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  • Fisica - A Particula Divina

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Autor Tópico: Fisica - A Particula Divina  (Lida 22998 vezes)

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Offline Diegas

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Re: Fisica - A Particula Divina
« Responder #15 em: 25 de Abril de 2009, 01:54 »
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Citação de: Jovem em 24 de Abril de 2009, 23:39
Se Deus fosse um efeito, por que dizer que ele é a causa primária de todas as coisas? Não consigo ver Deus como sendo efeito e causa ao mesmo tempo.

Olá, Jovem.


O nelson foi feliz ao comentar que o mal do mundo está na comunicação e na falta de palavras que possam expressar melhor o pensamento, principalmente para aquilo que desconhecemos. Imagine ter de explicar a um surdo o som de um violino.

Compreendo que dizer que Deus é um efeito sem causa equivale a alegar que Deus é o criador incriado. Uma discussão muito antiga, que já demanda anos para os que amam o exercicio filosofico e adoram caminhar em circulos. 


Abç




« Última modificação: 25 de Abril de 2009, 02:01 by Diegas »
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Re: Fisica - A Particula Divina
« Responder #16 em: 25 de Abril de 2009, 02:35 »
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Amigo nelsonmt, desculpe por ter me desviado do assunto do tópico. Acho oportuno seu tópico, pois como você mesmo disse, os tempos mudaram e com essas mudanças nos tempos deverão surgir mudanças em nossas percepções de modo que compreenderemos melhor tudo o que existe. Quando me sobrar um tempo extra pretendo ler com mais calma os textos nos link que você passou, pois quero aprender mais sobre o assunto. Um abraço e obrigado pela contribuição!

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Offline nelsonmt

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Fisica - A Particula Divina
« Responder #17 em: 25 de Abril de 2009, 15:46 »
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Olá Amigos do Fórum

A ciência é objetiva e, portanto fenômenos subjetivos como a mediunidade não são considerados importantes. A concepção da idéia de um Criador do Universo, ronda a ciência, especialmente a astrofísica, mas não existe um modelo matemático que prove Sua existência, então... Ele não pode ser provado, e isto não significa que Ele não existe.

Esta busca da ciência por Deus se revela nos investimentos de milhões de dólares, e na expectativa dos resultados dos novos aceleradores de partículas que estão sendo construídos, exatamente projetados para ampliar a busca por detalhes que expliquem o universo atômico das partículas. Encontrarão a “partícula divina”??

As experiências mediúnicas sugerem que não. Para a DE falta discussão da:
 “partícula vital” – que de origem a energia vital,
 “partícula inteligente” – que de origem a inteligência
“ partícula espiritual” – que de origem a aquilo que entendemos como vida consciente.
(Mas podemos voltar a comentar isto futuramente.)

Esta distancia que separa a objetividade científica da “objetividade” subjetiva mediúnica (e entendo isto como crença – pois para os sentidos paranormais do observador sua experiência é real) no tempo de Kardec eram muito maiores do que atualmente.

Este tema não procura justificar e comprovar a DE com os recentes descobrimentos científicos. O mundo espiritual revelado é uma realidade para mim – e afirmar isto para a ciência moderna é condizente e lógico.  Mas poderemos pinçar dos conceitos científicos da física moderna com a “luz” que a DE e a experiência mediúnica revelada por ela, nos ensina. Com isto poderemos compreender estes conceitos e aplicá-los em nosso dia a dia.

O Tempo. O Observador. O Estado Estes foram conceitos alterados do tempo de Kardec necessários para compreendermos a questão das partículas, e de interesse imediato a DE. Então gostaria de propor aos amigos do fórum que procurassem nos buscadores mais comuns conhecer o primeiro deles, colocando como chave de busca as palavras: “Tempo” e “Física”. A noção do que é tempo mudou recentemente. E chamo sua atenção para o texto “O tempo na física” de Henrique Fleming, in: http://www.hfleming.com/tempo.html, e dele temos:

“ O tempo flui em um sentido bem definido, cuja manifestação mais dramática é o nosso envelhecimento biológico. Surpreendentemente, a inclusão deste dado da realidade (a "flecha do tempo") no ideário da física teórica constituiu um dos grandes problemas dos últimos cem anos. Se deixarmos de lado as ínfimas forças ligadas ao decaimento beta dos núcleos, as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre. De acordo com as leis da física, um ancião pode, com o passar dos anos, evoluir para uma criança! Ludwig Boltzmann, numa das maiores realizações da história da física, mostrou que a flecha do tempo é um fenômeno estatístico. A probabilidade de o ancião rejuvenescer é essencialmente zero, enquanto que a de um jovem envelhecer é essencialmente 1. Mas, levando o reducionismo físico ao extremo, ambos os processos são permitidos pelas leis. Debates furiosos subsistem até hoje sobre isso, mas, em minha opinião, há só alguns detalhes a acrescentar à obra de Boltzmann. O primeiro problema dos três que vou citar consiste em digerir esse surpreendente resultado, cabendo aos físicos recuperar, dentro do seu formalismo, a naturalidade das concepções intuitivas de passado e futuro.”

Esta realidade de sobre o tempo existe na experiência mediúnica :

“as teorias fundamentais da física colocam passado e futuro em situações simétricas: se uma sucessão de fenômenos ocorre, a sucessão inversa, como um filme passado ao contrário, também ocorre.”

Ocorre quando médiuns narram a experiência de se ver no passado em outras roupagens. Ocorre na mediunidade de premunição. Autores como Richad Bach também contribuem com tema com o livro “ A ponte para o Sempre”.

Diegas, algum autor de suas leituras esotéricas fala do tempo?

Não vamos esgotar aqui esta discussão e sim provocá-la na mente dos amigos do fórum

O TEMPO LINEAR ACABOU.

