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Se Deus fosse um efeito, por que dizer que ele é a causa primária de todas as coisas? Não consigo ver Deus como sendo efeito e causa ao mesmo tempo.
'...algum autor de suas leituras esotéricas fala do tempo?...
“As pessoas dizem com freqüência que a física é uma ciência da matéria ou do mundo material, contudo muitos livros de física teórica contêm grande quantidade de matemática, e alguns não mencionam em absoluto a matéria. Isto é assim porque a física se desenvolve construindo modelos matemáticos do mundo para confrontá-los então com os resultados empíricos. Pode-se pensar que o mundo, visto pela física moderna, é construído não de matéria, mas de matemática. Mas a matemática é a ciência das estruturas”.“A matemática, certamente, trata com estruturas muito mais complexas, por exemplo, com espaços vetoriais, álgebras, espaços euclidianos ou riemanianos e outras coisas semelhantes. Os físicos tomam algumas destas estruturas e as interpretam como estruturas do mundo. Por exemplo, dizem que o espaço-tempo de nosso mundo é um espaço riemaniano quadridimensional. É um método muito potente; vê o mundo através do cristal das estruturas. Neste sentido, a física não é uma ciência da matéria, mas antes uma ciência das estruturas. Este ponto de vista se chama filosofia estruturalista da física. Não apenas a desenvolvi nos meus artigos filosóficos, mas também trato de fazer ciência e ensiná-la no espírito desta filosofia” (Heller, Reflexions on Key Books and Publications, templetonprize.org).Vemos aqui com clareza meridiana o ponto de vista que nos permite avaliar a natureza e o sentido do pensamento físico-filosófico de Heller: sua análise e entendimento das teorias físicas sobre a matéria e o universo é sempre uma reflexão sobre os modelos matemáticos aplicados para oferecer uma visão ontológica da realidade. Este enfoque estruturalista das teorias científicas não é original de Heller, posto que já há uma longa história em epistemologia da ciência. Recordemos o empiriocriticismo, o próprio Pierre Duhem ou Poincaré, ou Wolfgang Stegmüller nos anos 70. Mas, é um enfoque assimilado por Heller que ilumina sua forma de pensar os problemas filosóficos da física.Nos seus começos, estudando sobretudo a teoria da relatividade lhe permitem aceder a um exemplo de estruturalismo: a relatividade de Einstein identificada com as geometrias riemanianas que permitem “encaixar” o mundo e descrevê-lo. Impulsionado pela lógica matemática dos modelos relativistas Heller se introduz no estudo das singularidades (antecipadas na forma matemática do modelo relativista). Mas quando a razão chega aos limites da era de Plank e pretende cruzar o umbral de Plank no tempo e no espaço (10 -33 cm), entrando nos limites originários da singularidade em que se produziu o Big Bang, coloca-se a pergunta pelo tipo de situação real em que tudo isto foi possível. E perguntar por uma “situação real” é, em física, perguntar pelos modelos matemáticos (estruturais) que nos permitiriam entendê-la.
