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  • Como se devem ler as Obras Básicas

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Autor Tópico: Como se devem ler as Obras Básicas  (Lida 7673 vezes)

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Offline Espírita brasileiro

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Re: Como se devem ler as Obras Básicas
« Responder #30 em: 13 de Março de 2013, 18:18 »
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Estudo a codificação há 17 anos e estou sempre aprendendo algo novo.Várias  encarnações são necessárias para começarmos a compreender as leis da vida contidas nas obras básicas. :)

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Offline Marcos W. Silva

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Re: Como se devem ler as Obras Básicas
« Responder #31 em: 13 de Março de 2013, 21:12 »
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Citação de: edmar f jr em 13 de Março de 2013, 11:21

Marcos,

A única coisa em que discordo de você aqui é que a linguagem e as terminologias da obra  básica não sejam simples. Trata-se de um dos textos mais objetivos e diretos que conhecemos. Kardec era um pedagogo que ensinava crianças e adolescentes a ler e a escrever.

[...]
Temos também um segundo problema que é o nível de erudição desnecessária empregado nas traduções das obras, quando tradutores (e grande parte dos leitores) fazem por vontade própria certa confusão quanto ao fato de que a obra dos Espíritos e de Kardec não é direcionada aos literatos, ainda que não os exclua. As pessoas tendem a concluir que palavreado pomposo e difícil é sinônimo de elevação da obra – um perigo para o qual até mesmo Erasto já havia nos alertado em O livro dos médiuns – esquecendo-se de que Jesus ensinava por meio de parábolas, cerca de 5 séculos após Sócrates ter humilhado publicamente os sofistas.

[...]
Abraço,

Compreendi você Edmar, só que tocou no ponto chave, e me pareceu contraditório, nos parágrafos acima destacados. Concordo contigo o excesso, a pompa desnecessária que torna a obra inacessível a tantos. Isto exige um grande esforco para a compreensão por parte daqueles que tem dificuldade de interpretacão.

Abracos.





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Marcos Willan Silva

Offline francopi

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Re: Como se devem ler as Obras Básicas
« Responder #32 em: 13 de Março de 2013, 23:46 »
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Citação de: Marcos W. Silva em 13 de Março de 2013, 21:12
Citação de: edmar f jr em 13 de Março de 2013, 11:21

Marcos,

A única coisa em que discordo de você aqui é que a linguagem e as terminologias da obra  básica não sejam simples. Trata-se de um dos textos mais objetivos e diretos que conhecemos. Kardec era um pedagogo que ensinava crianças e adolescentes a ler e a escrever.

[...]
Temos também um segundo problema que é o nível de erudição desnecessária empregado nas traduções das obras, quando tradutores (e grande parte dos leitores) fazem por vontade própria certa confusão quanto ao fato de que a obra dos Espíritos e de Kardec não é direcionada aos literatos, ainda que não os exclua. As pessoas tendem a concluir que palavreado pomposo e difícil é sinônimo de elevação da obra – um perigo para o qual até mesmo Erasto já havia nos alertado em O livro dos médiuns – esquecendo-se de que Jesus ensinava por meio de parábolas, cerca de 5 séculos após Sócrates ter humilhado publicamente os sofistas.

[...]
Abraço,

Compreendi você Edmar, só que tocou no ponto chave, e me pareceu contraditório, nos parágrafos acima destacados. Concordo contigo o excesso, a pompa desnecessária que torna a obra inacessível a tantos. Isto exige um grande esforco para a compreensão por parte daqueles que tem dificuldade de interpretacão.

Abracos.

Caro Mediador Marcos.
                     
                Certo de que todos nós temos razão com relação as dificuldade de interpretação e compreensão das Obras Básicas de Kardec, devido às traduções feitas em um período que remonta à proclamação da República no Brasil. Período este, em que a Elite Literária e política se capacitavam nas Universidades Europeias. Sem falar nas diversas reformas ortográficas que tivemos no decorrer dos séculos XIX E XX. As obras Básicas foram traduzidas na segunda metade do século XVIII e ao que parece nunca houve uma revisão de edição destas obras e por este motivo já passa da hora se fazer uma revisão e atualização ortográfica.
                 Navegando pelas Nuvens encontrei este artigo que achei oportuno disponibilizar aos amigos. Ele foi colhido no:  http://www.correioespirita.org.br/index.php/anteriores/708-a-melhor-tradu%C3%A7%C3%A3o-da-obras-de-allan-kardec. (Acessado em 13 de março de 2013 as 21h00min horas.).



