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  • A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões

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Autor Tópico: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões  (Lida 8371 vezes)

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MarcoALSilva

  • Visitante
A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« em: 29 de Outubro de 2010, 21:44 »
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Inicio o presente tópico para abordar a visão de H. P. Blavatsky acerca de alguns temas que considero muito relevantes e que, de uma forma de ou de outra, contribuem para a compreensão de vários aspectos de nossa realidade.

Gostaria de convidar todos os companheiros do Fórum Espírita para opinarem livremente.


Tema nº 01: Deuses de Luz / Deuses de Trevas

Há um pano de fundo comum às tradições mais primitivas de muitos povos da Antiguidade. Esse pano de fundo, basicamente, se assenta na idéia de que Deuses "descem" à Terra e se encarnam na humanidade --- simbolismo da Queda. Brahma, precipitado por Bhagavan, ou Júpiter por Cronos (Saturno), constituem a visão pagã antiga para o Filho que vem à Terra, partindo do Pai. No Egito havia Osíris, Ísis e Hórus, este o Filho.

Desde que vivendo na Terra --- vivendo no plano físico --- o padrão vibracional denso demarca a Queda.

A Natureza demarca nos homens e em todos os animais um desejo apaixonado, inerente e instintivo, de liberdade e livre arbítrio. Blavatsky menciona o poema de Milton (Paraíso Perdido), com a frase célebre:

"É preferível reinar no inferno
Que servir como escravos no céu!"


E arremata: É melhor ser homem - coroamento da produção terrestre e rei do seu opus operatum - que confundir-se no Céu entre as Legiões Espirituais sem vontade. Lembremo-nos que se cuida de todo um volume tratando do simbolismo das religiões (Doutrina Secreta - Vol. IV), não se pretendendo dar outro sentido senão o simbólico a tais assertivas.

Em todas as cosmogonias da antiguidade a Luz vem das Trevas. No Egito, as Trevas eram o "princípio de todas as coisas".

Não havia, nas culturas antigas, o conceito de Trevas como o que hoje chamamos de Mal. tampouco o que se dizia ser o Mal se coaduna com a idéia que esse elemento valorativo cultural desde a idade média passou a representar.


Mas o simbolismo ostentava palavras e imagens que se tornaram sugestivas para a teologia católica, que, depreciando-lhes o sentido originário, edificou toda uma cultura de terrorismo e medo.

Lê-se no I-Ching:
O Dragão voador, soberbo e rebelde, sofre agora, e é punido por seu orgulho; pensou que reinava no Céu, e só reina na Terra.

Pois é. Isso está no I-Ching. E é muito mais antigo do que os concílios católicos. Também o significado era bem diferente.

A igreja católica criou o diabo --- Lúcifer --- tomando dos cultos pagãos da antiguidade o simbolismo que descrevia a descida do Absoluto no plano das formas, ou seja, na Dualidade.

A natureza dual tem sua essência na Unidade. Mas isso não poderia ser dito --- afinal, como dizer que o pretenso "Mal" era um atributo da própria Divindade?



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MarcoALSilva

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #1 em: 29 de Outubro de 2010, 21:53 »
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Ísis Desvelada - Vol. 3

A Ísis egípcia era representada como uma Virgem Mãe por seus devotos, e segurando o seu filho, Hórus, nos braços. Em algumas estátuas e baixos-relevos, quando aparece só, ela está completamente nua ou velada da cabeça aos pés, Mas nos mistérios, em comum como quase todas as outras deusas, ela figura inteiramente velada da cabeça aos pés, como símbolo da castidade materna. Nada perderíamos se emprestássemos dos antigos um pouco do sentimento poético de suas religiões e da inata veneração que eles tinham por seus símbolos.


Podemos assim inferir que a única diferença característica entre o Cristianismo moderno e as antigas fés pagãs é a crença do primeiro num demônio pessoal e no inferno. "As nações arianas não tinham nenhum demônio", diz Max Müller. "Platão, embora de caráter sombrio, era um personagem respeitabilíssimo; e Loki (o escandinavo), embora uma pessoa maligna, não era um diabo. A deusa alemã Hel, como Proserpina, também havia conhecido dias melhores. Assim, quando aos alemães se falava na idéia de um semítico Seth, Satã ou Diabolus semita, não se lhes infundia temor algum".