Um abraço a todos

Nelson


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Re: Fisica - A Particula Divina
« Responder #18 em: 25 de Abril de 2009, 17:07 »
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Citação de: nelsonmt em 25 de Abril de 2009, 15:46
'...algum autor de suas leituras esotéricas fala do tempo?...

Olá, nelsonmt

Quero que saiba que não perdi o foco. Estou anotando tudinho: Fluido Cósmico Universal, átomo primordial, Big Ban, Energia, Matéria, Eter...

Sobre o seu questionamento, parece que alguns cientistas concluiram que tempo e espaço se confundem num mesmo esquema. Eu, espertamente, daqui do lado dos esotéricos, antes de comentar à respeito, devolvo-lhe para saber como a Ciencia explica/ria o fato de haver profetas que conseguem visualizar o futuro com a precisão de até alguns milênios ?


Abç


 


« Última modificação: 25 de Abril de 2009, 17:17 by Diegas »
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Re: Fisica - A Particula Divina
« Responder #19 em: 27 de Abril de 2009, 08:58 »
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Olá, nelsommt.


Cá estou a viajar no tempo e no espaço. Com os profetas fomos para o futuro; com a terapia de regressão, se vai para as vidas passadas.


Já tinha deixado este link num outro tópico, onde se estudava o principio espiritual. Trata-se de um estudo espiritualista, com bibliografia diversificada, que permite-nos uma noção da evolução espiritual, desde a formação da monada até atingir o arcabouço arcangélico, passando pelos estágios evolutivos.



Abç


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Re: Fisica - A Particula Divina
« Responder #20 em: 27 de Abril de 2009, 18:22 »
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Ola amigos do Fórum


A Física como ciência é uma ampla frente de estudos da realidade do mundo físico, ou seja do mundo dos encarnados. Com a observação de fenômenos, produz  com ajuda da matemática leis e equações, que os definem e explicam. Podemos supor que algumas de suas leis se aplicam tanto na esfera física, quanto em parte das esferas superiores do mundo espiritual de nosso planeta, mas outras não. Ainda supondo, o mundo espiritual deve também ter leis físicas que se aplicam apenas em seu nível, e aqui podemos citar a questão da existência dentro mesmo ‘plano” ambientes de atmosferas tão diferentes como o astral superior e o inferior. Que elementos e questões físicas os definem de forma matemática em nível atômico ?

Pelas leituras que fazemos das obras espíritas posso observar que o Tempo e a força da Gravidade estão presentes em todos os planos conhecidos, mas as suas formas de influência se modificam. Podemos filosofar que a “Matrix” (do filme) que tanto encarnados e desencarnados vivem está relacionado com o Tempo. Romper a Matrix em que vivemos é solucionar a questão que o tempo nos impõe, quanto a nossa origem, quanto ao nosso passado, e a somatória disso determinando nosso presente, e em parte nosso futuro. A Gravidade nos mantém todos nesta esfera de influencia do planeta Terra.

Agora é importante ler sobre o Tempo e a Física nos buscadores, como recomendei anteriormente... e então considerando que isto já foi feito, pois é preciso compreender o significado desta afirmação:

O espaço-tempo e o conjunto de todos os pontos e todos os instantes. O movimento de um corpo puntiforme é nele representado por uma curva chamada de linha de universo da partícula. Uma propriedade básica dessa curva é que, conhecido um de seus pontos e a velocidade do móvel naquele ponto, todo o resto da curva está determinado, ou seja, para um ser hipotético que vivesse além do espaço e do tempo e contemplasse o espaço-tempo, a linha de universo de cada partícula estaria completamente desenhada, representando o movimento em sua totalidade (passado, presente e futuro). (1)

Esta afirmação explica a razão de ser possível a espíritos superiores a determinação, em linhas gerais da linha do tempo.
Outro conceito importante:

“A idéia de espaço-tempo só desenvolve sua potencialidade nos trabalhos de Einstein de 1916 e 1917, sobre a Relatividade Geral e a aplicação desta à descrição do Universo como um todo, isto é, à Cosmologia. Já na relatividade restrita o conceito de tempo sofrera modificações profundas, advindas da descoberta de seu caráter subjetivo. A simultaneidade passou a depender do observador; qualquer relógio tem o seu ritmo modificado, para um observador que se move em relação a ele. Com o advento da relatividade geral as surpresas serão ainda maiores: o tempo, amalgamado ao espaço no espaço-tempo, passa a ser um fenômeno. Não flui mais de maneira uniforme, indiferente aos fenômenos, que se limitava a ordenar. Passa a ser possível agir sobre ele. A evolução da matéria do Universo não se limita a exibir a ordem no tempo, mas atua sobre o tempo e estabelece, dentro de certas condições, que o tempo tem um começo e pode ter um fim.
   
A relatividade geral é a teoria do espaço-tempo. Segundo ela, as forças gravitacionais resultam da curvatura do espaço-tempo. Onde não há forças gravitacionais o espaço-tempo é plano, e um corpo se move em linha reta. As forças gravitacionais são conseqüências do encurvamento do espaço-tempo devido à presença de massas. Os corpos continuam a percorrer, entre dois pontos desse espaço-tempo curvo, o caminho mais curto, mas numa superfície curva o caminho mais curto entre dois pontos não é uma reta, e sim uma curva que depende dos detalhes do espaço-tempo. Por causa dos nossos hábitos tridimensionais, preferimos interpretar essa trajetória como causada por forças, no caso gravitacionais.      
A relatividade geral abriu o caminho para a cosmologia quantitativa, pois as equações de Einstein podem ser aplicadas ao Universo como um todo. O tecido do Universo é o espaço-tempo: onde o espaço-tempo acaba, acaba o Universo, e acaba o tempo. “ (1)



“Massa” gera gravidade e a gravidade gera alteração do espaço-tempo. Assim o Big Bang foi um ato de geração de massa no universo, criando a linha de tempo da forma intuitiva que possuímos, nossa Matrix. Na evolução futura de nossos espíritos não haverá massa, não haverá tempo, apenas a eternidade.

