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  • O Alcoolismo na visão espírita

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Autor Tópico: O Alcoolismo na visão espírita  (Lida 24167 vezes)

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Offline vbjoao2

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O Alcoolismo na visão espírita
« em: 25 de Agosto de 2009, 20:05 »
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Queridos amigos, bom dia.

Gostaria de falar hoje sobre um assunto que me amanheceu na cabeça e que, na maioria das vezes, não percebemos como um problema até ser tarde demais:
o Alcoolismo na visão espírita.

A OMS caracteriza hoje o alcoolismo como uma doença social, pois além de atingir uma faixa percentual da ordem de 50% como fator causador de mortes, acidentes, assassínios e etc, é uma doença silenciosa que invade o lar e destrói as famílias de dentro para fora. Afetando o que há de mais precioso entre os familiares: o Amor e o respeito que devem reinar no lar.

Por definição o Alcoolismo é "o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcoolismo).

Alguns de nós podem, certamente, perguntar:o que o Espiritismo tem a ver com a questão do consumo do Álcool? É uma pergunta pertinente e sempre é interessante lembrar que A Doutrina Espírita não condena o consumo ou utilização de nenhum produto, bem como nenhum comportamento; deixando a escolha ao livre arbítrio de cada um, que será responsável pela colheita do que houver plantado, através da lei inescapável(se é que existe esta palavra) da causa e efeito.

E Doutrina, embora não condene, avalia as consequencias que nossos atos podem vir a ter e mostra os possíveis resultados do caminho que estamos tomando; servindo assim como guia de esclarecimento e orientação, o qual escolhemos, ou não, seguir.

É muito importante perceber que, embora muitas pessoas consumam a bebida alcoólica durante suas vidas, nem todas terão a incidencia do alcoolismo ou sofrerão a impulsão pelo consumo diário, o qual o vício acarreta.

Percebemos, assim, que o alcoolismo, embora se caracterize por sinais físicos, seja no consumo ou na abstinência, pode ser caracterizado também como uma necessidade moral, um hábito que está diretamente ligado às necessidades psico-físicas do ser humano.

Embora a maioria dos alcoólicos não reconheça o seu problema (o que deve ser fator predominante no seu tratamento, de acordo com os 12 passos do Alcoólicos Anônimos)existem sinais que são característicos e que ficam evidentes, são eles:

• Tremor leve (principalmente nas mãos)

• Odor de álcool (no suor e no hálito)

• Sudorese constante (parecendo fraqueza no organismo)

• Aumento do fígado

• Falta de apetite (ou apetite apenas acompanhado de álcool)

• Pressão arterial lábil (sugestivo de síndrome de abstinência de álcool)

• Esquecimento de fatos que foram realizados sob efeito do álcool ("não me lembro como cheguei em casa")

• Constante diarréia (devido ao alto teor de líquido alcoolizado no intestino e pouca alilemntação)

• "Síndrome da higiene bucal" (mascarando o odor de álcool); entre outros.

A medicina indica que a presença de algum destes sinais, esporadicamente, no comportamento das pessoas não significa obrigatóriamente que ele(a) esteja com problemas alcoólicos; porém que a presença CONSTANTE de três ou mais destes sintomas é um forte indicativo de que está sofrendo de viciação alcoólica.

É neste momento que o conhecimento Espiritual pode ser de grande auxílio para o Alcoólico e para seus familiares.

Sabemos que somos todos rodeados por uma "núvem de testemunhas", como nos disse o apóstolo Paulo, e que estas testemunhas nem sempre estão interessadas no nosso bem estar e no nosso saudável desenvolvimento; pois, nos esclarece a Doutrina Espírita, que atraímos para nós aqueles espíritos com quem temos sintonia vibratória, ou sintonia de pensamentos e sentimentos.

Muitas vezes a pessoa que sofre de Alcoolismo é acompanhada de outras pessoas, desencarnadas, que sentem no encarnado o teor vibratório do álcool - por conta do constante consumo - e percebe que pode ter alí um suprimento de energias alcoolizadas e, uma vez que não pode mais tomar o líquido, absorve as energias do encarnado, em um processo que chamamos de vampirização. Podemos ler sobre este processo na obra "sexo e destino" do espírito André Luiz.

Embora se tenha a impressão que este fato está sempre ligado a uma vingança do passado, é necessário esclarecer que nem todo vampirizador é mau; muitos há que não tem a devida consciência do que fazem, se ligando de forma automática e instintiva ao encarnado; e neste processo, embora sem querer, fazem mal ao que está servindo de fonte de energia alcoolizada.