Citar
A MELHOR TRADUÇÃO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC
Entrevista ao jornal Correio Espírita


1. O que o levou a traduzir as obras básicas de Allan Kardec?
Resposta - Alguns anos atrás, em conversa com o presidente Nestor João Masotti, examinávamos a conveniência da publicação, pela editora da FEB, de uma nova tradução das obras básicas de Allan Kardec que, sem prejuízo da absoluta fidelidade aos textos originais franceses, apresentassem o seu conteúdo em linguagem mais atualizada com o português hoje falado no Brasil. E isto era perfeitamente compreensível, levando-se em conta a época em que Guillon Ribeiro traduziu os livros, caracterizada pelo estilo rebuscado, pela utilização de parágrafos longos, pela inversão da ordem das palavras nas frases e pelo emprego de vocábulos e expressões em completo descompasso com a evolução contemporânea da própria língua, o que dificultava a compreensão dos leitores e tornava enfadonha a leitura. Visando obviar tais dificuldades, elaboramos a nossa tradução em linguagem simples e despretensiosa, na expectativa de torná-la mais atraente e agradável aos leitores, oferecendo-lhes, assim, uma opção a mais de estudo dentro do vasto leque de publicações em português das obras básicas de Allan Kardec disponíveis no Brasil.

2. Por que Allan Kardec pulou a questão 1011 de "O Livro dos Espíritos" ?
Resposta - Será mesmo que ele pulou? Para que possamos nos situar melhor sobre o assunto, devemos nos reportar à 2ª edição de O Livro dos Espíritos, publicada em 1860. A referida edição foi composta de duas impressões ou tiragens. Na primeira impressão, as questões do livro estavam numeradas da 1ª até a 1018, incluindo a 1011. Já na 2ª impressão, considerada a edição definitiva da obra e publicada no mesmo ano, aparece como questão final do livro a de nº 1019, visto não ter sido dado nenhum número à pergunta 1011. Em conclusão, as questões 1012 a 1019 da edição definitiva (2ª impressão) correspondiam às perguntas 1011 a 1018 da 1ª impressão da mesma edição. Esta mudança nos leva à conclusão de que era propósito do autor (Allan Kardec) identificar pelo número 1011 a questão que se segue à de nº 2010 e que antecede a de nº 2012, o que nos parece perfeitamente lógico. Todavia, esta identificação permaneceu em aberto nas demais edições francesas publicadas enquanto Kardec estava encarnado. Foi com vistas a dar referência objetiva à matéria que atribuímos, na nossa tradução febiana de O Livro dos Espíritos, o número 1011 a esta pergunta, o que, aliás, também acontece com as edições francesas publicadas atualmente, acreditando superar, com isso, o que entendemos não passar de um simples descuido de revisão gráfica.

3. É verdade que você comprou "O Livro dos Espíritos" em um sebo de Paris? Como foi isso?
Resposta - Embora já tenha ido a Paris algumas vezes, não foi ali que adquiri a 1ª edição francesa de O Livro dos Espíritos, editada em 1857. O livro foi comprado em 2004 através de um site da Internet, enviado ao Brasil pelo Correio e doado à Biblioteca de Obras Raras da FEB, em Brasília. Mais tarde, a própria FEB adquiriu mais 3 exemplares do livro, também pela Internet, a partir de sites franceses e italianos, totalizando hoje quatro volumes em seu poder.

4. A primeira edição tinha sua capa em cor verde. Qual era o pensamento de Allan Kardec quanto à cor da capa do livro? Seria o livro da Esperança, já que o verde a representa?
Resposta - Não há nenhum registro conhecido justificando a utilização da cor verde na capa da 1ª edição de O Livro dos Espíritos. Aliás, a cor verde foi utilizada em todas as capas das demais obras básicas da Codificação Espírita, bem como na capa da obra complementar O que é o Espiritismo, conforme se pode constatar nas edições originais de tais obras em poder da Federação Espírita Brasileira, em Brasília. Preferência de Allan Kardec pelo verde? Sugestão dos editores? Como nada sabemos nem podemos provar, essa ou aquela hipótese aventada não passará de mera especulação.

