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  • Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?

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Autor Tópico: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?  (Lida 18871 vezes)

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Offline Amós Ribeiro

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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #30 em: 03 de Abril de 2013, 05:14 »
Olá pessoal

Bebidas quentes me traz uma sensação 'negativa'(tanto em excesso ou de forma moderada) , não sei se é psicológico ou a minha consciência que não quer aceita-las, por isso deixei de consumi-las . porem o mesmo não se dar com cervejas ou bebidas leves consumidas de forma moderada.

As vezes penso a depuração é essencial para nossa evolução espiritual, como prega todas religiões e espiritualistas. Mas será que as vezes não chegamos ao extremo de querermos ser espirituais? Sera que quando partimos do plano físico, diremos; algo que gostava deixei de faze-lo por minha visão limitada?

Hoje a minha consciência acusa 1000 vezes o consumo de refrigerante do que a de cerveja..

 Um texto apócrifo segundo Tomé diz o seguinte:

Jesus disse: "Reconheça o que está diante de teus olhos, e o que está oculto a ti será desvelado. Pois não há nada oculto que não venha ser manifestado."
Seus discípulos o interrogaram dizendo: "Queres que jejuemos? Como devemos orar? Devemos dar esmolas? Que dieta devemos observar?"
Jesus disse: "Não mintais e não façais aquilo que detestais, pois todas as coisas são desveladas aos olhos do céu. Pois não há nada escondido que não se torne manifesto, e nada oculto que não seja desvelado."

Em uma festa, reunião entre família amigos etc.. eu me negar a consumir bebidas por causa de princípios espirituais me sentirei hipócrita comigo mesmo. mas se um dia vier de mim mesmo, que não consuma mais, as coisas mudam.. como foi o caso de outros vícios que abandonei, pois eles eram um peso na consciência. 


Abraços



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Offline Gustavo Rettenmaier

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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #31 em: 03 de Abril de 2013, 12:32 »
Acho que estamos fugindo um pouco do tópico, mas dentro de um limite mais do que toleravel, util até.
Ja referi aqui, que gosto de chocolate e sorvete, e tomo refrigerante.
E coloco todos no mesmo "balaio" do alcool. Podemos desfrutar de seu paladar e do prazer de sua ingestão, mas temos de ter o cuidado de não exagerar, para que não nos sucedam problemas fisicos, orgânicos e, o que é pior, mentais, ainda que esses sejam momentâneos pelo excesso do alcool.
Quanto as drogas ilicitas, tais como a cocaina e a maconha, ao contrário da bebida e do refrigerante, do chocolate e do sorvete, desconheço como se cheira coca "moderadamente".
Sem contar que o vicio nesse tipo de droga, causa, de forma muito mais clara e contundente, problemas de ordem mental.
Mas... continuemos o debate..

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Offline Zé Ninguém

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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #32 em: 03 de Abril de 2013, 14:12 »
Pois é Gustavo, o pior é que isso é possível.
Sei de casos onde pessoas fazem uso eventual de cocaína.
Uma vez no mês, a cada dois meses, por exemplo, usam. Existem países onde isso é muito comum. O valor da cocaína é absurdamente caro, e ao contrário do Brasil, quem faz uso não são garotões em baladas, mas a classe média alta , incluindo toda sorte de profissionais liberais e empresários.
 Pode parecer estranho para nós,mas isso é possível.
Conheço um estrangeiro que me disse que em seu país isso é muito comum. Ele me contou que médicos, advogados,empresários, toda sorte de profissionais liberais, uma infinidade de pessoas fazem uso moderado de cocaína( lógico que não são todos, mas aconetece com frequência, apesar de legalmente ser proibido, socialmente é aceito.)

Do mesmo modo se dá com a maconha. Existem pessoas, nas mesmas condições que citei acima que fazem uso esporádico da maconha, uma vez por semana( do mesmo modo que outros tomam uma cerveja no bar ou uma taça de vinho fumam um baseado uma vez por semana) e buscam a mesma coisa que os que bebem: relaxar.

Do mesmo modo que uns gostam de cerveja e outros de vinho , uns usam de álcool, outros  maconha. Em essência não vejo diferença nenhuma. É só uma questão legal, porque de fato ambos estão buscando um estado de relaxamento e prazer, a alteração da consciência.

