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  • Liberalização das Drogas na Visão Espirita

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Autor Tópico: Liberalização das Drogas na Visão Espirita  (Lida 52505 vezes)

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Offline Victor Passos

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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #15 em: 13 de Fevereiro de 2011, 17:16 »
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Ola muita paz e harmonia
Bons amigos

As drogas e suas influenciações

Segundo a Organização Mundial de Saúde, droga é toda substância que, após ingerida, pode modificar uma ou mais funções do indivíduo. Desde o alvorecer das primeiras civilização o homem já fazia uso das drogas, tanto no intuito de obter prazer, como na tentativa de entrar em contato com supostas divindades.

Por muito a tempo a questão das drogas quanto ao seu uso, foi tratada apenas como assunto jurídico ou médico, hoje porém, a sociedade tem das drogas, uma visão muito mais ampliada. Ver os nossos jovens sendo consumidos, minados pelos vícios, em virtude da falta de informação, de problemas familiares e de problemas sociais, tem movimentado um grande segmento da sociedade, que busca soluções que contenha a invasão das drogas nos nossos lares.

Normalmente os jovens que se iniciam no uso de substâncias tóxicas não dispõem de informações adequadas, sobre o assunto, as vezes na busca de um prazer ilusório e passageiro, ou via de regra, em busca de uma auto-afirmação dentro do grupo a que pertencem, acabam condicionados ao vício, vítimas da dependência física e psicológica, que os levam, na grande maioria das vezes a cometer atos de extrema gravidade, contra si próprios, contra seus familiares e contra outrens, quando buscam arrancar recursos que lhes supra o vício.

Sabemos que as nossas companhias, a nível social, está diretamente ligada aos nossos interesses, se analisarmos a forma como as pessoas se relacionam socialmente, veremos que tudo gira em torno de interesses afins, é muito natural as pessoas se afinizarem por gostos e hábitos idênticos, no caso dos jovens a tônica não poderia ser diferente.

O mesmo se dá com relação as nossa companhias espirituais, que via de regra, se dão por identidade fluídica, onde a nossa vibração é fator determinante para atrair os desencarnados. Ora! os nossos pensamentos são o espelho dos nosso estado evolutivo, somos nós que escolhemos as nossas companhias espirituais, nós é que procuramos o obsessor, quando abrimos as portas a eles, somos nós que proporcionamos a atração, e quando essa atração se refere aos vícios, obviamente existe uma parceria consentida dentro do contexto.

Muitos hábitos, considerados por muitos, como incapazes de prejudicar alguém, tem por principal prejudicado o próprio emissor da ação. As primeiras tragadas inocentes, dadas pelos jovens em cigarros nas famosas festinhas, é o primeiro passo para a incorporação de um vício ao cotidiano destes, da simples tragada inicial passa-se ao primeiro cigarro, depois vem o primeiro maço, e quando vêem, o vício já incorporou-se sutilmente, porém eficazmente às suas vidas.

Estar atento ao comportamento de nossos filhos, acompanhar o crescimento destes de forma participativa, buscar o entendimento através do diálogo, são quesitos fundamentais no combate às más inclinações, ainda inerentes aos mundos de provas e expiações. A recomendação do Cristo "vigiai e orai ", nos remete às recomendações do Espírito Joanna de Ângelis que nos propõe um posicionamento efetivo e atento dentro do contexto.

"A educação moral à luz do Evangelhos sem disfarces nem distorções, a conscientização espiritual sem alardes; a liberdade e orientação com bases na responsabilidade; as disciplinas morais desde de cedo; a vigilância carinhosa dos pais e mestres cautelosos; a assistência social e médica em contribuição fraternal constitui antídotos eficazes para o aberrante problema dos tóxicos __ auto-flagelo que a Humanidade está sofrendo, por haver trocado os valores reais do amor e da verdade pelo comportamentos irrelevantes quão insensatos da frivolidade".

(1) Após a Tempestade, Cap. 8 - Divaldo P. Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis - Editora LEAL 19992
Warwick Mota


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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #16 em: 13 de Fevereiro de 2011, 17:18 »
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Bons amigos


Álcool e Drogas

A ação das leveduras minúscula partícula chamadas fungos (plantinhas de uma só célula), em presença dos açúcares do vinho, frutos, cana-de-açúcar, cereais, batatas, madeiras, em suma, de qualquer substância que possa fermentar, produz um líquido chamado álcool (nome derivado do árabe Alkohol).

Muitas são as variedades dos álcoois, pois vários são os processos e elementos empregados para sua obtenção. Há álcoois venenosos, como o derivado da fermentação da madeira e chamado álcool metílico, e outros que podem ser ingeridos, contidos em certas bebidas.

As drogas são substâncias com as quais se preparam os remédios. Os médicos usam hoje milhares de diferentes espécies, cada uma com propriedades particulares para combate às doenças. as anestésicas, como o clorofórmio, suprimem a sensibilidade; as narcóticas, como o ópio, causam entorpecimento; as anódinas (sedativas), como a aspirina, aliviam as dores; as antibióticas, como a penicilina, destroem os germes.

Existem drogas de origem animal, de origem mineral e as drogas heróicas que são aquelas que contém princípios tóxicos, das quais resultam medicamentos ativos e que devem ser empregadas em doses pouco elevadas: beladona, dedaleira, ópio entre outras. Acontece, porém que o homem com sua mentalidade fértil procura se utilizar o álcool e de certas drogas para outras finalidades.

Finalidades estas muitas vezes prejudiciais a sua saúde e a integridade física e também com intenções não condizentes de um ser humano que só procura fazer mau uso de uma substância que muitas vezes é empregada para sanar alguns males que afetam a população. Nota-se uma progressão do alcoolismo entre os jovens, o que constitui talvez num substituto toxicomania, e que cada vez mais e freqüentemente a esta conduz ou acompanha. A vinculação entre o álcool e o crime é inquestionavelmente alarmante.

No Brasil, a criminalidade violenta do trânsito atesta um percentual igual ou superior a quarenta por cento; os crimes de homicídio aumentam consideravelmente aos sábados, quando a ingestão do álcool é mais elevada. Neste dia, creio eu, os acidentes de trânsito cheguem a cifras alarmantes de setenta por cento, em razão da bebida alcoólica. O novo Código Nacional de Trânsito está aí.

Será que resolverá o problema? Falta mais fiscalização e uma maior conscientização da população para julgar o que é certo e o que é errado. Observa-se a partir de alguns anos, um aumento do alcoolismo e do consumo de drogas, notadamente entre os jovens. Muito se discute na área relacionada com o reconhecimento de ser ou não a droga fator de agente criminológico.

No entanto, estudiosos como Israel Drapkin, Mayorca, Sabater, Pelegrini, Carratala, Elliot, Gonzáles Carretero e outros aludem à ação destrutiva dos tóxicos sobre o caráter dos seus adeptos, que normalmente se manifesta pela tendência à mentira, à dissimulação, à preguiça, em sua covardia diante das responsabilidades da vida, anomalias que levam o toxicômano, à medida que vai degradando, a costumes e atos desonestos para, em última instância, atingir a esfera do delito.

A criminalidade evolui de forma muito semelhante na quase totalidade dos países industrializados. Nestes, a violência geralmente tem um desenvolvimento particularmente rápido. Autoridades do meu Brasil alerta, senão o fim será trágico.
Antonio Paiva Rodrigues

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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #17 em: 13 de Fevereiro de 2011, 17:37 »
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Se algum dia tenha eu feito ou participado de um trabalho importante, este foi o de conscientizar os de pouca idade sobre as drogas.
montei, com amigos, um grupo multidiciplinar composto de médicos, psiquiatras, advogados e policiais, na maioria espíritas , e acertávamos nossas palestras com escolas do primeiro grau.
Tais palestras, entretando, nada ti nham de chatas ou de teor muito apurado, pois t ratávamos com crianças recém chegadas a juventude, por  isso falávamos com as gírias conhecidas de todos que conhecem a terminologia empregada por  traficantes e mesmo nas ruas de nossa cidade maravilhosa.
O trabalho, contudo teve algumas críticas de um ou doiis professores de algumas escolas exatamente pela nossa forma de falar.Houve uma que a pretexto de defesa  de nossa língua, (como se a gíria não fizesse parte do Português), veio até bloquear já esperada pelas crianças.
Aceitamos não sem fazer ver sobre oi erro , e informamos às crianças que não poderíamos mais fazer as palestras ali e contamos o porque.
Qual não foi a nossa surpresa quando já ao saírmos de uma última reunião com professores e o diretor da escola, que tentavam nos atar as línguas, e só falar do jeito que eles queriam, as próprias crianças que naquele horário também deixavam o colégio, nos rodearam e  gritavam dizendo, "Ae gente boa, a gente quer ouvir mais vocês".
me recordo que um dos professores, o mais exaltado deles, quis intervir proibindo que nós continuássemos a frente do colégio rodeados pelos meninos e meninas,  e  a garotada então rodeando a este, o "transportou" para dentro do colégio e ao ali chegarem junto
com ele, disseram, "tu manda até aqui, na rua quem manda é a gente".
alguns pais ali presente engrossaram as fileiras, o que nos fez saber que nossas conversas chegavam até eles por seus filhos e depois de algum alvoroço inicial, mesmo o diretor da escola voltou atrás a pedido dos pais.
Esse trabalho e a resposta que tive dele foi uma das maiores pagas que já recebi na minha vida espírita.
abraços,
Moura

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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #18 em: 14 de Fevereiro de 2011, 17:53 »
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Ola muita paz e harmonia
Amigo Moura

    É realmente a minha luta de levar com a ajuda das escolas esse apoio e esclarecimento, tenho inclusive feito trabalhos de estudo com estudantes, inclusive uma Brochura sobre "Adolescencia e as Drogas" foi feito com o apoio de estudantes.
   Amigo sei que é frustante, mas não dê por perdido trabalho tão digno, será sempre positivo a sua entrega na ajuda e lhe digo , nã se ache sofrido de ingratidão , porque a semente fica lá...
 Vou contar uma pequena historia, mas real;
  Na Empresa que trabalhava, na minha seção, que era montagem , compartilhava com companheiros rudes, e revoltados constantemente, era também a dureza de nosso trabalho. Eu nas horas apos almoço lia  a Codificação, e os colegas ,jogavam cartas gritavam  e quando me viam ler, gozavam , e criticavam,diziam que andava em bruxaria..
Mas nunca desisti do meu espaço de ler, porém com o tempo , pelas escondidas como sabemos , alguns colegas vinham ter comigo a questionar, e começaram a aumentar de dia-para dia, por fim Amigo na mesma hora após o almoço, continuei a estudar a Doutrina, mas eles enquanto jogavam cartas, já não faziam barulho e se algum falava mais alto retorquiam"fala baixo o homem está a estudar"...verdade Amigo a consistência , humildade e perseverança tem sempre bons frutos, enm precisei de entrar em conflito, eles mesmos aprenderam a respeitar o meu espaço..
Esta lição me ajudou a nunca desistir em situação alguma...

