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  • O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.

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Autor Tópico: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.  (Lida 8086 vezes)

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Offline Goedert

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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #15 em: 16 de Maio de 2011, 22:29 »
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Cara Alita,

A Lei da Causa e Efeito não se trata desta forma como descreves.

Ela é uma lei impessoal e natural que opera de acordo, exclusivo com nossas ações. É um lei em si mesma e não opera com nenhum ‘legislador’. A Lei da causa e Efeito opera no seu próprio campo, sem nenhuma intervenção de nenhum agente comandante, externo e independente.

A lei da causa e efeito pode ser colocada em uma simples linguagem infantil: ‘Faça o bem e o bem vira a você, agora, ou depois. Faça o mal e o mal virá a você, agora, e depois’.

Na linguagem de uma pessoa do campo, a lei da causa de efeito pode ser explicada desta forma: ‘Se você plantar boas sementes, você colherá bons frutos. Se você plantar sementes ruins, você colherá frutos ruins.’

Na linguagem cientifica, a lei da causa e efeito é classificada como: ‘toda causa tem um efeito’. Outro nome para ela é a lei da causação moral. A causação moral atua no nível moral, assim como a lei da física ação e reação atua no nível físico.

Na doutrina dos nobres, a lei da causa e efeito é explicada da seguinte maneira: ‘A mente é chefe de todos os estados bons e ruins’. Se você fala ou age com uma mente imbuída de bondade ou maldade, então a felicidade ou a tristeza seguirá você, assim como a roda segue o carro de boi ou a sua sombra nunca deixa você.

A lei da causa e efeito é a simples ação. Intrinsicamente organismos animados contém o poder ou força que é conceituada através de diferentes nomes como: tendências volitivas, consciência volitiva, etc. Essas propensões forçam todo ser portador de uma espécie de consciência a se mover. Ele se move mentalmente ou fisicamente. A sua moção é ação. A repetição de atos se torna uma habito e o habito torna a ser seu Eu. Isso é o processo da Lei da Causa e Efeito.

Ainda, em sentido ultimo, a Lei da Causa e Efeito significa tanto boas e más, ações mentais ou volitivas. Essa lei é a volição. A Lei da Causa e Efeito não é uma entidade e sim um processo, ação, energia ou força. Algumas pessoas interpretaram essa força como ‘ação-influente’. São nossas próprias ações reagindo a nós mesmos. A dor e felicidade que o homem experimente são resultados de suas próprias ações, palavras e pensamentos reagindo contra o próprio homem. Nossas ações, palavras e pensamentos produzem nossa prosperidade ou decadência, ou felicidade ou miséria.

Os nobres não se sujeitam a orar para alguma força supernatural ou divina para influenciar nos resultados da Lei da Causa e Efeito. Desta forma, a Lei da Causa e Efeito não uma predestinação ou alguma espécie de determinismo imposta por alguma coisa misteriosas, poder ou força desconhecida para a qual nós devemos obrigatoriamente nos submeter.

O homem, absolutamente, não irá permanecer o que ele era, ele não irá continuar ser o que ele é. Isso simplesmente significa a Lei da Causa e Efeito, não o completo determinismo. Se tudo fosse determinado, não haveria nenhuma espécie de livre arbítrio ou moralidade ou vida espiritual. Nós seriamos meramente escravos do nosso passado ou de ações boas ou más passadas. De outra maneira, se tudo for indeterminado, então pode haver nenhuma cultivação de moral ou crescimento espiritual. Desta forma devemos evitar os dois extremos, o determinismo estrito e o indeterminismo estrito.

Algumas interpretações errôneas a respeito da Lei da Causa e Efeito

A equívoca interpretação ou visão irracional da Lei da Causa e Efeito, a pessoa sábia deve investigar e abandonar as seguintes visões:

1. A crença que tudo resulta nas ação de uma vida passada;
2. A crença que tudo resulta da criação de um Governante Supremo ou de uma Força Suprema Divina;
3. A crença que tudo surge sem razão ou causa.

Se uma pessoa se tornar um assassino, um ladrão, um adultero, e, se seu estado de ser é devido suas ações de vidas passadas, ou causado por uma criação Superior ou Divina, ou aconteceu por mero acaso, então essa pessoa não pode ser culpada ou responsabilizada por sua ação maligna.

Ainda, outra errônea interpretação da Lei da Causa e Efeito é que ela opera apenas para algumas pessoas de acordo com sua crença ou fé. Mas o destino do homem em sua próxima vida não, dependendo da religião particular que ele escolher. Independente de qual a sua religião, o destino do homem depende inteiramente por seus atos através do corpo, fala e pensamentos. Não importa qual seja a visão religiosa que o homem carrega, ela esta atado a ser feliz no próximo mundo até o momento que ele cometa boas ações e leve uma vida que não possa ser criticada, e vise-e-versa. Desta forma uma pessoa nobre não proclama que ela é uma pessoa abençoada que depois de sua morte irá para o céu. Qualquer que seja a religião que um homem professe, somente a ação volitiva inserta na mente do homem determina o seu próprio destino tanto nesta vida como em uma futura. O ensinamento da Lei da Causa e Efeito não indica uma justiça post-mortem ou algo parecido. Também não é um ensinamento para proteger os ricos ou confortar os pobres prometendo uma evolução ilusória sem degeneração depois da morte.

De acordo com a Lei da Causa e Efeito é explicado as inadequações que existem na humanidade. Essas inadequações se dão não somente por hereditariedade, ambiente ou natureza mas também pela Lei da Causa e Efeito ou pelos resultados de nossas próprias ação. Assim a Lei da Causa e Efeito é um dos fatores responsáveis por nossos sucesso ou falha na presente vida.

Sendo a Lei da Causa e Efeito uma força invisível, nós não podemos vela atuando com nossos olhos físicos. Para entender como a Lei da Causa e Efeito atua, nós podemos compará-las com sementes: os resultados da Lei da Causa e Efeito são armazenados no subconsciente mental da mesma forma como as folhas, flores, frutos e tronco de uma árvore são armazenadas em uma semente. Com condições favoráveis, os frutos da Lei da Causa e Efeito irão se produzir, assim como a lama e luz, farão com que a semente de uma planta cresça e de resultados.

A Lei da Causa e Efeito ainda pode ser comparada com a conta bancária: se uma pessoa é virtuosa, caridosa e benevolente nesta presente vida, é uma pessoa que está adicionando crédito em sua conta. Essa aquisição de crédito pode ser usado por esta pessoa para assegurar uma vida livre de problemas e infortúnios. Mas ela precisa repor o que ela tira, ou então um dia sua conta ficara exausta e estará falida. Então quem esta pessoa poderia culpa por seu estado miserável? Ela não pode culpa ninguém ou o destino. Ela sozinha é a responsável. Então um nobre sábio não pode ser um escapista, ele deve assumir aquilo do qual é responsável. A pessoa precisa enfrentar a vida como ela é e não ficar inventando ou presumindo as coisas. A força da Lei da Causa e Efeito não pode ser controlado por mera inação. A vigorosa atividade para o bem é indispensável para aquisição de felicidade. O escapismo é o resultado do fracasso, e o escapista não pode escapar do efeito da Lei.

