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  • Educação Espírita Vs Evangelização Espírita

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Autor Tópico: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita  (Lida 18835 vezes)

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Offline Gigii

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Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« em: 24 de Setembro de 2007, 17:06 »
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Caros companheiros

Gostaria de fazer algumas considerações pessoais sobre este tema, para o qual peço a vossa opinião.

Considerou-se, há alguns anos atrás, que a forma de se divulgar/educar junto das crianças frequentadoras do centro espírita, seria através das aulas de evangelização espírita.
Criaram-se nos centros esse espaço dedicado especialmente ás crianças e jovens.
E foi óptimo, maravilhoso, podermos ter levado a mensagem a milhares de crianças que sem esses esclarecimentos iniciais, não viveriam com a mesma fé, a mesma conpreensão da vida, que o espiritismo lhes trouxe.
Ora, a forma como foi orientada a evangelização até ao momento, baseou-se sobretudo em apostilas (planificação de aulas), organizadas por temas,com objectivos e actividades, cujo método pedagógico assenta essencialmente em Piaget, orientadas para diferentes faixas etárias.
No entanto, essas apostilas, feitas pela FEB (a FEP está a organizar também alguns temas), feitas por brasileiros, e adequadas ao país de origem, são também a base da evangelização por toda a europa.
Como seria de prever, as realidades noutros paises são muito diferentes e por isso, as dificuldades têm sido muitas em adequá-las.

No nosso pequeno estudo sobre educação espírita deparamo-nos com algumas incongruências entre esta e a evangelização.
Vejamos:

Evangelizar significa doutrinar, levar o outro à nossa crença...
Ora o próprio Kardec dizia que de forma alguma o espiritismo tinha como objectivo fazer grande número de adeptos, ou obrigar alguém a partilhar das mesmas ideias.
A educação espirita,propõe, por outro lado, a liberdade de agir e decidir, bem como a aprendizagem movida pelo entusiasmo e o interesse.

Estudos mais recentes na área da pedagogia,(veja-se o trabalho efectuado na escola da ponte em Portugal, que segue Paulo freire, freinet, montessori, entre outros), as áreas de estudo não devem ser impostas, devendo o educando participar na eleição do que quer estudar.
Também já caminhamos há muitos anos para o ensino integrado, em que os mais velhos (crianças com mais idade e conhecimentos) podem auxiliar nas descobertas e no estudo dos mais novos.
Ora, a divisão por idades estanques, na evangelização, é já uma perspectiva antiquiada para o ensino. (é nesta parte que muitos me puxarão as orelhas  ;))

É tambem no estudo da educação espirita que observamos que ela se dirige a todos, ou melhor, não pode excluir ninguém (podemos educar espiritamente católicos - nesta altura já não são só as orelhas  :-*)
No entanto, a evangelização está apenas orientada para os frequentadores do centro espírita.

E agora...porque tanta preocupação com as crianças e os jovens e tão pouca em relação aos adultos?
Porque podem as crianças ser criativas, pedir opinião, fazer perguntas embaraçosas, e não os adultos?

Bem...são alguns apartes...para começar :)...
O que me dizem sobre o assunto?

Um abraço a todos
Gi


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Offline Ramon

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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #1 em: 10 de Fevereiro de 2009, 11:26 »
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Existe suicídio Infantil?
Se existe quais as suas causas?
Podemos fazer prevenção?
A Doutrina Espírita pode ajudar?


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Offline Gigii

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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #2 em: 11 de Fevereiro de 2009, 00:25 »
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Ramon, a resposta às suas perguntas podem estar neste trabalho de

SUICÍDIO (INFANTIL)

REFORMADOR,  99(1833): 387-392, DEZEMBRO,  1981
REPUBLICADO NO JORNAL ESPÍRITA (SP), NOVEMBRO, 1984,
COM O TÍTULO: POR QUE AS CRIANÇAS SE SUICIDAM?


LUIZ CARLOS D. FORMIGA




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Offline Ramon

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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #3 em: 11 de Fevereiro de 2009, 01:01 »
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Amigo,
Valeu a indicação.
Entrei pelo Google e encontrei um site que está fazendo uma CAMPANHA CONTRA O SUICÍDIO.

vamos divulgar e apoiar.

COMO APOIAR - mandem um e-mail de incentivo (são tantas as dificuldades!)

