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  • Sobre o Aborto

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Autor Tópico: Sobre o Aborto  (Lida 2990 vezes)

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Offline dOM JORGE

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Sobre o Aborto
« em: 10 de Agosto de 2018, 15:13 »
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                                                              VIVA JESUS!





              Bom-dia! queridos irmãos.





                      Sobre o Aborto





              É quase consenso que a vida começa na concepção, o que para nós, os Espíritas, é confirmado em O Livro dos Espíritos:

 
“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até o instante em que a criança vê a luz.” (Questão 344)
 
Assim, após a concepção há um Ser inteligente dando sequência ao seu périplo evolutivo, e na fase em que se encontra está sem condições de se defender, ou seja, está fragilizado.
 
Diz o livro O Evangelho segundo o Espiritismo que o Homem de Bem defenderá o fraco diante do forte (Cap. XVII), e ninguém tem o direito de atentar contra a vida alheia, conforme se pode ver, há milênios, no Decálogo de Moisés, na primeira Revelação propiciada pela Espiritualidade Superior no enfático “Não matarás (Êxodo 20:13)”.
 
Em O Livro dos Espíritos também encontramos:
 
“Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, pois isso impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.” (Questão 358)
 
Os Espíritos Superiores apontam, no entanto, a única condição em que o aborto é aceitável:
 
“Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?
 
“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.” (Questão 359)
 
Torna-se imprescindível analisar o fato sob a ótica do Espírito Imortal, que está circunscrito à Lei Natural, que é a Lei de Deus, portanto, Lei de Amor, e o Amor, entre outras coisas, educa e, muitas vezes, pela dor, dada a nossa teimosia em nos adequar a ele.
 
Segundo Jesus o “Espírito sopra a vida onde quer [Jo 3:8]”, ou seja, sabe onde vai nascer, e em que condições, e esta informação é corroborada pelo Livro dos Espíritos:
 
“Ele próprio (o Espírito) escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisso consiste o seu livre-arbítrio.” (Questão 258)
 
Isso serve tanto para o filho quanto para a mãe. Portanto, a mãezinha que sofre com uma concepção não programada, ou fruto de uma violência qualquer, não está passando pelo sofrimento sem que ela não tenha nada a ver com a situação. Trata-se de uma necessidade espiritual de ambos, que é regulada pelos mecanismos da Justiça Divina, que não erra, e que visa o progresso espiritual, seja ela, a necessidade, fruto de escolhas dos Espíritos envolvidos, ou consequência de seus erros do passado, quase sempre cometidos em outra vida.
 
Não se pode, é evidente, desejar que estas situações ocorram, para facilitar a correção de quem quer que seja. Seria maldade pura.
 
É evidente também que a mãezinha deve ser socorrida, amparada, mas, sobretudo, orientada sobre a “inocência” do ser que ela gera e, se por maiores sejam seus esforços ela não conseguir conviver com tal Bebê, que o ofereça a adoção após o nascimento.
 
Melhor ainda seria se se conseguisse esclarecê-la sob a ótica do Espírito imortal, que nos leva a conhecer toda a verdade, que liberta e que nos induz a uma vida sem “pecado”, para que algo de pior não aconteça, como nos advertiu Nosso Senhor Jesus Cristo.
 
 
Antônio Carlos Navarro









                                                                                                        PAZ, MUITA PAZ!


« Última modificação: 12 de Agosto de 2018, 23:20 by ram-wer »
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Offline dOM JORGE

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Re: Sobre o Aborto
« Responder #1 em: 12 de Agosto de 2018, 22:51 »
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                                                              VIVA JESUS!




              Boa-noite! queridos irmãos.





                     O Aborto na Visão Espírita





               
A Doutrina Espírita trata clara e objetivamente a respeito do abortamento, na questão 358 de sua obra básica O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec:

Pergunta - Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?

Resposta - "Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando."

Sobre os direitos do ser humano, foi categórica a resposta dos Espíritos Superiores a Allan Kardec na questão 880 de O Livro dos Espíritos :

Pergunta - Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem?

Resposta - "O de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal."

INÍCIO DA VIDA HUMANA

Para a Doutrina Espírita, está claramente definida a ocasião em que o ser espiritual se insere na estrutura celular, iniciando a vida biológica com todas as suas conseqüências. Na questão 344 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indaga aos Espíritos Superiores:

"Pergunta - Em que momento a alma se une ao corpo?

Resposta - "A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus."

As ciências contemporâneas, por meio de diversas contribuições, vêm confirmando a visão espírita acerca do momento em que a vida humana se inicia. A Doutrina Espírita firma essa certeza definitiva, estabelecendo uma ponte entre o mundo físico e o mundo espiritual, quando oferece registros de que o ser é preexistente à concepção, bem como sobrevivente à morte biológica.