A questão é, pois, o tipo de situação física dada na era de Plank, da qual emergiu nosso mundo real. Este, tal como é aceitável por nós agora, responde, por um lado, à mecânica clássico-relativista (macrocosmos) enquadrada num modelo matemático geométrico riemaniano, mas, por outro lado, à mecânica quântica (microcosmos) enquadrada num modelo matemático não geométrico (espaço de Hilbert), com características profundamente estatísticas e probabilísticas. Na física ordinária, relatividade e mecânica quântica conviveram paralelamente como dimensões explicativas corretas da realidade física, macroscópica uma e micro-física a outra.Mas, ao entrar na era de Plank, o relativista e o quântico deveriam se confundir já que não existiria uma realidade física suscetível de ser conhecida por estes dois enfoques diferenciados. A teoria física unitária capaz de responder, portanto, à situação da era de Plank deveria ser quântico-relativista; daí que a pesquisa em torno da “gravidade-quântica” seja hoje de grande importância. O problema desta coincidência quântico-relativista, como observa Heller, é que o modelo matemático da relatividade é geométrico e o do quântico não. Daí a dificuldade para chegar à concepção unitária entre modelos matemáticos não afins, relativistas e quânticos.De fato, entres os teóricos da relatividade foram propostas diversas formas de explicar a natureza geométrica da “singularidade” (fisicamente o Big Bang) e o nascimento do espaço-tempo relativista até sair da era de Plank. Heller analisa com precisão as diferentes propostas teóricas. Não vimos que estude com amplitude a teoria das supercordas (que, sem dúvida, terá feito em outros lugares da sua vasta obra). Mas devemos lembrar que a Magic-Theory é também uma especulação matemática formal para explicar, em função de suas onze dimensões ou variáveis, como teria emergido nosso mundo espacio-temporal através da era de Plank.É aqui que podemos enquadrar a idéia fundamental que foi dada por Heller, uma idéia evidentemente especulativa (como também são as supercordas). É a proposta de que na era de Plank o relativista e o quântico poderiam coincidir e ser entendidos desde um nível de abstração superior representado pelo modelo matemático de uma “geometria não comutativa”. Esta nova geometria – construída recentemente por alguns autores – não seria espaço-temporal, mas um espaço que não teria nem pontos nem segundos, mas permitiria, segundo Heller, derivar tanto o espaço-tempo clássico-relativista como a forma especial de espaço-tempo do mundo quântico.
A realidade primordial modelizada por esta “geometria não comutativa” seria, portanto, não local, não temporal, à margem do espaço-tempo que conhecemos, mas não estática e, sim, dinâmica. Haveria diferentes estados e operadores entre uns estados e outros, mas sem espaço-tempo; quer dizer, numa espécie de simultaneidade “superposta”. De alguma maneira, nessa realidade primordial em que se resolveriam os mundos clássico-relativista e quântico, modelizada pela “geometria não comutativa”, teriam vigência muitas das propriedades quânticas às quais agora temos acesso experimental mediante um conjunto de “observáveis”.É evidente que Heller gosta disso, já que como teólogo e entrando num momento de especulação de “segunda ordem”, este modelo parece sugerir certos paralelos com a idéia de um Deus para além do espaço-tempo e, ainda assim, dinâmico. Este Deus não seria “eterno” (ou seja, com tempo sem fim), mas simplesmente outra coisa distinta, não temporal, para além do espaço-tempo, onde faltaria a superposição de estados e a simultaneidade.Por outro lado, a idéia de Deus sugerida por esta “geometria não comutativa” serve a Heller para discutir alguns dos princípios da teologia do processo (Whitehead). A saber, sua idéia de Deus como um Demiurgo não criador e submetido ao espaço-tempo do mundo real clássico. Mas para Heller é errado exigir que Deus devesse que ser espaço-temporal para poder ser um Deus dinâmico e vivo, conectado com os sucessos do mundo. O modelo de geometria não comutativa permite conceber um tipo de realidade fora do espaço-tempo mas, assim mesmo, dinâmica. Neste sentido o modelo proposto por Heller responderia mais à idéia tradicional de um Deus transcendente que, por outro lado, é a origem criadora, o fundamento do ser, do qual surge o espaço-tempo do mundo criado.Não devemos esquecer que há outro aspecto especulativo acerca das origens e fundamento último da realidade física. Falamos de uma “singularidade” (no marco do modelo matemático da relatividade) que se traduziria num Big Bang real acontecido (como evento físico). Mas, o que houve antes do Big Bang? Atualmente, está aberta a especulação de que a singularidade de nosso universo fora uma das infinitas singularidades produzidas num meta-espaço ou universo fundamental eterno constituído talvez pelo vazio quântico, por um mar de energia, por uma “ordem implícita” de Bohm, pelo “éter primordial” (ainda que não no sentido newtoniano) a partir do qual foram se gerando infinitos “multiversos”. Em cada um destes o universo emergido responderia a um jogo de valores em correspondência com a estrutura de variáveis concebida, também com métodos matemático-especulativos, pela teoria das supercordas.Heller, obviamente, não é partidário destas especulações sobre multiversos e teoria das cordas. Ele mesmo nos propõe uma especulação alternativa que lhe parece mais verossímil e, no seu entender, mais de acordo com a teologia: a especulação sobre um universo que, ao ir para os seus fundamentos primordiais, se transforma numa dimensão não espacio-temporal que acabaria se conectando, para além das possíveis singularidades geométricas e do Big Bang, com a realidade transcendente de um Deus atemporal.
