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Autor Tópico: Cap XVII - Desenvolvimento da Mediunidade  (Lida 3587 vezes)

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Offline *Leni*

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Cap XVII - Desenvolvimento da Mediunidade
« em: 25 de Fevereiro de 2009, 00:23 »
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"O Livro dos Médiuns"
Livraria Allan Kardec Editora
Cap XVII - Formação dos Médiuns

 Desenvolvimento da Mediunidade
 Mudança de Caligrafia
 Perda e Suspensão da Mediunidade

200. Trataremos aqui, especialmente, dos médiuns escreventes, porque é este o gênero de mediunidade que mais se expandiu, e também porque é há um tempo o mais simples, o mais cômodo, o que proporciona resultados mais satisfatórios e mais completos. É ainda o que todos ambicionam. Infelizmente não há, até o presente, nenhum meio de diagnosticar, mesmo de maneira aproximativa, que se possui essa faculdade. Os sinais físicos que alguns tomam por indícios nada têm de certo. Podemos encontrá-las nas crianças e nos velhos, nos homens e nas mulheres, qualquer que seja o temperamento, o estado de saúde ou o grau de desenvolvimento intelectual e moral. Só há um meio de constatar a sua existência: é experimentar.

Pode-se obter a escrita, como já vimos, por meio de cestas e pranchetas ou diretamente pela mão. Sendo este último modo o mais fácil, e podemos dizer que o único hoje empregado, é o que de preferência recomendamos. O processo é dos mais simples. Consiste unicamente em pegar-se um lápis e papel e pôr-se em posição de escrever, sem qualquer outra preparação. Mas, para se conseguir bom resultado, são indispensáveis muitas recomendações.

201. No tocante às condições materiais, recomendamos evitar-se tudo o que possa impedir o livre movimento da mão. É mesmo preferível que ela não se apóie inteiramente no papel. A ponta do lápis deve manter o contato necessário para escrever, mas não para oferecer resistência. Todas essas precauções se tornam inúteis quando se começa a escrever corretamente, porque então nenhum obstáculo poderia deter a mão. Essas são apenas as preliminares do aprendizado.

202. Pode-se usar indiferentemente a pena ou o lápis. Alguns médiuns preferem a pena, mas ela só pode servir para os que estão formados e escrevem calmamente. Há os que escrevem com tal velocidade que o uso da pena seria quase impossível ou pelo menos muito incômodo. Acontece o mesmo com a escrita sacudida ou irregular, e quando se trata de Espíritos violentos, que batem com a ponta e a quebram, rasgando o papel.

203. O desejo de todo aspirante a médium é naturalmente poder conversar com Espíritos de pessoas queridas, mas essa impaciência deve ser moderada, porque a comunicação com determinado Espírito apresenta quase sempre dificuldades materiais que a tornam impossível para o iniciante. Para que um Espírito possa comunicar-se é necessário haver entre ele e o médium relações fluídicas que nem sempre se estabelecem de maneira instantânea. Somente na proporção em que a mediunidade se desenvolve o médium vai adquirindo a aptidão necessária para entrar em relação com o primeiro Espírito comunicante.

Pode ser, portanto, que o Espírito desejado não esteja em condições propícias, apesar de se encontrar presente. Como pode ser, ainda, que ele não tenha possibilidade nem permissão de atender ao apelo. Convém, pois, no princípio, abster-se o médium de chamar um determinado Espírito, porque muitas vezes acontece não ser com ele que as relações fluídicas se estabeleçam com maior facilidade, por maior simpatia que lhe devote. Antes, pois, de pensar em obter comunicações deste ou daquele Espírito, é necessário tratar do desenvolvimento da faculdade, fazendo para isso um apelo geral e se dirigindo sobretudo ao seu anjo guardião.

Não há para isso fórmulas sacramentais. Quem pretender oferecer uma fórmula pode ser firmemente taxado de impostor, porque para o Espírito a forma nada vale. Entretanto a evocação deve ser feita sempre em nome de Deus. Pode-se fazê-la nos termos seguintes ou em outros equivalentes: Rogo a Deus todo-poderoso permitir a um bom Espírito comunicar-se comigo, fazendo-me escrever; rogo também ao meu Anjo Guardião que me assista e afaste de mim os Espíritos maus.

Espera-se então que um Espírito se manifeste, fazendo escrever alguma coisa. Pode acontecer que seja aquele que se deseja, como pode ser um Espírito desconhecido ou o Anjo da Guarda. Num caso ou noutro, geralmente ele se dá a conhecer escrevendo o nome. Apresenta-se então o problema da identidade, uma das que requerem maior experiência, pois são poucos os iniciantes que não estejam expostos a ser enganados. Tratamos disso logo mais, em capítulo especial.

Quando se quer chamar determinados Espíritos, é essencial dirigir-se inicialmente aos que se sabe serem bons e simpáticos e que podem ter um motivo para atender, como os de parentes e amigos. Nesse caso a evocação pode ser feita assim: Em nome de Deus todo-poderoso, rogo ao Espírito de fulano que se comunique comigo. Ou ainda: Rogo a Deus todo- poderoso permitir ao Espírito de fulano que se comunique comigo. Ou por outras palavras correspondentes a esse mesmo pensamento.

