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  • Epilepsia – há uma explicação espírita?

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Autor Tópico: Epilepsia – há uma explicação espírita?  (Lida 4044 vezes)

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Offline Elicio

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Epilepsia – há uma explicação espírita?
« em: 06 de Setembro de 2010, 14:57 »
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Olá

Gostaria s de saber qual  a visão do espiritismo para esta doença se existe alguma ligação ou seria apenas fisiológico
Grato
Elicio

« Última modificação: 19 de Maio de 2012, 20:12 by Ram-Wer »
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Offline CHASIL

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Re: Epilepsia – há uma explicação espírita?
« Responder #1 em: 06 de Setembro de 2010, 18:47 »
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Leiam  o anexo. Este texto é muito extenso, por isso só deu para enviá-lo em anexo.

CHASIL

* EPILEPSIA E ESPIRITISMO.docx (19.28 Kb - transferido 259 vezes.)
« Última modificação: 06 de Setembro de 2010, 19:06 by Chasil »
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Offline dOM JORGE

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Re: Epilepsia – há uma explicação espírita?
« Responder #2 em: 23 de Março de 2012, 21:45 »
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                                                             VIVA JESUS!



           Boa-noite! queridos irmãos.



Nas fronteiras da epilepsia
 

Dostoievski e Machado de Assis, portadores de epilepsia, utilizaram-se de protagonistas de seus romances para descreverem suas próprias crises. Vultos ilustres da História tiveram epilepsia, mas, para o homem comum, é na sarjeta das ruas que ele costuma tomar contato e se amedrontar com a violência da crise convulsiva.

Embora Hipócrates tenha feito em seus escritos uma brilhante descrição da crise do Grande Mal, indicando o cérebro como o responsável por toda essa sintomatologia, a epilepsia foi tida como uma doença mental pelos séculos afora e só depois do surgimento da Neurologia, no século passado, é que a Epilepsia passou a ser compreendida como uma síndrome decorrente de uma lesão orgânica no cérebro.



Hoje entende-se a epilepsia como uma descarga elétrica desorganizada que atinge os neurônios cerebrais, provocando sintomas correlacionados com a área cerebral afetada.

Embora os relatos mediúnicos do porte de No Mundo Maior  e Nos Domínios da Mediunidade, ditados pelo Espírito André Luiz, façam descrições inconfundíveis de sintomatologia epiléptica em seus protagonistas, submissos à interferência espiritual francamente obsessora, a medicina de hoje rejeita qualquer presença espiritual na gênese de crises epilépticas, especialmente pelo temor de ver ressurgir a nefasta participação de "demônios" dos antigos textos bíblicos, versão da qual a Idade Média e a Inquisição souberam tirar proveito.



Os exames sofisticados de hoje identificam os traumas, as infecções, os tumores e as degenerações entre diversas outras causas de natureza orgânica para a etiologia da epilepsia; entretanto, nenhum desses exames está apropriado para detectar as vibrações do plano espiritual que nos fariam compreender mais profundamente a natureza essencial do problema da epilepsia.

Nem sequer de longe pretendemos excluir a gênese cerebral da manifestação epiléptica, mas a visão exclusivamente materialista da Medicina tradicional a envolve de um obscurantismo estúpido que não lhe permite identificar um outro universo de interferência situado na dimensão espiritual que, como causa ou como agravante, interfere na frequência e na constelação de sintomas que o epiléptico manifesta.

Negando a interferência do Espírito, a Medicina não consegue enxergar que, através do próprio estudo da epilepsia, ela teria muito o que aprender, por exemplo, com o que os pacientes epilépticos vivenciam durante as chamadas "crises psíquicas", nas quais observa-se uma riqueza de expressão clínica cognitiva, que o simples desarranjo de neurônios em "curto-circuito" não oferece argumentos para justificar.