Não existe nenhum lugar onde se seconder para escapaz dos resultados da Lei da Causa e Efeito.

Nossa própria Experiência

Para entender o resultado da Lei da Causa e Efeito nós temos que ter o entendimento que nós mesmos somos responsáveis por nossa felicidade e miséria. Nós somos arquitetos de nossa casa. O homem tem toda a possibilidade de moldar essa casa e assim influência a direção da sua vida. De outro modo, o homem não é um completo prisioneiro de suas próprias ações; ele não é escravo de seu karma. O homem também não é uma mera maquina que automaticamente produz forças que o aprisionam. Também não é uma mera produção da natureza. O homem tem a força em si mesmo para mudar seu karma. A sua mente é muito mais forte que a Lei da Causa e Efeito e esta pode ser usada para servir o homem sábio. O homem não deve desistir da esperança e esforço e render-se a sua própria construção karmica.


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Offline CONDE

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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #16 em: 24 de Maio de 2011, 01:41 »
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Ação e reação, causa e efeito sujeitas a justiça divina, que não falha. Vejo Deus como aquele que não cessa de criar. Cabe a nós manter ou destruir, avançar, progredir ou estacionar.

Abraços   

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Offline Zeila

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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #17 em: 24 de Maio de 2011, 02:13 »
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Amigos, viajei na maionese, na batata, no macarão, na salada, confusão geral !

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A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é aproximar-se de Deus.

Offline Conforti

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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #18 em: 24 de Maio de 2011, 21:21 »
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          Conde   (ref #16)

          O amigo Conde disse:         
          “Ação e reação, causa e efeito sujeitas a justiça divina, que não falha. Vejo Deus como aquele que não cessa de criar. Cabe a nós manter ou destruir, avançar, progredir ou estacionar”.
          Conde, como não entendi seu raciocínio e, na intenção que o amigo reflita sobre seu enunciado, lhe pediria esclarecesse o quer significar com ‘sujeitas à justiça divina’. Porq pergunto? Porq, conforme as doutrinas, o Criador de todas as coisas é a própria perfeição e, também de acordo com a doutrina, do que é Perfeito nada procede que seja imperfeito. Dentro dessas concepções doutrinárias, como é que algo que é perfeito estará sujeito aos efeitos da justiçã divina? Que justiça se fará sobre ele se é perfeito e se já procedeu de Deus perfeito?
          Abraços.

Abraços   



« Última modificação: 24 de Maio de 2011, 21:24 by Coronel »
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Offline CONDE

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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #19 em: 24 de Maio de 2011, 23:17 »
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Citação de: Coronel em 24 de Maio de 2011, 21:21
          Conde   (ref #16)

          O amigo Conde disse:         
          “Ação e reação, causa e efeito sujeitas a justiça divina, que não falha. Vejo Deus como aquele que não cessa de criar. Cabe a nós manter ou destruir, avançar, progredir ou estacionar”.
          Conde, como não entendi seu raciocínio e, na intenção que o amigo reflita sobre seu enunciado, lhe pediria esclarecesse o quer significar com ‘sujeitas à justiça divina’. Porq pergunto? Porq, conforme as doutrinas, o Criador de todas as coisas é a própria perfeição e, também de acordo com a doutrina, do que é Perfeito nada procede que seja imperfeito. Dentro dessas concepções doutrinárias, como é que algo que é perfeito estará sujeito aos efeitos da justiçã divina? Que justiça se fará sobre ele se é perfeito e se já procedeu de Deus perfeito?

          Abraços.

Abraços   
Amigo Deus não cria nada imperfeito. Criou Ele o homem perfeito em sua constituição original porém deixou à ele o trabalho de aprimoramento, ou seja com vistas ao seu objetivo final criou-o perfectível.
Segue abaixo algumas questões respondidas no OLE em que baseio minhas considerações:

605. No corpo tem o homem os instintos, que resultam da sensação dos órgãos. Há no homem uma dupla natureza: a natureza animal e a espiritual. Pelo seu corpo ele participa da natureza dos animais e dos seus instintos; pela sua alma participa da natureza dos espíritos.

605ª. Quanto mais inferior o espírito, mais apertados são os laços entre ele e a matéria. ... Mas se o homem não possui uma alma de animal, que por suas paixões o coloque no nível dos animais, tem o seu corpo que o rebaixa frequentemente a esse nível, porque seu corpo é um ser dotado de vitalidade, que tem instintos, mas inteligentes e limitados ao interesse de sua conservação.
O espírito, encarnando-se no corpo do homem, transmite-lhe o princípio intelectual e moral que o torna superior aos animais. As duas existências existentes no homem oferecem às suas paixões duas fontes diversas: uma provém dos instintos da natureza, outras das impurezas do espírito encarnado, que simpatiza em maior ou menor proporção com a grosseria dos apetites animais. O espírito, ao se purificar, liberta-se pouco a pouco da influência da matéria. Sob essa influência ele se aproxima dos brutos; liberta dessa influência eleva-se ao seu verdadeiro destino.
Em relação à destruição que não teve o homem como causador:

728. É necessário que tudo se destrua para renascer e se regenerar, porque isso a que chamais destruição não é mais que a transformação, cujo objetivo é a renovação e o melhoramento dos seres vivos.

Quanto às desigualdades:
803. Deus criou todos os espíritos iguais, mas cada um deles viveu mais ou menos tempo, e, por conseguinte realizou mais ou menos aquisições; a diferença está no grau de experiência e na vontade, que é o livre arbítrio: daí decorre que uns se aperfeiçoaram mais rapidamente, o que lhes dá aptidões diversas. A mistura de aptidões é necessária a fim de que cada um possa contribuir para os desígnios da Providência, nos limites de suas forças físicas e intelectuais; o que um não faz o outro faz, e é assim que cada um tem sua função útil. Além disso, todos os mundos sendo solidários entre si é necessário que os habitantes dos mundos superiores, na maioria criados antes do vosso, venham habitar aqui para vos dar exemplo.

