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  • Como a D.E. vê o comportamento humano?

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Autor Tópico: Como a D.E. vê o comportamento humano?  (Lida 5868 vezes)

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Offline Conforti

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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #15 em: 05 de Junho de 2012, 03:15 »
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      Francopi   (ref #12)

      Cel: Nobre “aluno” Francopi, vc lembrou o livre-arbítrio, faculdade q muitos ainda questionam. Como qto às demais dúvidas e questões, tb, se desejamos realmente compreender essa faculdade, temos de ir até suas mais profundas justificativas ou explicações; não podemos permanecer na superfície, aceitando as explicações q nos dão, pelo fato de termos confiança em suas fontes.

      Assim, para refletir, convido-o para ler os comentários abaixo.
      Sem dúvida, se o homem age erradamente pode prejudicar a si e a semelhantes. É isso que vemos no dia-a-dia, dos mais simples desentendimentos até aos conflitos e guerras mais cruéis e destruidores de tudo que o próprio homem construiu, e da própria natureza! Aí, pela doutrina, funciona a lei moral de causa e efeito, q nada tem a ver com a lei homônima da física.
      Portanto, “podemos” sofrer se agimos erradamente. Mas, será q esse sofrimento está previsto, como afirmam as doutrinas, numa lei que nos impõe punição (q implicam sofrimentos terríveis como vemos no mundo, cânceres, deformações fisicas e mentais , dores cruéis e sem fim etc etc) por usarmos mal nosso livre-arbítrio? (Afinal, porq o usamos de modo errado?)
      Será verdadeira essa explicação de que nosso sofrimento vem de nossa responsabilidade ou culpa, que devemos sofrer penalidades, mesmo que ditas educativas? Isso se hamoniza com a concepção de um Criador onisciente, onipotente, onipresente e de <Infinitos Amor e Justiça>? De um Deus que, por sua onisciência, sabe o q sua criação de espíritos <especiais>fará de terrível e absurdo! Sabe, desde sempre, desde antes de nos criar, quando, onde, como e em que circunstâncias cada um de nós “fará” de errado e de certo, relativamente às suas leis, bem como também sabe o que, cada um de nós, “sofrerá” devido a seus desacertos. Tanto que, de antemão, criou leis e locais para a expiação de nossos “pecados”.
      Não será como o fabricante/criador de brinquedos que, mesmo sabendo, com absoluta certeza, que o brinquedo, por ele idealizado, desenhado e fabricado/criado (para ser Seu auxiliar na obra da criação), virá a apresentar terríveis defeitos, q o farão extremamente perigoso, porq destruirá, matará, produzirá tantos e tão terríveis sofrimentos, tragédias e desgraças, assim mesmo o produz/fabrica e o entrega às crianças (q são outros bilhões de brinquedos q, depois de fabricados, também apresentarão terríveis defeitos - q o fabricante/criador desde sempre sabe q apresentarão, pois Ele mesmo, com sua infinita sabedoria, os planejou, fabricou e, conforme as religiões, é onisciente?!).
      Agora, a questão: quando surgem os sofrimentos conseqüentes dos defeitos dos brinquedos, q o fabricante, ao fabricá-los, com absoluta certeza, sabe q apresentarão, quem é o responsável? O brinquedo ou o fabricante? Não devemos refletir sobre isso?
      Sinceramente, não consigo entender como muitos afirmam q o responsável é o brinquedo e q deve ser punido por isso! Quem poderá explicar?
      Mas, vamos ao “livre-arbítrio”. Afinal, o que é o livre-arbítrio? Há mesmo um arbítrio, ajuizamento, julgamento, decisão ou escolha livre? Não estarão nossas escolhas sempre, e sem exceção, <presas> àquilo que a escola, do bem e do mal, que é a vida, já nos ensinou?
      Observe um pequeno exemplo de como nossas escolhas nada têm com um <livre>arbítrio, nunca são livres: você caminha por uma estrada que, de repente, se bifurca; por qual das duas vai continuar?
      Vc não decide ou escolhe num cara-ou-coroa, ou num estalar de dedos. Sempre vc analisa, por mais simples que seja essa analise, qual a estrada a seguir; a mais vantajosa, a mais sombreada, a que tem menos obstáculos, a mais curta. E porque vc faz essa análise? Porque, pelas experiências adquiridas, vc já aprendeu que deve continuar por aquela cuja ponte está intacta, pela mais sombreada, pela cujo pavimento é melhor etc. Só não agem assim (não analisam) aquele q está “fora de si”, o desesperado, dementado, descontrolado ou o ignorante e, por isso, podem até continuar sua marcha pela estrada pior, ou cometer os absurdos, q vemos no mundo. Mas esses não comandam a si mesmos, não raciocinam, não são responsáveis pelo q fazem.
      Até para escolher entre guloseimas vc analisa: se seu apetite é grande, a maior; se não, a que lhe parece mais saborosa etc.
      Portanto, nossas escolhas <nunca> são livres; estão sempre, sem exceção de nenhuma, totalmente <presas> ao passado, ao conhecimento, à compreensão anterior, que já temos das coisas e do mundo. E se nossas escolhas não são <livres>, como dizer-se q há <livre>-arbítrio, q elas são <livres>?! Todas as escolhas que fazemos, todas as decisões que tomamos estão imperiosamente, totalmente <presas> ao passado, ao conhecimento que já nos foi ministrado pela “escola do bem e do mal”, q é a vida e, assim, portanto, não escolhemos <livres>.
      Do mesmo modo acontece em todos os aspectos da vida individual ou coletiva. Sempre, qualquer decisão ou escolha (mesmo para as provas de uma nova vida, como dizem as doutrinas), depende do conhecimento q já temos com experiências anteriores. Nunca escolhemos livremente. Para qualquer escolha, das mais simples e sem consequencias danosas, como a escolha de um lápis, às mais complexas e de conseqüências incertas e perigosas, como matar um desafeto ou declarar uma guerra, não as fazemos por livre vontade ou escolha, mas pelo q as experiencias/lições da vida já nos ensinaram ser o mais conveniente.
      Talvez, por isso o apóstolo Paulo tenha afirmado: “É o Senhor que opera em nós o pensar, o querer e o fazer”. Como conseqüência dessas palavras, se nem pensamento, desejos, nem o q fazemos são responsabilidade nossa, nossas obras também não são. Tanto q Paulo (talvez para q ninguém estranhe q sofremos mesmo q as obras más não sejam nossas) ainda disse: “Não é por vossas obras que sereis salvos, mas pela graça de Deus”.
.......................................................
      Fran: ... logo acima do que escrevo observa-se, a citação do Cel q deixou bastante clarificado o seu pensamento a respeito do assunto.