Vejam:

http://luzespirita.com/suicidio/pqcriancassesuicidam.htm

LUZ ESPÍRITA - Porquê as crianças se suicidam. 
ANTERIOR - VOLTAR - PRÓXIMO POR QUÊ AS CRIANÇAS SE SUICIDAM? Luiz Carlos D. Formiga. PARTE I "A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio ...
luzespirita.com/suicidio/pqcriancassesuicidam.htm - 43k - Em cache - Páginas Semelhantes





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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #4 em: 11 de Fevereiro de 2009, 18:34 »
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VACINAÇÃO DESAFIO DE URGÊNCIA
REFORMADOR,  99(1823):  61-64, FEVEREIRO,  1981
No estado atual da sociedade, a severidade das leis penais não constitui uma necessidade?
(... ) Infelizmente, essas leis mais se destinam a punir o mal depois de feito, do que a lhe secar a fonte. Só a educação poderá reformar os homens, que, então, não precisarão mais de leis tão rigorosas."
(O Livro dos Espíritos, Alian Kardec, questão 796)

Foi um ano histórico para a ciência biomédica aquele de 1890. No Instituto Robert Koch, de Berlim, Von Behring e Kitasato apararam a Imunologia no seu nascimento. Demonstraram esses pesquisadores que no soro sangüíneo de animais inoculados com o microrganismo causador da difteria (crupe) havia a presença de substâncias ou fatores antibacterianos.
Naquela época era a difteria uma doença que se apresentava, no mundo, com alta taxa de mortalidade infantil. No período de 1883-84 Klebs e Löeffler conseguiram demonstrar que aquela doença, que se apresentava inicialmente como uma dor de garganta levando à prostração severa, era causada por um micróbio (bacilo diftérico).
Quatro anos depois Roux e Yersin demonstraram que aquele quadro era principalmente produzido pela distribuição sangüínea de forte veneno (exotoxina). E em 1890 esses missionários da ciência conseguiram demonstrar no soro de animais de laboratório a presença de um fator capaz de neutralizar os efeitos do tóxico microbiano. Nascia assim a era da soroterapia, que abriria novas perspectivas no campo da medicina curativa. Não ficam aí os trabalhos dos abnegados pesquisadores da ciência médica. Contribuição maior vem de Ramon que, trinta anos depois, preocupado talvez com os efeitos colaterais que o tratamento pelo soro acarretava, embrenha-se pelos caminhos, nem sempre tranqüilos, da medicina preventiva. Ramon em 1923 apresenta à sociedade biomédica uma descoberta que iria revolucionar o então "status quo" no campo das doenças humanas transmissíveis. Apresenta-nos um derivativo do veneno bacteriano que, conservando suas características antigênicas, isto é, sendo capaz de estimular o organismo a produzir suas próprias defesas, seus antídotos, perdera sua capacidade tóxica ou venenosa. Nascia assim a Imunologia para a Ciência e com ela a vacinação infantil.
Estabelecer um serviço de imunização infantil eficaz e permanente é, para qualquer país, dar um passo adiante no sentido do desenvolvimento social e econômico. Entretanto, para se estabelecer este serviço é necessário trilhar caminhos cheios de percalços, uma vez que: 1) os serviços de saúde não estão vinculados às mães para poder administrar às crianças a vacina de que necessitam na idade apropriada; 2) as necessidades técnicas de um Programa Nacional de Vacinação exigem conhecimentos técnicos no planejamento,  na  administração  e  uma  supervisão  prática  dos  serviços;
3) a fabricação, estocagem e aplicação são extremamente dispendiosas. Entretanto, muito se pode fazer, melhorando os sistemas de atenção à saúde para levar às crianças e às mães a imunização; melhorando-se os sistemas para atender a população rural e setores da população urbana que disponham de menos recursos. A colaboração de uma população bem informada, a obtenção de fundos e o fortalecimento efetivo dos serviços básicos de saúde são objetivos difíceis mas acessíveis.
Não podemos esquecer que a vacina não precisa ser inventada. É uma técnica relativamente antiga e efetiva.
Os resultados que parecem grotescos é que apesar da revolução tecnológica registrada nos meios de comunicação social (a televisão, o rádio, os documentos cinematográficos, as revistas ilustradas) sigamos ignorando a possibilidade de evitar tantas mortes. Milhões de crianças sobrevivem a infecções evitáveis com a vacinação, porém arrastam para o resto de suas vidas trágicas seqüelas: lesões cerebrais, paralisias, atraso do crescimento, enfermidades pulmonares crônicas, cegueira, surdez, etc.