Vejamos como Heller expõe seus próprios conceitos.“Poderíamos especular que a geometria não comutativa não é um instrumento artificial usado em correspondência com as singularidades clássicas na relatividade geral, mas antes algo que reflete a estrutura da era da gravidade quântica. O fato de que os operadores num espaço de Hilbert (que são os típicos objetos matemáticos da mecânica quântica) respondem à verdadeira essência de uma descrição não comutativa das singularidades poderia sugerir que as singularidades ‘tem certo conhecimento’ sobre os efeitos quânticos. A hipótese tentadora é que por debaixo do umbral de Plank existe a era da gravidade quântica que está modelizada por uma geometria não comutativa e, em conseqüência, é absolutamente não-local. Nesta não há nenhum espaço e tempo em seu significado usual. Apenas quando o universo passa o umbral de Plank se produz uma ‘fase de transição’ à geometria comutativa, e nesta transição emerge o espaço-tempo ordinário juntamente com suas fronteiras ou limites singulares (singularidades)” (Creative Tension, p. 92-93).“As singularidades se formam no processo de transição pelo umbral de Plank ao emergir o espaço-tempo a partir de uma geometria não comutativa. Este processo poderia ser explicado como segue. Normalmente pensamos na era de Plank como algo escondido na pré-história do universo quando sua escala típica era a ordem de 10-33 cm. Contudo, a era de Plank pode ser vista precisamente agora se aprofundarmos cada vez mais na estrutura do mundo até alcançarmos o umbral de 10-33 cm. Ao cruzar este umbral nos encontraríamos no ‘estrato’ de Plank com seu regime não comutativo. Neste nível fundamental sob aa escala de Plank todos os estados discorrem por igual e não há distinção alguma entre estados singulares e não singulares. Só o observador macroscópico, situado no espaço-tempo (e por isso além do umbral de Plank), pode dizer que seu universo começou numa singularidade num finito passado, e possivelmente se resolverá numa singularidade final em seu finito futuro” (Creative Tension, p. 93).“Todos os fenômenos não-locais têm sua explicação natural sob o ponto de vista não comutativo. Por ser o nível fundamental totalmente não-local não é de estranhar que certos fenômenos quânticos (tais como o tipo de experimento EPR) que são produzidos neste nível mostrem efeitos não-locais; são como a ponta do iceberg desta ‘não-comutatividade não-local’ que se manteve apesar da fase de transição à física ordinária.Para explicar o ‘horizon problem’ [o fato astrofísico de que partes muito distantes do universo sem contato físico algum apresentam exatamente os mesmos valores de certos parâmetros] poderíamos tomar outra perspectiva e olhar para a ‘não comutatividade fundamental’ como situada ‘no princípio’, na era pré-Plank. Em conformidade com nossa hipótese, esta época era totalmente global; não é estranho, portanto, que quando o universo estava atravessando o umbral de Plank preservasse certas características globais também naqueles lugares que nunca (depois do umbral de Plank) haviam interagido causalmente entre si” (Creative Tension, p. 115).A reflexão especulativa de “segunda ordem” (a da “primeira ordem” seria a científica) é em Heller a filosófico-metafísica-teológica. É aqui onde a lógica de sua hipótese explicativa da geometria não comutativa o leva a certas reinterpretações de temas clássicos da filosofia-teologia, como são: a idéia do tempo – ou melhor, do não espaço-tempo – em Deus; a aplicação deste à idéia tradicional de “criação” (criação contínua e “desde a eternidade”, possibilidade prevista por Santo Tomás); o conceito de causalidade e também de “causa primeira”; a forma de entender como o acaso, a probabilidade e a estatística podem ser entendidos como elementos do desenho criativo de uma divindade para além do espaço-tempo; os temas clássicos da onipotência e da onisciência divina em discussão com a filosofia-teologia do processo (Whitehead), assim como a temática clássica sobre o sentido da “ação de Deus no mundo”.