Abraço

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Offline Conforti

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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #20 em: 30 de Maio de 2011, 18:44 »
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          Conde   (ref #19)
          Conde (msg anterior):         
          “Ação e reação, causa e efeito sujeitas a justiça divina... Cabe a nós manter ou destruir, avançar, progredir ou estacionar”.
          Cel (msg ant): Conde, lhe peço esclarecer o q quer significar com “sujeitas à justiça divina”. Porq pergunto? Porq, conforme as doutrinas, o Criador de todas as coisas é a própria perfeição e, também de acordo com a doutrina, “do que é Perfeito nada procede que seja imperfeito”. Dentro dessas concepções doutrinárias, como é que algo que é perfeito estará sujeito aos efeitos da justiça divina? Que justiça se fará sobre ele se é perfeito pois procede de Deus perfeito e que é infinito amor e infinita justiça?
          Cde (msg atual):
          “Deus não cria nada imperfeito. Criou Ele o homem... criou-o perfectível”.
          Cel: amigo Conde; talvez estejamos debatendo coisas não essenciais, sem importância, concorda? Vale a pena continuar? Mas, só para terminar: veja como o idioma nos limita: é incapaz de expressar aquilo que vc quer dizer, pois o perfeito <jamais> é perfectível, pois perfectível é aquilo que pode se tornar perfeito ou sujeito a aperfeiçoamento, certo? E é absurdo se dizer que o perfeito pode se tornar aquilo que já é, ou mais perfeito ainda.
          No entanto, voltando a aspectos q nada têm a ver com o idioma, lembre-se que, pela DE, o espírito foi criado com uma única e terrível imperfeição, e imposta pelo próprio Criador: a ignorância. Sendo assim, se é apenas perfectível, porq a Lei lhe aplica tantas penalidades expiatórias?
          Cito o Conde: “O homem tem o seu corpo que o rebaixa frequentemente ao nível dos animais”.
          Cel: logo, nenhuma responsabilidade lhe cabe por um corpo que lhe foi dado nessas condições.
          Cde: “o ser humano recebe de Deus duas fontes de paixões: um vem dos instintos naturais...”
          Cel: novamente, nenhuma responsabilidade cabe ao homem, portanto.
          Cde: “... outra vem de suas impurezas, q simpatiza com maior ou menor proporção com a grosseria dos apetites animais”.
          Cel: novamente, nenhuma responsabilidade cabe ao homem e sim à sua natureza animal, da qual ainda não se libertou completamente.
          Cde: “... o espirito, ao se purificar, se liberta dessa simpatia à grosseria...”
          Cel: aqui, cabe uma pergunta: purificar-se de quais impurezas? Foi-lhe imposta, pelo Criador, apenas uma: a ignorância, certo? De onde lhe vieram tantas outras (como vemos no mundo) das quais tem de se purificar, se a própria DE não admite retrocesso moral? E veja que o espírito é mandado para esta escola, do bem e do mal (pois é aqui que aprende a ser bom ou mau) q é a vida, com apenas uma imperfeição e, nesta escola, onde deve aprender a se libertar de imperfeições (s?), é que aprende a se prender a numerosas e monstruosas outras (antes, apenas uma; depois, numerosas, tanto que é submetido a um sem número de encarnações e pode ter eternidades alongadas, em mundos de expiação, de tantas q são suas imperfeições.
          Cde: “É necessário que tudo se destrua para renascer e se regenerar, porque isso a que chamais destruição não é mais que a transformação, cujo objetivo é a renovação e o melhoramento dos seres vivos...”
          Cel: novamente, vemos o espírito sofrendo por eventos dos quais nenhuma responsabilidade lhe cabe.
          Cde: “Deus criou todos os espíritos iguais, mas cada um deles viveu mais ou menos tempo, e, por conseguinte realizou mais ou menos aquisições; a diferença está no grau de experiência e na vontade, que é o livre arbítrio...”
          Cel: aqui, outra pergunta: se todos eram de início “perfeitamente” iguais, porq seu livre-arbítrio se faz desigual?
          Cde: “... daí decorre que uns se aperfeiçoaram mais rapidamente, o que lhes dá aptidões diversas. A mistura de aptidões é necessária a fim de que cada um possa contribuir para os desígnios da Providência, nos limites de suas forças físicas e intelectuais; o que um não faz o outro faz, e é assim que cada um tem sua função útil (nenhuma responsabilidade do homem, novamente).
          Desse modo, meu amigo Conde, esta pergunta inicial e que deu motivo a esta mensagem: “o que quer significar com ‘sujeitas à justiça divina’?”, não foi respondida pois, se ao espírito nenhuma responsabilidade cabe pelos seus atos ou pensamentos, dentro do que vimos acima, como poderá ser “sujeito à justiça divina”, de um Ser de infinitos e amor e justiça?
          Fique em Deus.


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Offline Alita

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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #21 em: 31 de Maio de 2011, 03:27 »
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Querido amigo Bruno,

Li sua mensagem e separo esta parte....

Citar
Para entender o resultado da Lei da Causa e Efeito nós temos que ter o entendimento que nós mesmos somos responsáveis por nossa felicidade e miséria. Nós somos arquitetos de nossa casa. O homem tem toda a possibilidade de moldar essa casa e assim influência a direção da sua vida. De outro modo, o homem não é um completo prisioneiro de suas próprias ações; ele não é escravo de seu karma. O homem também não é uma mera maquina que automaticamente produz forças que o aprisionam. Também não é uma mera produção da natureza. O homem tem a força em si mesmo para mudar seu karma. A sua mente é muito mais forte que a Lei da Causa e Efeito e esta pode ser usada para servir o homem sábio. O homem não deve desistir da esperança e esforço e render-se a sua própria construção karmica.


Uai, concordo com você querido!
Não em que ponto discordamos?
Abraços

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Offline Goedert

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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #22 em: 31 de Maio de 2011, 13:41 »
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Citação de: Alita em 15 de Maio de 2011, 21:08
Caro amigo Goedebert

Citar
Pré-ação determinista

É a visão ética que sustenta a tese que nosso presente momento é determinado das ações boas ou más de uma vida passada

Isto não é determinismo pois a autor da vivencia atual sofre a consequencia da causa que o originou. Incluo  aqui a Misericordia divina unida a Lei de Causa e Efeito que não traz as consequencias na mesma intensidade d nossa ação original pois o objetivodesta Lei  é nossa educação,o  necessário aprendizado de nossa comunhão Universal e a vivencia de nossa essencia divina em sua plenitude e não a punição simples de algum erro . Portanto o objetivo desta Lei é de entender o mecanismo divino  para nossa perfeita comunhão com a criação e para isso devemos refletir a inconsequencias de algumas escolhas.Por isso não existe o certo e o errado ou ações boas ou más, pois tudo é relativo ao grau cinsciencial no qual o P.I ou o espirito estagia.

O texto foi direcionado a sua interpretação, especificamente, deste paragrafo.

