Boa noite Good Luck e irmãos do forum!

Analisando estritamente o que foi postado, e, acreditando que Deus julga a intenção, tudo leva a crer que a mesma foi sublime dentro do entendimento de uma menina de 12 anos.
Acredito que ela não foi recebida no mundo espiritual como suicida.
Muita paz.
 Dulce.

Caros amigos,

  Lamento, ter uma opinião em contrário..

  A intenção conta muito, e será tido em conta a sua intenção, mas o acto de suicidio, jamais perdoável..
  Acabou com a sua vinda e objectivos, e acabou por também interferir sobre os designios de Deus para com o seu pai e irmão..
 Devia ter ficado ao lado deles, dando-lhes o máximo de ajuda possìvel, talvez até, oferecer um rim(apenas um) ao seu irmão, mas jamais ter tal atitude..
 Suicidio inconsciente?? Tambem não, pois como exemplo, um Espirito de um dos vossos melhores magnetizadores aí presente, em contínuo trabalho, apenas o faz, afim de se redimir de uma acção menos despropositada que essa menina indiana.. Esse Amigo, médico na 2ª guerra mundial, estando numa esquina e ao ver um dos deles a ser atingido, e sobre fortes bombardeamentos, decidiu por sua livre vontade, tentar socorre-lo, acabou por ser aniquilado e foi considerado, pela Lei De Deus, suicidio voluntário!!!
  Alguém sabe a quem me refiro? Esse mesmo Espirito, obviamente, com a utilização pelo médium, até chegou a dizer isto mesmo num programa de Tv daí, apresentado por uma tal Gimenez( apenas a conheço com uma ex-amante de um cantor de R&R, sem nada contra)..

 É louvavel a atitude dessa menina, mas apenas para quem não tem noção da Verdade, porque para quem estuda a doutrina devia ter a noção(opinião minha) que ela mais não fez que retardar, não só a evolução dela, como de dois irmãos fraternos..

 Podemos fazer pps sobre assunto, vídeos tristes a pedir uma lágrima, mas jamais "teremos" a razão ( eu não, pois acho que foi suicidio bem consciente)..
 Também podem argumentar que aos idiotas será cobrado apenas consoante a sua idiotice, e que é bem mais gravoso para quem tem conhecimento, mas mesmo assim, não muda de figurino..

Forte Abraço,
 

Ola a todos,

Bom cabe a Deus julgar, somente ele sabe o sentimento desta garota! Nao foi um sucidio por covardia, foi um suicidio por amor, mas nao deixa de ser um suicidio! mas Deus levará tudo em conta, inclusive o grau de informaçao q esta garota tinha a respeito da vida, da morte, do alem tumulo. Uma criança fez um ato que nas costas de um adulto teria um peso dez vezes maior!

  Neste caso, antes de condenarmos o ato do suicídio desta menina, devemos analisar o seguinte: Com 12 anos de idade, ela tinha sã consciência do seu ato? Em sua cultura religiosa, era aceitável tal sacrifício? Que tipo de informação ela tinha sobre as consequências do suicídio? Não diz a bíblia " muito é cobrado a quem muito é dado?"  Sé ela não tinha a noção das consequências do suicídio, seria justo que ela sofresse assim como nós, espíritas que conhecemos as leis de causa e efeito? Devemos, antes de tudo analisar os fatos com mais cuidado, pois ninguém tem o mesmo grau de evolução. Estamos falando de uma cultura diferente da nossa. Sim, o suicídio é condenável aos olhos de Deus. Porém Sua balança é muito mais precisa que a nossa. Paz a todos.

Vou colocar a questão que dá âmbito aos nossos pensamentos, dentro da notícia, juntamente com a resposta a ela, para que se tenham a justa noção daquilo que a doutrina ensina:

Em última análise, avaliem com bastante isenção a parte que está na cor azul marino:
"951. O sacrifício da vida não é às vezes meritório, quando tem por fim salvar a de outros ou ser útil aos semelhantes?
– Isso é sublime, de acordo com a intenção, e o sacrifício da vida não é então um suicídio. Mas Deus se opõe a um sacrifício inútil e não pode vê-la com prazer, se estiver manchado pelo orgulho. Um sacrifício não é meritório senão pelo desinteresse, e aquele que o pratica tem às vezes uma segunda intenção, que lhe diminui o valor aos olhos de Deus.
Todo sacrifício feito à custa da própria felicidade é um ato soberanamente meritório aos olhos de Deus, porque é a prática da lei de caridade. Ora, sendo a vida o bem terreno a que o homem dá maior valor, aquele que a ela renuncia pelo bem dos seus semelhantes não comete um atentado: é um sacrifício que ele realiza. Mas antes de o realizar deve refletir se a sua vida não poderá ser mais útil do que a sua morte.

