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Autor Tópico: Você sabia? (Curiosidades em geral)  (Lida 175729 vezes)

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Offline HelenaBeatriz

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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #15 em: 06 de Julho de 2009, 16:49 »
Você sabia que...

Reis ingleses não falavam inglês
por Elisa Almeida França

Hoje o inglês é o segundo idioma mais falado no mundo, mas houve um tempo em que nem mesmo os reis ingleses o dominavam. Isso mesmo. Grandes nomes da realeza britânica, como Henrique I, Henrique II e Ricardo Coração de Leão, só sabiam se comunicar em francês.

A confusão idiomática teve início em 1066, quando o duque da Normandia, Guilherme, o Conquistador, venceu a Batalha de Hastings contra o exército anglo-saxão. Começava o domínio da região do norte da França sobre a Inglaterra – e também a rivalidade que existe até hoje entre ingleses e franceses.

A partir daí, por 300 anos o francês foi a língua da corte e da aristocracia britânica. O inglês foi relegado às ruas e só se tornou língua oficial em 1362, já no fim da Idade Média.

Além de não falarem inglês, os reis da Inglaterra, durante a dominação normanda, eram vassalos da realeza francesa – afinal, a Normandia era uma província da França. O rei Henrique II (1154-1189), porém, ao se casar com Leonor da Aquitânia (Aquitânia era outra província francesa), chegou a possuir mais territórios na França que o rei francês Luís VII (1137-1180).

Embora não pudesse ser compreendido pelos súditos, Guilherme, o Conquistador, que reinou até 1087, introduziu com mão-de-ferro grandes mudanças em terras britânicas. Até então, o modo de produção baseava-se na agricultura de subsistência. Em seu reinado, o feudalismo e a administração centralizada levaram a Inglaterra ao desenvolvimento econômico.

 
Sem legendas

• Cleópatra foi a única líder, nos quase 300 anos em que os ptolomaicos dominaram o Egito, a falar a língua do país. Desde a invasão de Alexandre, o Grande, em 332 a.C., o grego era a língua da corte.

• No século 2 a.C., os basileus (reis gregos) que dominavam a Índia cunhavam moedas bilíngües. Num dos lados, havia línguas locais e figuras divinas indianas. No verso, lia-se em grego e viam-se figuras de deuses como Zeus.
• Tibério, imperador romano entre 14 e 37 d.C., certo dia decidiu falar ao Senado em grego, em vez de latim. Fora da Grécia, o grego era falado apenas pelas classes altas.


 


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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #16 em: 06 de Julho de 2009, 16:59 »
Você sabia que...


O mundo vivia sob a cruz e a espada...



Cristianismo e guerras dominaram o mundo

Entre 476 e 1453, vivemos um milênio de Idade Média - termo cunhado em 1439 pelo renascentista Flavio Biondo (1392-1463). Foi um período desigual. A rotina era desconfortável, mas limpa. "É difícil entender o valor que se dava a uma cama macia. A vida era áspera", escreveu o historiador holandês Johan Huizinga (1872-1945). "No século 12, as pessoas tomavam mais banho que no 19", afirmou a historiadora americana Lynn Thorndike (1882-1965).

Uma coisa é certa: o cristianismo dominou o período. A arte e as guerras giravam em torno da Igreja. Sob a liderança de pensadores como São Tomás de Aquino (1225-1274), a filosofia escolástica virou lei. Dizem que Santo Agostinho (354-430), autor de Cidade de Deus, livro que inspirou a política da época, foi o último homem da Antiguidade e o primeiro da Idade Média. Por sua vez, Dante Alighieri (1265-1321), autor da Divina Comédia, é considerado o último homem medieval. Auge da cultura cristã, período de trevas? A Idade Média é tudo isso e muito mais.

A Idade Média
Mil anos de Cruzadas, Inquisição e Peste Negra

476 d.C. - Missões de fé

Imagine a Quinta Avenida, em Nova York, tomada por pastagens e cabras. É assim que Roma está. Enquanto isso, o cristianismo, religião oficial do império desde 391, cresce entre os bárbaros. Missionários, como São Bonifácio, chegam a lugares que nem os legionários romanos tinham alcançado.

790 - Troca de genes

Entre os séculos 4 e 11, a Europa é marcada por migrações e invasões, que mudam o perfil de seus habitantes. Sabe-se que 50% dos moradores de Liverpool têm herança viking. Já na França, os habitantes ganham carga genética asiática, herança da ocupação de Átila, o Huno (406-453).

800 - Xerifão medieval

Carlos Magno (747-814) coloca ordem na Europa. Em sua gestão à frente do Sacro Império Romano-Germânico, institui o primeiro plano de alfabetização universal. Contudo, ele nunca supera alguns hábitos pessoais bárbaros. É irascível e tem ciúme doentio das filhas.

900 - Fortalezas gigantescas

O sistema de defesa medieval é formado por castelos, cuja construção emprega até 2 mil pessoas. Para defender esses edifícios, são treinados cavaleiros. A profissão é difícil, mas tem lá suas recompensas: em troca de defesa militar, os cavaleiros costumam ganhar feudos.

1000 - Ciência de ponta

O mundo islâmico é a maior potência militar, econômica e, principalmente, científica: os árabes são craques da anatomia e da medicina e a primeira universidade do mundo, a Al-Karauoine, havia sido construída no ano 859 em Fez, no Marrocos.

1045 - Arte "tosca"

A arquitetura medieval é chamada de "gótica". O apelido, pejorativo, seria criado pelo historiador da arte Giorgio Vasari (1511-1574). “Gótico”, no caso, quer dizer "tosco". É que, no futuro, os renascentistas torceriam o nariz para o estilo das catedrais medievais.

1100 - Banco cristão

Começam as Cruzadas, armadas para libertar Jerusalém do jugo muçulmano. A fim de disputá-las, são formadas ordens militares e religiosas, como a dos Templários. Esses guerreiros realizam uma inovação na economia: a criação dos bancos modernos, sustentados por depósitos de fiéis a caminho da Terra Santa.

1184 - Fé e fanatismo

Surge a Inquisição, numa época de batalha da Igreja contra heresias que brotam por toda a Europa. O papa incumbe a Ordem Dominicana de fazer as investigações, sendo a utilização de tortura aprovada por uma bula papal de 1252.

1270 - Made in China

Os chineses são pioneiros na tecnologia. Eles já conhecem a bússola magnética, o papel, o tear, os óculos e o canhão. Outra técnica que eles dominam é a imprensa. Desde o século 7 a China já conhece os tipos móveis para a geração de letras e caracteres.

1347 - Doença e morte

A Peste Negra, que mata de 75 milhões a 125 milhões de europeus entre 1347 e 1348, surge possivelmente na Ásia. Florença tinha 114 mil habitantes em 1338. Em 1351, sobram 45 mil. Em geral, os especialistas acreditam que a praga foi uma combinação de duas epidemias: peste bubônica e pneumonia.

1453 - O segundo fim do Império

Na Idade Média, o Império Romano não deixa de existir, mas vira o Império Bizantino, com capital em Constantinopla (na Turquia). Ele só é derrubado quando os muçulmanos conquistam a cidade. Surge um novo panorama, marcado pela tensão entre Ocidente e Islã.



« Última modificação: 06 de Julho de 2009, 17:02 by HelenaBeatriz »
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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #17 em: 06 de Julho de 2009, 17:07 »

Você sabia que...

