Gostaria de saber onde na DE se diz que o uso de álcool sem excesso, não faz mal?

Paulo Cortez
entendo e faço coro com seu cuidado
realmente o Alcool
é um monstro social

Mas
se não usarmos de empatia e de humildade
não sentaremos ao lado
e não aprenderemos com os outros.

Nós estamos num estágio
onde é possivel aprender com os problemas
quer seja os
nossos e ou os dos outros

Particularmente gosto das suas advertências

Muitos conseguem o controle e até o abandono
do alcool
graças a confiança e a amizade
daquele que aconselha...daquele que ajuda.

Moisés, boa tarde.
Em meu trabalho na Casa Espírita, convivo com vários alcólatras, que muitas vezes nos visitam embriagados e não recebem nenhum tipo de reprimenda por isso.
São tratados com carinho e atenção e os considero hoje, meus amigos.
Vejo no futuro (ainda que seja nas próximas encarnações) a grande possibilidade de abandorem esse e outros vícios.
O que está em foco é se o álcool de alguma forma faz bem, e a resposta é não!
E se a DE é conivente com o sofisma de que sem excesso é "aceitável", e a resposta é não!
Então, da minha parte não há intolerância com as pessoas, façam o que fizerem, mas com as idéias defendidas e principalmente quando atribuem-nas à DE...

Meus queridos.
Não decorei o LE e não tenho ele aqui a mão, mas faço uma análise do que conheço e entendo.
A partir do momento que a DE  não proiba o uso de alcool, porquanto não proibe nada, por obviedade não "impedir" as pessoas de assim agirem.
Da mesma forma, se é verdade que o vicio é um mal, qualquer vicio, as bebidas alcólicas tais como o vinho e a cerveja, para ficar nessas, são um bom acompanhamento para ocasiões festivas.
Sabemos que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose, portanto doses controladas e esporádicas de alcool, não fazem de uma pessoa um viciado, dependente, nem tão pouco são suficientes para gerar irreversiveis problemas de saude.
Sabe-se queum fumante precisa de aproximadamente 10 anos para limpar o pulmão.
Da mesma forma um organismo que utilize-se do alcool de forma esporádica tera, em seus mecanismos de defesa orgânica, a suficiente resposta para manutenção da saude fisica e mental.

Se recebem, descumprem todo o ensino doutrinário a respeito das reuniões Espíritas.
A doutrina esclarece que o estado etílico faz com que a pessoa tenha alterado o seu estado normal e nestes casos, a magnetização, mesmo a assistida não surte efeito.
Abraços,
Moura

Mano Mmoisés, se somos espíritas devemos por dever de opção, seguir o que a dourina ensina.
Inventar, ainda mais em nosso estágio de imperfeição, sempre faz que se erre mais do que se acerte.
Abraços,
Moura

Minhã irmã barbrinha, eu sou médium e não  bebo, não faço uso nem de inchaguatóriio bucal com álcool, pois o álccol além de contaminar meu ectoplasma, destrói as células nervosas, e os dons mediúnicos precisam, muito do sistema nervoso, e este deve estar intácto. pertenço a uma doutrina espiritualista Cristã, chamada Doutrina do Amanhecer, a base da doutrina é  Kardecista, e na nolssa doutrina uma das proibições saõ o álcool.

Eu penso que o problema não está na bebida, mas no meio que ela envolve, ou seja, as pessoas, as conversas, as brincadeiras, os assuntos etc...  tudo perde a seriedade quando se está em uma mesa de bar, ou em frente à uma cerveja, com algumas pessoas ou amigos.

Parece que o ser humano tem uma tendência natural pra desligar o juízo em coisas que ele mesmo criou.

Eu fico observando esse período de política em minha cidade e parece que as leis, as regras e o respeito são desligados pra que as pessoas possam fazer barulho, gritar, escandalizar, ofender, como se tudo fosse permitido nesta época. Penso que acontece o mesmo no carnaval, em festas e em bares, e em encontros quando reúne a turma pra beber. Criaram um ambiente onde não existe leis; e se não existe leis não existe agressão e culpa contra a própria consciência, porque o objetivo é envolver o maior número de pessoas para que tudo pareça um "normal aos avessos". Parece ter um certo magnetismo associado a tudo isso.


Quando eu era adolescente eu já percebia isto. Bebia, não porque gostava, mas pelo magnetismo que existe neste meio que envolve a cerveja. A verdade é que eu ainda não tinha forças. Existe muitas coisas que prende as pessoas à beber e muitos são levados por isso, porque ainda não conseguiram a resistência necessária, ou a força moral pra dizer não quando não quer. Hoje eu acredito piamente que a provação do espírito não esteja somente em resistir o álcool, mas resistir ao meio e o magnetismo associado à ele, porque tudo que não seja de natureza espiritual é uma provação.


É difícil que um espírita frequente um meio deste, mesmo ao lado dos amigos, que não se sinta constrangido a cada minuto, que não tenha que se esforçar para manter a serenidade para não ter que ser quem não é; que não tenha que resistir, ou até mesmo se entregar ao auto-engano, isto é, dizer ou fazer as coisas somente para parecer legal ou amigo; que não tenha que ser conivente e condescendente com a maledicência e as piadas de mal gosto; que não tenha que lutar contra a hipocrisia, porque a todo momento temos que decidir se podemos rir ou não rir daquela brincadeira e piadas levianas?  A Seriedade é banida e ai de quem ser sério nesse meio! Enfim, é uma luta muito difícil, e que aumenta à medida que vamos adquirindo conhecimento das leis morais.

"Perdi" muitos amigos por isso, porque fui persistente em meus propósitos. No começo sofri muita retaliação e muito sarcasmo, muita brincadeira de mal gosto. Uns forçaram tanto a barra quando perceberam que meus propósitos eram sérios e que eu estava saindo da "fraternidade" que apelaram para brincadeiras mais graves. Mas tudo isso não me abalou nem um pouco porque sempre tive na mente as palavras de Jesus, que "não se pode agradar a dois senhores".

Hoje eu vejo a cerveja com estes olhos. Sei que nem todos passam ou passaram pelas mesmas experiências que eu porque tudo nesse meio é relativo, e os amigos são diferentes, mas no geral, todo espírita, que toma uma cerveja de vez em quando, deve sentir as mesmas dificuldades e passar pelas mesmas lutas, pois a consciência a cada brincadeira, a cada falta, está ali alerta.