A tese da reencarnação, que o Espiritismo apresenta como eixo fundamental para se compreender a vida e o homem em toda sua amplitude, hoje é objeto de estudo de outras disciplinas do conhecimento humano que, através de evidências científicas, confirmam a síntese filosófica do Espiritismo: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a Lei."

Assim, não se pode conceber o estudo do abortamento sem considerar o princípio da reencarnação, que a Parapsicologia também aborda ao analisar a memória extracerebral, ou seja, a capacidade que algumas pessoas têm de lembrar, espontaneamente, de fatos com elas ocorridos, antes de seu nascimento. Dentro da lei dos renascimentos se estrutura, ainda, a terapia regressiva a vivências passadas, que a Psicologia e a Psiquiatria utilizam no tratamento de traumas psicológicos originários de outras existências, inclusive em pacientes que estiveram envolvidos na prática do aborto.

ABORTO TERAPÊUTICO

O procedimento abortivo é moral somente numa circunstância, segundo O Livro dos Espíritos, na questão 359, respondida pelos Espíritos Superiores:

Pergunta - Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda? Resposta - "Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar- se o que já existe."

(Os Espíritos referem-se, aqui, ao ser encarnado, após o nascimento.)

Com o avanço da Medicina, torna-se cada vez mais escassa a indicação desse tipo de abortamento. Essa indicação de aborto, todavia, com as angústias que provoca, mostra-se como situação de prova e resgate para pais e filhos, que experimentam a dor educativa em situação limite, propiciando, desse modo, a reparação e o aprendizado necessários.

ABORTO POR ESTUPRO

Justo é se perguntar, se foi a criança que cometeu o crime. Por que imputarlhe responsabilidade por um delito no qual ela não tomou parte?

Portanto, mesmo quando uma gestação decorre de uma violência, como o estupro, a posição espírita é absolutamente contrária à proposta do aborto, ainda que haja respaldo na legislação humana.

No caso de estupro, quando a mulher não se sinta com estrutura psicológica para criar o filho, cabe à sociedade e aos órgãos governamentais facilitar e estimular a adoção da criança nascida, ao invés de promover a sua morte legal. O direito à vida está, naturalmente, acima do ilusório conforto psicológico da mulher.

ABORTO "EUGÊNICO" OU "PIEDOSO"

A questão 372 de O Livro dos Espíritos é elucidativa:

Pergunta - Que objetivo visa a providência criando seres desgraçados, como os cretinos e os idiotas?

Resposta - "Os que habitam corpos de idiotas são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da impossibilidade em que estão de se manifestarem mediante órgãos não desenvolvidos ou desmantelados."

Fica evidente, desse modo, que, mesmo na possibilidade de o feto ser portador de lesões graves e irreversíveis, físicas ou mentais, o corpo é o instrumento de que o Espírito necessita para sua evolução, pois que somente na experiência reencarnatória terá condições de reorganizar a sua estrutura desequilibrada por ações que praticou em desacordo com a Lei Divina. Dá-se, também, que ele renasça em um lar cujos pais, na grande maioria das vezes, estão comprometidos com o problema e precisam igualmente passar por essa experiência reeducativa.









                                                                                                      PAZ, MUITA PAZ!


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Re: Sobre o Aborto
« Responder #2 em: 12 de Agosto de 2018, 22:52 »
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              Boa-noite! queridos irmãos.




                     
ABORTO ECONÔMICO

Esse aspecto é abordado em O Livro dos Espíritos, na questão 687:

Pergunta - Indo sempre a população na progressão crescente que vemos, chegará tempo em que seja excessiva na Terra?

Resposta - "Não, Deus a isso provê e mantém sempre o equilíbrio. Ele coisa alguma inútil faz. O homem, que apenas vê um canto do quadro da Natureza, não pode julgar da harmonia do conjunto."

Em O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XXV, a afirmativa de Allan Kardec é esclarecedora: "A Terra produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem administrar, segundo as leis de justiça, de caridade e de amor ao próximo, os bens que ela dá. Quando a fraternidade reinar entre os povos, como entre as províncias de um mesmo império, o momentâneo supérfluo de um suprirá a momentânea insuficiência de outro; e cada um terá o necessário."

Convém destacar, ainda, que o homem não é apenas um consumidor, mas também um produtor, um agente multiplicador dos recursos naturais, dominando, nesse trabalho, uma tecnologia cada vez mais aprimorada.

O DIREITO DA MULHER

Invoca-se o direito da mulher sobre o seu próprio corpo como argumento para a descriminalização do aborto, entendendo que o filho é propriedade da mãe, não tem identidade própria e é ela quem decide se ele deve viver ou morrer.

Não há dúvida quanto ao direito de escolha da mulher em ser ou não ser mãe. Esse direito ela o exerce, com todos os recursos que os avanços da ciência têm proporcionado, antes da concepção, quando passa a existir, também, o direito de um outro ser, que é o do nascituro, o direito à vida, que se sobrepõe ao outro.

