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  • O CUEE e o Avanço do Espiritismo

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Autor Tópico: O CUEE e o Avanço do Espiritismo  (Lida 9403 vezes)

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Atlante

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Re: O CUEE e o Avanço do Espiritismo
« Responder #30 em: 25 de Setembro de 2010, 23:58 »
-2Gostou?
Olá

Questão 232 de OLE

P - Podem os espíritos errantes ir a todos os mundos?

R- Conforme. Pelo simples facto de haver deixado o corpo, o Espírito não se acha completamente desprendido da matéria e continua a pertencer ao mundo onde acabou de viver, ou a outro do mesmo grau, a menos que, durante a vida, se tenha elevado, o que, aliás, constitui o objectivo para que devem tender seus esforços, pois, do contrário, nunca se aperfeiçoaria. Pode, no entanto, ir a alguns mundos superiores, mas na qualidade de estrangeiro. A bem dizer, consegue apenas entrevê-los, donde lhe nasce o desejo de melhorar-se, para ser digno da felicidade de que gozam os que os habitam, para ser dicno também de habitá-los mais tarde.

Pergunta-se
Poderão Todos os Espíritos ir a Todos os lugares?

Atlante

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Re: O CUEE e o Avanço do Espiritismo
« Responder #31 em: 07 de Fevereiro de 2011, 14:02 »
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Em Nosso Lar, capítulo 31 (Vampiro), lá pelas tantas André Luiz se impressiona com a negativa em atender uma mendiga que batia nos portões em busca de auxílio. Com os esclarecimentos prestados, André veio a saber que aquela senhora era uma entidade extremanente má, um vampiro espiritual, e que se fosse permitida sua entrada poderia desestabilizar toda vibração atual dentro da cidade, devido ao grande mal que tal espírito carrega em seus pensamentos.

Em Os Mensageiros, capítulo 16 (No Posto de Socorro), novamente André se espanta com os cuidados do Posto de Socorro em afastar os maus espíritos, de forma a não atrapalhar o serviço de caridade e ajuda que se processava ali.

Não vejo contradição com a DE. Nenhum espírito é proibido de circular por lugar algum. Entretanto, não há nada na Doutrina que proíba espíritos bons de afastar presenças más de suas redondezas. Pelo contrário, a Doutrina nos diz que isso é possível dada a superioridade moral que espíritos de bondade aflorada no coração possuem em comparação aos espíritos perdidos nos caminhos do mal.

Também me questiono se não estamos levando ao pé da letra todas as palavras escritas na obra da codificação. Em diversas passagens do ESE, LE e LM, vemos que muitas vezes os espíritos buscam palavras mais próximas da realidade humana para exprimir conceitos tão superiores que se não fosse o caso, não entenderíamos. Jesus falou por parábolas que depois foram esclarecidas no ESE dado ao menor grau intelectual da época em que veio a esse planeta.

Será que "superfície estéril" realmente que dizer que nada há ali? Considerando que existem diversos níveis de vibração, onde muitas coisas não são possíveis serem vistas por espíritos menos adiantados, será que esse estéril não seria referente à ideia terrena que temos da esterilidade? Será que esse termo foi usado para melhor explicar o conceito pretendido tendo em vista o avanço intelectual de meados do século 19?

Considerando que a alma carrega consigo seu perispírito (matéria), e considerando que superfícies estéreis (de acordo com a conceituação terrena) nada podem ter, não seria uma contradição achar que um espírito poderia passar por zonas estéreis? Uma vez que um perispírito passe por ali, a zona deixa de ser estéril, não acham?

Entretanto, mesmo com os questionamento colocados, acredito que também não podemos levar ao pé da letra todas as palavras escritas nas obras mais recentes. Elas não passaram por um processo nos moldes do CUEE e podem conter imprecisões e erros. Mas seria leviano de nossa parte descartar a obra inteira por esse simples fato.

