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Ao admitir, de acordo com a crença popular, que a alma nasce com o corpo, ou, o que vem a dar no mesmo, que antes de sua encarnação tinha apenas qualidades negativas, fazemos as seguintes questões: 1. Por que a alma mostra aptidões tão diversas e independentes das idéias adquiridas pela educação? 2. De onde vem a aptidão extranormal de certas crianças de tenra idade para determinada arte ou ciência, enquanto outras permanecem inferiores ou medíocres por toda a vida? 3. De onde vêm, em uns, as idéias inatas ou intuitivas que não existem em outros? 4. De onde vêm, em algumas crianças, esses instintos precoces de vícios ou de virtudes, esses sentimentos inatos de dignidade ou de baixeza, que contrastam com o meio em que nasceram? 5. Por que certos homens, independentemente da educação, são mais avançados que outros? 6. Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomardes uma criança hotentote4 recém-nascida e a educardes nas escolas mais renomadas, fareis dela algum dia um Laplace5 ou um Newton6?
Acabamos de avaliar as condições da alma quanto ao passado e ao presente. Se nós a considerarmos numa projeção quanto ao seu futuro, encontraremos as mesmas dificuldades. 1. Se nossa existência atual é única, deve decidir a nossa destinação vindoura. Qual é, então, na vida futura, a posição respectiva do selvagem e do homem civilizado? Estarão no mesmo plano ou estarão distanciados em relação à felicidade eterna? 2. O homem que trabalhou durante toda a vida para se aperfeiçoar estará na mesma posição daquele que permaneceu inferior, não por sua culpa, mas porque não teve tempo nem oportunidade de se aperfeiçoar? 3. O homem que praticou o mal, porque não pôde se esclarecer, será culpado por um estado de coisas que não dependeram dele? 4. Trabalha-se para esclarecer os homens, para moralizá-los, civilizá-los; mas, para cada um que se esclareça, há milhões de outros que morrem a cada dia antes que a luz chegue até eles. Qual será o fim deles? Serão tratados como condenados? Se não forem, o que fizeram para merecer estar na mesma posição que os outros? 5. Qual é o destino das crianças que morrem em tenra idade e que não puderam, por isso, fazer o bem nem o mal? Se ficarem entre os eleitos, por que esse favorecimento, sem terem feito nada para merecê-lo? Por qual privilégio se livraram das dificuldades da vida?Há alguma doutrina capaz de esclarecer essas questões?
Muitos seres despertos, estão caminhando a passos largos nessa busca por iluminação. Já muitos outros (a maioria das pessoas) estão completamente alienados dessa necessidade.O fato que preocupa é que muitos não estão somente estagnados a essa busca por ?lapidação e polimento?, como estão também se sujando cada vez mais, permitindo que uma crosta densa se precipite mais e mais, piorando as coisas. Tudo isso pela alienação e pelos equívocos do ego inferior.
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