A favorita do profeta


Entre as 13 esposas de Maomé, Aisha era a predileta. Ciumenta e inteligente, seus relatos da vida conjugal viraram modelos de conduta e influenciaram a tradição muçulmana
por Adriana Maximiliano

Aisha bint Abu Bakr tinha 6 anos e estava se divertindo num balanço, no quintal, quando soube que ia se casar. A mãe da menina deu a notícia e avisou que, a partir daquele dia, estava proibido "brincar fora de casa". O futuro marido era o melhor amigo do seu pai e tinha 51 anos. Em uma cerimônia sóbria, na casa da família da noiva, em Medina, Arábia Saudita, a união foi oficializada em 623 d.C. Ela contava 9 anos e se tornava a terceira mulher de Maomé, o criador do islamismo. Foi, para sempre, a preferida do seu harém. Quando perguntaram ao profeta a quem mais amava no mundo, ele foi direto: Aisha. Nos braços dela, morreu nove anos depois, e no quarto da favorita foi enterrado.

A vida de Aisha é tema de um polêmico romance lançado na Europa e nos Estados Unidos, The Jewel of Medina, da norte-americana Sherry Jones. A editora Random House desistiu da publicação, após ameaças terroristas, e a casa da dono da Gibson Square, Martin Rynja, que insistiu na iniciativa, sofreu uma tentativa de incêndio. Os críticos consideraram o livro uma piada de mau gosto. Sherry desenha Aisha como uma menina ocidental do século 21, caída de paraquedas no colo de Maomé.

Mas o que se sabe realmente sobre a história dessa jovem? Segundo uma das principais biógrafas das esposas de Maomé, Nabia Abbott, a menina e o profeta costumavam tomar banho juntos e até brincavam de boneca. Foi ao lado dela que ele teve a maior parte de suas revelações, as verdades fundamentais que iriam compor o Corão.

E a própria Aisha contou que Maomé gostava de rezar com a cabeça recostada em seu colo, enquanto suava vigorosamente e ouvia sinos tocar. Embora sejam escassos os registros sobre a aparência física da jovem, provavelmente de cabelos e olhos castanhos, como a maioria das moças árabes, os textos apontam pelo menos uma diferença entre Aisha e as outras 13 esposas (e duas concubinas): era a mais jovem e foi a única a casar virgem.

Mel e ciúme

O casamento com crianças era comum na época e Aisha jamais se lamentou. Pelo contrário, era possessiva e ciumenta. Uma vez, armou um plano para afastar o marido de sua quarta esposa, Hafsa, com quem ele andava se demorando mais do que o costume. O profeta adorava doce e Hafsa havia ganhado um pote de mel, verdadeiro motivo das atenções especiais que vinha recebendo. Aisha, então, chamou outras duas esposas, Sawda e Safiyya, e combinou que todas deveriam reclamar do hálito do esposo e culpar a alimentação das abelhas pelo cheiro ruim. Deu certo. Ele ficou cismado e não quis mais o mel de Hafsa.

Mas o que assombrava mesmo Aisha era o fantasma de Khadija bint Khouweylid, a primeira esposa de Maomé, rica, mais velha que ele e morta três anos antes do casamento da menina. Roía-se de ciúme porque o marido fora fiel a Khadija, que, por sua vez, o ajudara a fundar o islamismo. Foi para ela que ele primeiro contou sobre a visão do anjo Gabriel. Tiveram seis filhos - dois meninos, que morreram, e quatro meninas. Maomé seria pai somente mais uma vez, com uma de suas concubinas - mas o menino, Ibrahim, também morreria na infância.

Um mês depois da morte de Khadija, no ano 619, Maomé decidiu se casar de novo, por sugestão de uma tia, Khawla bint Hakin. Ela também sugeriu opções de noiva: "Se quiser uma virgem, [case] com Aisha, filha de seu amigo Abu Bakr. Se quiser uma não-virgem, com Sawda". Viúva vinda da Abissínia, a segunda indicação da tia do profeta aceitou de pronto o pedido, e eles se casaram.

Abu-Bakr, que era então o mais importante aliado de Maomé, também concordou em ceder a filha. Mas Aisha estava prometida a outro e era necessário desfazer o compromisso. Foi fácil. Os pais do menino eram cristãos e cancelaram o trato com alívio. Assim, começaram as visitas diárias do novo pretendente à namorada.

A união aconteceu logo depois da mudança de Meca para Medina, fugindo da perseguição dos judeus. Chamado de hégira, o êxodo de Maomé e de seus seguidores inaugurou o islamismo, em 622 da era cristã. A fuga deu início ao calendário maometano e fim à infância de Aisha. “Nenhum camelo ou ovelha foi sacrificado no meu casamento”, contaria ela. Todas as atenções estavam concentradas em consolidar a nova religião.

Em Medina, ele construiu apartamentos de tijolo para cada uma das esposas. O local onde ficava o de Aisha, hoje, é a Mesquita de Medina. Ninguém imagine um palácio. “Os apartamentos das mulheres de Maomé eram tão pequenos que mal se podia ficar de pé dentro deles. Ele não tinha casa. Passava cada noite com uma esposa e o apartamento dela virava a sua residência durante o dia”, escreveu Karen Armstrong no livro Muhammad: a Prophet for our Time (“Maomé: um profeta para o nosso tempo”), sem edição em português.

Divórcio coletivo

Fora Aisha e Khadija, todas as mulheres de Maomé eram viúvas de aliados, que ele desposou para não deixá-las desamparadas. A menina, diferentemente, não foi escolhida por conveniência. E seus privilégios logo ficaram evidentes. Assim que Aisha entrou na vida do profeta, ele passou a evitar Sawda, que, com medo de ser abandonada, cedeu à rival seu dia (e noite) com o marido, garantido por direito. A história inspirou o versículo 128 da surata (capítulo) do Corão: “Se uma mulher notar indiferença ou menosprezo por parte de seu marido, não há mal em se reconciliarem amigavelmente, porque a concórdia é o melhor, apesar de o ser humano, por natureza, ser propenso à avareza”.

Os textos da Suna, código de ética islâmico, do século 8, também destacam o favoritismo. “A superioridade de Aisha em comparação às outras mulheres é como a do tarid [um prato de pão e carne que ele adorava] em relação a outros tipos de comida. Muitos homens alcançam esse nível de perfeição, mas nenhuma mulher o conseguiu, exceto por Maria, filha de Imran, e Asia, a mulher do Faraó”.

A preferência, contudo, nunca significou exclusividade. Quando Aisha perguntou ao profeta quem seria a sua mulher no paraíso, ele avisou: “Você será uma delas”. E, numa crise entre as esposas, ele até ameaçou se separar de todo o harém: ou as mulheres aceitavam suas condições ou ia pedir o divórcio. Diversas versões explicam a medida drástica. Segundo uma delas, Aisha e Zeinab bint Khuzainah, a quinta esposa, começaram uma disputa por animais abatidos. Outra versão diz que a quarta esposa, Hafsa, flagrou Maomé com uma concubina no dia de Aisha e contou a ela. Ao retornar das montanhas, um mês depois, nenhuma quis deixá-lo.

Maomé morreu deitado no chão do quarto de Aisha, com a cabeça no colo dela, em 632. As outras mulheres consentiram que, enquanto tratava de sua doença misteriosa, ficasse com a esposa preferida. O corpo foi enterrado no mesmo cômodo, que passou a ser chamado de Quarto Sagrado.

Com a morte do marido, Aisha se dedicou aos estudos. Tinha 18 anos, mas não teve filhos e foi proibida de casar de novo. Assim como as outras, não recebeu herança do profeta, que doou seus bens para caridade. Mas, pelo Quarto Sagrado, ganhou 200 mil dirhams, tanto dinheiro que precisou de cinco camelos para transportá-lo. As viúvas ficaram conhecidas como Mães dos Crentes e eram muito respeitadas. Em 641, começaram a receber uma pensão do Estado. Por ter sido a favorita, Aisha ganhava mais.

