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  • Morte - A morte dói?

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Autor Tópico: Morte - A morte dói?  (Lida 17905 vezes)

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andreia

  • Visitante
Morte - A morte dói?
« em: 25 de Março de 2006, 12:12 »
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Quando morre alguém, sentimo-nos todos tomados por um sentimento de perda e dor. É natural, gostamos da pessoa e desejamos que continue vivendo conosco. Mas, a morte é a única certeza da vida e está enquadrada nos acontecimentos normais da existência de todo mundo. A todo instante, partem jovens e velhos, sadios e enfermos...

E muitos perguntam, talvez temerosos do momento em que também enfrentarão a circunstância e acerto de contas com D. Morte: ela dói? O que ensinam os espíritos a respeito?

Em O Livro dos Espíritos, há um capítulo inteiro sobre o assunto: é o III, do livro segundo, com o título Retorno da vida corpórea à vida espiritual. As questões 149 a 165 esclarecem o assunto. Para não ficarmos em simples transcrição das respostas dadas pelos espíritos, fizemos breve resumo de forma didática para melhor entendimento do assunto. Mas remetemos o leitor à pesquisa direta às questões citadas.

    * No instante da morte, todo homem retorna ao mundo dos espíritos, pátria de origem;
    * Uma vez no chamado outro mundo, conserva plenamente sua individualidade;
    * A separação da alma e do corpo não é dolorosa. O corpo sofre mais durante a vida que no momento da morte;
    * A alma se liberta com o rompimento dos laços que a mantinham presa ao corpo;
    * A sensação que se experimenta no momento em que se reconhece no mundo dos espíritos depende do que fizeram em vida. Se foram bons, sentirão enorme alegria. Se foram maus, sentirão vergonha;
    * Normalmente reencontra aqueles que partiram antes, se já não reencarnaram;
    * A consciência de si mesmo vem aos poucos. Passa-se algum tempo de perturbação, convalescente, cujo tempo de duração depende da elevação de cada um;

Compreender antes o assunto exerce grande influência sobre o tempo de perturbação, mas o que realmente alivia a perturbação são a prática do bem e a pureza de consciência.

Indicamos ainda ao leitor, estudar o livro O Céu e o Inferno, também de Allan Kardec, onde há diversas descrições do momento da morte e do pós-morte, de espíritos nas mais variadas condições evolutivas. O livro Depois da Morte, de Léon Denis e Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz/Chico Xavier também trazem muitas explicações sobre o interessante tema. Há, também, uma série enumerável de livros de mensagens enviadas por desencarnados aos entes queridos que ficaram. Entre eles, o famoso Jovens no além, de 1975, recebido por Chico Xavier. O filme Joelma 23º andar, baseado no incêndio ocorrido em São Paulo, mostra bem a questão da continuidade da vida.

Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo. Viva de maneira prudente, faça o bem que puder e quando soar seu momento, vá sem medo. Mas nunca a busque ou a precipite. Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer num tempo programado. Para aqueles que foram antes, guarde a convicção de breve reencontro e ore pela felicidade deles. Eles receberão a mensagem de seu coração.

Orson Peter Carrara


Beijinhos  :-*  :-*

Andreia

Registado

andreia

  • Visitante
Re: Morte - Ninguém Morre antes da hora?
« Responder #1 em: 02 de Abril de 2006, 11:38 »
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Muitas vezes nos referimos a morte de uma pessoa como "tendo chegado a hora", ou ainda "ninguém morre antes da hora".

Daí a pergunta que muitos fazem: temos pré-determinada a hora de nossa morte? Ninguém morre antes da hora determinada?

Dentro da visão espírita, temos que analisar dois aspectos importantes quando do nascimento (reencarnação) de um ser humano.

O primeiro aspecto é o potencial genético do corpo formado, resultante da fusão de óvulo e espermatozóide, que determinam a formação de um corpo com determinados potenciais e determinadas limitações.

O segundo aspecto é o potencial energético do perispírito, pois este último promove a ligação do espírito com o corpo físico, arrastando para esse corpo energias positivas e/ou negativas, de acordo com as suas características evolutivas específicas. Essas energias provocam alterações nos potenciais genéticos e de funcionamento do corpo físico.

Da interação entre esses dois aspectos no complexo humano (corpo+perispírito+espírito), temos, teoricamente, estabelecido um potencial de vitalidade ou de energia vital que, em tese, determina um potencial máximo de vida para aquele organismo, ou se quiser simplificar, um tempo máximo de vida orgânica.

Colocamos e destacamos "em tese", pois o exercício do livre arbítrio leva ao perispírito possibilidades de alterar suas características energéticas, com energias positivas ou negativas, o que, por sua vez, altera o potencial de energia vital do complexo humano. Essa alteração pode melhorar ou piorar o potencial de energias vitais.

Da mesma forma, o nosso livre arbítrio também nos leva a utilizar o nosso patrimônio físico, com maior ou menor cuidado com suas necessidades específicas, o que pode gerar um "gasto correto" (econômico) ou um "gasto excessivo" de nossa vitalidade orgânica ou energia vital.