[...] o Cristianismo do século XIX não é o Cristianismo da Idade Média, e que o Cristianismo da Idade Média não era o dos primeiros Concílios; que o Cristianismo dos primeiros Concílios não era o dos apóstolos, e que só o que foi dito por Jesus foi verdadeiramente bem dito [...]


« Última modificação: 29 de Outubro de 2010, 21:55 by MarcoALSilva »
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MarcoALSilva

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #2 em: 29 de Outubro de 2010, 22:03 »
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Um comparativo entre a tradição cabalista e o credo católico:


Paganismo Judaico
Exorcismo do Sal
O Padre-Mágico abençoa o Sal e diz: "Criatura de Sal, que a SABEDORIA [de Deus] esteja em ti; que ela preserve de toda corrupção as nossas mente e os nossos corpos. Por Hokhmael, [Deus da sabedoria] e pelo poder de Ruah Hokhmael [Espírito do Espírito Santo] que os Espíritos da matéria (espíritos maus) fujam diante dele. (...) Amém."

Credo católico
O Padre abençoa o Sal e diz: "Criatua de Sal, eu te exorcizo em nome do Deus vivo (...) sê a saúde da alma e do corpo! Por toda parte onde fores lançados, que o espírito impuro seja posto em fuga. (...) Amém".


Paganismo Judaico
"Criatura da Água, eu te exorcizo (...) pelos três nomes que são Netzah, Hode e Yesod [trindade cabalística], no começo e no fim, por Alfa e Ômega, que estão no Espírito Azoth [Espírito Santo, ou a `Alma Universal'], eu te exorcizo e adjuro. (...) Águia errante, que o Senhor te comande pelas asas do touro e de sua espada flamejante."

Credo católico
"Criatura da água, em nome de Deus Todo-Poderoso, do Pai, do Filho e do Espírito Santo (...) sê exorcizado. (...) Eu te adjuro em nome do Cordeiro (...) O mágico diz touro ou boi - per alas tauri] do Cordeiro que caminha sobre o basilisco e a alfazema e que esmaga sob seus pés o leão e o dragão."



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MarcoALSilva

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #3 em: 29 de Outubro de 2010, 23:46 »
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Em seu insaciável desejo de estender o domínio da fé cega, os primitivos arquétipos da Teologia cristã foram forçados a ocultar, na medida do possível, as suas verdadeiras fontes. Para esse efeito, eles queimaram ou destruíram, como se afirma, todos os manuscritos originais sobre Cabala, Magia e ciências ocultas que lhes caíram nas mãos. Eles supunham, em sua ignorância, que os escritos mais perigosos dessa espécie tinham desaparecido com o último gnóstico; mas um dia eles descobrirão o seu engano. Outros documentos autênticos e igualmente importantes reaparecerão, talvez, "de maneira inesperada e quase miraculosa".

Ísis Desvelada - Vol III

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MarcoALSilva

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #4 em: 29 de Outubro de 2010, 23:48 »
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A religião que mais se assemelhou aos ensinamentos dos poucos numerosos apóstolos primitivos - religião pregada pelo próprio Jesus - [e a mais antiga de ambas, o Budismo. Este, tal como foi ensinado em sua pureza primitiva, e levado à perfeição pelo último dos Buddhas, Gautama, baseava sua ética moral em três princípios fundamentais. Ele afirmava: 1º: que todas as coisas existem como resultado de causas naturais; 2º: que a virtude acarreta a sua própria recompensa, e o vício e o pecado sua própria punição, e o 3º: que o estado do homem neste mundo é de provação.

Ísis Desvelada - Vol. III

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MarcoALSilva

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #5 em: 29 de Outubro de 2010, 23:51 »
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Existe uma tradição grega que jamais foi aceita no Vaticano. Essa Igreja remonta sua origem a um dos chefes gnósticos - Basilides, talvez -, que viveu sob Trajano e Adriano, ao fim do século I e início do II. No que respeita a essa tradição particular, se o gnóstico é Basilides, então deveremos aceitá-lo como uma autoridade suficiente, pois ele pretende ter sido discípulo do Apóstolo Mateus, e pupilo de Gláucias, este um discípulo do próprio São Pedro. Se o relato que se lhe atribui é autêntico, o Comitê Londrino para a Revisão da Bíblia faria bem em acrescentar um novo capítulo aos Evangelhos de Mateus, Marcos e João, contando a história da negação de Cristo por Pedro.

