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Autor Tópico: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Chibeni  (Lida 6108 vezes)

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Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Chibeni
« em: 13 de Março de 2013, 04:13 »
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Noções Básicas de Mediunidade
Silvio e Clarice Seno Chibeni
1. Introdução

Seja por constituir a base experimental da ciência espírita, seja pelo papel histórico que desempenhou no surgimento do Espiritismo, ou ainda pela importância que assume nas atividades práticas dos Centros Espíritas, a mediunidade merece de cada um de nós a melhor das atenções. Desincumbindo-nos do dever de estudá-la continuamente, estaremos reunindo condições para a correta compreensão tanto de sua natureza, como de suas finalidades, e para o discernimento dos muitos enganos de opinião a seu respeito que circulam entre a população leiga e mesmo nos meios espíritas. Habilitaremo-nos, assim, a dela obter os mais seguros e produtivos resultados, com vistas ao nosso aperfeiçoamento intelectual e moral.

Nunca será demais insistir em que nenhum artigo, folheto ou apostila poderá substituir ou tornar dispensável o estudo daquele que constitui o mais completo e profundo tratado que já se escreveu sobre a mediunidade: O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec. Assim, os presentes apontamentos devem ser tidos unicamente como uma exposição incompleta de alguns tópicos importantes, destinada a facilitar posteriores contatos com a obra fundamental e a vasta literatura subsidiária que surgiu desde sua primeira edição, em 1861.

2. Definição de Mediunidade

Embora no Vocabulário Espírita que forma o capítulo 32 de O Livro dos Médiuns Kardec tenha dado como sinônimos os termos "mediunidade" e "medianimidade", o uso consagrou o primeiro, que ali é definido através do termo "médium":

MEDIUNIDADE é a faculdade dos médiuns.

Isto posto, resta saber o que é médium. Kardec fornece a definição deste termo em vários pontos de suas obras, como por exemplo nesse mesmo Vocabulário, onde se encontra:

MÉDIUM. (do latim, medium, meio, intermediário). Pessoa que pode servir de intermediário entre os Espíritos e os homens.

A partir dessa definição sucinta, Kardec desenvolve o conceito, que comporta duas acepções distintas, expressas com clareza neste trecho da Revue Spirite: [Nota #1]

ACEPÇÃO AMPLA:

Qualquer pessoa apta a receber ou a transmitir comunicações dos Espíritos é, por isso mesmo, médium, seja qual for o grau de desenvolvimento da faculdade, desde a simples influência oculta até a produção dos mais insólitos fenômenos.

ACEPÇÃO RESTRITA:

Em seu uso ordinário, todavia, esse termo tem uma aplicação mais restrita, aplicando-se às pessoas dotadas de um poder mediador suficientemente grande, seja para a produção de efeitos físicos, seja para transmitir o pensamento dos Espíritos pela escrita ou pela palavra.

Quando analisamos um texto, um discurso, uma conversa onde o termo médium aparece, é sempre importante reconhecer em qual desses sentidos está sendo empregado, a fim de se evitarem mal-entendidos e mesmo discussões sem fundamento. Assim, por exemplo, a afirmação de que todos somos médiuns, encontrada em tantos autores (inclusive Kardec: ver O Livro dos Médiuns, parágrafo 159), só deverá ser entendida na acepção abrangente do termo, pois já sabíamos, desde a questão 459 de O Livro dos Espíritos, que todos somos passíveis de receber a influência dos Espíritos, ainda que sob a forma sutil de intuição. Incorreremos em grave equívoco se concluirmos a partir desse fato que todos somos médiuns no sentido restrito (e usual) da palavra 'médiuns', ou seja, se julgarmos que todos podemos produzir manifestações ostensivas, tais como a psicofonia, a psicografia, os efeitos físicos, etc. Concluindo, então, temos que a proposição 'Todos somos médiuns' é verdadeira quando o termo 'médiuns' é tomado em seu sentido amplo, e falsa quando tomado no sentido restrito. Tal circunstância não deve causar estranheza, já que resulta da imperfeição de nossa linguagem, na qual uma mesma palavra pode ter mais de um significado. Um caso semelhante dessa ambigüidade lingüística ocorre, por exemplo, com a proposição 'Todos os homens são mortais', que é verdadeira se o termo 'homens' referir-se unicamente ao corpo material, e falsa se se considerar o ser espiritual.