  Abraço Amigo e mais feliz fico por ver que tenho em Si alguém que luta pelo bem..

Victor Passos
   

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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #19 em: 14 de Fevereiro de 2011, 18:12 »
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Nossos relatos, mano Victor, sem que os façamos, os dois, sob um caráter escondido de nos colocarmos como beneméritos, mostram muito das vicissitudes que enfretamos. Tu,l com teus colegas cuja a paga foi vê-los entenderem que não brincavas e assim passando a te respeitar em tua hora de descanso.
A mim, como o trabalho era direcionado a escolas da rede pública, já que nas escolas particulares tínhamos bom transito, o tivemos como que apartados já que quem comandava o ensino público, não via como utilidade aquele tipo de palestras.
No entanto, ainda o fizemos por bom tempo, mas em local próprio, mas com o  tempo este local passou a ter utilização pela firma que lhe era detentora e não mais pudemos continuar.
Nas tantas vezes em que já fui atacado, mesmo aqui, nunca relacionei como resposta este trabalho, aos que me perguntam zombeteiramente pelo exemplificar e vivenciar a doutrina.
Pois vivência na doutrina nos a executamos mesmo aqui, quando procuramos livrar de alguns vícios de entendimento amigos outros, do fórum.
mesmo depois do Infarto fui chamado não a uma escola, nem a um CE, mas a uma igreja evangélica e lá falei, numa das vezes sobre esse trabalho, de conscientização, e hoje, vejo o pastor a levá-lo sob o molde da doutrina que segue,  de modo muito eficaz.                           
Quando soube disso, tive uma resposta muito gratificante: é que a nós meu amigo e falo e maneira geral e genérica, foi dada a oportunidade do servir e nesse trabalho, o que fazemos é plantarmos as boas sementes, pois o solo é sempre fértil.
Aos que diferem dessa idéia eu sempre que tenho possibilidade deixo-lhes as perguntas: Nos países onde houve a liberação das drogas, diminuíram os crimes com tipificação penal nesse setor?
Acaso nesses países, pela liberação, acabou o tráfico?
O que dizer então dos países que após a liberação das drogas, voltaram a proibí-las?
Eles nunca me responderam...                                                                         
Abração,
Moura

« Última modificação: 14 de Fevereiro de 2011, 18:17 by Mourarego »
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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #20 em: 14 de Fevereiro de 2011, 18:40 »
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Ola muita paz e harmonia
Bons Amigos

No estudo AS DROGAS NO MUNDO,montado com depoimentos de vários especialistas, lê-se o seguinte:

"...é impossível compreender - se o problema da droga isolado do seu contexto social e cultural, que, entre outras características, comporta hoje uma consciência aguda da mudança. As populações vêm o seu meio ambiente modificar - se, suas tradições desaparecerem, as regras não mais se aplicam às novas formas de vida".

Estas mudanças têm repercussões imediatas sobre o uso de entorpecentes.

Comecemos uma abordagem semântica do problema, a ver se conseguimos chegar a um entendimento mais realista. Entorpecente apresenta - se como palavra - chave e de emprego prioritário sempre que se parte para um exame de problemática das
drogas. Entorpecer é causar torpor, um estado de lassidão, indiferença,
amolecimento, desânimo, do qual resulta uma espécie de anestesia mental, um
desligamento da realidade, sempre difícil, às vezes agressiva e hostil. O
individuo que se sente hostilizado ou rejeitado por uma realidade contundente e
ininteligível, busca na substância que anestesia a sua sensibilidade para essa
realidade dolorosa, o que lhe parece um alívio, ainda que temporário e efêmero,
e de dramáticas conseqüências para a saúde física e mental, a médio prazo, e
fatal a longo prazo.

O ópio, segundo o Dr. Poshiachinda, da Tailândia, é recurso empregado para combate à depressão, e a heroína, é veículo pra escaparem jovens e adultos às pressões da vida ou às suas carências afetivas, insegurança ou inconformação.

O Dr S. W. Acuda, do Quênia, atribui a súbita expansão no uso de drogas às tensões e conflitos gerados pela velocidade de mudança nos países em desenvolvimento, onde se desintegram as tradições culturais.

A droga surge, assim, como uma anestesia para a sensibilidade, e, portanto, um claro e inequívoco MECANISMO DE FUGA.

O Dr. D. Robinson, discorrendo sobre o problema do alcoolismo, adota pontos de vista semelhantes, denunciando a decadência das estruturas tradicionais que poderiam ajudar a reconfortar o indivíduo. E cita três elementos básicos a essa
estrutura de apoio: a igreja, a vizinhança e a família. Em lugar da palavra
Igreja, eu poria o sentido religioso da vida, mas não discordo da postura do Dr.
Robinson, mesmo porque sabemos que estruturas religiosas, sociais em geral e de
família, em particular, estão apresentando elevado índice de turbulência e
mazelas. Que apoios podem proporcionar ao indivíduo perturbado ante um contexto
que não entende e teme se elas próprias, as instituições, também se encontram
algo perdidas, confusas perplexas?

Para muitos, escreve o Dr. Robinson, o mundo muda depressa, é vasto, e indiferente às qualidades individuais e às necessidades de compreensão, de solidariedade, de amizade.

O ser humano reage à nova situação com automatismos atávicos de fuga ante o perigo. Em vez de fugir ao animal selvagem agressor e esconder - se na sua caverna, quando não podia eliminá-lo, ele foge agora de perigos mais terríveis
porque indefiníveis e invisíveis, utilizando - se de processos artificiais de
bloqueio da mente.

Apela, portanto, para a droga, que o leva ao torpor da indiferença e do alheamento, ainda que provisório. E aí estamos de volta à nossa abordagem semântica.

Quando, porém, a realidade, embora hostil, exige a sua volta, porque o alheamento é necessariamente um estado transitório, o fugitivo sente a necessidade de outra droga potente e não menos destrutiva, os estimulantes. É a
vez das anfetaminas que suprimem o apetite, reforçam a atividade e a consciência
e estimulam o sistema nervoso central, criando a falsa euforia.

Na esteira de drogas mais potentes para alienar e entorpecer, ou para excitar a coagem necessária a enfrentar problemas existenciais, começaram a surgir na década de 60 os tranqüilizantes, chamados tecnicamente de drogas anxiolíticas,
destinadas a combater estados de ansiedade, ou seja, "para eliminar desordens
psíquicas e problemas emocionais da vida cotidiana", segundo conceituação da
UNESCO. Uma de tais drogas, o diazepan, tornou - se em 15 anos o medicamento
(?!) mais vendido no mundo.

O dr. Edwards e o Dr. Awni Arif, autores do estudo para a UNESCO, não hesitam em declarar que o uso indiscriminado de tranqüilizantes resulta de uma defeituosa "visão biomédica do homem". e prosseguem:

Segundo esta visão filosófica, todos os problemas expostos no consultório médico se originam no próprio individuo, e por isso exigem soluções biológicas.

é certo, isto, no sentido de que disfunções espirituais estão sendo tratadas como problemas de saúde física, de vez que na chamada visão biológica predomina, em toda a sua estreiteza a unilateralidade, o conceito de que o ser humano não
passa de um engenhoso conglomerado celular orquestrado pelo cérebro. É,
portanto, um ser transitório e perecível que tem começo ao nascer sem passado e
fim ao morrer sem futuro.

Ficamos sem saber, contudo, se os autores da expressão aceitariam a realidade espiritual da preexistência e da sobrevivência como elementos retificadores à abordagem biomédica que, evidentemente, condenam e com justa razão.
Provavelmente apenas introduziriam no esquema o conceito de mente, sem mais
nítida definição, com o que estaríamos na mesma.

Claro é, porém, que a medicação prescrita segundo a ótica meramente organicista e biológica só poderá cuidar de sintomas, de efeitos e não das causas geradoras dos distúrbios, que não se encontram no componente material do
ser vivo e, por conseguinte, não poderão ser corrigidas ou eliminadas por
processos meramente bioquímicos, por mais sofisticados que se apresentem.

Seja como for, ao cabo de mais de duas décadas de intensa experimentação, o emprego de tranqüilizantes começa a ser questionado e já há quem considere que prescreve - los equivale à clara "admissão de um fracasso terapêutico". Em suma:
quando não se sabe o que fazer com um doente, recorre - se ao tranqüilizante.
Curioso paradoxo este: exatamente porque nada justifica, do ponto de vista
orgânico, estado de ansiedade, medica - se com drogas artificiais dirigidas ao
organismo. Se o problema não é biológico por que empregar a abordagem biológica?
Parece aquela anedota, seguindo a qual se procura o anel não onde foi perdido,
no escuro, mas alhures, junto do poste de iluminação, porque nada se pode
enxergar lá...