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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #23 em: 04 de Junho de 2011, 03:14 »
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          Alita   (ref #21)
          Alita e Bruno, o Fórum, sabiamente, atende à recomendação de Paulo: “Estudai de tudo e guardai o que for bom”, igual à do Livro dos Médiuns, cap 3, item 35. Daí, este espaço em que podemos estudar e comparar as diversas doutrinas. Então, me permitam levar a vocês motivos para refletirem. Embora possa parecer absurdo o que estou colocando aqui, para mim, está perfeito; é a visão dos místicos, de desde séculos ou milênios a.C. até nossos dias, de sábios, de iluminados e, hoje, também, de cientistas da ciência mais avançada do planeta.
          Cito o Bruno:
          “Para entender o resultado da Lei da Causa e Efeito nós temos que ter o entendimento que nós mesmos somos responsáveis por nossa felicidade e miséria”.
          Cel: amigos, somos mesmo responsáveis pela nossa felicidade ou miséria?
Somos nós que nos moldamos, q nos fazemos o q somos? Ou a escola, do bem e do mal, que é a vida, que, com todas suas inumeráveis influências exercidas sobre nós, resultantes das inumeráveis experiências/lições de todos os instantes, é que nos faz ser o que somos a cada instante? Nós somos moldados de acordo com a compreensão decorrente de nosso nível de aprendizado. O próprio homem se constrói e constrói o seu futuro? Se é assim porq os homens querem ter um futuro infeliz? Quais as razões pelas quais eles, em vez de felicidade, escolhem a miséria? Se o homem tem liberdade de escolha, podendo, portanto, escolher praticar atos de amor e, em conseqüência, ser feliz, porque escolhe praticar atos do mal e, em conseqüência, ser infeliz? Quem pode responder esta questão?......
          Texto:
          “De outro modo, o homem não é um completo prisioneiro de suas próprias ações; ele não é escravo de seu karma”.
          Cel: e será o homem responsável ou culpado pelas próprias ações, ou, como disse acima, sua ações decorrem, tão somente, do nível de aprendizado em que a escola o colocou?.....
          Texto:
          “... O homem tem a força em si mesmo para mudar seu karma. A sua mente é muito mais forte que a Lei da Causa e Efeito e esta pode ser usada para servir o homem sábio. O homem não deve desistir da esperança e esforço e render-se a sua própria construção karmica”.
          Cel: se, acima, com ‘karma’ o amigo quer significar, aquilo que o homem “tem” de fazer, obrigatoriamente, concordo. Se significa eventos pelos quais tem de passar por sua “culpa ou responsabilidade” de atos anteriores, discordo totalmente.
           Essa é, apenas, a concepção espírita e de outras doutrinas reencarnacionistas. Como afirmei acima, para o misticismo milenar, mestres e iluminados e a ciência moderna, o espírito é perfeito, sem mácula, e, portanto, não necessita se tornar perfeito, pois já o é. Tudo aquilo a que damos o nome de imperfeição vem do fato de nos consideramos um ego, neste mundo do espaço-tempo.
          Observem: o espírito, conforme as doutrinas reencarnacionistas, é criado apenas com "uma única" imperfeição, a ignorância, q lhe é “imposta” pelo próprio Criador; vem para a escola da vida encarnada, para se libertar de imperfeições; e não é admissível o retrocesso moral, concordam? No entanto (vejam bem, apenas para refletir!) vem com uma única imperfeição e se torna repleto de imperfeições das mais simples às mais monstruosas. Onde as adquiriu, senão na própria escola que deveria ensina-lo a se libertar das imperfeições? A escola a que vem  ensina-lo a se tornar puro, libertando-se das imperfeições (das quais só tinha uma única!) é que o ensina a se tornar impuro, prendendo-se a outras numerosas imperfeições, que exigirão encarnações dolorosas (e quão dolorosas!) multiplicadas, por séculos ou milenios e até mesmo, como diz o reencarnacionista, eternidades mais alongadas, recheadas de sofrimentos torturantes e insuportáveis. A concepção das doutrinas é a de que, o Criador Perfeito e de infinitos amor e justiça, idealiza, planeja, desenha e produz um ser que, mais dia menos dia, ou mesmo já de início, se mostrará conter tremendo defeitos; e que o Criador, onisciente, desde sempre sabe que seu produto será defeituoso e que fará absurdos contra o próximo e contra a natureza e a harmonia da criação, que será responsável por todos os sofrimentos e males do mundo e derramar lágrimas, pois produzirá tragédias e desgraças. E sabe, tb, desde sempre, o q cada uma de suas criaturas, uma a uma, fará de bem ou de mal, o que cada uma terá de sofrer como conseqüência dos erros que praticar. E mesmo sabendo que suas criaturas errarão terrivelmente, as lança ao mundo entre outras bilhões para se explorem e se matem e façam sofrer. È com um pai que, sabendo, com absoluta certeza, que o filho que ele deseja que nasça algum dia futuro será, com “toda certeza”, defeituoso, dementado e praticará absurdos, assim mesmo o tem e, depois, o castiga por ser defeituoso e dementado (leis punitivas, expiações em locais preparados para castiga-lo).   
          Tudo que expus acima tem apenas a intenção de fazer refletir pois, pela reflexão podemos compreender melhor aquilo que estudamos.
          Percebam Deus em vocês.






« Última modificação: 04 de Junho de 2011, 03:27 by Coronel »
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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #24 em: 07 de Junho de 2011, 23:01 »
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Olá Coronel
« Responder #20 em: 30 de Maio de 2011, 18:44 »
          Conde   (ref #19)
          Conde (msg anterior):         
          “Ação e reação, causa e efeito sujeitas a justiça divina... Cabe a nós manter ou destruir, avançar, progredir ou estacionar”.
          Cel (msg ant): Conde, lhe peço esclarecer o q quer significar com “sujeitas à justiça divina”
“À cada um de acordo com suas obras”.

          Cde (msg atual):
          “Deus não cria nada imperfeito. Criou Ele o homem... criou-o perfectível”.
          Cel: amigo Conde; talvez estejamos debatendo coisas não essenciais, sem importância, concorda? Vale a pena continuar?
De minha parte tem sido útil, por me fazer relembrar as explicações da DE para aquilo que a experiência de vida e o trabalho mediúnico já tem me revelado. Concordo em interromper se estiver incomodando o amigo, ou se estiver achando tudo isso uma perda de tempo.

Mas, só para terminar: veja como o idioma nos limita: é incapaz de expressar aquilo que vc quer dizer, pois o perfeito <jamais> é perfectível, pois perfectível é aquilo que pode se tornar perfeito ou sujeito a aperfeiçoamento, certo? E é absurdo se dizer que o perfeito pode se tornar aquilo que já é, ou mais perfeito ainda.
Realmente, o idioma nos limita. Os espíritos responsáveis pela codificação alertaram sobre isso.         
No entanto, voltando a aspectos q nada têm a ver com o idioma, lembre-se que, pela DE, o espírito foi criado com uma única e terrível imperfeição, e imposta pelo próprio Criador: a ignorância. Sendo assim, se é apenas perfectível, porq a Lei lhe aplica tantas penalidades expiatórias?
Talvez não se trate de uma imperfeição, e sim de uma qualidade ainda não desenvolvida.         
          Cel: aqui, cabe uma pergunta: purificar-se de quais impurezas? Foi-lhe imposta, pelo Criador, apenas uma: a ignorância, certo? De onde lhe vieram tantas outras (como vemos no mundo) das quais tem de se purificar, se a própria DE não admite retrocesso moral? E veja que o espírito é mandado para esta escola, do bem e do mal (pois é aqui que aprende a ser bom ou mau) q é a vida, com apenas uma imperfeição e, nesta escola, onde deve aprender a se libertar de imperfeições (s?), é que aprende a se prender a numerosas e monstruosas outras (antes, apenas uma; depois, numerosas, tanto que é submetido a um sem número de encarnações e pode ter eternidades alongadas, em mundos de expiação, de tantas q são suas imperfeições.
Novamente aqui, não se trata de ter adquirido outras imperfeições. Aquilo que chamas de imperfeições são a meu ver efeitos distintos provenientes da mesma causa, ou seja, da qualidade ainda não desenvolvida.
          Cde: “Deus criou todos os espíritos iguais, mas cada um deles viveu mais ou menos tempo, e, por conseguinte realizou mais ou menos aquisições; a diferença está no grau de experiência e na vontade, que é o livre arbítrio...”
          Cel: aqui, outra pergunta: se todos eram de início “perfeitamente” iguais, porq seu livre-arbítrio se faz desigual?
Amigo, seu livre-arbítrio não se faz desigual, porém à medida que o ser se desenvolve intelectual e moralmente ele passa a usá-lo com mais prudência antevendo os resultados provenientes do seu uso.
          Cde: “... daí decorre que uns se aperfeiçoaram mais rapidamente, o que lhes dá aptidões diversas. A mistura de aptidões é necessária a fim de que cada um possa contribuir para os desígnios da Providência, nos limites de suas forças físicas e intelectuais; o que um não faz o outro faz, e é assim que cada um tem sua função útil (nenhuma responsabilidade do homem, novamente).
Veja, além das leis de Deus gravadas em nossa consciência, não nos faltam bons exemplos a se seguir.
Além disso, todos os mundos sendo solidários entre si é necessário que os habitantes dos mundos superiores, na maioria criados antes do vosso, venham habitar aqui para vos dar exemplo.