Estudos científicos recentes demonstram o que já se sabia há muito tempo: o feto é uma personalidade independente que apenas se hospeda no organismo materno. O embrião é um ser tão distinto da mãe que, para manter-se vivo dentro do útero, necessita emitir substâncias apropriadas para neutralizar as que são produzidas pelo organismo da hospedeira com o objetivo de expulsá-lo como corpo estranho.

CONSEQÜÊNCIAS DO ABORTO

Após o abortamento, mesmo quando acobertado pela legislação humana, o Espírito rejeitado pode voltar-se contra a mãe e todos aqueles que se envolveram na interrupção da gravidez. Daí dizer Emmanuel (Vida e Sexo, psicografado por Francisco C. Xavier, cap. 17, ed. FEB): "Admitimos seja suficiente breve medita55 ção, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões".

Mulher e homem acumpliciados nas ocorrências do aborto criminoso desajustam as energias psicossomáticas com intenso desequilíbrio, sobretudo, do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma a sementeira de males que surgirão a tempo certo, o que ocorre não só porque o remorso se lhes entranha no ser mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero, de revolta e vingança dos Espíritos que a lei lhes reservava para filhos.

Por isso compreendem-se as patologias que poderão emergir no corpo físico, especialmente na área reprodutora, como o desaguar das energias perispirituais desestruturadas, convidando o protagonista do aborto a rearmonizar-se com a própria consciência.

NO REAJUSTE

Ante a queda moral pela prática do aborto não se busca condenar ninguém. O que se pretende é evitar a execução de um grave erro, de con-seqüências nefastas, tanto individual como socialmente, como também sua legalização. Como asseverou Jesus: "Eu também não te condeno; vai e não tornes a pecar." (João, 8:11.)

A proposta de recuperação e reajuste que o Espiritismo oferece é de abandonar o culto ao remorso imobilizador, a culpa autodestrutiva e a ilusória busca de amparo na legislação humana, procurando a reparação, mediante reelaboração do conteúdo traumático e novo direcionamento na ação comportamental, o que promoverá a liberação da consciência, através do trabalho no bem, da prática da caridade e da dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a vida em todas as suas dimensões.

Proteger e dignificar a vida, seja do embrião, seja da mulher, é compromisso de todos os que despertaram para a compreensão maior da existência do ser.

Agindo assim, evitam-se todas as conseqüências infelizes que o aborto desencadeia, mesmo acobertado por uma legalização ilusória. "O amor cobre a multidão de pecados", nos ensina o apóstolo Pedro (I Epístola, 4:8).

Texto extraído da revista Reformador de Fevereiro de 2000.









                                                                                                    PAZ, MUITA PAZ!


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Re: Sobre o Aborto
« Responder #3 em: 22 de Setembro de 2019, 15:21 »
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                                                              VIVA JESUS!




              Bom-dia! queridos irmãos.





                       

O aborto: visão legal, moral e espiritual




O aborto é um desses temas polêmicos, que divide opiniões. Muito se tem falado sobre isso recentemente; inclusive em razão da audiência pública proposta pela Ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, relatora da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), movida pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), sob a alegação de que cabe às mulheres o direito sobre o próprio corpo e, assim, decidir quando levar à frente uma gravidez ou abortá-la. - Teria a mulher esse direito? E o Ser que se forma em seu ventre, tem direitos? - Quando começa a vida? O presente texto tem como objetivo expor o tema “aborto”, segundo a Doutrina Espírita, abordando as questões propostas.

A AÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL (ADPF) - Na ADPF 442, o partido PSOL questiona os artigos nº 124 e nº 126, do Código Penal Brasileiro, que criminalizam a prática do aborto e pleiteia que se exclua do âmbito de incidência dos dois artigos a interrupção voluntária da gravidez nas doze primeiras semanas de gestação, alegando a violação de diversos princípios fundamentais. Alega O PSOL que os dispositivos questionados ferem princípios constitucionais como os relativos à dignidade da pessoa humana, a cidadania, não discriminação, a inviolabilidade da vida, liberdade, igualdade, proibição de tortura ou o tratamento desumano e degradante à saúde e o planejamento familiar das mulheres e os direitos sexuais e reprodutivos.

O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E A AUDIÊNCIA PÚBLICA

Diversos segmentos da sociedade foram convidados a tomar a palavra – escrita: memoriais e falada: sustentação oral – com o objetivo de apresentarem argumentos médicos, religiosos, filosóficos, dentre outros. Inclusive o segmento espírita, representado pela Federação Espírita Brasileira (FEDF), cujo memorial foi assinado pelo seu presidente, Jorge Godinho Barreto Nery, que indicou Luciano Alencar da Cunha para a sustentação oral na tribuna do STF; o qual, por sua vez, expôs as razões declinadas no memorial com muita propriedade, citou argumentos legais de proteção à vida e, brilhantemente, lembrou (sob aplausos da assistência) que nossas leis protegem a fauna e seus ovos, questionando por que então a vida humana não haveria de merecer proteção (?).

