Cara Colega

            Estimulante a sua mensagem, porém sabemos que nem sempre os chamados Dirigentes de casas espíritas, aqueles que estão anos a fio no comando, se sentindo como se fossem mesmo os donos da instituição que administram permitem mudanças.

       Não estamos aqui a generalizar, existem aqueles que sabem trabalhar em grupo respeitando as opiniões dos outros.

        Também entendemos que para ser espírita não é preciso trabalhar em casa espírita, já que os espíritos que orientaram o Senhor Rivail na codificação da nova doutrina nos ensina que "reconhece-se o verdadeiro espírita pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações".

        Ainda existe muita gente defendendo a casa ao invés da causa, parecem sustentar o dogma: Fora da igreja não há salvação.

        O personalismo impera em grande parte desse movimento que vive dias tão conturbados, quando sabemos que o ensinamento espírita foi produto de ensino coletivo sem personificação alguma.

         Se o conhecimento é importante, disto não temos dúvida, porém, mais importante ainda é o exemplo, pois ele é que educa verdadeiramente e a caridade que se pratica em qualquer templo religioso é mais fácil de ser praticada, sendo mais dificil aquela que tem por campo para ser  praticada o lar, o trabalho, a escola, como na própria rua.

        Estes porquês citado no texto nos falam de algumas realidades que ocorrem nos templos espíritas.

        Quando não mais existe entre pessoas que integram um grupo um objetivo compativel com a meta a ser alcançada, torna-se dificil a permanência do todo e é justamente neste momento que muitos resolvem sacudir o pó das sandálias conforme orientação do cristo.

        A multiplicação de templos religiosos (não nos esqueçamos das casas espíritas) nada mais são do que um produto dos cismas (Obras póstumas) aonde cada um tem o direito de "jogar o chapéu" evitando assim problemas maiores. Como dissemos acima não podemos generalizar, há casos em que, como diz a mensagem é correto parar de reclamar e trabalhar na mesma casa, e existem casos em que é melhor respeitar a maneira de como os outros enxergam e se retirar. Espero ter contribuido.

                                          Um forte abraço
                                                Caeté