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  • Como entender a punição na doutrina?

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Autor Tópico: Como entender a punição na doutrina?  (Lida 6466 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Norizonte da Rosa

  • Visitante
Como entender a punição na doutrina?
« em: 02 de Junho de 2015, 13:20 »
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Como entender a doutrina Espírita quando está escrito sobre punições?
A punição, resultado de uma justiça (como a entendemos), requer que o punido tenha responsabilidade pelo que fez.

Caso adotássemos a ideia do “espiritocentrismo” (neologismo que já esclareço), então a ideia de punição seria fácil de compreender, pois o Espírito tem responsabilidade naquilo que já tenha desenvolvido inteligência e livre-arbítrio para ser responsável por um erro, então poderá ser punido.

Por “espiritocentrismo”, que é um neologismo, entendo como a ideia de fazer dos Espíritos o centro da vida espiritual. Não que em grande parte não seja a realidade, pois aqueles que já adquiriram consciência, e que encarnam na espécie humana, são os que estão aptos a evoluir e aproximar-se de Deus. Mas e os princípios inteligentes? Em especial aqueles que já possuem além de alguma inteligência (além do instinto), talvez um certo grau de consciência? Falo dos seres sencientes. Esses não podem ser apenas coadjuvantes, que, como já li uma conjetura aqui no fórum, seriam seres que apenas serviriam para nossas provas e não sofreriam fisicamente: aqui a ideia do “espiritocentrismo” daqueles que,  à semelhança - e em uma comparação -  do que pensavam antigamente sobre a terra (que era o centro do universo e os demais astros existiam apenas para o deleite de nossa visão), veem os animais, principalmente os sencientes, apenas como coadjuvantes isentos de qualquer sofrimento.

Para podermos entender como punição, somente poderíamos entender como tal os sofrimentos morais, pois se admitíssemos os sofrimentos físicos como punições, então os seres sencientes que sofrem como os humanos (com frio, calor, fome, dor, doenças semelhantes aos dos humanos: cânceres, doenças de pele, epilepsias, cardiopatias, úlceras,..) seriam punidos sem que fossem responsáveis, pois ainda não têm vida moral.

Não fica parecendo, se não errei muito na dose, que existe uma generalização para os sofrimentos humanos, quando são atribuídos a punições? Os sofrimentos morais poderiam ser resultado de penas, punições; mas os sofrimentos físicos não; a menos que quem sofresse fisicamente associasse este sofrimento como resultado de uma falta, em relação ao corpo, conscientemente praticada: quem fumou e teve câncer, quem bebeu e teve cirrose, quem drogou-se e adoeceu,..em todos esses casos é fácil associar o efeito à causa, que foi voluntária, então o sentimento de estar sendo punido. Mesmo doenças congênitas, para aqueles que conseguem vislumbrar alguma possível falta cometida contra o próprio corpo, poderão associar o sofrimento físico atual a uma punição.

Mas, mais uma vez, se os animais sencientes sofrem fisicamente tanto como nós humanos, então os sofrimentos físicos não poderiam ser encarados como punições e sim somente os sofrimentos morais como os causados por: ingratidões, felonias,.. É claro que ao lado de sofrimentos morais, os sofrimentos físicos também poderiam acompanhar, como os sofrimentos físicos advindos da miséria, de um prejuízo material por uma traição, de um ferimento físico,..

Algum colega poderia ajudar?

Abraço.







« Última modificação: 02 de Junho de 2015, 13:23 by Norizonte da Rosa »
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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #1 em: 02 de Junho de 2015, 17:29 »
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Como entender a punição na doutrina?

      Ref msg inicial em: 020615, às 13:20, de Norizonte

      Noriz escreveu: Como entender a doutrina Espírita quando está escrito sobre punições? A punição, resultado de uma justiça (como a entendemos), requer que o punido tenha responsabilidade pelo que fez.

      Conf: exatamente! Não havendo responsabilidade, não há culpa e, evidentemente, não há punição.