Para melhor explicar isso, vamos exemplificar com o tabagismo (vício de fumar). Estudos e pesquisas internacionais, já muito conhecidas (e reconhecidas), provaram que o consumo de um único cigarro "custa" ao organismo físico o desgaste orgânico equivalente a cerca de 12 a 14 minutos de vida. Isso significa que cada 5 cigarros fumados eqüivalem a "diminuição" de 1 (uma) hora de vida. O que falar então do uso de drogas (tóxicos) e do alcoolismo? Ou ainda da alimentação inadequada, excessiva? Quanto desgaste isso tudo gera ao potencial orgânico?

Fica fácil de entender que a pessoa pode "danificar" seu corpo físico, encurtando seu tempo de vida orgânica em relação ao seu "potencial de vitalidade". Só isso já poria por terra a teoria de que "ninguém morre antes da hora". Quem não cuidar das suas energias no perispírito ( o que está ligado ao equilíbrio espiritual) e do seu corpo físico, diminui seu tempo de vida orgânica, ou seja, "morre antes da hora". Com isso, adquire débito energético, ou seja, necessidade de "resgate" desse "débito" em outra(s) encanação(ões).

Analisando de um ângulo externo ao próprio complexo humano, temos que nos lembrar que todos estamos numa vida de relação, com outros indivíduos e com a natureza. E sofremos as conseqüências disso.

Vamos exemplificar de forma bem direta: uma determinada pessoa resolve ir a uma festa, ingere muita bebida alcoólica, embriaga-se. De forma imprudente, vai voltar para casa dirigindo seu veículo. Em excesso de velocidade, perde o controle do carro, atingindo um ponto de ônibus, onde atropela e mata 3 pessoas, sendo uma criança, um jovem e um adulto.

Essas três pessoas atropeladas estavam na "sua hora de morrer"? Suas mortes estavam "programadas"? Estava escrito? Estava "previsto" na reencarnação de cada um?

É evidente que não, pois em caso contrário não existiria o livre arbítrio, e tudo no mundo seria determinístico, nos tornando meros "robôs" na passagem terrena.

Aquele motorista embriagado ceifou a vida de pessoas que tinham diferentes potenciais de vida, de alguns anos (o adulto) a várias décadas (criança e jovem), e que ainda poderiam viver muito com seu corpo orgânico. As três pessoas "morreram antes da hora".

Não existe uma "programação de morte". Existe um potencial de vida, que pode mesmo ser "estendido" pelo equilíbrio espiritual e respeito e cuidado com o corpo físico, ou ainda, encurtado pelo próprio indivíduo ou por terceiros, que responderão por isso nesta e em outras vidas.

Se as mortes estivessem programadas, cada movimento em todo o mundo estaria programado. Se uma pessoa morre atropelada numa rua, na hora do "pico" do movimento, em São Paulo, por exemplo, e isso estivesse "programado", o atropelador já nasceria com essa "missão", e para ajustar a sincronia entre atropelador e atropelado, todo o trânsito de São Paulo deveria estar "programado", para que todos os envolvidos se encontrassem naquele exato instante.

Cremos que com esses argumentos, evidencia-se que não existe "hora de morte programada".

O que os espíritas devem cuidar é para não se tornarem crentes do determinismo, acreditando numa "programação absoluta da reencarnação", pois isso fere uma verdade basilar – a do livre arbítrio - , sob a qual reside grande parte da filosofia e doutrina espírita.

É preciso estudar um pouco mais a Lei de Causa e Efeito, relacionando isso com o estudo do registro energético do perispírito, de modo a entendermos o correto mecanismo do "resgate e expiação".

Carlos Augusto Parchen


 :D

Andreia

Registado

andreia

  • Visitante
Re: Morte - Ninguém Morre antes da Hora? (Parte II)
« Responder #2 em: 02 de Abril de 2006, 12:12 »
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Tenho recebido diversas perguntas, questionamentos e apoios, através do e-mail, sobre o artigo que escrevi "Ninguém morre antes da hora?".

Algumas das pessoas que me escreveram, discordam de nossa posição, e afirmam que existe sim uma hora pré-determinada para a morte de cada um, pois afinal de contas "...nada acontece sem a vontade de Nosso Pai que está nos Céus...".

Uma pessoa, também colocando isso, baseou-se ainda na mensagem psicofônica de um jovem recém-desencarnado, que afirmou: "... assim como temos nossa certidão de nascimento, no dia e hora determinado por Deus, temos nossa hora de partir...".

Essas afirmações são verdadeiras sim, desde que devidamente contextualizadas.

Nada acontece sem que a Vontade Divina o queira, pois o Criador estabeleceu as Leis Universais, perfeitas e justas, e tudo ocorre de acordo com essas Leis.

E as Leis são tão perfeitas que Deus nada mais precisa fazer para que elas se concretizem. Sua vontade já está manifesta na Lei. E uma das Leis Divinas é a que nos dá o Livre Arbítrio.

Quanto a termos "...nossa hora de partir..." , isso é fundamentalmente uma verdade pois, obrigatoriamente, temos que partir do corpo físico (morte ou desencarnação), e isso está estabelecido desde o momento que reencarnamos (nascemos), pois a única certeza de que temos, é que enfrentaremos "a hora da morte". Mas em nenhum momento isso significa que temos uma hora ou "a hora" (dia, local, forma, etc.) para morrer.