Nos países desenvolvidos 80% das crianças estão imunizadas contra as enfermidades mais mortíferas da infância: difteria, coqueluche, tétano, poliomielite e sarampo.
O sarampo, muito mais contagioso do que a varíola, é grave problema de saúde pública, entretanto, basta uma dose da vacina de vírus vivo para obter-se um grau de proteção de 95% por espaço mínimo de 4-5 anos, e provavelmente durante toda a vida da pessoa vacinada.
*
Mas se o ano de 1890 é um marco na história da saúde física, o ano de 1857 é o marco na história da saúde física e mental com a chegada do Consolador. Quando Allan Kardec inspirado pelas "Vozes dos Céus" publicou "O Livro dos Espíritos" a filosofia tremeu nas suas bases. Porque a Doutrina Espírita é a vacina que arranca da treva, que apresenta a estrada da redenção e que diz que todos os nossos erros são resgatáveis. O homem está na Terra em experiência evolutiva. A Terra não é um lugar de degredo, não é o vale das lágrimas, não é o inferno. É a bendita escola, é o jardim onde colhemos e semeamos. A Terra é o educandário de luz, no qual forjamos a nossa própria evolução, no qual adquirimos as experiências da nossa redenção. A Doutrina Espírita desde 1857, 123 anos atrás, inaugurou a era do espírito imortal. Tem-se agora a certeza de que os mortos voltam e voltam para nos arrancar do caos e nos levar na direção de Deus. Se nós devemos a Behring, Kitasato, Klebs, Löeffler e a Ramon a era da vacinação, devemos a Denis, Flammarion, Crookes, Delanne, Bezerra e a Kardec, iluminados por Jesus, a era da vacinação mental, o prenúncio de uma era melhor, sem poluição psíquica. Porque, à semelhança da Medicina, a Doutrina Espirita institui da mesma forma as técnicas de vacinação, apresentando como referência bibliográfica o Evangelho de Jesus, o maior tratado de Imunologia que a humanidade conhece, como o afirmou Joaquim Murtinho pelas mãos de Francisco Cândido Xavier. Os instrutores religiosos, mais do que doutrinadores, são médicos do espírito, que raramente ouvimos com a devida atenção, enquanto na carne.
A semelhança da soroterapia para as doenças orgânicas, instituiu a Doutrina Espírita a desobsessão que vai desenvolver defesa estabelecida por ação exterior. É um tratamento com dose muita vez indeterminada, porque é muito mais fácil educar do que reeducar.
Os estados mórbidos da mente humana costumam ser distribuídos por duas condições gerais de desordem mental: neurose e psicose, distintas primariamente por intensidade de desarranjo. A primeira pertence à área da Psicanálise e a segunda à da Psiquiatria. Neurose é um distúrbio emocional da personalidade que conduz o doente a um estilo de vida desajustado. Ele está sempre em conflito consigo mesmo e com o ambiente. No primeiro caso, porque tendências contraditórias se debatem dentro dele, como a necessidade de afeto e a hostilidade. No segundo, porque luta agressivamente contra os fatores externos como se estes constituíssem uma ameaça à sua vida e, ao mesmo tempo, procura recuar diante deles como se julgasse não poder enfrentá-los. Acha o neurótico que deve lutar antes de cooperar e, por isso, é fortemente competitivo (ainda que não pareça).
Neurose corresponde em trabalhos espíritas ao termo clássico perturbação, definida como estado de ânimo desajustado, em que o indivíduo não consegue manter a estabilidade emocional e mental, desviando-se para a tristeza, pessimismo, desânimo, agressividade e reações negativas desse tipo.
A fim de alcançar um ajuste precário com a circunstância em que vive, o paciente vê-se forçado a criar diversas maneiras de pensar e agir, conhecidas como pseudo-soluções, visto não resolverem o problema íntimo. Muitos são os comportamentos apresentados, mas as pessoas assumem um de três tipos de atitude geral (com inúmeras variações individuais) : 1) aproximam-se dos outros porque precisam ansiosamente de afeto e não suportam a solidão; 2) opõem-se porque são agressivamente ambiciosos e querem dominar e possuir tudo; 3) afastam-se porque mal toleram o contacto humano e sentem-se melhor no isolamento. São três atitudes predominantes que não excluem as opostas, também presentes mas inaparentes. O sujeito que está em oposição aos outros é carente de afeição, mas procura ocultar isso. Servem para caracterizar três tipos básicos de personalidade: complacente, agressiva e indiferente. O homem normal contém esses elementos em proporções equilibradas. É amistoso, solidário, cooperativo. Sintomas orgânicos aparecem não em número pequeno (depressão, fobias, palpitações, inibição, cansaço, angústia, micção freqüente, etc.)