Eu já deixei minha opinião em relação as drogas em vários outros tópicos.
Apesar de eventualmente tomar uma taça de vinho tenho plena consciência que isso é um apego que preciso resolver.
Acho que a sociedade é muito conivente com o álcool e o trata de forma diferenciada em relação as demais drogas.
Não vejo distinção entre álcool, maconha e cocaína. Todos alteram o sistema nervoso e contém efeitos colaterais, mesmo em doses mínimas, apesar dos supostos benefícios que se alardeiam quanto ao uso moderado de álcool(normalmente o vinho) e do uso medicinal da maconha, ainda assim as substâncias possuem efeitos negativos, que já foram exaustivamente debatidos em outros tópicos, e que superam em muito os supostos benefícios. Tenho certeza de que o mundo seria um lugar bem melhor se não tivéssemos o hábito de consumir drogas( e álcool também é droga, mesmo que lícita).
Sou contra o uso de qualquer tipo de droga, de cigarro a crack, porém não concordo com a forma condescendente com que a sociedade, em gera, trata o álcool.
Não sou a favor da liberação de nenhuma droga, mas sou a favor que se trate o álcool  com o rigor que merece ser tratado.
Que o crack tem um efeito devastador mais rápido do que o álcool na vida do indivíduo pode até ser, mas veneno não deixa de ser veneno mesmo que ingerido em doses homeopáticas.
Apesar de consumir, eventualmente, vinho, não vejo nenhuma diferença clara entre beber e fumar um cigarro de maconha.
Acredito que o questionamento levantado por Danilo tem tudo a ver com o tema porque ele força uma reflexão quanto ao consumo de álcool.
 Não podemos ter dois pesos e duas medidas.


« Última modificação: 03 de Abril de 2013, 14:34 by Susana Fe »
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Offline Gustavo Rettenmaier

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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #33 em: 03 de Abril de 2013, 23:52 »
Suzana, concordo que não podemos ter 2 pesos e 2 medidas, por isso minha opinião é clara,
não tenho nada contra a bebida, bebe quem quiser, mas reconheço que o alcool é uma das piores, se não a pior droga que existe, por que alem de causar o mesmo estrago do crack por exemplo, é licita, é liberada e o que é pior, incentivada.

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Offline Danilo Henrique

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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #34 em: 04 de Abril de 2013, 01:30 »
Amigos, lembremos que o título do tópico indaga a respeito da posição "Espírita" sobre bebidas alcoólicas, e por posição, entendemos a tese que se deve elaborar sobre o tema, com ampla abordagem das ciências contemporâneas, acrescentando os conhecimentos já consolidados do Espiritismo, de modo a emitir um juízo de valor à prática, obviamente, sem fazer isso em tom de desrespeito, condenação ou censura. A doutrina não aborda o assunto de forma direta, mas nos fornece elementos de análise para tanto. Por isso, as opiniões pessoais, embora tenham o seu valor, quando ignora estes elementos, não podem representar de forma justa, uma proposta de orientação doutrinária à respeito do assunto. E para quem pergunta a posição "Espírita" sobre bebidas alcoólicas, certamente que esperará algo conciso e bem definido. Não estou dizendo que não pode haver dissensões. Mas desde que não sejam simples opiniões pessoais ou achismos, já é um bom caminho para que alguma ideia possa ser estruturada. Eu não tenho a pretensão de apresentar a "solução definitiva" para o assunto, mas nos moldes que o tópico se enquadra, gostaria de indicar ou propor algum caminho.

A princípio, volto a abordar a influência do álcool no vida moral do homem. Coisa que não pode equivaler a chocolate, refrigerante, cafezinho, ou outros vícios do mesmo naipe. Estes, são apenas apegos, em si mesmos, e é preciso estejam em outro grau de importância. Quanto aos objetivos pelo qual se consome o álcool, já temos evidências de que sensação de relaxamento e alegria causada pelo consumo é uma consequência do entorpecimento da consciência. Basta provar que sem a censura e a crítica da consciência sobre os nossos atos e pensamentos, não estamos forçados a solucionar as pendências de nossa vida moral, e usuário pode, por algum tempo, sentir-se livre dessa pressão. A alegria que se sente é de uma vida deslocada destes alardes, e portanto, não pode ser uma alegria boa, ou salutar. Muito menos necessária, já que a alegria pode ser encontrada nas coisas mais simples, dependendo do nosso estado de Espírito.
Quanto à quantidade do consumo, há quem considere normal o consumo moderado. Pode ser "normal" em determinados aspéctos, mas em outro, cabe algumas análises. Mesmo entre os que bebem sem se intorpecerem a um nível que não provoque a modificação das sensações, algum efeito, ainda que insensível, o álcool causará no cérebro. Esta questão do entorpecimento, do ponto de vista filosófico, foi abordada de forma tão elegante por Tolstoi, que só resta a recomendação da leitura da obra postada acima.  Em resumo, diz que nas pequenas coisas é que o homem constrói a sua vida, pois é do constante trabalho de sua consciência é que ele molda o próprio caráter. Oras, consumir o alcool, por menor seja a quantidade, é oferecer resistência a esse trabalho contínuo e delicado da mente, que é fazer com que os atos e pensamentos estejam em harmonia com a consciência.
Certamente que surgirá essa objeção: Quem é que vive sempre em harmonia com a própria consciência? Mesmo entre os que não bebem, não há os que cometem os atos moralmente mais absurdos, contra ela própria. Não discordo, e isso leva onde quero chegar: nisto consiste o desafio do espírito: viver em harmonia com a própria consciência. Se sem o alcool já é difícil, vamos aumentar ainda mais o desafio, obscurecendo-a?
Depois, passamos pelo argumento de que o alcóol, em quantidades controladas, é benéfico à saúde. Oras, do ponto de vista fisiológico, isto é verdade, de acordo com as respeitáveis pesquisas no meio científico. Mas a quantidade de álcool necessário para causar entorpecimento no cérebro pode ser menor ainda que estas consideradas saudáveis. Isto não anula os teus malefícios nas outras áreas do ser, e se o acréscimo de benefício fisiológico não é essencial, ou é insubstituível, isto torna-se apenas um mal pretexto para justificar o consumo. Qual a pesquisa cientifica que aponta os beneficios do álcool, em relação ao ser na sua constituição integral: corpo, mente e espírito? Essa análise não cabe às ciências, mas cabe ao Espiritismo.
Lembrando, novamente, que nem foi preciso citar os casos mais críticos. Analisando apenas aqueles considerados normais ou aceitáveis, elimina-se todos os outros, chegando a conclusão de que o alcool é desaconselhável em qualquer quantidade.