Na classificação das crises epilépticas, a Neurologia destaca um tipo de crise chamada Crise Focal ou Parcial em que não há comprometimento da consciência e a sintomatologia será decorrente do local no cérebro afetado pela descarga neuronal desorganizada. Na área motora, o paciente irá apresentar contrações musculares na mão, no braço, na perna ou em qualquer outra parte do corpo correspondente à região motora do cérebro afetado.

Numa área sensitiva, os sintomas serão referidos como adormecimentos, sensações estranhas ou deformações no membro atingido.

No grupo das crises focais é que estão incluídas as crises psíquicas nas quais o paciente relata sensações subjetivas que experimenta espontaneamente, podendo ter duração de minutos, horas ou dias.

As descrições clássicas das crises psíquicas fazem referência mais comumente às crises de “Déjà vu” e de"Jamais Vu". Esses dois quadros são reconhecidos como decorrentes de lesões na base do cérebro na região dos lobos temporais.

O epiléptico manifesta, às vezes, sensação de estranheza em lugares conhecidos

No "Déjà vu” (já visto), o paciente relata uma sensação de familiaridade com o ambiente ou com as pessoas, mesmo que lhe sejam estranhas e que ele as esteja vendo pela primeira vez. Num local que lhe seja completamente desconhecido, o paciente, ao ter sua crise, sente uma forte impressão de que já conhece ou já esteve naquele lugar.

Na crise do "Jamais vu" (jamais visto), o paciente manifesta sensação de estranheza em lugares conhecidos ou por pessoas da sua convivência.

Ambas as situações que descrevemos podem ocorrer ocasionalmente com qualquer pessoa normal, mas, no epiléptico, essas sensações são comumente repetitivas e duradouras.

Muitos epilépticos apresentam crises psíquicas frequentes que têm, no entanto, merecido pouco destaque por parecerem corriqueiras, como as mudanças súbitas de humor, um entristecimento súbito ou uma agressividade imotivada e desproporcional que pode beirar a violência.

Neste artigo, estou interessado em relatar outros tipos de crises psíquicas, relativamente raras, em que os próprios pacientes têm muita dificuldade em achar termos adequados para descrevê-las. Elas merecem, a meu ver, um estudo meticuloso, procurando-se valorizar as verdadeiras sensações dessas experiências subjetivas, que os pacientes procuram nos passar, sentindo até mesmo, com frequência, a incredulidade que a maioria dos médicos manifesta ao ouvi-los.

Os relatos dessas crises, à primeira vista, parecem inconsistentes, inverossímeis, superficiais, misturando-se com os sintomas da própria ansiedade com que os pacientes convivem quando vítimas desse tipo de crise. Elas podem ser muito demoradas e não têm o caráter de subitaneidade das crises convulsivas. Não há uma afetação da consciência, mas sim da percepção de funções complexas como da noção de tempo, de espaço, da realidade, do movimento, da noção do Eu e até do pensamento.

Essas várias sensações no nível de vivência psíquica do indivíduo a mim parecem fornecer preciosa observação da fronteira entre as experiências vividas física ou espiritualmente por esses pacientes.

Há casos em que o paciente tem a sensação constante de estar vivendo um sonho

Uns poucos relatos que fizeram esses pacientes ajudaram-me a confirmar que o mundo mental de cada um de nós transita numa dimensão espiritual que transcende a experiência física.

Um deles é médico, frequenta meu consultório desde garoto, por ter convulsões decorrentes de neurocisticercose e, recentemente, procurou-me, acompanhado da esposa, com uma certa inquietação, tentando relatar que, nos últimos dois dias, tinha perdido a capacidade de acompanhar a passagem do tempo. Não era a identificação do tempo, das horas ou do dia e da noite. Ele dizia ser uma perda da "noção do tempo". Os acontecimentos processavam-se na sua mente e, quando ele se dava conta, esses acontecimentos já tinham acabado de ocorrer. Ao dirigir-se para seu consultório, conduzindo seu carro pela estrada, fazia as curvas, mas sempre com a ideia de que isso não lhe tomava tempo, porque ocorria na sua mente, literalmente falando, antes de acontecerem fisicamente. O que tinha em mente, do trajeto que percorria, não era uma imaginação, era o próprio acontecimento. Dizia que não lhe fazia sentido o antes ou o depois, porque tudo o que ocorria em sequência ele vivenciava ocorrendo simultaneamente. Sua esposa o auxiliava como auxiliar de anestesia e na entrevista me contava que, apesar de permanecer o tempo todo com essas sensações que descrevia, ele procedia normalmente enquanto anestesiava seus pacientes, apenas dizia que toda atitude que tomava já lhe parecia ter ocorrido não como uma premonição, mas como um acontecimento "já feito", se assim podemos dizer, por ele, e, ao terminar a anestesia, para sua mente, os fatos lhe pareciam continuar acontecendo.