         
Quanto a desigualdade inicial, tentarei me expressar melhor. Como poderíamos dizer que a larva que se transforma em borboleta é imperfeita?    
A própria DE explica: O erro está em pretender-se que a alma haja saído perfeita das mãos do criador, quando este, ao contrário, quis que a perfeição resulte da depuração gradual do espírito e seja obra sua. Houve Deus por bem que a alma, dotada de livre-arbítrio, pudesse optar entre o bem e o mal e chegasse as suas finalidades últimas de forma militante e resistindo ao mal. Se houvera criado a alma tão perfeita quanto ele e, ao sair-lhe ela das mãos, a houvesse associado à sua beatitude eterna, Deus tê-la-ia feito  não à sua imagem, mas semelhante a si próprio.
E mais... Decorrendo, o mal, das imperfeições do homem e tendo sido este criado por Deus, dir-se-á, Deus não deixa de ter criado, se não o mal, pelo menos, a causa do mal; se houvesse criado perfeito o homem o mal não existiria.
Se fora criado perfeito, o homem fatalmente penderia para o bem. Ora, em virtude do seu livre-arbítrio, ele não pende fatalmente nem para o bem, nem para o mal. Quis Deus que ele ficasse sujeito a lei do progresso e que o progresso resulte de seu trabalho, a fim de que lhe pertença o fruto deste, da mesma maneira que lhe cabe a responsabilidade do mal que por sua vontade pratique. A questão, pois, consiste-se em saber qual é, no homem, a origem de sua propensão para o mal.
Estudando-se todas as paixões e, mesmo, todos os vícios, vê-se que as raízes de umas e outros se acham no instinto de conservação, instinto que se encontra em toda a pujança nos animais e nos seres primitivos mais próximos da animalidade, nos quais ele exclusivamente domina, sem o contrapeso do senso mora, por não ter ainda o ser nascido para a vida intelectual. O instinto se enfraquece, à medida que a inteligência se desenvolve, porque esta domina a matéria.
O espírito tem por destino a vida espiritual, porém, nas primeiras fases de sua existência corpórea, somente a exigências materiais lhe cumpre satisfazer e, para tal o exercício das paixões constitui uma necessidade para o efeito de conservação da espécie e dos indivíduos, materialmente falando. Mas uma vez saído desse período, outras necessidades se lhe apresentam, a princípio semimorais e semimateriais, depois exclusivamente morais. È então que o espírito exerce domínio sobre a matéria, sacode-lhe o jugo, avança pela senda providencial que se lhe acha traçada e se aproxima do seu destino final.
Se ao contrário  ele se deixa dominar pela matéria, atrasa-se e identifica-se com o bruto. Nesta situação, o que era outrora um bem, porque era uma necessidade da sua natureza, transforma-se num mal, não só porque já não constitui uma necessidade, como porque se torna prejudicial à espiritualização do ser. Muita coisa, que é qualidade na criança, torna-se defeito quando adulto. O mal é pois, relativo e a responsabilidade é proporcionada ao grau de adiantamento.
Todas as paixões têm, portanto, uma utilidade providencial, visto que, a não ser assim, Deus teria feito coisas inúteis e até, nocivas. No abuso é que reside o mal e o homem abusa em virtude de seu livre arbítrio. Mais tarde, esclarecido pelo seu próprio interesse, livremente escolhe entre o bem e o mal.

Um abraço

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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #25 em: 12 de Julho de 2011, 01:05 »
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      Goedert   (12)
      Olá, amigo Goedert; vc colocou:
      “Pré-ação determinista. É a visão ética que sustenta a tese que nosso presente momento é determinado pelas ações boas ou más de uma vida passada”.
      Cel: comentando: porq cometeríamos ações más em uma vida, na passada ou nesta? É fato q as cometemos mas, conforme os reencarnacionistas, q afirmam a igualdade absoluta de todos, no ato da criação, o que é que torna seres perfeitamente iguais em seres completamente desiguais? Solidários ou egoístas; humildes ou orgulhosos; honestos ou praticantes de crimes hediondos? Impolutos ou pervertidos? Bem, talvez pela sua concepção a justiça divina, por muitos apregoada como infinita e perfeita, não seja uma realidade, não sei. Se sua visão não aceita a justiça, além da dos homens, talvez todos os comentários q faço aqui, não terão razão de existir.
      Goedert:   
      “Determinismo de um Deus ou das Forças Universais. Advoga a visão que todas nossas ações boas ou más são determinadas por um Deus ou por uma Força Inteligente Universal Infinita”.
      Cel: aqui cabe uma pergunta: a criatura terá poder para ir contra as leis do Criador, ou universais?
      Goedert:
      “Não Causualidade. Proclama a não causualidade ou acidentalismo levando sustentando a inação, que também um golpe fatal em toda norma ética”.
      Cel: outra questão: é uma realidade uma norma ética, além das normas éticas dos homens?
      Goedert:
      “Essas visões cortam toda raiz da ética que é fundada no Livre Arbítrio. Os sábios refutam totalmente todas as formas de determinismo”.
      Cel: Goedert, o livre-arbítrio é uma realidade? Nós temos realmente liberdade de escolha? Ou todas as nossas escolhas, das mais simples e inofensivas (como escolher um lápis), às mais complexas e de conseqüências incertas (como matar um desafeto ou declarar uma guerra), todas as nossas escolhas, sem exceção, que dizemos serem <livres>, estão totalmente <presas> ao passado, às experiências adquiridas na escola da vida? Se estão presas ao passado serão certamente as experiências passadas q determinarão a escolha, não nós! E se estão <presas>, porque dizer q vêm de um <livre>-arbítrio ou de uma <livre> escolha? Somente não se vale da experiência passada para decidir/escolher o dementado, desesperado, ignorante; esses reagem por impulsos e cometem, portanto, os absurdos q vemos no mundo. E se, como muitos, cometem absurdos, será somente por ignorância! Ou a sabedoria permitiria os absurdos?
      Goedert:
      “Por exemplo: "Se essencialmente alguém acredita no determinismo a ponderação de que 'Eu não deveria fazer isso e Eu deveria fazer isso, Eu não deveria cometer esse ato e Eu deveria cometer esse ato' não estará presente nesta pessoa. Esta pessoa carece de atenção plena do que é apropriado e do que não é, então o destino dessa pessoa é a ignorância absoluta ou a derrota infernal."
      Cel: o destino é a ignorância?! Ou essa ignorância já acompanha essa pessoa, e todas as outras, desde q vêm à existência e, a ignorância mesmo, é a causadora de todos os males e sofrimentos dos homens? Se o homem fosse sábio cometeria os erros q comete? Não existe outra explicação para os erros, senão a ignorância.
      Amigo, um forte abraço.