O pai da jovem esposa, Abu Bakr, virou o primeiro califa, sucessor do profeta e com poderes sobre todos os muçulmanos. O posto só foi extinto em 1924, quando a Turquia aboliu o Império Otomano. Mas, até lá, as disputas deixaram marcas. O quarto califa, Uthman ibn Affan, governou por 12 anos conturbados, até ser assassinado e substituído por Ali ibn Abu Talib, primo e genro de Maomé, marido de sua filha Fátima, e um antigo desafeto de Aisha.

Na guerra civil contra Ali, ela protagonizou, em 4 de dezembro de 656, sua primeira e única experiência militar. Por causa de Aisha, o confronto ficou conhecido como a Batalha do Camelo. A viúva poderosa foi à praça de guerra em seu camelo, Askar, dar apoio moral aos aliados, escondida por trás dos véus da sua howdah (o assento alto, usado sobre a sela). Mas Ali a descobriu e ordenou a todos os seus homens que atacassem Askar. O camelo e centenas de soldados morreram e Aisha acabou presa. Os muçulmanos, daí em diante, iriam se dividir entre xiitas, partidários de Ali, e sunitas, do rival Amir Muwiya.

O desastre no campo de batalha afastou Aisha da política e serviu de pretexto para que, no século 10, os muçulmanos atribuíssem à mulher um papel desbotado, escondida sob véus da cabeça aos pés. Na época de Maomé não era assim. Suas esposas usavam véus discretos, cobrindo o colo e apenas parcialmente a cabeça. Aisha morreu em 678, de doença desconhecida. Segundo as feministas, ela foi absolutamente relevante para a construção da tradição islâmica, como demonstram os seus muitos relatos que, mesmo vindos de uma mulher, foram incorporados à Suna. •

O caso do colar
Uma carona de camelo gera perigosas suspeitas de adultério

As esposas de Maomé costumavam acompanhá-lo nas batalhas, encarregadas de levar a água, alimentar os guerreiros e cuidar dos feridos. Certa vez, Aisha se desgarrou e o episódio gerou uma crise política para o profeta.
 Depois da Batalha da Trincheira, contra os judeus, em 628, Maomé passou a fazer expedições fora de Medina.
Em uma delas, na hora de levantar acampamento, Aisha se afastou - segundo ela, para urinar - e, na volta, notou que tinha perdido um colar de ágatas. Refez o caminho para procurá-lo e, embora tenha encontrado a joia, perdeu-se do grupo. O condutor dos camelos pensou que ela estivesse na howdah (assento sobre as selas dos camelos), que tinha as cortinas cerradas, e partiu.
 Aisha, por sua vez, adormeceu, esperando que viessem buscá-la, até ser acordada por um jovem muçulmano, Safwan ibn al-Muattal. Ele a levou a Medina, de carona num camelo. Mas, ao chegarem juntos, suspeitas de traição correram a cidade. O profeta aconselhou-se com o genro Ali ibn Abu Talib, que nunca gostou de Aisha e julgou-a culpada. Procurou a escrava da mulher, que, por sua vez, a defendeu.
 Resolveu visitar a esposa: “Se você é inocente, Alá vai absolvê-la. Mas, se é culpada, peça pela misericórdia Dele”.
 Na mesma noite, teve uma revelação. “Alá, o Altíssimo, mostrou que você é inocente”, contou a Aisha. Chicoteou então três acusados de espalhar os rumores e ditou o capítulo 24 do Corão: “São necessárias quatro testemunhas para alguém ser declarado culpado de adultério”.

Contos de fé
Ditados sagrados falam da vida do profeta e ditam normas


A história de Aisha, assim como a de Maomé, foi preservada por meio de relatos feitos por ela mesma e por outros seguidores do profeta. Esses testemunhos são conhecidos como ahadith ou, no singular, hadith (ditado, em árabe).
Maomé ditou o Corão, livro sagrado do islamismo. Mas, quando ele morreu, muitas normas de conduta não estavam estabelecidas, e as suas viúvas eram consultadas para desfazer dúvidas éticas.
Aisha foi a que mais colaborou. Com excelente memória, lembrava com detalhes de situações pelas quais o profeta passara, o que ele dissera e como teria agido na ocasião. Tornou-se, assim, peça importante para todo o Islã: os milhares de ahadith formam a Suna, o código mais importante dos muçulmanos, depois do Corão. O historiador Imam Bukhari, um dos mais conceituados no Islã, estudou cerca de 500 mil ahadith no século 9 e atestou que apenas 7275 eram verdadeiros. Destes, 2210 são atribuídos a Aisha.

Saiba mais

LIVROS

Maomé: uma Biografia do Profeta, Karen Armstrong, Companhia das Letras, 2002

Biografia de Maomé que conta diversos episódios da vida de Aisha.

The Beloved of Mohammed, Nabia Abbott, The University of Chicago, 1942

A principal biografia de Aisha.

SITE

www.usc.edu/dept/MSA/fundamentals/hadithsunnah/
Textos da Suna (em inglês).


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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #18 em: 07 de Julho de 2009, 12:14 »
D. João teve filha ilegítima com sangue azul
por Cláudia de Castro Lima

Dom João, o príncipe regente de Portugal que fugiu das tropas napoleônicas de mala e cuia para o Brasil, teve alguns filhos bastardos.

E daí? Carlota Joaquina, sua mulher, também (desconfia-se que cinco de seus nove filhos não eram do marido). O que torna a filha do título – que, a propósito, chamava-se Eugênia Maria do Rosário – tão especial a ponto de ganhar um livro, O Segredo da Bastarda, e esta página inteira de revista?

A resposta encontra-se na mãe de Eugênia Maria, Eugênia de Meneses. Nobre, filha do marquês de Marialva, ela era dama de companhia de Carlota Joaquina, muito respeitada e estudada. Por isso, a princesa sentiu que a bastarda poderia, de alguma forma, representar uma ameaça à sucessão do trono.

O relacionamento de Eugênia com a Coroa, para quem o pai trabalhava, era próximo. Ela era amiga da princesa desde que esta tinha 10 anos – quando saiu da Espanha para se casar com o príncipe João. Da amizade de infância ao convite para virar dama de companhia foi uma questão de tempo. Culta, divertida, bonita e dona de um belo par de olhos azuis, Eugênia logo despertou a atenção do príncipe regente, que fez diversas visitas secretas ao quarto dela – até que a engravidou.

De acordo com a escritora Cristina Norton, que pesquisou a vida de Eugênia por cinco anos para escrever O Segredo da Bastarda, quando Carlota ficou sabendo do que ocorrera mandou matar Eugênia. Ela foi obrigada a se afastar da família e a se esconder para o resto da vida em conventos – onde a filha nasceu e viveu até os 15 anos. Leia abaixo trechos da entrevista exclusiva que Cristina deu a História.


Entrevista


História – Como você descobriu a história de Eugênia e sua filha?

Cristina Norton – Li no livro A Última Corte Absolutista em Portugal uma menção ao fato de o rei só ter amado uma vez, e sua paixão ter sido Eugênia de Meneses. Nunca tinha ouvido isso e fiquei curiosa.

Um rei ter uma amante nunca foi novidade. Por que o caso de Eugênia desperta atenção?

D. João VI teve outros filhos bastardos. Um deles trabalhava nos jardins reais e, por chacota, era chamado de príncipe pelos colegas. Mas ele era filho de uma camponesa, não representava perigo para Carlota Joaquina. Já Eugênia era diferente. Ela pertencia à família mais importante de Portugal. Era uma rival para a princesa.

Eugênia se apaixonou por dom João?

Não. Me intrigou o fato de não ter achado nenhuma paixão dela. Antes de engravidar ela já havia decidido que nunca se casaria.