Lembrando aos amigos, que tudo isso aqui exposto, é mais que uma opinião pessoal. É uma proposta de responder à pergunta inicial do tópico. Ela fica aqui, para ser refutada, questionada ou até mesmo derrubada, por quem queira dedicar mais tempo ao assunto.

Abraços!



         




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Quando se compreende o Espiritismo, larga-se o rótulo de "Espírita" para passar a ser Filho de Deus.

Offline Amós Ribeiro

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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #35 em: 04 de Abril de 2013, 03:43 »
Citação de: Susana Fe em 03 de Abril de 2013, 14:12
Do mesmo modo que uns gostam de cerveja e outros de vinho , uns usam de álcool, outros  maconha. Em essência não vejo diferença nenhuma.

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/off-topic/qual-a-posicao-espirita-sobre-bebidas-alcoolicas/30/#ixzz2PSUcVsjI


Se eu tivesse o mesmo pensamento que a senhora já tinha parado de beber a muito tempo.

Abraços

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Offline Zé Ninguém

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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #36 em: 04 de Abril de 2013, 11:20 »
Citação de: Amós Ribeiro em 04 de Abril de 2013, 03:43
Citação de: Susana Fe em 03 de Abril de 2013, 14:12
Do mesmo modo que uns gostam de cerveja e outros de vinho , uns usam de álcool, outros  maconha. Em essência não vejo diferença nenhuma.



Se eu tivesse o mesmo pensamento que a senhora já tinha parado de beber a muito tempo.

Abraços

Então se acha mais " certo" porque bebe do que quem fuma maconha?
A motivação de ambas as condutas não é a busca por prazer? Qual é a diferença essencial entre quem fuma um cigarro, bebe cerveja ou fuma maconha? De formas distintas, não estão buscando relaxamento, prazer?
A única diferença é que a lei dos homens criminaliza uma conduta e permite a outra, mas o ato de buscar prazer através de substâncias que alteram o sistema nervoso é o mesmo, a conduta é exatamente a mesma.


« Última modificação: 04 de Abril de 2013, 11:39 by Susana Fe »
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Offline Zé Ninguém

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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #37 em: 04 de Abril de 2013, 11:35 »
Amigos,
Gostaria de trazer um texto que já trouxe em outro tópico para reflexão.
Não é especificamente sobre o álcool, mas como o álcool também é uma droga social, vale a leitura.

" Drogas sociais

O termo “drogas sociais” serve para designar todas as substâncias ingeridas com a finalidade de aumentar, distorcer ou afetar de qualquer outro modo os sentidos. No início as pessoas recorrem ao uso de drogas porque a experiência é prazerosa. Em nossa sociedade, o prazer pode ser obtido de várias  fontes, principalmente do álcool, dos opiáceos (morfina, codeína, heroína), da maconha, da cocaína e de vários alucinógenos, como a mescalina e o LSD. Mas é possível fazer uma enorme lista com as substâncias que alteram a química cerebral e que, portanto, afetam a mente.
Aqueles que se opõem ao café, ao chá e ao açúcar podem ter alguma razão ao chamá-los de drogas.

Na última década, os cientistas ficaram fascinados com a descoberta de que o cérebro humano é capaz de sintetizar elementos químicos muito semelhantes aos opiáceos. Batizaram essas substâncias de endorfinas. Esses “opiáceos endógenos” são os analgésicos naturais do organismo, muito mais eficazes que aqueles que compramos nas farmácias. Recentes investigações revelaram também que o cérebro possui células receptoras
específicas para essas endorfinas. Ao ingerirmos um opiáceo qualquer (chamado “exógeno”), ele exerce efeito analgésico no cérebro ao se ligar a esses receptores. Se essas células receptoras existem, elas devem ter alguma utilidade; como se encaixam nos mesmos receptores, os opiáceos endógenos e exógenos  parecem
servir à mesma função.

Mesmo assim, o cérebro pode ser afetado pelas drogas já mencionadas, inclusive os poderosos alucinógenos. A conclusão é que o cérebro tem receptores para eles também, ou para seus equivalentes químicos. Em outras palavras, devemos ser capazes de sintetizar essas drogas ou seus equivalentes, até  certo ponto, pelo menos; senão, por que teríamos desenvolvido as células receptoras?
Essa conclusão oferece uma pista para desvendarmos a razão pela qual as pessoas buscam e experimentam  essas drogas desde tempos remotos.