A DOUTRINA ESPÍRITA

Para além da discussão legal, a Doutrina Espírita nos revela as consequências nefastas do aborto, para quem o pratica e para quem o sofre. Assim, a Doutrina explica: - Quando começa a vida? A própria ciência afirma que “Biologicamente, é inegável que a formação de um novo ser, com um novo código genético, começa no momento da união do óvulo com o espermatozoide”. Dessa forma, segundo a ciência, o início da vida se dá com a concepção. No mesmo sentido a Doutrina Espírita, que nos informa na questão nº 344, de O Livro dos Espíritos, que a união do espírito ao corpo que habitará “[...] começa na concepção [...]” e nos afirma que é nesse momento que ocorre a ligação do laço fluídico, que mais se estreita à medida que se aproxima o momento do nascimento.

A MULHER TEM O DIREITO DE ABORTAR?

A Doutrina Espírita trata claramente a respeito do abortamento em sua obra basilar, O Livro dos Espíritos. Na questão nº 358 dessa obra, Allan Kardec pergunta se “Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?” E a resposta é incisiva: “Há crime sempre que transgredis a lei de Deus”. “Uma mãe ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando”. Segundo Fernando Rossit, conforme Richard Simonetti, na obra “Quem tem medo da morte?”, o argumento materialista para justificar o verdadeiro assassinato, traz consequências funestas para a mulher, provocando-lhe graves desajustes perispirituais, a refletirem-se no corpo físico, na existência atual ou futura, na forma de câncer, esterilidade, infecções renitentes, frigidez etc., e ainda que muito mais do que direitos há deveres dessa mulher, vinculados ao uso do corpo que Deus lhe emprestou.

O SER QUE SE ESTÁ NO VENTRE MATERNO TEM DIREITOS?

Na pergunta nº 880, de O Livro dos Espíritos, temos o seguinte: “- Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem? O de viver. Por isso é que ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal”. Essa foi a resposta dos Espíritos. Mesmo as leis humanas garantem direitos ao ser em formação no ventre, cite-se o Código Civil Brasileiro, que lhe assegura os direitos de herança, por exemplo; o que não se haveria de dizer das leis divinas que proporcionam ao Espírito a bendita oportunidade de reencarnação, para reparação do passado e para o seu progresso(?).

CONCLUSÃO

Diante da gravidade da prática do aborto e, consideradas as consequências para quem o pratica e para quem o sofre, a Doutrina Espírita - consoladora que é - nos fala da misericórdia divina e propõe como forma de recuperação e reajuste o trabalho no bem, a prática da caridade e a dedicação ao próximo necessitado, que são capazes de edificar a vida em todas as suas dimensões, porque, como nos ensinou Jesus, o amor de Deus não condena, antes, ampara e reconforta, oportunizando o recomeçar.

Assim é que, se fizemos escolhas menos felizes, ferindo Leis Divinas que reclamaram o ajuste pela dor, igualmente, por meio das Leis Divinas, podemos corrigir a rota e retomar o caminho do amor.

Como ensinou Chico Xavier: a nós sempre cabe fazer um “novo fim”, e isso é possível por meio da renovação de atitudes, sob o amparo da misericórdia de Deus.

Esse o sentido das palavras do Cristo quando repetia “vá e não peques mais”.

Assim, Allan Kardec nos ensina na questão nº 886, de O Livro dos Espíritos, que a mais importante das leis morais é a Lei de Justiça, Amor e Caridade, porque nela, a justiça está complementada pelo amor e pela caridade, verdadeiros corolários dos ensinamentos de Jesus.

 

Este artigo foi contemplado no concurso “A Doutrina Explica”, ocorrido em 2018, promovido na turma do Curso de Palestrantes Espíritas do Distrito Federal, na Federação Espírita do Distrito Federal (FEDF). A autora é palestrante espírita em Brasília (DF).

   
          Maria Cristina Firmino da Costa









                                                                                                   PAZ, MUITA PAZ!


« Última modificação: 22 de Setembro de 2019, 15:24 by dOM JORGE »
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Re: Sobre o Aborto
« Responder #4 em: 10 de Novembro de 2019, 19:48 »
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              Boa-tarde! queridos irmãos.





                    É admissível o aborto em caso de estupro?




              Essa pergunta foi feita por uma estudante de medicina ao acompanhar o parto de um bebê gerado em decorrência de um estupro. Naturalmente, ela queria saber sobre a posição da Doutrina Espírita a respeito do assunto.