Como foi a vida da filha bastarda depois da morte da mãe?
Eugênia viveu com a filha num convento até ela ter 15 anos, quando morreu. Dom João, que mandava dinheiro todo mês para ela, pediu que um médico de sua confiança tirasse a menina do convento e a levasse para morar com ele, como se fosse sua filha. Só que Eugênia Maria se apaixonou pelo filho do médico. Pediu autorização do rei para casar-se com ele, mas não a obteve – se isso ocorresse, seria a prova de que eles não eram irmãos. Por isso, ela foi obrigada a casar-se com o bastardo do rei da Inglaterra, que era cônsul de Lisboa.


Fonte: Revista "Aventuras na História" da Editora Abril.

 


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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #19 em: 07 de Julho de 2009, 12:21 »


Vc sabia como Fazíamos Sem...

Lâminas de barbear

Para fazer a barba, romanos tinham até cremes feitos de óleo de baleia
por Fábio Marton

A resposta é simples: usávamos navalha. Foi assim desde que a humanidade aprendeu a lidar com metais, na Idade do Cobre, entre 6 mil e 3,3 mil a.C. “Os egípcios, mesopotâmios e chineses cortavam a barba, ainda que alguns preferissem deixar o cavanhaque”, diz o historiador Pedro Paulo Funari, da Unicamp.

“Os romanos contavam até mesmo com um utensílio inspirado na navalha, o ‘limpa-craca’, esfregado na pele para tirar a sujeira.” Até espécies primitivas de cremes de barbear, como azeite, óleo de baleia, banha ou algum outro produto gorduroso, faziam a navalha deslizar melhor.

Mas e quando não havia navalha? Apesar de ela ter sido uma revolução para o bem-estar dos homens, isso não significa que antes disso todo homem tinha de ter um visual à Los Hermanos: desde o Neolítico (10 mil-6 mil a.C.) cada grupo humano já podia andar no estilo que melhor lhe conviesse. Tanto entre os povos antigos quanto entre os índios brasileiros recorria-se a conchas afiadas para o trabalho, ainda que a maior parte dos índios naturalmente não tivesse barba.

O fim dos barbudos pré-históricos aconteceu quando o homem começou a polir a pedra – e as conchas –, conseguindo cortar com a precisão de um pêlo.

Quando o barbeador descartável foi inventado, em 1895, pelo caixeiro viajante americano King Camp Gillette, praticamente foi extinta uma das mais antigas profissões.

Os barbeiros estiveram presentes em toda a história desde a Antigüidade, ainda que durante a Idade Média atuassem mais como freelancers, pois a vida feudal não permitia estabelecer uma clientela razoável.

O juramento de Hipócrates (460-380 a.C.) (aquele que os formandos em medicina fazem até hoje), tem uma cláusula que faz cada médico jurar: “não farei cirurgias”. Na época do chamado Pai da Medicina a técnica era considerada arriscada demais, e acabou por muitos séculos reservada aos barbeiros, que com suas navalhas afiadas salvaram – ou puseram a perder – muitas vidas.


 


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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #20 em: 07 de Julho de 2009, 16:08 »
Você sabia que...


Linha do tempo: Uma era de ouro
Povos antigos inventaram nosso estilo de vida
(por Álvaro Oppermann)

Um bocado de coisas do nosso cotidiano teve origem na Antiguidade. Pense na democracia, que nasceu na Grécia. Ou no Direito, desenvolvido ao longo da história do Império  Romano.

 E ainda na escravidão, uma cortesia dos babilônicos. Para o bem e para o mal, a civilização contemporânea é filhote do mundo antigo. Vêm de lá diversos hábitos atuais, de ir ao médico a usar calculadora. Até mesmo o pão é dessa época - ele surgiu no Egito, em cerca de 3500 a.C.

O comércio internacional entrou no mapa graças aos gregos, importantes exportadores de vinho e óleo de oliva.
E os concursos públicos já existiam em Atenas (eram realizados para cargos no Fisco).

Muito antes de Wall Street, os romanos negociavam títulos e ações. Eles tinham até mesmo ponto de encontro, um precursor do moderno pregão das bolsas de  valores.
No século 3, Roma teve seu momento de pânico financeiro, marcado por uma grave recessão. Alguma dúvida de que a história da Antiguidade é muito parecida com a nossa?

A ANTIGUIDADE
Nessa fase criamos a medicina, a democracia e os exércitos

3800 a.C. - CATIVEIRO
Mais ou menos enquanto inventávamos a escrita e a roda, também criamos uma instituição que atravessou os séculos: a escravidão. Na Babilônia, o Código de Hamurábi é o primeiro documento a estabelecer diferenças no tratamento entre as pessoas livres e os escravos.

2600 a.C. - OBRAS FARAÔNICAS
Grandes construções são uma marca registrada da Antiguidade. E nisso ninguém supera os egípcios. Com 146 metros do chão ao topo, a Grande Pirâmide de Gizé seria a obra mais alta do mundo por mais de 4 mil anos, até a inauguração da Torre Eiffel, em Paris, em 1889.

2500 a.C. - GERAÇÃO SAÚDE
Os registros mais antigos da medicina vêm do vale do Indo, na Índia, em 3300 a.C. Depois surgem os chineses. Mas os egípcios levam a prática a novos níveis. A primeira cirurgia é realizada em 2750 a.C. Também é do Egito o primeiro médico conhecido.
Chamava-se Imhotep e viveu entre 2500 a.C.2400 a.C.

2400 a.C - O PRIMEIRO LIVRO
Também são os egípcios que revolucionam a leitura. É com eles que as tábuas da Pré-História ganham um upgrade com a invenção do papiro, feito de tiras das folhas de uma erva do Nilo. Unidos, grandes feixes desse material dão origem aos livros.

2300 a.C. - CALCULADORA
Os gregos antigos são gênios da matemática, mas não só eles. Os pais da matéria são os sumérios. Nessa época, eles desenvolvem o ábaco, usado para orçar a construção de canais nos rios Tigres e Eufrates. Ou seja: com essa calculadora, nascem também os contadores.

1400 a.C. - REIS DO MAR
Quando o assunto é navegação, até o ano 1000 a.C., ninguém supera os fenícios. Eles são exímios armadores, até por necessidade. Como lidam com especiarias finas (e caras), precisam dominar as rotas
marítimas mais seguras.

700 a.C. - FALANGE, ATACAR!
A guerra era um negócio tosco, no corpo-a-corpo. Até que os gregos revolucionam a formação dos exércitos com a criação da falange, o grupo de infantaria sincronizado em bloco. O soldado, chamado de hoplita, porta escudo, capacete, espada e lança. O método privilegia o ataque rápido e frontal.

508 a.C. - O POVO GOVERNA
O legislador Clístenes faz uma reforma política em Atenas. Ele divide a cidade em distritos, ou "demos", nos quais a população vota em seus representantes. É o começo da democracia, que seria desenvolvida por Péricles. O detalhe é que só homens adultos participam.


500 a.C. - ARTE DE PONTA

O desenvolvimento artístico dos gregos impressiona o mundo. Em suas mãos, as esculturas, inspiradas na mitologia, ganham refinamento e naturalismo tão grandes que, 2 mil anos depois, ainda influenciariam os maiores mestres da Renascença.



476 d.C - COLAPSO

Roma sofre com as invasões bárbaras. Em 410, o visigodo Alarico (395-415) saqueia a cidade e encontra pouca resistência. É o começo do fim da Antiguidade. Em 476, essa era acaba quando o germânico Odoacro (434-493) depõe o último imperador romano, Rômulo Augusto (459-476).

312 a.C. - CONSTRUÇÕES
Os romanos são grandes engenheiros. Depois de criar o primeiro sistema de esgoto da História, desenvolvem um sistema de abastecimento de água à base de aquedutos. Roma é servida por 11 deles, o maior com 90
quilômetros de extensão



« Última modificação: 07 de Julho de 2009, 16:20 by HelenaBeatriz »
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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #21 em: 23 de Julho de 2009, 13:32 »
VOCÊ SABIA??...