Por isso, ultimamente venho experimentando uma aflição ao olhar para o movimento espírita. Vejam o que escrevi em outro tópico:

Citar
Como bom estudante que sou, e muito interessado pelo tema, muitas dúvidas também surgem na minha cabeça. Tenho navegado na Internet por vários espaços que se propõem a discutir temas relacionados à Doutrina e tenho tido algumas percepções. Sem querer criar polêmicas, mas contribuir com o debate:

    * Percebo que existe muita "paixão" em alguns debates. Grupos com opiniões diferentes se esforçam por fazer valer suas opiniões, muitas vezes apelando para argumentos vazios e sem apontar de forma direta, as contradições e referências onde encontrar informações que as sustentem.
    * Me parece que o movimento espírita está se tornando cada vez mais politizado e dividido, com "grupos" ou "facções" defendendo e atacando as duas principais correntes espíritas (Kardec e Roustaing). Foi necessário criar o Pacto Áureo para por um certo termo no calor dos embates que se seguiam. Existem críticas pesadas como tal ou qual organização se comporta, escolhe os diretores de seus quadros, se posiciona e organiza seus trabalhos. Muitos parecem levar as coisas para o lado pessoal...
    * Muitos opinam e debatem assuntos sem muito conhecimento formal conquistado. Pelo que eu vejo, alguns apenas repetem opiniões e frases colecionadas em diversos sites e fóruns diferentes, sequer parando para refletir sobre o assunto e corrigir erros.
    * Outros parecem endurecer seus pensamentos achando que porque algo não se encontra nos livros da codificação, então não é verdade.


Citação de: Mourarego em 30 de Janeiro de 2010, 17:10

    A pergunta correta seria: Em Espiritismo o que garante o que é certo?
    A resposta seria o método validador empregado SOMENTE nas obras codificadas.
    Este método chama-se: Controle Universal do Ensino dos Espíritos.
    Abraços,
    Moura


Citação de: psi em 31 de Janeiro de 2010, 04:15

    Nenhum espírito é infalível, e devemos sempre submeter os livros psicografados à obra da codificação de Kardec e ao nosso bom senso.

    Existem alguns espíritas que não aceitam, por exemplo, as obras de André Luiz, pois alegam que elas contradizem as obras de Kardec. A amiga vai se deparar com alguns deles aqui no fórum.

    Só que alegam existir contradição onde contradição não há. O que existe são fatos novos, não abordados por kardec. Não que devamos aceitar tudo o que os espíritos nos dizem, mas devemos ter o embasamento e conhecimento da doutrina suficientes para que possamos utilizar a fé raciocinada para julgar diante do bom senso.

    O próprio Kardec nos disse que a codificação estabeleceu as regras gerais, mas que os ensinamentos não terminavam com ela. Muito ainda haveria de ser explicado pelos espíritos diante do avanço da ciência, do conhecimento humano, e do próprio conhecimento dos espíritos.

    Eu não creio que André Luiz, Emmanuel, e a equipe espiritual que o auxiliou em seus livros sobre a vida no mundo espiritual sejam infalíveis, mas também não vi nenhuma contradição com os livros de Kardec. Por isso, sempre que alguém diz haver contradição, eu solicito que ela seja trazida à tona, para ser discutida.

    Um abraço

    PSI
       


Me apoiando no que os irmãos Moura e PSI já trouxeram de contribuição, pergunto:

Alguém tem conhecimento de algum grupo espírita sério e bem intencionado que trabalha atualmente para verificar as obras mais novas? Que esteja em missão de verificar através do Controle Universal esses novos ensinamentos?

Ora, Kardec viveu nessa encarnação 64 anos. Seu trabalho na Codificação começou já próximo de quando tinha 50 anos de idade. Em pouco menos de duas décadas conseguiu com o apoio de seus amigos espíritas juntar vasto material que depois viria a mudar a forma como todos nós vemos o mundo.

Penso que além de debater nossos pontos de vista, nossas divergências e contradições, paralelamente, seria de grande utilidade realizar esse tipo de trabalho.

No fim, arranjaríamos outros problemas para nos preocuparmos, entretanto, poríamos fim a muitas dessas questões elencadas acima, traríamos mais unidade ao movimento espírita e efetivamente estaríamos contribuindo para a evolução dos nossos conhecimentos de uma forma mais eficaz.