3. A Natureza da Mediunidade

Limitando-nos daqui para frente à acepção restrita do termo 'médium', que é a mais usual e relevante, estaremos, então, no que se vai seguir entendendo a mediunidade como aquela aptidão especial que certas pessoas possuem para poder servir de meio de comunicação entre os Espíritos e os homens encarnados.

A questão que naturalmente surge neste ponto é a de se determinar qual é a natureza da faculdade mediúnica: quais as suas causas, por que surge somente em determinadas pessoas e em modalidades e graus diversos, se é passível de desenvolvimento forçado através de alguma técnica, etc.

Tais indagações vêm sendo abordadas com sucesso pelo Espiritismo, que sobre elas já projetou intensas luzes, contribuindo desse modo para que o manto de superstição e misticismo que desde eras imemoriais vem encobrindo a mediunidade fosse removido, e para que, melhor compreendida, pudesse ser corretamente utilizada para os elevados propósitos a que se destina.

Dois aspectos centrais relativos à mediunidade acham-se expostos na resposta à questão que Kardec endereçou aos Espíritos, no parágrafo 226 de O Livro dos Médiuns:

O desenvolvimento da mediunidade guarda relação com o desenvolvimento moral dos médiuns?

--- "Não a faculdade propriamente dita se radica no organismo; independe do moral. O mesmo, porém, não se dá com o seu uso, que pode ser bom ou mau, conforme as qualidades do médium."

Na presente seção nos ocuparemos exclusivamente do primeiro desses aspectos: a origem orgânica da faculdade mediúnica. A questão do emprego bom ou mau dessa faculdade será tratada na seção 6, abaixo.

Como observamos pela resposta dos Espíritos, a aptidão de poder servir de "ponte" entre o mundo espiritual e o mundo material está ligada a fatores de ordem orgânica. Essa constatação, que é reafirmada em vários pontos da obra de Kardec, bem como de outros autores espíritas abalizados, passa freqüentemente despercebida à maioria das pessoas, mesmo espíritas, o que acaba inevitavelmente gerando enganos sérios de compreensão e de prática.

Já em 1859 Kardec afirmava, em seu livro Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas (Vocabulário Espírita, item "Médium") que "esta faculdade depende de uma disposição orgânica especial, suscetível de desenvolvimento." (Ver também O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo 24, parágrafo 12.)

Em O Livro dos Médiuns as referências neste sentido são numerosas: No parágrafo 94, estudando as manifestações físicas espontâneas, o Codificador obtém dos Espíritos a informação de que "essa aptidão [de ser médium de efeitos físicos] se acha ligada a uma disposição física." No parágrafo 209, tratando da formação dos médiuns, Kardec raciocina: "Têm-se visto pessoas inteiramentre incrédulas ficarem espantadas de escrever [mediunicamente] a seu mau grado, enquanto que crentes sinceros não o conseguem, o que prova que esta faculdade se prende a uma disposição orgânica." Fica assim estabelecido mais um princípio, que destacamos: A mediunidade não depende das convicções filosóficas ou das crenças religiosas do médium.

Em resposta à questão 19 do parágrafo 223 deste mesmo livro os Instrutores Espirituais continuam esclarecendo:

A mediunidade propriamente dita independe da inteligência bem como das qualidades morais [do médium].

Observamos que aqui aparece a informação adicional de que a mediunidade independe também do desenvolvimento intelectual do médium. [Nota #2]

Com base neste conhecimento, estamos aptos a reconhecer freqüentes erros de apreciação sobre a mediunidade, quais os de pôr em dúvida as possibilidades mediúnicas de uma pessoa tão-somente:
pelo fato de apresentar comportamento moral deficiente;
por ser dotada de poucos recursos intelectuais ou culturais;
pelo fato de não ser espírita.