Já escrevemos sobre o estupro em outro artigo intitulado “O Estupro é Programado pela Espiritualidade?”, onde concluímos que a Espiritualidade, assim entendida a que se refere aos espíritos esclarecidos e adiantados do espaço, jamais programaria para o curso de uma existência física esse tipo de crime ou qualquer outro. Ninguém renasce para ser assassino, estuprador, suicida etc.

Deus não pune criatura alguma, considerando que Ele é a mais absoluta expressão do Amor.

O mal é criação humana e não de Deus. Sendo assim, alcança seus autores irremediavelmente: o mal gera o mal para quem o pratica.

A estudante de medicina acrescenta outra pergunta:

– queria saber algo sobre a situação do espírito reencarnante.

Vamos ver, então, algumas possibilidades (muito longe de pretender esgotar o assunto):

Pode acontecer de o espírito reencarnante ser inimigo de outra vida da mulher violentada e ser o “autor intelectual” da ocorrência. Por exemplo: supondo que a vítima sai a pé à noite de retorno do trabalho e que atravessa áreas isoladas e afastadas do movimento normal da via pública, o espírito poderá agir de forma a intuir um criminoso a encontrá-la e praticar o ato. É possível, nesse caso, de o Espírito vingativo ser atraído magneticamente para a reencarnação compulsória, sem mesmo ter consciência disso.

Soubemos de um caso que o Espírito vingativo, que já havia sofrido muito nas mãos de uma jovem em existência pregressa, “estimulou-a” a experiências sexuais com o namorado com o intuito de “fazê-la” engravidar, convicto de que ela faria o aborto quando ficasse ciente da gravidez inesperada. Desse modo, após esse ato, a jovem estaria mais acessível a sua injunção obsessiva pelo crime praticado. Mas, felizmente, a moça foi devidamente orientada na casa espírita e o espírito, antigo verdugo, é-lhe hoje o filho muito amado. De um mal aparente, o bem triunfou.

Uma outra possibilidade: Poderá ser uma expiação para a futura mãe que em outras existências praticou vários abortos, por exemplo (apenas para citar uma possibilidade). Antes da presente reeencarnação, no mundo espiritual, pôde a mulher ver com clareza a gravidade dos seus crimes, implorando ao Bom Deus a oportunidade de ser novamente testada na sua resistência moral com gravidez em situação bastante adversa – que é o caso do estupro.

Vejamos o que diz o conhecido médium e orador espírita Divaldo P. Franco:

“Embora lamentável e dolorosa a circunstância traumática da ocorrência, é dever da jovem e dos seus familiares manterem a gravidez, auxiliando o Espírito que se reencarna em situação aflitiva e angustiante. Compreende-se a dor da vítima e dos seus familiares, no entanto, não se tem o direito de matar o ser reencarnante que necessita do retorno naquela maneira, a fim de crescer para Deus. Não raro, esses seres que renascem nessa conjuntura tornam-se amorosos e profundamente agradecidos àqueles que lhe propiciaram o recomeço terrestre: a mãe e os familiares”.

Dr. Jorge Andréa (Encontro com a Cultura Espírita, págs. 91 a 95),  afirma que:

“nenhum Espírito chegará ao processo reencarnatório sem uma atração específica com sua futura mãe. O  mergulho na reencarnação – diz ele – só se dará quando a sintonia entre mãe e futuro filho estiver praticamente indissolúvel. Qualquer que seja a qualidade do reencarnante, haverá sempre com a mãe correlação de causas, onde ambos lucrarão sempre, no sentido evolutivo, quer os mecanismos se exteriorizem nas faixas do amor ou do ódio. O Espírito reencarnante, com o seu campo específico de energias, fará a seleção do espermatozoide pelas contingências de suas irradiações, adquirindo e construindo o futuro corpo de acordo com as suas necessidades.”

Verificamos, então, que o espírito reencarnante além de grande devedor que vem para resgate difícil (iniciando sua prova já na gestação), é também ligado espiritualmente à mulher, vítima atual da violência sexual.

Conquanto seja uma situação extremamente adversa e traumática, a prova somente será vencida, proporcionando um extraordinário crédito espiritual à futura mãe, se houver aceitação da gestação, o que implicará em receber o bebê com amor.

Caso a mãe não consiga ou não queira ficar com o bebê por questões emocionais, psicológicas, familiares ou financeiras, existem milhares de casais ávidos por uma adoção e que receberá a criança com o amor que todos nós merecemos.

De acordo com a questão 359 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, apenas numa única situação o aborto é admissível: Quando a criança em gestação põe em perigo a vida da mãe, é preferível que se sacrifique a vida do nascituro.

Fernando Rossit

Fontes de apoio:

-Entrevista concedida por Divaldo Franco pode ser vista na íntegra clicando-se neste link: http://www.oconsolador.com.br/51/entrevista.html

-Astolfo de Oliveira Filho









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Re: Sobre o Aborto
« Responder #5 em: 10 de Março de 2020, 07:32 »
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              Bom-dia! queridos irmãos.





