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  • Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação

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Autor Tópico: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação  (Lida 29717 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Offline Danilo Henrique

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Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« em: 08 de Dezembro de 2013, 15:35 »
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Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação


Hoje vou tentar explicar aos amigos do fórum a diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação.
 
Então antes de fazer essa diferenciação, vamos entender o que é vida. Vida não é um coração batendo, um cérebro funcionando ou um corpo fazendo atividades. Tudo isso são elementos que exprimem a vida. Vida, antes de tudo, é uma mente em ação. A todos os instantes, a mente capta sinais do mundo exterior, decodifica esses sinais dando-lhes uma interpretação ou um valor, e reage a eles, a cada segundo. Aquilo que a mente cria, é a vida.
Portanto, é possível que duas pessoas passando exatamente pela mesma situação, materialmente falando, vivam vidas completamente diferentes. Pois nesse processo mental, cada pessoa, para fazer a interpretação ou valoração dos fatos que vivencia, utilizará aquilo que já é existente no seu arquivo mental, ou na sua memória, consciente e inconsciente.
Desse modo, viver uma vida humana e viver uma encarnação são coisas distintas.
Viver uma vida humana é estar com a "mente conectada" ao "sistema de vida humano" e agir apenas em função desse sistema, enquanto viver uma encarnação é interpretar cada momento da vida como uma prova para o Espírito, e agir dentro dessa realidade.

O sistema de vida humano é todo o conjunto de regras e conceitos convencionados pela sociedade humana. Desde o instante que acordamos, até a hora de dormir, estamos involuntariamente coagidos por esse sistema, coação esta que se expressa na grande maioria das nossas ações. As roupas que você escolhe para sair de casa, a forma de educar os filhos, as convenções de prazos e horários, os sistemas hierárquicos, enfim, uma infinidade de regras das quais poderíamos encontrar uma centena de exemplos em um único dia.
Esses conceitos são transitórios e relativos. Não podem, nenhum deles, representar uma verdade absoluta. Portanto, não pertencem à realidade do universo.
Tratam-se de uma verdades ilusórias, que existem apenas na mente do ser humano. Vamos a apenas um exemplo:
A humanidade estabeleceu esta verdade: Toda criança deve ir para a escola. Logo, se alguém desrespeita essa regra, está contra o sistema. Os pais que não levam seus filhos para a escola, são visto como maus pais, que não educam corretamente seus filhos.
Para esse, e centenas de outros exemplos, todos eles podem ser vistos como verdades relativas, que estão totalmente a parte daquilo que consideramos o objetivo da encarnação.
Relembrando os objetivos da encarnação, estes se encontram na questão 132 do Livro dos Espíritos:

132. Qual é a finalidade da encarnação dos Espíritos?

– Deus a impõe com o fim de levá-los à perfeição: para uns, é uma expiação, para outros, uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea: nisto é que está a expiação. A encarnação tem ainda outra finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições de enfrentar a sua parte na obra da criação. E para executá-la que ele toma um aparelho em cada mundo, em harmonia com a sua matéria essencial, a fim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo para a obra geral, também progride. A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Mas Deus, na sua sabedoria, quis que eles tivessem, nessa mesma ação, um meio de progredir e de se aproximarem d’Ele. É assim que, por uma lei admirável da sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.

Foram destacadas três palavras chaves que vão nos ajudar a interpretar a questão.
Portanto, a encarnação é uma imposição de Deus, cuja única finalidade é levar o Espírito para a perfeição. Qualquer outra finalidade que possamos atribuir a vida, como por exemplo: "ser bem sucedido materialmente" ou "construir algo grandioso na Terra" é fruto de concepção humana. Não é uma verdade universal. Em seguida, vemos que os Espíritos devem "sofrer as vicissitudes" da existência corpórea. Vamos entender o que é "sofrer vicissitudes".

A palavra sofrer não está no sentido de sofrimento, mas no sentido de vivenciar. Vivenciar, no caso, as vicissitudes da existência, que ao contrário do que muitos pensam, esta palavra não significa "tribulações" ou "dificuldades", mas sim, alternância de situações (verificar dicionário).
Portanto, sofrer vicissitudes é vivenciar alternância de situações. Logo, vivenciar situações boas e ruins. Experiências agradáveis e desagradáveis.