Díficil? Espero que não, mas espero que provoque perguntas...

Um abraço a todos

Nelson


(1) O TEMPO NA FÍSICA Henrique Fleming - http://www.hfleming.com/tempo.html


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« Responder #21 em: 28 de Abril de 2009, 15:38 »
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Olá amigos do Fórum


O conceito de "espaço-tempo" define atualmente aquilo que a ciência entende como Universo. A dificuldade de compreendê-lo é que ele foge "percepção" que temos da realidade cotidiana. A própria ciência define nossa experiência intuitiva baseada em uma realidade "tri-dimensional". A linha do tempo no espaço define outra dimensão. A realidade é quadri-dimensional para se explicar os fenômenos do Universo. Esta dimensão não é uma experiência mediúnica e subjetiva, mas uma questão teórica proposta pela ciência objetiva.

Posto este conceito básico do espaço-tempo, será preciso repensar as definições propostas pela DE ? Não nada mudou! O mundo espiritual não mudou em nada, pois isto não contradiz a proposta espírita, bem pq não precisamos da ciência para isto. Apenas o Espírito da Verdade agora pudesse ter a sua disposição conceitos mais exatos para definir a Kardec aquilo que é o Universo.

No entanto especular este conceito, talvez nos traga informações adicionais para a compreensão do mundo espiritual superior, sem com isso alterar a lógica de todo o conhecimento da revelação do mundo espiritual (1):

Podemos compreender melhor que a ação da gravidade sobre a massa, e a ação do espírito ainda muito animalizado, e apegado a coisas materiais, tem uma relação próxima.

Enquanto encarnado estamos em um processo de resgate de nosso passado sob influencia de instintos e forças poderosas. São as forças que atuam sobre a matéria, e portanto, influenciam a linha do tempo, no espaço-tempo que estamos inseridos.

Os vetores de forças aplicados em sistema explicam seu estado em um momento. Compreendemos que é necessário uma (fonte de) força contrária para vencer esta tendência dos instintos. De onde ela virá ? Como explicam os textos sagrados da proposta de Jesus: é o amor e a aplicação das leis divinas. Esta força aplicada pelo livre arbítrio: da convicção, da força de vontade, e do foco mental que o estudo proporciona levarão ao espírito a uma condição de poder modificar esta tendência dos vetores instintivos, mas não de eliminá-los. Enquanto encarnados viveremos sob sua influencia até o fim.

Desencarnados eliminaremos a influencia mental destas forças e compreenderemos a lei de causa e efeito sob o universo de responsabilidade de nossa partícula espiritual na linha do tempo. Neste processo de inserção e combate às forças instintivas básicas cada vez mais compreendemos com nitidez as dimensões do Universo, principalmente a do tempo. Pelo amor perceberemos que o tempo em si é apenas uma fonte de força a se aceitar e compreender.

A ciência da física não prova a não existência de Deus. Propõe que o tempo tem um começo e pode ter um fim, definidos pelo marco zero, o Big Bang, e o marco "X", definido pela fronteira do Universo.

Para o crente em Deus como fica? Existe Deus fora do espaço-tempo quadridimensional?

Eis a pergunta que Física não responde.

O livro dos Espíritos Responde:

1. Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas” (1). (Vide Nota
Especial n° 1, da Editora (FEB), à pág. 494.)

2. Que se deve entender por infinito?
“O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudo que é desconhecido é infinito.”

3. Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?
“Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o
que está acima da linguagem dos homens.”
Deus é infinito em Suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus
é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não
está conhecida por uma outra que não está mais do que a primeira.

Provas da existência de Deus

4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a
causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo
existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma
causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.

5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem
em si, da existência de Deus?
“A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma
base? É ainda uma conseqüência do princípio - não há efeito sem causa.”

6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da
educação, resultado de idéias adquiridas?
“Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?”
Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente produto de um
ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse
ensino, conforme se dá com as noções científicas.

7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da
formação das coisas?
“Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma
causa primária.”

Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria
tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.

8. Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma
combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?
“Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser
inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada.”
A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios
determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária
ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a
inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.

9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema e superior
a todas as inteligências?
“Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece o autor. Pois bem! Vede a
obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada
admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser,
que um sopro de Deus pode abater!”
Do poder de uma inteligência se julga pelas obras. Não podendo nenhum ser
humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é, conseguintemente, uma
inteligência superior à Humanidade.
Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela
própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa
primária. Aquela inteligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, seja qual
for o nome que lhe dêem.

Atributos da divindade

10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?
“Não; falta-lhe para isso o sentido.”

11. Será dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade?
“Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria. Quando, pela sua
perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá.”
A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza
íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem O confunde muitas vezes com a
criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que nele se desenvolve o senso
moral, seu pensamento penetra melhor no âmago das coisas; então, faz idéia mais justa da
Divindade e, ainda que sempre incompleta, mais conforme à sã razão.

12. Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus, podemos
formar idéia de algumas de Suas perfeições?
“De algumas, sim. O homem as compreende melhor à proporção que se eleva acima
da matéria. Entrevê-as pelo pensamento.”

13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único,
onipotente, soberanamente justo e bom, temos idéia completa de Seus atributos?

“Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há
coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa
linguagem, restrita às vossas idéias e sensações, não tem meios de exprimir. A razão, com
efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau supremo essas perfeições, porquanto, se uma
Lhe faltasse, ou não fosse infinita, já Ele não seria superior a tudo, não seria, por
conseguinte, Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus tem que se achar isento de
qualquer vicissitude e de qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber.”

Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria
sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito
e à eternidade.

É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma
estabilidade teriam.

É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos
matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da
matéria.

É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de
poder na ordenação do Universo.

É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo
haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas.
As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.

É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela,
assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se
duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.


(1) As colocações aqui neste tema, aproximando estes novos conceitos com a DE, são opiniões pessoais, e sugeitas a erros de lógica. Mas é uma tentativa honesta de atualização, e espero que os amigos mais preparados possam corrigi-las e aprimora-las.

Um abraço a todos

Nelson

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Prova da Existência de Deus pela física quântica
« Responder #22 em: 29 de Abril de 2009, 04:06 »
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Prova da Existência de Deus pela física quântica
 

Olá amigos do fórum,


Segue anexo em 7 partes a transcrição da entrevista do programa Roda Viva da TV Cultura do Brasil. Abaixo temos a apresentação do programa:

O Programa Roda Viva entrevista o físico nuclear indiano AMIT GOSWAMI. Considerado um importante cientista da atualidade ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Amit Goswami vive nos Estados Unidos. É PHD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon. Há mais de quinze anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico, pela comunidade científica, e acabou acalmando os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE - publicado no Brasil - ele procura demonstrar que o Universo é matematicamente inconsistente sem a existência de um conjunto superior - no caso, DEUS. E diz que, se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milênio Deus será objeto de ciência e não mais de religião.

Leia mais em:

Parte 1
http://agsalmeida.spaces.live.com/blog/cns!8F3A8E58BFE798D7!1543.entry

Parte 2
http://agsalmeida.spaces.live.com/blog/cns!8F3A8E58BFE798D7!1544.entry

Parte 3
http://agsalmeida.spaces.live.com/blog/cns!8F3A8E58BFE798D7!1545.entry

Parte 4
http://agsalmeida.spaces.live.com/blog/cns!8F3A8E58BFE798D7!1546.entry

Parte 5
http://agsalmeida.spaces.live.com/blog/cns!8F3A8E58BFE798D7!1547.entry

Parte 6
http://agsalmeida.spaces.live.com/blog/cns!8F3A8E58BFE798D7!1548.entry

Parte 7
http://agsalmeida.spaces.live.com/blog/cns!8F3A8E58BFE798D7!1549.entry


Como disse anteriormente a ciencia está cada vez mais proxima da visão espiritualista do que nos tempos de Kardec. Penso que podemos aprender muito com os novos conceitos científicos nesta palestra.

Um abraço a todos

Nelson



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Re: Prova da Existência de Deus pela física quântica
« Responder #23 em: 29 de Abril de 2009, 09:17 »
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Uma concepção estruturalista da física

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“As pessoas dizem com freqüência que a física é uma ciência da matéria ou do mundo material, contudo muitos livros de física teórica contêm grande quantidade de matemática, e alguns não mencionam em absoluto a matéria. Isto é assim porque a física se desenvolve construindo modelos matemáticos do mundo para confrontá-los então com os resultados empíricos. Pode-se pensar que o mundo, visto pela física moderna, é construído não de matéria, mas de matemática. Mas a matemática é a ciência das estruturas”.

“A matemática, certamente, trata com estruturas muito mais complexas, por exemplo, com espaços vetoriais, álgebras, espaços euclidianos ou riemanianos e outras coisas semelhantes. Os físicos tomam algumas destas estruturas e as interpretam como estruturas do mundo. Por exemplo, dizem que o espaço-tempo de nosso mundo é um espaço riemaniano quadridimensional. É um método muito potente; vê o mundo através do cristal das estruturas. Neste sentido, a física não é uma ciência da matéria, mas antes uma ciência das estruturas. Este ponto de vista se chama filosofia estruturalista da física. Não apenas a desenvolvi nos meus artigos filosóficos, mas também trato de fazer ciência e ensiná-la no espírito desta filosofia” (Heller, Reflexions on Key Books and Publications, templetonprize.org).

Vemos aqui com clareza meridiana o ponto de vista que nos permite avaliar a natureza e o sentido do pensamento físico-filosófico de Heller: sua análise e entendimento das teorias físicas sobre a matéria e o universo é sempre uma reflexão sobre os modelos matemáticos aplicados para oferecer uma visão ontológica da realidade. Este enfoque estruturalista das teorias científicas não é original de Heller, posto que já há uma longa história em epistemologia da ciência. Recordemos o empiriocriticismo, o próprio Pierre Duhem ou Poincaré, ou Wolfgang Stegmüller nos anos 70. Mas, é um enfoque assimilado por Heller que ilumina sua forma de pensar os problemas filosóficos da física.

Nos seus começos, estudando sobretudo a teoria da relatividade lhe permitem aceder a um exemplo de estruturalismo: a relatividade de Einstein identificada com as geometrias riemanianas que permitem “encaixar” o mundo e descrevê-lo. Impulsionado pela lógica matemática dos modelos relativistas Heller se introduz no estudo das singularidades (antecipadas na forma matemática do modelo relativista). Mas quando a razão chega aos limites da era de Plank e pretende cruzar o umbral de Plank no tempo e no espaço (10 -33 cm), entrando nos limites originários da singularidade em que se produziu o Big Bang, coloca-se a pergunta pelo tipo de situação real em que tudo isto foi possível. E perguntar por uma “situação real” é, em física, perguntar pelos modelos matemáticos (estruturais) que nos permitiriam entendê-la.

Modelos matemáticos para a origem do universo

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A questão é, pois, o tipo de situação física dada na era de Plank, da qual emergiu nosso mundo real. Este, tal como é aceitável por nós agora, responde, por um lado, à mecânica clássico-relativista (macrocosmos) enquadrada num modelo matemático geométrico riemaniano, mas, por outro lado, à mecânica quântica (microcosmos) enquadrada num modelo matemático não geométrico (espaço de Hilbert), com características profundamente estatísticas e probabilísticas. Na física ordinária, relatividade e mecânica quântica conviveram paralelamente como dimensões explicativas corretas da realidade física, macroscópica uma e micro-física a outra.