QUE REFLEXÕES TERIAM O ESPIRITISMO A OFERECER PARA MELHOR ENTENDIMENTO DE TÃO INQUIETANTE SITUAÇÃO?

Como temos repetido, o Espiritismo não propõe soluções específicas, procurando regulamentar cada atitude ou ditar normas de comportamento do ser humano. Prefere acatar, em toda a sua amplitude, os dispositivos da lei divina
que asseguram a todos o direito de escolha e a responsabilidade conseqüente pelo
que fizerem. Prefere a atitude do Cristo que condena o pecado, mas oferece sua
ternura e compreensão ao pecador, procurando mostrar - lhe o que precisa fazer
para livrar - se do erro, construindo oportunidades de acerto.

Também não propõe o Espiritismo uma condenação formal ao processo mesmo da civilização, como vimos ainda há pouco no julgamento de alguns especialistas. É certo que as estruturas estão mudando e talvez mais rapidamente do que pode
absorver a grande maioria dos seres hoje encarnados na Terra. Tensões,
insegurança, temor, rivalidades e competição entre indivíduos, instituições e
povos criaram um quadro confuso e incompreensível para muitos. O inseto
aprisionado numa sala voa desesperadamente até cair morto de exaustão, de tanto
chocar - se contra o vidro da janela, obstáculo invisível e incompreensível para
ele, contra toda a lógica primitiva e espontânea. Por que não o pode voar rumo à
liberdade se aparentemente nada existe à sua frente que o impeça?

Neste contexto, torna - se difícil enfrentar o medo indiscriminado, a insegurança generalizada e o desespero existencial sem apoio em uma sólida estrutura de convicções sem um sistema ético adequado. Daí os apelos a
entorpecentes, estimulantes ou tranqüilizantes, que representam, no fundo,
passaportes para a fuga.

Em vez de condenar a civilização pelos nossos equívocos, os Espíritos ensinaram a Kardec que "condenássemos antes os que dela abusam e não a obra de Deus" (pergunta n°790). Pouco adiante, na questão 793, documentaram o
entendimento deles acerca das correções necessárias, ao informarem que
reconheceríamos uma civilização completa "pelo desenvolvimento moral". E
prosseguem:

continua

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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #21 em: 14 de Fevereiro de 2011, 18:41 »
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continuação

"Credes que estais muito adiantados porque tendes feito grandes descobertas e obtidas maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens. Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer - vos
civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a
desonram e quando viverdes como irmãos, praticando a caridade cristã. Até então,
sereis apenas povos esclarecidos, que hão percorrido a primeira fase da
civilização".

Longe de sr desanimadora, ou mera pregação, a resposta é realista e programática.

A civilização em si não é um mal e nem pode ser, mas está sendo afetada e contaminada por mazelas humanas, por turbulências no comportamento dos próprios seres que a desenvolvem. Conquistas tecnológicas não solucionam problemas
humanos por si mesmas e muitas vezes contribuem para agrava-los, com o controle
da energia nuclear, que está gerando novas tensões individuais e sociais em vez
de novo impulso civilizador pela aplicação pacífica da descoberta.

A receita que a Doutrina prescreve para os males da civilização pode até parecer óbvia e simples de mais, mas a questão é que a verdade é simples e óbvia, embora nem sempre atinemos de pronto com ela. Resumem - se tais
prescrições na prática da caridade e do entendimento, em convivência fraterna,
inteligente que dissipe os temores, não identificados alguns e conhecidos
outros, que mantêm uma parte considerável da humanidade em permanente regime de
stress e de angústia. É esse o diagnóstico da ciência, como vimos há pouco.
Encontramos tais aspirações nos documentos que consultamos para este estudo. Ou
seja, especialistas que propõem mecanismos sociais de mútuo apoio e entendimento
para exorcizar o fantasma aterrador do medo generalizado, do qual os mais
desesperados fogem desabaladamente despencando - se em abismos tenebrosos,
empurrados por drogas alienantes. Não faltou ao diagnóstico nem mesmo a
generalizada irreligiosidade.

Cresce assustadoramente a massa de desesperados, criatura desenraizada, a vagarem sem rumo e sem propósito, arrastados por circunstâncias que não sabem como superar porque não se empenham em entender a realidade da proporia vida.
Não sabem tais pessoas que são seres espirituais imortais, responsáveis, criados
simples e ignorantes, como nos asseguram os Instrutores, mas programados para a
felicidade. Pensam muitos e muitos que são apenas um corpo físico pressionado
por ânsias que é necessário satisfazer, por temores de que é preciso escapar,
por angústias que tem de ser sufocadas, quando temores e angústias são
conseqüências e não causa da visão deformada da realidade.

Recorrem ao entorpecente, diz - se, os que nasceram em lares desajustados, mas quem está cogitando aí de investigar as verdadeiras causas do desajuste e o que fazer, senão para neutraliza - lãs prontamente, pelo menos para promover
atitudes e medidas que as excluam para sempre do futuro que nos aguarda?

Recorrem a drogas de variada natureza os que sofrem de carência afetiva, certo. Mas o que desencadeou nessas criaturas o doloroso processo de carência? Não seria porque o afeto que hoje lhes falta, eles próprios recusaram - se a
doar em outros tempos? Se for assim, que correções introduzir para evitar a
recaída futura?

Buscam a alienação da droga os que perderam o endereço de Deus, no dizer de alguém. Nem sabem que pertence a uma comunidade de seres imortais ligados por vínculos indestrutíveis e destinados à felicidade em algum ponto na intersecção
espaço/tempo.

Falta, pois, conteúdo espiritual, convicções racionais, confiança nos mecanismos auto - reguladores da própria vida. falta o senso da responsabilidade pelos atos praticados, bem como a certeza de que a cada ação num sentido
corresponde uma reação em sentido contrário. Vivemos num universo harmônico e
que restabelece a ordem e o equilíbrio sempre que alguém tenta desestabilizar a
menor de suas leis naturais.

O físico francês Jean Charon declara em L’ESPRIT, CET INCONNU que, ao contrário do que muitos supõem, o universo evolui no sentido de uma contínua ordenação e não para a desagregação e o caos.

O problema aflitivo da droga não é, portanto, um caso de polícia ou uma questão alfandegária,(..............) é problema espiritual, distúrbio emocional do ser humano em atrito com as leis divinas. Como comportamento alienador e
mecanismo de fuga, caracteriza - se como sintoma inequívoco de rebeldia ante o
severo sistema de ajustes a que somos submetidos em conseqüência de
transviamentos anteriores.

Isto não quer dizer que devamos condenar aquele que recorre à droga porque rejeita a realidade. Ele precisa de compreensão e de esclarecimento. Precisa descobrir sua própria realidade espiritual, sua condição de ser preexistente,
sobrevivente e imortal, a caminho da perfeição, por mais distante que esta se
coloque afugentada pelos desacertos.

Não nos iludamos, porém, de que isto seja viável apenas com uma vigorosa campanha de doutrinação maciça e compulsória. "O homem não passa subitamente da infância à madureza" - disseram os Espíritos à Kardec na questão n°90. Para que
amadureçam, os imaturos que recorrem ao processo de fugas proporcionado pelas
drogas, precisam antes do amor que, na sua dinâmica, se converte em caridade.
Envolvidos pela turbulência íntima, o dependente da droga não esta preparado
para ser doutrinado e rejeitará sumariamente qualquer tentativa de pregação com
a qual seja abordado. Não rejeitará, porém, a abordagem do amor fraterno, que é,
precisamente, o componente pelo qual mais anseia, na tormentosa aflição e
solidão em que vegeta.

Quando lideranças políticas e sociais entenderem isto, estaremos começando a escalada rumo ao saneamento espiritual da civilização.

Não nos iludamos com o problema minimizando suas proporções, nem cometamos equívoco ainda mais grave considerando - o insolúvel. Só nos resta aqui a alternativa do realismo consciente, objetivo e otimista. É preciso insistir até
à exaustão no conceito de que o ser humano é espírito que, intermitentemente,
habita um corpo físico.

As multidões que se despedem a cada instante da vida física e retornam ao mundo invisível continuam vivas, pensantes e atuantes, arrastando problemas que não conseguiram solucionar aqui, e que, lamentavelmente conseguiram quase sempre
agravar. E multidão desencarnada também exerce suas pressões sobre a que ficou
na carne por mais algum tempo. Temos encontrado Espíritos que nos falam de suas
manobras para levar seres encarnados a drogarem - sae, a fim de que possam
usufruir uma quota de alienação, pois também eles estão tentando aflitivamente
fugir de realidades que lhe são penosas demais para as suas estruturas
desarticuladas.

O problema das drogas oferece, pois, no enfoque doutrinário do espiritismo, aspectos inusitados, surpreendentes e desconhecidos de muitos. É na exploração de tais contribuições que encontram os meios para um equacionamento racional do
problema que não é insolúvel, não porém,por um passe de mágica, utilizando - se
de fórmulas secretas,rituais excêntricos ou novas drogas miraculosas, pois nada
disso entra como componente na formulação doutrinária e sim por meio de uma
atitude de inteligente compreensão da realidade espiritual.

O drogado é um doente espiritual, carregado de problemas cármicos e que se deixa arrastar pelas correntezas da vida na ilusão de que está sendo levado para longe de uma realidade que o assusta e aflige. Em verdade, porém, para onde for,
aqui ou no mundo ultradimensional em que irá continuar a viver na condição de
espírito, estará sempre ligado à realidade desagradável, que não é exterior e
sim interior, com raízes profundamente mergulhadas no solo íntimo do passado.