Portanto, essa é a finalidade da encarnação, ficando provado que nenhuma criança tem a obrigação de ir para a escola. Se toda criança é um Espírito, que encarna com o objetivo de sofrer as vicissitudes da vida corpórea, e estas vicissitudes são provas que esse Espírito solicitou antes da encarnação, com o fim de alcançar a perfeição, a educação terrestre será para ela apenas um dos elementos das vicissitudes que ela sofrerá, ou seja, não é algo essencial para o Espírito, mas para a prova que ele virá a realizar na Terra.

Viver conectado ao "sistema de vida humano" é viver preso a estas definições, e dando-lhes um valor que não é real. Não trata-se de estudar ou deixar de estudar. Trata-se de não se apegar a isso como algo essencial para a felicidade. Ou seja, libertar-se da intenção de estudar, ou o querer estudar, pois estudar ou não estudar não é algo que depende do indivíduo, tampouco do seu livre arbítrio. Mas da predisposição, ou seja, das verdades individuais que o levam a estudar. Verdades estas que pertencem a assimilação do "sistema de vida humano". 

Contudo, este sistema não apenas determina regras e conceitos a respeito do que se deve fazer. Ele procura, a todo custo, nos convencer de que o seguimento desses conceitos são a "fórmula da felicidade". É isso o que nos faz, diariamente, não apenas agir em função desse sistema, mas viver sentimentalmente ligado a ele, buscando seguir à risca as tuas prerrogativas.

Em regra, o ser humano vive tão "sentimentalmente" ocupado com o seu sistema de vida, que se esquece da verdadeira finalidade de estar vivo. E para os que ainda não descobriram esta finalidade, esquecem-se de buscá-la.

Viver uma encarnação, ao contrário de tudo isso, é viver para uma única e verdadeira finalidade: alcançar a perfeição Espiritual, e para tal, submeter-se às vicissitudes da existência com equanimidade.
Isto não é vestir uma bata e sair na rua fazendo caridade. Como já expliquei, vida não é aquilo que você faz. É o conjunto de sensações e pensamentos que o Espírito capta através da mente.

Para isso, é necessário obter o controle da mente, pois a mente é a nossa maior inimiga nesse processo. A mente humana lhe impõe viver dentro do sistema de vida humano, e ela faz isso produzindo sensação de prazer sempre que você consegue viver conforme esse sistema, e sensação de sofrimento sempre que não consegue. Além disso, ela impõe esse sistema aos semelhantes, julgando todos aqueles que nele não se enquadram.
É assim que os homens, uns em relação a outros, constroem as provações necessárias a cada um. Com suas próprias mentes agindo contra sí, e contra o próximo, impedindo-os de se encontrarem com sua natureza espiritual.

Viver uma encarnação é viver em harmonia com tudo o que acontece, pois todos os acontecimentos da vida exprimem uma oportunidade de elevação para o Espírito. Logo, é viver sem contrariedade a nada. Mais que isso, é viver amando a tudo o que acontece, e sentindo-se amado por Deus por estar passando pela vicissitude necessária para o que constitui a finalidade
da encarnação.

Tudo isso é um processo mental. Não depende do que você faz. Aliás, é comum muitas pessoas acharem que estão fazendo caridade e "ganhando pontos com Deus", quando estão na verdade apenas atrasando esse processo, pois fazem o trabalho com uma intenção, que pode ser: ganhar bônus horas para quando chegar no plano espiritual; pagar dívidas de encarnações anteriores (a pessoa nem sabe o que fez na vida passada, mas já se sente culpada); sentir-se "realizada" por estar fazendo algo que ela acha ser "bom" ou útil, ou seja, busca de satisfação pessoal, etc. Enquanto no trabalho e na família, esquece-se da caridade e vive uma vida cheia de "problemas" e "preocupações".
Isto são tantas outras provas para esse Espírito, que deverá compreender que a única forma realmente eficaz de se conseguir a felicidade é através da transformação íntima, e não "fazendo coisas" que ela acha que agrada a Deus.

Viver uma encarnação, é, finalmente, viver com a preocupação e vigilância constante dos próprios sentimentos e reações que produzimos com relação as vicissitudes (situações boas e ruins) da vida, pelo convencimento de que somente a libertação de tudo o que faz parte da "vida humana", será possível a conquista da evolução espiritual.
 
Abraços!