Outros casos existem em que o alcoolizado é, mesmo no estado de embriaguês, orientado por um espírito que o auxilia (tivemos em nossa casa espírita um caso assim: a pessoa sem beber não ia ao centro, quando bebia ia, assistia a reunião sem atrapalhar, e dizia que tinha alguém com ele o tempo todo); Assim percebemos que mesmo em casos de queda nos vícios não perdemos o amor que quem nos orienta.

Muitas pessoas,quando comento este fato, perguntam: E vocês deixam entrar na casa espírita pessoas embriagadas? e eu pacientemente respondo: o rémedio não é para os sãos; são os doentes que precisam mais do que todos. Jesus, quando em sua caminhada terrestre, andava com bêbados, prostitutas, doentes, viciados, enfim: todo o tipo de necessitados que suas mãos amorosas e palavras miraculosas pudessem auxiliar.

As pessoas que apresentam tal enfermidade são normalmente estereotipados e jogados à margem da sociedade, não percebem o mal que estão praticando contra sí mesmos, e muitas vezes afirmam: não estou fazendo mal a ninguém.

Esquecem alguns aspectos que é necessário lembrar que estas pessoas:

- se prejudicam fisicamente:
pois o organismo sobre constantes ataques da ação do álcool e vai se prejudicando cada vez mais, aparecem aí os sintomas como: tremores nas mãos, inchaços, diarréias, esquecimentos alcoólicos, etc;

- se prejudicam moralmente:
pois muitas das pessoas que convivem com ela passam a evitar sua companhia e, não raramente, comentar com outros conhecidos, de maneira negativa e reprovadora, sobre seu comportamento;

- se prejudicam profissionalmente:
pois passam a ser vistos como pessoas irresponsáveis, incapazes, sem respeito próprio, etc. E muitas vezes as pessoas que o cercam estão apenas mostrando um verniz de amizade e por trás tem diversos preconceitos e comentários.

- se prejudicam familiarmente:
pois afastam as pessoas mais importantes de suas vidas através de comportamentos muitas vezes violentos, irresponsáveis, desrespeitosos, desatenciosos ou levianos; eliminando lentamente e dolorosamente os sentimentos positivos de amor e carinho que sua família tem por elas.

- se prejudicam espiritualmente:
pois assumem maiores comopromissos para vencer em uma próxima encarnação, além de conseguirem companheiros espirituais em grande sofrimento, quais elás próprias, quando não vingativos e perversos.

A propensão ao consumo desregrado de bebida, ou de qualquer outra droga, antes de um vício, defeito ou fraqueza, como muitos caracterizam por aí, é uma enfermidade da alma. É uma característica negativa que trazemos para tentar vencer nesta escola que é a vida, e muitas vezes somente podemos vencer com o auxílio daqueles que a providencia colocou em nosso caminho: família, amigos, médicos, etc.

Nós, os espíritas, com base no conhecimento das leis espirituais que nos são esclarecidos e, mais ainda, com base no evangelho de Jesus, temos o dever, ou melhor, a obrigação de compreender e de auxiliar no que nos for possível; quer seja com a presença, com encorajamento, com orientação, com medicamentos, com um leito para o repouso, etc.

Porém, mais que tudo, é imprescindível que, para serem auxiliadas, estas pessoas estejam conscientes do passo que darão. É necessário reconhecerem o problema e procurarem auxílio especializado (psicólogos, médicos e até clínicas de desintoxicação); nós, seus amigos e familiares, estejamos sempre presentes e municiados de amor e compreensão para com os defeitos destas pessoas durante estes momentos; porque estarão passando por dores e sofrimentos intensos, tanto fisicamente quanto espiritualmente.


Não é fácil se livrar de um vício; ele se entranha em nosso espírito e muitas vezes necessitamos de auxílio externo para vencê-lo (quem achar que é fácil que deixe de fumar, de ser erótico, de falar da vida alheia, etc).

Este auxílio está sempre disponível para nós através da oração. Muitos não se julgam merecedores de serem auxiliados, principalmente quando portadores de problemas morais, mas Jesus não nos desampara nunca. Ele está apenas esperando a nossa vontade e que o busquemos para que se cumpra Sua promessa:

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma"
(Mateus, 11:28-30)

Muita paz para todos.


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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #1 em: 25 de Agosto de 2009, 20:13 »
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Gostei muito deste texto, mano João,mas gostaria que o amigo me explicasse melhor, essa coisa da moral dentre os casos de alcoolistas.
Abração,
Moura

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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #2 em: 25 de Agosto de 2009, 20:27 »
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Olá Moura,

Acredito que a parte a qual você se refere seja esta:

Citar
se prejudicam moralmente:
pois muitas das pessoas que convivem com ela passam a evitar sua companhia e, não raramente, comentar com outros conhecidos, de maneira negativa e reprovadora, sobre seu comportamento;

Neste caso pretendo me referir à moral no sentido reputação/honra; e não à moral evangélica.