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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #26 em: 12 de Julho de 2011, 17:05 »
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      Alita   (ref #14)

      Alita, me perdoe de só agora comentar sua resposta a Goedert, de maio passado; não sei porq, mesmo este espaço sendo direcionado ao Espiritualismo, como aconselha sabiamente a própria codificação no Livro dos Médiuns, cap 3, item 35,, não estou recebendo notificações de respostas dos amigos.
      Amiga, ora vc fala como espírita (PI, lei de causa e efeito, misericórdia divina, objetivo da Lei, escolha), ora como não-espirita (não existe o certo e errado, ou ações boas ou más, q tudo é relativo ao grau consciencial em q está o ser, q a conseqüência, ou reação, do erro, é de menor intensidade q a ação praticada).
      Não a compreendo, a não ser q todas essas suas colocações venham de sua compreensão atual (estado consciencial atual), mas não das doutrinas cristãs.
      Cito Alita:
      “Pela nossa lógica humana, relativa, nós humanos não faríamos esta injustiça (que lembra-nos os marionetes)”.
      Cel: atente para o q vc mesma falou: “pela nossa lógica humana”. A lógica humana estará totalmente correta? Lembre-se de q um sábio, q teve a experiência da “união com Deus”, afirmou: “... a sabedoria dos homens é estupidez para Deus”.
       E o q significa dizer q, assim, seríamos como marionetes? Nossos pés, mãos, sentidos objetivos são nossos marionetes, ou são, vamos dizer, “complementações” nossas, de nossa mente ou do cérebro?
      Cel: amiga Alita, permita nova pergunta: temos realmente liberdade de escolha? De decidir ou interferir e mudar uma situação apenas por força de nossa vontade, independentemente do ‘restante’ do universo, como se fôssemos seres independentes e autônomos, separados de tudo o mais?
      Tem certeza de q existe um determinismo divino, inclusive no sentido de não permitir o “não evoluir”? Se assim fosse, o atributo de “onisciencia” q, mesmo sem nada conhecermos de Deus, lhe conferimos, estaria equivocado, pois que o Criador, precisou estabelecer leis que limitassem as ações de suas criaturas no futuro, suposição q revela q não conhecia o q suas criaturas fariam, após serem criadas; e, se conhecia, qual a razão das chamadas penalidades expiatórias q implicam sofrimentos insuportáveis, como vemos no mundo?
      Amiga, existe realmente a liberdade de escolha? Existe conquista evolutiva em relação ao espírito? Ou apenas em relação ao homem, espírito obliterado pela matéria, carne/cérebro, acerca das coisas da sobrevivência e, finalmente, chegando à compreensão do que necessariamente deve fazer para ‘abrir olhos e ouvidos’ e se libertar da armadilha q é a vida? 
      Alita:
      “E como disse anteriormente isso ao contrario de diminuir nossa Vida engrandece-a pois sabemos que temos um Criador que nos ama incondicionalmente e por isso estabeleceu limites as nossas escolhas...”.
      Cel: qual o significado q a amiga dá a esse ‘amor incondicional’ do Criador? E, dentro dessa visão, porq será q apenas vemos, da moeda, o lado polido, brilhante, agradável e benéfico para nós, q nos traz felicidade, ao passo q, sempre, nos esquecemos do lado feio, sujo, desagradável e q nos traz dores, tristezas e infelicidade? O lado feio não pertence à mesma moeda?
      Me perdoe tantas perguntas; a intenção é levar a refletir para melhor compreender aquilo de q falamos.
      Abraços.