No parágrafo 200 de O Livro dos Médiuns, Allan Kardec registrou o importante princípio de que "não há senão um único meio de constatar [a existência da faculdade mediúnica em alguém]: a experimentação."

Os princípios precedentes já nos possibilitam dirimir algumas confusões que freqüentemente surgem entre leigos e mesmo espíritas na apreciação da importante questão do desenvolvimento da mediunidade.

Uma primeira observação básica é a de que se a presença da faculdade mediúnica em uma pessoa independe de sua condição moral, intelectual e de crença, ninguém poderá tornar-se médium tão-somente pelo fato de moralizar-se, ou de estudar, ou de aderir às convicções espíritas. É evidente que essas atitudes serão de imenso proveito para a criatura, pois a colocarão em condições de compreender e utilizar bem a faculdade mediúnica que porventura possua.

É significativo a esse respeito que Kardec tenha alertado já no terceiro parágrafo da Introdução de O Livro dos Médiuns que muito se enganaria aquele que "supusesse encontrar nesta obra uma receita universal e infalível para formar médiuns." Lança mão, a seguir, de uma comparação muito clara e objetiva, que esclarece o assunto à saciedade (os destaques são nossos):

Se bem que cada um traga em si o gérmen das qualidades necessárias para se tornar médium, tais qualidades existem em graus muito diferentes e o seu desenvolvimento depende de causas que a ninguém é dado conseguir se verifiquem à vontade. As regras da poesia, da pintura e da música não fazem que se tornem poetas, pintores, ou músicos os que não têm o gênio de algumas dessas artes. Apenas guiam os que as cultivam no emprego de suas faculdades naturais. O mesmo sucede com o nosso trabalho. Seu objetivo consiste em indicar os meios de desenvolvimento da faculdade mediúnica, tanto quanto o permitam as disposições de cada um, e, sobretudo, dirigir-lhe o emprego de modo útil, quando ela exista...

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/mediunidade/nocoes-de-mediunidade.html  (parte, corrigido)



« Última modificação: 08 de Julho de 2013, 02:00 by Ram-Wer »
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Re: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Seno Chibeni
« Responder #1 em: 20 de Março de 2013, 17:29 »
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Olá amigo Celso

Este excelente post explica com clareza a razão pela qual é errado idolatrar os médiuns. Eles são meros instrumentos de comunicação.

O médium é uma pessoa como qualquer outra. Pode ser uma excelente pessoa, como pode ser uma pessoa ruim. Pode ser um espírito relativamente evoluído ou um espírito relativamente atrasado. Para algumas pessoas ser médium é ser espiritualmente mais evoluído, mas este texto, baseado nas palavras escritas por Allan Kardec, vem desmistificar essa ideia.

O médium pode, efectivamente, para além de médium, ser um espírito evoluído, mas isso nada tem a haver com a mediunidade.

bem haja

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Re: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Seno Chibeni
« Responder #2 em: 20 de Março de 2013, 19:03 »
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Citação de: Vitor Santos em 20 de Março de 2013, 17:29
Olá amigo Celso

Este excelente post explica com clareza a razão pela qual é errado idolatrar os médiuns. Eles são meros instrumentos de comunicação.

O médium é uma pessoa como qualquer outra. Pode ser uma excelente pessoa, como pode ser uma pessoa ruim. Pode ser um espírito relativamente evoluído ou um espírito relativamente atrasado. Para algumas pessoas ser médium é ser espiritualmente mais evoluído, mas este texto, baseado nas palavras escritas por Allan Kardec, vem desmistificar essa ideia.

O médium pode, efectivamente, para além de médium, ser um espírito evoluído, mas isso nada tem a haver com a mediunidade.

bem haja

Caro amigo Vitor,
boa tarde!

Concordo totalmente contigo!

O post é menos da metade do trabalho original (pois o Fórum Espírita tem limitação de tamanho dos posts), o qual é muito melhor!
Recomendo consultá-lo na íntegra em http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/mediunidade/nocoes-de-mediunidade.html.