      Cel: amigo, um reparo: não é um simples pensamento ou opinião; é o testemunho e depoimento de Sábios e Mestres, de desde séculos ou milênios a.C, até nossos dias e, hoje, da mais avançada ciência q dividiu a ciência do mundo em “antes” e “depois” de seus primeiros experimentos.

      Fran: ...  o questionamento,  passa a ser o seguinte:     
       - Tendo a Doutrina Espírita o discernimento que o homem é passível de erros por conta do uso bom ou mal do livre-arbítrio, a pergunta que se faz é o  que justifica ou explica uma ênfase tão grande por parte de alguns membros deste fórum em defender as Leis do Espiritismo como sendo a única  verdade absoluta?

      Cel: meu amigo; em nosso mundo há, talvez, centenas de denominações religiosas, todas com subdivisões e apresentando grandes discordâncias entre si; no entanto, cada uma se diz a “única certa”, embora, num aceno de pseudo-condescendência, afirmem q todos os caminhos levam a Deus.

      Fran: A defesa é tão  arraigada  que chega ao ponto de interferir... Será que Kardec ensinou isto?

      Cel: muitas vezes essas coisas são resultantes de interpretações desiguais, como o são as interpretações de, talvez, uma “única e idêntica” experiência, q deu origem, a tantas religiões, devido a interpretações diferentes.  Um exemplo é o cristianismo q se dividiu em tantos ramos.

       Fran: O codificador, por sua vez, não poderia errar em suas codificações como
qualquer ser humano passível de erros e acertos? 

      Cel: concordo com o amigo; o próprio codificador alertou contra os “falsos profetas”, mistificadores, fascinadores etc.

      Um grande abraço.






« Última modificação: 05 de Junho de 2012, 03:17 by Coronel »
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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #16 em: 05 de Junho de 2012, 17:54 »
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Mano Francisco,
primeiramente chame-me de cara, mano, Moura, mas sem o Senhor, já que sou tão imperfeito quanto qualquer um de nós.
Professor, para entrar no tema, é aquele que recebeu, por estudo e mérito tal título e entre nós e como Espíritas, não se tem um professorado nas mesmas bases aprovadas pelo MEC logo,não há professore.]Notadamente aqui há amigos, alguns de longa data, que se estimulam e estimulam outros ao estudo, pelo debate, das noções postadas nas obras básicas entende?
Esta foi a razão da minha resposta.
Não entendi o "falta de exortação" pois que o termo de referência, exortação', trata de segundo o dicionarista "exortação
e.xor.ta.ção
sf (lat exhortatione) 1 Ato ou efeito de exortar. 2 Palavras com que se procura reformar ou melhorar os atos, costumes ou opiniões de alguém. 3 Admoestação, advertência. 4 Conselho. 5 Estímulo, incitação. 6 Dir Apelo do juiz aos jurados para que profiram sua sentença de acordo com a consciência e os ditames da justiça. E. religiosa: discurso em estilo familiar, com que se exorta à devoção."
Logo, o que não faltou, mesmo na minha resposta a você foram exortações.
quanto a estar aberto para evangelização, devo lhe dizer que não tratamos dela ou com ela neste tópico, mas sim com a doutrina e neste caso, dentro da obra O Livro dos Espíritos.
Apenas isso mano,
Abraços,
Moura

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Offline francopi

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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #17 em: 16 de Junho de 2012, 04:51 »
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         Uma resposta que encontrei  no livro de Doutrinas; O céu e o Inferno. 418/419.
2ª PARTE - CAPÍTULO VIII.