Mas, ao entrar na era de Plank, o relativista e o quântico deveriam se confundir já que não existiria uma realidade física suscetível de ser conhecida por estes dois enfoques diferenciados. A teoria física unitária capaz de responder, portanto, à situação da era de Plank deveria ser quântico-relativista; daí que a pesquisa em torno da “gravidade-quântica” seja hoje de grande importância. O problema desta coincidência quântico-relativista, como observa Heller, é que o modelo matemático da relatividade é geométrico e o do quântico não. Daí a dificuldade para chegar à concepção unitária entre modelos matemáticos não afins, relativistas e quânticos.

De fato, entres os teóricos da relatividade foram propostas diversas formas de explicar a natureza geométrica da “singularidade” (fisicamente o Big Bang) e o nascimento do espaço-tempo relativista até sair da era de Plank. Heller analisa com precisão as diferentes propostas teóricas. Não vimos que estude com amplitude a teoria das supercordas (que, sem dúvida, terá feito em outros lugares da sua vasta obra). Mas devemos lembrar que a Magic-Theory é também uma especulação matemática formal para explicar, em função de suas onze dimensões ou variáveis, como teria emergido nosso mundo espacio-temporal através da era de Plank.

É aqui que podemos enquadrar a idéia fundamental que foi dada por Heller, uma idéia evidentemente especulativa (como também são as supercordas). É a proposta de que na era de Plank o relativista e o quântico poderiam coincidir e ser entendidos desde um nível de abstração superior representado pelo modelo matemático de uma “geometria não comutativa”. Esta nova geometria – construída recentemente por alguns autores – não seria espaço-temporal, mas um espaço que não teria nem pontos nem segundos, mas permitiria, segundo Heller, derivar tanto o espaço-tempo clássico-relativista como a forma especial de espaço-tempo do mundo quântico.


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« Última modificação: 29 de Abril de 2009, 11:48 by Diegas »
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Re: Prova da Existência de Deus pela física quântica
« Responder #24 em: 29 de Abril de 2009, 09:20 »
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Especulação metafísico-teológica a partir da cosmologia

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A realidade primordial modelizada por esta “geometria não comutativa” seria, portanto, não local, não temporal, à margem do espaço-tempo que conhecemos, mas não estática e, sim, dinâmica. Haveria diferentes estados e operadores entre uns estados e outros, mas sem espaço-tempo; quer dizer, numa espécie de simultaneidade “superposta”. De alguma maneira, nessa realidade primordial em que se resolveriam os mundos clássico-relativista e quântico, modelizada pela “geometria não comutativa”, teriam vigência muitas das propriedades quânticas às quais agora temos acesso experimental mediante um conjunto de “observáveis”.

É evidente que Heller gosta disso, já que como teólogo e entrando num momento de especulação de “segunda ordem”, este modelo parece sugerir certos paralelos com a idéia de um Deus para além do espaço-tempo e, ainda assim, dinâmico. Este Deus não seria “eterno” (ou seja, com tempo sem fim), mas simplesmente outra coisa distinta, não temporal, para além do espaço-tempo, onde faltaria a superposição de estados e a simultaneidade.

Por outro lado, a idéia de Deus sugerida por esta “geometria não comutativa” serve a Heller para discutir alguns dos princípios da teologia do processo (Whitehead). A saber, sua idéia de Deus como um Demiurgo não criador e submetido ao espaço-tempo do mundo real clássico. Mas para Heller é errado exigir que Deus devesse que ser espaço-temporal para poder ser um Deus dinâmico e vivo, conectado com os sucessos do mundo. O modelo de geometria não comutativa permite conceber um tipo de realidade fora do espaço-tempo mas, assim mesmo, dinâmica. Neste sentido o modelo proposto por Heller responderia mais à idéia tradicional de um Deus transcendente que, por outro lado, é a origem criadora, o fundamento do ser, do qual surge o espaço-tempo do mundo criado.

Não devemos esquecer que há outro aspecto especulativo acerca das origens e fundamento último da realidade física. Falamos de uma “singularidade” (no marco do modelo matemático da relatividade) que se traduziria num Big Bang real acontecido (como evento físico). Mas, o que houve antes do Big Bang? Atualmente, está aberta a especulação de que a singularidade de nosso universo fora uma das infinitas singularidades produzidas num meta-espaço ou universo fundamental eterno constituído talvez pelo vazio quântico, por um mar de energia, por uma “ordem implícita” de Bohm, pelo “éter primordial” (ainda que não no sentido newtoniano) a partir do qual foram se gerando infinitos “multiversos”. Em cada um destes o universo emergido responderia a um jogo de valores em correspondência com a estrutura de variáveis concebida, também com métodos matemático-especulativos, pela teoria das supercordas.

Heller, obviamente, não é partidário destas especulações sobre multiversos e teoria das cordas. Ele mesmo nos propõe uma especulação alternativa que lhe parece mais verossímil e, no seu entender, mais de acordo com a teologia: a especulação sobre um universo que, ao ir para os seus fundamentos primordiais, se transforma numa dimensão não espacio-temporal que acabaria se conectando, para além das possíveis singularidades geométricas e do Big Bang, com a realidade transcendente de um Deus atemporal.


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Re: Prova da Existência de Deus pela física quântica
« Responder #25 em: 29 de Abril de 2009, 09:23 »
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Geometria não comutativa para uma filosofia teísta

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Vejamos como Heller expõe seus próprios conceitos.