No caso do espírito comunicante que fez a afirmação já citada, este narra, em sua mensagem psicográfica, que na encarnação anterior cometeu suicídio, com um tiro na cabeça. É evidente que esse espírito, nessa ocasião, morreu antes da hora, pois se não fosse assim, teria nascido com a "missão" (predestinação) de suicidar-se, o que seria um absurdo completo; o livre-arbítrio teria deixado de existir.

Na encarnação seguinte, morreu de um tumor no cérebro, fruto do registro cármico do suicídio. Mesmo assim, poderia ter morrido mais cedo ou mais tarde, de acordo com a vida "física" e "espiritual" que praticava, ou ainda, ter morrido atropelado naquele ponto de ônibus que usei no exemplo, no artigo em tela, sem ter ligação nenhuma com o problema do tumor cerebral.

Afirma o jovem que a sua morte foi única e exclusiva culpa sua, o que neste caso está corretíssimo, pois optou pelo suicídio numa vida e, em conseqüência, "optou" pela doença na outra encarnação. No entanto, sem sombra de dúvida, além do fato de que desenvolveria a doença cerebral, nada lhe estava predestinado, muito menos o dia, a hora e nem mesmo a forma de sua morte, pois poderia ter morrido de outra causa muito antes da doença atingir o estado terminal.

Temos que refletir sobre o fato, usando a lógica, a razão e o bom-senso que nos recomendou Kardec que, se todas as mortes violentas (e mesmo as "naturais") estiverem programadas, o livre arbítrio não existiria no mundo.

Para exemplificar tomemos um fato real, recente, que foi noticiado nos jornais e na televisão: um rapaz bêbado, dirigindo um veículo, perdeu o controle do mesmo numa curva, subiu na calçada e atropelou 12 estudantes na saída de uma escola, e sete deles morreram.

Você já imaginou que se essas sete crianças que morreram, mais as cinco que ficaram feridas (algumas muito gravemente) "precisassem" passar por isso, que isso lhes estivesse predestinado, numa "programação reencarnatória", que descomunal trabalho de "manipulação" das pessoas e da natureza o plano espiritual teria tido?

Necessitaria, por parte do "Plano Espiritual" um trabalho minucioso para que todas essas crianças, que "deveriam" ser atropeladas, fossem matriculadas na mesma escola, no mesmo turno, e para isso teriam que ter vagas reservadas, teriam que morar todas próximo aquela escola ou terem recursos financeiros para pagar o transporte escolar.

Seria necessário "programar" todos os professores, no dia do atropelamento, para que liberassem todas as crianças das salas de aula ao mesmo tempo, e mais difícil ainda, "tangê-las" (sim, a analogia com o gado é verdadeira) em conjunto, para que todas elas saíssem juntas pelo portão.

Para complicar, os amigos (amigos????) espirituais deveriam organizar as crianças para que todas estivessem reunidas na posição "certinha" e exata para o carro lhes atropelar.

Simultaneamente, outra "equipe espiritual" estaria executando o hercúleo e gigantesco trabalho de separar todas as crianças que "não deveriam" ser atropeladas (mais gado tangido?), impedindo que saíssem pelo portão e/ou fazendo com que não ficassem no lugar em que pudessem ser atropeladas pelo veículo.

Além disso necessitariam cuidar que para o "atropelador" inicialmente ficasse bêbado (vai que ele não queria beber naquele dia !!!), e que saísse com seu veículo no horário exato, que todo o trânsito da cidade fosse controlado (afinal, ele não pode atrasar), de modo a permitir que ele pudesse estar na velocidade certa, calculada com muita precisão, e ainda que entrasse na curva com o ângulo e trajetória certa para atingir só os que "precisam ser atropelados".

Tudo isso necessitaria ter um ajuste temporal de milésimos de segundo, pois um átimo mais tarde, várias crianças teriam se movido do lugar, impossibilitando o "correto atropelamento".

Se tudo isso fosse possível, creio que o(a) leitor(a) concordaria comigo que quem dirigia o carro não era o motorista, mas sim "a vontade divina", e que as crianças foram colocadas propositadamente para morrer, como num "pelotão de fuzilamento". Nesse exemplo, não existiria o livre-arbítrio, e o que é pior, o determinismo seria absoluto. Todos estaríamos sendo "dirigidos" por invisíveis mãos, as do destino pré-determinado.

O amigo Orson lembrou um caso acontecido em Bauru-SP, alguns anos atrás, onde um pequeno avião fez um pouso forçado numa rua do subúrbio, percorreu longa distância pela rua e "atropelou" uma moça que estava sozinha no final da rua, a qual morreu instantaneamente, única vítima do acidente.

Alguém de bom-senso e utilizando a lógica e a razão poderia admitir que esta morte estava "programada", para aquele dia e horário, e que na falta de um carro a "espiritualidade deu um jeito", provocando a pane num avião? Que se cuidou para que ninguém mais estivesse na trajetória percorrida pela aeronave? Que se "organizou" a vida da moça para que estivesse naquele exato lugar, no exato momento que um avião ia fazer o pouso de emergência. Que se fez o avião "pifar" no exato lugar e condições para que aquele pouso de emergência ocorresse? Se assim fosse, existiria livre arbítrio? Para que existiríamos?