        - P. Pela vossa conduta terrena, tivemos uma prova do vosso adiantamento
moral, e agora, pela vossa linguagem, temos a de que esse adiantamento também é
intelectual. - R. Muito me resta por adquirir; há, porém, muita gente que na Terra passa
por ignorante, só porque tem a inteligência embotada pela expiação. Com a morte se
rasga o véu, e freqüentemente os ignorantes são mais instruídos do que os
desdenhosos da sua ignorância. Crede

419 EXPIAÇÕES TERRESTRES

que o orgulho é a pedra de toque para o conhecimento dos homens.
"Todos os que possuírem coração acessível à lisonja, demasiado confiante na
sua ciência, estão no mau caminho; em geral são hipócritas e, portanto, desconfiai
deles. "Sede humildes qual o foi o Cristo e, como ele, com amor carregai a vossa cruz,
a fim de subirdes ao reino dos céus.

Françoise Vernhes."

Nota de rodapé: Expiação:  [Do lat. expiatione.] Substantivo feminino.  1.Ato ou efeito de expiar (1); castigo, penitência, cumprimento de pena. ~ V. expiações.

         Sendo assim, temos algumas excessões a contemplar para que sejam abrandadas estas condutas?

         De que forma a  D.E. vai melhor conduzir o indivíduo para este melhor aprimoramento  moral e intelectual?


abraços.


fc.
 


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Offline Conforti

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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #18 em: 17 de Junho de 2012, 17:22 »
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      Vitor Santos   (ref #8)

      Vitor escreveu a Francopi: O espiritismo vê o homem como espírito imortal e individual, provisoriamente associado a um corpo de carne.
 
      Cel: perfeito! Essa é a concepção de todas as religiões!

      Vitor: O espírito é criado simples e ignorante, sem ciência. Todos os espíritos são igualmente importantes para Deus (Inteligência Suprema, Causa primeira de todas as coisas), sendo criados com igualdade de oportunidades de evoluir, deste o estado primitivo até ao estado de espírito puro (feliz), ao longo dos milénios. A velocidade com que cada um atinge o objectivo depende do mérito de cada um.

      Cel: aqui, devo apresentar uma questão: qual é a causa de os méritos serem tão desiguais, entre uns e outros?

      Vitor: Esta teoria, mais bem explicada nos livros de Kardec, foi transmitida pelos espíritos. "O Livro dos Espíritos" é como uma entrevista aos mesmos. Em tudo o que Kardec considerou essencial, a informação foi confirmada através de fontes independentes: diferentes médiuns, em diferentes locais da França e do mundo. Foi o fenómeno que se apresentou e explicou a si mesmo.

      Cel: aqui, outra estranheza: porq nem Kardec, nem seus assessores, nem seus mentores espirituais, se lembraram, aqueles de perguntar e, os últimos de ensinar ou esclarecer, sobre um ponto de máxima importância, pois é desse ponto q os homens partem, uns para o caminho do bem, do amor e, conseqüentemente, para a felicidade, enquanto outros, desigualmente, irão para o caminho do mal, do desamor, das mais monstruosas imperfeições e, conseqüentemente, da infelicidade e dos mais terríveis sofrimentos?!
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Offline Conforti

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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #19 em: 17 de Junho de 2012, 18:48 »
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      Francisco C Pires   (FC)    (ref #12)

      Cel (msg ant): O novo companheiro Francopi escreveu: “Como a Doutrina Espírita vê o comportamento humano? Se eu fizer a mesma pergunta a um evangélico ou Cristão ele irá me dizer que o Homem tem, por natureza, a aptidão para o pecado e por isso ele precisa estar em comunhão com Deus e desta forma o homem tenta se manter em um bom nível ético e moral”.

      Sinto que as duas respostas não satisfizeram os anseios de minha pergunta. Pelo menos até o presente momento.  No aguardo da resposta e do compromisso do fórum com as minhas dúvidas.

      Cel: o problema, meu novo amigo, é q poucos têm disposição ou determinação de, frente a uma questão, tentar procurar a solução, perseguindo-a até suas mais profundas raízes; permanecem na superfície, baseiam-se no q aprenderam (é o caso de muitas doutrinas e seus seguidores) e suas respostas, muitas vezes, são insatisfatórias ou não conclusivas.
 