“Poderíamos especular que a geometria não comutativa não é um instrumento artificial usado em correspondência com as singularidades clássicas na relatividade geral, mas antes algo que reflete a estrutura da era da gravidade quântica. O fato de que os operadores num espaço de Hilbert (que são os típicos objetos matemáticos da mecânica quântica) respondem à verdadeira essência de uma descrição não comutativa das singularidades poderia sugerir que as singularidades ‘tem certo conhecimento’ sobre os efeitos quânticos. A hipótese tentadora é que por debaixo do umbral de Plank existe a era da gravidade quântica que está modelizada por uma geometria não comutativa e, em conseqüência, é absolutamente não-local. Nesta não há nenhum espaço e tempo em seu significado usual. Apenas quando o universo passa o umbral de Plank se produz uma ‘fase de transição’ à geometria comutativa, e nesta transição emerge o espaço-tempo ordinário juntamente com suas fronteiras ou limites singulares (singularidades)” (Creative Tension, p. 92-93).

“As singularidades se formam no processo de transição pelo umbral de Plank ao emergir o espaço-tempo a partir de uma geometria não comutativa. Este processo poderia ser explicado como segue. Normalmente pensamos na era de Plank como algo escondido na pré-história do universo quando sua escala típica era a ordem de 10-33 cm. Contudo, a era de Plank pode ser vista precisamente agora se aprofundarmos cada vez mais na estrutura do mundo até alcançarmos o umbral de 10-33 cm. Ao cruzar este umbral nos encontraríamos no ‘estrato’ de Plank com seu regime não comutativo. Neste nível fundamental sob aa escala de Plank todos os estados discorrem por igual e não há distinção alguma entre estados singulares e não singulares. Só o observador macroscópico, situado no espaço-tempo (e por isso além do umbral de Plank), pode dizer que seu universo começou numa singularidade num finito passado, e possivelmente se resolverá numa singularidade final em seu finito futuro” (Creative Tension, p. 93).

“Todos os fenômenos não-locais têm sua explicação natural sob o ponto de vista não comutativo. Por ser o nível fundamental totalmente não-local não é de estranhar que certos fenômenos quânticos (tais como o tipo de experimento EPR) que são produzidos neste nível mostrem efeitos não-locais; são como a ponta do iceberg desta ‘não-comutatividade não-local’ que se manteve apesar da fase de transição à física ordinária.

Para explicar o ‘horizon problem’ [o fato astrofísico de que partes muito distantes do universo sem contato físico algum apresentam exatamente os mesmos valores de certos parâmetros] poderíamos tomar outra perspectiva e olhar para a ‘não comutatividade fundamental’ como situada ‘no princípio’, na era pré-Plank. Em conformidade com nossa hipótese, esta época era totalmente global; não é estranho, portanto, que quando o universo estava atravessando o umbral de Plank preservasse certas características globais também naqueles lugares que nunca (depois do umbral de Plank) haviam interagido causalmente entre si” (Creative Tension, p. 115).

A reflexão especulativa de “segunda ordem” (a da “primeira ordem” seria a científica) é em Heller a filosófico-metafísica-teológica. É aqui onde a lógica de sua hipótese explicativa da geometria não comutativa o leva a certas reinterpretações de temas clássicos da filosofia-teologia, como são: a idéia do tempo – ou melhor, do não espaço-tempo – em Deus; a aplicação deste à idéia tradicional de “criação” (criação contínua e “desde a eternidade”, possibilidade prevista por Santo Tomás); o conceito de causalidade e também de “causa primeira”; a forma de entender como o acaso, a probabilidade e a estatística podem ser entendidos como elementos do desenho criativo de uma divindade para além do espaço-tempo; os temas clássicos da onipotência e da onisciência divina em discussão com a filosofia-teologia do processo (Whitehead), assim como a temática clássica sobre o sentido da “ação de Deus no mundo”.



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Re: Prova da Existência de Deus pela física quântica
« Responder #26 em: 29 de Abril de 2009, 09:27 »
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O universo necessita de uma causa?

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Em seu “statement” para o Prêmio Templeton Heller nos diz:

“Ao contemplar o universo se impõe uma pergunta: o universo necessita de uma causa? É claro que as explicações causais são uma parte vital do método científico. Variados processos no universo podem ser expostos como uma sucessão de estados, de tal maneira que o estado precedente é causa do que sucede. Se observarmos com mais profundidade estes processos veremos que há sempre uma lei dinâmica que prescreve como um estado deve produzir o outro. Mas as leis dinâmicas se expressam em forma de equações matemáticas e se perguntarmos sobre a causa do universo deveríamos perguntar sobre a causa das leis matemáticas. Ao fazê-lo assim recuamos à grande pegada de Deus que pensa o universo. A pergunta sobre a causalidade última se translada a outra das perguntas de Leibniz: por que há algo e não nada? (em seus Princípios da Natureza e da Graça). Ao fazer esta pergunta não estamos perguntando sobre uma causa similar a outras causas. Perguntamos pela raiz de todas as possíveis causas”.

Ao ler este texto (e outros similares de Heller) se tem a impressão de que Heller admite o enfoque da metafísica tomista clássica: a explicação do universo exige uma causa primeira não mundana e necessária do ser, ou seja, como ser necessário: só Deus pode ser necessário.

Fazendo o papel de advogado do diabo nos atreveríamos, contudo, a fazer algumas observações: 1) A ciência – e também a razão filosófica – começa a pensar a partir de um mundo empírico fático e se encaminha a conhecer sua suficiência para ser real, tal como se apresenta (a expectativa da ciência e da razão seria, em princípio, que o sistema real que vemos fosse auto-suficiente). 2) O problema da ciência/razão é exatamente que é enigmático entender esta suficiência: atribuí-la ao puro mundo sem Deus (ateísmo) ou a um Deus que se entende como realidade transcendente ao universo (teísmo). 3) Tanto se atribuíssemos a suficiência ao universo ou a Deus, em ambos os casos, deveríamos atribuí-la eo ipso à necessidade. Este seria o enfoque próprio da ciência.