Em seu “statement” para o Prêmio Templeton Heller nos diz:“Ao contemplar o universo se impõe uma pergunta: o universo necessita de uma causa? É claro que as explicações causais são uma parte vital do método científico. Variados processos no universo podem ser expostos como uma sucessão de estados, de tal maneira que o estado precedente é causa do que sucede. Se observarmos com mais profundidade estes processos veremos que há sempre uma lei dinâmica que prescreve como um estado deve produzir o outro. Mas as leis dinâmicas se expressam em forma de equações matemáticas e se perguntarmos sobre a causa do universo deveríamos perguntar sobre a causa das leis matemáticas. Ao fazê-lo assim recuamos à grande pegada de Deus que pensa o universo. A pergunta sobre a causalidade última se translada a outra das perguntas de Leibniz: por que há algo e não nada? (em seus Princípios da Natureza e da Graça). Ao fazer esta pergunta não estamos perguntando sobre uma causa similar a outras causas. Perguntamos pela raiz de todas as possíveis causas”.Ao ler este texto (e outros similares de Heller) se tem a impressão de que Heller admite o enfoque da metafísica tomista clássica: a explicação do universo exige uma causa primeira não mundana e necessária do ser, ou seja, como ser necessário: só Deus pode ser necessário.Fazendo o papel de advogado do diabo nos atreveríamos, contudo, a fazer algumas observações: 1) A ciência – e também a razão filosófica – começa a pensar a partir de um mundo empírico fático e se encaminha a conhecer sua suficiência para ser real, tal como se apresenta (a expectativa da ciência e da razão seria, em princípio, que o sistema real que vemos fosse auto-suficiente). 2) O problema da ciência/razão é exatamente que é enigmático entender esta suficiência: atribuí-la ao puro mundo sem Deus (ateísmo) ou a um Deus que se entende como realidade transcendente ao universo (teísmo). 3) Tanto se atribuíssemos a suficiência ao universo ou a Deus, em ambos os casos, deveríamos atribuí-la eo ipso à necessidade. Este seria o enfoque próprio da ciência.Em outras palavras, a necessidade é algo que deveríamos postular, ou do universo, ou de Deus, segundo a quem atribuíssemos a suficiência da realidade. Mas nem num nem noutro caso podemos entender porque sua “ontologia” o torna “necessário”. Voltando à pergunta de Leibniz, que Heller menciona no texto anterior, não podemos saber por que o universo existe ou não existe, nem por que Deus existe ou não existe. A única coisa que a razão, e a ciência, pode fazer é tratar de conhecer onde se funda a suficiência do universo que de fato existe e nos contém e, eo ipso, atribuí-la à necessidade.Leo Smolin diz a mesma coisa – referindo-se à frase de Leibniz “por que há algo e não nada?” – num texto citado pelo próprio Heller: “não entendo, na realidade, como a ciência, por muito que possa avançar, pudesse levar-nos a entender perguntas desta natureza. Em última instância, talvez devesse que ficar um lugar para o misticismo. Mas misticismo não é metafísica e isto é só o que eu pretendo eliminar” (Creative Tension, p. 160).Pensemos que, se a razão só pudesse atribuir a Deus a necessidade, então a existência de Deus seria racionalmente segura (ou seja, de “certeza metafísica”, como dizia a escolástica tomista). O ateísmo não seria viável para a razão. É isto o que Heller pensa? A verdade é que parece se mover numa certa ambivalência. Por um lado, há textos como o último citado. Mas, por outro lado, nos diz também que a grande contribuição da ciência à teologia é ter-nos feito entender que o universo é um Mistério. E neste último estamos de acordo com Heller.Um mistério que alguns procuram clarificar com hipóteses ateístas livremente assumidas. Mas um mistério também suscetível a que outros, como Heller, sugiram hipóteses e especulações possíveis, livremente assumidas, que mostram a verossimilhança da hipótese de que fosse criado por ser divino pessoal, fundamento do ser.