   

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Norizonte da Rosa

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #1 em: 08 de Dezembro de 2013, 17:56 »
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Olá Danilo.

Portanto, essa é a finalidade da encarnação, ficando provado que nenhuma criança tem a obrigação de ir para a escola. Se toda criança é um Espírito, que encarna com o objetivo de sofrer as vicissitudes da vida corpórea, e estas vicissitudes são provas que esse Espírito solicitou antes da encarnação, com o fim de alcançar a perfeição, a educação terrestre será para ela apenas um dos elementos das vicissitudes que ela sofrerá, ou seja, não é algo essencial para o Espírito, mas para a prova que ele virá a realizar na Terra.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/outras-doutrinas-espiritualistas/diferenca-entre-viver-uma-vida-e-viver-uma-encarnacao/#ixzz2muGJZSMS

Danilo, não seria melhor em vez  de dizer que 'nenhuma criança tem a obrigação de ir para a escola', dizer simplesmente que  'nas situações em que encarnar sem a possibilidade de ir a uma escola, isso não faria necessariamente diferença para a evolução espiritual?'

Podemos imaginar situações e locais em nosso planeta terra em que crianças não tenham oportunidade de frequentar escolas e nesse caso poderia, como você mesmo afirma, tratar-se de uma escolha do Espírito, mas do modo como você escreve, faz parecer que mesmo um Espírito tendo encarnado em meio propício a frequentar bancos escolares, isso seria dispensável e os pais nenhuma preocupação deveriam ter com isso. Mas frequentar escolas se não é fundamental para a evolução do Espírito, pois, como dito, há lugares em que crianças não têm acesso à educação, pode ser fundamental para a segunda parte da resposta da questão que você citou, além de ser uma prova, ou vicissitude.

(..)
A encarnação tem ainda outra finalidade, que é a de pôr o Espírito em condições de enfrentar a sua parte na obra da criação. E para executá-la que ele toma um aparelho em cada mundo, em harmonia com a sua matéria essencial, a fim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo para a obra geral, também progride. A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Mas Deus, na sua sabedoria, quis que eles tivessem, nessa mesma ação, um meio de progredir e de se aproximarem d’Ele. É assim que, por uma lei admirável da sua providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.



Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/outras-doutrinas-espiritualistas/diferenca-entre-viver-uma-vida-e-viver-uma-encarnacao/#ixzz2muGuOwiN

Abraço.

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Offline Joao Paulo Soares

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #2 em: 09 de Dezembro de 2013, 00:32 »
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Caro Danilo,

   Essa Mente é o Espirito; (faça o exercicio de as trocar).
   Essas 3 palavras da questão 132, indicam-lhe o que é a Expiação.
   
Forte Abraço,

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Offline Danilo Henrique

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #3 em: 09 de Dezembro de 2013, 01:28 »
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Citação de: Joao Paulo Soares em 09 de Dezembro de 2013, 00:32
Caro Danilo,

   Essa Mente é o Espirito; (faça o exercicio de as trocar).
   Essas 3 palavras da questão 132, indicam-lhe o que é a Expiação.
   
Forte Abraço,

João, com todo respeito, você acredita mesmo que os seus pensamentos, ideias e intenções tem origem no seu Espírito? Observe com atenção esta questão do Livro dos Espíritos:

[sobre a escolha das provas]
266 Não parece natural escolher as provas menos dolorosas?

– Para vós, sim; para o Espírito, não. Quando se está liberto da matéria, a ilusão cessa e a forma de pensar é outra.

Ou seja, antes de encarnar, seu Espírito, na expectativa de alcançar os altos patamares da elevação, pede para vir à Terra cego, surdo, mudo, feio, aleijado, mendigo, deformado, com propensão à várias doenças, convivendo com seus inimigos do passado. Os seus mentores, sabendo que ele não suportaria tal provação, elimina 80% das provas que ele pediu a si mesmo. Deixam apenas as dificuldades mais amenas.
Depois, quando encarna com esse 20% de provas, o Espírito encarnado fica a vida inteira chorando por causa da unha encravada no pé, do marido que prefere assistir futebol ao invés de lhe fazer carinho (no caso das mulheres), da falta de dinheiro pra comprar roupa, do ovo cozido na janta ao invés do frango assado, e fica a vida inteira "de joelhos" pedindo à Deus que melhore a sua situação, e dedicando toda força e inteligência para se livrar dos seus "grandes problemas".