« Última modificação: 12 de Julho de 2011, 17:14 by Coronel »
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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #27 em: 12 de Julho de 2011, 22:56 »
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      Conde   (ref #19)
      Amigo Conde, está resposta se refere à sua msg #19, mas não é simples repetição, pois tem novos esclarecimentos sobre o q acredito a respeito do assunto.
      Amigo, descobri essa msg sua, por acaso; não tenho mais recebido notificações de novas respostas, nem mesmo do espaço Espiritualismo do fórum.
      Cel (msg ant): Conde, o q quer dizer com “sujeitas à justiça divina”.
      Conde:
      “A cada um de acordo com suas obras”.
      Cel: amigo, será q existe tão grande contradição entre o q disse Jesus e o q disse Paulo, o porta-voz do cristianismo? Pois Paulo afirma: “Não é por vossas obras q sereis salvos, mas pela graça de Deus”. Se já não lhe expus meu pensamento a respeito, faço-o agora. Veja q as religiões dão-nos esperanças de recompensas, medos e remorsos pelos erros que fizemos, sentimentos de culpa e receio de penalidades, sofrimentos. É certo que suas regras objetivavam um mais harmonioso relacionamento entre as já tão sofridas criaturas divinas. Veja o Decálogo: não matar, não roubar, não cobiçar o que seja do próximo, não desonrar, não dar falso testemunho, não adulterar. Observe que aí nada tem que signifique “regra para a salvação”. Quanto aos primeiros mandamentos são inócuos, pois apenas visavam a que se respeitasse aquele ser poderoso que o homem tão somente “imaginava” o que poderia ser. E não só que se respeitasse, mas que se temesse, como ainda hoje ocorre com tantas ameaças que as religiões, talvez todas, apregoam.
      Veja o que todos os líderes, de cujas palavras os homens convencionaram religiões, tiveram que fazer inicialmente: organizar e trazer tranqüilidade ao povo. Esse é o exemplo de Moisés, liderando fuga pelo deserto, por 40 anos, de mais de 600 mil pessoas, rebeldes, sofridas, desorganizadas, indisciplinadas, prontas para matar, roubar, cobiçar etc. Como essa multidão desorganizada o obedeceria, quando não tinha nem mesmo qualquer recurso para comunicar suas ordens, para se fazer obedecido? Um povo cansado e em fuga de muitos anos de escravidão! Somente despertando-lhe medo, o que fez apresentando-lhe um “Deus poderoso e cruel, impaciente, nervoso, orgulhoso, parcial e sanguinário”, com ordens que, se desobedecidas, resultariam castigos terríveis e assustadores, como ocorreu tantas vezes.   
      Observe e verá q, ainda hoje, aquele medo persiste. Essa a razão de confissões e comunhões, promessas, sacrifícios, forçar a própria natureza para perdoar, para agir com amor ao próximo, orações etc. Como não podemos deixar de perceber, é o medo que está por trás de tudo isso; medo de não estar protegido, de não agradar ou de ofender a divindade; de não cumprir os mandamentos de sua crença e vir a ser, em conseqüência, sentenciado a penalidades torturantes e cruéis muitas vezes denominadas educativas.
      É o mesmo medo dos ancestrais q ainda hoje está em nós. E a crença de que agradando os “deuses” seremos favorecidos, também. Quanta coisa o homem faz para agradar e, assim, conseguir o favor de Deus? Sacrifícios nas promessas, no próprio corpo no jejum, subindo escadarias, longas caminhadas de joelhos; orações, serviços e atos <forçados> de caridade ao próximo, imitação dos exemplos dos mestres, obediência aos mandamentos e a regras éticas de sua crença pessoal etc.
      Quantas vezes a natureza do indivíduo ainda não tem condições de amar, mas ele a força, pois acredita que deve seguir os conselhos da doutrina que abraça e, assim, poderá conseguir um futuro recompensador. Por isso os sábios dizem que, enquanto não se “conhecer a verdade que liberta”, como disse Jesus, todas as virtudes são ou prematuras, imitações, forçadas ou falsas. O homem, muito do que faz quando parece virtuoso, o faz por receio da desaprovação de Deus. 
      As lições de Jesus, em geral, tinham o mesmo objetivo: uma vida menos sofrida alicerçada no fato de todos se respeitarem, pela obediência àquelas imposições dos mandamentos. Quando o Mestre disse “perdoai, não sete vezes,...”,  “... dali não sairás até que tenhas pago o último ceitil...”, “... serás atirado ao fogo da geena...”, “... teu credor te levará ao juiz...”, “oferece a outra face”, “perdoai e abençoais os vossos inimigos”, observe que tudo visava a um relacionamento mais harmonioso com vistas a suavizar a vida daqueles homens já sujeitos a tantas infelicidades, sobretudo em tempos em que os poderosos eram a lei. Como no decálogo, nessas palavras de Jesus não há qualquer “regra de salvação” mas, sim, “regras de bem conviver”. As “regras de salvação” estão em outras palavras de Jesus e de Paulo.
      Cde (ant):
      “Deus não cria nada imperfeito. Criou Ele o homem... criou-o perfectível”.
      Cel(ant): amigo Conde; talvez estejamos debatendo coisas não essenciais, sem importância, concorda? Vale a pena continuar?
      Cde:
      “De minha parte tem sido útil”... Concordo em interromper se estiver incomodando o amigo, ou se estiver achando tudo isso uma perda de tempo.
      Cel: não é isso, meu amigo; é q estamos falando línguas diferentes; observe, vc diz q Deus não criou o homem imperfeito, mas perfectível, certo? No entanto, só é perfectível aquilo q não é perfeito; nunca o perfeito será perfectível, portanto; por isso q digo q estamos falando línguas diferentes; perfectível é aquilo que pode se tornar perfeito ou sujeito a aperfeiçoamento, certo? E é absurdo se dizer que o perfeito pode se tornar aquilo que já é, ou mais perfeito ainda.
      Lembre-se que, pela DE, o espírito foi criado com uma única e terrível imperfeição, e imposta pelo próprio Criador: a ignorância, a causadora de todas as demais e, muitas vezes, monstruosas imperfeições. Mas, se, como vc diz, o homem é perfectível, porq a Lei lhe aplica tantas penalidades expiatórias, castigos q implicam sofrimentos tb monstruosos?! Criados perfectíveis (logo, não perfeitos) são punidos por serem imperfeitos!!?
      Cde:
      “Talvez não se trate de uma imperfeição, e sim de uma qualidade ainda não desenvolvida”.
      Cel: talvez, amigo, mas essa é apenas uma interpretação sua, não da doutrina. E concordo com vc, pois essa qualidade não desenvolvida é a sabedoria q, o homem, por não te-la ainda desenvolvido, o matem na ignorância com q Deus o criou. E observe q a ignorância é a causadora de todas demais imperfeições, até as mais monstruosas. Ou há outra causa?         
      Cel(ant): aqui, cabe uma pergunta: purificar-se de quais impurezas? Foi-lhe imposta, pelo Criador, apenas uma: a ignorância, certo? De onde lhe vieram tantas outras (como vemos no mundo) das quais tem de se purificar, se a própria DE não admite retrocesso moral? E veja que o espírito é mandado para esta escola, do bem e do mal (pois é aqui que aprende a ser bom ou mau) q é a vida, com apenas uma imperfeição e, nesta escola, onde deve aprender a se libertar de imperfeições (s?), é que aprende a se prender a numerosas e monstruosas outras (antes, apenas uma; depois, numerosas, tanto que é submetido a um sem número de encarnações e pode ter eternidades alongadas, em mundos de expiação, de tantas q são suas imperfeições).
      Continua...

