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Autor Tópico: PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO  (Lida 6840 vezes)

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Offline *Leni*

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PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO
« em: 02 de Janeiro de 2009, 02:25 »
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PARÁBOLA DO CREDOR INCOMPASSIVO

"Então Pedro, aproximando-se de Jesus lhe perguntou:
- Senhor, quantas vezes pecará meu irmão contra mim, que lhe hei de perdoar?
- Será até sete vezes?

Respondeu-lhe Jesus:
- Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes."

"Por isso o Reino dos Céus é semelhante a um rei, que resolveu ajustar contas com os seus servos. E tendo começado a ajustá-las, trouxeram um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo, porém, o servo com que pagar, ordenou o seu senhor que fossem vendidos - ele, sua mulher, seus filhos e tudo quanto possuía, e que se pagasse a dívida.

"O servo, pois, prostrando-se, o reverenciava dizendo:
- Tem paciência comigo, que te pagarei tudo!

E o senhor teve compaixão daquele servo, deixou-o ir e perdoou-lhe a dívida.

Tendo saido, porém, aquele servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem denários; e, segurando-o, o sufocava, dizendo-lhe:
- Paga o que me deves! E este, caindo-lhes aos pés, implorava:
- Tem paciência comigo, que te pagarei!

Ele, porém, não o atendeu; mas foi-se embora e mandou conservá-lo preso, até que pagasse a dívida.

"Vendo, pois, os seus companheiros o que se tinha passado, ficaram muitíssimo tristes, e foram contar ao senhor tudo o que havia acontecido. Então, o senhor chamando-o, disse-lhe:

- Servo malvado, eu te perdoei toda aquela dívida, porque me pediste; não devia também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive de ti?

E irou-se o seu senhor e o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. "Assim também meu Pai celestial vos fará, se cada um de vós do íntimo do coração não perdoar a seu irmão". (Mateus, XVIII, 21-35)


Esta parábola de Jesus é uma ilustração admirável daquela frase contida na oração dominical, em que ele nos ensina a rogar ao Pai celestial: "perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores."

O primeiro servo era devedor da quantia de dez mil talentos, soma fabulosa, que, em nossa moeda, equivaleria hoje a uns duzentos milhões de cruzeiros.

Esse devedor, vendo-se ameaçado de ser vendido, e mais a mulher, os filhos, e tudo quanto possuía, para resgate da dívida, pediu moratória, isto é, um prazo para que pudesse satisfazer a tão vultoso compromisso, e o rei, compadecendo-se dele, deferiu-lhe o pedido.

Pois bem, mal havia obtido tão generoso atendimento, eis que encontrou um companheiro que lhe devia uma bagatela, ou sejam, cem denários (aproximadamente quatrocentos cruzeiros) e, para reaver o seu dinheiro, não titubeou em usar de recursos violentos.

Lamentàvelmente, esta é, ainda em nossos dias, a norma de conduta de grande parte da Humanidade. Reconhece-se pecadora, não nega estar sobrecarregada de dívidas perante Deus, cujas leis transgride a todo instante, mas, ao mesmo tempo que suplica e espera ser perdoada de todas as suas prevaricações, age, com relação ao próximo, de forma diametralmente oposta, negando-se a desculpar e a tolerar quaisquer ofensas, por mais mínimas que sejam.

Continua a parábola dizendo que o rei, posto a par do que havia acontecido com o segundo servo, mandou vir o primeiro à sua presença e, em nova disposição, após verberar-lhe a falta de comiseração para com o seu companheiro, determinou aos verdugos que o prendessem e o fizessem trabalhar à força até que pagasse tudo quanto lhe devia .

Este tópico da narrativa evangélica é de suma importância. Revela, claramente, que há sempre um limite no pagamento das dívidas. Estas podem, algumas vezes, ser realmente muito vultosas, como no caso prefigurado dez mil talentos! - mas, uma vez pago esse montante, o devedor fica com direito à quitação.

Semelhantemente, o pagamento de dez mil pecados pode determinar longos períodos de sofrimento, muitas existências expiatórias, mas, uma vez restabelecido o equilíbrio na balança da Justiça Divina, ninguém pode ser coagido a ficar pagando eternamente aquilo de que já se quitou.

Jesus finaliza, afirmando:
"Assim também meu Pai celestial Vos fará, se cada um de vós, do íntimo do coração, não perdoar a seu irmão."

Disto se conclui que a vontade de Deus é que nos adestremos na prática do perdão e da indulgência, e, para estimular-nos à conquista dessas virtudes, a todos favorece com Sua longanimidade e inexcedível misericórdia.

Àqueles, porém, que se mostram impiedosos e brutais nas atitudes que assumem contra os que os ofendem ou prejudicam, faz que conheçam, a seu turno, o rigor da Providência, a fim de que aprendam, por experiência própria, qual a melhor maneira de tratar seus semelhantes.

Rodolfo Calligaris





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