Não te parece muito discrepante a forma de pensar do Espírito, e do ser humano?
Pois eu lhe explico. Essa "mudança radical" não é apenas um "entorpecimento", como aquela cervejinha a mais que as vezes faz um sujeito perder a razão. Não. Essa mudança ocorre, porque ao encarnar, o Espírito submerge em uma ilusão completa.  (ver a resposta do E.V.). Repare, ele não disse que a forma de pensar é "mais clara". Não disse que a forma de pensar é "mais lúcida". Disse que a forma de pensar é outra.
O que seria essa ilusão? A própria mente do encarnado. O seu ego.
O ego é aquilo que você pensa ser você. Quando você olha para si, você vê uma identidade (João), morando em um determinado endereço, filho de um pai e uma mãe, ou pai de um ou mais filhos, com uma profissão, com desejos sonhos e metas próprios, e todas as características pessoas que formam sua personalidade (metódico, sociável, ciumento, etc. são exemplos).
Você não é nada disso. Isso é um Ego, que poderíamos denominar Ego João. Você na verdade é um nada, que se ilude em ser o Ego João. Abaixo, a prova de que você é um nada:

23 a Qual é a natureza íntima do Espírito?

– Não é fácil explicar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele não é nada, visto que o Espírito não é algo palpável, mas para nós é alguma coisa. Sabei bem: o nada não é coisa nenhuma, o nada não existe.

Logo, se para nós humanos, o Espírito não é nada, isto é o máximo que podemos compreender sobre o que é você 

Portanto cuidado, não confunda aquilo que você é (Espírito), com aquilo que você pensa que é ou acha que é (João). O João é a provação de você Espírito. Foi um ego minuciosamente elaborado, para te colocar em situações onde você seria provado conforme o gênero de provações solicitados antes de encarnar.
Tudo o que a mente fala, é o Ego João se manifestando, propondo uma prova ao seu Espírito. O João é aquele que você deve vencer.
Sem criar essa dupla personalidade, e separar bem estas duas coisas, continuará havendo a ilusão de estar vivendo um personagem, o que torna difícil o conhecimento de si mesmo, já que será sempre o personagem sendo visto do ponto de vista do próprio personagem.


Abraços!



 



« Última modificação: 09 de Dezembro de 2013, 01:32 by Danilo Henrique »
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Offline Danilo Henrique

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #4 em: 09 de Dezembro de 2013, 02:17 »
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Olá Norizonte, tudo bem? Prazer em reencontrá-lo.

Citar
mas do modo como você escreve, faz parecer que mesmo um Espírito tendo encarnado em meio propício a frequentar bancos escolares, isso seria dispensável e os pais nenhuma preocupação deveriam ter com isso.

Essa é a parte que você ainda não entendeu dessa "loucura" toda.
Olha bem. Não faz a menor diferença você querer ou não querer colocar os seus filhos na escola. Eles vão estudar se tiverem que estudar, e não vão estudar se não tiverem que estudar.
Os pais não devem ter absolutamente nenhuma preocupação se seus filhos vão deixar ou deixar de estudar, pois Deus que lhes proverá a educação. Os pais simplesmente acordarão certo dia predispostos e fazer-lhes a matrícula. Podem fazer isso, dizendo: "louvado seja Deus, que está dando escola aos meus filhos". Ou dizendo: Louvado seja EU, pai responsável, que cumpre com a sua obrigação e matricula seus filhos na escola. O que seria deles sem MIM?
Essa, e apenas essa, é a decisão que cabe fazer aos pais, e você já sabe qual é a resposta certa e a resposta errada. Pois eles não podem, de forma alguma, interferir no destino de seus filhos, que já está traçado.

Citar
Mas frequentar escolas se não é fundamental para a evolução do Espírito, pois, como dito, há lugares em que crianças não têm acesso à educação, pode ser fundamental para a segunda parte da resposta da questão que você citou, além de ser uma prova, ou vicissitude.

Concordo. E quem é que cria a condição para o Espírito cumprir a sua parte na obra da criação? Os pais do encarnado?
Oras, a própria questão afirma que o objetivo da encarnação é colocar o espírito em condição de cumprir a sua parte. Pois bem, se um espírito deve cumprir a sua parte como médico, Deus lhe dará essa condição. Ou você acredita que Deus ficará torcendo para os pais  matricularem o filho na escola, para que ele possa fazer o vestibular?
Abraços!
 