Se for este o caso espero ter esclarecido, caso não, aguardo sua resposta.

Muita Paz.

« Última modificação: 25 de Agosto de 2009, 20:30 by vbjoao2 »
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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #3 em: 25 de Agosto de 2009, 20:51 »
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corretíssimo, segundo a sua explicação.
abração,
Moura

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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #4 em: 09 de Outubro de 2009, 00:49 »
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Renato,

Estamos aqui a te ajudar sempre, mas a maior ajuda é a Vontade. Vontade de ser dono de si, Vontade de não se submeter a vícios, Vontade de querer se purificar, Vontade de querer vibrar/emanar energias mais belas, Vontade de não querer morrer por um erro besta, Vontade de evoluir.

O contrário de vício é a Virtude e é ela que devemos buscar cultivar. Entendo que cada um tem seu tempo, que cada um tem sua hora, mas acho que podemos transformar nosso tempo em hoje e nossa hora no agora. (isso é pra vc, pra mim, pra todo mundo)

Cara é possível sim ser feliz sem essas coisas, é possível sim se socializar e viver em meio a sociedade sem esses vícios e ser alegre, saudável.

É um pouco complicado, eu sei, sempre haverão energias tentando te trazer de volta pro vício, sempre haverá tentações. A continuidade, a inércia é uma força que existe e tem seu poder. É difícil mudar, sempre é, e a busca de evoluir é sempre buscar mudar para melhor. Sempre sair da inércia e partir para uma aceleração rumo a perfeição.

 Uma coisa que Jesus/Yeshua nos mostrou é exatamente que é possível ser uma pessoa boa, espiritualizada, em meio aos profanos (por assim dizer).
Uma coisa é ser monge tibetano e ficar lá no Tibet dizendo que não se submete a vícios e tal, outra coisa é viver aqui na "Babilônia" e se manter longe desses vícios, servindo de exemplo para seus semelhantes, eis o nosso caminho.

É sempre a mesma coisa... uma coisa é a felicidade de um porre, de uma tragada, ou de vários porres, de várias tragadas, essa felicidade você já conhece e tem e perde toda hora. Outra coisa é a felicidade de saber ser dono de si, de poder olhar para trás e ver que já passou por isso e agora não é isso que te domina, que é você que domina seus vícios. A felicidade construída através de sacrifícios é mais duradoura, do que a felicidade momentânea dos vícios. Eis o que aparentemente a doutrina nos ensina, que existe uma felicidade maior do que as pequenas e não duradouras pseudo-felicidade, e essa Felicidade é a que se conquista através de cultivo e do valor a coisas realmente boas e virtuosas, como a Vida, a saúde por exemplo.

Independente de evolução espiritual e tal, é essa vida que está em jogo, é poder vivê-la melhor, é poder ter orgulho de ser dono DESTA vida (e se pensar um pouco perceberá que é só esta que existe e sempre existiu), saber quem você realmente é, o que você realmente quer. Porque o vício nos torna seus escravos, nós não somos isso, não somos apenas capachos de reações químicas que nos fazem ter vontade de fumar/beber.

Espero que estas palavras possam ajudar a você ou alguém, bem como a mim mesmo.

Abraços, Paz Profunda.


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Offline Mourarego

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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #5 em: 09 de Outubro de 2009, 20:27 »
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Citação de: Aldebaran em 08 de Outubro de 2009, 23:40
Bom, já que postei lá no tópico do tabagismo, vou postar aqui também e com isso me confesso aos irmãos de doutrina um alcoólico.
O álcool é mais fácil largar do que o cigarro, mas no meu caso tá faltando é coragem mesmo.
Vou falar da minha experiência. Os Espíritos viciados exercem forte influência sobre o viciado na seguinte ordem: quanto mais forte a droga, mais forte a influência.
Só depois de muito tempo comecei a sentir essa influência - e nessa hora é que você vê o QUE É MEDIUNIDADE!!! Quando você bebe muito os Espíritos falam pela sua boca sem que você perceba (só fui perceber isso ultimamente, nos últimos 12 meses); e quando você fica bêbado, você se submete ao ridículo (todo bêbado é chato), pois eles começam a falar pela tua boca, a interferir nas conversas, a fazer comentários exdrúxulos. Não estou com isso isentando o alcoólico. Mas essa influência é nítida. Sem beber, eu fico calmo, sem agitação e falo pouco. Vamos agora para o cigarro. Com o cigarro, eu percebo que a influência deles é menor, mas ela se faz presente, porque quando a gente está sem fumar, percebe-se que somos mais donos de nós. E agora é assim, quando bebo ou fumo, sinto que vários Espíritos se acercam de mim, e ficam fazendo uma série de sugestões, e na maioria das vezes você acaba acatando. Irmãos, chegou a minha hora de largar esses dois vícios, não aguento mais.