      Noriz:... somente poderíamos entender como punições os sofrimentos morais, pois se admitíssemos os sofrimentos físicos como punições, então os seres sencientes que sofrem como os humanos (com frio, calor, fome, dor, doenças semelhantes aos dos humanos: cânceres, doenças de pele, epilepsias, cardiopatias, úlceras,..) seriam punidos sem que fossem responsáveis, pois ainda não têm vida moral.

      Conf: meu jovem, aí há um ponto a exigir raciocínio: como não seriam os sofrimentos físicos considerados punição? Não estamos todos, conforme a doutrina, “condenados” (logo, penalizados) a viver num mundo de vicissitudes cruéis onde há toda variedade de sofrimentos físicos que possamos imaginar? Para a doutrina, todos os sofrimentos, sejam morais, psicológicos ou físicos, são aplicados segundo uma perfeita justiça e somente aos que merecem sofrer por terem desrespeitado as leis do Amor. As circunstancias da vida que nos fazem sofrer, seja uma simples dor-de-dentes ou um tumor canceroso nos rins (físicos), ou as injustiças da vida, a morte de nossos queridos, as humilhações, remorsos (morais) são devidas à necessidade de saldarmos dívidas de desamor que adquirimos (E nem mesmo sabemos pq as adquirimos!).

      Noriz: Não fica parecendo... que existe uma generalização para os sofrimentos humanos, quando são atribuídos a punições? Os sofrimentos morais poderiam ser resultado de penas, punições; mas os sofrimentos físicos não; a menos que quem sofresse fisicamente associasse este sofrimento como resultado de uma falta, em relação ao corpo, conscientemente praticada: quem fumou e teve câncer, quem bebeu e teve cirrose, quem drogou-se e adoeceu,..em todos esses casos é fácil associar o efeito à causa, que foi voluntária, então o sentimento de estar sendo punido. Mesmo doenças congênitas, para aqueles que conseguem vislumbrar alguma possível falta cometida contra o próprio corpo, poderão associar o sofrimento físico atual a uma punição.

      Conf: é exatamente por isso que devemos raciocinar bastante sobre os ensinamentos da doutrina para que, não superficialmente e passivamente, mas profundamente, a procuremos compreender (fé-raciocinada).

      Aí mesmo, nesse último parágrafo seu, há sobre o que raciocinar. Vamos lá: pq (=qual é a causa de) alguém, vc ou eu, praticaríamos conscientemente uma falta, em relação ao nosso próprio corpo, que resultará (e que sabemos que resultará) em sofrimentos para nós mesmos? Será por ignorância? Será pq não conseguimos evitar? Será pq a “escola da vida” nos leva a, naturalmente, praticá-la, queiramos ou não? Se sabemos que quem fuma, pode ter câncer: quem bebe, pode ter cirrose, quem se droga pode adoecer e cometer tantos absurdos, pq fumamos, bebemos, nos drogamos? (Podemos estender esta mesma pergunta – e procurar responde-la - para todas as nossas características negativas, para todas as maldades que praticamos, para todos os erros, para todas as imperfeições e defeitos morais que em nós carregamos!!). Será que fazemos essas coisas prejudiciais para nós mesmos, pq conscientemente, de livre-vontade, escolhemos sofrer suas consequências que podem ser terríveis?! Afinal, o que é que nos impede de evitá-las?! Tente uma resposta!

      O que o amigo diz sobre o que aqui está escrito?

      Abraço.
..........................


« Última modificação: 02 de Junho de 2015, 17:38 by lconforjr »
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Norizonte da Rosa

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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #2 em: 02 de Junho de 2015, 22:27 »
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Noriz:... somente poderíamos entender como punições os sofrimentos morais, pois se admitíssemos os sofrimentos físicos como punições, então os seres sencientes que sofrem como os humanos (com frio, calor, fome, dor, doenças semelhantes aos dos humanos: cânceres, doenças de pele, epilepsias, cardiopatias, úlceras,..) seriam punidos sem que fossem responsáveis, pois ainda não têm vida moral.