                     
Sobre o aborto





O aborto, ao longo de muitos anos, é um assunto que traz várias reflexões e polêmica em diversas sociedades, mesmo aquelas em que essas questões deixaram de ser proibidas para serem vivenciadas no comum cotidiano de algumas mulheres.

A revista VEJA, em 1987, publicou em uma reportagem de capa, na qual dezenas de mulheres, entre elas: celebridades, domésticas, intelectuais e donas de casa, contaram abertamente suas experiências sobre o aborto. Falaram de angústia, de culpa, de dor e de solidão. O assunto nessa época ainda era tratado como algo proibido e vergonhoso. Nesse mesmo ano a Câmara dos Deputados aprovou a regulamentação do aborto legal, prevista no Código Penal desde 1940, para os casos de estupro e de risco de vida para a gestante.

Em 2012 o Supremo Tribunal Federal ampliou a possibilidade do aborto legal ao permitir a interrupção da gravidez no caso de fetos com anencefalia (malformação do cérebro que inviabiliza a vida fora do útero).

Atualmente, as discussões sobre o aborto vêm novamente à tona e com força total, estando para julgamento na Corte suprema (STF) uma ação que visa declarar inconstitucionais os artigos 124 e 126 do Código Penal, que criminalizam a prática do aborto. Em outras palavras, a ação pretende que não seja mais caracterizado crime contra a vida o aborto até a 12ª semana de gravidez.

O assunto gera extrema polêmica e discussões em diversas esferas da sociedade, uma vez que reflete em questões morais, éticas e religiosas. O fato é que quando qualquer crime seja tornado um comportamento legal, ainda assim, jamais se enquadrará nos processos morais das Leis Soberanas que sustentam o Universo em nome de Deus.[1]

As pesquisas e estatísticas referente à prática do aborto no Brasil e no mundo aponta para dados relevantes. Há controvérsia sobre a realidade dos números, que são sazonais e desatualizados, tendo em vista a quantidade de mulheres que realizam aborto e não o divulgam por diversas razões, dentre elas o cometimento de um crime previsto em Lei.

No entanto, existe uma linha de pesquisadores que defende que os dados são manipulados para serem superestimados e servirem de parâmetro na defesa da aprovação da lei do aborto. Dessa forma, expondo um número elevado de casos omissos de interrupções de gravidez, os defensores querem alegar, sob essa argumentação, que a legalização do aborto implica diretamente a diminuição de casos clandestinos com reflexo positivo nas mórbidas consequências de quem o pratica.

Nesse ínterim, o que realmente importa? A quantidade de casos ou a questão moral? Como tratar a dor, a solidão, o medo, a vergonha, o arrependimento das “mãezinhas” que, em suas questões íntimas, sem pensar e sem sentir, se submeteram a tal prática?

Diante das situações obscuras da vida dessas mulheres, em que as circunstâncias se lhes apresentam em infinitas dores e aflições, muitas vezes são elas lançadas ao mar do desespero e decidem tirar a vida que carregam em seu ventre, mesmo cientes, em alguns casos, que se trata de um crime à luz das leis dos homens, sem, ainda, compreender a justiça das Leis de Deus.

A Doutrina Espírita apresenta-nos os esclarecimentos abaixo extraídos d´O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec:

357. Que consequências tem para o Espírito o aborto?

“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”

358. Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?

“Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”

359. Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar--se a primeira para salvar a segunda?

“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.”

360. Será racional ter-se para com um feto as mesmas atenções que se dispensam ao corpo de uma criança que viveu algum tempo?

“Vede em tudo isso a vontade e a obra de Deus. Não trateis, pois, desatenciosamente, coisas que deveis respeitar. Por que não respeitar as obras da criação, algumas vezes incompletas por vontade do Criador? Tudo ocorre segundo os seus desígnios e ninguém é chamado para ser seu juiz.”

No Brasil, não é qualificado como crime o aborto quando ocorre naturalmente ou quando praticado por médico capacitado em três situações: em caso de risco de vida para a mulher causado pela gravidez, quando a gestação é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico. Neste caso, nota-se que a Lei está em conformidade com a Doutrina Espírita apenas na primeira situação, conforme mencionado na questão 359 d´O Livro dos Espíritos.

O acaso não existe nos planos de Deus, que é soberanamente justo e bom, e é exatamente na reencarnação que Ele manifesta essa justiça, conforme podemos ver na questão abaixo da mesma obra de Allan Kardec:

 167. Qual o fim objetivado com a reencarnação?

 “Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde há justiça? ”

Daí advém a crença e a confiança em nosso Pai, que dirige todo o Universo e não permite que haja injustiças e que nenhum mal aconteça, se não for para um bem maior.