Abraço.


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Re: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Seno Chibeni
« Responder #3 em: 20 de Março de 2013, 21:07 »
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Olá amigos(as)


Noções básicas e não só, é necessário acima de tudo consultar o LM da codificação. Já chega.


Saudações fraternas


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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Seno Chibeni
« Responder #4 em: 20 de Março de 2013, 21:34 »
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Citação de: Vitor Santos em 20 de Março de 2013, 17:29
Olá amigo Celso

Este excelente post explica com clareza a razão pela qual é errado idolatrar os médiuns. Eles são meros instrumentos de comunicação.

O médium é uma pessoa como qualquer outra. Pode ser uma excelente pessoa, como pode ser uma pessoa ruim. Pode ser um espírito relativamente evoluído ou um espírito relativamente atrasado. Para algumas pessoas ser médium é ser espiritualmente mais evoluído, mas este texto, baseado nas palavras escritas por Allan Kardec, vem desmistificar essa ideia.

O médium pode, efectivamente, para além de médium, ser um espírito evoluído, mas isso nada tem a haver com a mediunidade.

bem haja

Olá Vitor
as vezes eu tenho receios, digo isto de minha parte,
de fazer estas colocações como as suas acima.
a de generalizar as pessoas.

Um fator interessante no texto é que o autor
esboça bem a questão da abrangência da palavra Médium
para a questão ampla
e para a questão restriita

bem na verdade somos pessoas
mas não somos pessoas qualquer como as outras também não são

Sou daqueles que pensa e entende que todos possuem a sua especificidade
mesmo que não esteja evidente.
Tanto assim o é , que o próprio texto trata de expor esta especificação da palavra Médium
tratando-a nas questões restrita.

Eu entendo que o Médium é uma pessoa diferente daquela que não é médium
quando tratamos e atentamo-nos para a questão da ostensividade mediúnica.

Olhemos os cegos de nascença ou por acidente.
Graças aos que enxergam e se preocupam com eles em todos os aspectos
é que se consegue através de vários esforços facilitar a vida destes.

O Médium hoje é de suma importância para o andamento da Humanidade encarnada e desencarnada
E assim penso em todos os aspectos que envolve os dois planos, visivel e invisivel.
Por esta razão de sua grave importância, ser Médium...
que se deve repetir a indispensável atitude que deve ter para consigo;

A de se auto moralisar!

Vitor
coloco que me aproveitei de suas colocações
para postar a minha opinião.

Abraços.

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Offline Nielson

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Re: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Seno Chibeni
« Responder #5 em: 08 de Julho de 2013, 01:13 »
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Parabéns pela postagem, Celso F.

Uma habilidade, uma disposição orgânica, um dom... Não importa como as pessoas a chamem. A mediunidade é uma bênção para quem a aceita e a utiliza para ajudar a quem necessita.

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Offline emluz

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Re: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Chibeni
« Responder #6 em: 28 de Julho de 2013, 01:55 »
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Parabens por este topico tao bem explicado. Me foi de muito proveito, embora tenha lido OLM duas vezes e sempre bom receber um artigo assim tao mastigado e de facil digestao.

Com relaçao aos mediuns é importante evitar os extremos.

Ja vi pessoas dizerem que os mediuns sao devedores que se comprometeram com esse serviço devido a erros passados.

Ouvir  esse tipo de coisa uma e outra vez  é realmente desanimador.

Nao significa que todos os mediuns devam ser adulados. Nao se trata disso.

Mas, repetir que os mediuns sao uns devedores que estao pagando alguma divida é uma maneira sutil de dizer que o medium é uma pessoa um pouquinho pior que os demais.

Sinceramente, a mim me custa acreditar que uma pessoa que é uma peça chave para que o centro espirita seja funcional.

Uma pessoa dotada de uma habilidade sobre a qual se sustentam as bases do espiritismo.

Uma pessoa tao importante que motivou a Kardec e aos espiritus superiores a criar um livro só para ela.

Uma pessoa sem a qual nenhum livro espirita teria sido escrito, incluindo, por suposto, toda a obra de Kardec.