Conf: meu jovem, aí há um ponto a exigir raciocínio: como não seriam os sofrimentos físicos considerados punição? Não estamos todos, conforme a doutrina, “condenados” (logo, penalizados) a viver num mundo de vicissitudes cruéis onde há toda variedade de sofrimentos físicos que possamos imaginar? Para a doutrina, todos os sofrimentos, sejam morais, psicológicos ou físicos, são aplicados segundo uma perfeita justiça e somente aos que merecem sofrer por terem desrespeitado as leis do Amor. As circunstancias da vida que nos fazem sofrer, seja uma simples dor-de-dentes ou um tumor canceroso nos rins (físicos), ou as injustiças da vida, a morte de nossos queridos, as humilhações, remorsos (morais) são devidas à necessidade de saldarmos dívidas de desamor que adquirimos (E nem mesmo sabemos pq as adquirimos!).
Os sofrimentos físicos podem fazer parte de uma prova e não necessariamente de uma punição; ou mesmo ser uma expiação, com aquele conceito de vicissitudes (altos e baixos). O grande problema de entendermos os sofrimentos físicos como punições está no fato de os animais também sofrerem fisicamente e, então, como poderiam sofrer punições, sofrendo fisicamente, se não têm responsabilidade moral?

A doutrina foi dada a seres humanos que podem associar um efeito (sofrimento físico) a uma causa anterior (ter feito algo contra o próprio corpo forma deliberada) e dessa forma, fazendo essa associação, entendemos como uma punição. Mas não seria esse um entendimento nosso, ou dado da maneira como entendemos uma punição? uma retaliação por algo feito?

Citar
Aí mesmo, nesse último parágrafo seu, há sobre o que raciocinar. Vamos lá: pq (=qual é a causa de) alguém, vc ou eu, praticaríamos conscientemente uma falta, em relação ao nosso próprio corpo, que resultará (e que sabemos que resultará) em sofrimentos para nós mesmos? Será por ignorância?Será pq não conseguimos evitar? Será pq a “escola da vida” nos leva a, naturalmente, praticá-la, queiramos ou não? Se sabemos que quem fuma, pode ter câncer: quem bebe, pode ter cirrose, quem se droga pode adoecer e cometer tantos absurdos, pq fumamos, bebemos, nos drogamos?
A causa de atentar contra o próprio corpo só pode ser um prazer físico: fumar deve proporcionar prazer (ou calma); beber pode proporcionar prazer, descontrair; antigamente a busca do prazer sexual poderia trazer a sífilis, um grande tormento em época não muito remota.

Se for por ignorância, mais uma razão para não considerarmos os sofrimentos físicos como punições; serviria para educar, como acontece quando uma criança sente dor ao cair, ou quando coloca o dedo na tomada.

 Mas aqueles que conscientemente e não por ignorância atentam contra o próprio corpo e depois sofrem, podem entender, pois já são esclarecidos, que estão sendo punidos.

Veja que o sentimento de estar sendo punido pode ser relativo ao grau de esclarecimento e se é relativo, como poderíamos dizer que os sofrimentos físicos são punições? o homem que sofre fisicamente e por ignorância, lembraria o animal que também contribui para o próprio sofrimento físico e nem por isso poderíamos dizer que estaria sendo punido.

Citar
.. e cometer tantos absurdos, pq fumamos, bebemos, nos drogamos? (Podemos estender esta mesma pergunta – e procurar responde-la - para todas as nossas características negativas, para todas as maldades que praticamos, para todos os erros, para todas as imperfeições e defeitos morais que em nós carregamos!!).

Veja que o amigo agora coloca os sofrimentos morais como sendo semelhantes aos sofrimentos físicos na questão de serem punições. Os sofrimentos morais sim seriam punições e não teriam paralelo com os animais, pois não é fácil imaginar que estes tenham algum sofrimento moral e se não têm sofrimento moral, não esbarraríamos naquela questão de uma possível injustiça divina em relação aos animais.