Professor de filosofia na Pontifícia Academia de Teologia em Cracóvia. Fez o curso de teologia na Universidade Católica de Lubliana e foi ordenado sacerdote católico em 1959. Voltou à Universidade em 1960 até graduar-se em filosofia em 1965 com uma tese sobre a teoria da relatividade e o doutorado com uma tese sobre cosmologia relativista. Ainda que seus estudos fossem de física teórica, recebeu a titulação em filosofia porque na época comunista a Universidade católica não tinha autorização para emitir títulos em física. Em 1969, Heller recebeu a habilitação – um título superior ao doutorado que autoriza para a docência – com outra tese sobre o princípio de Mach em cosmologia relativista.Até 1977 não recebeu o passaporte. Ao consegui-lo, foi nomeado professor visitante no Instituto de Astrofísica e Geofísica da Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica, e também teve uma passagem de pesquisa no Instituto de Astrofísica da Universidade de Oxford e no departamento de física e astronomia da Universidade de Leicester. Em 1985, foi fazer parte do claustro de professores da Academia Pontifícia de Teologia de Cracóvia onde desenvolveu, nos últimos 20 anos, um amplo trabalho docente.Em 1986, começou a colaborar com o Observatório Vaticano em Castel Gandolfo onde trabalhou com os jesuítas George Coyne e William Stoeger, repetidamente mencionados em “tendências das religiões”. Conectou-se também com o Vatican Observatory Research Group no Steward Observatory na Universidade do Arizona em Tucson. É co-autor de um livro com Coyne, e outras de suas obras em inglês foram também publicadas pelo Observatório Vaticano.A biografia de Heller reflete o dramatismo da atormentada história européia no século XX. Seu pai, engenheiro de profissão, sabotou as instalações químicas onde trabalhava para evitar sua utilização pelas tropas alemãs na Segunda Guerra Mundial. A fuga levou a família à Ucrânia, Sibéria e sul da Rússia, até voltar de nova à Polônia. A vocação de Heller à ciência se viu obstaculizada e condicionada durante décadas pela opressão do regime comunista. Só a proteção da igreja polonesa lhe pôde permitira dedicação ao mundo da ciência e da filosofia que culminou com a concessão do Prêmio Templeton.PublicaçõesNa declaração da Fundação Templeton, que acompanha o anúncio da concessão do Prêmio, se indica que Heller tem uma prolífica obra que inclui trinta livros – alguns poucos em inglês e a maioria em polonês – e cerca de 400 artigos, incluindo em tudo isso pesquisa e, a maior parte, divulgação. Referimo-nos seguidamente aos quatro livros em inglês que, por enquanto, são o acesso viável para o conhecimento de suas contribuições.Theoretical Foundations of Cosmology (World Scientific, 1992) é uma obra técnica de cosmologia do ponto de vista dos modelos matemáticos que dão pé à física e à cosmologia teóricas. Em Some Mathematical Physics for Philosophers (Pontifical Council for Culture, Gregorian University, 2005) expõe para filósofos uma visão estruturalista da teoria da relatividade e da mecânica quântica.Os dois outros livros em inglês já colocam em relação tanto a nova física como a cosmologia com a questão de Deus, da religião ou da teologia. Isso acontece em The New Physics and a New Theology (Vatican Observatory Publications, 1996) e também em Creative Tension: Essays on Science and Religion (Templeton Foundation Press, 2003). Para compor este comentário sobre sua personalidade e sua obra, apoiamo-nos nestes dois livros, assim como na documentação da página web templetonprize sobre Heller.
Citação de: Jovem em 24 de Abril de 2009, 23:39Se Deus fosse um efeito, por que dizer que ele é a causa primária de todas as coisas? Não consigo ver Deus como sendo efeito e causa ao mesmo tempo.Olá, Jovem.O nelson foi feliz ao comentar que o mal do mundo está na comunicação e na falta de palavras que possam expressar melhor o pensamento, principalmente para aquilo que desconhecemos. Imagine ter de explicar a um surdo o som de um violino.Compreendo que dizer que Deus é um efeito sem causa equivale a alegar que Deus é o criador incriado. Uma discussão muito antiga, que já demanda anos para os que amam o exercicio filosofico e adoram caminhar em circulos. Abç
Nelson, vou comentar sobre o assunto de maneira simples - fico chateado com as palavras bonitas que as pessoas costumam escrever mas que no final não dizem absolutamente nada a salvo a redundancia...'
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