Aspecto fundamental do estado neurótico são as perturbações nas relações humanas e no trabalho. Pelas atitudes acima mencionadas, vê-se logo que o neurótico defronta enormes dificuldades no relacionamento com os seus semelhantes. Tanto que uma das definições afirma que "a neurose é uma perturbação nas relações humanas"; em suma, é-lhe muito difícil gostar dos outros, tratar com os outros e confiar na amizade deles. A atividade no neurótico é sempre inferior à sua capacidade, de modo que no trabalho ele é pouco produtivo. Nota-se bem que as perturbações emocionais atrapalham fortemente o aproveitamento da encarnação.
No curso da neurose o raciocínio conserva-se normal. Parece, às vezes, desviado da normalidade porque usa bases falsas; assim, o sujeito pensa que ninguém gosta dele, o mundo é um lugar mau e perigoso, ou inversamente ele adora todo mundo. Ora, esses juízos são falsos e falseiam os raciocínios enunciados. Na verdade, o mecanismo de pensar está intacto. Existe o senso da realidade e a vida social é possível. O neurótico convive conosco, no trabalho e dentro do lar.
Na psicose, a desorganização da mente é muito mais avançada. O senso da realidade e a vida social mostram-se nulos ou quase.
O psicótico não pode conviver conosco, a sociedade manda segregá-lo para tratamento e assim é indispensável, pois não pode responder pelo que faz.
O que mais importa perguntar é o que se mostra no fundo das neuroses e psicoses, impregnando o espírito. Lá está, bem perceptível, a citada tríade afetiva do desequilíbrio mental. Os agentes etiológicos, os "micróbios" do egoísmo, do orgulho e da hostilidade numa associação sinérgica.
A causa geral de qualquer perturbação psíquica reside na desobediência constante às determinações da Lei de Deus (abandono sistemático das obrigações impostas pela Lei). Uns estão rebelados contra a vida, o mundo e Deus; outros estão desanimados ante os obstáculos a remover do próprio caminho. Um dia, eclodem os variados sintomas neuróticos ou psicóticos, conforme a intensidade da perturbação íntima. Temos assim, como causa específica as imperfeições afetivas do Espírito, sendo o egoísmo a base dos sentimentos desequilibrantes da alma, esse excessivo apego ao próprio bem, sem considerar o dos outros. É a chamada "hipertrofia congênita do eu" ou ainda "obsessão neurótica do eu". Em outras ocasiões encontramos associado o orgulho, inflação da personalidade, o desejo de parecer superior ao que é. Assim esses indivíduos só se ocupam de suas conveniências e vantagens. "Eles gostam de levar vantagens em tudo" ignorando os outros. O psicólogo Adler e o psicanalista Ralph fizeram comentários muito pertinentes quando dizem que "todos os fracassados - neuróticos, psicóticos, criminosos, bêbados, crianças-problemas, suicidas, pervertidos e prostitutas - dão à vida um sentido privado; ninguém é beneficiado pelas realizações dos seus objetivos e os seus interesses não vão além de suas próprias pessoas...". Aninhado nas raízes inconscientes está sempre o grande fator que influencia a conduta consciente - o egoísmo. A pessoa que é sempre teatro de lutas e dores é a pessoa que está sempre ocupada com pensamentos relativos a si mesma.
Um fator a mais está sempre presente, a obsessão - a influência maléfica, intencional ou inconsciente, exercida por Espíritos imperfeitos sobre a humanidade encarnada, de modo prolongado. "O predomínio de uma mente sobre a outra produzindo constrição”. A obsessão complica o quadro dos desequilíbrios já existentes e é causa única de multas formas de demência. Um homem pode enlouquecer só porque um Espírito mau se lhe aderiu à organização perispiritual, dominando-lhe a vontade e impondo-lhe seus pensamentos. Valiosa contribuição no campo da obsessão pode ser encontrada no livro do médico Adolfo Bezerra de Menezes - "A Loucura sob Nova Prisma". Estudos mais recentes, realizados no Hospital Psiquiátrico de Uberaba, parecem indicar que o processo é mais comum do que se supõe. A obsessão é portanto um constrangimento que um indivíduo sente, graças à presença perturbadora de um ser espiritual. Pode ser classificada em três graus distintos, como se lê em "O Livro dos Médiuns", de Allan Kardec, que as descreveu em seu capítulo XXIII como ninguém ainda o fez com tanta segurança. A obsessão simples - muito peculiar a quase todos os indivíduos - seria um tipo de "gripe emocional", que todos nós podemos ser dela vítimas, porque vivemos num mundo atribulado, imediatista, agressivo.  