« Última modificação: 12 de Julho de 2011, 23:05 by Coronel »
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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #28 em: 12 de Julho de 2011, 23:01 »
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      Conde   (ref #19)  Continuação...
      Cde:
      “Novamente aqui, não se trata de ter adquirido outras imperfeições. Aquilo que chamas de imperfeições são, a meu ver, efeitos distintos provenientes da mesma causa, ou seja, da qualidade ainda não desenvolvida”.
      Cel: amigo, aqui concordo totalmente com vc; as imperfeições vêm de uma mesma causa: a ignorância; dentro dessa visão, o q é q justifica as penalidades (= sofrimentos terríveis, torturantes, insuportáveis) q a Lei lhes aplica? Outra coisa, não sou eu q dou o nome de imperfeições; é a DE, tanto q vamos à escola da vida para nos aperfeiçoar.
      Cde:
      “Deus criou todos os espíritos iguais, mas cada um deles viveu mais ou menos tempo, e, por conseguinte realizou mais ou menos aquisições; a diferença está no grau de experiência e na vontade, que é o livre arbítrio...”
      Cel: aqui, outra pergunta: se todos são, de início, “perfeitamente” iguais, porq seu livre-arbítrio, desde o início, é desigual? Qual é a resposta a esta pergunta?
      Cde:
      “... seu livre-arbítrio não se faz desigual, porém à medida que o ser se desenvolve intelectual e moralmente ele passa a usá-lo com mais prudência antevendo os resultados provenientes do seu uso. Daí decorre que uns se aperfeiçoaram mais rapidamente, o que lhes dá aptidões diversas. A mistura de aptidões é necessária a fim de que cada um possa contribuir para os desígnios da Providência, nos limites de suas forças físicas e intelectuais; o que um não faz o outro faz, e é assim que cada um tem sua função útil (nenhuma responsabilidade do homem, novamente)”.
      Cel: concordo novamente com vc: nenhuma responsabilidade do homem, logo qual a finalidade de penalidades se não lhe cabe responsabilidade?
      Amigo, todas essas explicações q vc está colocando eu as conheço perfeitamente (tenho 60 anos de espiritismo). É evidente q o tempo de criação diferente, é fator de desigualdades. Mas, para melhor compreensão, nos reportemos a espíritos criados ao mesmo tempo, simples e ignorantes, vc e eu, p.ex, mas, como diz a doutrina, com iguais inclinações para o bem e para o mal, certo? E, perfeitamente iguais, inclusive em faculdades mentais/intelectuais, como poderemos entender q uns, já <desde o princípio>, seguem o caminho do bem absoluto, eqto outros, <desde o princípio>, seguem o caminho do mal absoluto? Há ou não há igualdade no princípio?
      Cde:
      “Veja, além das leis de Deus gravadas em nossa consciência, não nos faltam bons exemplos a se seguir”.
      Cel: pois aí está outra coisa estranha pois, mesmo com a Lei gravada em nossa consciência não as respeitamos, apesar dos exemplos bons q conhecemos. Será q não as respeitamos por desejo nosso de não respeita-las ou por ignorância? Se conhecemos perfeitamente as conseqüências terríveis q podem nos trazer, porq escolhemos sofrer tais conseqüências? Se conhecemos, pois está gravada em nossa consciência, escolhemos de livre vontade transgredi-las e sofrer as terríveis conseqüências q implicam  em sofrimentos torturantes e insuportáveis?! Se podemos escolher ser mais feliz ou menos infeliz, porq escolhemos ser infeliz? Será devido a nossa sabedoria ou devido a nossa ignorância? Compreendeu? E se for por ignorância, qual a razão de penalidades expiatórias, castigos e locais de castigos, criados por Deus (q desde sempre sabe q suas criaturas, após a criação, apresentarão defeitos terríveis, provocarão tragédias e desgraças; q suas criaturas, uma a uma, cometerão crimes e outros absurdos, pois q as criou com tendências tb para o mal. Não seria semelhante a um pai que dá ao filho permissão para, se desejar, fazer o bem ou fazer o mal, e depois o pune porq fez o mal? E porq um faria o mal  e outro não?
      Cde:
      “Quanto à desigualdade inicial, tentarei me expressar melhor. Como poderíamos dizer que a larva que se transforma em borboleta é imperfeita?”
      Cel: meu amigo, essas comparações a nada levam, nada provam; é como o costume de se dizer q “para dar valor à luz temos de conhecer a escuridão”; são apenas jogo de palavras. A natureza q transforma larva em borboleta é a mesma natureza q transforma o feto em ser humano. Não entendo essa explicação.
      Cde:   
      “A DE explica: O erro está em pretender-se que a alma haja saído perfeita das mãos do criador, quando este, ao contrário, quis que a perfeição resulte da depuração gradual do espírito e seja obra sua. Houve Deus por bem que a alma, dotada de livre-arbítrio, pudesse optar entre o bem e o mal...”
      Cel: tudo isso pode ser verdade; contudo não justifica a imposição de penalidades como se a alma fosse a culpada por seguir o caminho do mal, pois o Criador lhe deu iguais inclinações para o bem e para o mal, e se a alma vai para o mal, é punida!? Onde ficaram os tão propalados amor e justiça infinitos?
      Cde:
      “Se houvera criado a alma tão perfeita quanto ele e, ao sair-lhe ela das mãos, a houvesse associado à sua beatitude eterna, Deus tê-la-ia feito  não à sua imagem, mas semelhante a si próprio”.
      Cel: e que mal haveria nisso? E, com isso, a DE contradiz as palavras da Gênesis Bíblica, se dizer porque, pois, enqto o Ant Testamento diz q o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, a DE nega essas palavras, sem qualquer esclarecimento.
      Cde:
      “E mais... Decorrendo, o mal, das imperfeições do homem e tendo sido este criado por Deus, dir-se-á, Deus não deixa de ter criado, se não o mal, pelo menos, a causa do mal; se houvesse criado perfeito o homem o mal não existiria”.
      Cel: então aqui cabe outra pergunta: o homem é a causa do mal; mas esse trecho diz q Deus não é o criador da causa do mal, certo? Quem então criou a causa do mal q é o homem (conforme a DE)? Há um outro criador além daquele q criou <todas> as coisas? João: “tudo foi feito por ele e sem ele nada foi feito”.
      Cde:
      “Se fora criado perfeito, o homem fatalmente penderia para o bem... A questão, pois, consiste em saber qual é, no homem, a origem de sua propensão para o mal.
Estudando-se todas as paixões e, mesmo, todos os vícios, vê-se que as raízes de umas e outros se acham no instinto de conservação, instinto que se encontra em toda a pujança nos animais e nos seres primitivos mais próximos da animalidade, nos quais ele exclusivamente domina, sem o contrapeso do senso moral, por não ter ainda o ser nascido para a vida intelectual. O instinto se enfraquece, à medida que a inteligência se desenvolve, porque esta domina a matéria”.
      Cel: logo, mais uma vez, verificamos q não se justificam penalidades e sofrimentos.
      Continua e termina na próxima...

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Re: O Criador, o Mantenedor, o Destruidor.
« Responder #29 em: 12 de Julho de 2011, 23:08 »
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      Conde   (ref #10)   Continuação e fim.     

      Cde:
      “... È então que o espírito exerce domínio sobre a matéria, avança pela senda providencial que se lhe acha traçada e se aproxima do seu destino final. Se ao contrário ele se deixa dominar pela matéria, atrasa-se e identifica-se com o bruto. Nesta situação, o que era outrora um bem, porque era uma necessidade da sua natureza, transforma-se num mal, não só porque já não constitui uma necessidade, como porque se torna prejudicial à espiritualização do ser”.
      Cel: veja, Conde, o espírito, como aí está explicado, vem com os instintos do bruto adquiridos, não por sua vontade, mas pela necessidade natural. Mas a necessidade se transforma em mal após deixar de ser necessidade e, em conseqüência, o espírito se atrasa na consecução de sua espiritualização. Porq seria q esse atraso acontece com alguns e não com todos, em geral? Qual a diferença entre eles q faz q uns se atrasem e outros não? Esta é uma pergunta q ninguém, nem as doutrinas conseguem explicar.
      Todos com o mesmo instinto (ou porq seriam diferentes?) e uns continuam no mal não mais necessário, eqto outros passam a trabalhar em prol daquilo q, agora, é necessário: a espiritualização deles mesmos!
      Cde:
      “Muita coisa, que é qualidade na criança, torna-se defeito quando adulto. O mal é pois, relativo e a responsabilidade é proporcionada ao grau de adiantamento”.
      Cel: aqui eu pergunto: a responsabilidade é, portanto, proporcionada pelo grau de adiantamento, certo? E o grau de adiantamento é proporcionado pelo quê? O adiantamento não é correspondente ao nível de aprendizado a que o espírito chegou na escola da vida? Nova/ vemos q nenhuma responsabilidade cabe ao espírito, pois sua compreensão correta ou incorreta é resultante do nível de aprendizado em q está, e não de sua vontade própria.
      Cde:
      “Todas as paixões têm uma utilidade providencial, visto que, a não ser assim, Deus teria feito coisas inúteis e até, nocivas. No abuso é que reside o mal e o homem abusa em virtude de seu livre arbítrio”.
      Cel: e porq uns abusam e outros não? É simplesmente por desejar abusar? Se é, vem a pergunta: então o q faz q uns abusem e outros não? Os instintos do bruto com q vieram são concernentes a sua natureza; a vida ou o processo evolutivo, fez com q viessem com tais instintos, certo? Porém, se uns se livram desses instintos depois dos demais, ele é culpado por isso? Uns se livram antes outros depois e se atrasam, certo? E a mesma pergunta surge: qual o fator q determinou essa diferença entre eles? Ninguém responde!
      Cde:
      “Mais tarde, esclarecido pelo seu próprio interesse, livremente escolhe entre o bem e o mal”.
      Cel: se está esclarecido, isto é, sabendo o q deve escolher, não mais escolheria senão o bem; nunca o mal, pois quem escolhe o mal é evidente q ainda não está esclarecido!
      Me perdoe msg tão curtinha!!!!!
      Forte abraço.




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