Conto com a ajuda de vocês.


Renatão, faz isso não!
eu mesmo conheço dois irmãos que são alcoólatras e com os quais não acopntece nada disso...
bebem de cair e não falam nada!
São mudos!
Abraços,
Moura

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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #6 em: 09 de Outubro de 2009, 21:06 »
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A primeira resposta de um psicólogo amigo meu foi esta:
A bebida, logo a princípio constitui-se num "tônico" que alivia as tensões e dá-nos a impressão de maior liberdade.
Falamos mais, brincamos mais, parecemos mais felizes. apenas parecemos.
Logo após o porre bate forte e perdemos a noção do que se faz, por isso a maior incidência de batidas de automóveis nos finais de semana.
Espíritos mano, a começar dos mais ignorantes, necessitam e estes mais do que os mais evoluídos, de um bom intérprete. afinal mano Renato, qual o autor que vai querer ver um cantor a desafinar a sua canção?
Em tempo, eu não bebo nada, não gosto, mas quando jovem, as únicas vezes em que bebi, foi mesmo para ficar de porre.
abração,
Moura

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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #7 em: 09 de Outubro de 2009, 21:39 »
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Saquei mano Renato.
Desculpe-me hoje to meio lento...
Até a pouco no fórum, e no banco a gente fica meio sei lá entende?
Vamos lá.
O alcoolismo, por si só não atrai nem abre portas à influência funesta de outro Espírito.
Não há quem possa afirmar com base no ensino codificado que haja vampirismo, tal como se um Espírito se "alimentasse" do nosso vício.
Segundo André, isso bem pode acontecer, mas André vê chispas de átomos a faíscarem então isso lá é com ele.
Na verdade a única brecha que há é a condição de comprazimento com certa faixa vibratória que acompanha o Espírito, alcoólatra ou não, e assim a porta se escancara, não por força do álcool mas sim por força do que nos vai no íntimo entende?
Mas se além de se comprazer com o mal do próximo o Espírito ainda estiver encarnado como um alcoólatra ai a coisa fica mais difícil pois não há meio termo para o alcoólatra, ele fica qual criança, sem conseguir se conter.
A resposta codificada que citas, diz no geral mano, não especificamente ao tema nosso, ok? Pode até acontecer, mas só em virtude da vontade e do comprazimanto como mal do encarnado.
é este o meu pensamento.
Abração,
Moura



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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #8 em: 10 de Outubro de 2009, 00:59 »
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Sabe Renato,
há anos, o projeto Manoel Philomeno de Miranda me envia livros para que eu os estude e comente.
A princípio pensava que não iriam me dar ouvidos porque quando não aceito uma coisa respondo mostrando a obra básica, mas não é que eles acatam quase tudo?
São pessoas sérias tal como eu também têm as suas limitações e nosso papo tem enriquecido a todos.
Abraços,
Moura

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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #9 em: 10 de Outubro de 2009, 14:01 »
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Para tudo que o amigo almeja, conte com a minha sincera oração meu mano Renato.
Faço assim por todos daqui, sem exceção.
Depois de infartar, ando mais lento nos trabalhos nas casas espíritas, antes visitava umas quatro por semana, verificando os estudos, a maneira com que lidavam com a doutrina essas coisas.
Palestrar ainda o faço hoje, mas como alguém há de me acompanhar, por causa do meu estado cardiológico, aliás os médicos me pedem para que não saia de casa sem acompanhante, pois minha pressão é muito instável e qualquer esforço a faz subir desesperada hehehe, tenho falado menos, mas não deixo locais como este, obde com a ajuda de amigos, mesmo dos que têm resistências as minhas colocações em certos assuntos, vejo que vamos progredindo juntos e isso me faz grande bem.
Abração,
Mano e saiba que todos conseguiremos
Ser Espírita também resvala no mesmo lema dos Escoteiros, "sempre alerta!" Entoando o conhecido jargão, um por todos e todos por um.
Moura

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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #10 em: 10 de Outubro de 2009, 14:33 »
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Olá amigos,

Não sei se vem ao caso, mas vou-lhes contar o que aconteceu comigo a dois meses.
Fui a minha pneumologista para o seguimento da minha asma e falamos do meu tabagismo. Falamos da hipótese de eu tomar champix, um medicamento que trabalha direitinho na parte do cerebro que rege o vicio, explicou-me que como última alternativa para mim sendo que outros métodos não estão a dar ressultados. Eu de forma natural lhe disse que me encontrava em desenvolvimento mediunico e nesse momento ela mudou de opinião e me disse que então não ia receitar porque este medicamento poderia ou não influenciar, ou broquear ou ainda pior, abrir a porta sem eu conseguir controlar.