Um homem ofende-se: tem seu amor próprio ferido, seu orgulho ferido, vaidade ferida e sofre moralmente por isso o que também pode repercutir no corpo físico com doenças psicossomáticas. Um animal, um cão por exemplo, não parece sofrer moralmente: por mais que os repreendamos, e algumas vezes sem mesmo merecerem, não pensam duas vezes em nos procurar buscando um afago. Então não sofrem moralmente, por isso conjeturei que os únicos sofrimentos que poderiam ser encarados como punições seriam os sofrimentos morais.

Citar
Será que fazemos essas coisas prejudiciais para nós mesmos, pq conscientemente, de livre-vontade, escolhemos sofrer suas consequências que podem ser terríveis?! Afinal, o que é que nos impede de evitá-las?! Tente uma resposta!

O que nos impede de evitá-las, penso, é a falda de discernimento e de vontade. Quem vive em sociedade hoje, sabe dos males que o álcool, ou o fumo podem trazer, então é questão de decidir ou não por esses caminhos que podem trazer um sofrimento físico. Eu, por exemplo, gosto (embora não seja apaixonado) de algumas bebidas alcoólicas, embora lembre de apenas ter ficado 'mais alto' somente por duas vezes. Se sei que bebidas alcoólicas me atraem, então resisto em ficar bebendo, ou se o faço, é uma vez que outra e com moderação (só para deixar claro: não é um sofrimento para mim evitar bebidas alcoólicas). Mas é um prazer que se pode resistir ou não: eu poderia beber todos os dias e provavelmente isso se tornaria um vício e eu teria os mesmos problemas de saúde que algumas pessoas conhecidas tiveram por causa do álcool. E isso vale para qualquer outra coisa: comer demais, fumar, ser sedentário,..





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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #3 em: 02 de Junho de 2015, 22:52 »
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"O sentimento inato que temos da justiça divina nos dá a intuição das penas e as recompensas futuras".

Kardec

Eu entendo a existência da punição como prova
da existência de Deus...e de sua ação particular a cada ser...
Não para se esconder atrás das leis que Ele mesmo criou, mas para que através dela
se manifeste...se evidencie.

Parte do que penso e alcanço é assim.

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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #4 em: 02 de Junho de 2015, 23:06 »
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A questão que vejo
segundo as colocações do amigo

Não é o parâmetro entre nós e os animais
Pois o que nos iguala neste mundo físico
é o nosso habitat em comum
se matéria o desgaste e as associações
se vegetal o seu ciclo correspondente e determinado
se animal seu ciclo correspondente , determinado e um algo mais
sendo homem já nos percebemos

Mas com tais ocorrências alcança-se a percepção de que o mal existe...
observado pelo conteúdo inteligível que nos é peculiar
e se já sabemos de nossas destinações
também sabemos algo sobre os animais

Avancemos.


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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #5 em: 03 de Junho de 2015, 00:28 »
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Na experiência da vida física, tudo que é de sua natureza serve de instrumento para ser usado pelos princípios inteligentes e pelos Espíritos para que evoluam dentro da faixa a que pertencem.

No caso das dores e sofrimentos, sejam eles físicos ou morais, a finalidade dos mesmo é de impulsionarem os Espíritos em suas sendas. Mas, muitos confundem este impulsionamento com o simples fato destes virem como uma punição por uma falta cometida. Sem dúvida que eles surgem devido a transgressão de alguma Lei. No entanto, o resultado de seu efeito sobre o Espírito não é pela dimensão da dor que ele experimentou, mas sim, pela maneira como cada indivíduo respondeu moralmente àquela dor.

No caso de Espíritos essas respostas são medidas pela força de suas virtudes perante aos impositivos das dores.
No caso dos princípios inteligentes, pelo desenvolvimento das aptidões através da instigação dos instintos.

« Última modificação: 03 de Junho de 2015, 00:41 by Kazaoka »
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Norizonte da Rosa

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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #6 em: 03 de Junho de 2015, 00:55 »
+1Gostou?
A ideia de punição em relação a um sofrimento físico, depende do entendimento de quem sofre. É uma razão que normalmente usamos, ou deveríamos usar, para não punirmos fisicamente aqueles que não entendem, ou não conseguiriam relacionar um sofrimento físico com o que fizeram e que não nos agradou.