A neurologia descreve, também, um estado de crise psíquica em que o paciente tem a sensação constante de estar vivendo um sonho. É chamado de "Dreamy States" pelos clássicos.

Tivemos dois pacientes que nos relataram episódios em que sentiam uma alteração no que eles chamavam de "realidade". Uma jovem senhora referia que essas sensações a perturbavam fazia anos, principalmente à noite e se estivesse perto de muitas pessoas. Isto a deixava insegura. Parecia fazer as coisas por instinto. Insistia em dizer que nas crises tinha a sensação de estar vivendo em um "estágio antes da realidade".

         Nubor Orlando Facure                                      (CONTINUA)




                                                                                                 PAZ, MUITA PAZ!






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Re: Epilepsia – há uma explicação espírita?
« Responder #3 em: 23 de Março de 2012, 21:49 »
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                                                              VIVA JESUS!



              Boa-noite! queridos irmãos.



                     Há casos em que o paciente tem a sensação constante de estar vivendo um sonho

Uns poucos relatos que fizeram esses pacientes ajudaram-me a confirmar que o mundo mental de cada um de nós transita numa dimensão espiritual que transcende a experiência física.

Um deles é médico, frequenta meu consultório desde garoto, por ter convulsões decorrentes de neurocisticercose e, recentemente, procurou-me, acompanhado da esposa, com uma certa inquietação, tentando relatar que, nos últimos dois dias, tinha perdido a capacidade de acompanhar a passagem do tempo. Não era a identificação do tempo, das horas ou do dia e da noite. Ele dizia ser uma perda da "noção do tempo". Os acontecimentos processavam-se na sua mente e, quando ele se dava conta, esses acontecimentos já tinham acabado de ocorrer. Ao dirigir-se para seu consultório, conduzindo seu carro pela estrada, fazia as curvas, mas sempre com a ideia de que isso não lhe tomava tempo, porque ocorria na sua mente, literalmente falando, antes de acontecerem fisicamente. O que tinha em mente, do trajeto que percorria, não era uma imaginação, era o próprio acontecimento. Dizia que não lhe fazia sentido o antes ou o depois, porque tudo o que ocorria em sequência ele vivenciava ocorrendo simultaneamente. Sua esposa o auxiliava como auxiliar de anestesia e na entrevista me contava que, apesar de permanecer o tempo todo com essas sensações que descrevia, ele procedia normalmente enquanto anestesiava seus pacientes, apenas dizia que toda atitude que tomava já lhe parecia ter ocorrido não como uma premonição, mas como um acontecimento "já feito", se assim podemos dizer, por ele, e, ao terminar a anestesia, para sua mente, os fatos lhe pareciam continuar acontecendo.

A neurologia descreve, também, um estado de crise psíquica em que o paciente tem a sensação constante de estar vivendo um sonho. É chamado de "Dreamy States" pelos clássicos.

Tivemos dois pacientes que nos relataram episódios em que sentiam uma alteração no que eles chamavam de "realidade". Uma jovem senhora referia que essas sensações a perturbavam fazia anos, principalmente à noite e se estivesse perto de muitas pessoas. Isto a deixava insegura. Parecia fazer as coisas por instinto. Insistia em dizer que nas crises tinha a sensação de estar vivendo em um "estágio antes da realidade".