A tradição de que estamos falando afirma que, quando, apavorado pela acusação do servidor do sumo-sacerdote, o apóstolo negou por três vezes o seu Mestre, e o galo cantou, Jesus, que então atravessava a galeria sob a guarda dos soldados, virou-se e, encarando a Pedro, disse: “Em verdade, Pedro, eu te digo que me negarás por todos os séculos vindouros, e jamais pararás enquanto não te tornares velho, e estenderás as mãos e um outro te cingirá e te levará para onde não queres” (João XXI, 18.). A última parte desta sentença, dizem os gregos, está relacionada com a Igreja, e profetiza a sua constante apostasia de Cristo, sob a máscara da falsa religião. Mais tarde, a passagem foi inserida no cap. XXI de João, mas todo esse capítulo foi denunciado como falsificação, antes mesmo de se ter descoberto que esse Evangelho jamais foi escrito em suma pelo Apóstolo João.



Ísis Desvelada - Vol. III

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MarcoALSilva

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #6 em: 29 de Outubro de 2010, 23:59 »
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Não obstante o grandiloqüente elogio de Constantino (Socrates Scholasticus, Eccl. Hist., I, IX.), Sabino, o Bispo de Heracléia, afirma que, "exceto Constantino, o imperador, e Eusébio Panfílio, esses bispos eram um conjunto de criaturas iletradas, simples, que não compreendiam coisa alguma" (Ibid., I, VIII.) - o que equivale a dizer que eram um bando de imbecis. Essa era aparentemente a opinião de Papus, que nos conta do pouco de magia executada para saber quais eram os Evangelhos verdadeiros. No seu Synodicon desse Concílio, Papus diz [que], tendo "posto promiscuamente todos os livros apresentados à escolha do Concílio sob a mesa da comunhão de um igreja, eles [os bispos] pediram ao Senhor que os escritos inspirados fossem deixados sobre a mesa, ao passo que os espúrios ficassem sob ela - e isso realmente aconteceu" (Fabrício, Bibl. graeca, livro VI. cap. III, 34, "Synodus Nicaena"). Mas ninguém nos diz quem ficou com as chaves da câmara conciliaria durante aquela noite!

Idem

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #7 em: 30 de Outubro de 2010, 00:02 »
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Amados Irmãos,
Quanto mais estudamos, mais vamos tomando consciência de só há um conhecimento.
Seja qual o nome que derem em tudo que envolve nosso possível conhecimento, é decisão do Espírito.
Kardec teve a importância que teve, para tornar público nos meios aristocráticos do poder de então, no planeta, posto o oriente, estava totalmente divido, e a china fechada em si... mas de todas as partes do planeta, só hé um a direcionar, o Espírito, seja qual nome lhe derem.
Podem ser destruídos todos os livros do mundo, que os Espíritos ditarão todos novamente.
Poderão desaparecer todos os idiomar do mundo, que os espíritos se encarregarão de novamente dotar o ser humano com quantos idiomas ele quiser.
Bem compreendido, sob as ordens de Deus.
Deus, Espírito e matéria.... O restante eu penso que fora o amor, é criação temporária e com data certa para se extinguir...
Posto que toda magia só tem função correlacionada com a matéria.
Claro é conforme meus parcos conhecimentos me permitem analisar, na simplicidade da inspiração que nos traz a mãe Natura, posto que por pai só temos Deus.
Saúde e Paz!
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MarcoALSilva

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #8 em: 30 de Outubro de 2010, 00:07 »
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Pertinente mencionar que todas as assertivas de Blavatsky encontram eco em obra recentíssima, escrita por Tom Harpur ("O Cristo dos Pagãos" - Editora Pensamento).

Tom Harpur, por sua vez, apenas en passant menciona Blavatsky, tirando suas conclusões dos estudos de Godfry Higgins, Gerald Massey e Alvin Boyd Kuhn.

Mas, enfim, no que interessa, temos que a Teosofia de Blavatsky tem importantes observações acerca da composição simbólica do cristianismo, servindo de referência a ser considerada quando estudamos os ensinos do Cristo. Não devemos dar uma dimensão de restrição literal aos textos evangélicos que nos chegaram.