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Offline Brenno Stoklos

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #5 em: 09 de Dezembro de 2013, 02:52 »
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Citação de: Danilo Henrique em 08 de Dezembro de 2013, 15:35

Hoje ............
...............espiritual.
 
Abraços!



Hoje vou tentar explicar aos amigos do fórum a diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação.

A vida para o Espírito é uma coisa só. A única diferença reside no fato de estar ou não encarnado
 

Então antes de fazer essa diferenciação, vamos entender o que é vida. Vida não é um coração batendo, um cérebro funcionando ou um corpo fazendo atividades.

Isso é, sim, vida!

É a vida do Espírito encarnado.


Tudo isso são elementos que exprimem a vida.

Exato!

São os elementos que exprimem a vida do Espírito num corpo material.


Vida, antes de tudo, é uma mente em ação.

A Mente em ação (atividade) é o próprio Espírito.


A todos os instantes, a mente capta sinais do mundo exterior, decodifica esses sinais dando-lhes uma interpretação ou um valor, e reage a eles, a cada segundo.

Verdade!

Os Espíritos captam os sinais do mundo exterior, que são o resultado de sua interação com a matéria e com os outros Espíritos, interpreta-os e reage (pratica atos) a essa interação a cada segundo.


Aquilo que a mente cria, é a vida.

O que os Espíritos “criam” são pensamentos que os levam a praticar atos e interagir entre si e com a matéria.

Isso é a vida!


132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?

“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta”.

A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na Sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximar Dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia, tudo é solidário na Natureza.


                                                      O Livro dos Espíritos


somente a libertação de tudo o que faz parte da "vida humana", será possível a conquista da evolução espiritual.

Sendo indiferentes aos sofrimentos dos nossos semelhantes?

Olvidando as Leis Divinas do Amor e da Caridade?



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Deus nada faz de inútil!

Norizonte da Rosa

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #6 em: 09 de Dezembro de 2013, 10:30 »
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Ai caramba Danilo! :D


Você não é nada disso. Isso é um Ego, que poderíamos denominar Ego João. Você na verdade é um nada, que se ilude em ser o Ego João. Abaixo, a prova de que você é um nada:

23 a Qual é a natureza íntima do Espírito?

– Não é fácil explicar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele não é nada, visto que o Espírito não é algo palpável, mas para nós é alguma coisa. Sabei bem: o nada não é coisa nenhuma, o nada não existe.

Logo, se para nós humanos, o Espírito não é nada, isto é o máximo que podemos compreender sobre o que é você 



Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/outras-doutrinas-espiritualistas/diferenca-entre-viver-uma-vida-e-viver-uma-encarnacao/#ixzz2myJwEYHe

Como você chegou à conclusão de que nosso colega é um nada baseado na resposta dos Espíritos quando afirmam que para nós o Espírito é um nada?

É para nós um nada porque normalmente não os vemos, não os ouvimos, não os sentimos pelo tato, olfato,.. mas em que isso prova que somos um nada pelo fato de a maioria não conseguir constatar de forma direta a existência de Espíritos?

Abraço.

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Norizonte da Rosa

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #7 em: 09 de Dezembro de 2013, 10:51 »
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Concordo. E quem é que cria a condição para o Espírito cumprir a sua parte na obra da criação? Os pais do encarnado?
Oras, a própria questão afirma que o objetivo da encarnação é colocar o espírito em condição de cumprir a sua parte. Pois bem, se um espírito deve cumprir a sua parte como médico, Deus lhe dará essa condição. Ou você acredita que Deus ficará torcendo para os pais  matricularem o filho na escola, para que ele possa fazer o vestibular?
Abraços!


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Certo Danilo, mas como 'Deus lhe dará essa condição'? parece óbvio que qualquer condição de qualquer encarnado depende da interação com outros encarnados e parece que você não admite isso quando diz que Deus não fica esperando pela decisão dos pais. Se não fica esperando pela decisão dos pais, ficará 'esperando' por quem? pelos vizinhos, parentes, ministério público,..? E mesmo se imaginarmos uma criança em local ermo, sem estudar, sem o conhecimento dos órgãos responsáveis pela defesa de seus direitos e que um dia tenha como 'destino' se tonar um médico, isso só ocorrerá com a interação com outros encarnados.