Há pacientes que se sentem fora do corpo, a que a Neurologia dá o nome de "despersonalização"

Um outro paciente com crises semelhantes acrescentava que também tinha a impressão de "não estar vivendo a realidade" e tudo que fazia, para ele, "não tinha conteúdo emocional".

Duas crianças e dois adultos jovens, que já acompanhávamos por antecedentes de convulsões, nos relataram episódios de percepção alterada no movimento dos objetos e do próprio pensamento. Ouvi deles expressões do tipo: "os movimentos das coisas e das pessoas parecem aceleradas"; "quando estendo as mãos para pegar um objeto, parece que meus gestos são muito rápidos"; “as pessoas atravessam a rua muito depressa"; "fica difícil atravessar a rua com os carros todos correndo"; "tudo ao redor parece estar acelerado"; "as pessoas parecem falar muito rápido". Um dos garotos dizia ser acordado pela crise. Para um deles, o seu próprio pensamento, quando em crise, parecia acelerado.

Nessas horas ele evitava o diálogo com receio de demonstrar aos outros alguma perturbação. Um desses pacientes, com 23 anos, é pintor e dizia que nas crises sentia que tudo passava lentamente, seus próprios gestos ao lidar com o pincel lhe pareciam ser feito em câmara lenta, embora seus colegas não confirmassem essa vagareza. Ele sentia-se assim por mais de uma semana seguida, entrando e saindo das crises sem qualquer motivo aparente.

Uma senhora que também acompanhávamos por ter desmaios tinha um eletrencéfalo com alterações focais no hemisfério esquerdo e uma tomografia cerebral típica de neurocisticercose. Ela contava que vinha tendo episódios em que parecia se deslocar, sentia-se estar muito longe, "como se num outro mundo", "ocupando um outro espaço". Esses episódios duravam 20 minutos e, a seguir, mantendo-se sempre muito lúcida, ela sentia a cabeça vazia, ficava pálida e ofegante. Outros quadros, mais complexos e às vezes muito elaborados, têm sido rotulados como alucinatórios e comumente relacionados com as disritmias do lobo temporal ou as patologias do sono.

Alguns pacientes dizem sentir-se fora do corpo, sensação que a neurologia chama de "despersonalização". Para outros, os objetos que veem ou os sons que ouvem estão aumentados, diminuídos ou distorcidos. Às vezes há uma concentração de cenas e episódios memorizados e o paciente, num relance, recapitula toda a sua existência. Dá-se o nome de "visão panorâmica" da vida.

Os quadros descritos não surpreenderiam o neurologista habituado a atender epilépticos

Tivemos, entre muitos outros, o caso de uma garota de nove anos que nos consultava devido a manifestações comuns de epilepsia.

Ela nos relatou que por algumas ocasiões, estando absolutamente desperta, se sente saindo do seu corpo em completa lucidez. Numa dessas últimas crises estava sentada no sofá, assistindo a um programa de televisão quando, subitamente, se viu, ao lado do corpo físico. Questionei sobres seus medos nessa hora e qual sua atitude ao se ver nessa duplicidade. Ela respondeu-nos com muita simplicidade que, assustada, procurou se dirigir para perto da televisão para ver se o seu corpo ali sentado a acompanhava.

Os quadros que descrevemos não surpreenderiam qualquer neurologista habituado a atender a casos de epilepsia. Seguramente serão atribuídos à presença de distúrbios da atividade neuronal, especialmente do lobo temporal, e a maioria deles vai se ver livre dessas crises com medicação disponível para atuar especificamente nas disritmias dessa região.

É curioso, entretanto, que essas descrições, os relatos de como esses pacientes vivenciam ou "decodificam" a noção do sentido do tempo, da apreensão da realidade, da relação espaço-tempo no deslocamento dos objetos, da síntese e projeção do pensamento nos permitem despretensiosamente conjeturar uma série de semelhanças com certas descrições não acadêmicas na literatura espiritualista.