Acredito que o movimento espírita esteja precisando de uma renovada nos ares. Só assim o espiritismo irá avançar. Muita conversa e pouca ação parecem ser a tônica atual.

Na minha modesta opinião, temos sim que organizar um grupo responsável por coletar e organizar questionamentos que devem ser realizados por espíritas sérios e bem intencionados ao redor do mundo, a promover o esclarecimento das questões que não foram bem explicadas ainda, a dirimir dúvidas, a validar as novas informações recebidas mais recentemente, a atualizar as questões científicas da doutrina à luz dos avanços obtidos nos últimos 150 anos.

Mas isso tudo caros irmãos, sem esquecer de que o espírita verdadeiro é aquele que se reforma e pratica a caridade. Nada adianta esse trabalho sem a doação dos nossos corações aos irmãos encarnados e desencarnados que necessitam de ajuda e conforto.

"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más." O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, 4.

"De que serve acreditar na existência dos Espíritos, se essa crença não torna o homem melhor, mais benevolente e mais indulgente para com seus semelhantes, mais humilde, mais paciente na adversidade? (...) Todos os homens poderiam crer nas manifestações e a humanidade permanecer estacionária; mas tais não são os desígnios de Deus" Livro dos Médiuns, 350.

Abraços cordiais,

Bruno

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Re: O CUEE e o Avanço do Espiritismo
« Responder #32 em: 07 de Fevereiro de 2011, 14:23 »
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Citação de: Estevanato em 07 de Fevereiro de 2011, 14:02
Em Nosso Lar, capítulo 31 (Vampiro), lá pelas tantas André Luiz se impressiona com a negativa em atender uma mendiga que batia nos portões em busca de auxílio. Com os esclarecimentos prestados, André veio a saber que aquela senhora era uma entidade extremanente má, um vampiro espiritual, e que se fosse permitida sua entrada poderia desestabilizar toda vibração atual dentro da cidade, devido ao grande mal que tal espírito carrega em seus pensamentos.

EU:Amigo Bruno, compreendo sua dúvida.
Esclareço porém que a atitude tomada e descrita por você é oriunda de um Romance, e que esta não é a visão da doutrina. Espiritismo é uma coisa e romances não têm por fim trazer a doutrina mas sim mostrar sob a óptica de um Espírito aquilo que ele vê.
nenhum Espírito pode expulsar outro de algum lugar.
O que acontece e sob o manto da doutrina, é que a condição de maior moral de um cria ao outro Espírito, este menos moralizado, uma condição que o faz  ficar distante. Aliás a resposta da doutrina  é, "Esta condição é irresistível".
Logo quem se exclui é o0 Espírito menos moralizado, mas este fato não o faz excluído de poder estar em assembléias onde poderá aprender mais e moralizar-se mais.

Em Os Mensageiros, capítulo 16 (No Posto de Socorro), novamente André se espanta com os cuidados do Posto de Socorro em afastar os maus espíritos, de forma a não atrapalhar o serviço de caridade e ajuda que se processava ali.
O tal Posto ( incorre em grave erro contra a lei de Justiça, Amor e Caridade. esta a resposta da doutrina.

Não vejo contradição com a DE. Nenhum espírito é proibido de circular por lugar algum. Entretanto, não há nada na Doutrina que proíba espíritos bons de afastar presenças más de suas redondezas. Pelo contrário, a Doutrina nos diz que isso é possível dada a superioridade moral que espíritos de bondade aflorada no coração possuem em comparação aos espíritos perdidos nos caminhos do mal.

Aqui você erra de novo meu mano,Em OLE é ensinado que "Há regiões interditas aos Espíritos menos evoluídos". Logo, a obra quem lhe diz em diferente além de se afastar da doutrina, não é crível.

Também me questiono se não estamos levando ao pé da letra todas as palavras escritas na obra da codificação. Em diversas passagens do ESE, LE e LM, vemos que muitas vezes os espíritos buscam palavras mais próximas da realidade humana para exprimir conceitos tão superiores que se não fosse o caso, não entenderíamos. Jesus falou por parábolas que depois foram esclarecidas no ESE dado ao menor grau intelectual da época em que veio a esse planeta.

