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  • Parábola do Semeador

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Autor Tópico: Parábola do Semeador  (Lida 23315 vezes)

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Offline Mastomisto

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Re: Parábola do Semeador
« Responder #30 em: 21 de Setembro de 2012, 19:04 »
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Boa tarde a todos,
http://www.forumespirita.net/fe/o-evangelho-segundo-o-espiritismo/cap-xvii-parabola-do-semeador/
Um abraço fraterno.


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Offline macili

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Re: Parábola do Semeador
« Responder #31 em: 23 de Setembro de 2012, 02:24 »
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Boa noite a todos...

Irmão Mastomisto peço licença para contribuir com mais uma msg neste tópico.

Muito amor em nossos corações...




* storyofthesower.jpg (66.65 Kb - transferido 3575 vezes.)



Mensagem do Semeador



Semeador, despertaste aos clarões da aurora e começastes a semear...

A dura lavra exigia suor e, dia sobre dia, arroteaste o solo, calejando aos mãos, entre o orvalho da manhã e a luz das estrelas.

Diante do sacrifício, os mais amados largaram-te a convivência, sequiosos de reconforto... Mas quando te viste a sós, sem ninguém que te quisesse as palavras, a natureza conversou contigo, em nome do Céu, e escutaste, surpreendido; as orações da semente, no instante de morrer abandonada para ser fiel à vida; ouviste as confidências das roseiras, escravizadas em gleba, cujas flores brilham nos salões, sem que seja dado outro direito que não aquele de respirar, entre rudes espinhos; recolheste a história do trigo que te contou, ainda nos cachos de ouro, como seria triturado nos dentes agudos de implacáveis moinhos, a fim de servir na casa dos homens; e velhas árvores lascadas e sofredoras te fizeram sentir que Deus lhes havia ensinado, em silêncio, a proteger carinhosamente, as próprias mãos criminosas que lhes decepam os ramos...

Consolado e feliz, trabalhaste, semeador!

Um dia, porém, o campo surgiu engalanado de perfume e beleza e aparecem aqueles que te exigiram a colheita para a festa do mundo...

Choraste na separação das plantas queridas, entretanto, ninguém te viu as lágrimas escondidas entre as rugas do rosto.

Era sozinho perante as multidões que te disputavam os frutos e por não haver adestrado verbo primoroso de modo a defender-te, diante das assembléias, e porque a tua presença simples não oferecesse qualquer perspectiva de encontro social, os raros amigos de tua causa julgaram prudentes silenciar, envergonhados do rigor de tuas ásperas disciplinas e da pobreza de tua veste, mas Deus te impeliu à renovação e, conquanto despojado de teus bens mais humildes, procuraste outros climas e outras leiras, onde as tuas mãos quebrantadas e doloridas continuaram a semear...

Semeador dos terrenos do espírito, que te encaneceste na lavoura da luz, qual acontece ao cultivador paciente do solo, não te aflijas, nem desanime.

Se tempestades sempre novas te vergastam a alma, continua semeando... E, se banimentos e solidão devem constituir a herança transitória do teu destino, recorda o Divino Semeador que, embora piedoso e justo, preferiu a cruz por amor a verdade e prossegue semeando, mesmo assim, na certeza de que Deus te basta, porque tudo passa no mundo, menos Deus.


Meimei

Do livro "Ideal Espírita", de Francisco Cândido Xavier por Espíritos diversos.