Os textos especializados em descrições sobre técnicas de meditação, por exemplo, revelam que os "grandes mestres" e "místicos" que atingem os graus mais profundos de interiorização da consciência fazem interessantes descrições em relação ao sentido do tempo, ao espaço ocupado pela matéria, à velocidade das partículas de matéria/energia que sintonizam, bem como o turbilhão do fluxo do pensamento, descrições estas que, a meu ver, têm correspondência muito provocativa com as dos epilépticos que aqui registramos.

Para nós, espíritas, os conceitos de tempo no mundo espiritual, de espaço na dimensão extrafísica, de projeções do pensamento, de deslocamento do corpo espiritual podem ser facilmente reconhecidos nessa série de histórias que registramos. As lesões objetivas que a massa cerebral evidencia nesses quadros são, para mim, nada mais que portas de intercessões entre as duas dimensões, a expressão física de uma realidade que o corpo nos permite palpar e a percepção espiritual que vivenciamos sem os sentidos perceberem.
 

Nubor Orlando Facure é médico neurocirurgião e diretor do Instituto do Cérebro de Campinas-SP. Ex-professor catedrático de Neurocirurgia na Unicamp (Universidade de Campinas), é escritor e expositor espírita.


        Nubor Orlando Facure





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Re: Epilepsia – há uma explicação espírita?
« Responder #4 em: 31 de Março de 2012, 15:47 »
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Que as benções de Deus estejam presentes em sua vida!!!!
Foi com muita vontade, curiosidade e interesse que li o artigo e desde o PARABENIZO.
Sou uma pessoa classificada como epilética desde os 11 anos de idade, possuo as chamadas crises parciais, tomo regularmente os medicamentos, enfim tudo o que é necessário para o controle do corpo físico. Mas, só há mais de um ano encontrei o espiritismo e suas respostas. Graças à Deus! Não que já tenha respondido muita coisa, mas estou tentando absover o máximo possível. Posso assegurar que especialmente, AS CRIANÇAS sofrem muito ao se depararem com a "doença/síndrome" - pois em geral na escola e entre as crianças não existe essa diplomacia dos adultos, e se fala tudo o que se pensa... Imaginem tudo o que ouvi, senti, sofri e chorei... Minha família é de família humilde (fazenda) - e inicialmente quando tinha convulsões (sempre dormindo) é sabido por quem conhece do assunto que o epilético solta/emite uma "baba" e eles achavam e dessa baba se pegava a doença. Certo dia meu irmao e eu estavámos almoçando sobrou comida em meu prato e ele quis, quando lhe passei o prato, minha mãe (coitadinha) se antecipou e puxou o prato e disse que não podia comer meu resto (Nossa!!!), quase morri, sai discretamente fui para o banheiro meu irmao percebu, me seguiu me pegou chorando e passava a mao na minha boca e lambia dizendo chorando se pegar eu pego, nao tenho nojo de voce e tenho raiva dessa doenca, voce é minha irma. ENTAO VEJO QUE O QUE JUDIA NAO É A DONEÇA EM SI E SIM O DESPREPARO. Foi o meu médico em Sao Paulo que me ajudou a aceitar. Por que na Escola tb tudo era dificil. As pessoas tem os costume de cchamr de gardenal, etc... Vamos Estudar!!!!

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:-) Jacqueline

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Re: Epilepsia – há uma explicação espírita?
« Responder #5 em: 31 de Março de 2012, 18:20 »
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Não há dúvidas de que a epilepsia seja uma manifestação de alguma disfunção orgânica ligada ao sistema nervoso, mais especificamente ao cérebro. E todos nós vivemos nossas reencarnações dentro dos gêneros de provas que escolhemos passar quando do uso de nosso Livre Arbítrio no mundo dos desencarnados. E, de acordo com nossas provas nos é dado o ambiente e o corpo físico adequado aos gêneros de provas que escolhemos.