Quando um cão faz algo que consideramos errado (inconveniente para nós) é acertado, a meu ver, não punirmos fisicamente. Uma punição física, penso, poderia condicionar um animal a não mais agir de forma inconveniente, mas não seria necessariamente entendido por este como uma punição por ter feito algo que não deveria ter feito. Seria como o que ocorre com as cobaias de laboratório em experiências que levam choques ao decidirem por algum ato e uma recompensa por decidirem por outro. Não parece razoável imaginar que esses seres entendam o choque como uma punição, mas sim como um 'simples' sofrimento que devem evitar.

Um cão que é preso em um canil por fazer algo inconveniente não associa essa atitude como uma punição (tanto é assim que se for solto voltará a fazer o mesmo! experiência própria - apesar de poder ser condicionado - uma certa atitude resulta em algo não desejado); um homem que é preso por um crime, associa isso a uma punição.

Muitos hoje da área da saúde, mesmo que não sejam espiritualistas, admitem as doenças psicossomáticas; mas parece, que isso ainda é, de certa forma, uma novidade para muitas pessoas e mesmo alguns resistem em admitir que uma doença física tenha sido ocasionada por uma atitude, um desequilíbrio moral: raiva, ódio, rancor,.. mas as doenças físicas e sofrimentos que as acompanham não deixam de existir só pelo fato de sermos ignorantes em relação às causas dessas doenças que nascem da nossa psiquê.

Se somos ignorantes, nesse exemplo das doenças psicossomáticas, somos, de certa forma, semelhantes aos irracionais que também, às vezes, contribuem para o próprio sofrimento. Então como dizer que somos punidos quando sofremos fisicamente?

Admitir uma punição ao homem com uma doença psicossomática, seria como bater em um cão por este ter feito algo inconveniente. Mas se o sofrimento de doenças psicossomáticas existem, então não são punições.



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Offline Diegas

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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #7 em: 03 de Junho de 2015, 14:01 »
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Olá, Kazaoka


Citação de: Kazaoka em 03 de Junho de 2015, 00:28
'...No caso das dores e sofrimentos, sejam eles físicos ou morais, a finalidade dos mesmo é de impulsionarem os Espíritos em suas sendas...'

O Espírito não sente dor.

Dor e sofrimento são interpretações fornecidas somente pelos organismos físico/perispiritual

A dor deixa de existir caso os centro nervosos desses corpos sejam desativados: se retirarmos parte do hipocampo deixamos de sentir medo; se aplicarmos anestésicos não haverá mais dor; se rompermos os nervos sensíveis aos estímulos a dor deixa de existir.

Uma coisa é básica: Deus não faz nada que não seja util

Então, devemos nos esforçar em entender que se existem órgãos sensoriais/energéticos é por que a dor tem importância para o aprendizado do Espírito.



Abç



« Última modificação: 03 de Junho de 2015, 14:04 by Diegas »
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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #8 em: 03 de Junho de 2015, 14:43 »
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A natureza, cuidada por Emissários Divinos, sempre busca o equilíbrio e obedece à lei de evolução. Os dinossauros cumpriram seu papel e deixaram de existir quando o princípio espiritual não tinha mais necessidade desse porte de elemento orgânico para se desenvolver. Eles não foram punidos. Imaginemos como seria alimentar milhões de seres, carnívoros e herbívoros, com 10 metros de altura e toneladas de peso. As espécies menores, à medida em que surgem obstáculos à sua existência (pouca resistência ao frio ou calor, à umidade, etc), obstáculos surgidos em virtude mudanças climáticas ocorridas no planeta, estes mesmos Emissários Divinos aperfeiçoam-nas para que possam continuar cumprindo seu papel no processo de evolução do Princípio Espiritual, ou as deixam se extinguir por não serem mais necessárias. Isto não é punição. Este mesmo Princípio Espiritual quando enfrenta as dificuldades surgidas (enchente, calor excessivo, chuvas torrenciais, etc), por possuir o dom Divino do Instinto de Preservação, busca se salvar da situação. Com isso ele aprende, e evolui.
Por exemplo, somente no exercício total da razão, o Espírito, não mais o princípio espiritual, na condição de morador de rua, molhado e morrendo de frio, consegue perceber que quando abandonou seu lar, por qualquer motivo que não vem ao caso, sofreu e sofrerá as consequências desta escolha. O cão que por ventura morrer ao seu lado, simplesmente buscou instintivamente o calor do companheiro, mas não foi suficiente. Homem e animal tiveram seu aprendizado. Somente o homem poderá interpretar como punição. Espero ter contribuído. Paz e luz a todos.