Uma pessoa sem a qual nenhuma mensagem poderia ter sido transmitida e nenhum consolo repartido.

Uma habilidade que é praticamente sinonimo de espiritismo.

Sim, porque medium e uma palavra exclusiva do espiritismo, uma vez que os que possuem esta habilidade e nao sao espiritas se fazem chamar "psíquicos e/ou canalizadores.

Com tudo isso nao creio que o medium deva ser assim tao pouco valorizado.

E para terminar, nao sou espírita nem sou medium.

Mas, penso que nao deveriamos cair nem para um lado nem para o outro. Nem infravalorizar tao nobre trabalho repetindo que sao uns devedores nem tampouco adular a figura do medium. Eles precisam de muito apoio porque o trabalho que lhes tocou e tremendo.

Saudaçoes fraternas e obrigado pela oportunidade.



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Offline emluz

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Re: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Seno Chibeni
« Responder #7 em: 28 de Julho de 2013, 02:15 »
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Citação de: Celso F. em 20 de Março de 2013, 19:03
Citação de: Vitor Santos em 20 de Março de 2013, 17:29
Olá amigo Celso

Este excelente post explica com clareza a razão pela qual é errado idolatrar os médiuns. Eles são meros instrumentos de comunicação.

O médium é uma pessoa como qualquer outra. Pode ser uma excelente pessoa, como pode ser uma pessoa ruim. Pode ser um espírito relativamente evoluído ou um espírito relativamente atrasado. Para algumas pessoas ser médium é ser espiritualmente mais evoluído, mas este texto, baseado nas palavras escritas por Allan Kardec, vem desmistificar essa ideia.

O médium pode, efectivamente, para além de médium, ser um espírito evoluído, mas isso nada tem a haver com a mediunidade.

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Prezado amigo Victor.

Se voce me permite, gostaria de fazer uma observaçao sobre o que voce comentou.

O que eu acho que Kardec quiz dizer é que a mediunidade e organica e independe do estado moral do medium ou da sua elevaçao ou nao cultural. No entanto, e assim entendo eu, uma pessoa pode ser portadora de uma sensiblidade psíquica que lhe permita contactar com entidades do mundo espiritual, no entanto, essa pessoa nunca chegaria a ser realmente um medium, visto que para que tal coisa aconteça ela deve submeter-se a um longo trabalho de aperfeicoamento moral.

Sempre pensei que as casas espíritas estao dirigidas por bons espíritos e nao creio que os bons espiritos permitam que uma pessoa, mesmo que talentosa, possa trabalhar como medium antes de demonstrar um melhoramento a nivel moral.

Portanto, nao pode ser certo que um medium possa ser uma pessoa ruim. Se e um medium e esta trabalhando dentro da casa espirita (supervisada e gestionada pelos bons espiritos) a premissa apresentada pelo amigo é forçosamente equivocada.

Outra coisa sao os psiquicos que atuam por conta propria, mas estas pessoas nao sao medium no sentido estrito da palavra, visto que medium e um termo exclusivamente espirita.

Saudaçoes fraternas e obrigada pela oportunidade.



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Offline Vitor Santos

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Re: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Chibeni
« Responder #8 em: 28 de Julho de 2013, 16:19 »
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Olá amigo Emluz

Na minha opinião a mediunidade não se manifesta apenas nas casas espíritas. Pode manifestar-se em qualquer lado. Médium é aquele que tem faculdades mediúnicas, não tem de ser espirita. Até pode ser ateu.

Eu não disse que os médiuns são ruins, mas que são pessoas como outras quaisquer e que ser médium não significa ser mais elevado, do ponto de vista espiritual, do que aqueles que não são. Mas isso não quer dizer que não haja pessoas que são simultaneamente médiuns e espíritos avançados, amigo.

Todavia eu não me atrevo a classificar moralmente ninguém, nem acho que isso me seja possível, pois para isso era necessário que eu pudesse entrar na pele das outras pessoas. E eu não sou capaz de fazer isso. Na carne daquele que me parece pior do que eu, eu tanto podia ser melhor como pior do que ele. Só experimentando...