Desequilibrando-nos e sintonizamos com os Espíri- tos também agressivos e desequilibrados. Quando ela se agrava é a obsessão por fascinação. O indivíduo se acredita abençoado por forças superiores e não admite o intercâmbio com os Espíritos menos ditosos; finalmente, quando ele perde o senso de equilíbrio, cai no que o Evangelho chamava de possessão e que Allan Kardec, muito adequadamente voltou a denominar como obsessão por subjugação.  Subjugação porque a entidade subjuga-o, imprime-lhe a vontade e passa a exercer nele um predomínio quase total.
Allan Kardec, antecipando-se às descobertas de Klebs e Löeffler (1883-84), quando demonstraram a presença de uma entidade microbiana na difteria; as de Behring e Kitasato (1890), demonstrando um fator neutralizante no soro de animais de experimentação, e ainda as de Ramon em 1923, que introduziu a técnica da vacinação antidiftérica, nos traz com "O Livro dos Médiuns", no ano de 1861 a técnica da desobsessão e revive, com auxílio do Espíritos abnegados, a técnica da vacinação mental deixada há quase 2.000 anos por Jesus e hoje redescoberta pelos estudiosos do comportamento humano como Adler. "O Evangelho segundo o Espiritismo" deixa no século passado contribuição incomensurável, permitindo ao homem a oportunidade de desenvolver recursos próprios de defesa contra suas próprias imperfeições. Na doença diftérica a vacinação encontrou o caminho adequado para livrar a criança muita vez da morte. Mais interessante é que, insatisfeitos com "apenas" o vacinar, os pesquisadores desenvolvem um teste para avaliar a relativa susceptibilidade da criança à doença, em outras palavras, dispõe a ciência biomédica de um teste capaz de avaliar se a criança, vacinada ou não, possui defesas capazes de protegê-la contra um ataque da doença. Analogicamente possui o homem um teste seguro para verificar se a evangelização surtiu efeito no sentido do desenvolvimento de recursos contra a poluição psíquica. Conhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral.
No campo do tratamento espiritual a desobsessão corresponde à soroterapia no tratamento antitóxico da doença infecciosa. O médico socorre o paciente com a injeção, intravenosa ou intra-muscular, do medicamento capaz de estabelecer defesas (imunidade passiva) previamente produzidas no exterior. O indivíduo pode ser reequilibrado de fora para dentro, mas o processo patológico foi exercido e, ainda, corre risco de vida ou de seqüelas. A evangelização infanto-juvenil atua no mesmo campo da desobsessão, entretanto, à semelhança da imunização ativa (vacinação), permite o desenvolvimento de "elementos de defesa", mesmo antes do contacto com as fontes de infecção. A criança vacinada, mesmo que possa sofrer o processo de agressão microbiana e ficar doente, dispõe de resistência que acarreta quadro clínico mais brando e cura em tempo menor. A criança evangelizada será o homem vacinado do futuro e mesmo diante de um mundo imediatista e atribulado responderá favoravelmente à atmosfera neurotizante das grandes metrópoles.
Estabelecer um serviço de imunização infantil eficaz e permanente é, para qualquer país, dar um passo adiante no sentido do desenvolvimento social e econômico; estabelecer-se uma campanha nacional permanente de evangelização infanto-juvenil é anunciar a era nova. É lançar as bases para que o país venha a assumir o seu destino de coração do mundo, verdadeiro celeiro de amor. É por isso que o ano de 1857 é mais importante que o de 1890. Se o ano de 1890 trouxe a contribuição científica para a Medicina, a mensagem de 1857 trouxe Jesus de volta para nós, dizendo-nos que a verdadeira felicidade consiste em dar, em servir, em reter no coração a amor para distribuir em   abundância.