A questão que está encadeada é a seguinte:
Uma criança, como bem lembrou  o amigo Wellington, de doze anos de idade, logo, sem ainda o completo conhecimento de si mesma, ou dotada de um conhecimento consagrado pela vivência experimentada nesta vida de hoje, poderia ter a justa visão de seu ato?
Por favor, não entrem nos meandros das conjecturas "miraculosas", ou seja, a de ela ter tido uma iniciação anterior , de ser uma predestinada etc, muito cuidado.
Falamos de coisas reais, e sob a égide da doutrina espírita.
Sim, estão corretos os que disseram "Deus julga pela intenção", contudo, pensando na parte anotada em outra cor, na resposta dos Espíritos Superiores, veremos que antes de tudo a pessoa a quem a intenção rebrilha, deveria ter toda a noção que sua vida seria menos útil do que aquela que seria salva pela doação de seus órgãos.
Mas sigamos mais a frente amigos, a mesma obra, o ESE diz que há situações pelas quais certos Espíritos há de passar invariavelmente, logo, nada que se faça poderá reverter.
Observemos o fato que a notícia relata: mesmo com a morte da menina, os órgãos não foram doados, por força da cremação pela qual passou o corpo da menina. Seria viajar muito na maionese, dizer-se que tal fato se deu exatamente por poder estarem as pessoas que se beneficiariam com a doação incursas naquilo que o ESE ensina, sobre as vicissitudes obrigatórias a certos Espíritos?
Cada situação, meus maninhos, deve ser pensada com calma e sob a luz da doutrina, e não da oitiva simples de nosso primeiro anseio ou resposta.
Mas o fato é um só: uma criança da idade da que se imolou para tentar ajudar seus familiares, não tem o discernimento de um adulto, e não o tendo não poderia fazer senão o juízo de valor, motivado e instigado pelo sentimento que a ligaria aos seus parentes próximos. este pensamento e mesmo a intenção, então, já estariam debaixo do eivo que ensombreceria a perfeita razão.
Na certa, Deus não agravará o ato da menina, porém, em outra existência, esta futura, esse Espírito haverá de reencarnar, talvez, para que no curso de sua nova existência venha a elucidar aos que venham a estar na mesma situação.
Abraços,
Moura

Querida irmã Adriana,

Não há nada demais em ser contrária à opinião dos demais companheiros. Creio que também fui, não é?
O que não dá é pra deixar o que diz a Codificação de lado, pois esse é um fórum espírita, não? Tento sempre refletir à luz do que ensina a doutrina e mesmo assim dou muita cabeçada, pois ela é como um grande mar onde temos de mergulhar se quisermos compreender melhor a vida, e eu, sinceramente ainda estou apenas como uma criança, na areia, molhando os pés nas pequenas ondas...
Sou absolutamente contra o suicídio, mas na questão 951 que li e usei para dar uma resposta ( e o irmão Moura teve o capricho de colocar inteira no post), entendi que as consequências não são as mesmas e o sacrifício da vida pode ser entendido por Deus como algo não totalmente condenável, depende da motivação. Quer queiramos ou não, está escrito, e só Deus pode julgar o que realmente se passou com essa jovenzinha.
É nesse estrito sentido que quero crer que esse espírito foi compreendido, e que graças à infinita bondade, justiça e miserisórdia de Deus terá nova chance de mostrar seu amor pela família de forma diferente.

Paz a todos.

Dulce.

Bom dia a todos! Essa criança de lamentavelmente ceifou a própria vida para o auxílio dos seus familiares, pode ser que não seja a primeira encarnação dela, porém, aí vão algumas perguntas: Ela era espírita? tinha conhecimento do grande mal que estava fazendo? Guardava na memória recordações do mundo espiritual? Em sua cultura acreditava que o suicídio era condenável aos olhos de Deus? É justo cobrar com a mesma rigidez uma pessoa que tem noção do que está fazendo e outra que não tem? Temos muitas vidas anteriores a essa, porém uma criança de 12 anos encarnada, vai pensar, ter cultura, experiência, sabedoria de uma criança de doze anos de idade. Claro que temos pequenos prodígios, mesmo na Ìndia como no caso de um menino de lá que surpreendeu os medicos locais por seu amplo conhecimento sobre o câncer. Mas isso é exceção. Nós (espiritas) sim é que seríamos severamente punidos se agíssemos dessa maneira. Não devemos esquecer o ensino do Livro dos Espiritos mas não devemos esquecer também que cada caso é um caso.