O relato comovente de nossa irmã Jacqueline nos permite raciocinar sobre isso.
Será que ela, antes de reencarnar optou por ter um corpo físico que tivesse a disfunção que apresenta? Quer dizer, será que ela escolheu ser epilética? Pode ser que "sim" mas, não obrigatoriamente.

Ela pode ter escolhido a prova da humildade diante do constrangimento da humilhação. O corpo que Deus lhe deu como habitação do Espírito, lhe proporciona as situações de provas, diante das quais a humilhação se faz presente e a humildade e resignação e nesse caso, ainda o perdão, são tão profundamente requisitados na lida com a dificuldade "naturalmente" imposta, como aconteceu naquela situação vivenciada por ela, a mãe e o irmão.

Inimigos espirituais todos nós temos, obsediar-nos será possível desde que encontrem campo para atuarem. E, no caso da epilepsia, esta seria apenas o instrumento através da qual estes seres encontram meios para, através das situações por ela criada, fazer despertarem sentimentos de ordens inferiores (orgulho, discriminação, etc.) que abrem-lhes todas as portas para poderem atuarem. Se fossem os Espíritos a causa da epilepsia, teríamos que atribuir a eles tantas outras enfermidades, para não dizer todas. E, aí, em lugar de hospitais, médicos e medicamentos, que são dádivas de Deus para o trabalho abençoado da medicina terrena para o tratamento da matéria, teríamos necessidade apenas de CE e trabalhos de desobsessões.   

« Última modificação: 31 de Março de 2012, 19:15 by Kazaoka »
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Offline Jacqueline Sales

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Re: Epilepsia – há uma explicação espírita?
« Responder #6 em: 01 de Abril de 2012, 15:22 »
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BOM DIA, agradeço o esclarecimento que certamente não serviu só para mim, mas servirá para tantas pessoas. Sinto-me na obrigação de compartilhar com vocês um "sonho" muito real - no qual aparentemente tinha feito algo errado, estava sentada em um banco diante de uma pessoa em uma mesa, me observando com muita atençãa o e outra pessoa estava em pé ao meu lado, ao que parece informando que não havia dado certo... (sei lá)... a pessoa da mesa com voz firme disse que só uma pessoa poderia entao dar jeito (= ou - isso) e em uma tela apareceu uma mulher, cuja aparência é diferente mas tenho certeza que é minha mãe (hoje) e eu não só olhei timidamente - mas em meu íntimo - não queria (medo). Qdo minha mãe relata meu parto (1973) diz que demorei mto para nascer (demorou mais de 5 horas) e não nasci, fui tirada à ferro (foscips) [creio que não queria] é o que penso hoje. Tenho certeza que minha reencarnação é de prova, agradeço à Deus, aos meus pais à dádiva da vida, agradeço a doença pq ela me limita, com ela não posso beber (poder e não dever). Tenho a convicção de que devo ter usado minha inteligência para algo que não seja o bem em algum momento de minha existência - pq tudo para mim é fácil de ser assimilado. Não consigo esquecer um frase dita, fica tudo armazenado, como fosse um banco de dados - e isso mtas vezs é ruim. Hoje me dedico o qto posso ao estudo do Evangelho, das Obras Espitirtas , frequento o CE, auxilio no que é possíviel ... MUITO INTERESSANTE DIZER QUE QDO NAO IA VIVIA INTERNADA, QDO NAO ERA POR ENXAQUEQUA  ERA POR GRIPE OU DOR AQUI ACOLÁ , já conhecia todas as enferemiras da cidade, posto que moro no interior do MS, e desde que comecei a frequentar  e estudar assiduamente Zaptssss.... Tudo sumiu... (essas pequenas coisinhas) A minha eplepsia já faz parte de mim, do meu corpo físico , que como dito eu devo ter PEDIDO OU IMPLORADO A MISERICORDIA DE DEUS para tê-lo.. e vamotentando modificar  fazer  a tao difeicl as nao impossivel Reforma Intima. Que Deus Esteja Com Todos Vocês!!!

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