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Offline rtt

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Re: Parábola do Semeador
« Responder #32 em: 24 de Setembro de 2012, 02:03 »
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Citação de: Mastomisto em 21 de Setembro de 2012, 18:49
Boa tarde a todos,
Boa tarde RTT,
Obrigado por compartilhar seu pensamento. Gostaria que, se fosse possível, desenvolvesse um pouco mais seu raciocinio aqui no tópico, pois penso que tem muito mais para compartilhar.
Um abraço fraterno.
Obrigado Mastomisto
Acho que não é possível aprofundar todos os ensinamentos de Jesus(e da doutrina) aqui, mas muita coisa é ignorada por quem segue o cristianismo. Ex: Não ter raiva, não praticar a libertinagem, não jurar, não resistir ao mal com o mal, amar os inimigos, amar o próximo, não julgar. Tudo isso é muito desprezado na organização das sociedades e nas relações individuais. Sabemos que é uma tarefa difífil e que falhamos, mas é preciso ter atenção nesses pontos.
Daí o cristianismo e o espiritismo muitas vezes serem desviados para a curiosidade ou para aspectos vazios (sacramentos, rituais, disputas internas, etc.) ou secundários. Ao meu ver, se trata de distorções dos ensinamento. Como na parábola do semeador, alguns ao ter contato com as ideias citadas, as ignoram. Alguns aceitam essas ideias mas ao não ter raízes e sofrer dificuldades ao tentar aplicá-las, as abandonam. Outros ouvem, mas as ilusões da riqueza prevalecem.


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Offline Mastomisto

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Re: Parábola do Semeador
« Responder #33 em: 25 de Setembro de 2012, 17:33 »
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Boa tarde a todos,
Obrigado Coronel, macili, RTT e a todos aqueles estão semeando amor, por esse mundo imperfeito.

Após maior reflexão, penso que Jesus lidava com crianças e toda informação era manipulada para melhor entendimento destes. É muito importante também analisar que Jesus não escreveu nada, ou seja, tudo foi reescrito e traduzidos por outros.

No LE, os espíritos nos esclarecem que todo mal se origina da “Ignorância”, não só a de ignorar algo, mas também a de não conhecer ou entender algo.

Jesus lidava com muito mais mal do que agora, tendo em vista que eles, ou melhor, nós éramos muito mais ignorantes do que somos hoje.

Se Jesus não manipulasse as informações, assim como os professores fazem para o melhor aprendizado de seus alunos, provavelmente seus ensinamentos seriam vistos de outra maneira.

Naquele tempo, o preconceito era muito grande, tendo em vista que o preconceito é a falta de entendimento ou conhecimento, ou seja, ignorância aplicada. Jesus tentava seguir o maior número de Leis possíveis, aquelas que não contrariavam as Leis Divinas, mas fazia para não trazer mais mudanças e preconceitos, tendo em vista que é muito mais fácil criticar do que parar para refletir.

Jesus sabia que toda alma tem seus defeitos e suas qualidades e que “todos” estamos no nível de Mundos de Expiações e Provas, que “todos” são mestres e aprendizes, cada qual em seu nível e em sua vivencia, mas que ele veio ensinar o amor e que esse ainda é mal entendido e interpretado até em nossos dias. A Lei da Justiça Divina e a Lei de Igualdade nos provam como e o quanto Deus nos ama.
Como Deus poderia me amar, o máximo possível, se amasse outrem mais do que eu?
Como eu poderia ter as mesmas chances de evoluir num mundo onde eu fosse inferior aos meus irmãos, ou pior, se eu fosse superior a eles?
Sem essas Leis, Deus não poderia amar infinitamente suas criações.

Então percebemos que Jesus, na Parábola do Semeador, falando do semeador do Amor, exemplifica grosseiramente os níveis, mas muito sabiamente para época e faz com que alguns percebam que apesar de tudo ser criação de Deus, sem amor, o progresso é lento e doloroso.


Ninguém é um solo infértil para o amor!
Jesus sabia, por isso semeou em todas as almas!
Jesus também sabia que se não entendêssemos o que é o amor próprio, não poderia amar ao próximo.


Continuando a reflexão...

Em primeiro lugar:
Meu reino não é desse mundo...
É preciso reconhecer primeiramente nossa insignificância para podermos compreender como somos importantes para o todo.
Está aí todo o conceito de humildade.


Amar a Deus sobre todas as coisas.

Em segundo lugar:
Não fazer com outros, o que não gostaria que fizessem com você!
Está aí todo o conceito de respeito e consideração.
Fazer com os outros, o que gostaria que fizessem com você!
Está aí todo o conceito da caridade pura!


