queridos amigos, espero aqui de coração aberto umaajuda para estes esclarecimentos, e tudo que tenho visto é uma guerra de opiniões que em nada estão me ensinando.
estou em uma situação extremamente delicada tendo a vida de minha mãe em minhas mãos, gostaria de coração que me ajudassem a entender melhor o que acontecesse e não ver discussões e apologias que apenas tem um rumo, ajudar o proximo.
psiquiatria minha mãe jamais admitiria estar louca...
centro espirita..ela até aceita, desde que apenas as outras entidades vá embora, menos o denominado meninão ( e como vou fazer isso se este tbm faz parte desta luxuria?),
qualquer atitude que eu venha tomar em relação a isso, sei que ela vai me culpar, ecom toda fragiliade que ela possui, jamais vai colocar a culpa nela mesma, e sim em mim se não for de sua vontade, sinto que se algo der errado, e ela venha a cometer algo que coloque sua vida em risco, a primeira pessoa a quem ela vai culpar sou eu...
por favor orem por mim, talvez eu precise mais de orações que minha mãe.
obrigada
Sonia

obrigada amigo pelo apoio, não me sentiria culpada se assim não se dirigissem a mim..e é assim que minha mãe o faz, tenho esta responsabilidade nas mãos de dar a ela o caminho certo, mas sem jamais contrariar suas opiniões, a nivel de psiquiatria, eu entendo sim como funciona, mas ela não entenderia, e não saberia como explicar a ela que focinho de porco não é tomada, penso muitas vezes em deixar tudo para lá edeixar que ela ao menos uma vez na vida seja responsável pelos seus atos...
obrigada mais uma vez pela luz que me anvias!
Sonia

Sónia, você é espírita? Pergunto se estudou o espiritismo e frequenta uma casa espírita? Se sim, você certamente tem um dia nas actividades do centro de "atendimento fraterno", já expôs lá a situação da sua mãe? Eles tomaram alguma medida?

Quanto aos relatos que nos trouxe…

Veja bem: desde sempre existiram casos de obsessões levadas ao extremo a que Kardec no Livros dos Médiuns chama de “subjugação”. Nestes casos, o espírito obessessor criou tal ligação de fascinação com o obsidiado que usa o seu corpo, maltrata-o e pode até levá-lo à morte.

A literatura espírita está cheia de narrações sobre casos destes, mas para os descrentes, realço o caso real, muito falado e divulgado nos meios de comunicação (posteriormente levado ao cinema) de “Emily Rose”.
 
A história do cristianismo, mais precisamente da Inquisição, está recheada de relatos de exorcismos de jovens que eram molestadas por espíritos que se diziam malignos. Ora, não nos parece surpreendente a situação que narra sobre a sua mãe, uma vez que não faltam precedentes por todo o mundo.

Sim, um espírito pode agir de tal forma sobre um espírito encarnado (ser humano) que pode deixar marcas ou forçar a sua vontade. Para quem é colaborador num centro espírita sabe que estas situações são bem reais, mais do que desejaríamos. E tem explicação.

Se no Livro dos espíritos, em resposta a kardec informam-nos que “os espíritos influenciam o nosso pensamento” e até muitas mais vezes que imaginamos “são eles que nos dirigem”, no Livro dos Médiuns temos descrito o ponto a que isso pode chegar, e no Céu e Inferno, relatos de quem partiu e não conseguiu se desligar da vida carnal.

Ora, sendo assim, e apesar de que o espírito, na sua criação, e essência, não tem sexo, ou seja, nenhum espírito é permanentemente Homem ou mulher; ele ao reencarnar vive num corpo feminino ou masculino conforme a sua necessidade de progredir, mas nem sempre é fácil o des-vincular-se desse corpo. Ou seja, se o espírito viveu como homem, e tiver desequilíbrios de ordem sexual, à morte do corpo físico persiste o vício no sexo, se este (espírito) nada fez para se melhorar. O mesmo ocorre com dependentes de droga, de álcool, de jogo… Não é porque o corpo morre que o espírito esquece os seus desejos e fraquezas: se assim fosse ele perdia a identidade como ser inteligente.

Então, se o espírito permanece viciado no sexo após a “morte”, quem vai ele procurar? Aqueles que partilham dos mesmos desejos. Por vezes há afinidade do passado, outras são simplesmente afinidades vibratórias, assim como toxicodependentes preferem a companhia dos que fumam droga aos que não o fazem.
Sendo assim, quanto maior a afinidade de gostos entre o encarnado e o espírito que o acompanha, maior a sintonia, maior a acção deste sobre aquele.

Quanto à sua mãe concretamente: a prioridade seria levá-la ao médico. Deve ser acompanhada, fazer exames, como todas as pessoas o são na idade dela. Se o médico aconselhar um psiquiatra, e uma vez que ela não quer, pode sempre desviá-la para a psicoterapia, que é mais “light” e acaba por ser a forma de fazer o despiste de algum problema mental.