      Para ilustrar: um individuo, conhecido por ser arruaceiro, beberrão, sempre envolvido em desentendimentos e brigas, maltrata e fere alguém. Os q o conhecem dirão: “mas, ele é assim mesmo; sempre embriagado e procurando encrencas; é um mau caráter!” E, pronto, o julgamento está feito: ele deve ser punido!

      Contudo, isso nada mais é q um julgamento falso, por ser superficial; raramente, ou nunca, os julgadores se aprofundam para tentar descobrir as causas <verdadeiras> do porq ele é um mau caráter etc: “qual a causa de ele ser, hoje, um mau caráter? Porq se embriaga e vive causando problemas etc?”.   

      Muitos se satisfazem em permanecer na superfície dos problemas e imaginam q compreenderam, perfeitamente, aquilo q, na verdade, não compreenderam.

      Assim, muitas respostas a questões, dúvidas e problemas com q nos defrontamos, são feitas sem qualquer reflexão, raciocínio ou pesquisa; são destituídas de profundidade e mesmo de lógica; nada dizem e nada concluem.

      Do mesmo modo q o evangélico respondeu, outros respondem: “o homem se comporta assim, porq é mau, egoísta, orgulhoso, ambicioso; usa seu livre-arbítrio para a prática do mal, esquecendo-se do bem, da caridade, etc!”

      Isso podemos ver, claramente, na resposta do codificador qdo inquirido sobre a origem do mal: “O mal tem origem no próprio homem, pelo mau uso de seu livre-arbítrio!”. 

      Observe q não se perguntou, e não se explicou: “porq o homem tem, por sua natureza, aptidão para o pecado? Ele é responsável pelo fato de possuir uma natureza que lhe dá aptidão para o mal? Porq usa mal o livre-arbítrio? O q é q o faz egoísta, orgulhoso, ambicioso...? Qual a razão de uns usarem de modo errado seu livre-arbítrio e outros não? etc...

      É isso, meu amigo; aceitamos, muitas vezes, passivamente, o q nos vem ao conhecimento, sem questionar, sem refletir porq temos plena confiança em suas fontes. Assim, muitas perguntas terão respostas q nada dizem.
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      FC: ... sua resposta me fez compreender melhor, como o pensamento e a Doutrina Espírita enxergam o “Homem” que é detentor do Livre-arbítrio e que, de acordo com a sua visão e conhecimento, deixado nas entrelinhas de sua citação, é o responsável por este estado de ânimo negativo ou não de acordo com o uso racional deste próprio livre arbítrio por nós aqui na terra...

      Cel: e o amigo já analisou profundamente o q seja o livre-arbítrio? Temos de refletir seriamente!Temos mesmo <livre-arbítrio> para realizar nossas escolhas, ou todas estas não são livres, pois estão, inquestionavelmente, e totalmente < presas> ao q já aprendemos na escola de espíritos, pelas experiências/lições q ela nos proporciona, incessantemente?

      FC: E o questionamento que para mim é mais esclarecimento do que outra coisa,  passa a ser o seguinte:
      - Tendo a Doutrina Espírita o discernimento que o homem é passível de erros por conta do uso bom ou mal do livre-arbítrio, a pergunta que se faz é: o  que justifica ou explica uma ênfase tão grande por parte de alguns membros deste fórum em defender as Leis do Espiritismo como sendo a única  verdade absoluta? A defesa é tão  arraigada  que chega ao ponto de interferir em coisas da natureza emocional do homem como “Poesias”, por exemplo. As frases para estes sapientes terão que ser de acordo com os ideais de  Kardec. Será que Codificador Alan Kardec ensinou isto? O codificador, por sua vez ,não poderia errar em suas codificações como qualquer ser humano passível de erros e acertos?  Neste sentido estamos já nivelando com outras convicções e crenças ou seguimentos que também são intransigentes e eventualmente fundamentalistas ou como outros que pensam que  só eles serão salvos.

      Espero que esta última pergunta não seja motivo de nenhum desconforto e sim de oportunidades de esclarecimentos. É isto de que preciso.  Possa ser que eu esteja errado  nesta abordagem.

      Cel: não amigo, sua pergunta é pertinente; lembre-se de q o próprio codificador afirmou q “a fé deve ser raciocinada”, q todos devemos estudar outras doutrinas e, comparando-as com a nossa, escolher aquela q mais se harmonize com nosso íntimo!
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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #20 em: 17 de Junho de 2012, 21:13 »
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      Mourarego      (ref #13)

      O querido amigo mano Moura escreveu, em resposta a um companheiro: “diz o amigo que o homem é fraco; Kardec, nem qualquer dos Espíritos, disse algo nesse tom”.
      “Alguns o são e dese que por pusilanimidade, ou a começar pela ignorância dos ditames”.