Somente através do amor poderá ele ser instruído a cerca dessa realidade, a fim de que, entendendo - a, fique preparado para aceita - la e vencer os obstáculos que estão a bloquear seu caminho rumo à felicidade a que todos temos
direito inalienáveis.

Entendimento e amor fraterno é o que nos recomendou o Espírito de Verdade, com extraordinário impacto e poder de síntese, numa frase que se tornou antológica.

"Espíritas! amai - vos, este o primeiro ensinamento; instruí - vos, este o segundo",

Duas únicas, simples e viáveis propostas, portanto, com as quais somos advertidos de que o caminho está no amor e na instrução. (Livro O Espiritismo e os Problemas Humanos,Deolindo Amorim, Ed. U. S. E.).

Valdomiro Halvei Barcellos



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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #22 em: 15 de Fevereiro de 2011, 10:27 »
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Ola muita paz
Bons amigos e Amigas


Álcool e Drogas

A ação das leveduras minúscula partícula chamadas fungos (plantinhas de uma só célula), em presença dos açúcares do vinho, frutos, cana-de-açúcar, cereais, batatas, madeiras, em suma, de qualquer substância que possa fermentar, produz um líquido chamado álcool (nome derivado do árabe Alkohol).

Muitas são as variedades dos álcoois, pois vários são os processos e elementos empregados para sua obtenção. Há álcoois venenosos, como o derivado da fermentação da madeira e chamado álcool metílico, e outros que podem ser ingeridos, contidos em certas bebidas.

As drogas são substâncias com as quais se preparam os remédios. Os médicos usam hoje milhares de diferentes espécies, cada uma com propriedades particulares para combate às doenças. as anestésicas, como o clorofórmio, suprimem a sensibilidade; as narcóticas, como o ópio, causam entorpecimento; as anódinas (sedativas), como a aspirina, aliviam as dores; as antibióticas, como a penicilina, destroem os germes.

Existem drogas de origem animal, de origem mineral e as drogas heróicas que são aquelas que contém princípios tóxicos, das quais resultam medicamentos ativos e que devem ser empregadas em doses pouco elevadas: beladona, dedaleira, ópio entre outras. Acontece, porém que o homem com sua mentalidade fértil procura se utilizar o álcool e de certas drogas para outras finalidades.

Finalidades estas muitas vezes prejudiciais a sua saúde e a integridade física e também com intenções não condizentes de um ser humano que só procura fazer mau uso de uma substância que muitas vezes é empregada para sanar alguns males que afetam a população. Nota-se uma progressão do alcoolismo entre os jovens, o que constitui talvez num substituto toxicomania, e que cada vez mais e freqüentemente a esta conduz ou acompanha. A vinculação entre o álcool e o crime é inquestionavelmente alarmante.

No Brasil, a criminalidade violenta do trânsito atesta um percentual igual ou superior a quarenta por cento; os crimes de homicídio aumentam consideravelmente aos sábados, quando a ingestão do álcool é mais elevada. Neste dia, creio eu, os acidentes de trânsito cheguem a cifras alarmantes de setenta por cento, em razão da bebida alcoólica. O novo Código Nacional de Trânsito está aí.

Será que resolverá o problema? Falta mais fiscalização e uma maior conscientização da população para julgar o que é certo e o que é errado. Observa-se a partir de alguns anos, um aumento do alcoolismo e do consumo de drogas, notadamente entre os jovens. Muito se discute na área relacionada com o reconhecimento de ser ou não a droga fator de agente criminológico.

No entanto, estudiosos como Israel Drapkin, Mayorca, Sabater, Pelegrini, Carratala, Elliot, Gonzáles Carretero e outros aludem à ação destrutiva dos tóxicos sobre o caráter dos seus adeptos, que normalmente se manifesta pela tendência à mentira, à dissimulação, à preguiça, em sua covardia diante das responsabilidades da vida, anomalias que levam o toxicômano, à medida que vai degradando, a costumes e atos desonestos para, em última instância, atingir a esfera do delito.

A criminalidade evolui de forma muito semelhante na quase totalidade dos países industrializados. Nestes, a violência geralmente tem um desenvolvimento particularmente rápido. Autoridades do meu Brasil alerta, senão o fim será trágico.

Antonio Paiva Rodrigues

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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #23 em: 16 de Fevereiro de 2011, 10:35 »
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Ola muita paz e harmonia

Apedido de companheiros aqui fica ;

Drogas - Como Compreender? O Que Fazer?

Valdomiro Halvei Barcellos

PORQUE AS DROGAS? É necessário distinguir entre o uso voluntário e involuntário de certos produtos. Assim: o uso da cola de sapateiro pelo menino de rua; e, o acidentalmente, pelo próprio sapateiro.

Este último exemplo relaciona - se à poluição química ou ambiental, onde certos produtos tóxicos perigosos podem ser absorvidos pela respiração, pele, etc. É o caso, ainda, do fumante passivo. Mas não se costuma considerar tais situações como consumo de drogas.

Outra distinção importante diz respeito ao uso ou abuso de drogas. É possível usar certas drogas sem abusar delas, dependendo da quantidade: FUMO, ÁLCOOL, MEDICAMENTOS. Estas drogas são consideradas legais ou lícitas. Quanto as drogas ilegais ou ilícitas, todo uso, de acordo com a lei corresponde a abuso: MACONHA, COCAÍNA, LSD...

A terceira categoria diz respeito às drogas desviadas do seu uso habitual, em particular: inalantes (COLA, GASOLINA, BENZINA, ÉTER, LOLÓ, ETC.).

As pessoas costumam invocar vários motivos para usar drogas ou abusar delas:

    * estimular;
    * acalmar;
    * ficar acordado ou dormir
    * emagrecer ou engordar;
    * esquecer ou memorizar;
    * fugir ou enfrentar;
    * inebriar;
    * inspirar;
    * fortalecer;
    * sentir prazer;
    * aliviar dores, tensões, angústias, depressões;
    * agüentar situações difíceis, privações carências;
    * encontrar novas sensações, novas satisfações;
    * curiosidade;
    * força do hábito
    * ritual;
    * dependência.

Como se vê, as pessoas recorrem à droga por razões muito diversas, às vezes até contraditórias. Em nossa sociedade há razões que são legítimas (aliviar a dor), mas mesmo assim podem levar ao abuso. Em outros casos, a legitimidade serve mais como pretexto(o álcool serve para divertir, mas também para embriagar). O uso de drogas legais, no entanto, nunca pode ser considerado como legitimado. Mesmo com drogas aceitas, toleradas ou até incentivadas pela sociedade é possível chegar ao abuso.

Sempre que se abusa de uma droga chega - se a DEPENDÊNCIA. Eis o perigo de toda a droga, seja medicamento, álcool ou outra substância química.

Todas as drogas são potenciaLmente tóxicas e podem produzir intoxicações. O seu grau dependerá da intensidade do uso.Quanto mais intenso for o uso maior será a intoxicação e a DEPENDÊNCIA.

PORQUE AS PESSOAS ABUSAM DAS DROGAS?

Muitas pessoas abusam de drogas, mesmo sabendo do perigo que correm. Eis algumas razões deste comportamento de risco:

    * hábito;
    * inconsciência;
    * ritual;
    * reflexo;
    * teimosia;
    * contestação ou oposição;
    * desafio;
    * transgressão, desobediência;
    * FUGA;
    * insaciabilidade;
    * prazer mórbido;
    * tendência à autodestruição;
    * impulso incontrolável.
    * 0bssessão.

As razões ou pretextos invocados são muitos, mas todos têm algo em comum FUGA DIANTE DAS DIFICULDADES SOCIAIS, FAMILIARES OU PESSOAIS. O abuso de drogas representa o beco sem saída, provocando danos físicos, morais e sociais. Leva aos poucos ao isolamento, à marginalização, à decadência ou delinqüência e mesmo à morte.

O abuso implica processo de autodestruição, que pode ter êxito fatal, se não for possível interrompe - lo. A pessoa que se torna dependente raramente tem consciência, razão pela qual precisa de ajuda:

    * aprender a resistir à tentação do consumo contínuo;
    * entender as dificuldades diante das quais tentou fugir;
    * conseguir ressocialização.

QUAIS SÃO AS DROGAS MAIS USADAS NO BRASIL?

Drogas nada mais são do que substâncias químicas. As psicotrópicas têm efeitos sobre o sistema nervoso central, promovendo alterações no ânimo, nas sensações e nas percepções.

Podem ser extraídas de plantas ou produzidas artificialmente em laboratórios, geralmente imitando uma molécula encontrada na natureza ou transferindo - ª Por exemplo: o ópio, cuja substância ativa é a morfina, é extraída da papo0ula. Já a heroína, um derivado do ópio, é obtida trabalhando - se quimicamente a substância original.

Drogas são introduzidas no organismo dd várias maneiras. Podem ser inaladas, comidas ou bebidas, fumadas, aspiradas ou injetadas. A via de administração influenciará nos efeitos.

Três tipos de efeitos podem ser observados quando se usam drogas:

a pessoa fica alerta, atenta, com tendência a falar mais e mais rápido. Sente - se animada, bem disposta e momentaneamente m,ais apta a realizar coisas tidas como difíceis ou desgastantes. Este é o efeito chamado estimulante. Na gíria, se dia que as pessoas ficam LIGADAS;

a pessoa fica mais relaxada e calma, podendo até, conforme a dose, sentir - se sonolenta e mole. Seus movimentos ficam mais lentos e ela reage pouco aos estímulos. Este efeito é mais chamado de depressor. Pode se referir a ele com outras palavras - sedação, grogue, dopado, etc--. Como a atuação fica co0mprometida a memória também fica alterada;

a pessoa passa a perceber as coisas deformadas, muito coloridas, grandes ou pequenas, distorcidas.Seus pensamentos podem ficar parecidos com as imagens dos sonhos, bizarros e sem nexo aparente. É o efeito perturbador do sistema nervoso central que se manifesta principalmente em sua atividade perceptiva. Estas drogas são também chamadas de alucinógenas. Seus usuários costumam descrever esta experiência como VIAGEM, enquanto a percepção distorcida é chamada de VISUAL. Quando um jovem diz que está DOIDÃO, refere - se a este tipo de efeito.