Entretanto, entregue a informação do caso no centro espírita que frequenta, e insista num acompanhamento de desobssessão.

Note: tendo em conta os antecedentes que narrou da vida da sua progenitora, tenha sempre presente que ela pode estar a fantasiar para chamar a atenção sobre ela, o que não descarta a possibilidade de ser influenciada por espíritos. A psicologia pode ser uma forma de ela se libertar dos seus medos, e quem sabe até descobrir brechas no passado através da TVP (terapias de vidas passadas). Seja como for, tanto a sanidade como o equilíbrio da sua mãe estão nas mãos dela mesma, pelo que você como amiga e filha, deve sugerir, auxiliar, aconselhar, sem sentimentos de culpa, pois cada um é julgado pelos seus actos e não pelos actos dos outros.
Espero de alguma forma ter ajudado.

Um grande abraço

 

 A Regina explicou de forma muito clara sobre estas situações de obsessão que infelizmente não são assim tão raras.

Assim sendo e, para não me repetir, acrescentaria apenas que só quem está dentro destas situações, pode avaliar o sofrimento que elas causam à pessoa obsidiada e, também aos elementos da familia que se encontrem mais próximo.

Por isso, em locais como este, deveriamos acima de tudo, tentar "ajudar" na medida do possivel, dando indicações que consideramos importantes .

Depende da pessoa ,seguir ou nãoe sses conselhos.

Agora, é absolutamente anti -cristão (reparem que não disse anti espirita) estarmos debater a nossa forma de pensar sobre  e com o sofrimento dos outros.

 Se não concordamos com os fundamentos espiritas para que estamos num forum espirita e, ainda por cima  a provocar confusões?

Meus amigos, vamos pensar sériamente no que fazemos e, neste acso no que dizemos, mais própriamente , na forma como nos expressamos.

Ajudar e colaborar implica ser activo mas, equilibrado e tranquilo senão,e staremos pura e simplesmente a contribuir para a confusão.

sónia, penso que já lhe foi dito tudo. Siga os conselhos...se quiser mas, concordo com os amigos que dizem para deixar de se culpalilizar.

Sabe porquê? Porque ao ter sentimentos de culpa, não consegue manter o equilibrio necessário para ver qual é na realidade a necessidade do outro.

Fiquem bem.

Boa tarde Sonia,

Como os amigos já informaram, o ideal seria procurar um médico(psiquiatra) e um centro espírita, pois temos inúmeros casos relatados e estudados de obsessões, podendo citar um exemplo dado pelo Divaldo Franco, que aconteceu com um de "seus filhos", uma obsessão forte que quase levou o obsediado ao suícidio e que foi tratada adequadamente resultando na recuperação plena da pessoa.

Como falaram também, por mais difícil que pareça, tente não assumir a culpa por esses acontecimentos, você está fazendo tudo que está ao seu alcance, lembre-se que não podemos mudar as outras pessoas, mas podemos indcar-lhes o caminho para a mudança.

Um abraço!
Tenha fé que tudo vai dar certo!
Rodrigo

Olá amigos(as)


Estando a evolução do homem subordinada ao relacionamento com outros seres, pode-se concluir que os atos de violência surgem do conflito entre pessoas. O remédio auxiliar para prevenir conflitos maiores é a busca da compreensão pela prática da empatia, procurando sentir o que sentiria se estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa. Este exercício proporciona ótimos resultados, mas requer muita boa vontade para desempenhar o papel de advogado de defesa, inclusive especulando sobre os possíveis componentes espirituais que possam estar influenciando o contexto analisado.

A consciência das dificuldades do processo de melhoria interior não deve ser causa de desânimo e sim de desafio a ser vencido. O fato de se possuir algum conhecimento das leis naturais não assegura a ninguém manter um comportamento equilibrado. É preciso entender, aceitar, enfrentar situações difíceis utilizando o conhecimento, para reavaliar os resultados num ciclo que se repete indefinidamente. No início nem nos lembramos do conhecimento ao começarmos uma ação violenta, mas temos a chance de identificá-lo e analisá-lo depois. A prática dessa conduta leva a um estágio mais adiantado, em que a exata consciência de estar procedendo mal surge no meio da ação, possibilitando algum reparo antes de sua finalização. O estágio seguinte permite detectar a tendência para agir negativamente antes de tomar qualquer atitude. No último estágio conseguimos responder automaticamente com boas ações e pensamentos, aos estímulos recebidos.

Existe a influência das ondas de pensamentos com as quais nos sintonizamos segundo o princípio que o semelhante atrai o semelhante, fortalecendo os pensamentos e sentimentos próprios da faixa vibratória em que nos situamos.

O Espiritismo oferece os meios para aceleração do sistema natural de evolução, exigindo, porém, vontade firme, melhoria contínua do conhecimento e prática incessante do bem. Ao absorver e procurar adotar o conhecimento espírita, o homem acerta as bases racionais do seu intelecto facilitando o trabalho de transformação dos seus impulsos emotivos inferiores.