E as pessoas que sobrevivem a graves desastres onde várias outras morreram, foram "escolhidas" e "protegidas" para não morrerem? Se admitirmos que isso é verdade, o poder da vida e da morte (portanto, do destino) estaria nas mãos do "plano espiritual", a quem caberia "fazer" os desastres acontecerem, determinar quem deveria morrer e quem deveria sobreviver, baseado numa suposta "programação reencarnatória". Desapareceriam as responsabilidades dos "supostos" causadores ou responsáveis materiais dos problemas, dos acidentes e desastres, das mortes, pois apenas estariam dando cumprimento e seguimento a uma "programação divina", sem possibilidades outras que não cumprir o destino, o que estava escrito, o que estava determinado. Seríamos infelizes marionetes.

Desculpe o(a) leitor(a) pelo tom de ironia nos parênteses e "entre aspas" colocado, mas meu objetivo é enfatizar, e se preciso, até mesmo "chocar". Não sou e nem pretendo ser "dono da verdade", mas procuro seguir os postulados de Kardec, e prefiro errar pelo excesso do que pela omissão. Mas sempre utilizando a lógica e a razão.

Lamento apenas o pensamento fatalista e determinista de alguns espíritas.

Se as mortes violentas estivessem realmente programadas, seríamos todos meros "robôs" do destino. Não haveria "culpas" nem "responsabilidades". Os assassinos nasceriam para matar, portanto não seriam culpados, e pelo contrário, seriam instrumentos da "Justiça Divina".

Se mortes violentas e assassinatos ocorressem pela "Vontade Divina" ("....nada acontece sem a vontade de Deus"...), estaríamos diante de um "deus" cruel e vingativo (o do Antigo Testamento).

Recordemos-nos, no entanto, que em O Livro dos Espíritos e no restante das Obras Básicas da Codificação, o que se vê, princípio peremptório, é que o Livre Arbítrio, atributo básico do espírito, é inviolável.

Portanto, nessa "equação" entre o bem, o mal, a vida e a morte, tudo está relacionado e decorrente da utilização de nosso livre arbítrio, onde temos inclusive a possibilidade de mudar a vida, a duração ou até mesmo a época da morte nossa e de outras pessoas. E por isso assumimos responsabilidades.

Infelizmente, muitos espíritas interpretam mal as Obras Básicas, não as estudam adequadamente, em seu conjunto. Não procuram utilizar o bom senso, o raciocínio, a lógica e a razão, como tão bem nos preconizou o mestre Kardec.

Sigamos o que disse o Mestre Jesus: "Conheceis a Verdade, e a Verdade Vos Libertará". E como, analogicamente, complementou Kardec – "...Espíritas, amai-vos e instruí-vos...".

Com humildade e dedicação, busquemos a Verdade. A que nos é possível agora, mas que nos abrirá adiante a porta da felicidade e da Verdade Maior.

Carlos Augusto Parchen


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Andreia

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Offline Carlos Ribeiro

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Re: Morte - A morte dói?
« Responder #3 em: 03 de Abril de 2006, 16:12 »
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Olá Andreia:
antes de mais os meus parabéns pelos artigos colocados em cima.
É um assunto interessante este: a questão da fatalidade, determinismo e livre-arbitrio.
Penso que uma das frases que mais tem contribuido para a crença no fatalismo por parte de certos espíritas, é quando se diz que: "nada acontece por acaso". De facto se é certo que tudo tem uma razão de ser e que existe a chamada lei de causa-efeito (ou açcão-reaçcão), também não é menos verdade que não somos marionetas nas mãos do destino (nem nas mãos de Deus) e temos o nosso livre-arbitrio relativo. O espiritismo nos ensina que fomos criados simples e ignorantes e que á medida que vamos evoluindo a nossa liberdade e capacidade de escolher entre o bem e o mal vai também aumentando, não deixando nunca de estarmos isentos das consequências de nossos actos.
Isto faz-me lembrar uma outra frase que diz:"A sementeira é livre mas a colheita é obrigatória". Assim sendo, as palavras "fatalidade" e "livre-arbitrio" devem na minha opinião serem entendidas sempre num sentido relativo.
Não concordo quando ouço dizer que já nascemos "condenados" a viver 20 ou 80 anos, que nascemos programados para termos esta ou aquela profissão, para sermos solteiros toda a vida ou termos de casar com esta ou aquela pessoa, etc.
Acredito que o destino somos nós que o fazemos, mas que conforme disse Jesus:"A cada um segundo suas obras". E é aí que reside a "fatalidade".

Ass:Carlos Ribeiro

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andreia

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Re: Morte - Melhora da morte?
« Responder #4 em: 23 de Abril de 2006, 00:59 »
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Diante do agonizante o sentimento mais forte naqueles que se ligam a ele efetivamente é o de perda pessoal.

"Meu marido não pode morrer! Ele é o meu apoio, minha segurança!"

"Minha esposa querida! Não me deixe! Não poderei viver sem você!"

