T�pico: N�o, n�o � tudo igual! (Lida 735 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 27 de Julho de 2018, 15:13 »

VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

N�o, n�o � tudo igual!

Conhecemos centros �esp�ritas� brasiliense, que elegem como �mentores (as)� os esp�ritos saturados de atavismos psicol�gicos do tipo � �pai fulano�, �vov� sicrana�, �vov� beltrano� e correlatos. Nada mais incoerente! N�o h� como comparar tais �entes� com os esp�ritos que se apresentam como �ex-padres� e �ex-freiras� do ponto de vista da Codifica��o Esp�rita. [1]

Sabemos que no al�m-t�mulo, o esp�rito n�o tem ra�a, portanto n�o � amarelo, nem vermelho, nem negro, nem branco, n�o obstante possa apresentar no seu perisp�rito distin��es de alguma casta, idade, se ainda assim se sentir, devido � sua limita��o moral e intelectual e ou se assim o apetecer. Como sucedeu numa das reuni�es realizadas na Sociedade Parisiense de Estudos Esp�ritas, em que Allan Kardec dialogou com um Esp�rito de um �velhinho� (Pai C�sar), ali�s, exclusivo epis�dio do g�nero referido em toda a Codifica��o.

Ser� que h� alguma coer�ncia um �vov��, uma �vov�, um(a) preto(a) velho(a), ser mentor(a) espiritual de uma institui��o cujo estatuto normatize a obrigatoriedade dos estudos das obras b�sicas? Obviamente n�o, sobretudo, se tais entidades evidenciarem insuficiente cultura, pouca evolu��o espiritual, linguajar prim�rio, argumentos m�sticos e tolos, racioc�nios lento e exigirem serem chamados de �vov��, �vov�, �preta ou preto velho�.

As comunica��es de tais entidades havidas como �mentores espirituais� de uma institui��o esp�rita resultam da autossugest�o medi�nica, do incab�vel animismo, das ciladas psicol�gicas e das emperradas mistifica��es. N�o s�o poucos os obsessores que fingem ser tais entidades e imitam linguajar (de entes de �terreiros�) com o objetivo de iludir e manter sob hipnose os esp�ritas in�beis.

Nas sess�es medi�nicas que administro h� mais de 40 anos, se ocasionalmente ocorrer manifesta��o de tais esp�ritos (�pais�, �v�s�, �v�s�, �pretas ou pretos velhos�, caboclos e an�logos), se acolhidos pelo diretor espiritual da sess�o, tais esp�ritos ser�o orientados adequadamente. N�o haver� intoler�ncia ou preconceito contra eles. Mas, analisaremos atentamente sua natureza e o conte�do de suas comunica��es, como fazemos com esp�ritos de qualquer proced�ncia que se manifeste no grupo.

Na verdade, tais esp�ritos, para se comunicarem no grupo medi�nico , n�o t�m necessidades e nem precisam de convite para o uso de linguajar bizarro, incompreens�vel aos m�diuns e aos participantes da reuni�o. Se tais entidades se apresentam com atavismos da encarna��o de ex-escravos, �velhos ou novos�, �ndios etc. buscamos orient�-los sob a luz do Espiritismo, a fim de que se libertem desses ran�os at�vicos.

Assim, buscamos esclarec�-los quanto � sua real natureza de esp�ritos em evolu��o. Por isso, durante a doutrina��o esfor�amo-nos para lhes lembrar que j� reencarnaram diversas vezes em diferentes condi��es e, portanto, t�m patrim�nio espiritual mais vasto, portanto , n�o necessitam permanecerem quais p�ssaros presos numa gaiola, alimentando um padr�o mental de ing�nuos seres algemados ao passado.

H� os que usam sutis subterf�gios, dizendo que se apresentam assim porque tal ou qual encarna��o lhes foi muito grata por lhes haver permitido adquirir �virtudes�, especialmente a �humildade� e da� seu desejo em exemplificar. � evidente que esse argumento � capcioso, pois quem conquistou a virtude da humildade n�o nutre nenhuma necessidade de exibir e ou adotar trejeitos de falsas mod�stias.

Algumas pessoas sup�em que pretos-velhos, �ndios e caboclos e semelhados sejam quais empregados dom�sticos para lhes atenderem aos pedidos caprichosos. Outras acreditam que tais esp�ritos tenham poderes misteriosos, capazes de resolver de modo feiticeiro os problemas dos consulentes. Parecem tamb�m julg�-los suborn�veis, j� que aceitariam agir em troca de algum �pagamento� ou �compensa��o�.

Quando n�o mais houver est�mulos para essas exibi��es at�vica nas institui��es esp�ritas, tais esp�ritos deixar�o de se apresentar como �pai�, �m�e�, �vermelhos�, �pretos�, �amarelos�, �velhinhos�, �criancinhas�, �selvagens� etc. etc. etc. e passar�o a se comunicar em seu modo pr�prio e natural de ser.

Muitos entendem que os �vov�s�, �vov�s�, �caboclos� e �pretos-velhos� e �entidades orientais� s�o mais en�rgicos e fortes. Creem que as prote��es que os Esp�ritos comuns n�o obt�m os tais mandingueiros conseguem. Nada � mais burlesco!

N�o estamos afirmando aqui que o Espiritismo seja uma doutrina melhor do que as outras. Por�m, se abra�amos os princ�pios esp�ritas como regra de conduta devemos nos comportar consoante recomenda o Espiritismo. Todavia, se ainda temos car�ncia das entidades (�fortes�) repletas de atavismos, busquemos seus espa�os de a��o (um terreiro por exemplo) e sejamos felizes! At� porque, ningu�m tem a obriga��o de ser esp�rita e sequer demorar-se nos grupos kardecianos.

O que n�o podemos � misturar as coisas. Cada um no seu espa�o em plena liberdade de escolha.

Jorge Hessen

PAZ, MUITA PAZ!

N�o, n�o � tudo igual!

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