Pois bem, a estes três tipos básicos de efeitos correspondem três classes distintas de drogas:DEPRESSORAS, ESTIMULANTES E PERTURBASDORAS (OU ALUCINÓGENAS). Agora, vamos examinar cada classe, detalhando as características de cada droga, seus efeitos e a conseqüência do seu uso inadequado.

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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #24 em: 16 de Fevereiro de 2011, 10:37 »
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CATEGORIAS DE DROGAS

    * DEPRESSORAS:bebidas alcoólicas; calmantes;codeína;barbitúricos; inalantes;
    * ESTIMULADORAS:anfetamina; cocaína; cafeína;
    * ALUCINANTES: maconha; ácido lisérgico; ayahuasca; cogumelo;

DROGAS DEPERESSORAS

As drogas depressoras são assim chamadas por diminuir e deprimir a atividade geral do cérebro. O uso de tais drogas deixa a pessoa sedada, relaxada, mole. Um dos efeitos de drogas depressoras que ocorre junto com sedação é vivenciado como capacidade de desligar - se dos problemas. Assim a pessoa sente - se mais à vontade em situações penosas.

Quando a pessoa por este motivo, tende a manifestar mais abertamente seus sentimentos o fenômeno é chamado de desinibição. Por exemplo: se alguém está com raiva, ao usar drogas deste tipo, pode tornar - se violento em função da liberação de impulsos agressivos reprimidos.

Há ainda drogas depressoras de uso corriqueiro: bebidas alcoólicas, medicamentos calmantes (tranqüilizantes ou ansiolíticos), xaropes e medicamentos com codeína(um derivado do ópio), aqueles que contêm barbitúricos(soníferos), anticonvulsivantes e analgésicos). Por último, substâncias voláteis como o "cheirinho da loló" e a cola de sapateiro, que são usadas como inalantes.
DROGA

    * NOMES MAIS USADOS
    * VIA DE ADMINISTRAÇÃO
    * USO MÉDICO
    * DEPENDÊNCIA

ALCOOL

    * Birita, mé,pinga, loirinha, goro,cana, etc.
    * Oral
    * não tem
    * Psíquica e física

CALMANTES

    * Bolinha, bola, diazepan, valium, somalium, lorax,
    * Oral, intramuscular, endovenosa
    * Ansiolíticos,indutor do sono,relaxante,
    * Psíquica e física

BARBITÚRICOS

    * Bolinha, bola, gardenal, tonopan, optalion
    * Oral
    * Anestésico, anticonvulsivante
    * Psíquica e física

OPIÁCIOS (CODEÍNA)

    * Boi, panpenyl, eritós,tussilex,
    * Oral
    * Antitussígeno (xaropes), antiespasmódicos,
    * Psíquica e física.

INALANTES

    * Loló, cheirinho, lança perfume, carpex, cola de sapateiro,0
    * Inalação
    * Não tem

Psíquica
BEBIDAS ALCOOLICAS

Como se sabe o uso de bebidas alcoólicas é tolerado em nossa sociedade. Elas são geralmente produzidas e comercializadas. Mesmo assim, o abuso de álcool leva milhares de pessoas aos hospitais, seja para fazer desintoxicação, seja para tratar complicados estados físicos (cirrose hepática, neurite, gastrite).

O efeito desinibidor é facilmente obtido com bebidas alcoólicas. Por isso elas são tão usadas em reuniões sociais. Num uso mais intenso pode favorecer atitudes impulsivas ou levar aa perda de consciência (coma alcoólico).

O uso crônico de doses altas leva ao desenvolvimento de dependência física. A suspensão abrupta pode desencadear a síndrome de abstinência, deixando a pessoa confusa e com visões assustadoras. Há também tremores, desregulação da temperatura corporal e convulsões. Dependendo da gravidade, estes sintomas podem levar até a morte. O quadro de abstinência completamente instalado é conhecido como delírium tremens.
CALMANTES (ansiolíticos ou tranqüilizantes)

As substâncias mais usadas como calmantes, hoje em dia, são derivadas do diazepan. Este e seus derivados (os benzodiazepínicos) são usados como medicamentos para controlar a ansiedade, sendo assim chamados de ansiolíticos.

É compreensível que pessoas em estado de nervosismo súbito e intenso possam beneficiar - se de tais substâncias numa intervenção médica. Tornar - se perigoso, porém, recorrer a elas por qualquer problema, seja ele emocional ou social. Calmantes deste tipo, em uso prolongado e com doses altas, podem levar à dependência psíquica e física.

Apesar dos ansiolíticos serem drogas lícitas, o uso inadequado, sem acompanhamento médico, pode ser perigoso. Estatísticas mostram que eles estão hoje entre os mais vendidos no mundo.
XAROPES E MEDICAMENTOS COM CODEÍNA

Como já foi dito a codeína é extraída do ópio, assim como a morfina. A codeína entra na fórmula de vários medicamentos e xaropes por causa de suas propriedades no combate à tosse e a espasmos dolorosos (cólicas). Além destas, ela induz efeitos mais ligados ao funcionamento psíquico: sonolência, lentidão, diminuição geral das reações aos estímulos, inclusive à dor, sensação de leveza, de euforia, etc.

Os xaropes mais usados atualmente pelos jovens com a finalidade de adição são o éritos e o tussiflex. Recentemente, sua venda foi regulamentada pelo governo e submetida a receita médica. A venda sem receita constitui infração, mas ainda é muito comum.

O uso contínuo e abusivo destas substâncias leva ao desenvolvimento de dependência física, além da psíquica e tolerância. Assim, o indivíduo passa a aumentar as doses para obter o efeito desejado, facilitando a convulsão.
MEDICAMENTOS COM BARBITÚRICOS

Antes dos já citados bonzodiapezínicos, os barbitúricos eram as substâncias mais usadas para induzir o sono e tranqüilizar. Como era comum a ocorrência de "overdoses" (coma por superdosagem), principal.mente em tentativas de suicídio, seu uso foi abandonado à medida que foram produzidas substâncias mais seguras neste aspecto.

Atualmente os barbitúricos são usados em anestesia e como anticonvulsivantes (antiepilépticos,ex.:Gardenal). Alguns medicamentos analgésicos, porém, mantêm barbitúricos em suas fórmulas, pois a depressão do sistema nervoso ajuda a suportar as dores. Foi o caso do Optálidon, que continha barbitúricos em sua fórmula, sendo por isso mesmo objeto de uso inadequado, muito comum entre jovens. O medicamento Tonopan, indicado para combater enxaquecas, também contém elementos barbitúricos.

O uso contínuo dessas substâncias pode levar ao surgimento de dependência física, além da psíquica.Não é raro encontrar pessoas que usam vários comprimidos por dia, a fim de desfrutar de seus efeitos psicotrópicos, comparáveis a ANESTESIA DAS EMOÇÕES.
INALANTES

Uma série de produtos é usada como drogas inalantes, em particular por crianças e adolescentes. existem dois tipos principais. O primeiro é formado por substâncias voláteis, como o éter e o clorofórmio que misturados, resultam na droga conhecida como "cheirinho da loló". O segundo tipo é representado por substâncias usadas na indústria como solventes, diluentes ed colantes. O exemplo principal é a cola de sapateiro.

O uso dessas substâncias determina dependência psíquica e desenvolvimento de tolerância. A perda de consciência durante o uso comum com altas doses, pode causar asfixia.
DROGAS ESTIMULANTES

Drogas deste tipo estão na moda em nossa sociedade, pois dão às pessoas a impressão de ser mais fortes, render no trabalho, tornar - se mais corajoso para competir e buscar posições de destaque.

Os principais representantes desse grupo são a cocaína, as anfetaminas e a cafeína. Este último é estimulante fraco.
DROGA

    * NOMES MAIS USADOS
    * VIA DE ADMINISTRAÇÃO
    * USO MÉDICO
    * DEPENDÊNCIA

COCAÍNA

    * pó, pico brilha, brisola, branquinha, carreirinha, bright, papel
    * Oral (aspirada), endovenosa.
    * Não tem.
    * Psíquica.


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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #25 em: 16 de Fevereiro de 2011, 10:38 »
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ANFETAMINAS

    * bolinha, bola, rebite.
    * Oral, endovenosa.
    * Anorexígena (inibidor de apetite)
    * Psíquica.

CAFEÍNA

    * Oral
    * Não tem.
    * Não tem.
    * Psíquica.

NICOTINA

    * CIGARRO
    * Oral (fumada).
    * Não tem.
    * Psíquica e física.

COCAÍNA

Por ser apresentada na forma de pó branco, muitas vezes misturada a outras substâncias, é chamada simplesmente de pó. Pode ser aspirada (por via nasal). ou diluída em água, injetada na veia (pico). é Extraída da planta coca, nativa dos Andes, onde mascar folhas é tradição antiga.

A cocaína dá ao usuário sensação de força e potência, afasta o sono e a fome. Por fazer a pessoa sentir - se destacada, é também chamada de "brilho ou realce". Compartilhar agulhas com outros usuários pode levar à contaminação de agentes infecciosos, como o vírus da hepatite ou da AIDS. O uso de cocaína pode levar a intensa dependência psíquica.
CRACK

Uma nova forma de uso de cocaína tem sido denominada, na gíria, de CRACK.Tem muitos adeptos, principalmente nos EEUU, mas também na Bolívia e em regiões fronteiras do Brasil. A cocaína comumente encontrada para consumo é apresentada na forma de sal: que tem o aspecto de pó branco cristalino. é o cloridrato de cocaína.