No caso particular de sua mãe amiga Sónia, o melhor é de facto consultar um médico na área Psiquiátrica,  e ,aí sim sem demais especulações ter a certeza do tratamento a dar .

Lembro de meu caso particular de meu pai que sempre foi uma pessoa (digamos) um pouco em seu mundo mental, e que forçadamente(teve de ser, porque não queria ir) o levamos a uma consulta Psiquiátrica, por acharmos que estava a ser demais a sua conduta, até que lhe foi diagnosticado Alzheimer.

Sabe amiga por vezes analisamos as coisas a nosso jeito , e erramos muito nessa análise, mão querendo dizer com isto que sua mãe esteja doente, longe de mim tal pensamento, apenas foi para lembrar que julgamos muito e mal.

As melhoras para sua mãe, e para si, muita , muita paciência e que Deus esteja com vós.


SAUDAÇÕES FVRATERNAS

Vou repetir.
Espíritos não sendo dotados de corpo nem de orgãos sexuais não podem, segundo a doutrina utilizar-se daquilo que não possuem para violentar ninguém.
abraços,
Moura

Caro Moura,

Todos nós sabemos que o espírito tem um corpo chamado perispírito e que este se apresenta normalmente sobre a forma humana e, notadamente, sobre a forma da sua última encarnação.

Vejamos o que nos diz a doutrina no livro "O céu e o inferno":

9- Sob que aspecto os Espíritos se vos apresentaram? Sob o da forma humana? 
_ Sim. Os espíritos conservam no outro mundo a forma transitória que tinham nesse (...)

10- Como vêdes a vós mesmos? Reconhecei-vos dotado de uma forma limitada, circunscrita, embora fluídica? Possuis uma cabeça, um tronco, braços e pernas?
_ O Espírito, tendo conservado a forma humana, tem sem dúvida todos os membros de que falais. Sinto perfeitamente as pernas, e os dedos, pois podemos, por nossa vontade, aparecer-vos e apertar-vos as mãos. Estou próximo a vós e apertei as vossas mãos amigas, sem que o percebeis. Nossa fluidez nos permite estar em qualquer lugar sem ocupar espaço e sem provocar nenhuma sensação nas pessoas, se for esse o desejo. Neste momento, tendes as mãos cruzadas e tenho as minhas nas vossas.
O Espírito tem uma perspicácia que a tudo atinge, podendo mesmo adivinhar o vosso pensamento. Por outro lado, pode tomar a forma que melhor lhe convenha para despertar as vossas lembranças. Mas nesse ponto, o Espírito superior que terminou as suas provas, prefere a forma da existência que pode fazê-lo aproximar-se de Deus.   

11- Os espíritos não têm sexo. Entretanto, como ainda há poucos dias éreis um homem,  tendes nesse novo estado uma natureza mais masculina do que feminina? Acontece o mesmo com um espírito que tivesse dixado o seu corpo há muito tempo?
_ Não temos de possuir natureza masculina ou feminina: os Espíritos não se reproduzem.

 

( Respostas dadas pelo espírito Sr. Sanson, espírito feliz e antigo membro da Sociedade Espírita de Paris)

Nota de Kardec:

Sempre tem sido afirmado que os Espíritos não têm sexo, pois este só é necessário para a reprodução dos corpos. Como os espíritos não se reproduzem, o sexo para eles seria inútil. Nossa pergunta não tinha por fim obter a confirmação desse fato. Mas em virtude da morte recente do Sr. Sanson, quisemos saber se ele ainda conservava, nesse sentido, uma impressão da sua condição terrena.

Os Espíritos purificados compreendem perfeitamente a sua natureza, mas entre os Espíritos inferiores, não espiritualizados, há muitos que ainda se acreditam na mesma condição terrena, conservando as suas antigas paixões e os seus desejos. Alguns ainda se consideram como homens e mulheres e é por isso que dizem que os Espíritos têm sexo.
É assim que certas contradições decorrem do estado mais ou menos adiantado dos Espíritos que se comunicam. O erro não provém dos Espíritos, mas daqueles que os interrogam sem se darem ao trabalho de aprofundar as questões.




Veja o amigo que os espíritos que obsidiam, obviamente são de natureza inferior. Portanto, mantêm a sua forma humana, e com o objetivo de se comprazerem  no sexo, quando atraídos pelo pensamento sensual e libertino do obsidiado, podem sim mentalizar os seus órgãos sexuais, plasmando-os em seus perispíritos, e através dos quais podem se locupletar junto aos encarnados na prática sexual. Isso é plenamente plausível pelo que nos diz Kardec, e consta em vasta literatura espírita pós-Kardec.
Agora, se o encarnado vai ter consciência ou não desse ato, isso vai depender do grau de mediunidade e de dominação que o(s) espírito(s) exerce(m) sobre ele.

Um abraço

PSI