5. Na primeira questão de O Livro dos Espíritos, a resposta foi dada por Allan Kardec. Por que os Espíritos não responderam?
Resposta - Não é a primeira vez que nos deparamos com tal afirmativa, o que representa lamentável equívoco. Todas as respostas de O Livro dos Espíritos, inclusive a primeira, foram dadas pelos Espíritos superiores que ditaram a obra, cabendo a Allan Kardec a formulação das perguntas, a distribuição das matérias e a elaboração de notas e comentários que complementam ou desenvolvem as respostas dos luminares da Codificação. Acreditamos que a confusão se deve à apresentação gráfica da 1ª edição, cujo texto era distribuído em duas colunas. De fato, na 1ª edição francesa de 1857, em vez de localizar-se na coluna da esquerda, a resposta à primeira pergunta foi impressa na coluna da direita, dando a falsa impressão de ter sido redigida por Kardec, já que ali eram situados os seus comentários. Isto está muito claro na edição definitiva da obra, publicada em 1860, em coluna única, onde a resposta à pergunta: Que é Deus? - aparece logo abaixo, entre aspas, como tendo sido dada pelos Espíritos, bem como nas demais edições publicadas durante a vida de Allan Kardec, sendo oportuno lembrar que a 16ª edição do livro já se achava no prelo quando ele desencarnou, em 1869.

continua...


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Offline francopi

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Re: Como se devem ler as Obras Básicas
« Responder #33 em: 13 de Março de 2013, 23:47 »
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Continuação...

6. Havia muitos erros de interpretação nas traduções anteriores?
Resposta - Do ponto de vista doutrinário, não. Creio que as diferentes traduções se diferenciam principalmente pelos conhecimentos das línguas francesa e portuguesa de cada tradutor, pela habilidade de cada um em transmitir de forma mais ou menos clara o conteúdo das obras de Allan Kardec, pela maior ou menor quantidade de pequenos senões, os quais, felizmente, não parecem comprometer o valor do trabalho que abraçaram.

7. Fale um pouco da sua experiência em traduzir as obras de Allan Kardec.
Resposta - Começamos pela Revista Espírita, composta de doze volumes, totalizando quase sete mil páginas em sua versão brasileira. Logo de início, não imaginávamos a extensão da tarefa a que nos comprometêramos, nem das dificuldades a superar, considerando-se que se tratava do nosso début na arte de traduzir. Contudo, a maneira como Allan Kardec apresentava as matérias, a clareza e a objetividade com que exprimia os seus pontos de vista e, sobretudo a elegância que lhe caracterizava o estilo facilitaram-nos sobremodo a tarefa, de forma que só gastamos cinco anos para traduzir a coleção inteira. Depois traduzimos alguns opúsculos: Instrução prática sobre as manifestações espíritas; O Espiritismo na sua expressão mais simples; Viagem Espírita em 1862 e organizamos uma coletânea de artigos extraídos da Revista Espírita, intitulado Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita. Em 2006 começamos a traduzir as obras básicas da Codificação, a começar por O Livro dos Espíritos, cuja publicação coincidiu com o sesquicentenário da Doutrina. Depois, vieram os outros: O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. Finalmente, lançados este ano na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, saíram os livros O que é o Espiritismo e Obras Póstumas, totalizando vinte e três livros de nossa tradução, todos de Kardec. Foi uma experiência muito rica, muito gratificante e que contribuiu para ampliar os horizontes da nossa vista espiritual.

8. Quanto tempo durou a tradução?
Resposta - Como já dissemos acima, a tradução dos doze volumes da Revista Espírita consumiu cinco anos do nosso trabalho. Os demais livros, de 2 a 6 meses, segundo a complexidade e o número de páginas de cada um. No total, já dedicamos oito anos da nossa vida à tradução dos livros de Allan Kardec.

9. Qual tradução foi mais difícil? Por quê?
Resposta - A tradução do volume I da Revista Espírita, referente ao ano de 1858, pelas dificuldades inerentes a quem se aventura pela realização de uma tarefa nunca antes experimentada. Lembro-me de que gastei quase três horas para traduzir as primeiras páginas do livro! Confesso mesmo que fui tomado pelo desânimo, pela vontade de largar tudo, pela certeza de que não seria capaz de dar conta do recado. Felizmente, perseverei e levei avante os meus propósitos, amparado, naturalmente, pelos Espíritos bons, sem o auxílio dos quais eu não teria vencido os inúmeros obstáculos que se interpuseram no meu caminho.