 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bol. Ofic. Sanit. Pan. (OMS), 82(4): 285-299, 1977.                                                                          Franco, D. P. Anotações palestras diversas.                                                            Kardec, A. O Livro dos Espíritos (tradução). 51a ed. FEB, RJ, 1980.                                    Kardec, A. O Livro dos Médiuns (tradução). 4a ed. FEB, RJ, 1904.
Rizzini, C.T. Evolução para o Terceiro Milênio: tratado psíquico para o homem moderno. 1a ed. EDICEL, São Paulo, SP, 1977.


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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #5 em: 12 de Fevereiro de 2009, 11:26 »
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Olá Away !

Esta é uma questão em que eu não tenho observado consenso. E particularmente penso que pelo menos nesse caso deveria haver.

Os Cristãos Católicos e evangélicos, cada qual na sua, tem facilidade de concordância.

Não havendo consenso, como fica a qualidade do trabalho, da informação ?

Ficaria fácil imaginar uma metodologia com um conteúdo em que ficasse ressaltada a importância de um conduta nos relacionamentos e vivência diária, baseada nos postulados da Doutrina Espírita. Acho que quanto a isso não haveria discordância.

E questões tão importantes como por exemplo, a reencarnação ? É correto omitirmos às nossas crianças a importância da reencarnação?

Como vou ensinar crianças católicas e evangélicas temas como este?

Meus filhos e eu sempre enfrentamos problemas quando frequentam escolas catolicas ou evangélicas e e sempre pensei: " nós é que estamos no lugar errado".

E então ?



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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #6 em: 12 de Fevereiro de 2009, 11:39 »
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Ramon,

Aqui no Brasil ainda não soube de nehum caso de suicidio infantil.
Infelizmente porém entre os índios de comunidades próximas a centros urbanos já ouvi muitas notícias de índios adolescentes que se suicidaram.

Conheci em uma casa espírita, uma criança de aproximadamente 6 anos com desejo muito forte de morte através do suicídio.

Como eu era visitante, não acompanhei esse caso, mas dentro do meu limitado conhecimento, ficou evidente que era um caso relacionado com o passado e grave risco de reincidência. Fiquei muito impressionado.

É uma situação grave, que na minha opinião deve ser tratada de maneira especial:
tratamento espiritual, acompanhamento profissional especializado e ainda acompanhamento do núcleo familiar.

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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #7 em: 12 de Fevereiro de 2009, 12:06 »
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Marden,

Os casos descritos no trabalho abaixo (Reformador-FEB) aconteceram no Brasil e estão descritos na Revista de Pediatria.

Acho que por isso o Professor Luiz Carlos Formiga escreveu que evangelização é desafio de urgência. Mas o problema maior é no Japão.
____