Em que país os alunos passam mais tempo na escola?
por MAURÍCIO MONTEIRO FILHO


- Quais os maiores absurdos que já rolaram numa escola?
- Como fazíamos sem escola?


Na Austrália, onde os alunos passam mais de 20 anos de sua vida na escola. Isso significa que um australiano estuda 20,3 anos, do ensino fundamental até terminar a faculdade!
 É essa média de anos de estudo da população a variável analisada pelo Global Education Digest de 2007.
O estudo é uma publicação anual da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Outros órgãos fazem a medição em horas-aula diárias, como a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), mas, como consideram menos países, não é possível cravar um resultado preciso.

Um dos países que têm mais horas-aula, por exemplo, é a China, cujos dados a OCDE não conta. Mas, segundo a Chinese Youth and Children Research, as crianças chinesas podem passar até 12 horas diárias estudando, até nos fins de semana!
Então, se você reclama de que passa tempo demais na escola, por exemplo, no Brasil ou em Portugal, confira abaixo quantos anos, alunos de diversos países passam esquentando ascadeiras nas carteiras e como é a vida de estudante mundo afora.


LANTERNINHA


Os piores do ranking, além destes três países, incluem Benin, Burkina Fasso, Burundi, República Centro-Africana, Comores, Costa do Marfim, Etiópia, Mali e Togo, todos com 0,1 ano. Em Mali, só 19% do povo é alfabetizado.

FORA, ESTRANGEIROS!
Apesar da boa posição na lista, a Bélgica é dureza para os estudantes estrangeiros ou descendentes de imigrantes. Lá, eles têm a menor chance de chegar à universidade e, em matemática, têm desempenho muito pior que os nativos


ESCOLA EM CASA

Nem só de escolas formais vive a Dinamarca. Lá, o childminder, pessoa que cuida de quatro ou cinco crianças a partir de 26 semanas de idade em sua própria casa, é reconhecido oficialmente pelo Estado como educado.

HERANÇA SOVIÉTICA
A herança dos tempos da União Soviética ainda é sentida no país. Um exemplo disso é o sistema educacional. Muitas escolas, mesmo de educação infantil, ensinam em russo, e não na língua oficial do país, o estoniano.

DO BÁSICO AO SUPERIOR
Quantos anos os estudantes ralam na soma dos ensinos fundamental, médio e superior.


FIM DA FILA

Níger, Djibuti e Burkina Fasso também vão mal na lista do acesso à educação por gênero. No Níger, os garotos estudam um ano a mais do que as garotas. A vida escolar no país dura, em média, 4 anos para eles e 2,9 para elas.

E$TUDO EM ALTA
Dos países que aparecem no pódio dos anos de estudo, o único que também figura entre os que mais gastam em educação, em proporção do produto interno bruto, é a Islândia. O país investe 7,7% de sua renda em educação.


CULTURA NATIVA

Os maoris, povo nativo da ilha e que representa 1/7 da população neozelandesa, estão ganhando popularidade. Desde 2002, o número de estudantes nas escolas públicas que ensinam a língua e a cultura desse povo cresceu 16%

WELCOME, WORLD!
A Austrália é o quinto país que mais recebe estudantes estrangeiros de nível superior, atrás de EUA, Reino Unido, França e Alemanha. Em 2005, os forasteiros eram 207 264, a maioria vinda de nações da Ásia.



Quais os maiores absurdos que já rolaram numa escola?
por Diogo Ferreira Gomes



UM POR TODOS (2008) || DISTRITO FEDERAL, BRASIL
A professora Elizabeth Barros resolveu uma briga entre alunos de um jeito, no mínimo, não convencional. Ela segurou os braços de um deles para trás e mandou os coleguinhas bater no coitado, de apenas 5 anos. A mãe da vítima prestou queixa na polícia e a professora foi processada.

ENSINO BOVINO (2007) || MAHARASHTRA, ÍNDIA
Na Índia, a vaca é sagrada e os dejetos do animal têm a fama de curar vários males. Por isso, ao assumir sua nova escola, o diretor Sharad Kaithade mandou os professores borrifarem xixi de vaca nos alunos para purificar as crianças de nível social inferior. Dois professores foram presos e pagaram fiança

PARA INGLÊS RIR (2007) || KENT, INGLATERRA
Professores "engraçadinhos" amarraram um aluno de 16 anos e o ridicularizaram na frente dos colegas. Um deles gravou a cena pelo celular e os professores foram demitidos, embora, a "intenção talvez fosse apenas fazer humor", segundo pronunciamento da direção da
escola. Vai entender o humor britânico...

DESENCANTO DE NATAL (2008) || ROYTON, INGLATERRA
Uma professora substituta destruiu, em uma aula, a fantasia que 25 aluninhos alimentaram durante sete anos de vida. A "tia" inexperiente ensinou que os presentes de Natal não são deixados pelo Papai Noel, mas são comprados pelos pais. Resultado: a classe toda caindo no choro e uma demissão de presente...

TRANSPORTE RADICAL (2008) || YUNNAN, CHINA
Cerca de 500 alunos - alguns com 4 anos - se arriscavam no caminho para a escola, atravessando o rio Nujiang numa tirolesa, ou seja, deslizando por uma corda. A travessia travessa durou até uma reportagem de TV mostrar o sacrifício das crianças para ir às aulas
e as autoridades construírem uma ponte

TREMENDO E APRENDENDO (2008) || SICHUAN, CHINA
O professor Fan Meizhong foi demitido por abandonar os alunos quando um terremoto atingiu a escola em que lecionava. Fan perdeu a licença de trabalho por cinco anos e não se arrependeu - o medroso disse que só arriscaria a pele para salvar a filha

AULA DE PÂNICO (2007) || TENNESSEE, EUA
Inspirados em um massacre escolar ocorrido havia pouco tempo, os responsáveis por uma excursão estudantil anunciaram um falso ataque - tinha até professor disfarçado de atirador. As crianças, de 11 a 12 anos, se desesperaram, mas a direção alega que era só um treinamento de segurança

EDUCAÇÃO COMEÇA EM CASA (2006) || MAINE, EUA
Julie Hunt foi presa por ensinar uma receita original de biscoitos para a filha cozinhar e presentear a professora! É que o principal ingrediente da massa era um laxante que fugiu do controle quando a prô repartiu as guloseimas com a classe e quatro alunos tiveram revertério...

CASTIGO SUJO (2008) || COLORADO, EUA
Revoltado com a porquice nos banheiros da escola, o diretor Michel Auclaire mandou os alunos cheirar um saco cheio de fezes. Um dia depois, Auclaire teve que limpar a sujeira publicamente, reconhecendo o exagero, ressaltando, porém, que mandou os alunos usar luvas e lavar as mãos após o castigo

PEGANDO NO PÉ (2006) || OHIO, EUA
O diretor Robert Holloway perdeu um jogo de vôlei entre alunos e professores e teve que pagar uma aposta nojenta: dar 50 beijos nos pés de três meninos do time vencedor. O castigo pela derrota, no entanto, revelou-se uma tara de Holloway. O podólatra - tarado por pés - foi condenado a dois anos de prisão


PANO PRA MANGA (1995) || NOVA YORK, EUA
Uma escola foi acusada de satanismo ao propor uma atividade meio "vodu". As crianças montaram bonecos com pano e palitos de dentes para colocar embaixo do travesseiro e espantar a insônia. Os pais também reclamaram quando seus filhos tiveram que fazer túmulos com nomes de animais em extinção



« Última modificação: 23 de Julho de 2009, 13:59 by HelenaBeatriz »
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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #22 em: 23 de Julho de 2009, 13:45 »
Você sabia??...