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Offline Vitor Santos

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #8 em: 09 de Dezembro de 2013, 12:51 »
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Olá amigo Danilo

A palavra vida pode ser interpretada no sentido biológico, e, nesse caso, tem a haver com a vida do corpo de carne, ou pode ser interpretada como a vida imortal dos Espíritos (a verdadeira vida).

Um ser encarnado é um espírito imortal que está associado a um corpo de carne. Na minha óptica, isso significa que, em estados não excepcionais de consciência, a percepção de si mesmo e de tudo o resto está muito limitada. A memória também está limitada à memória cerebral. Tanto que uma doença cerebral pode afectar gravemente a memória.

Logo, a consciência de si mesmo e de tudo o resto, do encarnado, tem de ser muito diferente da consciência de si mesmo e de tudo o resto, do desencarnado.

No fundo o espírito é o actor, e uma encarnação é um papel que o espírito está a interpretar. Só que o actor, no teatro, tem consciência de que é um actor e está a representar um papel, na encarnação o espírito vê-se como o personagem que interpreta e, em estados não excepcionais de consciência, não consegue ver-se como o actor.

Um desencarnado percepciona-se a si mesmo e a tudo o resto de uma forma diferente, pois o encarnado percepciona o mundo através de meios sensoriais que apodrecem com o corpo de carne. Mas, segundo a doutrina espirita, a morte do corpo pode ser apenas uma mudança de papel do actor que é o espírito, não compreendendo o desencarnado também que é o actor, ou seja, adoptando para si uma nova personagem e identificando-se completamente com ela. E mesmo depois de desencarnados podemos não compreender que somos o actor (espírito).

Mas não me parece que a sensação de felicidade ou infelicidade, do ser encarnado, tenha a ver com isso. Penso que a felicidade, na Terra, é estar distraído em relação à realidade. A pessoa sabe que a vida do corpo é transitória, bem como tudo o resto, aqui na Terra, mas ao empenhar-se, no amor a uma causa, a uma pessoa, à humanidade, a pessoa alheia-se um pouco da realidade humana, vive como se a vida no corpo fosse eterna.

Os prazeres materiais não dão felicidade, mas prazer, como o nome indica. A diferença é que o prazer é algo de que usufruímos, num determinado espaço de tempo, e depois não persiste. Acaba-se o momento prazer, acaba-se o contributo do mesmo para a felicidade.

A pessoa que se imagina um ser espiritual, tal como todas as outras pessoas, não estão sempre a pensar nisso. E distraem-se nas actividades que a vida lhe impõe, ou seja, nas actividades que a pessoa julga necessárias e úteis para si. E é feliz ou infeliz, aqui na Terra, pelas mesmas razões de toda a gente.

Mas o crente de que é um espírito imortal, ao pensar bem nisso, sente-se preso a um corpo de carne. Não sei se essa crença traz uma sensação de felicidade ou de prisão. Deve depender de cada pessoa. Todavia, o crente tem uma perspectiva de futuro: a libertação da carne. O descrente não tem perspectiva de futuro. Se pensa muito na realidade da vida que observa, sente-se um cadáver adiado. E todos os que ama são também cadáveres adiados.

Contudo, a vida na Terra não está pré-determinada. O homem tem capacidade de decisão, pode é nem sempre ter consciência das consequências das respectivas decisões, ou ter de tomar decisões involuntárias (não racionais, ou sob a pressão de outras pessoas e/ou das circunstâncias). Não há dúvida que o homem também está condicionado ao que ele concebe como a realidade.

Em complemento, o tema da felicidade e a infelicidade é abordada de uma forma muito interessante, por Viktor Frankl aqui:

http://www.logoterapia.com.br/index.php?id=6

Viktor Frankl era um psiquiatra de Viena que esteve preso e sobreviveu a um campo de concentração Nazi, que foi um laboratório vivo muito importante. 

bem haja

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Offline Danilo Henrique

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #9 em: 09 de Dezembro de 2013, 14:02 »
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Olá Vitor Santos.
Seu texto é o meu texto com outras palavras, mais bem colocadas.
Abraços!