Talvez o corpo humano tenha sido criado para experimentar estados de consciência que nem imaginamos. Aparentemente, as drogas que promovem estados alterados de consciência funcionam porque nosso sistema interno de receptores encontra-se
disponível. Só não conseguimos esclarecer ainda até que ponto os estados alterados de consciência são naturais e saudáveis. É possível que busquemos equivalentes externos quando nossa cota natural ainda não está preenchida.Entretanto, como os equivalentes farmacológicos não foram criados espontaneamente por nosso corpo, eles são tóxicos, fato que veio a ser comprovado pelo uso crescente dessas substâncias.

Por exemplo, até algum tempo atrás a maconha era considerada relativamente segura, mas hoje se sabe que ela afeta  o sistema imunológico. O principal componente ativo da maconha  (THC) é encontrado em altas concentrações no baço.
O baço é umimportante produtor de linfócitos-T, anticorpos fundamentais no combate ao câncer e outras infecções. Os linfócitos-T dos usuários de maconha não lutam tão bem contra as doenças. Eles não apenas aparecem em menor quantidade como se dividem  muito mais devagar quando confrontados com o inimigo, ou seja, uma infecção.
Os estudos que comprovam os danos causados pela maconha ao sistema imunológico não receberam a publicidade merecida. Uma pesquisa da Universidade de Colúmbia revelou que a quantidade de anticorpos produzidos pelos usuários maconha diminuiu drasticamente depois de um mês de  uso intensivo da droga.
Entretanto, quando essas pessoas deixaram de fumar maconha, os anticorpos voltaram muito devagar aos níveis normais, e cinco semanas depois ainda era possível detectar sinais de baixa imunidade. Embora a descoberta dessa imunotoxicidade (danos ao sistema imunológico) seja mais surpreendente no caso da maconha, aparentemente ela também pode ser induzida por outras drogas.
A menos que haja uma mudança de atitude em relação ao uso de drogas, veremos muitos usuários se tornarem cada vez mais suscetíveis a doenças.

Essas drogas também são nocivas apenas porque alteram a mente pela ação direta sobre o tecido cerebral. A simples observação de pessoas drogadas mostra que o estado de euforia se transforma em algo diferente. Os usuários de drogas de todos os tipos precisam de doses cada vez maiores para alcançar as sensações desejadas, mas o efeito da droga sobre o cérebro também muda. O prazer dá lugar à letargia, ao isolamento, à
depressão, ao tédio e a outros estados psicológicos prejudiciais.
 
Às vezes os médicos se referem a eles como “estados mentais latentes”, mas é provável que o uso regular de drogas de fato altere a estrutura do tecido cerebral. Os centros do cérebro responsáveis pelas emoções e pelo ritmo biológico são estimulados
por várias “drogas sociais”, e há indícios de que essa excitação artificial conduz a algum tipo de sobrecarga, ou esgotamento, com as tristes conseqüências que observamos em nossa sociedade.

Não preciso insistir no fato de que o consumo de drogas é muito prejudicial aos jovens, pois dificulta ainda mais a já complicada transição para a fase adulta. E é claro que as drogas contribuem diretamente para a marginalidade, os acidentes e o suicídio.
 O aprofundamento natural da consciência é um passo importante no desenvolvimento pessoal, como veremos mais tarde.
As drogas podem imitar esse estado por algum tempo, mas na verdade elas são seu inimigo.O cigarro, o álcool e as drogas existem porque eles satisfazem uma necessidade natural que se transformou  em obsessão. Para solucionar os problemas que eles criam, é preciso mais uma vez voltar os olhos para a mente humana.

Por que algumas pessoas precisam tanto de estímulos que provocam estados de consciência alterados? Podemos encontrar outros estímulos — aqueles que não exigem agentes externos  — realmente úteis para uma existência perfeitamente saudável?
Minha resposta é um sonoro sim. Há técnicas mentais cuja prática  é  muito mais agradável e cujos efeitos são muito mais poderosos do que os promovidos pelo álcool, pela nicotina e outros agentes tóxicos. Vamos discuti-las na segunda metade deste livro."

Dr Deepak Chopra, "Conexão saúde"

Conclusão: o organismo foi projetado para alcançar níveis mais profundos de consciência.
Os monges e os iogues o fazem atarvés da meditação e conseguem atingir, sóbrios, estados de consciência  inimágináveis para nós cidentais.
Em algumas situações o indivíduo que usa a droga a utiliza com esse intuito, como vemos várias seitas que fazem uso de alucinógenos para expandir a consciência.
O problema é que a longo prazo estas substâncias trazem danos ao cérebro então se o objetivo é expandir a consciência temos outros recursos que não trazem efeitos colaterais como  meditação por exemplo.
Além disso, sabemos que maior parte das pessoas que usa droga não o faz buscando vivenciar uma experiência íntima com a divindade, mas sentir prazer.
Então concluimos que dá para se chegar a Deus através de caminhos menos destrutivos.
abraços

www.forumespirita.net/fe/off-topic/por-que-deus-permite-o-uso-de-drogas/225/#ixzz2PUOmSkns



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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #38 em: 04 de Abril de 2013, 11:38 »
Citação de: Susana Fe em 09 de Novembro de 2012, 22:06

Citação de: d2molina em 08 de Novembro de 2012, 14:04
"Aposto que ninguém aqui defende a criminalização do álcool. O álcool quando usado com moderação, além de não fazer nenhum mal, tem até benefícios a saúde. Ao mesmo tempo é uma substância que pode causar dependência e quando em excesso causar diversos males ao organismo."