É preciso ler com olhos de ler!

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #9 em: 30 de Outubro de 2010, 20:00 »
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Asilos cheios de velhinhos abandonados.  Casa de crianças abandonadas.  Casa de adolescentes que saindo da casa das crianças abandonadas vão até este. Doentes de pão e espírito. Necessitados de escutar e ler coisas que possam ativar seu interior para melhor.
Necessitados de uma palavra amiga. Famintos aos montes, mal tendo uma refeição ao dia.
Catátrofes. Enfim Mundo de Provações e Expiações.  Vale a pena ficar discutindo ou escrevendo sobre coisas que saem do  nada e chegam a lugar nenhum.  O Senhores e as Senhoras, são voluntários em Asilos, para banhar um velhinho, fazer sua barba, no caso das mulheres necessidades outras. Já pensaram em adotar uma criança abandonada, dando-lhe um Lar e uma vida de esperança. Enfim já começaram em suas próprias Casas à fazer o que o Mestre Jesus nos ensinou "Faça ao Próximo aquilo que quizeste que ele te faça". Não vejo relevância nenhuma em ficar escrevendo sobre doutrinas que não tem interesse  para a maioria, pois aqui devemos tratar da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus à Luz do Espiritismo. Essa é minha opnião. Agradecido, muita paz a todos nós. 


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MarcoALSilva

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #10 em: 30 de Outubro de 2010, 21:42 »
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Citação de: BAGNOLI em 30 de Outubro de 2010, 20:00
Asilos cheios de velhinhos abandonados.  Casa de crianças abandonadas.  Casa de adolescentes que saindo da casa das crianças abandonadas vão até este. Doentes de pão e espírito. Necessitados de escutar e ler coisas que possam ativar seu interior para melhor.
Necessitados de uma palavra amiga. Famintos aos montes, mal tendo uma refeição ao dia.
Catátrofes. Enfim Mundo de Provações e Expiações.  Vale a pena ficar discutindo ou escrevendo sobre coisas que saem do  nada e chegam a lugar nenhum.  O Senhores e as Senhoras, são voluntários em Asilos, para banhar um velhinho, fazer sua barba, no caso das mulheres necessidades outras. Já pensaram em adotar uma criança abandonada, dando-lhe um Lar e uma vida de esperança. Enfim já começaram em suas próprias Casas à fazer o que o Mestre Jesus nos ensinou "Faça ao Próximo aquilo que quizeste que ele te faça". Não vejo relevância nenhuma em ficar escrevendo sobre doutrinas que não tem interesse  para a maioria, pois aqui devemos tratar da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus à Luz do Espiritismo. Essa é minha opnião. Agradecido, muita paz a todos nós. 



Sua opinião é muito bem-vinda.

Há pessoas que visitam asilos, adotam crianças e estudam outras doutrinas espiritualistas, sim.

Eu mesmo sou uma delas. Tenho três lindas crianças que o Pai me destinou fora do círculo do sangue, além de outras quatro que me vieram quando me casei e uma que veio geneticamente.

Creia, o Amor deve ser sempre o maior objetivo, mas estudar também preenche alguns vazios.

Mas, enfim, na essência concordo com sua colocação, apesar de discordar ao menos em parte.

Abraço!

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #11 em: 31 de Outubro de 2010, 01:01 »
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senhor Marcos agradeço pela sua resposta. Também tenho filhos adotivos e etc...
Porém, não fico pisando em vasos diferentes, para mim a luz do mundo é a DE e o Evangelho.
Muita paz a você e toda sua familia.
:)

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MarcoALSilva

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #12 em: 31 de Outubro de 2010, 01:04 »
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Citação de: BAGNOLI em 31 de Outubro de 2010, 01:01
senhor Marcos agradeço pela sua resposta. Também tenho filhos adotivos e etc...
Porém, não fico pisando em vasos diferentes, para mim a luz do mundo é a DE e o Evangelho.
Muita paz a você e toda sua familia.
:)

Para você também!  :)

Que sempre a Vida nos traga as preciosas oportunidades de ascensão à Luz!