Que dizer então da gestação de uma vida, de um espírito que se propõe a cooperar mutuamente no aprimoramento um do outro? Uma das maiores dádivas que Deus proporciona é a condição de ser mãe e é por intermédio dela que Deus manifesta toda a sua justiça e o seu amor.

 

Referências:

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. 4. imp. Brasília: FEB, 2017.  q. 167.

_____. ____. q. 357

Revista Reformador. Ano 125. Nº 2.141. Edição de Agosto de 2007.

FRANCO, Divaldo. Alerta. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7ª Edição. Editora Leal, 2015.

 

Este artigo foi contemplado no concurso "A Doutrina Explica", ocorrido em 2018, promovido na turma do Curso de Palestrantes Espíritas do Distrito Federal, na Federação Espírita do Distrito Federal (FEDF). Ricardo Dias Paz, palestrante espírita, reside no Distrito Federal.

[1] FRANCO, Divaldo Pereira. Alerta. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL

[2] Revista Reformador. Ano 125. Nº 2.141- Agosto/2007.

 

            Ricardo Dias Paz









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Re: Sobre o Aborto
« Responder #6 em: 10 de Março de 2020, 07:36 »
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                                                              VIVA JESUS!




              Bom-dia! queridos irmãos.




                     Naturalmente é preferível neutralizar os prejulgamentos, principalmente quando a pretensão é analisar a posição da mulher que planeja interromper a gestação. Como explicar as consequências desse ato? Provavelmente seria difícil impedir ou convencer uma mãe que pretende abortar, pois na maioria dos casos sua vontade não é manifestada, por medo ou discriminação da sociedade.

O livre-arbítrio é por nossa conta. Atitudes boas ou más terão seus pesos em nossas consciências; assim entende-se que a mãe, como qualquer outra pessoa, é dona do seu corpo, mas como diz a veneranda Joanna de Angelis na mensagem sobre o Aborto no livro Alerta, psicografia de Divaldo Franco: Não há qualquer dúvida, quanto aos “direitos da mulher sobre o seu corpo”, mas não quanto à vida que vige na intimidade da sua estrutura orgânica.

Nesse sentido, o espírito que terá sua reencarnação interrompida de forma abrupta, por sentir-se impedido de completar o ciclo da vida, pode estabelecer  processos de obsessão que se complicam, culminando por alienar-se a mulher de consciência culpada, formando quadros depressivos e outros, em que a loucura e o suicídio tornam-se portas de libertação ilusórias.

Por outro lado, há casos em que o aborto ocorre não por vontade própria da futura mãe, mas por influência ou pressão do companheiro ou até mesmo da família, que, por ideias preconceituosas ou deturpadas, prefere o aborto a criar uma criança em desacordo com os padrões impostos pela sociedade.

A forma que podemos encontrar, para amenizar ou influenciar positivamente nessas questões, é requerer junto aos Espíritos elevados e protetores coragem para suportar as aflições e o peso colocado em seus ombros, geralmente por pessoas injustas e orgulhosas, que ainda não são capazes de compreender e praticar a benevolência, a indulgência e o perdão, virtudes essenciais para o aprimoramento da alma.

É preciso ter fé na bondade divina, que não desampara ninguém, pedindo sempre força para suportar as dores, os sofrimentos e aceitar com resignação a gravidez indesejada.

Ninguém se recorda daquilo que foi compromissado no Ministério da Reencarnação e das provas e expiações sabiamente compreendidas para ajustamento e evolução. É pela pluralidade das existências que podemos entender quanto a Espiritualidade Superior cuida e prepara com amor e dedicação a nossa reencarnação. Assim, a dádiva da vida deve ser aproveitada, oportunidade única que não deve ser desperdiçada.

O espírito que a mãe carrega, obviamente, também teve sua preparação para reencarnar; ele aceitou ser seu filho, prometeu amá-la e reajustar questões do passado, e sente-se feliz com a oportunidade que Deus lhe concedeu, convicto de que irá melhorar e evoluir enquanto encarnado, sendo um filho maravilhoso, amoroso e trabalhador.

Deus, em sua infinita sabedoria, no que tange à perpetuação das espécies, consequência natural de conservação da vida, dá a mãe o direito de procriação. Permite que tenhamos vida e ainda nos disse que a tenhamos em abundância. A vida humana, neste planeta, começando com a concepção, é um bem inviolável, concedido pela Providência Divina, que necessita ser compreendido e respeitado como tal.[2]

Pelo milagre da reencarnação é possível o reencontro de vidas passadas para que os membros de uma família possam juntos vivenciar a prática do amor, da bondade, da caridade e a busca incessante pelo perdão. O filho, esse ser em desenvolvimento, suplica apenas por uma oportunidade de evoluir moralmente; ele quer aperfeiçoar-se como alma e corrigir seus erros. Ele já amava sua mãe mesmo antes de estar em seu ventre e quer dar a oportunidade a essa “mãezinha” de amá-lo também.