É também necessário que as primeiras perguntas sejam formuladas de maneira que as respostas sejam dadas simplesmente por um sim ou não. Por exemplo: Estás aí? - Queres responder? -Podes fazer-me escrever? etc. Mais tarde, essa precaução será desnecessária. No começo, trata-se de estabelecer uma relação. O essencial é que a pergunta não seja fútil, que não se refira a coisas de interesse privado, e sobretudo que seja a expressão de um sentimento benevolente e simpático para o Espírito ao qual se dirige. (Ver o capítulo especial sobre Evocações )

204. Mais importante a se observar, do que a maneira de fazer o apelo, é a calma e o recolhimento que se deve ter, junto a um desejo ardente e uma firme vontade de êxito. E por vontade não entendemos aqui um desejo efêmero e inconseqüente, a cada momento interrompido por outras preocupações, mas uma vontade séria, perseverante, sustentada com firmeza, sem impaciência nem ansiedade. O recolhimento é favorecido pela solidão, pelo silêncio e o afastamento de tudo o que possa provocar distrações.

Nada mais resta então a fazer, senão isto: renovar todos os dias a tentativa, durante dez minutos, um quarto de hora ou mais de cada vez, durante quinze dias, um mês, dois meses e mais se necessário. Conhecemos médiuns que só se formaram depois de seis meses de exercício, enquanto outros escrevem correntemente desde a primeira vez.

205. Para evitar tentativas inúteis, pode-se interrogar, por outro médium, um Espírito sério e elevado. Mas é bom lembrar que, quando se propõe aos Espíritos a questão de saber se temos ou não mediunidade, eles quase sempre respondem afirmativamente, o que não impede que as tentativas sejam muitas vezes infrutíferas. Isso se explica naturalmente. Propõe-se ao Espírito uma questão geral e ele responde de maneira geral. Como se sabe, nada mais elástico do que a faculdade mediúnica, pois ela pode se apresentar sob as mais variadas formas e nos mais diversos graus. Pode-se, portanto, ser médium sem o perceber e num sentido diferente do que se pensa.

A esta questão vaga: Sou médium? O Espírito responde: Sim. A esta mais precisa: Sou médium escrevente? Ele pode responder: Não. Deve-se ainda conhecer a natureza do Espírito interrogado. Há Espíritos tão levianos e tão ignorantes que respondem a torto e a direito, como verdadeiros estúrdios. Eis porque aconselhamos dirigir-se a Espíritos esclarecidos, que geralmente respondem de boa vontade a essas perguntas e indicam o melhor caminho a seguir, se houver possibilidades de êxito.

206. Um meio que dá quase sempre bom resultado é o emprego, como auxiliar momentâneo, de um bom médium escrevente flexível e já formado.

Se ele puser a mão ou os dedos sobre a mão que deve escrever, é raro que ela não se mova imediatamente. Compreende-se o que então se passa: a mão que segura o lápis torna-se uma espécie de apêndice da mão do médium, como o seria a cesta ou a prancheta. Mas isso não impede que esse exercício seja realmente útil quando se pode empregá-lo, pois que, freqüente e regularmente repetido, ajuda a vencer o obstáculo material e provoca o desenvolvimento da faculdade.

Às vezes, também, basta magnetizar com essa intenção o braço e a mão do que deseja escrever. Muitas vezes o magnetizador se limita a pousar sua mão no ombro da pessoa, e temos visto ela escrever prontamente sob essa influência. O mesmo efeito se pode ainda produzir sem nenhum contato e pelo simples efeito da vontade. Compreende-se facilmente que a confiança do magnetizador em seu poder, para produzir esse resultado, deve exercer um grande papel, e que um magnetizador incrédulo exerceria fraca ou nenhuma ação.(1)

O concurso de um guia experimentado é também muito útil, algumas vezes, para indicar ao iniciante uma série de pequenas precauções que ele costuma negligenciar, em detrimento da rapidez do seu progresso. É útil, sobretudo, para esclarecê-lo quanto à natureza das primeiras perguntas e a maneira de fazê-las. Seu papel é o de um professor que se dispensa quando a gente se tornou bastante hábil.

207. Outro meio que pode também contribuir poderosamente para o desenvolvimento da faculdade consiste em reunir um certo número de pessoas, todas animadas do mesmo desejo e da mesma intenção. Todas, guardando absoluto silêncio, num recolhimento religioso, simultaneamente experimentam escrever, apelando cada qual ao seu anjo guardião ou a algum Espírito simpático. Uma delas pode também fazer, sem designação especial e por todos os membros da reunião, um apelo geral aos Espíritos bons, dizendo, por exemplo: Em nome de Deus todo-poderoso rogamos aos bons Espíritos que se dignem comunicar-se pelas pessoas aqui presentes. É raro que entre elas não haja algumas que dêem prontamente sinais de mediunidade ou mesmo escrevam de maneira fluente em pouco tempo.

Fácil compreender o que se passa nessa circunstância. As pessoas unidas por uma mesma intenção formam um todo coletivo, cujo poder e cuja sensibilidade aumentam por uma espécie de influência magnética que auxilia o desenvolvimento da faculdade. Entre os Espíritos atraídos por essa conjugação de vontades há os que encontram em meio aos assistentes o instrumento que lhes convém. Se não for um, será outro e eles o aproveitam.

(1) Pode-se alegar atualmente que o magnetismo não tem essa força, pois na verdade não passaria de simples efeito da sugestão. Mas o problema da hipnose ainda não está suficientemente esclarecido, como alguns pretendem. É bom lembrar que nas atuais pesquisas de telepatia conseguiu-se hipnotizar pessoas à distância, sem que elas o soubessem. Vejam-se as experiências de Héricourt, Pierre Janet e Gibert. Mais recentemente as "sugestões à distância" de Vassiliev, na Rússia. (N. do T.)






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