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Offline Vitor Santos

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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #9 em: 03 de Junho de 2015, 17:43 »
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Olá amigos

Os eventos da nossa vida, que não são consequência das nossas ações nesta encarnação, nem da ação de outras pessoas ou de fatores materiais bem identificados, podem ter como razão uma ação de uma encarnação anterior?

- Se isso é possível, não se trata de justiça. Justiça é compensar positivamente, prestando um serviço, uma indemnização ou algo que favoreça aqueles que foram prejudicados por nós. É fazer um bem que compense o mal que fizemos. 

A pena não é justiça, mas uma forma de dissuasão para que o crime não chegue a ser cometido.
Todavia, para ser dissuasão, se alguém comete um crime para o qual existe uma pena, tem de ser sempre punido. Caso contrário, a pena perdia a credibilidade e deixava de ter efeito dissuasor.  Todavia a pena não é uma compensação para quem sofreu um crime. A sentença que exige a reparação do prejuízo causado, é justiça, mas a ordem de prisão já não é. É a concretização do mecanismo de dissuasão.   

Nos modernos sistemas judiciais, aquilo que chamamos pena de Talião é considerado crime. Escolhem-se punições que são desagradáveis, mas não cruéis. A detenção, por exemplo, é uma pena que serve de pena e visa também proteger a sociedade contra aqueles que mostraram que podiam ser perigosos para a integridade física dos outros. O trabalho comunitário (pena positiva), seria sempre a pena ideal. Todavia há indivíduos que são casos patológicos, pessoas violentas, autênticas bestas, para os quais só a detenção, e, por vezes, ainda medidas mais eficazes para garantir que as bestas não só não fujam como agridam os guardas prisionais e outros presos.



Evidentemente o tópico não fala de punição no âmbito dos sistemas judiciais. A introdução que eu fiz foi apenas para chamar à atenção para esses sistemas, porque Deus, sendo Bom, como diz a DE, se pretendeu estabelecer um sistema tipo o nosso sistema judicial, para prevenir o crime e/ou repor a justiça, através das leis da natureza ou através de outros meios quaisquer, esse sistema será melhor, mais justo. mais eficaz e menos cruel do que o nosso, em principio.

A punição, no contexto espiritual, também poderia ter como objetivo a dissuasão, mas isso não é muito credível. Nós nascemos amnésicos em relação a outras encarnações e, ao desejar cometer um crime não nos lembramos das encarnações anteriores e das penas a sofrer pelos espiritos, encarnados ou desencarnados, em regra. Essa punição seria apenas credível  e impeditiva para  quem crê fortemente na vida após a morte e/ou que existem penas futuras, depois do desencarne, ou em futuras encarnações, no caso de quem crê na reencarnação que mantêm a individualidade da alma.

O sofrimento pode ser apenas uma consequência de vivermos neste mundo. Lembro as catástrofes naturais em que não se crê dependerem da mão do homem. Lembro a ação dos homens uns contra os outros. Lembro a guerra. E, nesse caso, nada ter a haver com uma punição.

Assim, em meu entender, ou não existe punição nenhuma, e os males que nos acontecem vêm apenas do funcionamento da natureza material e da ação dos homens, ou essa punição tem um efeito para ser aplicado após o desencarne, ou seja, a punição ser a própria encarnação, em si mesma.