Amar ao próximo como a si mesmo!

Um abraço fraterno.


« Última modificação: 25 de Setembro de 2012, 17:36 by Mastomisto »
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Re: Parábola do Semeador
« Responder #34 em: 25 de Setembro de 2012, 19:42 »
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Boa tarde a todos,
http://www.forumespirita.net/fe/audiovisuais/sementes-de-amor-por-chico-xavier/msg294930/#msg294930
Um abraço fraterno.

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Re: Parábola do Semeador
« Responder #35 em: 26 de Setembro de 2012, 05:55 »
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Bom dia a todos,

Seguindo e refletindo...

Penso então, que todos somos semeadores, pois todos ensinamos o tempo todo, nem que sejam coisas erradas, mas sim, ensinamos.
Penso também que todos, sem exceção, amam e ensinam como amar.
O problema está na definição do que é o amor.
Muitos desconhecem tal palavra e mesmo que explicada, continuam sem entender.
A maioria acha que o amor é a atitude de proteger. Protegem a si mesmo e protegem os entes queridos, ás vezes criando uma realidade de medo e desconfiança, um mundo paralelo, ilusório, que tenta desesperadamente satisfazer o ego.
Protegem, destruindo a palavra amor!
Se nós estudarmos as mais cruéis personalidades da história poderemos perceber que eles amaram algo ou alguém, ou melhor, protegeram algo ou alguém.

Este tipo de amor é um sentimento instintivo, que é um dos atributos do amor verdadeiro, mas tudo que é demais é erro!


Eu entendo o amor verdadeiro da seguinte maneira: É o ato de semear uma amizade verdadeira!

Talvez eu tenha entendido o que é ter uma verdadeira amizade: É a árvore que nasce da semente do amor verdadeiro!

Penso que, para sermos um verdadeiro amigo é necessário amar verdadeiramente uma pessoa, mas para amar verdadeiramente uma pessoa não é preciso ser um amigo verdadeiro, ou seja, o amor que Jesus tentava nos passar, está mais próximo de ser o da amizade verdadeira.

Penso que quando essas quatro palavras se fundem em uma só, pode ser um sinal, que estamos começando a entender o que Jesus queria dizer ao falar em amar ao próximo.

Se tirarmos o sexo do planeta vai sobrar à amizade, ou seja, amizade é o amor dos espíritos evoluídos.

Penso que se apagarmos a palavra amor do dicionário e substituirmos pela palavra amizade, muitas pessoas começarão a entender melhor o que Jesus tentava mostrar.

Para fazermos isso, devemos entender o que é ser um amigo verdadeiro.

Chegamos ao mesmo problema do amor, muitos desconhecem tal palavra e mesmo que explicada, continuam sem entender.

Quando cuidamos de um amigo que está doente ou temporariamente bêbado, por exemplo, nos preocupamos com ele, levamos no médico, oramos, sem querer nada em troca, apenas queremos que nosso amigo melhore, para continuar sendo nosso amigo e nos ajudando em nossa caminhada, se nosso amado Pai Celeste permitir.

Agora, se não conseguimos cuidar de um amigo, que amamos, como cuidaremos de um mendigo, por exemplo, que nem conhecemos?
O legal de ser um amigo é que você pode agir como amigo, antes mesmo de ser amigo, pois só nos tornamos amigo de alguém se houver aceitação por ambos. Entretanto só o tempo fortalece a amizade e só somos verdadeiramente amigo de alguém quando conhecemos essa pessoa, quando todas as máscaras já caíram, quando a falsidade não é mais necessária, quando conseguimos entender as atitudes. Isso leva tempo e esforço.
Jesus conseguia nos ver com esses olhos, pois ele nos entendia, não adiantava tentar enganar Jesus, pois ele via através das máscaras. Jesus é o verdadeiro amigo dos homens.
Nossos primeiros amigos são nossos familiares, mas nem sempre se tornam nossos amigos verdadeiros.


Um abraço fraterno.