Basta olhar as crianças brincando nos parques, observar uma linda menina indo para sua escola ou um garotinho tomando um sorvete... Os filhos alegres e felizes no colo de seus pais! São espíritos em formação, que carregam consigo experiências boas ou ruins de outras vidas, mas ainda se encontram necessitados de carinho e amparo que precisam receber de seus pais para complementar sua existência e contribuir em sua formação moral e espiritual.

Não esqueçamos a sublime mensagem de Jesus quando disse: “Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas” (Mateus7:12). Assim, ao nos colocarmos no lugar dessas crianças e desses pais, seremos capazes de oferecer amor semelhante ao amor de Jesus. Pela fé no futuro, pela confiança na Providência divina é que todas as mães aceitarão e permitirão a preservação da vida, em todas as suas expressões, convicta de que esse é dever inalienável no próprio desenvolvimento da sua evolução.

 

Referências:

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. 4. imp. Brasília: FEB, 2017.  q. 167.

_____. ____. q. 357

Revista Reformador. Ano 125. Nº 2.141. Edição de Agosto de 2007.

FRANCO, Divaldo. Alerta. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 7ª Edição. Editora Leal, 2015.

 

Este artigo foi contemplado no concurso "A Doutrina Explica", ocorrido em 2018, promovido na turma do Curso de Palestrantes Espíritas do Distrito Federal, na Federação Espírita do Distrito Federal (FEDF). Ricardo Dias Paz, palestrante espírita, reside no Distrito Federal.

[1] FRANCO, Divaldo Pereira. Alerta. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL

[2] Revista Reformador. Ano 125. Nº 2.141- Agosto/2007.

 
           Ricardo Dias Paz









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Re: Sobre o Aborto
« Responder #7 em: 04 de Outubro de 2020, 23:33 »
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                                                               VIVA JESUS!




             Boa-noite! queridos irmãos.





                   
Aborto é pecado contra a lei da procriação



Quando a lei aceita o aborto, não quer dizer que a lei moral religiosa, também, o aceite, pois, às vezes, o que é legal, nem sempre é moral. E nesses casos de necessidade de um aborto, confiemos mais no parecer de um médico espiritualista, que é médico duas vezes, pois leva em conta também a alma!

Do ponto de vista moral, legal e jurídico da menina capixaba de 10 anos, seu tio está totalmente errado e deve, pois, ser julgado pela lei.

O aborto não natural, geralmente, causa problemas de consciência moral, espiritual, religiosa e psíquica para os envolvidos com ele, principalmente, para a mãe do feto. No caso da menina capixaba, as consequências para ela são menos graves, pois ela não tem responsabilidade no caso.

Não queremos aqui criticar o hospital e ninguém dos responsáveis pelo aborto acontecido. Só estranhamos a rapidez com que agiram os responsáveis por ele. Não seria melhor esperar um pouco e, no momento certo, fazer uma cesariana e confiar o recém-nascido ao Juizado de Menores para adoção? Certamente, se agissem assim, o hospital e o médico que estavam cuidando do caso seriam aplaudidos pelos manifestantes nas proximidades do hospital. Mas, quando se esperava uma notícia semelhante à da opção que sugerimos acima, veio a decepcionante de que o aborto já tinha sido realizado, o que, indubitavelmente, chocou e escandalizou grande parte da população brasileira religiosa, principalmente católica, espírita e de grande parte dos protestantes e evangélicos.

Com os nossos ancestrais, pelo seu atraso evolucional em geral, grande parte de seus relacionamentos sexuais era violenta. Lamentavelmente, pois, nossa existência se deve a essa violência dos nossos ancestrais. Mas, se houvesse abortos por isso, muitos de nós, de nossos filhos, netos e bisnetos não existiríamos como Espíritos reencarnados. E a população mundial seria muito menor, o que dá o que pensar!

Com poucas exceções, deve-se fazer de tudo para que não haja abortos, pois eles são, na verdade, um assassinato de um novo ser humano que, de acordo com a lei divina da procriação, tem que ficar como que “hibernando” por um tempo no ventre materno, antes de nascer. E que diferença faz estar o novo ser humano fora do ventre materno ou ainda dentro dele? Realmente, desde o instante em que houve a fecundação, já existe de fato uma tenra criatura humana, pois seus pais são pessoas.

E o aborto, pois, além de ser uma fria execução de um ser humano totalmente inocente e indefeso, é também uma grave interrupção de um processo da lei divina da procriação humana. Moralmente falando, ele só deve ocorrer por um motivo muito sério como, por exemplo, quando há risco de morte da mãe. Fora disso, ele é, realmente, um grave pecado de assassinato. Ou, por acaso, o feto no ventre materno é de um ser de outra espécie não humana?
 

            José Reis Chaves









                                                                                                      PAZ, MUITA PAZ!
   

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