Após a morte carnal o espirito compreende que viveu num mundo muito duro e que necessita de evoluir espiritualmente para deixar de nascer em mundos assim. Isto é, ser motivado para lutar para passar a encarnar em mundos melhores. E o que estamos aqui a fazer é isso. A punição é a forma de obrigar o espirito a não estagnar e a prosseguir na evolução espiritual. Esta teoria também é mais ou menos partilhada pelos Budistas: o objetivo é sair deste ciclo de reencarnações em mundos precários.

Bem hajam

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Norizonte da Rosa

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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #10 em: 03 de Junho de 2015, 22:08 »
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O sofrimento pode ser apenas uma consequência de vivermos neste mundo. Lembro as catástrofes naturais em que não se crê dependerem da mão do homem. Lembro a ação dos homens uns contra os outros. Lembro a guerra. E, nesse caso, nada ter a haver com uma punição.

Mas dessa forma, amigo Vitor, você está relegando a explicação dos sofrimentos ao acaso e acaso não explica muita coisa, até porque é apenas uma palavra. Partindo do princípio que se acredite em Deus, sem necessariamente ser espírita, não dá para atribuir ao acaso o fato de uns sofrerem  fisicamente de forma intensa e outros passarem a vida sem grandes sofrimentos.

Abraço.



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Offline Kazaoka

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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #11 em: 03 de Junho de 2015, 22:58 »
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Citação de: Norizonte da Rosa em 03 de Junho de 2015, 22:08
[...] Partindo do princípio que se acredite em Deus, sem necessariamente ser espírita, não dá para atribuir ao acaso o fato de uns sofrerem  fisicamente de forma intensa e outros passarem a vida sem grandes sofrimentos.


É perigoso afirmarmos que aqueles que parece que a vida está sempre a favor deles não tenham, ou não sintam no íntimo, alguma forma de sofrimento. Tanto isso é provável que aconteça que a maioria dos suicídios acontecem entre aqueles que têm as carências materiais menos graves. Dificilmente temos notícias de que um maltrapilho ou andarilhos sem posses tenha cometido esse ato.

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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #12 em: 04 de Junho de 2015, 00:14 »
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Citação de: Vitor Santos em 03 de Junho de 2015, 17:43
.....
Após a morte carnal o espirito compreende que viveu num mundo muito duro e que necessita de evoluir espiritualmente para deixar de nascer em mundos assim. Isto é, ser motivado para lutar para passar a encarnar em mundos melhores. E o que estamos aqui a fazer é isso. A punição é a forma de obrigar o espirito a não estagnar e a prosseguir na evolução espiritual. Esta teoria também é mais ou menos partilhada pelos Budistas: o objetivo é sair deste ciclo de reencarnações em mundos precários.

Bem hajam
Kardec nos orienta
a nos esforçarmos a não voltarmos mais a este Mundo...desde já

!!
É !

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Norizonte da Rosa

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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #13 em: 04 de Junho de 2015, 00:38 »
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Citação de: Kazaoka em 03 de Junho de 2015, 22:58
Citação de: Norizonte da Rosa em 03 de Junho de 2015, 22:08
[...] Partindo do princípio que se acredite em Deus, sem necessariamente ser espírita, não dá para atribuir ao acaso o fato de uns sofrerem  fisicamente de forma intensa e outros passarem a vida sem grandes sofrimentos.


É perigoso afirmarmos que aqueles que parece que a vida está sempre a favor deles não tenham, ou não sintam no íntimo, alguma forma de sofrimento. Tanto isso é provável que aconteça que a maioria dos suicídios acontecem entre aqueles que têm as carências materiais menos graves. Dificilmente temos notícias de que um maltrapilho ou andarilhos sem posses tenha cometido esse ato.

Kazaoka, talvez eu não tenha sido claro. Quando me referi a sofrimentos físicos intensos, me referi principalmente a doenças, dores físicas. Foi a tentativa de interpretar esses sofrimentos não como punições que me moveu a criar esse tópico, tanto que relacionei esses sofrimentos com os sofrimentos dos animais (animais, em tese, não sofrem moralmente).