« Última modificação: 26 de Setembro de 2012, 06:15 by Mastomisto »
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Re: Parábola do Semeador
« Responder #36 em: 26 de Setembro de 2012, 18:59 »
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Boa tarde queridos Irmãos...
Olá Irmão Mastomisto,

Continuando a colaborar com o estudo deixo aqui mais uma mensagem oferecida em homenagem a Divaldo Franco...

"Que as suas sementes de amor germinem e floresçam sempre em nossos corações."




* fotovceapaz.jpg (40.51 Kb - transferido 4048 vezes.)



Um Semeador do Bem



No mundo existem sementes e existem semeadores...

Há sementes de flores e sementes de espinhos; sementes que produzem bons frutos e sementes que produzem ervas venenosas.

... E o Semeador saiu a semear...

Desejava fazer da Terra um belo jardim...

As sementes que ele espalha, são sementes especiais... porque ele também é especial.

São sementes especiais porque só florescem no solo dos corações...

E sua voz é instrumento precioso capaz de sulcar o solo estéril de corações ressecados, trazendo recados de um mundo de luz, com muita ternura, afeto e fervor...

É um jardineiro que planta a esperança, com disposição de criança, renúncia e amor.

Sua voz diz bem mais do que simples palavras... deixa pérolas encravadas na alma e na mente daquele que sente sede de saber e de paz.

........................................................................................

Era abril de 1954, quando esse Semeador do Bem chegou, pela primeira vez, na Terra dos Pinheirais, trazendo no alforje sementes de amizade, de esperança, ternura e carinho...

Nem o frio, nem a distância, nem o cansaço, o puderam deter...

E as pedras do caminho?
E os espinhos?

Só um jardineiro divino pode saber que com pedras também se constroem abrigos...E que os espinhos protegem a beleza da flor...

Era inverno de 1954... cinqüenta anos se passaram: proclama o tempo do relógio...

Mas, e o tempo do coração, quem poderá medir?
Sim, quem será capaz de medir o tempo pelas batidas de um coração?

O tempo do coração não se pode medir, só se pode sentir...

Sentir o que as batidas têm a dizer sobre um certo Semeador... que proclama aos quatro cantos do mundo... que a luz existe, que o amor resiste, e que a fé persiste... sempre.

Em cada coração sobre o qual uma semente caiu, uma gota de afeto pingou, certamente uma flor já brotou...

Flores de esperança, de amizade, de alegria, de sabedoria, de otimismo... de amor.

Sementes que são levadas pelo vento, se espalham no ar e vão formar novos jardins... produzindo novas sementes e flores a cada primavera... em cada Continente...

Receba, amigo, as flores singelas da nossa mais profunda ternura...
São flores silvestres, bem o sabemos, mas foram colhidas no jardim do nosso coração...flores que foram regadas a cada estação, com carinho e dedicação, com persistência e devoção.

“O calendário diz que já passou muito tempo...

Mas a memória ignora: é como se tivesse acontecido ontem...

Assim é: o que a memória ama fica eterno.

Eternidade é o tempo quando o longe fica perto.”

Bem perto do coração...


Redação do Jornal Mundo Espírita em Homenagem a Divaldo Franco
Fonte: Manancial de Luz


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Re: Parábola do Semeador
« Responder #37 em: 27 de Setembro de 2012, 00:17 »
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Boa noite a todos,
Boa noite macili,
Obrigado por tudo que tem compartilhado.

http://www.forumespirita.net/fe/outros-temas/maneiras-de-dizer-as-coisas/msg295071/#msg295071

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Re: Parábola do Semeador
« Responder #38 em: 27 de Setembro de 2012, 01:55 »
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Boa noite a todos,
http://www.forumespirita.net/fe/poesia/um-conto-infantil-(lembrancas)/msg189801/#msg189801
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Re: Parábola do Semeador
« Responder #39 em: 27 de Setembro de 2012, 02:19 »
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Boa noite a todos,
http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/a-dor-da-ingratidao/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29
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Re: Parábola do Semeador
« Responder #40 em: 28 de Setembro de 2012, 20:55 »
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Boa tarde a todos,
Livro: Jesus no Lar.
46
A árvore preciosa

