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Autor Tópico: A VISÃO DE DEUS  (Lida 3629 vezes)

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A VISÃO DE DEUS
« em: 22 de Julho de 2009, 19:38 »
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Revista Espírita – Maio 1866 Allan Kardec
A VISÃO DE DEUS
Uma vez que Deus está por toda a parte, por que não o vemos? Ve-lo-emos deixando a Terra? Tais são também as perguntas que se colocam diariamente. A primeira é fácil de se resolver: os nossos órgãos materiais têm percepções limitadas, que os tornam impróprios para a visão de certas coisas, mesmo materiais. É assim que certos fluidos escapam totalmente à nossa visão e aos nossos instrumentos de análise. Vemos os efeitos da peste e não vemos o fluido que a transporta; vemos os corpos se moverem sob a influência da força da gravidade, e não vemos essa força.
As coisas de essência espiritual não podem ser percebidas por órgãos materiais; não é senão pela visão espiritual que podemos ver os Espíritos e as coisas do mundo espiritual; só a nossa alma pode, pois, ter a percepção de Deus. Ela o vê imediatamente depois da morte? É o que só as comunicações de além-túmulo podem nos ensinar. Por elas, sabemos que a visão de Deus não é o privilégio senão das almas mais depuradas, e que assim bem poucos possuem, deixando seu envoltório terrestre, o grau de desmaterialização necessário. Algumas comparações vulgares o farão facilmente compreender.
Aquele que está no fundo de um vale, cercado de uma bruma espessa, não vê o sol; no entanto, à luz difusa, julga da presença do sol. Se ele sobe a montanha, à medida que se eleva o nevoeiro clareia, a luz torna-se cada vez mais viva, mas não vê ainda o sol.
Quando começa a percebê-lo, está ainda velado, porque um menor vapor basta para enfraquecer-lhe o brilho. Não é senão quando se está completamente elevado acima da camada brumosa, que, se encontrando num ar perfeitamente puro, ele o vê em todo seu esplendor.
Ocorre o mesmo com aquele cuja cabeça estaria envolvida debaixo dos véus; primeiro, ele não vê nada do todo; a cada véu que se levanta, distingue um lampejo cada vez mais claro; não é senão quando o último véu desapareceu que ele percebe nitidamente as coisas.
Ocorre o mesmo ainda com o licor carregado de matéria estranha; de início está turvo; a cada destilação sua transparência aumenta, até que, estando completamente depurado, ele adquire uma limpidez perfeita e não apresenta nenhum obstáculo a visão.
Assim o é com a alma. O envoltório perispiritual, se bem que invisível e impalpável para nós, é para ele uma verdadeira matéria, muito grosseira ainda para certas percepções. Esse envoltório se espiritualiza à medida que a alma se eleva em moralidade. As imperfeições da alma são como os véus que obscurecem sua visão; cada imperfeição da qual se desfaz é um véu a menos, mas não é senão depois de estar completamente depurada que ela goza da plenitude de suas faculdades.
Sendo Deus, a essência divina por excelência, não pode ser percebido em todo o seu brilho senão pelos Espíritos chegados ao mais alto grau de desmaterialização. Se os Espíritos imperfeitos não ouvem, não é porque dele estejam mais afastados do que os outros; como eles, como todos os seres da natureza, estão mergulhados no fluido divino; como nós o estamos na luz, os cegos também estão mergulhados na luz, e no entanto não a vêem. As imperfeições são véus que tiram Deus da visão dos Espíritos inferiores; quando o nevoeiro estiver dissipado, vê-lo-ão resplandecer: para isto, não terão necessidade nem de subir, nem de ir procurá-lo nas profundezas do infinito; a visão espiritual estando desembaraçada de véus morais que a obscurecem, ve-lo-ão em qualquer lugar que se encontrem, fosse mesmo sobre a Terra, porque ele está por toda a parte.
O Espírito não se depura senão com o tempo, e as diferentes encarnações são os alambiques no fundo dos quais deixa, a cada vez, algumas impurezas. Deixando seu envoltório corpóreo, não se despoja instantaneamente de suas imperfeições; é porque há os que, depois da morte, não vêem mais Deus do que quando vivos; mas, à medida que se depuram, dele têm uma intuição mais distinta; se não o vêem, o compreendem melhor; a luz é menos difusa. Quando, pois, os Espíritos dizem que Deus os proíbe de responder a tal pergunta, não é que Deus lhes apareça ou lhes dirija a palavra para prescrever-lhes ou lhes proibir tal ou tal coisa. Não; mas o sentem, recebem os eflúvios de seu pensamento, como isto nos ocorre com relação aos Espíritos que nos envolvem com o seu fluido, embora não os vejamos.
Nenhum homem pode, pois, ver Deus com os olhos da carne. Se esse favor fosse concedido a alguns, isto não seria senão no estado de êxtase, quando a alma está tanto mais desligada dos laços da matéria quanto isto é possível durante a encarnação.
Aliás, um tal privilégio não seria senão o das almas de elite, encarnadas em missão e não em expiação. Mas como os Espíritos de ordem mais elevada resplandecem num brilho ofuscante, pode ser que os Espíritos menos elevados, encarnados ou desencarnados, tocados pelos esplendores que o cercam, tenham acreditado ver o próprio Deus. Vê-se, às vezes, um ministro ser tomado pelo seu soberano.
Sob qual aparência Deus se apresentaria àqueles que se tornaram dignos de favor?
Sob uma forma qualquer? Sob uma figura humana, ou como um foco resplandecente de luz? É o que a linguagem humana está impossibilitada de descrever, porque não existe, para nós, nenhum ponto de comparação que possa dele dar uma ideia; somos como cegos a quem se procuraria em vão fazer compreender o brilho do sol. Nosso vocabulário é limitado às nossas necessidades e ao círculo de nossas ideias; o dos selvagens, não saberia pintar as maravilhas da civilização; o dos pobres mais civilizados é muito pobre para descrever os esplendores dos céus, nossa inteligência muito limitada para compreendê-los, e a nossa vista muito fraca por ele seria ofuscada.


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