Bruno, a obra O ESE, é um estudo feito por Allan Kardec, e portanto digna da maior credibilidade.
Nela, Kardec desfaz todas as alegorias que a Bíblia trás, colocando-a mais facilmente assimilável por todos.
A bíblia é uma coisa, O ESE outra, este trás explicações de algumas passagens da bíblia na forma descrita acima.
Como se pode ver, amigo, há contradições fortes e não só aparentes mas grassantes, nas duas obras que o amigo cita.

Será que "superfície estéril" realmente que dizer que nada há ali? Considerando que existem diversos níveis de vibração, onde muitas coisas não são possíveis serem vistas por espíritos menos adiantados, será que esse estéril não seria referente à ideia terrena que temos da esterilidade? Será que esse termo foi usado para melhor explicar o conceito pretendido tendo em vista o avanço intelectual de meados do século 19?

Considerando que a alma carrega consigo seu perispírito (matéria), e considerando que superfícies estéreis (de acordo com a conceituação terrena) nada podem ter, não seria uma contradição achar que um espírito poderia passar por zonas estéreis? Uma vez que um perispírito passe por ali, a zona deixa de ser estéril, não acham?

Entretanto, mesmo com os questionamento colocados, acredito que também não podemos levar ao pé da letra todas as palavras escritas nas obras mais recentes. Elas não passaram por um processo nos moldes do CUEE e podem conter imprecisões e erros. Mas seria leviano de nossa parte descartar a obra inteira por esse simples fato.

Por isso, ultimamente venho experimentando uma aflição ao olhar para o movimento espírita. Vejam o que escrevi em outro tópico:

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Como bom estudante que sou, e muito interessado pelo tema, muitas dúvidas também surgem na minha cabeça. Tenho navegado na Internet por vários espaços que se propõem a discutir temas relacionados à Doutrina e tenho tido algumas percepções. Sem querer criar polêmicas, mas contribuir com o debate:

    * Percebo que existe muita "paixão" em alguns debates. Grupos com opiniões diferentes se esforçam por fazer valer suas opiniões, muitas vezes apelando para argumentos vazios e sem apontar de forma direta, as contradições e referências onde encontrar informações que as sustentem.
    * Me parece que o movimento espírita está se tornando cada vez mais politizado e dividido, com "grupos" ou "facções" defendendo e atacando as duas principais correntes espíritas (Kardec e Roustaing). Foi necessário criar o Pacto Áureo para por um certo termo no calor dos embates que se seguiam. Existem críticas pesadas como tal ou qual organização se comporta, escolhe os diretores de seus quadros, se posiciona e organiza seus trabalhos. Muitos parecem levar as coisas para o lado pessoal...
    * Muitos opinam e debatem assuntos sem muito conhecimento formal conquistado. Pelo que eu vejo, alguns apenas repetem opiniões e frases colecionadas em diversos sites e fóruns diferentes, sequer parando para refletir sobre o assunto e corrigir erros.
    * Outros parecem endurecer seus pensamentos achando que porque algo não se encontra nos livros da codificação, então não é verdade.

prossegue


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Re: O CUEE e o Avanço do Espiritismo
« Responder #33 em: 07 de Fevereiro de 2011, 14:24 »
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Finalizando:
O que um estudante sério da doutrina diz, e eu faço coro com estes, é que aquilo que não está nas obras básicas, não é doutrina.
Afirmar isso, não é o mesmo de se dizer que o que não está na obra básica não seja verdade.
pode até ser, apenas não se tem confirmação de que seja e pelo mesmo método usado nas obras básicas.
Quem já estudou o ESE deve ter passado algum tempo a estudar o item dois de sua Introdução que tem o título de "Autoridade da Doutrina Espírita".
Quem não deu valor a este título deve dar, posto que é doutrina limpa e clara.
O Movimento Espírita desde o aparecimento da doutrina No brasil, se dividiu entre os científicos e os docetas.
Este é um problema não da doutrina mas do movimento espírita que é outra coisa e é formado pelos Espíritos bons ou ruins, que estudam e que não estudam a doutrina.
Contudo há entre os que a estudam os que teimam em aceitar Roustaing. e mais ainda entre os que nunca leram nada a respeito dele e mesmo assim seguem o "bloco".
Estas as minhas considerações.
Abração,
Moura
Citação de: Mourarego em 30 de Janeiro de 2010, 17:10