Eu defendo. Não exatamente a criminalização mas a abstinência.
O problema é justamente este: quantos conseguem usar o álcool com moderação? O que é moderação?
Muitos só descobrem que não sabem usar com moderação quando já é tarde e já se enveredaram pelo caminho do alcoolismo, infelizmente só se descobre ser alcoólatra depois do contato com o álcool e aí já é tarde demais.
Mesmo que o vinho, a cerveja façam bem ao coração, reduzam o colesterol, etc estou convencida de que os benefícios sociais e coletivos da abstinência alcoólica superam os benefícios individuais quanto á saúde.

Temos outras coisas que fazem bem ao coração e a sáude, além do vinho; existem outras coisas que combatem a diabetes e o colesterol além da cerveja.
Se alguém comprova que o vinho e a cerveja são imprescindíveis para a boa saúde até entenderia, mas da mesma forma que o vinho faz bem pra o coração, o mirtilllo, a uva, as amoras também fazem. e se a cerveja diminui o mau colesterol também possuem este poder as nozes, a linhaça, o azeite, a aveia e nenhum destes alimentos possuem  contra indicações á saúde( lógico estamos falando de doses normais, ninguém come 5 kg de aveia por dia).
Chá verde é um dos mais poderoso antoxidantes que existem e eu duvido que as pessoas tomem chá verde com a mesma frequência com que bebem.
Todo excesso em alimentação é prejudicial, porém quanto ao álcool o mínimo também é prejudicial.
A frase " a diferença entre  remédio e o veneno é a dose" é falha filosoficamente quando usada de forma genérica, porque o chumbo mesmo em pequenas doses é tóxico.

O equilíbrio , a moderação valem quando falamos de substâncias que não são nocivas em doses normais tendo como referência nós, humanos porque a toxidade varia de espécie para especie.
Existem substâncias que pelas suas próprias  naturezas ,mesmo em dose mínimas são prejudiciais ao homem. Em umas , este efeito é imediato( veneno de rato, por exemplo, se tomar uma pequena dose morre), outras o efeito é percebido dento de um prazo maior, o que não faz com que deixem de ser tóxicas.

Voltando as bebidas alcoólicas, o que faz bem não é o álcool, mas outras substâncias presentes na cerveja e no vinho, como o reverastrol por exemplo.
O álcool , na verdade, faz muito mal para a saúde.
Se a cerveja e o vinho  dão por um lado, tiram por outro.
O álcool deprime o sistema imunológico, tornando a pessoa que bebe   mais vulnerável a infecções, tumores, fungos,etc.
Segundo Deepak Chopra, um dos maiores endocrinologistas do mundo:

" Ninguém mais discute o fato de o alcoolismo ser uma doença. Entre os alcoólatras as taxas de mortalidade são muito maiores que a média (e ficam ainda maiores se eles  forem fumantes). As pessoas que bebem muito morrem três vezes mais cedo que as outras. Em geral a morte é causada por doenças do aparelho digestivo, suicídio, acidentes de automóvel  e má nutrição.
A destruição do músculo cardíaco, do tecido cerebral, do  fígado, pâncreas e estômago também é comum.
Mas quando a questão é o consumo ocasional de álcool, a sociedade e os médicos adotam uma postura diferente.  Alguns médicos chegam a sugerir que pequenas doses têm efeitos benéficos. Com isso querem dizer que um drinque — um copo de vinho, digamos — baixa temporariamente a pressão sanguínea e elimina inibições e preocupações.
 É interessante notar que, nas  pesquisas, quando perguntavam “O que considera consumo excessivo de álcool?”, as pessoas respondiam que “excessivo” era  qualquer dose acima do que elas próprias ingeriam.
Acredito que o álcool é uma toxina. Ele danifica os sentidos e  a coordenação motora. É um verdadeiro veneno para o coração, o  fígado e o cérebro, e seus efeitos não parecem ser reversíveis.
Todos os anos, 25 000 pessoas morrem em acidentes de carro por  causa do álcool. Nada tão nocivo, mesmo em pequenas  doses,  pode fazer parte da saúde perfeita; portanto, recomendo a completa abstinência de álcool
."
Conexão Saúde- Deepak Chopra