http://luzespirita.com/suicidio/pqcriancassesuicidam.htm

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_____________
Japão

O Japão é o campeão em suicídio infantil, informa Jorge Yamawaki, continuando: “em outubro de 2007 comemoramos o Dia das Crianças e Dia dos Professores. Duas datas festivas para homenagear aqueles a quem nunca devemos esquecer. As crianças, por serem a semente de uma nova geração e os professores, por ajudarem a semente a se desenvolver. Atualmente a educação no Japão é muito competitiva, motivando inúmeros problemas. Um bom professor é aquele que vai além do que pede um programa escolar. Muitas vezes, tudo o que uma semente precisa para se desenvolver é um bom professor”.
Continua Yamawaki: “é bom quem ensina a ler e a escrever, fazer cálculos, as ciências e a história da cidade, do estado, do país e do mundo. Mas é melhor quem ensina a não desistir. E é muito melhor quem ensina a colaborar com o outro, em vez de competir. Este talvez seja imprescindível, não deve estar só na escola, mas em todos os lugares na sociedade. Cada um pode ser um professor motivador, bastando que veja um ser humano com potencial para crescer. É preciso que tenha vontade de semear para colher o fruto, que virá anos depois. Um pai ou uma mãe amorosos podem ser bons professores. Os melhores que seus filhos já conheceram“.
Tento dizer o mesmo em diferentes oportunidades.
http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=2967
http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=7945
Pais e professores podem evitar suicídios. Faz 30 anos que lemos o artigo “Aspectos médico-sociais das tentativas de suicídio de crianças por ingestão de produtos químicos”, Jornal de Pediatria, 1977. Na época, tivemos dificuldades de encontrar outros artigos nacionais científicos ou espíritas. Uma tese de mestrado foi posteriormente defendida na UFRJ, em 1980, enfocando “O tema da morte na psicologia infantil” fazendo uma revisão da literatura.
No final de 1980, enviamos ao Reformador (revista da Federação Espírita Brasileira) dois textos que foram publicados no ano seguinte. Um deles foi reproduzido em 1984 no Jornal Espírita (SP) com novo título: “Por que as crianças se suicidam?”.
Acabamos de ler o Editorial de Jorge Yamawaki.
http://www.nikkeicuritiba.com.br/index.php?modulo=editorial&id=43
O movimento espírita está discutindo “crianças índigo”. O suicídio é pouco pensado. Ambos são temas complexos e cheios de armadilhas.
Do ponto de vista doutrinário, o primeiro chegou ao Brasil contaminado com informações que produzem diversas alergias, até choque anafilático. Poderemos jogar a criança fora com a água suja da bacia, mesmo após as palestras e o livro do médium Divaldo Pereira Franco.
http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=7861
O segundo também é difícil por ser um fenômeno multidimensional, transdisciplinar, merecedor até de uma Central de Vigilância. Com Yvonne Pereira tomamos conhecimento das dolorosas conseqüências no plano espiritual, mas mesmo assim, é tema que ainda não recebeu a merecida atenção de pais e professores. Olhando o aqui e o agora, o drama dos familiares leva a um luto diferenciado, que parece ser mais doloroso e traumático, ainda mais chocante quando o suicídio é infantil.
Ele acontece, diz a especialista dos Hospitais da Universidade de Coimbra, no 2º Simpósio da Sociedade Portuguesa de Suicidologia. “As crianças podem não encarar a morte como irreversível, podem criar fantasia em torno de uma vida melhor após a morte e querer experimentá-la.”
A Organização Mundial da Saúde calcula que um milhão de pessoas cometeram suicídio no ano de 2000 em todo o mundo, ocorrendo uma morte para cada 10 a 20 tentativas de suicídio. Esta é uma das três maiores causas de morte na população entre 15 e 34 anos. Estamos acompanhando no Brasil a tendência mundial de aumento do índice, principalmente na população jovem.
O sociólogo Durkheim afirma que a taxa social dos suicídios só se pode explicar sociologicamente. Os movimentos que o paciente executa e que à primeira vista parecem representar exclusivamente o seu temperamento pessoal constituem, na realidade, a continuação e o prolongamento de um estado social que manifesta exteriormente. Está deprimido e sob dores extenuantes.
Pensemos no Japão, Durkheim busca suas causas a partir do estado dos diferentes meios sociais: família, grupo profissional, confissão religiosa, sociedade política, para depois se voltar aos indivíduos para explicar como aquelas causas gerais se individualizaram para produzir os efeitos suicidas.
Ao verificar a relação entre a freqüência de suicídios e a confissão religiosa, por exemplo, constata que ela é maior entre os protestantes do que entre os católicos e judeus. Diz ele que isto não ocorre pela natureza dos argumentos religiosos, mas pela existência de um certo número de credos e práticas comuns, tradicionais e obrigatórios a todos os adeptos que levam à constituição de uma sociedade. Quanto mais estes estados coletivos são numerosos e fortes, tanto mais a comunidade religiosa está fortemente integrada; tanto mais, também, é dotada de virtude preservadora.
Para nós, talvez seja menos difícil trabalhar por uma família mais integrada e por uma fé raciocinada. Isto não nos impede de pensar no grupo profissional e na sociedade política. Nesse sentido um documento útil é o discurso de Allan Kardec no banquete de Lyon: http://www.espiritas.es/modules.php?name=News&file=article&sid=183
Um estudo recente do comitê do Ministério da Saúde do Japão faz uma afirmação: “o risco de suicídio sobe conforme o consumo de álcool”.
Neste lado da fronteira, as taxas de suicídio em Itabira, um município com cerca de 100.000 habitantes, são mais elevadas do que as da população geral. Ali foram estudadas as causas externas e o impacto do suicídio sobre a morbimortalidade de sua população. Sabe-se que as taxas de suicídio são mais ou menos constantes, mas podem aumentar em determinados momentos de desestabilização e de transição social.
Dois problemas que tem forte impacto sobre o suicídio são o abuso do álcool e o desencanto com as perspectivas de vida atual e futura.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1413-81232006000500022&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
As taxas de suicídio podem aumentar em determinados momentos de desestabilização sócio-econômica. Devemos pensar na retomada do crescimento; na queda do desemprego; na inflação baixa; no desinteresse pela política e na nossa incompetência de transformá-la em tema relevante para o espírita.
Como a política, o suicídio infantil é assunto em que não se toca. Se o leitor encontrar meia dúzia de artigos de origem espírita “na Internet” podem me enviar. Mas sejam rápidos, pois estou na terceira idade.
Discutir o suicídio e oferecer informações adequadas são procedimentos importantes para a prevenção. A Organização Mundial de Saúde deve ser visitada. Vejam, entre outros, o manual em português para professores e educadores.  http://www.who.int/mental_health/prevention/suicide/en/suicideprev_educ_port.pdf
www.who.int./mental_health/resources/suicide/en/index.html
Não esqueçam que vamos contar com a ajuda da espiritualidade maior. Lembremos as palavras iniciais de Rubens C. Romanelli.
“Filho meu! Quando, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas”. http://www.geocities.com/Athens/Aegean/6131/romanelli.html 
Fonte -  Jornal dos Espíritos
http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col49.14.htm
Ver também - Aborto e suicídio http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col49.20.htm



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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #8 em: 12 de Fevereiro de 2009, 13:06 »
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Citação de: Marden em 12 de Fevereiro de 2009, 11:26


Não havendo consenso, como fica a qualidade do trabalho, da informação ?