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Offline Danilo Henrique

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #10 em: 09 de Dezembro de 2013, 14:35 »
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Citação de: Norizonte da Rosa em 09 de Dezembro de 2013, 10:30

Ai caramba Danilo! :D

Como você chegou à conclusão de que nosso colega é um nada baseado na resposta dos Espíritos quando afirmam que para nós o Espírito é um nada?

É para nós um nada porque normalmente não os vemos, não os ouvimos, não os sentimos pelo tato, olfato,.. mas em que isso prova que somos um nada pelo fato de a maioria não conseguir constatar de forma direta a existência de Espíritos?

Abraço.

Disse isso porque é esse o pensamento que te leva muitas vezes a acreditar que você é o Norizonte Rosa, que eu sou Danilo Henrique, e assim por diante.
Se o Espírito, em essência, não pode ser visto, ouvido, sentido, não está no espaço e nem no tempo, isso implica que ele não pode ser imaginado, concebido, e nenhuma ideia pode existir à respeito da sua essência.
Mesmo assim, você crê e outros amigos demonstraram crer que a mente é o próprio espírito, e que o pensamento que você conhece emana diretamente dele. O pensamento é uma materialização que envolve o Espírito. Pois o pensamento possui forma, som, imagem, cor, intensidade e ocorre em um espaço de tempo.
Entenda assim: tudo o que você possa conceber pela imaginação, não faz parte da natureza espiritual. Isso não é uma "extensão" do seu espírito. Até aquela colônia Nosso Lar que você viu no filme, nada do que é visto ali é de natureza espiritual.
O universo possui três elementos bem distintos: espírito, matéria e Deus. A matéria é o laço que envolve o espírito. Nada que seja material pode fazer parte do espírito, assim como nada que é espiritual faz parte da matéria.
A conclusão desse raciocínio é simples: tudo o que você pensa ser você e fazer parte de você, não é você. O que sobra? Nada.
Mas é claro que você é alguma coisa, complementa a resposta da questão 23a. Alguma coisa que você não pode conceber de maneira alguma. Até a ideia de "clarão" ou "faísca" foi apenas uma ideia pra nos ajudar a ter uma noção ilusória do que seja o Espírito.
Para não ser radical, há uma coisa apenas que posse lhe indicar aquilo que faz parte de você: os seus sentimentos. Contudo, mesmo os sentimentos são "moldados" por pensamentos, ou seja, são materializados.

Portanto, os seus pensamentos não são seus. Não é você quem os cria. Pois o espírito não cria nada. Digamos que ele apenas "mexe" nas coisas criadas por Deus.

Abraços!







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Offline HamLacerda

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #11 em: 09 de Dezembro de 2013, 14:50 »
+1Gostou?
Citação de: Danilo Henrique em 09 de Dezembro de 2013, 01:28

23 a Qual é a natureza íntima do Espírito?

– Não é fácil explicar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele não é nada, visto que o Espírito não é algo palpável, mas para nós é alguma coisa. Sabei bem: o nada não é coisa nenhuma, o nada não existe.

Logo, se para nós humanos, o Espírito não é nada, isto é o máximo que podemos compreender sobre o que é você 



Danilo, essa resposta não tem absolutamente nada a ver com o que o amigo entendeu.

O que o Espírito quis dizer foi que para nós, encarnados, o espírito não é nada devido, a nós encarnados, não poder vê-los, senti-los, etc...

Foi apenas uma explicação genérica e não uma explicação real e científica da verdadeira natureza do espírito, e isso fica bem claro quando ele diz que para "nós"(eles) são alguma coisa, ou seja, como todo ser humano desencarnado como encarnado são espíritos, logo são alguma coisa, entretanto, quando encarnado não podem conceber o que são realmente.

Tanto encarnado como desencarnado os espíritos são os mesmos, porém, quando encarnados eles não sabem o que são. Isso não significa que eles são o que eles não sabem o que são, ou seja, o nada, como o amigo interpretou.

Seria muito contraditório se ele dissesse que somos um nada quando encarnados e que somos alguma coisa quando desencarnados.

Abraço
HL




« Última modificação: 09 de Dezembro de 2013, 15:18 by HamLacerda »
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Offline Danilo Henrique

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #12 em: 09 de Dezembro de 2013, 15:14 »
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Citar
Certo Danilo, mas como 'Deus lhe dará essa condição'? parece óbvio que qualquer condição de qualquer encarnado depende da interação com outros encarnados e parece que você não admite isso quando diz que Deus não fica esperando pela decisão dos pais.