No crack a substância usada não é o sal, mas sim a pastas básica de coca (frecbasing, em inglês).A transformação química de sal em pasta de cocaína não é complicada, apesar de envolver procedimentos perigosos. A apresentação da cocaína como sal a torna mais lucrativa para os traficantes. O sal é facilmente adulterável, quando misturado a outras substâncias de aspecto semelhante(talco, açúcares, lidocaína, xilocaína, anfetamina, etc.).

Estudiosos consideraram que a propagação do crack se deve ao fato de que a sua via de administração produz efeitos mais rápidos e mais intensos que os do sal. De fato, o crack é fumado em cachi8mbos de água, mas a pasta básica de cocaína, quando seca, também pode ser misturada no tabaco e na maconha, em cigarros.

A via de administração (a fumaça do crack, como de outras substâncias fumadas, passa para a corrente sanguínea) torna a droga mais perigosa, causando danos pulmonares graves. O crack provoca em freqüência paradas respiratórias e morte por overdose, razão pela qual deve ser considerado como uma das drogas mais perigosas e mortais do "mercado".
ANFETAMINAS

São usadas em medicamentos para emagrecer (anorexígenos ou moderadores de apetite), que só podem ser comprados com receita médica. Seus efeitos são similares aos da cocaína: sensação de força e disposição. Dependência psíquica que pode se desenvolver com o seu uso, que, se prolongado, pode favorecer o surgimento de doença mental (psicose anfetamínica).

Medicamentos com anfetaminas ainda são usados para ficar acordado mais tempo, por exemplo, por estudantes em véspera de exames ou por caminhoneiros (os chamados "rebites").
NICOTINA

Substâncias com efeitos estimulantes encontradas no tabaco. O hábito de fumar é tolerado pela sociedade, ainda que, ultimamente se esteja ocorrendo profundo questionamento sobre os malefícios causados por ele, principalmente de ordem orgânica, como a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. Ainda que os efeitos sejam discretos, parar de fumar costuma ser muito difícil, desencadeando verdadeira síndrome de abstinência.

DROGAS PERTURBADORAS (OU ALUCINÓGENOS)

Com efeitos também chamados de psicodélicos, as drogas perturbadoras tiveram seu uso popularizado na década de 60, com o movimento hippie. denunciando certas características da sociedade industrial, os hippies incluíam o uso destas drogas em sua contestação.

A distorção de formas e cores proporcionada pelos alucinógenos é tido, por alguns, como meio de entrar em contato com o sobrenatural e ter compreensão dos mistérios do universo. Sabe - se, porém, que as alucinações são sintomas similares a de distúrbios mentais graves.
ALUCINANTES
DROGA

    * NOMESA MAIS USADOS
    * VIA DE ADMINISTRAÇÃO
    * USO MEDICO
    * DEPENDÊNCIA

LSDI (ácido lisérgico)

    * ácido,viagem, trip.
    * Oral, sublingual
    * não tem
    * psíquica

MACONHA

    * erva,fuminho ,baseado, cigarro, beque, baga, marijuana, bagulho,
    * Oral (fumando)
    * não tem
    * psíquica

CHÁ DE COGUMELO

    * chá, chá mate, cogu,
    * Oral.
    * não tem
    * não tem

AYAUASCA

    * chá
    * Oral.
    * não tem
    * não se sabe

MACONHA

A maconha é o preparado de folhas e flores da planta chamadas cânhamo ou "cannabis sativa"., Seu uso é muito comum no Brasil. Com as ervas fazem - se cigarros. Sinal comum de uso é a vermelhidão dos olhos.

Ela é tida como uma droga alucinógena, pois provoca deformações na percepção de espaço e de tempo. Favorecendo a introspecção do usuário, ele se desliga do mundo, voltando - se para sua própria imaginação. Raramente provoca o desenvolvimento de alucinações. Seu uso constante pode afetar a vontade da pessoa, que fica então desmotivada, sem conseguir tomar atitudes na vida. Há desenvolvimento de dependência psíquica, com o uso contínuo.
ÁCIDO LISÉRGICO - LSD

Pouco comum entre nós, pode provocar efeitos muito fortes, com alucinações e, às vezes, idéias de perseguição. É apresentado em pequenas pílulas ou pedacinhos de papel embebidos na substância. Mesmo quantidades mínimas podem desencadear quadro de alucinações.
OUTROS ALUCINÓGENOS

Substâncias alucinógenas são encontradas em cogumelos que crescem no estrume de bovinos.Em geral são ingeridas por jovens. Uma substância chamada ayahuasca é usada por membros da seita Santo Daime (ou União do Vegetal) com finalidades místicas durante seus rituais.

Estas são drogas mais comuns no Brasil. Com estas informações, embora sumárias, será mais fácil tratar do problema de drogas com o qual você se defronta em seu meio.
CONSUMO DE DROGAS: QUE TAL TROCAR PRECONCEITOS POR CONCEITOS?

"Meu filho está com um problema: a droga". "Se não existisse a droga meu filho não teria problemas". A queixa é comum. Muita gente pensa que a causa de todos os males dos jovens está nas drogas. É um erro. Na verdade, a droga sempre é usada por causa de problemas já existentes.

Todas as substâncias químicas, DROGAS, alteram o funcionamento do organismo. MAS SÓ AS DROGAS QUE PRODUZEM PRAZER LEVAM A DEPENDÊNCIA. Se não fosse por causa do PRAZER,ninguém se tornaria dependente.Você conhece alguém dependente de antibióticos?

O PRAZER pode ser a ausência de DOR, EUFORIA, BEM - ESTAR, SENSAÇÃO DE FORÇA, PODER, LEVEZA, ETC.

É bom lembrar que a busca do bem - estar faz parte da vida de todos nós. O problema é buscar este bem - estar através das drogas. Se um adolescente precisa de tais meios, é porque há algo errado nas relações do seu dia - a - dia.

Existem casos em que o uso da droga está ligado à própria sobrevivência. Muitos meninos de rua têm o hábito de cheirar cola de sapateiro para espantar a fome, esquecer a miséria e a violência que sofrem - vemos aqui outra causa a FUGA -. Assim, eles buscam no efeito da cola o substituto para o bem - estar que lhes falta.

Portanto, O CONSUMO DE DROGAS DEVE SER COMPREENDIDO COMO CONSEQÜÊNCIA DAS DIFICULDADES PESSOAIS, FAMILIARES E SOCIAIS DO INDIVÍDUO.A DROGA NÃO É CAUSA E SIM FATOR PRECIPITANTE.

O consumo de drogas pode, então, ser definido como o encontro de três fatores básicos:

a droga e seus efeitos...O PRAZER;

o indivíduo e seus problemas...MULETAS PSÍQUICAS;

a sociedade e suas contradições.
Continua.

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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #26 em: 16 de Fevereiro de 2011, 10:39 »
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O QUE É DEPENDÊNCIA?

A dependência faz parte da natureza do homem. Uma criança quando nasce, precisa de cuidados e proteção. Ao contrário, não sobrevive. Toda a evolução do ser humano parte desse estado de desamparo original. Durante nossa vida criamos relações de dependência com objetos, pessoas e situações. Algumas dessas relações são importantes para o nosso bem - estar, outras causam grandes prejuízos.

Algumas pessoas não encontram na família, nos amigos e nos parceiros as respostas para suas necessidades; então recorrem aos produtos químicos. Estes produtos DÃO A ILUSÃO de que todos os problemas foram resolvidos.

Na falta dessa "poção mágica" estas pessoas são invadidas por sintomas desagradáveis, que vão do NERVOSISMO, ANSIEDADE ,INQUIETAÇÃO, AO IMPULSO INCONTROLÁVEL DE OBTÊ - LA A QUALQUER CUSTO. Neste estágio depende - se intensamente dos efeitos da droga.

O alcoolismo é um exemplo. Após alguns anos de uso de bebidas alcoólicas, determinado indivíduo começa apresentar tremores, ansiedade, suores, dores m usculares, mal - estar generalizado e vontade incontrolável, logo ao acordar, de tomar um gole. Estes sintomas caracterizam a chamada "síndrome de abstinência". Um sinal de que a relação do organismo com o produto já evoluiu para dependência física. O organismo se adaptou de tal forma à presença do álcool que funciona mal sem ele.

A dependência física não ocorre só com mo álcool, mas também com outras drogas: opiáceos, barbitúricos, fumo, etc.

Quando a droga é utilizada em quantidade e freqüência elevadas, o organismo estabelece novo equilíbrio em seu funcionamento, adaptando - se a sua presença. Os sintomas da "síndrome de abstinência" ocorrem por causa da queda deste novo equilíbrio, apões a retirada brusca da droga.

Nem todos os psicotrópicos (drogas que têm efeito entorpecente) levam à dependência física. O mais importante, no caso, é que todos levam a estado modificado do psiquismo, do qual a pessoa passa a depender.

A dependência fundamental, então, é a dependência psíquica: impulso incontrolável de continuar a usar a droga. Na sua ausência é experimentado intenso mal - estar, conhecido como "fissura". Esta necessidade ocorre tanto com o fumante ao tentar parar como com o dependente de cocaína quando se vê sem a droga.

Da mesma forma, ocorre também com o adolescente que deixa de "viajar" nos efeitos ilusórios da maconha e tem que retornar aos problemas e desafios do seu momento de vida. A rigor, nenhuma droga produz dependência. Ela apenas preenche, com seus efeitos, a necessidade de soluções imediatas de problemas já existentes.
O QUE É ABUSO?