Talvez neste caso se aplique a lei de: Entorpecimento dos sentidos, semi-liberação do espirito.

Abraços.

Zaq.

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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #11 em: 10 de Outubro de 2009, 14:44 »
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O amigo Zaq abre um precedente para que eu possa falar de um ponto interessante.
Nos estados alterados de consciência não se deve dar passividade ou entrar em contyato com Espíritos.
por que?
Porque nesses estados não se tem consciência plena, logo não se pode aquilatar a verdade ou ter uma vaga noção da qualidade do Espírito que se apresenta.
Por isso é que sou contrário a qualquer terapia que use hipnotismo u qualquer substância que produza efeito semelhante.
TVP sob o auxílio de qualquer droga é quase sempre fatal para a verdade conseguida.
Abraços,
Moura

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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #12 em: 10 de Outubro de 2009, 14:48 »
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Por tanto o mano Moura concorda com a decissão da pneumologista, não é?

Eu gostei da sinceridade dela nesta fase minha em que tantas coisas me estão a contecer e tão pouco ainda sei.


Abraços.

Zaq.

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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #13 em: 10 de Outubro de 2009, 15:11 »
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Concordo plena e totalmente, mano Zaq.
Abraços,
Moura

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Re: O Alcoolismo na visão espírita
« Responder #14 em: 11 de Outubro de 2009, 01:28 »
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Citação de: Aldebaran em 11 de Outubro de 2009, 01:14
Citação de: zaq em 10 de Outubro de 2009, 14:33
Talvez neste caso se aplique a lei de: Entorpecimento dos sentidos, semi-liberação do espirito.

Olá Zaq.
Neste caso não, em todos os casos. A Lei é essa citada por você. Já reparou quando você está naquele cochilo leve, aquela sonolência, em que está com os olhos abertos vendo tudo à sua frente, e de repente aparece idéias estranhas e confusas, e de repente, quando fecha os olhos por 5 minutos que seja, mas está ainda, dentro de um ônibus, ouvindo a conversa das pessoas e o ruído do motor do veículo, e tem a impressão de que sonhou???

Pois é, é que naquele estado de sonolência, o teu espírito já estava semi-desligado do corpo.

Nesse caso, é um caso natural de entorpecimento dos sentidos. Sucede que, cansaço, uso de álcool e substâncias alucinógenas também fazem isso, ainda que você esteja acordado e "consciente" ...

abraços,



Renato

Não afirme isso mano Renato, pois, se o simples adormecer ou nos estados de enfraquecimento do físico (febre, doenças prolongadas) o Espírito PODE se aproveitar para dar uma saidinha e se emancipar, nos estados alterados da mente, quer sob substâncias alucinógenas, ou sob o poder do álcool, tudo se dá via sugestões da própria mente, ou seja, ela cria situações em que o indivíduo pensa nalgumas coisas quando estas não são mais que uma impressão fugidia e distante da realidade.
Senão, todo bebum seria um obsedado.
Fizemos alguns testes com viciados em crack e notamos que sua mente se ressentia, quando sob o efeito da droga, de muita desordem e que suas emissões neuroniais não surtiam efeito nenhum tal a desordem em que a mente trabalhava, logo, não haveria campo para Espírito algum ali também conseguir nada.
NOTA: os testes foram feitos em salas próprias com pessoas viciadas em várias drogas, e sob escolta de médicos e pesquisadores não espíritas e com aparelhagem do campo médico no setor da mente.
Como os fizemos apenas por interesse na ciência e como base de tratamentos que pudéssemos fazer com a colaboração da espiritualidade e sem nenhuma conotação de publicação dos testes efetuados, apenas guardamos esses resultados para nós mesmos e poucos são os que dele conhecem.
É como sempre digo: algumas coisas devem ficar num iventário esperando o tempo para que se tenha comprovação e a ciência já anda pertinho de conhecer o que nós compreendemos
naqueles testes.
Abraços,
Moura

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