       Salientando o Senhor que a construção do Reino Divino seria obra de união fraternal entre todos os homens de boa-vontade, o velho Zebedeu, que amava profundamente os apólogos do Cristo, pediu-lhe alguma narrativa simbólica, através da qual a compreensão se fizesse mais clara entre todos.
       Jesus, benévolo como sempre, sorriu e contou:
       — Viviam os homens em permanentes conflitos, acompanhados de miséria, perturbação e sofrimento, quando o Pai compadecido lhes enviou um mensageiro, portador de sublimes sementes da Árvore da Felicidade e da Paz. Desceu o anjo com o régio presente e, congregando os homens para a entrega festiva, explicou-lhes que o vegetal glorioso produziria flores de luz e frutos de ouro, no futuro, apagando todas as dissensões, mas reclamava cuidados especiais para fortalecer-se. Em germinando, era imprescindível a colaboração de todos, nos cuidados excepcionais do amor e da vigilância.
As sementes requeriam terra conveniente, aperfeiçoado sistema de irrigação, determinada classe de adubo, proteção incessante contra insetos daninhos e providências diversas, nos tempos laboriosos do início; a planta, contudo, era tão preciosa em si mesma que bastaria um exemplar vitorioso para que a paz e a felicidade se derramassem, benditas, sobre a comunidade em geral. Seus ramos abrigariam a todos, seu perfume envolveria a Terra em branda harmonia e seus frutos, usados pelas criaturas, garantiriam o bem-estar do mundo inteiro.
Finda a promessa e depois de confiadas ao povo as sementes milagrosas, cada circunstante se retirou para o domicílio próprio, sonhando possuir, egoisticamente, a árvore das flores de luz e dos frutos de ouro. Cada qual pretendia a preciosidade para si, em caráter de exclusividade. Para isso, cerraram-se, apaixonadamente, nas terras que dominavam, experimentando a sementeira e suspirando pela posse pessoal e absoluta de semelhante tesouro, simplesmente por vaidade do coração.
A árvore, todavia, a fim de viver, reclamava concurso fraterno total, e os atritos ruinosos continuaram.
As sementes, pela natureza divina que as caracterizava, não se perderam; entretanto, se alguns cultivadores possuíam água, não possuíam adubo e os que retinham o adubo não dispunham de água farta. Quem detinha recursos para defender-se contra os vermes, não encontrava acesso à gleba conveniente e quem se havia apoderado do melhor solo não contava com possibilidades de vigilância. E tanto os senhores provisórios da água e do adubo, da terra e dos elementos defensivos, quanto os demais candidatos à posse da riqueza celeste, passaram a lutar, em desequilíbrio pleno, exterminando-se reciprocamente.
O Mestre fêz longo intervalo na curiosa narrativa e acrescentou:
— Este é o símbolo da guerra improfícua dos homens em derredor da felicidade. Os talentos do Pai foram concedidos aos filhos, indistintamente, para que aprendam a desfrutar os dons eternos, com entendimento e harmonia. Uns possuem a inteligência, outros a reflexão; uns guardam o ouro da terra, outros o conhecimento sublime; alguns retêm a autoridade, outros a experiência; todavia, cada um procura vencer sozinho, não para disseminar o bem com todos, através do heroísmo na virtude, mas para humilhar os que seguem à retaguarda.
E fitando Zebedeu, de modo significativo, finalizou:
       — Quando a verdadeira união se fizer espontânea, entre todos os homens no caminho redentor do trabalho santificante do bem natural, então o Reino do Céu resplandecerá na Terra, à maneira da árvore divina das flores de luz e dos frutos de ouro.
       O velho galileu sorriu, satisfeito, e nada mais perguntou.