Parece um pouco radical diante de nossa realidade, mas estou plenamente convencida de que o mundo seria um lugar bem melhor se o ser humano não tivesse o hábito da beber álcool. Milhares de acidentes, brigas, agressões,  assassinatos são provocados sob influência do álcool pois ele afrouxa a moral e libera os instintos.
O álcool não dá ao homem nada que ele não tenha é verdade ,mas justamente por isso, por sermos ainda  espíritos imaturos que mal dominam suas emoções é que deveria ser evitado.
E as estatísticas não mentem o álcool costuma ser o pano de fundo de muitas tragédias.
Eventualmente tomo uma ,duas taça de vinho, uma vez no mês, mas se falasse que bebo vinho pensando na minha saúde estaria mentindo.
Se hoje acabassem todas as bebidas alcoólicas do mundo ficaria muito feliz e  abriria mão deste prazer(apego) com muita tranquilidade pois prefiro viver em um mundo melhor do que tomar uma taça de vinho.


« Última modificação: 04 de Abril de 2013, 11:44 by Susana Fe »
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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #39 em: 04 de Abril de 2013, 18:00 »
Citação de: Susana Fe em 04 de Abril de 2013, 11:38
Citação de: Susana Fe em 09 de Novembro de 2012, 22:06

Citação de: d2molina em 08 de Novembro de 2012, 14:04
"Aposto que ninguém aqui defende a criminalização do álcool. O álcool quando usado com moderação, além de não fazer nenhum mal, tem até benefícios a saúde. Ao mesmo tempo é uma substância que pode causar dependência e quando em excesso causar diversos males ao organismo."


Eu defendo. Não exatamente a criminalização mas a abstinência.
O problema é justamente este: quantos conseguem usar o álcool com moderação? O que é moderação?
Muitos só descobrem que não sabem usar com moderação quando já é tarde e já se enveredaram pelo caminho do alcoolismo, infelizmente só se descobre ser alcoólatra depois do contato com o álcool e aí já é tarde demais.
Mesmo que o vinho, a cerveja façam bem ao coração, reduzam o colesterol, etc estou convencida de que os benefícios sociais e coletivos da abstinência alcoólica superam os benefícios individuais quanto á saúde.

Temos outras coisas que fazem bem ao coração e a sáude, além do vinho; existem outras coisas que combatem a diabetes e o colesterol além da cerveja.
Se alguém comprova que o vinho e a cerveja são imprescindíveis para a boa saúde até entenderia, mas da mesma forma que o vinho faz bem pra o coração, o mirtilllo, a uva, as amoras também fazem. e se a cerveja diminui o mau colesterol também possuem este poder as nozes, a linhaça, o azeite, a aveia e nenhum destes alimentos possuem  contra indicações á saúde( lógico estamos falando de doses normais, ninguém come 5 kg de aveia por dia).
Chá verde é um dos mais poderoso antoxidantes que existem e eu duvido que as pessoas tomem chá verde com a mesma frequência com que bebem.
Todo excesso em alimentação é prejudicial, porém quanto ao álcool o mínimo também é prejudicial.
A frase " a diferença entre  remédio e o veneno é a dose" é falha filosoficamente quando usada de forma genérica, porque o chumbo mesmo em pequenas doses é tóxico.

O equilíbrio , a moderação valem quando falamos de substâncias que não são nocivas em doses normais tendo como referência nós, humanos porque a toxidade varia de espécie para especie.
Existem substâncias que pelas suas próprias  naturezas ,mesmo em dose mínimas são prejudiciais ao homem. Em umas , este efeito é imediato( veneno de rato, por exemplo, se tomar uma pequena dose morre), outras o efeito é percebido dento de um prazo maior, o que não faz com que deixem de ser tóxicas.

Voltando as bebidas alcoólicas, o que faz bem não é o álcool, mas outras substâncias presentes na cerveja e no vinho, como o reverastrol por exemplo.
O álcool , na verdade, faz muito mal para a saúde.
Se a cerveja e o vinho  dão por um lado, tiram por outro.
O álcool deprime o sistema imunológico, tornando a pessoa que bebe   mais vulnerável a infecções, tumores, fungos,etc.
Segundo Deepak Chopra, um dos maiores endocrinologistas do mundo:

" Ninguém mais discute o fato de o alcoolismo ser uma doença. Entre os alcoólatras as taxas de mortalidade são muito maiores que a média (e ficam ainda maiores se eles  forem fumantes). As pessoas que bebem muito morrem três vezes mais cedo que as outras. Em geral a morte é causada por doenças do aparelho digestivo, suicídio, acidentes de automóvel  e má nutrição.
A destruição do músculo cardíaco, do tecido cerebral, do  fígado, pâncreas e estômago também é comum.
Mas quando a questão é o consumo ocasional de álcool, a sociedade e os médicos adotam uma postura diferente.  Alguns médicos chegam a sugerir que pequenas doses têm efeitos benéficos. Com isso querem dizer que um drinque — um copo de vinho, digamos — baixa temporariamente a pressão sanguínea e elimina inibições e preocupações.
 É interessante notar que, nas  pesquisas, quando perguntavam “O que considera consumo excessivo de álcool?”, as pessoas respondiam que “excessivo” era  qualquer dose acima do que elas próprias ingeriam.
Acredito que o álcool é uma toxina. Ele danifica os sentidos e  a coordenação motora. É um verdadeiro veneno para o coração, o  fígado e o cérebro, e seus efeitos não parecem ser reversíveis.
Todos os anos, 25 000 pessoas morrem em acidentes de carro por  causa do álcool. Nada tão nocivo, mesmo em pequenas  doses,  pode fazer parte da saúde perfeita; portanto, recomendo a completa abstinência de álcool
."
Conexão Saúde- Deepak Chopra