Muitas drogas psicotrópicas tiveram ou aInda têm aplicação terapêutica. A morfina é um dos mais potentes analgésicos que existem. A cocaína era empregada como eficiente anestésico local em cirurgia dos olhos. Muitos xaropes utilizados até hoje contra tosse contêm codeína, sem falar dos tranqüilizantes, barbitúricos e soníferos.

Em nossa sociedade, o uso desses medicamentos se tornou corriqueiro, controlado ou não por prescrição médica. Igualmente, muitas pessoas fumam e bebem regularmente, mesmo conhecendo as conseqüências. O Abuso das drogas "lícitas" ocorre quando sua utilização se dá fora das indicações terapêuticas. Quanto às drogas "ilícitas", todo uso corresponde ao abuso.

É importante notar que não é a natureza da droga que faz a pessoa se tornar dependente, mas o impulso de toma - la, isto é, o modo como ela a utiliza. O abuso de drogas sempre denuncia desequilíbrio psicossocial. Segundo classificação internacional existem quatro tipos de usuários:

EXPERIMENTADOR: limita - se a experimentar a droga, por diversos motivos - curiosidade, desejo de novas experiências, pressão do grupo, etc.Na maioria dos casos, o contato com a droga não passa das primeiras experiências.

USUÁRIO OCASIONAL: utiliza um ou vários produtos, de vez em quando, se o ambiente for favorável e a droga disponível. Não rompe suas relações afetivas, profissionais e sociais.

USUÁRIO HABITUAL OU "FUNCIONAL": faz uso freqüente da droga. Em sua vida já se observam sinais de rupturas a nível afetivo, profissional e social. Mesmo assim, ele ainda "funciona" socialmente, embora de forma precária.

USUÁRIO DEPENDENTE OU "DISFUNCIONAL" (TOXICÔMANO): vive exclusivamente pela droga e para a droga. Como conseqüência, rompem - se todos os outros vínculos, o que provoca sua marginalização.
O QUE É ESCALADA?

A escalada pode ser entendida como a passagem do consumo esporádico a consumo exclusivo (escalada quantitativa), ou como a passagem do consumo de drogas "leves" para drogas "pesada" (escalada qualitativa).

Muitas pessoas fazem somente a escalada quantitativa, recorrendo a única droga de forma freqüente.

A maioria, entretanto, não faz escalada. Permanece como usuário esporádico ou abandona o uso.

Com a maioria (os toxicômanos) ocorre as duas escaladas. Os motivos devem ser procurados não no tipo de droga, MAS DIFICULDFADES AFETIVAS, FAAMILLIARES E SOCIAIS que o indivíduo tenta resolver recorrendo a elas. Contudo, mesmo nos casos mais graves, nunca se está numa "viagem sem volta" e sim num beco cuja saída é o abandono do consumo de drogas.
O QUE É TOLERÂNCIA?

A tolerância é resultado do processo de adaptação biológica. Com a presença contínua de determinada substância química o organismo se acostuma a ela e reage menos. Para obter o mesmo efeito é necessário aumentar as doses.

A tolerância do organismo é observada sobretudo com os opiáceos, barbitúricos, ansiolíticos e alucinógenos. Dependentes de tais drogas são levados aos poucos, à escalada quantitativa, à busca da obtenção do mesmo efeito.
O QUE FAZER?

Os pais se perguntam o que fazer para que seus filhos não comecem a usar drogas, o que fazer para que eles as deixem e o que fazer para que não voltem a usa - lãs.

Os professores gostariam de saber o que fazer para o aluno que está envolvido com drogas ou curioso a respeito. O que dizer aos pais que esperam da escola respostas que não conseguem dar aos filhos.

A mesma dúvida está presente nas empresas, nos hospitais, na sociedade.

Neste capítulo apontamos algumas respostas, deixando claro que não existe única certa nem definitiva. O que se precisa é de bom senso, levando em conta as particularidades de cada situação.

Existem algumas condutas que se apresentam como mais adequadas. Mas o resultado depende sempre da maneira como as pessoas se posicionam diante do usuário e seus problemas.
O QUE FAZER NA FAMÍLIA?

Como descobrir que um filho usa drogas? Pode - se enumerar sinais gerais, relacionados possivelmente ao uso de drogas: falta de motivação para estudar ou trabalhar, troca do dia pela noite, irritabilidade, agressividade, insônia,vermelhidão dos olhos, desaparecimento de objetos de valor ou dinheiro, etc. O mais importante, porém, é que os pais não se transformem em detetives espiando seus filhos.

Quando há alguma desconfiança de mudanças inexplicáveis no comportamento de um filho, os pais têm que perceber que algo de está errado. Há mal - estar, sofrimento e determinadas dificuldades que ele não consegue resolver. Assim, o filho que começa a utilizar drogas atravessa uma crise e é esta que os pais devem detectar. É preciso intuição, amor e perspicácia para ajudar a resolver estes problemas.

A primeira reação dos pais ao descobrirem que seu filho usa drogas é de perplexidade, angústia ou pânico. Às vezes seguido de sentimento de estarem sendo traídos: "Como isto foi acontecer com o nosso filho"?

Forte sentimento de culpa costuma surgir: "Onde erramos"?

Esta culpa pode se expressar,a também, pela dificuldade de admitir responsabilidades: "Só podem ser as más companhias, porque nós demos de tudo a ele".

Alguns pais acham que todos os filhos têm que ser iguais: "Não sei o que deu errado com este menino, ele foi educado igualzinho aos outros, que nunca deram problemas".

Vemos assim o lugar que o filho ocupa na família: "filho problema" ou "bode expiatório". Todos os outros filhos são bons, somente o "viciado" dá problemas. Não raro, vem a tona a rivalidade (até certo ponto normal) entre irmãos.

Aparece também a vergonha, principalmente diante dos outros: avós, primos , amigos, vizinhos.

Estas reações levam a nada, só fazem aumentar o sentimento de impotência dos pais. Surge então as reações extremadas:

    * prender o filho no quarto durante o fim - de- semana;
    * bater, brigar;
    * vigiar todos os seus passos;
    * revistar suas coisas e roupas;
    * ir atrás dele nos lugares que normalmente freqüenta;
    * proibir seus amigos de freqüentarem a casa;
    * chamar a policia "para dar um susto nele";
    * internar em clínicas, geralmente psiquiátricas;
    * expulsá-lo de casa;
    * fingir que nada está acontecendo.

A falta de comunicação entre pais e filhos não permite a eles compreender seu apelo e desamparo. Tudo é recebido como reclamação ou agressão. Então, aparecem muitas vezes soluções mágicas:

"já fizemos tudo que podíamos, só um milagre pode salvar nossos filho";

uma cartomante falou que fizeram, um trabalho para ele, por inveja. Ela prometeu desfaze - lo";

Doutor, o senhor é a nossa última esperança. Será que se nós o deixarmos aqui um mês ele estará bom?".

A maioria dos pais passa por tais angústias quando descobre ou desconfia que um filho usa droga. O que fazer? Eis condutas possíveis:

    * manter a calma;
    * tentar conhecer e compreender as dificuldades do filho;
    * procurar enxergar a verdadeira dimensão do problema, deixando de lado sentimentos de culpa;
    * levar em consideração aspectos característicos da adolescência e da juventude, lembrando - se da própria experiência nestas fases;

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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #27 em: 16 de Fevereiro de 2011, 10:41 »
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    * ENTENDER O QUE A DROGA SIGNIFICA NA VIDA DO FILHO - NOVAS EXPERIÊNCIAS, BUSCA DO PRAZER, FUGA DE PROBLEMAS (EMOCIONAIS PRINCIPALMENTE), ALIVIO À DOR, ANGÚSTIA, DEPRESSÃO;
    * BUSCAR O DIÁLOGO FRANCO E ABERTO;
    * ter em mente que a droga pode ser passageira, principalmente se forem tomadas medidas adequadas;
    * respeitar os valores que constituem o seu mundo, evitando impor valores próprios;
    * aceitar os momentos de instabilidade do filho, principalmente do adolescente, aprendendo a lidar com eles;
    * evitar tratar o adolescente como se fosse criança;
    * ter consciência dos limites do filho, evitando exigências demasiadas;
    * agir com autoridade, sem cais no autoritarismo;
    * encarar o problema de maneira lúcida, dando nome aos bois, sem falso pudor;
    * informar - se sobre os tipos de drogas, seus efeitos e conseqüências, em fontes científicas isentas de preconceitos;
    * reconhecer os próprios erros e tentar modifica-los;
    * aceitar que nem pai e nem mãe são perfeitos;
    * fortalecer vínculos entre membros da família, incentivando clima de afetividade, sinceridade companheirismo;
    * admitir que os filhos não são perfeitos nem iguais entre eles, nem melhores e nem piores que os pais;
    * aceitar que os filhos não pertencem aos pais e têm vida própria;
    * quando necessário, procurar ajuda de profissionais especializados em lidar com o caso, sem se deixar levar por um sentimento de fracasso;
    * participar de grupos de apoio com outros pais para compartilhar o problema e diminuir a angústia;
    * conscientizar - se dos próprios sentimentos (raiva, vergonha, inveja, mágoa, ternura, amor), em vez de reprimi-los.

Outras condutas são possíveis. Você é a pessoa mais indicada para cria - las, ajudando seu filho encontrar a solução.

Lembre - se que medidas educativas concretas, tomadas em casa, são mais adequadas e mais eficientes, a princípio, do que recorrer a especialistas.

Vá ao encontro do seu filho com compreensão, amor carinho. Ajude - o a se abrir, a falar das dificuldades que atravessa. Desconfie de manipulações e chantagens, mesmo sas bem intencionadas ou quando partem de você.

Em suma, use sua arma mais importante o diálogo. Inicie o jogo limpo, voltado à recuperação do filho e o reencontro da família.
O QUE FAZER NA ESCOLA?