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Re: Parábola do Semeador
« Responder #41 em: 28 de Setembro de 2012, 21:34 »
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Boa tarde a todos,
Livro: Jesus no Lar.
47
O educador conturbado

       Comentava André, o apóstolo prestativo, as dificuldades para afeiçoar-se às verdades novas, quando Jesus narrou para a edificação de todos:
       — Um homem, singularmente forte, que se especializara em variados serviços de reparação e reajustamento, foi convidado por um anjo a consertar um aleijado que aspirava ao ingresso no paraíso e aceitou a tarefa.
       Avizinhou-se do enfermo, de martelo em punho, e, não obstante os gritos e lágrimas que a sua obra arrancava do infeliz, aprimorando-o, dia a dia, cumpriu o prometido.
O   mensageiro divino, satisfeito, rogou-lhe a contribuição no aperfeiçoamento de uma velha coxa que desejava ardentemente a entrada na Corte Celeste.
O   trabalhador robusto, indiferente aos gemidos da anciã, impôs-lhe a disciplina curativa e, gradativamente, colocou-a em condições de subir às Esferas Sublimes.
O   ministro do Alto, jubiloso, solicitou-lhe o concurso no refazimento de um homem chagado e aflito que anelava a beatitude endêmica.
O   consertador não hesitou.
Absolutamente inacessível aos petitórios do infortunado, queimou-lhe as úlceras com atenção e rigor, pondo-o em posição de elevar-se.
Terminada a tarefa, o anjo retornou e requisitou-lhe a cooperação em beneficio de um jovem perdido em maus costumes.
O   restaurador tomou o rapaz à sua conta e deu-lhe trabalho e contenção, com tamanho tirocínio, que, em tempo breve, a tarefa se fazia completa.
E, assim, o emissário de Cima pediu-lhe colaboração em diversos casos complexos de reestruturação física e moral, até que, um dia, o emérito educador, entediado da existência imperfeita na Terra, implorou ao administrador angélico a necessária permissão para seguir em companhia dele, na direção do Céu.
O   embaixador sublime revistou-o, minuciosamente, e informou que também ele devia preparar-se com vistas ao grande cometimento; mostrou-lhe os pés irregulares, os braços deficientes e os olhos defeituosos e rogou, dessa vez, reajustasse ele a si mesmo, a fim de elevar-se.
O   disciplinador começou a obra de auto-aprimoramento, esperançoso e otimista; entretanto, o seu antigo martelo lhe feria agora tão rudemente a própria carne que ele, ao invés de consertar os pés, os braços e os olhos, caiu a contorcer-se no chão, desditoso e revoltado, proferindo blasfêmias e vomitando injúrias contra Deus e o mundo, quase paralítico e quase cego.
Ele mesmo não suportara o regime de salvação que aplicara aos outros e o próprio anjo amigo, ao reencontrá-lo, com extrema dificuldade o identificou, tão diferente se achava.
Findo o longo exame a que submeteu o infortunado, o mensageiro do Eterno não teve outro recurso senão confiá-lo a outros educadores para que o reajustamento necessário se fizesse, com o mesmo rigor salutar com que funcionara para os outros, a fim de que o notável consertador se aperfeiçoasse, convenientemente, para, então, ingressar no Paraíso.
Diante da estranheza que senhoreara o ânimo dos presentes, o Senhor concluiu:
—   Usemos de paciência e amor em todas as obras de corrigenda e aprendamos a suportar as medidas com que buscamos melhorar a posição daqueles que nos cercam, porque para cada espírito chega sempre um momento em que deve ser burilado, com eficiência e segurança, para a Luz Divina.


Um abraço fraterno.

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Re: Parábola do Semeador
« Responder #42 em: 03 de Outubro de 2012, 02:18 »
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Boa noite a todos,

Continuando a reflexão.
Os tipos de terrenos podem ser considerados iguais aos tipos de alunos, por isso criei uma Parábola do Sábio Professor, para que pudéssemos fazer tal analogia.

Parábola do Sábio Professor.