    A pergunta correta seria: Em Espiritismo o que garante o que é certo?
    A resposta seria o método validador empregado SOMENTE nas obras codificadas.
    Este método chama-se: Controle Universal do Ensino dos Espíritos.
    Abraços,
    Moura


Citação de: psi em 31 de Janeiro de 2010, 04:15

    Nenhum espírito é infalível, e devemos sempre submeter os livros psicografados à obra da codificação de Kardec e ao nosso bom senso.

    Existem alguns espíritas que não aceitam, por exemplo, as obras de André Luiz, pois alegam que elas contradizem as obras de Kardec. A amiga vai se deparar com alguns deles aqui no fórum.

    Só que alegam existir contradição onde contradição não há. O que existe são fatos novos, não abordados por kardec. Não que devamos aceitar tudo o que os espíritos nos dizem, mas devemos ter o embasamento e conhecimento da doutrina suficientes para que possamos utilizar a fé raciocinada para julgar diante do bom senso.

    O próprio Kardec nos disse que a codificação estabeleceu as regras gerais, mas que os ensinamentos não terminavam com ela. Muito ainda haveria de ser explicado pelos espíritos diante do avanço da ciência, do conhecimento humano, e do próprio conhecimento dos espíritos.

    Eu não creio que André Luiz, Emmanuel, e a equipe espiritual que o auxiliou em seus livros sobre a vida no mundo espiritual sejam infalíveis, mas também não vi nenhuma contradição com os livros de Kardec. Por isso, sempre que alguém diz haver contradição, eu solicito que ela seja trazida à tona, para ser discutida.

    Um abraço

    PSI
       


Me apoiando no que os irmãos Moura e PSI já trouxeram de contribuição, pergunto:

Alguém tem conhecimento de algum grupo espírita sério e bem intencionado que trabalha atualmente para verificar as obras mais novas? Que esteja em missão de verificar através do Controle Universal esses novos ensinamentos?

Ora, Kardec viveu nessa encarnação 64 anos. Seu trabalho na Codificação começou já próximo de quando tinha 50 anos de idade. Em pouco menos de duas décadas conseguiu com o apoio de seus amigos espíritas juntar vasto material que depois viria a mudar a forma como todos nós vemos o mundo.

Penso que além de debater nossos pontos de vista, nossas divergências e contradições, paralelamente, seria de grande utilidade realizar esse tipo de trabalho.

No fim, arranjaríamos outros problemas para nos preocuparmos, entretanto, poríamos fim a muitas dessas questões elencadas acima, traríamos mais unidade ao movimento espírita e efetivamente estaríamos contribuindo para a evolução dos nossos conhecimentos de uma forma mais eficaz.
[/quote]

Acredito que o movimento espírita esteja precisando de uma renovada nos ares. Só assim o espiritismo irá avançar. Muita conversa e pouca ação parecem ser a tônica atual.

Na minha modesta opinião, temos sim que organizar um grupo responsável por coletar e organizar questionamentos que devem ser realizados por espíritas sérios e bem intencionados ao redor do mundo, a promover o esclarecimento das questões que não foram bem explicadas ainda, a dirimir dúvidas, a validar as novas informações recebidas mais recentemente, a atualizar as questões científicas da doutrina à luz dos avanços obtidos nos últimos 150 anos.

Mas isso tudo caros irmãos, sem esquecer de que o espírita verdadeiro é aquele que se reforma e pratica a caridade. Nada adianta esse trabalho sem a doação dos nossos corações aos irmãos encarnados e desencarnados que necessitam de ajuda e conforto.

"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más." O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, 4.

"De que serve acreditar na existência dos Espíritos, se essa crença não torna o homem melhor, mais benevolente e mais indulgente para com seus semelhantes, mais humilde, mais paciente na adversidade? (...) Todos os homens poderiam crer nas manifestações e a humanidade permanecer estacionária; mas tais não são os desígnios de Deus" Livro dos Médiuns, 350.

Abraços cordiais,

Bruno
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