Parece um pouco radical diante de nossa realidade, mas estou plenamente convencida de que o mundo seria um lugar bem melhor se o ser humano não tivesse o hábito da beber álcool. Milhares de acidentes, brigas, agressões,  assassinatos são provocados sob influência do álcool pois ele afrouxa a moral e libera os instintos.
O álcool não dá ao homem nada que ele não tenha é verdade ,mas justamente por isso, por sermos ainda  espíritos imaturos que mal dominam suas emoções é que deveria ser evitado.
E as estatísticas não mentem o álcool costuma ser o pano de fundo de muitas tragédias.
Eventualmente tomo uma ,duas taça de vinho, uma vez no mês, mas se falasse que bebo vinho pensando na minha saúde estaria mentindo.
Se hoje acabassem todas as bebidas alcoólicas do mundo ficaria muito feliz e  abriria mão deste prazer(apego) com muita tranquilidade pois prefiro viver em um mundo melhor do que tomar uma taça de vinho.
Muito bem Susanafe concordo contigo.


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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #40 em: 04 de Abril de 2013, 20:26 »
Citação de: Susana Fe em 04 de Abril de 2013, 11:20
Citação de: Amós Ribeiro em 04 de Abril de 2013, 03:43
Citação de: Susana Fe em 03 de Abril de 2013, 14:12
Do mesmo modo que uns gostam de cerveja e outros de vinho , uns usam de álcool, outros  maconha. Em essência não vejo diferença nenhuma.



Se eu tivesse o mesmo pensamento que a senhora já tinha parado de beber a muito tempo.

Abraços

Então se acha mais " certo" porque bebe do que quem fuma maconha?
A motivação de ambas as condutas não é a busca por prazer? Qual é a diferença essencial entre quem fuma um cigarro, bebe cerveja ou fuma maconha? De formas distintas, não estão buscando relaxamento, prazer?
A única diferença é que a lei dos homens criminaliza uma conduta e permite a outra, mas o ato de buscar prazer através de substâncias que alteram o sistema nervoso é o mesmo, a conduta é exatamente a mesma.


Me mostre algum beneficio da maconha, crack, cocaína etc.. ainda que seja de forma moderada.. a sua generalização está errada!  Se é o mesmo, então porque a senhora não fuma crack? pois sabe a diferença que existe entre a bebida!

Abraços.

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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #41 em: 05 de Abril de 2013, 00:33 »
A conduta de buscar prazer em outras drogas é que está sendo avaliada. Neste aspecto todas as pessoas que buscam prazer em drogas, moralmente se encontram na mesma situação. Querem sentir prazer, ou estou errada?
Quem bebe uma cerveja no barzinho e quer relaxar tem a mesma motivação de que acende um cigarro de maconha, o mesmo sentimento lhes move, portanto não concordo com a ideia de que o ato de beber( só porque é uma conduta considerada lícita pela lei dos homens) é menos condenável moralmente do que o de fumar maconha.
Não estou sequer avaliando questões relacionadas á saúde, já que os defensores da maconha alardeiam vários benefícios. Estou falando sobre o aspecto moral, que afinal é o que interessa.
Não preciso te mostrar nenhum benefício em relação as demais drogas porque o suposto benefício do vinho não supera os malefícios do álcool.
Álcool não faz bem, é depressor do sistema imunológico. Descobriram que o vinho tem uma substância que faz bem ao coração, mas dai a dizer que toda bebida alcoólica  faz bem são outros quinhentos. O próprio álcool que existe no vinho faz mal, portanto se dá por um lado, tira por outro.
Amós, se quer continuar tomando sua cerveja, vinho ou sei lá o quê, fique à vontade, cada um sabe de si.
Mas continuo não vendo nenhuma diferença entre o irmão que relaxa bebendo e o que relaxa fumando maconha.
Crack pode matar mais rápido e ser mais agressivo do que o álcool, mas como disse antes, veneno não deixa de ser veneno só porque mata aos poucos.
Fique em paz.







« Última modificação: 05 de Abril de 2013, 00:34 by Susana Fe »
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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #42 em: 05 de Abril de 2013, 01:31 »
Além do mais... se tivermos de eliminar tudo que nos proporcione prazer, então não deveremos só eliminar o álcool... teremos que eliminar chás, sexo, meditação, leitura etc..(e todas elas de fomas excessiva são prejudiciais).

Há que diga que beber uma cerveja é semelhante a fumar uma pedra de crack ou cheirar uma carreira de cocaína, mas não é assim que as coisas fusionam.


Abraços.   