Não que moradores de rua não sintam frio, fome,..mas parece que não se encaixam nessa ideia que eu tento discutir. Vemos moradores de rua e imaginamos as dificuldades por que passam, mas não associamos, pelo menos eu não associo, os sofrimento por que passam com aqueles sofrimentos intensos de doenças crônicas que levam pessoas frequentemente para serem internadas em hospitais, ou aquelas que causam ameaças iminentes à vida das pessoas e que são acompanhadas também de grandes sofrimentos, o câncer é um exemplo. Muitos moradores de rua, sabemos, têm opção de não viverem nas ruas; mas ninguém que conheço, voluntariamente (pelo menos não quando encarnado), gostaria de ter uma doença que o fizesse sofrer.

Você faz um paralelo entre alguém que passa por necessidades físicas e não necessariamente sofrimentos físicos intensos, com os sofrimentos morais que levam, muitas vezes, aqueles que 'teriam tudo' e mesmo assim cometem suicídio. Na verdade essa questão de morador de rua é bem complexa: alguns parecem ter algum problema mental, outros passaram por decepções na família (e então sofreriam também moralmente), outros fugiram de maus tratos de familiares,..

Sua mensagem foi basicamente sobre sofrimentos morais, embora os sofrimentos físicos intensos também possam dar oportunidade a busca pelo suicídio: ou eutanásia.



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Re: Como entender a punição na doutrina?
« Responder #14 em: 04 de Junho de 2015, 00:46 »
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Nos tempos de hoje
observamos um avanço extraordinário dos recursos tecnológicos
quanto mais avançado o país, melhor seus moradores vivem...e isso creio que em todas as suas classes sociais

E olhando para trás, no tempo, comparamo-nos com os homens de ontem
e nos vemos em menos sofrimentos

Quantas conquistas realizadas !

Se por acaso nos levassem para trás no tempo e ali nos fixassem por um determinado período...nos sentiríamos punidos, constrangidos e até deslocados...quem sabe , desesperados...

Não sou psicologo formado
mas pela oportunidade no Grupo Espírita que sou aceito
tenho conversado e acompanhado algumas pessoas
e logo em um determinado período tenho acompanhado alguns casos
alguns comportamentos...algumas situações..

Observei que determinadas ocorrências em suas vidas, alguns traumas vividos, e isso de variadas ordens...demarcam-nas..as atinge
como impacto e  tem uma força que paralisam as pessoas...
criam uma neurose...uma ferida
e elas carregam aquela ocorrência , aquele caso, aquele fato..dos seus passados em si ...fica como que encrustados ...obstáculos psíquicos e ou físicos...

E lá elas ficam
Como o "espiritocentrismo" do NOrorizonte, em uma comparação digo que é um
" traumacentrismo"

Se separou-se do esposo(a)...lá fica
Se perdeu um filho(A)...lá fica
Se levou um Golpe...lá fica
Se desiludiu-se com a crença sua...lá fica


E toda a ida que segue gira em tornos desta lembrança deste ago não resolvido que em seu intimo tudo arrasta...

Sei que esta observação não possui um ensaio científico para presentar qualquer conclusão
são coisas que martelam a minha mente...

é como que um auto punição inconsciente...mas é consciente de alguma forma
enraizada nas  respostas que acreditavam ser e não servem...ou no não podia acontecer e acontece...justo comigo

Não sei se minha colocação serve para o assunto relativo a punição e a DE
mas na DE é colocado que todo o escrito e discutido em resposta na DE
é feito devido as observações destes mesmo espíritos, que muitos outros espíritos observaram em suas milenares caminhadas

A Ciência espirita se diz ciência de observação
não sou cientista
mas estas palavras de apresentação provam o seu caráter dinâmico
tudo está em movimento
tudo é trabalho
tudo é sofrimento
tudo é transformação
tudo é conquista
tudo é maturidade
tudo é único
tudo é relativo
tudo é consequência...

Bom !

Nós podemos observar e concluir...
e aprender

e prosseguir

estamos saindo das esferas dos animais
será assim?


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