Compreendo que algumas casas espíritas (não todas, depende dos trabalhadores delas, porque eu não acredito que os bons espíritos lá se apresentem se o ambiente entre os encarnados não for bom... São os encarnados que têm essa responsabilidade) possam ter condições que impeçam os maus médiuns de exercer lá mediunidade. Mas se não pudessem ter acesso a casas espíritas espíritos atrasados, pelo menos os desencarnados,  não era possível fazer a reunião de desobsessão, por falta de comparência de espíritos sofredores e endurecidos.

Se o amigo deixar a carteira em qualquer lado, no interior da casa espirita, garante que os bons espíritos impeçam que lá entre um ladrão e lhe leve a carteira?

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Re: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Chibeni
« Responder #9 em: 28 de Julho de 2013, 18:10 »
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A mediunidade é uma faculdade permanente, isto é, não pode ser esquecida, mesmo se não praticada? O médium pode, em qualquer altura da sua vida deixar de ter estas faculdades ? Se por exemplo é um médium psicofónico, com prática mais ou menos constante (exemplo; ter 2 actos mediúnicos por mês), pode ter "perdido" a faculdade ?

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Offline emluz

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Re: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Chibeni
« Responder #10 em: 28 de Julho de 2013, 18:18 »
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Querido amigo, Victor,

obrigada pelas explicaçoes, realmente nao tinha conhecimento disso.

Sempre pensei que as casas espiritas (todas) estavam dirigidas pelos bons espiritos.

Entao, agora posso formar um quadro mais claro na minha mente e entender melhor porque em alguns centros espiritas as coisas nao sao como deveriam ser.

Nao tinha a menor ideia sobre nada disso e agradeço imenso essa aclaraçao.

Ah, só mais uma coisa: sou mulher.

Um grande abraço fraterno.




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Re: Noções Básicas de Mediunidade - Silvio e Clarice Chibeni
« Responder #11 em: 28 de Agosto de 2013, 03:56 »
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Citação de: joannus em 28 de Julho de 2013, 18:10
A mediunidade é uma faculdade permanente, isto é, não pode ser esquecida, mesmo se não praticada? O médium pode, em qualquer altura da sua vida deixar de ter estas faculdades ? Se por exemplo é um médium psicofónico, com prática mais ou menos constante (exemplo; ter 2 actos mediúnicos por mês), pode ter "perdido" a faculdade ?

Caro,
primeiramente, temos de entender que orgânica é a conjunção entre os órgãos físicos e o perispírito, elo de ligação daqueles com o Espírito encarnado.
A mediunidade que depende somente do perispírito é permanente. Por exemplo, todos somos médiuns intuitivos (positivamente) ou influenciados (negativamente). Nunca deixaremos de ter esta mediunidade, mesmo que queiramos, porque ela é atributo de nosso perispírito (que é permanente), com pouca colaboração de nossos órgãos físicos. Lembrando que o perispírito continua no desencarnado que, também, tem mediunidade (um Espírito desencarnado de menor nível evolutivo pode incorporar outro Espírito desencarnado de maior nível evolutivo etc.).
Mas, quanto às mediunidades especializadas que dependem mais do corpo físico (psicofonia, dependente da voz; psicografia, dependente da escrita pelas mãos etc.), podemos perdê-las, normalmente por causa do mau uso que fizermos delas ou, pior, elas podem continuar, mas os Espíritos superiores se afastam e ficamos nas mãos dos Espíritos inferiores, o que é permitido em virtude da aplicação da Lei de Causa e Efeito (Justiça Divina).
Também pode-se perder uma mediunidade mais dependente do corpo físico, em virtude deste  ter sofrido alteração, por doença, acidente, senilidade etc.
Por fim, a mediunidade exercitada com amor, frequência, disciplina, respeito e responsabilidade tende a desenvolver-se ou, melhor, educar-se. Cada vez mais Espíritos superiores utilizarão este médium confiável.
Abraço.

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