10. Em Obras Póstumas, Allan Kardec afirma que voltaria a reencarnar no início do século passado, ou seja, no início de 1900, o que para nós não aconteceu. Como você vê esse "equívoco" de Kardec?
Resposta - A primeira notícia de que Kardec reencarnaria para completar a sua obra foi dada pelo Espírito Z. em 17 de janeiro de 1857. Mais tarde, precisamente em 10 de junho de 1860, o Espírito Verdade confirma a previsão anterior, acrescentando que o Codificador ausentar-se-ia por alguns anos e em condições que lhe permitissem trabalhar desde cedo. Estas duas passagens de Obras Póstumas têm ensejado inúmeras especulações em nosso meio, cada uma querendo identificar nesta ou naquela personalidade encarnada a reencarnação de Allan Kardec. Em nossa opinião, e em que pesem todos os argumentos de que essa volta já se teria dado no século passado, continuamos acreditando que o Codificador continua a sua missão no mundo espiritual desde que nos deixou, em 1869. Não se trata de "equívoco", mas de entendermos a duração do tempo, que é diferente no contexto dos dois planos da vida, o material e o espiritual. Voltar logo, para os Espíritos, pode significar um ano, um século ou milhares de anos.


A MELHOR TRADUÇÃO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC.
Entrevista ao jornal Correio Espírita
(Acessado em 13 de março de 2013 as 21h00min horas.).[/size][/quote]

Postado por Francopi.

p.s.: Penso que se as Obras Básicas ou pelo menos um dos Livros forem revisados de acordo com a nossa realidade. Teremos melhores condições para aprender e ensinar a Doutrina.

« Última modificação: 13 de Março de 2013, 23:54 by francopi »
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Re: Como se devem ler as Obras Básicas
« Responder #34 em: 15 de Março de 2013, 04:45 »
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Citação de: Moises de Cerq. Pereira em 13 de Março de 2013, 12:49

Pois Francopi

Devemos ler e insentivar as leituras
mesmo aquelas que são tidas como não espíritas
que não complementam o espiritismo

Como Kardec disse
também ler artigos contra o espiritismo

Precisamos saber o que estamos seguindo
senão...

Já Pensou!

cair todos no mesmo buraco!

                    Caro amigo Cerqueira, escrevo abaixo a citação de: (O Livro dos Espíritos. Cap. DA LEI DIVINA OU NATURAL. Págs. 309 e 310. Parágrafos 627 e 628). Exatamente para contrapor o problema que surgiu nas discursões do corrente tópico em que muitos acham que as leituras das Obras Básicas não sejam tão simples de serem lidas, devido às linguagens e as terminologias adotadas neste tipo de literatura. Entretanto, facilmente podemos mudar este ponto de vista quando tomamos conhecimento do que Alan Kardec nos deixou escrito e que descrevo  e destaco em vermelho para não precisar reescrever novamente o texto abaixo, para melhor entendimento:

A LEI DIVINA OU NATURAL

627. Uma vez que Jesus ensinou as verdadeiras leis de Deus, qual a utilidade do ensino que os Espíritos dão? Terão que nos ensinar mais alguma coisa?

“Jesus empregava amiúde, na sua linguagem, alegorias e parábolas, porque falava de conformidade com os tempos e os lugares. Faz-se mister agora que a verdade se torne inteligível para todo mundo. Muito necessário é que aquelas leis sejam explicadas e desenvolvidas, tão poucos são os que as compreendem e ainda menos os que as praticam. A nossa missão consiste em abrir os olhos e os ouvidos a todos, confundindo os orgulhosos e desmascarando os hipócritas: os que vestem a capa da virtude e da religião, a fim de ocultarem suas torpezas. O ensino dos Espíritos tem que ser claro e sem equívocos, para que ninguém possa pretextar ignorância e para que todos o possam julgar e apreciar com a razão. Estamos incumbidos de preparar o reino do bem que Jesus anunciou. Daí a necessidade de que a ninguém seja possível interpretar a lei de Deus ao sabor de suas paixões, nem falsear o sentido de uma lei toda de amor e de caridade.”

628. Por que a verdade não foi sempre posta ao alcance de toda gente?

“Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado.“Jamais permitiu Deus que o homem recebesse comunicações tão completas e instrutivas como as que hoje lhe são dadas. Havia, como sabeis, na antigüidade alguns indivíduos possuidores do que eles próprios consideravam uma ciência sagrada e da qual faziam mistério para os que, aos seus olhos, eram tidos por profanos. Pelo que conheceis das leis que regem estes fenômenos, deveis compreender que esses indivíduos apenas recebiam  algumas verdades esparsas, dentro de um conjunto equívoco e, na maioria dos casos, emblemático. Entretanto, para o estudioso, não há nenhum sistema antigo de filosofia, nenhuma tradição, nenhuma religião, que seja desprezível, pois em tudo há germens de grandes verdades que, se