Como Fazíamos Sem...Escola

Pais e padres eram os professores, e a sala de aula, um cômodo da casa
por Janaína Abreu

Ensinar é um hábito que nos acompanha desde a Pré-história. Mas, claro, naquela época não existia escola, professor, provas.
O homem primitivo costumava passar para seus filhos coisas práticas, como técnicas de caça, e rituais religiosos.
Com o desenvolvimento das civilizações, o ensino passou a estar atrelado à cada cultura. No antigo Egito, por exemplo, o importante era saber falar. Faraós e nobres educavam os filhos para dominar a palavra oral – e, assim, comandar a sociedade, intervindo nos conselhos do poder.
A escrita, instrumento para registrar atos oficiais, era tarefa dos escribas, que aprendiam a arte com os pais. Ao povão, os pais ensinavam noções básicas de suas profissões. Escravos tinham o capataz como professor – e o chicote como recurso pedagógico.

Na Grécia, o Estado já começava a interferir. Em Esparta, a criança ficava em casa até os sete anos e era confiada ao governo, que a formava para a guerra. Já os atenienses eram educados para a formação completa. O Estado oferecia educação física, formação musical e alfabetização para os meninos.

Na Roma antiga, o papel do pai era levado tão a sério que a autonomia da educação paterna era lei do Estado. Nas classes dominantes, a educação familiar visava o ensino das letras, direito e domínio da retórica e das condições para desempenhar atividades políticas.

O pai perdeu posto para o padre durante a Idade Média. A Igreja organizava comunidades e os sacerdotes recebiam rapazes em suas próprias casas.
O ensino reduzia-se às Escrituras. No século 8, o imperador romano Carlos Magno ordenou que padres estudassem as letras.
 Mais tarde, todo mosteiro foi obrigado a ter uma escola. Em 1088, surgiu a primeira universidade, em Bolonha (Itália). No fim do século 15, o acesso à escola ampliou-se, mas a essência da educação continuou religiosa.

No Brasil, antes da chegada dos portugueses, indiozinhos eram instruídos por adultos. Em algumas tribos, o pajé passava adiante valores culturais.
Em 1549, os jesuítas chegaram trazendo na bagagem a religiosidade européia e alguns métodos pedagógicos. Detiveram o monopólio educacional por 210 anos, até 1759, quando foram expulsos do país.
A partir do século 19, a cultura capitalista fez com que a educação deixasse de refletir apenas valores religiosos para ter a ciência como base. Nasceu assim a escola como a conhecemos hoje: com normas específicas, agentes próprios e estrutura de ensino: vários alunos nas salas, provas, notas, carteiras em fila, diplomas. Tudo para educar uma massa cada vez maior de indivíduos.

 Fonte... Aventuras na História (editora Abril)


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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #23 em: 28 de Julho de 2009, 09:53 »
VOcê sabia que...


Revoluções acontecem por minuto...
Em apenas três séculos, reinventamos nossa vida

A partir do século 16, a aventura humana ganhou um ritmo alucinante. Rapidamente, grandes inovações se acumularam: a imprensa, as caravelas, as peças de Shakespeare, o microscópio, a guilhotina. Em 1543, Nicolau Copérnico comprovou que a Terra se movia em torno do Sol.

Enquanto Freud não vinha, no século 16 um certo Goclênio de Marburgo inventou a palavra "psicologia". Em 1776, o livro A Riqueza das Nações, de Adam Smith, inaugurou a economia atual. Na América, nasciam os Estados Unidos.

A Idade Moderna desembocou nos acontecimentos de 14 de julho de 1789, o dia em que o mundo contemporâneo nasceu.
A população de Paris se insurgiu contra o rei Luís XVI e tomou a Bastilha, prisão-símbolo do regime monarquista.
Em agosto do mesmo ano, surgia a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. O slogan "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" foi criado em 1791.
À custa de muito sangue, a revolução tentou torná-lo realidade. Não conseguiu, e nisso nos empenhamos até hoje.

Idade Moderna
O período foi marcado por mudanças em todos os campos

1455 - Santa gráfica

Depois de dois anos de trabalho, o alemão Johannes Gutenberg imprime o primeiro livro, uma edição da Bíblia. Já existiam tipos móveis, mas eles eram de madeira.
Gutenberg desenvolveu um molde de liga de metal para cada letra, que resistia melhor ao tempo e podia ser reutilizado.

1473 - O homem da Renascença

Leonardo da Vinci (1452-1519) completa seu primeiro desenho. Logo o artista se tornaria o símbolo máximo do Renascimento, um homem capaz de estudar pintura, música, medicina, botânica, geologia, matemática...
 Um de seus trabalhos mais famosos é o Homem Vitruviano, de 1487.

1492 - Navegar é preciso

O navegador genovês Cristóvão Colombo (1451-1506) alcança a América, mas não se dá conta da descoberta.
Apenas nove anos depois, em 1501, o explorador italiano Américo Vespúcio (1454-1512) identificaria as terras como sendo de um continente até então desconhecido.

1517 - Novas igrejas

Martinho Lutero (1483-1546) prega na porta da igreja do castelo de Wittenberg um panfleto de 95 teses contra doutrinas da Igreja.
 É o pontapé inicial da Reforma Protestante. Lutero rompe com o catolicismo e traduz a Bíblia para o alemão.

1540 - Estudando Corpos

Depois que a Igreja e a polícia passam a emitir licenças para dissecar cadáveres, a anatomia avança, começando pelos estudos do médico belga Andreas Vesalius (1514-1564).
Em 1632, o pintor Rembrandt (1606-1669) retrata um desses estudos com o quadro A Lição de Anatomia do Dr. Tulp.

1608 - Do micro ao macro

Galileu Galilei (1564-1642) e Isaac Newton (1643-1727) são os pais da física moderna, mas a ciência também deve muito ao obscuro fabricantes de lentes holandês Hans Lippershey (1570-1619). É dele a invenção do microscópio, em 1595, e do telescópio, em 1608.

1637 - Penso, logo existo

A data oficial do início da filosofia moderna é o lançamento de um livro do filósofo francês René Descartes (1596-1650), o Discurso do Método.
É ali que está a máxima "penso, logo existo". Na filosofia, o ser humano passa a ocupar o centro das especulações, e não mais Deus.

1698 - Alta rotação

Surge o motor a vapor. Os primeiros modelos desperdiçam muita energia.
Isso muda en 1769, quando o escocês James Watt (1736-1819) lança uma versão 75% mais econômica que as anteriores. Assim, a Revolução Industrial ganha o planeta.

1700 - Crueldade

Entre os séculos 16 e 19, cerca de 12 milhões de escravos são levados da África às Américas.
O campeão absoluto é o Brasil. "Antes mesmo do Descobrimento, os portugueses já traficavam escravos", escreveu o antropólogo Waldeloir Rego.

1707 - Grande Império

Depois de vencer guerras contra a Holanda e a França, a Inglaterra passa a ser a maior potência colonial do mundo.
No século 19, seu domínio chega ao auge - é quando ganha vida o slogan "o sol nunca se põe no Império Britânico".

1789 - Rumo ao presente

Explode a Revolução Francesa, iniciada como uma manifestação de revolta popular. Nessa época, um em cada dez parisienses tinha de pedir esmolas para sobreviver.
Com a rebelião, começava então a chamada Idade Contemporânea, o tempo presente.



« Última modificação: 28 de Julho de 2009, 10:56 by HelenaBeatriz »
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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #24 em: 28 de Julho de 2009, 10:10 »
Interessante este tópico que criou Helena, estou lendo aos poucos, mas está bem bacana!

