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Trabalho em casas espíritas com reuniões mediúnicas públicas desde 1980, fazendo orientação a desencarnados. Tivemos pouquíssimos problemas como os relatados. Alguns aspectos novos devem ser considerados. Provavelmente Kardec não previu o caráter das reuniões mediúnicas da atualidade, em sua época, os "estranhos" vinham com o objetivo de espionar, perturbar, desacreditar a doutrina. Observo nestas reuniões públicas o aprendizado, por parte de encarnados, através do depoimento de desencarnados nas mais diversas formas de desequilíbrio pós desencarne. O efeitos espirituais dos vícios materiais e morais, o apego às pessoas e aos bens materiais, tudo narrado por seres que vivenciaram estas situações. Eles não apontam o dedo para ninguém, mas seus testemunhos reafirmam aquilo que lemos nos livros da codificação e nos cursos. Fique claro que não são reuniões de desobsessão que devem ser privadas pelo teor das comunicações e o respeito às particularidades de obsessor e obsidiado.Por outro lado, observo que, em algumas casas espíritas onde só há reuniões mediúnicas fechadas, existe uma névoa de misticismo, parecendo que somente os "iniciados" tem direito a este fenômeno que não é exclusividade do espiritismo, e nem depende dele para que ocorra. Este fator alimenta muitas vaidades e gera expectativas de conquistar o mesmo "status".Os leigos tem a impressão de que existem pessoas "especiais" e não apenas seres comuns com o recurso mediúnico, acessível a qualquer encarnado.Pela experiência vivida em décadas de trabalho com estas reuniões públicas, observo que a espiritualidade sabe utilizar e separar os dois modelos de reunião. Trazendo em cada uma delas os irmãos que possam nos trazer consolo, pelas suas experiências felizes ou infelizes, e que também possam receber consolo através de seu desabafo ou de seu esclarecimento.Para finalizar é importante reforçar que a Doutrina Espírita é dinâmica, não está pronta, porque nem tudo nos pôde ser revelado, nem tudo já testamos e aprendemos, e as únicas premissas devem ser: seriedade, perseverança, amor à Deus e ao próximo. Se não estiver enganado o único dogma da Doutrina Espírita é: "Fora da caridade não há salvação". Paz e luz a todos nós.
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