      Cel: meu mano, eu não consigo entender do mesmo modo q vc está entendendo. Veja: vc disse q, nem Kardec, nem um de seus mentores espirituais, disse q o homem é fraco; ao mesmo tempo, vc afirma q “alguns o são por pusilanimidade”, isto é, por covardia, medo, timidez etc, “ou pela ignorância dos ditames”, certo?

      Aí está uma “dúvida cruel” q, me parece, ninguém, nem qualquer religião do mundo, consegue desfazer. Porq uns são medrosos, fracos moralmente, ignoram os ditames, eqto outros são corajosos, fortes e não esquecem os ditames?

      Não somos, todos nós, no principio, iguais? Afinal, o q é q desfaz essa nossa "perfeita" igualdade inicial, levando nos a nos tornarmos gigantescamente desiguais, uns dos outros?! Sinceramente, não entendo.
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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #21 em: 18 de Junho de 2012, 01:13 »
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Coronel, meu caro, não estaria a desigualdade proveniente do fato de Deus não ter criado os Espíritos ao mesmo tempo? e misturado eles para aprenderem uns com os outros? É claro que isso não apaga a consequência da Lei de causa e efeito sobre seres ignorantes, que não criaram a si mesmos. Entretanto, teria outra forma de aprender sem sentir na pele as consequências de nossos atos considerado errados?
#Duvidacruel >>>> a vidatambem

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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #22 em: 18 de Junho de 2012, 04:42 »
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      Viajante do Espaço   (VE)   (ref #21)

      Amigos, é necessário refletir, questionar, raciocinar.

      VE escreveu: Coronel, meu caro, não estaria a desigualdade proveniente do fato de Deus não ter criado os Espíritos ao mesmo tempo?

      Cel; meu amigo, mas essas desigualdades têm explicação, certo? Vêm, é evidente, dos desiguais tempos de aprendizado, de experiências/lições da vida desiguais, do meio ambiente desigual para uns e outros, certo? São, pois, desigualdades criadas ou proporcionadas pela própria escola de espíritos, pela própria vida e, portanto não criadas por nós, motivo pelo qual nenhuma responsabilidade ou culpa nos cabe por elas  (somos, tão somente, suas vítimas, vítimas das desigualdades, q a vida, incessantemente, cria para nós!).
 
      Mas, estou me referindo às desigualdades iniciais, de qdo todos, ainda perfeitamente, e sob todos os aspectos, inclusive qto às faculdades intelectuais, somos iguais e, por uma causa q ninguém consegue explicar, nos tornamos gigantescamente desiguais, uns se encaminhando para o bem, enquanto outros, para as mais monstruosas imperfeições e defeitos morais.

      VE: E misturado eles para aprenderem uns com os outros? É claro que isso não apaga as conseqüências da Lei de causa e efeito sobre seres ignorantes, que não criaram a si mesmos. Entretanto, teria outra forma de aprender sem sentir na pele as conseqüências de nossos atos considerado errados?

      Cel: Com essas palavras, o amigo, como muitos têm afirmado, está dizendo q nós, q procedemos de Deus (do qual, conforme a doutrina, por ser Ele a suprema bondade, infinita justiça e infinita sabedoria, nada pode proceder q seja mau, injusto ou não inteligente), temos de, obrigatoriamente, sentir na pele, isto é, sofrer (e sofrimentos terríveis, torturantes e insuportáveis, e por encarnações multiplicadas e a se estenderem por milhões de anos), pelas conseqüências de atos nossos considerados errados?

      Que, portanto, nós, q somos criados pelo Perfeito, q é Infinito Amor, Infinita Justiça e Infinita Sabedoria, somos criados tão néscios, de modo q só entendamos a linguagem da dor? Que a Infinita Sabedoria só sabe criar um processo de ensino, para ensinar a evoluir, cujo método mais usado e mais eficiente são as torturantes chicotadas da dor?!
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« Última modificação: 18 de Junho de 2012, 04:49 by Coronel »
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Offline Vitor Santos

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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #23 em: 18 de Junho de 2012, 11:40 »
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Amigo Coronel

Citar
Cel: aqui, devo apresentar uma questão: qual é a causa de os méritos serem tão desiguais, entre uns e outros?

Se o amigo está a considerar a nossa vida de espíritos encarnados aqui na Terra, a resposta já lhe foi dada por outro amigo. Os espíritos encarnados aqui na Terra não estão todos na mesma fase de evolução espiritual. Uns são mais, antigos, já encarnaram mais vezes, outros não. E entre os que encarnaram o mesmo número de vezes, há os que aproveitaram melhor algumas encarnações do que outros. Na minha opinião pessoal, os trajectos dos espíritos não devem variar assim muito uns dos outros.   