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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #25 em: 28 de Julho de 2009, 10:51 »
Oi, Fernando!!
Obrigada, amigo, pelas palavras de incentivo... Fico feliz! ;) :) :D

Vejo que você entendeu o objetivo do tópico: mostrar curiosidades apenas, sem maiores pretensões.
 Se vc quiser nos contar alguma... é só colocar aqui para compartilharmos. :D ;D

Com carinho,
Helena

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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #26 em: 28 de Julho de 2009, 18:34 »
Então ai vai Helena! :)

Animais que foram para o espaço

Na vanguarda de Laika, cãozinho que foi mandado ao espaço pelos russos em 1957, três animais, um galo, um pato e uma ovelha, comporam o primeiro vôo de balão de ar quente tripulado, em Paris, em 19 de setembro de 1783.



O aparelho foi projetado pelos irmãos Montgolfiers, dois franceses apaixonados pela aeronáutica que descobriram em 1782 que o ar aquecido, quando coletado por um saco de tecido leve, ascenderia rumo ao céu.

O vôo dos bichinhos percorreu o céu da capital francesa por cerca de oito minutos, movendo-se por 3,2 quilômetros.



« Última modificação: 28 de Julho de 2009, 18:47 by Fernando B. »
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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #27 em: 02 de Agosto de 2009, 21:54 »
VOCÊ SABIA...

Como fazíamos sem espelho?





No século 14, o objeto custava mais caro que obras de pintores renascentistas
por Vinicius Rodrigues

Provavelmente você dá uma olhada no espelho antes de sair de casa. Dentro de um elevador de paredes espelhadas, é certo que aproveita para ajeitar a roupa ou o cabelo. As superfícies que refletem a luz são tão fáceis de ser encontradas no ambiente urbano que é difícil imaginar o quanto elas foram disputadas no passado.

Tudo indica que a primeira vez que o ser humano viu seu reflexo foi na água. Isso deve ter mudado em cerca de 3000 a.C., quando povos da atual região do Irã passaram a usar areia para polir metais e pedras. Esses espelhos refletiam apenas contornos e formas. As imagens não eram nítidas e o metal oxidava com facilidade.

Pouco mudou até o fim do século 13. Nessa época, o homem já dominava técnicas de fabricação do vidro, mas as peças eram claras demais, e por isso não tinham nitidez. Até que, em Veneza, alguém teve a ideia de unir o vidro a chapas de metal. "Os espelhos dessa época têm uma pequena camada metálica na parte posterior do vidro.

Assim, a imagem ficava nítida, e o metal não oxidava por ser protegido pelo vidro", diz Claudio Furukawa, pesquisador do Instituto de Física da USP. Surgia assim o espelho como o conhecemos até hoje.

Mas este era um produto raro e caro. Os chamados espelhos venezianos eram mais valiosos que navios de guerra ou pinturas de gênios como o renascentista italiano Rafael (1483-1520).

A democratização do artigo começou em 1660, quando o rei da França Luís XIV (1638-1715) ordenou que um de seus ministros subornasse artesãos venezianos para obter o segredo deles. O resultado pode ser conferido na sala dos espelhos do palácio de Versalhes.

Com o advento da Revolução Industrial, o processo de fabricação ficou bem mais barato e o preço caiu. "Mesmo assim", afirma o antropólogo da PUC-RJ José Carlos Rodrigues, "o espelho só se popularizou e entrou nas casas de todos a partir do século 20."



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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #28 em: 06 de Agosto de 2009, 10:43 »
Você sabia??

Drogas: meu bem, meu mal




A maconha, a cocaína e o LSD estão hoje no centro do crime organizado. Mas já foram recomendados por médicos e considerados sinônimo de elegância
por Heitor Pitombo

Há 21 anos, o pesqueiro panamenho Solana Star, perseguido pela Polícia Federal, despejou 22 toneladas de maconha no litoral brasileiro. Durante meses, as praias do Sul e Sudeste foram invadidas por gente que pescava enlouquecidamente um exemplar que fosse da droga, acondicionada em latas de alumínio. Assim como no período conhecido como "verão da lata", os primeiros carregamentos de Cannabis chegaram ao Brasil por mar. Embarcadas em caravelas portuguesas, em 1549, as mudas foram trazidas por escravos e marinheiros apresentados a elas na Índia. Agora, um século após o primeiro acordo internacional contra drogas, um encontro da ONU, em Viena, vai rever a lista de substâncias proibidas em todo o mundo.

A maconha faz parte. Mas nem sempre foi assim. No Brasil do século 16, fumava-se o bangue. Esse cânhamo, subproduto da planta, servia para fazer tecidos de velas, um mercado aquecido na era das navegações e que despertou o interesse da coroa portuguesa pela Cannabis. E os colonos trataram de espalhar sementes da erva por todo o território. Em 1785, o vice-rei Luiz de Vasconcellos e Souza enviou a São Paulo um ofício (com 16 sacas de sementes e um manual de cultivo), pedindo encarecidamente aos agricultores que plantassem maconha. No século 19, ela vira remédio, como se vê na propaganda mais antiga de maconha, feita pela Grimault e Cia., de Paris, em 1885 (ao lado). Encontrada pelo pesquisador Guido Fonseca, apregoava efeitos terapêuticos dos cigarros índios, à base de Cannabis indica, uma variedade da erva.

Cachimbo de pobre
O uso entre ex-escravos estigmatizou o hábito entre os brancos

Com a abolição da escravidão, em 1888, os negros ganharam autonomia, mas continuaram a sofrer com desqualificação social. A capoeira foi proibida no ano seguinte à Lei Áurea, e, em 1890, o governo da República criou a Seção de Entorpecentes Tóxicos e Mistificação, para impedir o denominado "baixo espiritismo". Ou seja, o uso da maconha em rituais de origem africana, como o candomblé. À medida que se enraizava nas tradições populares, entre ex-escravos, índios e repentistas do Nordeste, aumentava a repressão ao consumo. A primeira lei restritiva é de 1830, quando a "venda e o uso do pito de pango" (cachimbo de barro para maconha) foram proibidos no Rio de Janeiro - três dias de cadeia para o negro que pitasse. Textos de cunho racista, de 1916, passaram a defender a tese de que a Cannabis levava negros e nordestinos ao crime. Um dos propagadores dessa teoria foi o médico Rodrigues Dória: "Um indivíduo já propenso ao crime, pelo efeito exercido pela droga, privado de inibições e de controle normal, com o juízo deformado, leva à prática seus projetos criminosos". Vários médicos com ideias de pureza racial temiam que o uso da maconha contaminasse os cidadãos brancos. Assim, a partir de 1917, a receita médica passou a ser obrigatória para comprar a Cannabis. E, em 1932, ela entrou na lista de substâncias proscritas. O Estado Novo de Getúlio Vargas institucionalizou a repressão e estabeleceu pena de prisão para os usuários. O governo também negociou com os fiéis do candomblé a retirada da maconha dos cultos, em troca da legalização da religião.