"Meu filho, meu filho! Não se vá! Você é muito jovem! Que será de minha velhice sem o seu amparo?"

Curiosamente, ninguém pensa no moribundo. Mesmo os que aceitam a vida além-túmulo multiplicam-se em vigílias e orações, recusando a admitir a separação. Esse comportamento ultrapassa os limites da afetividade, desembocando no velho egoísmo humano, algo parecido com o presidiário que se recusa a aceitar a idéia de que seu companheiro de prisão vai ser libertado.

O exacerbamento da mágoa, em gestos de inconformação e desespero, gera fios fluídicos que tecem uma espécie de teia de retenção, a promover a sustentação artificial da vida física. Semelhantes vibrações não evitarão a morte. Apenas a retardarão, submetendo o desencarnante a uma carga maior de sofrimentos.

É natural que, diante de sério problema físico a se abater sobre alguém muito caro ao nosso coração, experimentemos apreensão e angústia. Imperioso, porém, que não resvalemos para a revolta e o desespero, que sempre complicam os problemas humanos, principalmente os relacionados com a morte.

Quando os familiares não aceitam a perspectiva da separação, formando a indesejável teia vibratória, os técnicos da Espiritualidade promovem, com recursos magnéticos, uma recuperação artificial do paciente que, "mais prá lá do que prá cá", surpreendentemente começa a melhorar, recobrando a lucidez e ensaiando algumas palavras.

Geralmente tal providência é desenvolvida na madrugada. Exaustos, mas aliviados, os "retentores" vão repousar, proclamando:

"Graças a Deus! O Senhor ouviu nossas preces!"

Aproveitando a trégua na vigília de retenção os benfeitores espirituais aceleram o processo desencarnatório e iniciam o desligamento. A morte vem colher mais um passageiro para o Além.

Raros os que consideram a necesidade de ajudar o desencarnante na traumatizante transição. Por isso é frequente, a utilização desse recurso da Espiritualidade, afastando aqueles que, além de não ajudar, atrapalham. Existe até um ditado popular a respeito do assunto:

"Foi a melhora da morte! Melhorou para morrer!"

Extraído do livro: "QUEM TEM MEDO DA MORTE?" da autoria de RICHARD SIMONETTI.


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Andreia

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Re: Morte - A morte dói?
« Responder #5 em: 23 de Abril de 2006, 04:43 »
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Andreia,

concordo com o que diz e, ao lê-la lembrei uma frase que costumo utilizar quando preciso definir o que para mim é o amor:

- Amar é deixar o outro ser feliz e seguir o seu caminho, mesmo que longe de mim.

No entanto, também me dei conta que quando penso na hipótese de perder um filho fico sempre muito angustiada,  pois não me sinto preparada para essa perda que espero não venha nunca a acontecer, mas a questão do "... perder o meu amparo na velhice" nunca se colocou.

Beijinho

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andreia

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Re: Morte - Chegada prematura?
« Responder #6 em: 25 de Abril de 2006, 00:53 »
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Depoimento

Há oito meses, meu único filho, um rapaz de 14 anos, voltou ao lar espiritual de onde todos nós saímos um dia, para vir a este planeta com o fim de cumprir tarefas destinadas ao nosso crescimento espiritual.

São muito importantes as conseqüências de seu desencarne nas vidas de tantos quantos o conheceram e amaram. Sim, porque todo e qualquer ser humano sempre deixa laços e marcas profundas nas pessoas que conheceram na Terra, quando de sua volta ao plano espiritual. Estas marcas, no entanto, serão de amor e ternura ou revolta e desespero, dependendo da forma como se encara a morte de seres muito queridos.

Muitos parentes próximos, bem como amigos queridos, não entenderam e não aceitam o que aconteceu, achando que ele nos deixou muito cedo. O quadro que se forma é, pois, de mágoa, sofrimento, inconformismo, não-aceitação. A depressão atinge estas pessoas em cheio, deixando-as chorosas, acabrunhadas, desiludidas, doentes. Seu espírito e seu corpo sofrem por não entenderem que, na verdade, aquela criatura de Deus voltou ao lar paterno, onde os sofrimentos terrenos não existem.

Há, por outro lado, pessoas que encaram tudo isto como um alerta: quão pequenas são nossas dores neste mundo e quão importante é estarmos unidos e trabalhando em harmonia! O trabalho conjunto alivia as dores e traz um ânimo novo aos nossos corações.

Para mim, a situação serviu como uma prova bem dura. Passado o primeiro momento de choque e, porque não dizer, de desespero, entreguei-me nas mãos de Deus. Pedi-lhe que me amparasse porque, sem Ele, seria quase impossível para mim suportar aquela dor. Ele, é claro, atendeu-me a súplica e eu passei os primeiros meses em seus braços paternos. Senti-me como no poema: ao olhar para trás, só via um par de pegadas na areia; e eu garanto que não era o meu. O nosso Pai, bom e generoso, que não entrega a nenhum de seus filhos uma cruz mais pesada do que ele possa suportar, aliviou-me a carga com tanta ternura, que foi-me relativamente fácil suportar aquele sofrimento e continuar com minhas tarefas. Agradeço a este Pai tão bondoso a dádiva destes 14 anos de convivência com este espírito ao qual dei, e continuo dedicando, meu amor e minha afeição. Tal amor, hoje, expressa-se por momentos de oração e "conversas" carinhosas de mãe saudosa...

