T�pico: Orgulho e Humildade (Lida 6351 vezes)

Aldemir · « **em:** 13 de Dezembro de 2008, 00:15 »

Cap�tulo VII � Bem Aventurados os Pobres de Esp�rito � item 11.
O ORGULHO E A HUMILDADE
Que a paz do Senhor seja convosco, meus queridos amigos! Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom caminho.
Aos pobres Esp�ritos que habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a miss�o de vos esclarecer. Bendito seja Ele, pela gra�a que nos concede: a de podermos auxiliar o vosso aperfei�oamento. Que o Esp�rito Santo me ilumine e ajude a tornar compreens�vel a minha palavra, outorgando-me o favor de p�-la ao alcance de todos! Oh! V�s, encarnados, que vos achais em prova e buscais a luz, que a vontade de Deus venha em meu aux�lio para faz�-la brilhar aos vossos olhos!
A humildade � virtude muito esquecida entre v�s. Bem pouco seguidos s�o os exemplos que dela se vos t�m dado. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso pr�ximo? Oh! N�o, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos s�o irm�os, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que n�o possu�s como se troux�sseis um vestu�rio para ocultar as deformidades do vosso corpo. Lembrai-vos dAquele que nos salvou; lembrai-vos da sua humildade, que t�o grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas.
O orgulho � o terr�vel advers�rio da humildade. Se o Cristo prometia o reino dos c�us aos mais pobres, � porque os grandes da Terra imaginam que os t�tulos e as riquezas s�o recompensas deferidas aos seus m�ritos e se consideram de ess�ncia mais pura do que a do pobre. Julgam que os t�tulos e as riquezas lhes s�o devidos, pelo que, quando Deus lhos retira, O acusam de injusti�a. Oh! Irris�o e cegueira! Pois, ent�o, Deus vos distingue pelos corpos? O envolt�rio do pobre n�o � o mesmo que o do rico? Ter� o Criador feito duas esp�cies de homens? Tudo o que Deus faz � grande e s�bio; n�o lhe atribuais nunca as id�ias que os vossos c�rebros orgulhosos engendram.
� rico! Enquanto dormes sob dourados tetos, ao abrigo do frio, ignoras que jazem sobre a palha milhares de irm�os teus, que valem tanto quanto tu? N�o � teu igual o infeliz que passa fome? Ao ouvires isso, bem o sei, revolta-se o teu orgulho. Concordar�s em dar-lhe uma esmola, mas em lhe apertar fraternalmente a m�o, nunca. �Pois qu�! dir�s, eu, de sangue nobre, grande da Terra, igual a este miser�vel coberto de andrajos! V� utopia de pseudofil�sofos! Se f�ssemos iguais, por que o teria Deus colocado t�o baixo e a mim t�o alto?� � exato que as vossas vestes n�o se assemelham; mas, despi-vos ambos: que diferen�a haver� entre v�s? A nobreza do sangue, dir�s; a qu�mica, por�m, ainda nenhuma diferen�a descobriu entre o sangue de um gr�o-senhor e o de um plebeu; entre o do senhor e o do escravo. Quem te garante que tamb�m tu j� n�o tenhas sido miser�vel e desgra�ado como ele? Que tamb�m n�o hajas pedido esmola? Que n�o a pedir�s um dia a esse mesmo a quem hoje desprezas? S�o eternas as riquezas? N�o desaparecem quando se extingue o corpo, envolt�rio perec�vel do teu Esp�rito? Ah! Lan�a sobre ti um pouco de humildade! P�e os olhos, afinal, na realidade das coisas deste mundo, sobre o que d� lugar ao engrandecimento e ao rebaixamento no outro; lembra-te de que a morte n�o te poupar� como a nenhum homem; que os teus t�tulos n�o te preservar�o do seu golpe; que ela te poder� ferir amanh�, hoje, a qualquer hora. Se te enterras no teu orgulho, oh! Quanto ent�o te lamento, pois bem digno de compaix�o ser�s.

Meus irm�os! Como � grande a sabedoria de Deus e o Amor que nos dispensa! H� tanto tempo na codifica��o de Allan Kardec, lemos no Evangelho Segundo o Espiritismo, palavras que al�m de nos consolar tamb�m nos orientam como nos comportar de tantas maldades que hoje vivenciamos. � tempo de Natal! As pessoas se harmonizam mais, tudo se torna mais brando nos cora��es humanos, por�m muito h� de se realizar no nosso conv�vio social. Esses assuntos s�o tratados no texto extra�do do ESE cap. VII, por�m ainda n�o nos convencemos que para sermos felizes de verdade temos que n�o s� nos intelectualizar, mas partir para proposta definida na Doutrina Consoladora que � a reforma �ntima. Auxiliemo-nos a todo momento, n�o vamos nos distrair nesse Planeta de b�n��os com futilidades materiais. Que Deus seja louvado sempre!

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