       

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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #43 em: 05 de Abril de 2013, 02:26 »
Citação de: Susana Fe em 05 de Abril de 2013, 00:33

Álcool não faz bem, é depressor do sistema imunológico. Descobriram que o vinho tem uma substância que faz bem ao coração, mas dai a dizer que toda bebida alcoólica  faz bem são outros quinhentos. O próprio álcool que existe no vinho faz mal, portanto se dá por um lado, tira por outro.



Só lembrando, Susana, que essa história, ou melhor, esse mito de que vinho faz bem à saúde já caiu há uns meses atrás, inclusive postei a notícia comprovando que o suco de uva, sem o álcool, é que é saudável, e quando se acrescenta o álcool, ou seja, o vinho, se torna nocivo à saúde, porque o álcool pode estar bloqueando os polifenóis de fazer seu trabalho de proteção. O que faz bem à saúde é uma substância chamada resveratrol, encontrada na uva, mas quando se acrescenta álcool, ela perde a sua ação.


http://www.theatlantic.com/health/archive/2012/09/study-red-wine-is-healthier-when-its-non-alcoholic-sorry/262128/








Vinho é melhor para saúde quando não tem álcool




Se a ideia é beber para deixar o coração mais saudável, a melhor pedida é o vinho não-alcoólico - ou então o bom e velho suco de uva


Pessoas chegadas num vinho sempre aproveitaram os famosos benefícios para o coração que a bebida proporciona para dar uns goles a mais. Afinal de contas, o objetivo é ficar saudável – ficar bêbado é apenas um efeito colateral. Pois é, talvez seja bom rever essa postura: aparentemente, uma coisa impede a outra.

Uma pesquisa desenvolvida pelo Hospital Clínic de Barcelona mostrou que vinhos não-alcoólicos são os verdadeiros amigos do coração. Pelo jeito, o álcool só atrapalha. O experimento foi conduzido da seguinte maneira: 67 voluntários tinham que escolher um dos seguintes drinks para beber por 4 semanas seguidas – vinho tinto (300 ml/dia) , vinho tinto não-alcoólico (300 ml/dia) e gim (90ml/dia). Ao final do período, as pessoas tinham que trocar de bebida, até completar as 3 opções. Todos os participantes tinham diabetes ou algum dos fatores de risco: pressão alta, colesterol elevado, histórico familiar de doenças do coração, obesidade ou tabagismo.


Das três opções de bebida, a única que não tinha álcool em sua composição foi, de longe, a mais benéfica. Diminuiu a pressão sanguínea, abaixou a chance de doença cardiovascular em 14% e o risco de derrame em 20%. Como os dois vinhos apresentam basicamente as mesmas substâncias, os cientistas não demoraram a concluir que o álcool bloqueia a ação dos polifenóis, antioxidantes que protegem o coração.

Dessa maneira, se sua intenção realmente é ter uma vida um pouco mais saudável, a saída é não usar o álcool. E o que mais tem por aí é alimento com antioxidante, a começar pelo próprio suco de uva, que é considerado o elixir da longevidade por alguns. Chá, café, ervas, frutas e nozes também são algumas opções. Aliás, se é pra manter um hábito gostoso em prol da saúde, pode mandar ver no chocolate: o cacau é uma excelente fonte de antioxidante.


O estudo completo foi publicado na revista Circulation Research .



Fonte/Via [The Atlantic] [Revista Galileu]








Tópico sobre esta mesma discussão:
http://www.forumespirita.net/fe/toxicodependencia/existem-limites-para-consumo-de-bebidas-alcoolicas/105/#.UV4mMZNthrw




Um abraço
Hamlacerda



« Última modificação: 05 de Abril de 2013, 02:29 by HamLacerda »
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Re: Qual a posição espirita sobre bebidas alcoólicas?
« Responder #44 em: 05 de Abril de 2013, 02:58 »
Citação de: Amós Ribeiro em 05 de Abril de 2013, 01:31
Além do mais... se tivermos de eliminar tudo que nos proporcione prazer, então não deveremos só eliminar o álcool... teremos que eliminar chás, sexo, meditação, leitura etc..(e todas elas de fomas excessiva são prejudiciais).

Há que diga que beber uma cerveja é semelhante a fumar uma pedra de crack ou cheirar uma carreira de cocaína, mas não é assim que as coisas fusionam.


Abraços.   

       

É uma pena que oo amigos estejam ignorando todos os argumentos que ficaram pelo caminho no tópico. Mas nossa função não é convencer os opositores, mas esclarecer o quanto possível aos que que se interessam bastante pelo assunto, e que queira ler todas as opiniões. Algumas páginas atrás eu fiz o comparativo do álcool com outros tipos de prazeres, inclusive mesmo com sexo, para refutar o argumento de que o álcool faz parte do conjunto de coisas que se chamam "bens da terra", e que a doutrina Espírita dá apoio ao consumo de qualquer coisa que proporcione prazer. Isto além da abordagem que já citamos, sobre a influência do alcool na vida moral do homem, pelo entorpecimento da consciência.

Abraços!

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