Cada vez que renasce, o espírito é ligado ao corpo que mais convém para o objectivo da sua evolução espiritual. Umas vezes aparece num corpo mais apropriado para a actividade intelectual, outras num corpo mais apropriado para o trabalho manual, outras num corpo mais apropriado para as artes, etc., etc.

Convém que o mesmo espírito possa experimentar diferentes posições sociais, diferentes vocações, a pobreza, a riqueza, etc., para se ver em diferentes situações, e assim aprender mais e compreender melhor os outros.   

Se o amigo considerar a vida espiritual, então todos os espíritos são criados ignorantes, com as mesmas oportunidades, à partida.

No inicio o espírito tem menos livre arbítrio, pois é ignorante. À medida que se vai tornando menos ignorante, a vontade própria do espírito passa a poder manifestar-se cada vez mais livremente.

O mérito e o demérito resulta das livres opções do espírito. Se ele escolhe uma opção melhor, conduz-se a si mesmo para evoluir espiritualmente de forma mais rápida do que quando escolhe uma má opção. Quanto maior a livre vontade do espírito, maior o impacto das boas e das más acções, ou seja maior o mérito ou o demérito.

O que é importante para o espírito nem sempre coincide com o que é importante para nós encarnados. Aqui, o nosso horizonte temporal é o tempo de vida do corpo de carne, para o espírito, o horizonte temporal é o infinito, pois é imortal.


bem haja

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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #24 em: 18 de Junho de 2012, 16:07 »
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      Vitor Santos  (ou VS)    (ref #23)

      Cel(msg ant): aqui, devo apresentar uma questão: qual é a causa de os méritos serem tão desiguais, entre uns e outros?

      VS: Se o amigo está a considerar a nossa vida de espíritos encarnados aqui na Terra, a resposta já lhe foi dada por outro amigo. Os espíritos encarnados aqui na Terra não estão todos na mesma fase de evolução espiritual. Uns são mais, antigos, já encarnaram mais vezes, outros não. E entre os que encarnaram o mesmo número de vezes, há os que aproveitaram melhor algumas encarnações do que outros.

      Cel: olá, meu jovem (posso chamá-lo de jovem, com minhas duas décadas e mais um pouco além de você?); não é a isso q me refiro; veja nessa minha postagem imediatamente anterior. É evidente q, aí, as desigualdades têm sua explicação, e todas elas, sem qualquer dúvida, independentes da vontade, livre-arbítrio ou ações do espírito encarnado, concorda?

      O q estou considerando é a igualdade primitiva, desfeita, repentinamente; aquela igualdade resultante da justiça divina, a todos nós proporcionada, no ato da criação. Me refiro a essa igualdade inicial q, sem q se explique como, se transforma em gigantesca desigualdade, permitindo, entre outras coisas, q uns “aproveitem melhor as encarnações do q outros”, como vc diz.

       VS: Na minha opinião pessoal, os trajectos dos espíritos não devem variar assim muito uns dos outros.

      Cel, meu jovem, é isso q vc vê no mundo, na escola de espíritos?! Que os trajetos não devem variar muito?! Sinceramente, não entendi! Pois, os trajetos variam gigantescamente, levando uns ao caminho do bem, do amor, e da felicidade, enquanto outros, são levados às mais monstruosas imperfeições e defeitos morais e, conseqüentemente, aos mais cruéis sofrimentos!   

      VS: Se o amigo considerar a vida espiritual, então todos os espíritos são criados ignorantes, com as mesmas oportunidades, à partida.

      Cel: compreendo vc! Só não compreendo, como percebo q vc está compreendendo, q, mesmo criados iguais, pois com as mesmas oportunidades à partida, essa igualdade se desfaz e, com ela, as iguais oportunidades, as iguais condições, também se desfazem!
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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #25 em: 18 de Junho de 2012, 19:22 »
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Oi Coronel !^
Bem, sou do tipo que sempre estou a engrandecer o homem, apesar disso não parecer sempre. Dizer que o homem, criado pelo perfeito, só entende a linguagem da dor seria subestimar a providência, que tudo cria dentro de um mecanismo inteligente que se auto sustenta. Entretanto, vejo que da dor o homem não pode fugir, ignorá-la sim, mas tentar impedir que ela chegue e deixe suas marcas não. Faz parte da imperfeição moral, da consciência inebriada pela matéria, do pensamento egoístico.
Entendo também que o homem ao aprender com a resignação não dá importância tanto para dor, a ver como uma lição. Mas faço agora a mesma pergunta que caberia a você amigo:não teria outra forma de conheçer a lei de Deus?

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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #26 em: 19 de Junho de 2012, 00:56 »
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      Viajante  (VE)   (ref #25)

      VE escreveu: ... Dizer que o homem, criado pelo Perfeito, só entende a linguagem da dor seria subestimar a providência, que tudo cria dentro de um mecanismo inteligente que se auto sustenta.