Em outras palavras, a necessidade é algo que deveríamos postular, ou do universo, ou de Deus, segundo a quem atribuíssemos a suficiência da realidade. Mas nem num nem noutro caso podemos entender porque sua “ontologia” o torna “necessário”. Voltando à pergunta de Leibniz, que Heller menciona no texto anterior, não podemos saber por que o universo existe ou não existe, nem por que Deus existe ou não existe. A única coisa que a razão, e a ciência, pode fazer é tratar de conhecer onde se funda a suficiência do universo que de fato existe e nos contém e, eo ipso, atribuí-la à necessidade.

Leo Smolin diz a mesma coisa – referindo-se à frase de Leibniz “por que há algo e não nada?” – num texto citado pelo próprio Heller: “não entendo, na realidade, como a ciência, por muito que possa avançar, pudesse levar-nos a entender perguntas desta natureza. Em última instância, talvez devesse que ficar um lugar para o misticismo. Mas misticismo não é metafísica e isto é só o que eu pretendo eliminar” (Creative Tension, p. 160).

Pensemos que, se a razão só pudesse atribuir a Deus a necessidade, então a existência de Deus seria racionalmente segura (ou seja, de “certeza metafísica”, como dizia a escolástica tomista). O ateísmo não seria viável para a razão. É isto o que Heller pensa? A verdade é que parece se mover numa certa ambivalência. Por um lado, há textos como o último citado. Mas, por outro lado, nos diz também que a grande contribuição da ciência à teologia é ter-nos feito entender que o universo é um Mistério. E neste último estamos de acordo com Heller.

Um mistério que alguns procuram clarificar com hipóteses ateístas livremente assumidas. Mas um mistério também suscetível a que outros, como Heller, sugiram hipóteses e especulações possíveis, livremente assumidas, que mostram a verossimilhança da hipótese de que fosse criado por ser divino pessoal, fundamento do ser.

Sobre Michael Heller:


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Professor de filosofia na Pontifícia Academia de Teologia em Cracóvia. Fez o curso de teologia na Universidade Católica de Lubliana e foi ordenado sacerdote católico em 1959. Voltou à Universidade em 1960 até graduar-se em filosofia em 1965 com uma tese sobre a teoria da relatividade e o doutorado com uma tese sobre cosmologia relativista. Ainda que seus estudos fossem de física teórica, recebeu a titulação em filosofia porque na época comunista a Universidade católica não tinha autorização para emitir títulos em física. Em 1969, Heller recebeu a habilitação – um título superior ao doutorado que autoriza para a docência – com outra tese sobre o princípio de Mach em cosmologia relativista.

Até 1977 não recebeu o passaporte. Ao consegui-lo, foi nomeado professor visitante no Instituto de Astrofísica e Geofísica da Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica, e também teve uma passagem de pesquisa no Instituto de Astrofísica da Universidade de Oxford e no departamento de física e astronomia da Universidade de Leicester. Em 1985, foi fazer parte do claustro de professores da Academia Pontifícia de Teologia de Cracóvia onde desenvolveu, nos últimos 20 anos, um amplo trabalho docente.

Em 1986, começou a colaborar com o Observatório Vaticano em Castel Gandolfo onde trabalhou com os jesuítas George Coyne e William Stoeger, repetidamente mencionados em “tendências das religiões”. Conectou-se também com o Vatican Observatory Research Group no Steward Observatory na Universidade do Arizona em Tucson. É co-autor de um livro com Coyne, e outras de suas obras em inglês foram também publicadas pelo Observatório Vaticano.

A biografia de Heller reflete o dramatismo da atormentada história européia no século XX. Seu pai, engenheiro de profissão, sabotou as instalações químicas onde trabalhava para evitar sua utilização pelas tropas alemãs na Segunda Guerra Mundial. A fuga levou a família à Ucrânia, Sibéria e sul da Rússia, até voltar de nova à Polônia. A vocação de Heller à ciência se viu obstaculizada e condicionada durante décadas pela opressão do regime comunista. Só a proteção da igreja polonesa lhe pôde permitira dedicação ao mundo da ciência e da filosofia que culminou com a concessão do Prêmio Templeton.

Publicações

Na declaração da Fundação Templeton, que acompanha o anúncio da concessão do Prêmio, se indica que Heller tem uma prolífica obra que inclui trinta livros – alguns poucos em inglês e a maioria em polonês – e cerca de 400 artigos, incluindo em tudo isso pesquisa e, a maior parte, divulgação. Referimo-nos seguidamente aos quatro livros em inglês que, por enquanto, são o acesso viável para o conhecimento de suas contribuições.

Theoretical Foundations of Cosmology (World Scientific, 1992) é uma obra técnica de cosmologia do ponto de vista dos modelos matemáticos que dão pé à física e à cosmologia teóricas. Em Some Mathematical Physics for Philosophers (Pontifical Council for Culture, Gregorian University, 2005) expõe para filósofos uma visão estruturalista da teoria da relatividade e da mecânica quântica.

Os dois outros livros em inglês já colocam em relação tanto a nova física como a cosmologia com a questão de Deus, da religião ou da teologia. Isso acontece em The New Physics and a New Theology (Vatican Observatory Publications, 1996) e também em Creative Tension: Essays on Science and Religion (Templeton Foundation Press, 2003). Para compor este comentário sobre sua personalidade e sua obra, apoiamo-nos nestes dois livros, assim como na documentação da página web templetonprize sobre Heller.

