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O médium curador citado no LM poderia ser interpretado nos dias de hoje como médium passista?
Caríssima Ana,não acredite em tudo que te disserem, mesmo na casa espírita.Quando se está pronto a coisa flui sem problema algum, sem ajuda e sem anuncios.Abraços,Moura
O "consciente ou incosciente" que o Jorge está falando é sobre a capacidade do médium de lembrar ou estar acordado no momento do fenômeno.O "consciente ou incosciente" que o Moura está falando refere-se ao caso do indivíduo saber (consciente) que ele é médium. Oferecendo por força de seu lívre arbítrio passividade às manifestações.É isso ou entendi errado?Abraço,Tibério
Citação de: Tibério em 19 de Agosto de 2010, 17:04O médium curador citado no LM poderia ser interpretado nos dias de hoje como médium passista?Não maninha Ana, um é um e o outro é o outro.abraços,Moura
Moura,Em que categoria o médium passista pode ser encaixado dentro dos 161 tipos de mediunidade que Kardec elencou no LM, ou ele não contemplou pelo menos de forma subjetiva esta faculadade uma vez que a palavra passe não tem lá no LM?Abraço,Tibério
Citação de: Mourarego em 19 de Agosto de 2010, 18:57Citação de: Tibério em 19 de Agosto de 2010, 17:04O médium curador citado no LM poderia ser interpretado nos dias de hoje como médium passista?Não maninha Ana, um é um e o outro é o outro.abraços,Moura Olá, Moura!A pergunta foi o Tibério quem fez...Então, Moura, o passe é coadjuvante no processo da "cura"? ( Vemos que o termo não promete uma cura, propriamente dita.)Entendo que um médium não deva "carregar" esse ou aquele "título de função mediúnica", uma vez na Casa espírita, a equipe espiritual se encarrega de dar melhor utilidade à cada habilidade mediúnica. Salvo casos e reuniões específicas.Digo isso, pq a Casa que frequento está contando com dois médiuns, estando um deles na coordenação. Nem por isso, deixam de acontecer as "curas", a formação mediúnica, ou o atendimento aos encarnados que chegam. Pati
"... e porão as mãos sobre os enfermos e os curarão."Marcos, 16:18Chama-se "Imposição das mãos" o ato de se colocar as mãos sobre uma parte do corpo de alguém, sem tocá-la, com o fito de curá-la. Esta prática é conhecida desde as civilizações mais antigas e os cristãos passaram a utilizá-la após as curas realizadas pelo nosso querido mestre Jesus. Após um período de esquecimento, devido às perseguições aos cristãos, renasceu com Paracelso e mais tarde com Mesmer, como passe magnético animalizado.Vejamos algumas definições dadas pelos espíritos, esta é de Emmanuel¹ :"(...) Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são de um reservatório ilimitado das forças espirituais."Esta é de André Luís ²:O passe, como gênero de auxílio, invariavelmente aplicável sem qualquer contra-indicação, é sempre valioso no tratamento devido aos enfermos de toda classe, desde as criancinhas tenras aos pacientes em posição provecta na experiência física, ...."E esta outra também de André Luís³: "O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas. É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos." Cabe-nos então perguntar quem pode servir, em um Centro Espírita, como médium passista. A resposta a esta pergunta foi dada claramente por André Luís4 : "Todos, com maior ou menor intensidade, poderão prestar socorro fraterno, nesse sentido, porquanto revela a disposição fiel de cooperar a serviço do próximo, por esse ou aquele trabalhador, e as autoridades de nosso meio designam entidades sábias e benevolentes que orientam, indiretamente, o neófito, utilizando-lhe a boa vontade e enriquecendo-lhe o próprio valor. São muito raros, porém, os companheiros que demonstram a vocação de servir espontaneamente. Muitos, não obstante bondosos e sinceros nas suas convicções, aguardam a mediunidade curadora, como se fosse um acontecimento miraculoso em suas vidas e não um serviço do bem, que pede do candidato o esforço laborioso do começo. Claro que, referindo-nos aos irmãos encarnados, não podemos exigir a cooperação de ninguém no setor de nossos trabalhos usuais; entretanto, se alguns deles vêm ao nosso encontro, solicitando admissão às tarefas de auxílio, logicamente receberá nossa melhor orientação, no campo da espiritualidade." Vejamos ainda mais uma pergunta e resposta em André Luís4, para não deixar dúvidas: "- Ainda que o operário humano revele valores muito reduzidos, pode ser mobilizado?- Perfeitamente. Desde que o interesse dele nas aquisições sagradas do bem seja mantido acima de qualquer preocupação transitória, deve esperar incessante progresso das faculdades radiantes, não só pelo próprio esforço, senão também pelo concurso do Mais Alto, de que se faz merecedor."Portanto, não devemos pensar que o passe nos Centros Espíritas só pode ser aplicado por Médiuns Ostensivos. Podemos mesmo verificar que, na maioria dos casos, o título de Médium Curador tem sido auto-aplicado por espíritas equivocados, bastando ver que se houvesse um médium curador em um dado Centro, um grande problema teria sido criado pelas filas imensas que logo se formariam à sua porta, o que, como todos sabemos, é raro acontecer. Além disso, a manifestação mediúnica, durante o trabalho de passe, não é conveniente. André Luís5 assim se expressa:"Interromper as manifestações mediúnicas no horário de transmissão do passe curativo. Disciplina é a alma da eficiência."Imperfeitos como somos, neste planeta de expiação e provas, deveríamos ter muito cuidado antes de nos classificarmos como médium curador. Vejamos o que nos diz a respeito Allan Kardec6:"O médium curador recebe o influxo fluídico do Espírito, ao passo que o magnetizador tudo tira de si mesmo. Mas os médiuns curadores, na estrita acepção da palavra, isto é, aqueles cuja personalidade se apaga completamente ante a ação espiritual, são extremamente raros, porque essa faculdade, elevada ao mais alto grau, requer um conjunto de qualidades morais, raramente encontradas na Terra; só esses podem obter, pela imposição das mãos, essas curas instantâneas, que nos parecem prodigiosas. Muito poucas pessoas podem pretender este favor. Sendo o orgulho e o egoísmo as principais fontes das imperfeições humanas, daí resulta que os que se gabam de possuir esse dom, que vão a toda parte contando curas maravilhosas que fizeram ou dizem ter feito, que buscam a glória, a reputação ou proveito, estão nas piores condições para o obter, porque essa faculdade é o privilégio exclusivo da modéstia, da humildade, do devotamento e do desinteresse. Jesus dizia àqueles a quem havia curado: "Ide dar graças a Deus e não o digais a ninguém."Mesmo porque muitas das doenças daqueles que procuram o Centro são 'doenças-auxílio' permitidas por misericórdia Divina, para que o paciente fosse chamado a refletir sobre suas causas.(continua abaixo)
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