Guardo em meu coração duas certezas: meu filho está bem, sendo acompanhado e orientado e terá, tenho fé, outra encarnação para completar os ajustes que se fizerem necessários. Afinal, como alma boa, gentil, honesta e com grande senso de justiça que era (embora teimoso, bagunceiro, avesso aos estudos) sei que terá grandes lições para extrair dos momentos que aqui viveu.

Outra certeza que trago comigo é de que a lição que todos nós recebemos vai calar fundo em nossas vidas que, definitivamente, não serão mais as mesmas depois de tudo. Fortaleceram-se laços de amizade, novas amizades se formaram, intensificaram-se os vínculos familiares.

Trago aqui este depoimento, especialmente destinado às mães que "perderam" seus filhos, pois sei o que significa a falta dos carinhos, afagos, beijos e abraços. Sei, também, que a lacuna que fica é quase impossível de ser preenchida; que tudo que sonhamos para eles de repente perdeu a razão de ser; que o dia-a-dia fica vazio e certas coisas já não fazem mais sentido; que o futuro fica incerto e traz a angústia da solidão; que às vezes temos inveja das mães que têm seus filhos junto de si. Compartilho com todas estes sentimentos, mas sei que devemos lutar contra eles, pois que eles são armadilhas das quais não sairemos se delas não nos afastarmos! Esqueçam este caminho de tristeza e dor e entreguem-se de corpo e alma ao amor de Cristo, pois Ele proverá todas as suas necessidades.

Aquele amor, dedicado a uma só pessoa, pode agora ser dividido, repartido e compartilhado com tanta gente... Tantas pessoas se beneficiarão de nosso amor! Façam de todos aqueles que lhes estão próximos e lhes são caros os depositários deste sentimento puro que brota de um coração de mãe... Em troca, vocês receberão em sua vida paz e harmonia, luz e felicidade!

Acima de tudo, lembrem-se: não estamos sós. Além das pessoas que nos cercam e nos querem bem, há inúmeros amigos espirituais prontos a nos ajudar. Não fechem seus corações a eles! Sintonizem-se com as ondas de bondade e amor, resignação e aceitação, humildade e conformação. Mas, o mais importante de tudo, não se esqueçam jamais de ter sempre FÉ!

Autor:
Maria do Carmo Junqueira Avelar
( mcarmo@gold.com.br )

Fonte:
O Mensageiro


Beijos  :D

Andreia

Registado

andreia

  • Visitante
Re: Morte - Como é morrer?
« Responder #7 em: 07 de Maio de 2006, 14:42 »
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Dizem que os mortos não voltam...
Voltam sim. E por que não?
Os corpos daí nos soltam,
Como às aves o alçapão.

António Nobre
("Parnaso de Além-Túmulo" psicografia de Francisco Cândido Xavier)


A morte é essa companheira que niguém quer ter ao seu lado. Está cheia de mitos e de histórias de horror. Os materialistas não a querem encarar. Os espiritualistas também a temem, de um modo geral. O Espiritismo matou a morte, demonstrando que ela não existe, ao provar a realidade da comunicação com os falecidos. Como é morrer? É precisamente isso que os espíritos (falecidos) nos vêm contar.

Quem não tem mêdo da morte? A maioria teme-a, qual papão irremediável nas nossas vidas. Os crentes, agarram-se a uma ideia de imortalidade, uns mais convictos que outros. Quase sempre é uma fé cega, aquela que transportam, a vacilar nos momentos decisivos. Os não crentes na imortalidade da alma fogem desse assunto. No entanto nem uns nem outros poderão evitar o encontro final com tão estranha  quanto inevitável situação: a morte!

Aparentemente é assim, tudo acaba com a morte, não mais se vêem aqueles que partiram e a amargura vai tomando conta das nossas emoções. Pura ilusão dos sentidos materiais.

O homem, habituado a viver apenas dos seus cinco sentidos, desconhece aquele outro mundo de onde veio e para onde tem de retornar - o mundo espiritual. Em relação a este assunto, é qual cego a atravessar uma rua. Vai tateando, sabendo o que o espera um dia, mais tarde ou mais cedo, mas prefere ignorar esse encontro fatal.

O espiritismo, surgido em meados do século XIX, veio matar a morte, mostrando a origem, natureza e destino dos espíritos, bem como as relações existentes entre o mundo corporal e o mundo espiritual. Foi um escândalo à sua época, mas não havia volta a dar. As evidências, as provas, vertiam qual fonte de água ininterrupta, ao ponto dos mais célebres cientistas se terem vergado perante as evidências.

Ainda hoje assim acontece. Cientistas de todos os cantos do mundo, estudando perplexos as evidências e provas que o espiritismo apresentara há  cerca de 140 anos. Bastará referir o caso do Dr. Raymond Moody Jr, nos EUA, com centenas de casos catalogados e altamente credíveis, de pessoas que tiveram morte aparente e contam o seu périplo pelo mundo espiritual, enquanto "estavam mortos". A TCI (Transcomunicação Instrumental - comunicação com os mortos através de aparelhos electrónicos), a TRVP (Terapia Regressiva a Vivências Passadas) são outras  técnicas, fora do âmbito espírita, que hodiernamente estão a confundir os investigadores e a "empurrá-los" para uma verdade insofismável: a morte não existe - a vida continua.