 
 


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Re: Prova da Existência de Deus pela física quântica
« Responder #27 em: 29 de Abril de 2009, 11:55 »
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O interesse de trazer o estudo acima foi o de mostrar que, finalmente, a Ciencia começa a aceitar Deus no Universo. E isto foi comprovado pelo Prêmio Templeton 2008 concedido a Michael Heller. Esse Prêmio é concedido anualmente pela Fundação John Templeton e é dotado com 1,6 milhão de dólares. É o Prêmio de maior quantia no mundo concedido a um único indivíduo. Ao revisar as pesquisas de Heller, que lhe valeram esse prestigioso Prêmio,  colocou-se novamente alguns dos grandes temas da moderna física teórica, da cosmologia e dos modelos matemáticos aplicados à interpretação da realidade na ciência. O modelo teórico proposto por Heller responde à idéia tradicional de um Deus transcendente que, por outro lado, é a origem criadora, o fundamento do ser, do qual surge o espaço-tempo do mundo criado.


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« Última modificação: 29 de Abril de 2009, 11:57 by Diegas »
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Re: Fisica - A Particula Divina
« Responder #28 em: 29 de Abril de 2009, 15:41 »
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Nelson, vou comentar sobre o assunto de maneira simples - fico chateado com as palavras bonitas que as pessoas costumam escrever mas que no final não dizem absolutamente nada a salvo a redundancia - A questão da necessidade humana de ser apontar um criador, um autor para as coisas que existem vem de dentro do inconciente, tente imaginar o raio que cai sobre uma arvore que por consequencia pega fogo, e o homem pre-histórico parado ali na frente tentando entender o que estava acontecendo? Ele só tem uma certeza, que aquilo veio do céu (fato mentiroso, porque 75% dos raios vem da terra e sobe ao espaço, mas nossos olhos não consegue nem acompanhar) primeira conclução que ele tira é que alguem fez isto, quem? Deus! Mesmo ele não entendendo o que é Deus.
Quero relatar isto para que se entenda que fomos nós que criamos idéia de necessidade do autor para um propósito, e no inicio, um deus punitivo, e depois um maleavel, e atualmente um bom. Todos estes conceitos sai de nós.
Mas o que você esta procurando saber é "Causa e Efeito". Tome cuidado, porque o que amarra as pessoas na idéia de "causa e efeito" é a matéria e não a mente, a mente diferencia e não concebe. Houve um efeito externo (NUNCA INTERNO) para se chegar a uma conclusão! Os olhos querem ver, os ouvidos ouvir, este é o erro do ser-humano, se basear na matéria como principio, se tiramos a matéria da nossa mente (coisa impossivel, mas cabivel de imaginar) retire tudo, o ar que você respira, as cores, o tempo, o mundo, tudo o que você acha que existe. Só vai sobrar você, e você por inteiro, e não alternativo, um principio sem começo. Vagando, e vagando.
Deus não é efeito, Deus não é a duvida, o Deus que buscamos esta muito incompleto, na verdade é somente uma sombra dele que achamos ver, nada mais. O que ele quer, o que ele não quer, como podemos achar que ele tem vontade? Vontade é um atributo de quem NÃO TEM, e Ele pode tudo, Vontade cai por si.
A maior conclusão é que ele necessita da sua existencia, não só ele, o universo, o mundo, tudo, assim como a terra precisa da formiga, uma a menos, FAZ DIFERENÇA. Este labirinto não tem saida porque não temos o 7 sentido que nos falta, e pelo visto, se perguntar não vai nos levar a resposta, mas a um outro mais importante que a resposta, a consciencia que esta dentro de nós. Isto sim, parece importante, porque a sensação que você tem de Deus, pode ser diferente da sensação que outro tem.


Citação de: Diegas em 25 de Abril de 2009, 01:54
Citação de: Jovem em 24 de Abril de 2009, 23:39
Se Deus fosse um efeito, por que dizer que ele é a causa primária de todas as coisas? Não consigo ver Deus como sendo efeito e causa ao mesmo tempo.

Olá, Jovem.


O nelson foi feliz ao comentar que o mal do mundo está na comunicação e na falta de palavras que possam expressar melhor o pensamento, principalmente para aquilo que desconhecemos. Imagine ter de explicar a um surdo o som de um violino.

Compreendo que dizer que Deus é um efeito sem causa equivale a alegar que Deus é o criador incriado. Uma discussão muito antiga, que já demanda anos para os que amam o exercicio filosofico e adoram caminhar em circulos. 


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Re: Fisica - A Particula Divina
« Responder #29 em: 29 de Abril de 2009, 16:57 »
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Citação de: Glauber Mayer em 29 de Abril de 2009, 15:41
Nelson, vou comentar sobre o assunto de maneira simples - fico chateado com as palavras bonitas que as pessoas costumam escrever mas que no final não dizem absolutamente nada a salvo a redundancia...'

Olá, Glauber Mayer


Não precisa ficar chateado, por que está coberto de razão. Também sou daqueles que admiro a simplicidade. Mesmo por que apenas transcrevi parte de uma notícia relatando o porquê do cientista ter sido premiado - o reconhecimento pelo seu estudo. Ele conseguiu unir Filosofia, Ciencia e 'Religião' (no aspecto moral). Acredito que este detalhe possa ser um 'marco'.  E o premio não parece ter sido de pouco valor. E o mais importante de tudo, retirado o excesso do palavreado é que começaram a aceitar a tese de haver um Deus no Universo.

Eis aí o mérito: A Ciencia, finalmente, ajoelhada aos pés do Criador, onde há modelos matemáticos que explicam como o Universo possa ter surgido, com Deus aparecendo na fórmula.

Quanto ao dinheiro, não sei se o daria para o cientista. Particularmente, construiria hospitais, orfanatos, asilos e escolas.


PS: Aliás, eu poderia ter sido muito mais simples e economico. Ter apenas citado o link dessa matéria jornalistica.


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« Última modificação: 29 de Abril de 2009, 17:27 by Diegas »
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