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MarcoALSilva

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #13 em: 31 de Outubro de 2010, 21:41 »
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Uma digressão:


Pecado Original - Queda - Lúcifer

Deus exerce o seu poder de criar. Não sabemos como o faz, tampouco quais são os seus exatos objetivos em manter o Universo como ele é, com todos os seus ciclos, ritmos e o infinito de aspectos que nossa percepção e capacidade de compreensão não abarcam.

Mas, enfim, Deus cria. É o Criador. Somos, como tudo o mais, suas criações.

Pois bem.

Consoante a tradição esotérica dos povos, tanto do Oriente como do Ocidente, o Criador emana de si centelhas de Vida que esparge pelo Universo. Tais centelhas, que muitos chamam "mônadas", inserem-se no contexto dos fenômenos que se desdobram desde a atração e repulsão nos minerais até o mais brilhante Arcanjo que possamos conceber.

Em meio a tais parâmetros estamos nós, individualidades conscientes que, dentre outras coisas, cogitam de si mesmos e do próprio Criador.

Da tradição esotérica tiramos que há pelo menos três grandes vertentes de Vida.

ELOHIM - Os seres que realizam a Vontade do Verbo Criador estruturando os mundos e tudo o que existe compõem a vertente do Poder de Deus, a chama Azul, os Elohim e as várias designações que recebem conforme a corrente esotérica que os mencione.

ANJOS - Os seres que realizam a Vontade do Verbo Criador veiculando o Seu Amor, a Divina Providência, a Chama Rosa do Amor de Deus, são os Anjos, da mesma forma, com  todas as variantes de designação conforme a origem da tradição dos povos.

SERES CÓSMICOS - Os seres que realizam a Vontade do Verbo Criador em comunhão na própria Criação, na Chama Amarela da Sabedoria, são os Seres Cósmicos, novamente sob variadas designações.

Os Elohim são, em conjunto, muitas vezes chamados simplesmente de "Deus". Deus fez o sol. Sim, através dos Elohim. O "Deus" referido na Gênese, consoante as traduções primitivas, era designado como "Deuses".

Os Anjos são os mensageiros do Amor de Deus. Compõem a Providência Divina no que se refere ao socorro e ao apoio, ao acompanhamento, monitoramente, seja como for.

Os Seres Cósmicos são os que executam, através de seus próprios recursos, o Verbo, numa comunhão cósmica de elevada responsabilidade quanto à sua esfera de ação.

É comum vermos Jesus apontado como o Governador deste planeta, o Ser Cósmico responsável por toda a humanidade terrestre. Na verdade, a referência é ao Cristo Planetário, o Ser Cósmico que o próprio Jesus chamava de "Pai", com o qual era uno no sentido de ter com Ele a comunhão de suas realizações, vertendo para o plano físico o ideário cujo ensinamento era a própria missão desempenhada.

Vê-se que a designação de "Deus" é aplicada a Entes distintos, conforme o momento e as circunstâncias.


O Cristo Planetário não se confunde com o homem de extrema sofisticação espiritual que lhe serviu de base física para manifestação. Jesus foi o médium do Cristo.

Assim meditado, temos que em cada Criação as centelhas são lançadas e vicejam. É necessário repetir: não sabemos nem podemos especular sobre os porquês exatos da Vontade Divina. Todavia, essas centelhas não são idênticas --- parte delas forma a corrente de Vida dos Elohim, parte forma a corrente de Vida dos Anjos e parte forma a corrente de Vida dos Seres Cósmicos.

Nós, seres humanos, não somos Elohim, tampouco Anjos certamente. Somos, pois, Seres Cósmicos. Não estamos na corrente de Vida do Poder de Deus, nem do Amor de Deus, mas sim da Sabedoria de Deus. Somos seres da Chama Amarela. Somos seres que se destinam a CONHECER.

Você já notou que somente com relação aos homens consta das tradições terem sido criados "à imagem e semelhança de Deus"? Já percebeu que sempre e sempre há referências a um sentimento de "ciúme" dos Anjos em relação aos homens? Já se deu conta de que a parábola do filho pródigo bem demonstra como o pai tem acréscimo de misericórdia e carinho para com o filho rebelde, que desde cedo manifesta uma indômita força de fazer valer o seu próprio desejo?

Imagine três crianças ainda pequenas.