Marden,mas explique-me: porque tem de haver concordância? Será que respeito implica que todos vejam a vida do mesmo prisma? Que todos acreditem nas mesmas coisas?

A meu ver, não está em causa a qualidade do trabalho, mas o orientador do trabalho desejar sentir a satisfação de ter "ensinado", de ter "convencido" quem, a seu ver, estaria errado. Isso é respeitar o outro?

E será que alguém ensina alguém que não queira ser ensinado?

A grande proposta da educação espirita é debruçar-se sobre a criança, e não tanto sobre o educador e os conteúdos. Eis o busilis da questão!


Citação de: Marden em 12 de Fevereiro de 2009, 11:26

Como vou ensinar crianças católicas e evangélicas temas como este?


Não temos de ensinar nada companheiro...a gente precisa de educar...e o que é educar?
No caso a que se refere é bem simples, e Pestalozzi fazia isso a toda a hora no Instituto de Yverdon: você propõe o debate entre as crianças e os jovens de TODAS as religiões. Você fala de reencarnação com o mesmo á vontade que fala de ressureição, e é nesse debate, que as crianças perceberão as diferenças...mas cada uma fará a sua reflexão e chegará, quiçá, á conclusão que é mais justa a reencarnação que a ressureição (que usualmente nem compreende).

Não temos que ter medo de nada...se o espiritismo é universalista, ele (movimento espírita) tem de ter abertura para não "impingir" nada a ninguém, senão caimos na crença e na selectividade de outras religiões.
E sabe o que acontece com muitas das crianças que vão pra evangelização só porque os pais as mandaram, tal como antes mandavam para a catequese? Elas chegam à juventude e vão procurar outras novidades...Isto porque não lhes foi tudo mostrado, não fui tudo debatido, sem receios.

Mas seja como for, todo o trabalho que é feito a pensar no bem do nosso educando, e não apenas no nosso, apraz a Deus.


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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #9 em: 12 de Fevereiro de 2009, 14:12 »
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Direitos Fundamentais.
Democracia.
Liberdade Religiosa.

" Num Estado de Direito, a liberdade religiosa só tem sentido em condições de reciprocidade e o direito de igualdade pressupõe o direito à diferença (somos iguais, mas diferentes e, diferentes, mas, sobretudo, iguais)."

Fonte - Panorama Espírita
http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=4982




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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #10 em: 12 de Fevereiro de 2009, 20:18 »
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Olá Away !

É por isto mesmo que eu afirmei sôbre a dificuldade de entendimento na evangelização sob a ótica espírita.

Não concordo em nada com você.

Isto não quer dizer que você esteja errado (A), pelo contrário, deve ser fruto da minha ignorância mesmo.

Por enquanto uma coisa é certa: não desenvolveríamos um trabalho deste juntos....

Fraterno Abraço !

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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #11 em: 12 de Fevereiro de 2009, 20:24 »
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Ramon,

É um problema muito grave, hem ?

Já tinha ouvido falar sôbre este problema no Japão...

Vou debruçar sôbre este material que você enviou.

Muitíssimo obrigado !

Fraterno Abraço !

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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #12 em: 12 de Fevereiro de 2009, 20:27 »
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MARDEN,
NÃO DEIXE DE VER O VÍDEO da música Silvia com o Plínio. É surpreendente.
Ramon

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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #13 em: 13 de Fevereiro de 2009, 00:30 »
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Ramon,

O endereço deste video está aqui em um dos teus textos?

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Re: Educação Espírita Vs Evangelização Espírita
« Responder #14 em: 13 de Fevereiro de 2009, 01:02 »
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Não me lembro onde coloquei! Mas...

Veja o vídeo clicando logo abaixo do pianista que aparece no artigo  "ABORTO E SUICÍDIO"

ABORTO NÃO - Assista ao vídeo da música "Silvia" 
http://www.jornaldosespiritos.com/2007.3/col49.20.htm

O artista dá um depoimento "impactante" e diz:
"A vida é mais que um bem. A vida é um dom..."

Não esqueça de dar sua opinião sobre este vídeo.

"Aborto e Suicídio é um segundo depoimento - da mãe do Professor.

Ramon


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