Olá Leonardo.


Permita-me discordar, mas é precisamente o oposto que ocorre. Em contato com a matéria, o Espírito sofre todo tipo de arrastamentos e é aí, no mundo corporal e em contato com a sociedade que o Espírito encarnado desenvolve a personalidade (do grego persona = máscara), que tem como objetivo se adaptar e se disciplinar ante as regras da vida em sociedade.

Quando o Espírito desencarna, ele perde essa personalidade, não necessariamente logo após a morte. Esse processo - de "se livrar da personalidade" - pode começar desde quando encarnado e perdurar até séculos, ou seja, pode acontecer de o Espírito desencarnar e continuar humanizado, com a mesma personalidade que tinha quando encarnado.

Até mais,

 

 

Se entendi bem o espírito é criado com inteligência mas sem personalidade, só constrói a personalidade a medida que reencarna. Parece-me pelo pouco que li que o espírito continua com a mesma personalidade depois de desencarnado, se tem boa índole, inteligência etc, continua assim; se é alguém de mau carácter, continuará assim, por isso existem espíritos mais evoluídos que outros. Não sei se estou certa, interpretei assim. Obrigada pela oportunidade, quero aprender sempre e tornar o meu espírito instruído.

Se entendi bem o espírito é criado com inteligência mas sem personalidade, só constrói a personalidade a medida que reencarna. Parece-me pelo pouco que li que o espírito continua com a mesma personalidade depois de desencarnado, se tem boa índole, inteligência etc, continua assim; se é alguém de mau carácter, continuará assim, por isso existem espíritos mais evoluídos que outros. Não sei se estou certa, interpretei assim. Obrigada pela oportunidade, quero aprender sempre e tornar o meu espírito instruído.

Olá Paz Sousa.

Não é desse modo que as coisas se passam. Quando o Espírito leva após a morte a sua personalidade terrena, é porque ele não tem consciência de que é um Espírito, e sim, aquele homem/mulher com estória pessoal que viveu quando encarnado.

266. Não parece natural que os Espíritos escolham as provas menos penosas?

– Para vós, sim; para o Espírito, não. Quando ele está liberto da matéria, cessa a ilusão, e a sua maneira de pensar é diferente.


Quando "cessa a ilusão", podemos dizer que o Espírito deixa a sua personalidade e retoma o seu "EU", mas quando não cessa a ilusão, o Espírito continua com a sua personalidade terrena, acreditando aliás que está vivo, e isso pode perdurar de minutos, horas e dias até séculos.

Namastê.

215. Que é o que dá origem ao caráter distintivo que se nota
em cada povo?
“Também os Espíritos se grupam em famílias, forman-
do-as pela analogia de seus pendores mais ou menos pu-
ros, conforme a elevação que tenham alcançado. Pois bem!
um povo é uma grande família formada pela reunião de
Espíritos simpáticos. Na tendência que apresentam os mem-
bros dessas famílias, para se unirem, é que está a origem
da semelhança que, existindo entre os indivíduos, consti-
tui o caráter distintivo de cada povo. Julgas que Espíritos
bons e humanitários procurem, para nele encarnar, um povo
rude e grosseiro? Não. Os Espíritos simpatizam com as co-
letividades, como simpatizam com os indivíduos. Naquelas
em cujo seio se encontrem, eles se acham no meio que lhes
é próprio.”

164. A perturbação que se segue à separação da alma e do
corpo é do mesmo grau e da mesma duração para
todos os Espíritos?

“Não; depende da elevação de cada um. Aquele que já
está purificado, se reconhece quase imediatamente, pois
que se libertou da matéria antes que cessasse a vida do
corpo, enquanto que o homem carnal, aquele cuja cons-
ciência ainda não está pura, guarda por muito mais tempo
a impressão da matéria.”

166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição
durante a vida corpórea, acabar de depurar-se?
“Sofrendo a prova de uma nova existência.”
a) — Como realiza essa nova existência? Será pela sua
transformação como Espírito?
“Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta
uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova
da vida corporal.”

189. Desde o início de sua formação, goza o Espírito da
plenitude de suas faculdades?
“Não, pois que para o Espírito, como para o homem,
também há infância. Em sua origem, a vida do Espírito é
apenas instintiva. Ele mal tem consciência de si mesmo e de
seus atos. A inteligência só pouco a pouco se desenvolve.”

a) — Donde se originam as parecenças morais que
costuma haver entre pais e filhos?
“É que uns e outros são Espíritos simpáticos, que reci-
procamente se atraíram pela analogia dos pendores.”

209. Por que é que de pais bons e virtuosos nascem filhos
de natureza perversa? Por outra: por que é que as boas
qualidades dos pais nem sempre atraem, por simpa-
tia, um bom Espírito para lhes animar o filho?
“Não é raro que um mau Espírito peça lhe sejam dados
bons pais, na esperança de que seus conselhos o encami-
nhem por melhor senda e muitas vezes Deus lhe concede o
que deseja.”

210. Pelos seus pensamentos e preces podem os pais atrair
para o corpo, em formação, do filho um bom Espírito,
de preferência a um inferior?
“Não, mas podem melhorar o Espírito do filho que lhes
nasceu e está confiado. Esse o dever deles. Os maus filhos
são uma provação para os pais.”

Para deixar o mais claro possivel, minha resposta, e mostrando que o agente é o espirito, coloquei algumas perguntas do livro dos espiritos.

Leonardo

17. É dado ao homem conhecer o princípio das coisas?
“Não, Deus não permite que ao homem tudo seja revelado
neste mundo.”

entendi a opiniao de vcs 2, e concordo. na nossa posiçao de encarnado na terra é dificil responder essa pergunta por conta de nossa linguagem pobre. creio q vcs estao falando quase a mesma coisa.

Amigo Leandro, acho que você esqueceu essa pergunta ^~:

215. Que é o que dá origem ao caráter distintivo que se nota
em cada povo?
“Também os Espíritos se grupam em famílias, forman-
do-as pela analogia de seus pendores mais ou menos pu-
ros, conforme a elevação que tenham alcançado. Pois bem!
um povo é uma grande família formada pela reunião de
Espíritos simpáticos. Na tendência que apresentam os mem-
bros dessas famílias, para se unirem, é que está a origem
da semelhança que, existindo entre os indivíduos, consti-
tui o caráter distintivo de cada povo. Julgas que Espíritos
bons e humanitários procurem, para nele encarnar, um povo
rude e grosseiro? Não. Os Espíritos simpatizam com as co-
letividades, como simpatizam com os indivíduos. Naquelas
em cujo seio se encontrem, eles se acham no meio que lhes
é próprio.”

Que, afinal a propria serve de argumento, para minha resposta procedente, espero que Fcg, tiro um conclusao das respostas dada, e chego ao entendimento dela, e que cada qual com seu conhecimento, consulte seu intimo, e veras, a verdade...

 Que a Paz Esteja Com Todos!
Leonardo.

Agora eu pergunto, a personalidade do ser humano é derivado do que?