Uma é plenamente obediente e faz tudo o que o pai manda.

Outra, é plenamente obediente e cuida das coisas com desvelado carinho e amor, devotada a doar-se desde logo para que o pai fique orgulhoso e feliz.

A terceira criança demonstra desde cedo uma imensa e atávica curiosidade acerca de tudo, vasculhando, tocando, experimentando, sem nenhuma preocupação com o que o pai está a lhe dizer.

Fácil entender que as centelhas divinas que compõem a humanidade são como a criança curiosa, que mal cabe em si pelo ímpeto de ser, de saber, de fazer, de ver, de sentir, enfim, de conhecer.

Qual das crianças exige mais atenção do pai? Qual delas necessita mais da presença e corrigendas a fim de manter-se em crescimento seguro? Qual delas é, ao mesmo tempo, mais rebelde e mais vulnerável, frágil, insegura?

Isso mesmo...

Os seres humanos são centelhas infantis e rebeldes que buscam desesperadamente a sua própria identidade, individualidade, consciência, vontade e realização. São centelhas divinas que jamais estão satisfeitas e que, enquanto infantis, cometem toda sorte de crueldades, fincadas no veio egoísta que denota o ser cujo  destino cósmico é crescer no conhecimento de tudo.

Agora, uma mudança de foco.

Sabe a figura de Lúcifer? É tido como o mais brilhante dos anjos, que, desejando ser Deus, precipitou-se nas Trevas. Rebelou-se contra o Pai e arrastou consigo um terço das estrejas do céu. Curiosamente, uma lenda chinesa diz exatamente o mesmo. O Dragão rebelou-se e caiu na Terra, trazendo consigo um terço das estrelas.

Não é algo já familiar nessas nossas cogitações?

Uma centelha divina que se destina a conhecer. Uma centelha divina que, para conhecer, necessita de um impulso inato de egoística busca de si mesmo, individualização e crescimento enquanto ser, na ambição de fazer por si o que a sua própria vontade determinar. Um centelha divina que, portanto, necessita de um briho a mais, capaz de distingui-la da pura e simples obediência e difusão sem quaisquer eivos de egoísmo.

A rebelião de Lúcifer é um mero mito, um símbolo, uma parábola.

Mas é um mito que nos esfrega ao rosto a nossa origem.

A humanidade é o próprio Lúcifer. O Portador de Luz. O Filho Mais Brilhante. O Filho Rebelde. O Filho que não ouviu o Pai. O Filho que deseja existir consoante sua própria vontade. O Filho que deseja ser Deus.

Não somos uma escória. Não somos vilões de um pecado original que ninguém sabe explicar. Não somos seres inferiores, herdeiros de um crime, tampouco descendentes de fraticidas.

Somos Espíritos ainda infantis, com todas as crueldades dessa condição, recebendo instrução, corrigendas e aprendizado. Esse é o nosso destino. Estamos numa jornada cósmica de ascensão em busca da Luz da Sabedoria.

Por isso somos tão bajulados com toneladas de misericórdia e carinho por parte de nossos Mestres, Seres que nos precederam nessa viagem.


Não se permita jamais identificar-se com a mesquinharia de um conceito como o "pecado original". Somos pecadores no sentido de imperfeitos ainda. Como toda criança espiritual, estamos progredindo no curso de nossa evolução.

"Sois deuses"!!!


Fonte: http://esoestudos.blogspot.com/2010/10/pecado-original-queda-lucifer.html

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Offline hcancela

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Re: A Teosofia de Blavatsky - Simbolismo das Religiões
« Responder #14 em: 31 de Outubro de 2010, 22:54 »
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Olá amigos(as)

Marco amigo um tema e tanto, né. ;D

A Heleninha da Teosofia nesta parte, parte-me todo, mas enfim lá tinha a ideia dela, que nos merece o máximo respeito.

"É preferível reinar no inferno
Que servir como escravos no céu!"


Já reparaste se existisse o Tal de Inferno quem lá governava era o dito de Diabo,e mais ninguém.

E se fossemos escravos do céu, então Deus era masoquista e deixava de haver o inferno , porque o Céu já o era.
Perdoa o trocadilho das palavras...rrrrssssssssssssssss ;) ;) ;)


Saudações fraternas

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