310

PARTE 3ª - CAPÍTULO I

bem pareçam contraditórias entre si, dispersas que se acham em meio de acessórios sem fundamento, facilmente coordenáveis se vos apresentam, graças à explicação que o Espiritismo dá de uma imensidade de coisas que até agora se vos afiguraram sem razão alguma e cuja realidade está hoje irrecusavelmente demonstrada. Não desprezeis, portanto, os objetos de estudo que esses materiais oferecem. Ricos eles são de tais objetos e podem contribuir grandemente para vossa instrução.”
(O Livro dos Espíritos. DA LEI DIVINA OU NATURAL. Pags. 309 e 310.  627 e 628).


Abraços.

Francopi.


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Re: Como se devem ler as Obras Básicas
« Responder #35 em: 15 de Março de 2013, 06:07 »
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Muito bom seu post francopi. Vejo que estamos no caminho certo sobre a questão da linguagem aplicada na traducão das obras básicas.

Particularmente, gosto muito do estilo adotado nas edicões da Feb, mas compreendo a dificuldade de muitos e por isso o comentário. A entrevista que postou deixa claro o entrave causado pelos excessos, assim como já havia comentado o amigo Edmar.

Abracos.



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Re: Como se devem ler as Obras Básicas
« Responder #36 em: 15 de Março de 2013, 06:08 »
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A quem interessar possa:

revue-spirite




http://www.search-document.com/doc/1/la-revue-spirite.html


abraços.

francopi.


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Re: Como se devem ler as Obras Básicas
« Responder #37 em: 15 de Março de 2013, 11:10 »
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Sim amigos,toda leitura tem que ser submetido ao crivo da razão,principalmente os manuais religiosos,toda escrita religiosa tem a finalidade de nos alertar quanto ao conceito espiritual,mas eles não tem a finalidade de nos dar a palavra final da verdade,pois estamos em graus diferentes de evolução e as nossas conclusões são diferentes,portanto a melhor maneira de analisar-mos o que lemos tem que se encaixar na moral de respeito ao nosso proximo,que a nossa conclusão de entendimento não seja exclusivo a nós[egoismo]mas que seja para o bem de todos,assim sendo estaremos no caminho certo de compreensão. Abraços e muita paz.

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Edmar Ferreira Jr

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Re: Como se devem ler as Obras Básicas
« Responder #38 em: 15 de Março de 2013, 14:38 »
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Sou ainda crítico severo dessas novas traduções da FEB (Evandro Noleto) porque não buscaram empreender o esforço de correção conceitual que as traduções de Guilon Ribeiro demandam até hoje. Evandro chega inclusive a afirmar que "as traduções de Guilon são irrepreensíveis" – se são mesmo, por que novas traduções?

Mas se há algo que sou obrigado a reconhecer, mesmo não concordando com elas, é o trabalho necessário de simplificação da linguagem que Noleto fez. O tradutor merece todo o respeito por isso.

Outro tradutor que também buscou a simplificação da linguagem (em relação ao qual sou também severamente crítico pelos mesmos motivos que o sou em relação à Guilon e Evandro) é Salvador Gentile. Essa é inclusive sua justificativa para uma tradução das obras básicas. Quando digo acima que a obra dos Espíritos/Kardec não é dirigida aos literatos, embora não os exclua, estou emprestando palavras desse tradutor.

Ouvi de Divaldo em uma palestra que ele geralmente começa com palavras e termos complexos, visando os literatos e acadêmicos presentes para que permaneçam no recinto, e aos poucos vai mudando para um linguajar mais simples, visando os que não têm formação acadêmica. Considero isso um erro grave. O Flautista de Hamelin não tem lugar no Espiritismo. Se um acadêmico e literato não pode se convencer pelo rigor do raciocínio espírita (e rigor nada tem a ver com complexidade), é melhor que procure outro meio para se satisfazer. A linguagem dos Espíritos Superiores é simples, clara e objetiva. Não cabe a nós fazer diferente deles.

Utilizo as traduções de Herculano Pires (LE, LM, ESE, OQE), Albertina Escudeiro Seco (CI, GE) e Carlos Imbassahy (GE), pois são as que, entendo, atem-se ao texto original e são isentas dos comprometimentos ideológicos que observamos tanto em Guilon Ribeiro  e Evandro Noleto, quanto em Salvador Gentile.

Abraços,

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