Se a droga está presente hoje em toda a sociedade, ela se manifesta de modo particular nos meios escolares. Mas, muitas vezes é negado ou negligenciado por seus dirigentes ou professores.

Não é rara, muita ESCOLA SE SENTEM AMEAÇADAS QUANDO DESCOBREM QUE SEUS ALUNOS USAM DROGAS. Alguns tentam esconder o fato, por temerem perder a credibilidade diante dos pais, por medo de serem acusadas de negligência diante do problema ou por medo de sofrerem violências.

Os professores, por sua vez, sentem - se despreparados para abordar a questão ou temem represálias de traficantes ou usuários quando são convocados a agir diante dos alunos.

continua

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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #28 em: 16 de Fevereiro de 2011, 10:42 »
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Algumas vezes, a escola se omite (interesse financeiro), esperando que o silêncio resolva a questão.

    * Na verdade, a escola não pode ficar alheia à realidade da presença de drogas em nossa juventude. Traçaremos em seguida algumas linhas de ação:
    * tomar conhecimento do problema existente, em vez de fazer de conta que ele não existe;
    * incentivar o corpo docente a se preparar, através de cursos, treinamentos, etc., para atuar junto aos alunos;
    * ter em mente que a escola é o lugar privilegiado (após a família) na educação dos jovens também no que se refere às drogas;
    * promover maior envolvimento dos pais com os problemas da escola, e também com a educação de seus filhos em geral;
    * ter em mente que a escola constitui um lugar de educação no sentido amplo, afetivo, moral, social, e não só um lugar de mera transmissão de conhecimentos e informações;
    * difundir entre os alunos, senso crítico diante de questões como o consumo de drogas;
    * motivá-los a tomar decisões, desenvolvendo senso de responsabilidade;
    * não expulsar o aluno envolvido com drogas nem isolá-lo, mas procurar integrá-lo nas atividades estudantis, lazer, debates...;
    * investigar os fatores de ordem pessoal, familiar e social do aluno em vez e denunciá-lo em público;
    * fornecer informações científicas aos pais, sem preconceito, a respeito das drogas e suas implicações;
    * considerar que as informações devem ser adequadas à clientela que se deseja atingir;
    * desenvolver técnicas dinâmicas junto aos alunos, toda vez que se abordar a questão da droga;
    * oferecer espaço para que os alunos coloquem suas dúvidas, seus questionamentos, suas experiências e dificuldades;
    * respeitar as opiniões dos alunos, procurando discuti-las com argumentos lógicos e coerentes;
    * oferecer ajuda concreta, de acordo com o envolvimento do aluno;
    * incentivar a sua participação nas campanhas preventivas e na discussão aberta sobre o assunto;
    * insistir para que os problemas de drogas sejam discutidos por todo o corpo docente, junto com a diretoria, recorrendo eventualmente a orientação especializada;
    * buscar contato discreto com os pais de alunos envolvidos;
    * aproveitar professores e alunos "lideres" para abordar o problema e entrar em contato com os envolvidos.

Em resumo, pode - se dizer que o segredo de atuação dos educadores está na instalação de clima de confiança com os alunos.

Esta atuação de ser discreta mas firme, baseada na autoridade intelecto - moral, vinculada a atitude de compreensão e respeito.Trabalhar em conjunto com os pais.

A POLÍCIA SÓ DEVE SER CHAMADA EM CASOS EXTREMOS, como violência, depredações ou invasão da escola, para impedir a ação de traficantes nas portas ou dentro da escola. O usuário de drogas não é caso de polícia, mas caso pedagógico.

Expulsar o usuário de drogas da escola é um fracasso pedagógico a ser evitado sempre que possível. A solução depende da habilidade e competência dos educadores em lidar com o problema.
O QUE FAZER NO LOCAL DE TRABALHO?

Quando se descobre que algum funcionário ou empregado usa drogas, a medida mais comum é afasta - lo de seu ambiente de trabalho.

Estas atitudes podem ser através de licenças, às vezes renovadas por longo tempo, ou demissão. Será esta a melhor forma de reagir? Acreditamos que se possa ajudar a pessoa usuária ou mesmo dependente de drogas, com outros tipos de intervenção:

    * motivar a participação dos empregados nas decisões da empresa, sempre que pertinente;
    * humanizar tanto quanto possível as relações de trabalho no interior da empresa;
    * promover ciclos de debates e treinamento sobre questões da atualidade - poluição, segurança de trabalho, AIDS, drogas;
    * oferecer treinamentos especializados aos profissionais de recursos humanos, de assistência social e de serviço de saúde;
    * dar oportunidade para que o usuário de drogas solicite ajuda de superiores , colegas ou serviços especializados da própria empresa;
    * incentivar o início de tratamento, quando o envolvimento do empregado com drogas for evidente;
    * estabelecer contato ou convênios com serviços especializados em prevenção e tratamento;
    * não afastar simplesmente o funcionário, pensando exclusivamente na produtividade;
    * estimular e organizar atividades de lazer, esportivas, culturais e sociais, acessíveis a todos os empregados;
    * tomar conhecimento de experiências inovadoras de outras empresas no trato de problemas decorrentes do uso de drogas ou álcool;

Analisada a importância da hierarquia e do desempenho, a situação numa empresa ou órgão público é diferente da escola. Em geral, trata - se de adultos e não de adolescentes. Mas o principio dever ser o mesmo, agir com base em conhecimentos seguros, com ponderação e sem impulsividade. Quando a ajuda não for possível no local de trabalho, providenciar encaminhamento para serviços externos.
O QUE FAZER NA COMUNIDADE?

Pode - se dizer que a sociedade é responsável por medidas preventivas relacionadas ao abuso de drogas.

Costuma - se pensar que prevenir o uso indevido de drogas é tarefa que diz respeito somente às oportunidades policiais, judiciais ou outras. Mas, na verdade, toda a comunidade deve contribuir. Damos algumas sugestões:

    * promover reuniões com palestras e debates sobre drogas;
    * utilizar os recursos humanos, materiais e outros disponíveis na própria comunidade, apoiando - se em associações já existentes (de bairro, religiosas, etc.);
    * discutir com os jovens os problemas que envolvem a vida comunitária, incentivando - os a buscar soluções;
    * estimular atividades esportivas, culturais, sociais, educativas e outras, particularmente, entre jovens;
    * procurar integrar usuários de drogas na vida comunitária, em vez de discriminar ou rejeitar;
    * procurar identificar possíveis focos de tráfico de drogas;
    * criar comitês de autodefesa diante da invasão de traficantes ou de outras formas de violência;
    * solicitar ajuda policial cada vez que surgirem problemas de tráfico;
    * FORMAR GRUPOS DE DISCUSSÃO SOBRE TEMAS QUE TOCAM OS JOVENS DE PERTO - SEXUALIDADE, NAMORO, GRAVIDEZ, AIDS, DROGAS;
    * INCENTIVAR GRUPOS DE JOVENS COM EXEMPLO E NÃO COM SERMÕES;

É possível adotar certas medidas na rua, nos bairros, famílias e associações para enfrentar os traficantes. Eles muitas vezes intimidam ou usam de violência, mas a união da comunidade faz a força e espanta o próprio medo. ORGANIZAR A COMUNIDADE É FUNDAMENTAL, TANTO PARA DESESTIMULAR O TRÁFICO COMO PARA SOCORRER AS SUAS VÍTIMAS.

A melhor maneira de prevenir o uso e abuso de drogas é ajudar os usuários e dependentes a saírem da marginalização e a se reintegrarem na comunidade.
RESUMO

Algumas pessoas recorrem asa drogas para tentar resolver dificuldades afetivas, familiares e sociais. Desta forma, têm sensações de prazer e poder.

A dependência faz parte do ser humano, mas é possível evoluir para a independência e autonomia relativas. Alguns indivíduos, entretanto, não conseguem esta autonomia.

O uso continuado de drogas altera o equilíbrio do organismo, que se adapta à presença da substância química. Os usuários tendem a aumentar as doses para manter o seu efeito. Quando a dependência atinge estágio avançado, a ausência da droga causa vários problemas ao organismo do usuário, podendo leva - lo até a morte.

Os usuários são classificados em quatro categorias: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente.

A prevenção ao abuso de drogas é de responsabilidade de todos: pais, professores, empresários, líderes comunitários, sindicatos, igrejas e autoridades.

Informações claras e objetivas, desprovidas de falsos sentimentos ou sensacionalismo desdramatizam o problema das drogas. Elas aumentam a vigilância e diminuem os preconceitos com relação aos usuários.

A prevenção deve ir além da informação. Precisa visar o bem - estar individual, familiar e social de todos,através de ações educativas abrangentes.

FONTE:Cartilha autorizada pelo CONFEN, Conselho Federal de Entorpecentes, do Ministério da Justiça; elaborada por uma equipe do CORDATO, Centro de Orientação sobre Drogas e Atendimento a Toxicômano, Centro de referência para prevenção e tratamento no campo das toxicomanias (resolução n°10 do CONFEN,em 09 de agosto de 1988)

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Re: Liberalização das Drogas na Visão Espirita
« Responder #29 em: 16 de Fevereiro de 2011, 14:12 »
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Anos atrás, no rio de janeiro, um deputado enviou moção  pedindo a legalização da maconha.
ele queria que fosse liberado o uso da canabis, macho. ou seja, da planta, da qual se extrai o cânhamo que também é usado em certas roupas.
O projeto graças a consciência dos outros, não passou.
O que quero dizer com isso?
que existem forma e formas para que se i9nvoista não na legalização daquela planta em especial, mas sim que a partir da legalização daquela planta específica se abrisse caminho, para a legalização da parte feminina da cannabis que é aquela de onde se extrai o thc.
Temos de estar sempre "ligados" para essas tramóias.
abraços,
Moura

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