É claro que eu não posso admitir um absurdo desse. Seria o mesmo que dizer que Deus não é a causa primeira de todas as coisas, e que o Espírito, para fazer a prova que ele solicitou antes da encarnação, depende do livre arbítrio de outros humanos para realizá-la. Parece óbvio, mas apenas parece. Não é a realidade.


Citar
Se não fica esperando pela decisão dos pais, ficará 'esperando' por quem? pelos vizinhos, parentes, ministério público,..?

Nem do vizinho, nem de parentes, nem de ninguém. Deus apenas diz: "Faça-se", e a coisa acontece.
Deus utiliza-se dos Espíritos, que são os agentes da sua vontade. Ele ordena ao Espírito: Faça! E o o espírito faz. Simples assim.

Citar
E mesmo se imaginarmos uma criança em local ermo, sem estudar, sem o conhecimento dos órgãos responsáveis pela defesa de seus direitos e que um dia tenha como 'destino' se tonar um médico, isso só ocorrerá com a interação com outros encarnados.

E qual foi a causa primária desses encarnados terem a ideia de ir até a criança e dar-lhe educação?
Há outra coisa que precisamos deixar claro, Norizonte. As coisas não acontecem somente da forma que Deus quer, mas na hora e no segundo que devem acontecer. Nenhum adiantamento e nenhum atraso ocorre sem ser da sua vontade (esta lá no Livro dos Espíritos). Assim, tudo o que acontece, é o que deve acontecer no tempo certo. O livre arbítrio dos atos é uma ilusão.
Já não aprendemos também que os sucessos materiais da vida são fatalidades, e que as nossas provas são apenas de natureza moral?

Abraços!
 

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Offline Danilo Henrique

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #13 em: 09 de Dezembro de 2013, 15:18 »
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Danilo, essa resposta não tem absolutamente nada a ver com o que o amigo entendeu.

Ham, poderia então reescrever o que eu entendi? Diga-me, por gentileza, qual foi o meu entendimento dessa questão, para que possamos juntos analisar o erro desse entendimento. Primeiro, leia, se possível, tudo o que eu escrevi.
 Abraços.

« Última modificação: 09 de Dezembro de 2013, 15:28 by Danilo Henrique »
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Norizonte da Rosa

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Re: Diferença entre viver uma vida e viver uma encarnação
« Responder #14 em: 09 de Dezembro de 2013, 15:42 »
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O pensamento é uma materialização que envolve o Espírito. Pois o pensamento possui forma, som, imagem, cor, intensidade e ocorre em um espaço de tempo.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/outras-doutrinas-espiritualistas/diferenca-entre-viver-uma-vida-e-viver-uma-encarnacao/#ixzz2mzW2pi6g

O universo possui três elementos bem distintos: espírito, matéria e Deus. A matéria é o laço que envolve o espírito. Nada que seja material pode fazer parte do espírito, assim como nada que é espiritual faz parte da matéria.
A conclusão desse raciocínio é simples: tudo o que você pensa ser você e fazer parte de você, não é você. O que sobra? Nada.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/outras-doutrinas-espiritualistas/diferenca-entre-viver-uma-vida-e-viver-uma-encarnacao/#ixzz2mzWUmoaI



Danilo, essa sua ideia não é necessariamente verdadeira.

Um dos três ‘elementos’ do universo é o Espírito que é o princípio inteligente e por inteligência se imagina a capacidade de tirar conclusões da análise de um conjunto de dados pré-existentes.

Pensamento não é materializar nada (ainda que possam existir teorias dessa materialização do pensamento, pelo menos para ser visto – existe um livro de Ernesto Bozzano que trata do assunto – mas a materialização do pensamento, nesse livro, tem a ver com a ideia de poder ser vista por outros). Portanto um pensamento é o exercício, pela inteligência, do relacionamento daquilo que conhecemos e do qual pode surgir, ou não uma conclusão.

Se bem entendi o que você escreveu, não concordo com a ideia de que o Espírito não possa pensar pelo fato de não poder criar nada de material, pois pensamento não é matéria.




« Última modificação: 09 de Dezembro de 2013, 15:47 by Norizonte da Rosa »
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