(continua...)

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andreia

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Re: Morte - Como é morrer?
« Responder #8 em: 07 de Maio de 2006, 14:44 »
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Que se passa comigo?

Francisco era um homem como tantos outros, tinha família e vivia do seu trabalho. Um dia, de regresso ao lar, sentiu-se mal. Levado ao hospital, viria a falecer passado um certo tempo. Um caso banal de morte devido a problemas cardíacos, num homem que já entrara na madureza da vida.

Estávamos um dia numa reunião de desobsessão (atendimento e esclarecimento de espíritos sofredores, por intermédio de um médium), quando ele se manifestou. Vinha amargurado, antes revoltado que com maus instintos, pois não compreendia porque é que a família não lhe falava. Identificou o seu lar, local de residência, dizendo ter estado doente, mas que já se sentia melhor (não se lembrava de ter morrido). De volta a casa, falara com familiares, mas niguém lhe respondia. Ele ouve-os a todos, a todos interpela, mas, ninguém lhe responde. Não entende tal procedimento por parte daqueles que dantes muito o amavam.

Induzido à regressão de memória, relembrou o leito do hospital, mas não se recordava de lá ter saído. Depois de algumas dicas subtis acerca da vida para além da morte, começou a entender o seu estado de desencarnação (fora do corpo de carne). Ficou  espantado e não queria acreditar que "tinha morrido", pois tinha arquivado na sua mente que após a morte iria para o céu, o purgatório ou o inferno (era o que tinha aprendido). Apenas o facto de se estar a manifestar num corpo feminino (o médium era uma senhora) o fez confirmar de que de facto aquele corpo não era o seu. Dizia não se lembrar de nada, apenas que tinha ido para casa e niguém lhe falava . Agora entendia o porquê daquela situação, embora um pouco atordoado pelo inesperado da revelação. Estavam em dimensões diferentes e aquela onde ele se encontrava era inacessível aos sentidos da visão e da audição carnais.

Como este, existem milhares e milhares de casos mais ou menos diferenciados e que diariamente acontecem nos centros espíritas. A grande maioria nem se apercebe do momento da morte, tamanha é a naturalidade de tal evento, que não traz qualquer tipo de sofrimento.

Aconselhamos vivamente a leitura de "O Livro dos Espíritos", no seu capítulo III, para mais pormenores sobre esta temática, bem como "O Livro dos Médiuns", ambos de Allan Kardec. Indispensável é a leitura do livro "O Céu e o Inferno" também de Allan Kardec, onde descreve com muita propriedade como é morrer e as sensações das pessoas após a morte, de acordo com o seu estado evolutivo.

 
José Lucas
Fonte: Site Portal do Espírito em 21/01/2006 – www.espirito.org.br



Beijos com carinho  :D

Andreia


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andreia

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Re: Morte - Desencarnações Precoces
« Responder #9 em: 09 de Julho de 2006, 11:32 »
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“Por que a vida se interrompe com freqüência na infância?
A duração da vida da criança pode ser, para o seu Espírito, o complemento de uma vida interrompida antes do termo devido, e sua morte é freqüentemente uma prova ou uma expiação para os pais”.
(questão 199, de “O Livro dos Espíritos”- Allan Kardec).