      Cel: meu amigo, exatamente! Contudo é isso mesmo q as doutrinas, inquestionavelmente, fazem entender: q o espírito/homem só cresce à força de sofrimentos, e dos mais terríveis e q podem segui-lo, como a DE ensina, por muitas encarnações a se estenderem por milhões de anos.   

      Para todas as religiões, a vida do homem é cheia de sofrimentos, lágrimas e dores; para todas, esse sofrimento é necessário e merecido; senão, dirão, onde estariam a sabedoria e a justiça divinas?

      VE: Entretanto, vejo que da dor o homem não pode fugir, ignorá-la sim, mas tentar impedir que ela chegue e deixe suas marcas não. Faz parte da imperfeição moral, da consciência inebriada pela matéria, do pensamento egoístico.

      Cel: vc tem certeza disso, q o homem pode ignorar a dor? Vc consegue ignorar a dor de uma simples topada, ou de uma simples dor-de-dente, ou, mais sérias, como a dor de uma pulpite, ou de assistir sua filhinha, sua razão ou alegria de viver, ser, na sua frente e sem q vc nada possa fazer, cruelmente estuprada e assassinada?

      Vc acredita q sentir a dor faz parte da imperfeição moral? Jesus mesmo não sofreu frente àqueles q sofriam por não terem ainda conhecido a verdade q liberta? Quantos sofreram com o sofrimento dos homens! Porq é q todos q conheceram a verdade enfrentaram a morte e atrozes torturas, para tentar ensinar o “caminho”, senão porq sofriam pelas desditas dos homens?

      VE: Entendo também que o homem ao aprender com a resignação não dá importância tanto para dor, a ver como uma lição.

      Cel: sim, amigo; mas, por não darem “tanta” importância para a dor, isso significa q não a sentiam?

      VE: Mas faço agora a mesma pergunta que caberia a você amigo: não teria outra forma de conhecer a lei de Deus?

      Cel: você, é evidente, está perguntando se não há outra forma de conhecer a lei de Deus, ou de levar o espírito à sua emancipação, q não seja essa na qual os sofrimentos, dos mais leves aos mais torturantes, são <obrigatórios>, isto é, estão nos planos de Deus, para conosco, certo?

      Isso não é fácil, e exige muito trabalho, pois o homem está condicionado, desde q abre os olhos para a vida, pelo q a tradições, crenças, religiões, culturas, sociedades lhes transmitem; estão condicionados a acreditar q todos, sem exceção de ninguém, humanos e não humanos, temos, inexoravelmente, de sofrer, de um modo ou de outro (pois é isso q a vida nos mostra)!

      Mas existe, sim, e, eventualmente, o homem pode encontrá-la qdo compreender que nem as ciências (aí incluídas as diferentes medicinas), nem crenças e religiões, nem filosofias, psicologias, enfim, q o mundo não tem a solução para o sofrimento dos homens.

      É verdade q os sofrimentos e males do mundo podem contribuir para a descoberta dessa solução, dessa outra forma de vir a conhecer a “lei de Deus” pois, pela compreensão de q o mundo não tem essa solução, muitos iniciam, por si próprios, até sozinhos e além de qualquer doutrina, a buscá-la mesmo além das religiões, além de tudo o mais, com determinação.
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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #27 em: 19 de Junho de 2012, 21:34 »
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      Francisco C  (FC)    (ref #17)

      Cel: Vamos tentar comentar para q, refletindo e questionando e, se possivel, eliminando dúvidas, possamos entender melhor:

      O amigo FC, trouxe texto do livro “O céu e o inferno”, 419 Expiações terrestres:
      “ ... o orgulho é a pedra de toque para o conhecimento dos homens. Todos os que possuírem coração acessível à lisonja, demasiado confiante na sua ciência, estão no mau caminho; em geral são hipócritas e, portanto, desconfiai
deles. "Sede humildes qual o foi o Cristo e, como ele, com amor, carregai a vossa cruz, a fim de subirdes ao reino dos céus.(Françoise Vernhes)".

         Cel: o amigo FC faz duas perguntas: “Sendo assim, temos algumas exceções a contemplar para que sejam abrandadas estas condutas?”, “De que forma a  D.E. vai melhor conduzir o indivíduo para este melhor aprimoramento  moral e intelectual?”

      E lhe respondo: nenhuma das religiões do planeta nem sabe, nem consegue responder <como> poderão ser abrandadas essas condutas! Elas, como sempre, ensinarão <o que fazer>, ensino q de nada adianta se não se ensinar o <como fazer>.