Havia um professor que dava aulas de matemática para a nona série de um colégio público do RJ. Ele amava o que fazia e se dedicava dando o seu melhor e lançando a matéria da melhor forma que sabia. Ele ensinava os conceitos com paciência e tirava as dúvidas, demonstrava no quadro como aplicá-los nos exercícios, resolvendo alguns exemplos e tirando as dúvidas novamente. Ele passava exercícios para que fossem feitos em casa e na aula seguinte tirava novamente as dúvidas, só então aplicava a prova.
Quando vieram às notas dos alunos, percebeu que as coisas não estavam indo bem e começou a tentar perceber os motivos. Reparou que alguns alunos não prestavam atenção no que dizia, nem faziam os deveres de casa, então chamou a atenção deles e os tirou da sala, a fim de lhes dar uma lição. Na aula seguinte o professor percebeu que os mesmos alunos que foram tirados de sala, continuavam da mesma forma. Então os classificou como desinteressados.
Seguindo em sua lógica, resolveu entender as dificuldades daqueles que estavam prestando atenção, mas não faziam os exercícios de casa. Pediu uma explicação por escrito, mas a maioria dizia que não havia dado tempo, ou inventavam desculpas, então os classificou como desmotivados.
O restante foi dividido em grupos de dois e pediu para que eles refizessem a mesma prova que eles haviam falhado. Quando analisou as notas, ele percebeu que haviam melhorado um pouco na maioria dos grupos, mas em alguns grupos, as notas haviam melhorado bastante. Na aula seguinte, juntou todos os que não haviam melhorado em um só grupo e o restante foi novamente separado, formando grupos de um. Pediu então, que fosse feita novamente a prova, pela terceira vez. Continuando, ele percebeu que a prova do grupo grande melhorou um pouco, mas não de forma satisfatória, então o classificou do grupo dos limitados.
Nos grupos de um, ele reparou que a nota havia diminuído em alguns, estacionado em outros e aumentado no restante. Nas notas que haviam diminuído, ele classificou daqueles alunos que faziam parte do grupo dos limitados, mas que deram sorte de cair num grupo com um aluno diferente.
O aluno que manteve a nota foi classificado como aluno sem iniciativa ou vontade de crescer, porque após a prova se viu livre daquele compromisso e não teve o interesse de saber e aprender o que havia errado, mesmo após fazer a mesma prova por três vezes seguida.
O quarto grupo de aluno foi classificado como “Aprendizes”.
 
Assim o professor dividiu os alunos em 4 grupos: Desinteressados ou desmotivados, limitados, sem iniciativa ou interesse do saber e Aprendizes.

O professor pensou e chegou a conclusão que o grupo de Aprendizes era o que ele não deveria se preocupar e que deveria exigir mais deles, para que pudessem descobrir o seu potencia e que estes deveriam tirar dúvidas daqueles que precisassem.

No grupo dos sem iniciativa ou interesse do saber, ele deveria mostrar a importância do conhecimento, sugerindo livros e demonstrando aplicações da matéria no cotidiano com a esperança que alguns ficassem motivados.

No grupo dos limitados, ele deveria aumentar o número de trabalhos e exercícios valendo nota para casa, afim que o conceito se tornasse natural e bem lógico, reforçando assim a base para uma nova matéria e pedindo para que tirassem as dúvidas com os Aprendizes.

No grupo dos desinteressados ou desmotivados ele deveria separar um tempo fora da aula para reforçar o conhecimento moral de tais criaturas, afim de que eles pudessem superar os obstáculos externos e poderem se encaixar em algum dos outros 3 grupos.

Então o professor se colocou a agir e ficou muito satisfeito com os resultados no final do ano.

Um abraço fraterno.