A desencarnação de pessoas jovens causa, no seio da coletividade, uma comoção maior, pois o que se espera, dentro do processo da normalidade é que vivamos na Terra até a velhice. No entanto, quotidianamente estamos presenciando o retorno à Pátria Espiritual, de criaturas jovens, quer sejam crianças, adolescentes ou mesmo adultos em tenra idade.
Sem dúvida, cremos seja a dor maior que uma família pode experimentar, principalmente para os pais, quando seres que não atingiram a idade mais avançada deixam este mundo. Bem sabemos que a desencarnação causa sofrimentos em qualquer época em que aconteça, mas temos plena consciência que avançando a idade, nosso corpo tem um limite e termina sua jornada por aqui, enquanto que o jovem ou a criança tem toda uma vida por viver.
O consolo maior, dentro das sábias Leis de Deus, é que nossos entes amados não se ausentaram definitivamente, pois que a vida continua em outros quadrantes dentro das “muitas moradas da casa do Pai”, conforme informou Jesus. Nossos filhos prosseguem seus roteiros de vida, na Pátria Espiritual, carregando seus sonhos, ideais e busca pela paz e pela felicidade.
Morrer, significa tão somente deixar o corpo físico, onde nos transferimos deste mundo para a vida definitiva; a espiritual.
Nos ensinam os Espíritos Benfeitores que o pouco tempo de vida terrena de crianças e jovens pode representar o final de uma etapa de estudos, onde a criatura, em outras encarnações, por qualquer questão, não tenha concluído seu aprendizado, carecendo de um complemento. Ainda, nos avisam que pode também se caracterizar como uma prova para os pais ou familiares mais próximos, que ante o inesperado terão oportunidade de fazer despertar forças e entendimentos que não fariam dentro de um clima de tranqüilidade.
E, no momento atual, uma quantidade enorme de vidas tenras tem sido ceifadas das formas mais variadas, fazendo correr rios de lágrimas dos corações saudosos que ficam. É preciso ter muita convicção na Providência Divina, para entender que as coisas caminham sempre para o nosso bem, embora possamos nada estar compreendendo.
Em realidade, nossos filhos não morreram, ausentaram-se temporariamente, pois um dia, estaremos com eles numa pátria onde a morte, definitivamente, não existe.
Nossas lembranças deles, recheadas de saudades e dor, devem ser de preces e resignação, tendo a paciência de esperar pelos reencontros que se darão mais tarde.
Não estamos proibidos de chorar por eles, mas procuremos evitar o desespero, a inconformação e a revolta, pois nossos sentimentos em desalinho chegam até seus corações, causando preocupação, pois de onde estão também sentem saudades de todos nós, mas vivos e confiantes esperam que aprendamos a confiar em Deus.
Assim, como não sabemos o que espera por cada um de nós, nos esforcemos o máximo para ensinar aos nossos filhos que a vida continua fora da Terra também. Ofereçamos religiosidade a eles, para que entendam que muito acima de nós existe Deus, coordenando as ações do mundo para que tenhamos, cada vez mais, condições de uma vida feliz. Isso, obviamente, muito ajudará a enfrentar as situações inesperadas que possam surgir.
Desencarnar, embora doloroso, não é o fim de uma vida, mas a transferência da Terra para o mundo espiritual, onde continuamos a viver, junto de nossos familiares e amigos.
A morte, como o fim de tudo, não existe.

(autor: W.A.Cuin)


Beijos com carinho  :D

Andreia


« Última modificação: 09 de Julho de 2006, 11:48 by Andreia »
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Re: Morte - A morte dói?
« Responder #10 em: 06 de Dezembro de 2011, 18:16 »
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adorei seu post,muito bem explicado,mais vou te fazer um pedido,fale algo de morte coletiva que muitos espiritas tanto falam que tinha que acontecer,obrigado por partilhar seu conhecimento,

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Re: Morte - A morte dói?
« Responder #11 em: 09 de Agosto de 2019, 18:31 »
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                                                               VIVA JESUS!




              Boa-tarde! queridos irmãos.




                     Antídoto para o medo da morte





               “Um rei muito antigo, enviou seu bufão numa excursão a outros reinos: - Vá para o estrangeiro - disse ele - e veja tudo que existe para ser visto. Leve com você esta vara de ouro e, se encontrar um tolo maior que você, dê-lhe de presente.


Após os preparativos, o fiel servidor partiu em viagem. Depois de um período de ausência, ao voltar, o bobo da corte encontrou o rei gravemente enfermo, a beira da morte.


- Eu também vou fazer uma longa jornada anunciou o rei. Uma jornada ainda mais longa que a sua.


- Todos os seus preparativos estão feitos? - perguntou-lhe entristecido o bufão.


- Não - respondeu o rei. Não fiz preparativo algum.


- Então - disse-lhe o saltimbanco - é ao senhor que devo dar a vara de ouro, pois somente um tolo maior não se prepara para a jornada que é inevitável.”


Age-se com insensatez quando não se procura compreender e preparar-se para a experiência da morte a qual, mais cedo ou mais tarde, todos passarão. Não se trata de viver preocupado com ela, mas de viver de modo que, quando ela venha, não precise se sentir perdido, angustiado, desamparado, despreparado.


O medo da morte, muitas vezes, deve-se a atitudes relacionadas à vida: para o niilista (materialista), que busca os prazeres materiais e mundanos, sem um objetivo maior para a existência, a simples percepção do nada absoluto após a morte, é motivo de temor. O medo da não existência, do vazio, é um espectro que, inconscientemente, atormenta sua vida “alegre”. Para o dogmático, que admite a unicidade das existências, para quem o destino estará definitivamente traçado na alegria ou no desespero eternos, a morte pode se tornar fonte de tormentos, pois, tem-se a consciência de que, poucos são aptos a habitarem o “paraíso dos eleitos”, porque todos possuem deficiências morais que devem ser corrigidas.

Para os adeptos da teoria reencarnacionista, a morte é encarada com mais serenidade: é uma passagem cíclica do espírito da dimensão material para a espiritual e vice-versa, até a suprema purificação do indivíduo. Na Doutrina Espírita, a compreensão da desencarnação como o fim de uma etapa e princípio de outra e, sobretudo, a continuidade da jornada individual, desmistifica a experiência da morte, tornando-a, como deve ser, um fato natural na vida orgânica.


Quanto maior preparação durante a encarnação, mais tranqüila será a “viagem”. O desapego material, o abandono do orgulho, a substituição do egoísmo e da vaidade pela caridade e benevolência, a retidão no pensar e no agir devem fazer parte da transformação moral de cada um, para que se possa dizer como João XXIII afirmou: “- As minhas malas estão prontas. Posso partir a qualquer momento”.


        Luis Roberto Scholl









                                                                                                      PAZ, MUITA PAZ!


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