      Qto a conduzir o espírito para o aprimoramento moral, é a mesma coisa!
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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #28 em: 29 de Junho de 2012, 17:22 »
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Coronel, como você mesmo aconselha é preciso muito refletir e questionar .
Jesus sofreu o calvário, foi intitulado o Rei dos judeus e embora, segundo a bíblia e segundo a DE, é nosso modelo de perfeição moral não ficou isento das dores físicas e por elas passou e até hoje está no inconsciente coletivo da humanidade, tendo algumas escolas religiosas celebrações e até mesmo encenações de seu martírio..
Mas, se a dor não é fruto de nossa imperfeição moral necessariamente,ela vem de onde? Porque ela acomete a humanidade, alguns de uma forma e outros de outras....? Porque até mesmo espíritos que não tem consciência de si mesmos e do mundo que habita, feroz e implacável, totalmente imprevisível por elas são atingidos? Como explicar esses abusos sexuais, esses desvirtuamentos de conduta de tantos espíritos humanizados...? Não somos de uma forma geral, o resultado de nossas escolhas somente, mas também sofremos interferências das escolhas de outras pessoas que direta ou indiretamente nos atingem.....
Perguntas ainda sem respostas?

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Re: Como a D.E. vê o comportamento humano?
« Responder #29 em: 01 de Julho de 2012, 20:21 »
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     Viajante     (ref #28)

      Viajante escreveu: Coronel, como você mesmo aconselha é preciso muito refletir e questionar.

      Jesus sofreu o calvário... segundo a bíblia e segundo a DE, é nosso modelo de perfeição moral, não ficou isento das dores físicas e por elas passou...

      Mas, se a dor não é fruto de nossa imperfeição moral necessariamente, ela vem de onde? Porque ela acomete a humanidade, a alguns de uma forma e outros de outras....?   

      Porque até mesmo espíritos que não têm consciência de si mesmos e do mundo que habitam, feroz e implacável, totalmente imprevisível, por elas são atingidos? Como explicar esses abusos sexuais, esses desvirtuamentos de conduta de tantos espíritos humanizados...? Não somos de uma forma geral, o resultado de nossas escolhas somente, mas também sofremos interferências das escolhas de outras pessoas que, direta ou indiretamente, nos atingem.....

      Perguntas ainda sem respostas?

      Cel: não há perguntas sem respostas; há perguntas cujas respostas os homens ainda não conhecem porq estão mergulhados, até o pescoço, na matéria; é esta q nos impede q tenhamos compreensão perfeita sobre o q é a vida e sobre quem somos nós, isto é, que conheçamos a verdade que liberta. Por isso, disse Jesus: “conhecereis a libertará e a verdade vos libertará!”.

      Esses q não conhecem a verdade, Jesus e outros a eles se referiram como tendo os “olhos cheios de terra”: “Os olhos são a luz do corpo; se teus olhos são bons todo teu corpo estará iluminado mas, se teus olhos são trevas, quão escuras serão tuas trevas!”.

      Afinal, o q são os olhos, nessas palavras de Jesus, no tempo em q, para ser compreendido, ele usou tantas metáforas, senão o “sentido” q mais e melhor nos relaciona com o mundo? Se nossos “olhos são bons”, significa q, para nós, a percepção de o que é a vida e do q  verdadeiramente, somos, já será perfeita. Veremos, então, a verdade, nós a conheceremos, e estaremos iluminados (todo teu corpo - isto é, você mesmo, sua mente - estará iluminado). Porém se teus olhos ainda não têm uma clara compreensão do mundo, da vida, isso é, se ainda “são trevas, quão escuras serão tuas trevas”: isto é, vc continuará acreditando q aquilo q a vida mostra para vc é a realidade (mas, não é!), vc continuará sofrendo pois continuará dependente de o q os olhos de trevas (a incompreensão, a ilusão, a  imperfeita compreensão) mostram para vc: q a verdadeira vida é essa q vc está vivendo, cheia de ignorância e sofrimentos; continuará sendo infeliz, sempre esperando q no amanhã, no futuro, tudo melhore: q as recompensas prometidas, pelo bem q fez ao próximo,  cheguem e o façam mais feliz...

      Portanto, limpe seus olhos, isto é, trabalhe para ter uma clara e perfeita visão/percepção]compreensão de o q vc é e do q a vida é. A verdade, isto é, a compreensão perfeita, liberta de todas as algemas a que estamos presos ao mundo, a seus atrativos, vícios etc... “... a verdade vos libertará!”.

      E esse trabalho, eventualmente, nos levará a conhecer a verdade, q é a mesma coisa q encontrar o q Reino “q tudo o mais traz por acréscimo”. Esse “tudo o mais” é a compreensão perfeita, a nos mostrar q, sem qualquer dúvida, já somos aquilo q estamos procurando.

      Assim, alargue seu leque de buscas; procure conhecer outras crenças e linhas de pensamentos, como Kardec mesmo recomendou, e como aconselhou Paulo: “estudai de tudo e guardai o q for bom!”.     
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