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Re: Parábola do Semeador
« Responder #43 em: 10 de Outubro de 2012, 12:27 »
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Bom dia a todos,
Livro: Jesus no lar

37
O filho ocioso

      Reportava-se a pequena assembléia a variados problemas da fé em Deus, quando Jesus, tomando a palavra, narrou, complacente:
       — Um grande Soberano possuía vastos domínios. Terras, rios, fazendas, pomares e rebanhos eram incontáveis em seu reino prodigioso. Vassalos inúmeros serviam-lhe a casa, em todas as direções. Alguns deles nunca se perdiam dos olhos do Senhor, de maneira absoluta. De tempos a tempos, visitavam-lhe a residência, ofereciam-lhe préstimos ou traziam-lhe flores de ternura, recebendo novos roteiros de trabalho edificante. Outros, porém, viviam a bel-prazer nas florestas imensas. Estimavam a liberdade plena com declarada indisciplina. Eram verdadeiros perturbadores do vasto império, porquanto, ao invés de ajudarem a Natureza, desprezavam-na sem comiseração. Matavam animais pelo simples gosto da caça, envenenavam as águas para assassinarem os peixes em massa, perseguiam as aves ou queimavam as plantações dos servos fiéis, não obstante saberem, no íntimo, que deviam obediência ao Poderoso Senhor.
Um desses servidores levianos e ociosos não regateava sua crença na existência e na bondade do Rei. Depois de longas aventuras na mata, exterminando aves indefesas, quando o estômago jazia farto, costumava comentar a fé que depositava no rico Proprietário de extenso e valioso domínio. Um Soberano tão previdente quanto aquele que soubera dispor das águas e das terras, das árvores e dos rebanhos, devia ser muito sábio e justiceiro — explanava consciente. Sutilmente, todavia, escapava-lhe a todos os decretos. Pretendia viver a seu modo, sem qualquer imposição, mesmo daquele que lhe confiara o vale em que consumia a existência regalada e feliz.
Decorridos muitos anos, quando as suas mãos já não conseguiam erguer a menor das armas para perturbar a Natureza, quando os olhos embaciados não mais enxergavam a paisagem com a mesma clareza da juventude, inclinando-se-lhe o corpo, cansado e triste, para o solo, resolveu procurar o Senhor, a fim de pedir-lhe proteção e arrimo.
Atravessou lindos campos, nos quais os servos leais, operosos e felizes, cultivavam o chão da propriedade imensa e chegou ao iluminado domicilio do Soberano.
Experimentando aflitivo assombro, reparou que os guardas do limiar não lhe permitiam o suspirado ingresso, porque seu nome não constava no livro de servidores ativos.
Implorou, rogou, gemeu; no entanto, uma das sentinelas lhe observou:
— O tempo disponível do Rei é consagrado aos cooperadores.
— Como assim? — bradou o trabalhador imprevidente. — Eu sempre acreditei na soberania e na bondade do nosso glorioso ordenador...
O guarda, contudo, redarguiu, sem pestanejar:
— Que te adiantava semelhante convicção, se fugiste aos decretos de nosso Soberano, gastando precioso tempo em perturbar-lhe as obras? O teu passado está vivo em tua própria condição... Em que te servia a confiança no Senhor, se nunca vieste a Ele, trazendo um minuto de colaboração a benefício de todos? Observa-se, logo, que a tua crença era simples meio de acomodar a, consciência com os próprios desvarios do coração.
E o servo, já comprometido pelos atos menos dignos, e de saúde arruinada, foi constrangido a começar toda a sua tarefa, de novo, de maneira a regenerar-se.
O Mestre calou-se, durante alguns momentos, e concluiu:
       — Aqui temos a imagem de todo ocioso filho de Deus, O homem válido e inteligente que admite a existência do Eterno Pai, que lhe conhece o poder, a justiça e a bondade, através da própria expressão física da Natureza, e que não o visita em simples oração, de quando em quando, nem lhe honra as leis com o mínimo gesto de amparo aos semelhantes, sem o mais leve traço de interesse nos propósitos do Grande Soberano, poderá retirar alguma vantagem de suas convicções inúteis e mortas?
       Com essa indagação que calou nos ouvidos dos presentes, o culto evangélico da noite foi expressivamente encerrado.


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Re: Parábola do Semeador
« Responder #44 em: 11 de Outubro de 2012, 06:10 »
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Bom dia a todos,
http://www.forumespirita.net/fe/power-point/um-velho-pinheiro/msg296929/#msg296929
Um abraço fraterno.

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