Pó de rico
Ele veio com a modernização, na busca louca pela euforia

Bem menos popular, a cocaína também passou de remédio à posição de droga criminalizada e antissocial, embora se saiba que o pó circula hoje ferozmente pela classe média brasileira. Ela surgiu como analgésico e começou a ser consumida no Brasil em meados dos anos de 1910. Laboratórios como o Grimault indicavam o vinho de coca para "pessoas fracas" e "jovens pálidas e delicadas". Há registros de consumo da folha de coca de mais de 1200 anos na América do Sul. E seu chá era vendido no século 19 na Europa e na América do Norte. Mas seu princípio ativo, a cocaína, só foi isolado em 1860, pelo químico alemão Albert Niemann. E, em pouco tempo, revelou efeitos colaterais, como arritmias cardíacas, problemas respiratórios e neurológicos. Por isso, lei de 1882 exigiu, no Brasil, receita médica na compra de pó. Mas o século 20 disseminou o consumo, recomendado até pelo pai da psicanálise, Sigmund Freud. Em 1914, o jornal O Estado de S. Paulo advertia: "Há hoje em nossa cidade muitos filhos de família, cujo grande prazer é tomar cocaína e deixar-se arrastar até aos declives mais perigosos deste vício. Quando atentam... é tarde demais para um recuo". Três anos depois, o Código Sanitário determinou o fechamento das farmácias (que eram, com os bordéis, os maiores distribuidores da droga) que vendessem cocaína sem receita. Para a pesquisadora Beatriz Rezende, organizadora do livro Cocaína: Literatura e Outros Companheiros de Ilusão, o Brasil respirava os ares da Primeira República, e "o entusiasmo pela modernização vai fazer com que a ideia de decadência de costumes frequentemente ligada ao ópio e ao haxixe seja substituída pela ambição da euforia encontrada no éter e na cocaína". Era usada por poetas e outras artistas. Na crônica A Favela (1922), Orestes Barbosa escreveu que, nos morros cariocas, traficantes vendiam a droga "malhada" (misturada a outras substâncias). E no samba A Cocaína (1923), de Sinhô, surgem sinais de alerta: "Mais que a flor purpurina é o vício arrogante de tomar cocaína. Quando estou cabisbaixa chorando sentida, bem entristecida, é que o vício da vida deixa a alma perdida. Sou capaz de roubar, mesmo estrangular, para o vício afogar." Até que, em 1938, decreto-lei proibiu nacionalmente a cocaína, mesmo para fins médicos.

O dia da bicicleta
Os anos 60 e 70 viveram o desbunde psicodélico e o fortalecimento do tráfico

Nos anos 60, o movimento hippie e a contracultura deram às drogas status de experiência libertária. Acaba o estigma da maconha como "droga de pobre" e o LSD (dietilamina do ácido lisérgico) entra na moda. Ele foi sintetizado a partir de um fungo do centeio em 1938, pelo suíço Albert Hofmann, nos laboratórios Sandoz. Mas só em 1943 o cientista descobriu seus efeitos psicoativos, ao absorver na pele uma pequena quantidade da substância. Foi no dia 19 de abril, conhecido como o "dia da bicicleta", quando ele experimentou delírios caleidoscópicos ao pedalar até em casa. O LSD teria surgido das pesquisas da CIA para criar armas de controle mental e foi aplicado na psiquiatria. Mas ganhou fama entre os anos 60 e 70. O cantor Tim Maia, após viagem a Londres, nos anos 70, foi visitar a Philips (sua gravadora na época) para oferecer ácido a todos: "Isto aqui é um LSD, que vai abrir sua cabeça, melhorar a sua vida, fazer de você uma pessoa feliz", conta o jornalista Nelson Motta, no livro Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia. Também nessa época, o tráfico começou a se profissionalizar. No presídio da ilha Grande (RJ), militantes políticos e presos comuns trocaram experiências sobre táticas de luta, o que teria contribuído para a criação das atuais facções do narcotráfico. Desde então, o Brasil viu o avanço do ecstasy, a droga das raves da classe média, e do crack, a pedra dos meninos de rua de São Paulo. Mas a verdade é que, por razões existenciais, religiosas, de mercado ou de poder, a humanidade nunca deixou de conviver com as drogas.

Combate internacional
As medidas de controle começaram com o ópio, na China

O primeiro acordo internacional sobre drogas é de 1909, após a Comissão do Ópio de Xangai, e proibiu o ópio, pivô da primeira e da segunda Guerra do Ópio (1839-1842 e 1850-1860), entre britânicos e chineses. Os ingleses haviam introduzido a droga ilegalmente na China para pressionar pela compra de produtos ocidentais. Mas a Convenção de Drogas e Narcóticos das Nações Unidas, de 1961, assinada hoje por todos os países da ONU, foi o primeiro consenso mundial de que substâncias psicoativas deveriam ser coibidas, por causar dependência e danos à saúde. Este mês, 100 anos depois do acordo do ópio, acontece a Reunião Especial sobre Drogas da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Viena.

Saiba mais

LIVROS

Pequena Enciclopédia da História das Drogas e Bebidas: Histórias e Curiosidades sobre as Mais Variadas Drogas e Bebidas, Henrique Carneiro, Campus/Elsevier, 2005
Cerca de 140 verbetes sobre diferentes substâncias psicoativas, enfocando seu significado cultural e simbólico ao longo da História.

Cocaína: Literatura e Outros Companheiros de Ilusão, Beatriz Rezende (org.), Casa da Palavra, 2006
Textos literários que mostram a evolução do pó da inspiração boêmia às páginas policiais.

SITE

www.neip.info/

Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos, reúne pesquisadores de vários centros universitários, teses e bibliografia sobre o tema.



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Re: Você sabia? (Curiosidades em geral)
« Responder #29 em: 11 de Agosto de 2009, 11:15 »
Você sabia...


"Negócio da China"

Expressão surgiu com as Guerras do Ópio
(por Juan Torres)

Não é necessário ter muita imaginação para pensar no potencial de venda de qualquer lojinha em um país com 1,3 bilhão de pessoas.
É por isso que, tanto hoje como no passado, os grandes países produtores querem atuar na China.
No século 19, esse mercado gigantesco foi assediado pela Inglaterra, que estava no auge da Revolução Industrial e precisava de consumidores para seus produtos. Só que era difícil ter acesso ao país, que permanecia fechado ao Ocidente.

O jeito foi partir para a briga. Nessa época, aconteceram as Guerras do Ópio, em duas etapas (1839-1842 e 1856-1860).

Vitoriosos, os ingleses impuseram o monopólio da comercialização do ópio com os chineses e ainda ocuparam a ilha de Hong Kong, só devolvida em 1997.

 Um negócio da China mesmo.


"Uma andorinha só não faz verão"


Frase vem de livro do filósofo Aristóteles
(por Juan Torres)

Geralmente, as expressões idiomáticas têm origem popular. Não é este o caso. A primeira menção conhecida ao ditado está no livro Ética a Nicômano, de Aristóteles (384-322 a.C.). Na obra, o filósofo grego escreve que "uma andorinha só não faz primavera", no sentido de que um indivíduo não deve ser julgado por um ato isolado.

A escolha da andorinha não é casual. Na busca por calor, essas aves sempre voam juntas, em grupos de até 200 mil animais. As maiores aglomerações de andorinhas são vistas nas Américas. Em outubro, quando começa a esfriar no norte, elas percorrem 8 mil quilômetros até a América do Sul, de onde voltam em abril.


Este também andava...

Bradshaw: sem lenço e sem documento


Inglaterra e França disputavam uma partida de rúgbi no estádio Twickenham, nos arredores de Londres. Era uma tarde de fevereiro de 1974, e na platéia estava a princesa Alexandra, prima da rainha Elizabeth II. Durante o intervalo, um australiano de 25 anos surgiu no campo correndo nu.
 Foi logo cercado por policiais, tão preocupados em pará-lo quanto em esconder a nudez.
 Um dos agentes cobriu o manifestante com um capacete, enquanto outro apareceu andando às pressas, segurando um casaco nas mãos - e foi nesse momento que o fotógrafo britânico Ian Bradshaw, então com 31 anos, disparou seu clique mais famoso. Bradshaw fotografava o jogo para o jornal Daily Mirror. "Era o único profissional posicionado no fim do campo, porque tinha lentes com grande capacidade de aproximação. Os outros acompanhavam os lances na lateral do gramado", afirma.

O jovem nu, Michael O’Brien, tinha apostado com os amigos que  aceitaria o desafio. Ganhou 10 libras, exatamente o valor da fiança estipulada pelo juiz. Mais tarde, Michael voltou para a Austrália, onde se tornou comerciante, e Bradshaw passou a viver nos Estados Unidos. "Eu estava no lugar certo e na hora certa", diz ele.




« Última modificação: 11 de Agosto de 2009, 11:19 by HelenaBeatriz »
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