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Liana · « **em:** 04 de Julho de 2006, 03:42 »

Ol� Amigos

O Fim Da Guerra

�Portanto, orai v�s deste modo: Pai nosso que est�s nos c�us...�
Evangelho

Pai nosso que est�s no c�u... Assim come�a o Mestre a ora��o que ensinou aos seus disc�pulos.
Toda cristandade sabe disso. As m�ltiplas igrejas repetem assiduamente a frase em apre�o.
Nas ricas catedrais, no templo humilde, na capela rural e no seio dos lares, aquela senten�a constitui o estribilho recitado em todos os tons, oportunidades e emerg�ncias. Nos dias festivos como nos dias calamitosos de angustia e de afli��o, baila nos l�bios dos grandes e dos pequenos, dos velhos e dos mo�os o surrado e eterno refr�o.
Parece, mesmo que, � for�a de repeti-lo mecanicamente, despojaram-no de todo o seu esp�rito e de toda a sua vida. Pois � precisamente esse esp�rito e essa vida que o Espiritismo vem ressuscitar nesta �poca tumultuosa e sombria por que passa o nosso orbe de provas e expia��es.
A id�ia de Deus, vista atrav�s do prisma de Pai, � sem d�vida, a mais bela e a mais s�bia das revela��es que Jesus trouxe � humanidade. Pai � previd�ncia e provid�ncia, porque prov� e prev� as necessidades dos filhos antes mesmo que esses tenham no��o e consci�ncia da pr�pria exist�ncia. A paternal previs�o divina precede de muito ao c�lebre--cogito ergo sum.
Deus tudo disp�s e tudo preparou, desde toda eternidade, no sentido de proporcionar aos seus filhos os meios de evolverem sem solu��o de continuidade, conquistando est�gios sempre mais avan�ados, onde a Vida se desdobra em perspectivas mais complexas, sob esplendores mais f�lgidos e excelentes.
Assim sendo, dir�o, talvez, porque existe a dor? A dor, debaixo das suas m�ltiplas modalidades, �, em s�ntese, a conseq��ncia do homem n�o haver ainda sentido a realidade da senten�a que vem recitando maquinalmente: Pai nosso que est�s no c�us!
Quando palpitar em seu cora��o o esp�rito daquelas palavras, outro ser�, por certo, o senso da sua vida, outro o seu programa, outro, finalmente, o m�vel de suas atividades e de suas a��es.
Ao influxo prodigioso do�Pai nosso que est�s no c�us�cair�o as barreiras que separam os homens. As cores das bandeiras que dividem os povos e as na��es fundir-se- �o todas no branco e augusto pavilh�o da paz, s�mbolo da alva t�nica do Mestre, que era incons�til, tecida de alto a baixo numa s� pe�a.
A humanidade, confraternizada dentro de um mundo s�, caminhar� a passos firmes na solu��o de todos os problemas sociais que at� aqui a t�m convulsionado tanto, sem jamais serem resolvidos.
N�o haver� mais fome, porque j� n�o se destruir�o nem se preocupar� restringir as fartas messes que a terra generosa e boa faculta aos que regam com o suor do rosto, na santidade do trabalho. O p�o e o vestu�rio, como todas as demais utilidades da vida, circular�o livremente, libertos das nefastas bastilhas aduaneiras, suprindo os mercados em fraternal permuta.
Atender-se-�, destarte, �s necessidades de cada povo, porque os homens, reconhecendo a paternidade de Deus, sentir�o que s�o irm�os.
As possibilidades de aprender e progredir, de melhorar as condi��es intelectuais e morais estar�o ao alcance de todos, sem distin��o de posi��o social, de fortuna ou classes, pois estas ter�o, ao seu turno, desaparecido, mediante a organiza��o da sociedade numa s� e �nica fam�lia, onde ser�o todos por um e um por todos.
Somente nesse dia cessar�o para sempre as lutas fratricidas, e n�o haver� mais guerra!

(Do livro, Na Seara do Mestre, pelo esp�rito de Vin�cius)

Muita Paz � todos

O Fim Da Guerra.

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Liana

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