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Autor Tópico: Equilibrio  (Lida 90512 vezes)

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Offline Diaz

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Re: Equilibrio
« Responder #30 em: 03 de Setembro de 2010, 17:36 »
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Boa tarde amigo Coronel.
          Pegando um gancho de sua conversa com o amigo Marco, cito você:       
“É Marco, realmente ela nos coloca em situações de múltiplas escolhas”.
          Amigo, nós escolhemos realmente? Ou a escola da vida, com todas as experiências que nos proporciona, é que nos leva a “decidir” de um modo ou de outro?

Amigo, quando vc cita "decidir" , não poderia estar admitindo estarmos sujeitos à uma escolha por um modo ou outro?
Cito um trecho de autoria de Rildo G. Mputa publicado no Portal do Espírito para nossa reflexão.

Um abraço!
 
"Na verdade, em que consiste o livre-arbítrio para o Espírito? Em escolher, de acordo com seu grau de perfeição, quando no estado de erraticidade, as futuras existências corporais. Nem a reencarnação anula esta liberdade. Se o homem sucumbe diante das provas, multas vezes dolorosas, é porque ele mesmo as escolheu. Deve, então, apelar para Deus e os bons Espíritos, a fim de ajudá-lo a vencê-las. Se não possuísse livre-arbítrio, ou seja, livre escolha, não teria culpa por praticar o mal, nem mérito pela prática do bem.
Desta maneira, o homem não poderá arquitetar desculpa nenhuma pela prática de seus delitos, quando encarnado, tentando fugir deles, porque foi ele mesmo quem os escolheu, através de sua liberdade de pensar e livremente agir.
A Doutrina Espírita admite, no homem, o livre-arbítrio, que o impele à prática do bem ou do mal, pela ação mesma da sua livre vontade. Diz-nos Kardec na citada questão 872:
"Essa teoria da causa determinante dos nossos atos ressalta com evidência de todo o ensino que os Espíritos hão dado. Não só é sublime de moralidade, mas também, acrescentaremos, eleva o homem aos seus próprios olhos. Mostra-o livre de subtrair-se a um jugo obsessor, como livre é de fechar sua casa aos importunos. Ele deixa de ser simples máquina, atuando por efeito de uma impulsão independente da sua vontade, para ser um ente racional, que ouve, julga e escolhe livremente de dois conselhos um. Aditemos que, apesar disto, o homem não se acha privado de iniciativa, não deixa de agir por impulso próprio, pois que, em definitivo, ele é apenas um Espírito encarnado que conserva, sob o envoltório corporal, as qualidades e os defeitos que tinha como Espírito."
No momento que atravessamos, quando ocorrem tantas perversidades, por conta e risco de ser o planeta Terra um mundo de expiações e provas, compete-nos, como espíritas que somos, tudo fazer para aqui não voltarmos, após a presente existência. Como? Usando para o bem o nosso livre arbítrio, o que vai depender unicamente de nós.
Para finalizar, leiamos a resposta do Espírito de Verdade a Allan Kardec, quando da questão 843 de "O Livro dos Espíritos":
"Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
- Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria uma máquina."
(Dados colhidos em "O Livro dos Espíritos", 76ª ed. FEB, 1995.)
Portal do Espírito
Rildo G. Mouta


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Re: Equilibrio
« Responder #31 em: 03 de Setembro de 2010, 22:22 »
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          Amigo SS,       (ref #28)
          Meu amigo, vamos ver outra versão científica sobre o assunto. Veja o que afirma a física quântica, não por “teoria”, mas “experiências” exaustivas: 
             O “experimento da dupla fenda” exige que repensemos a posição e o papel do homem na criação e no universo. Prova que não existindo um ser “observando”, não existe matéria e, em conseqüência, não existe mundo.
          Veja: no site Wilkpedia, sobre o experimento, está a pergunta: “E o que um observador tem a ver com isso?' E, a resposta da ciência: “Ele provoca o colapso da função de onda  simplesmente... por OBSERVAR”, mostrando que, inexistindo observador, as ondas de probabilidades de objetos, seres e coisas não entram em colapso, não se transformam em partículas de matéria e, não havendo matéria, o mundo não existirá.
          Nós completamos a 'criação'; Deus cria e nós damos o retoque final.
          Essas implicações nos colocam numa situação muitíssimo diferente daquela a que as diferentes religiões populares do mundo nos colocam.
         O EXPERIMENTO: um anteparo com duas fendas verticais; além dele um filme que seria impressionado por partículas de matéria, a serem atiradas através das fendas.  Dispositivo especial atira a partícula que passa por uma das fendas e deixa seu sinal no filme. Mas, muitas vezes a impressão gravada no filme mostrava que a partícula, uma só, passava pelas duas fendas ao mesmo tempo, pois interferia, no filme, com ela mesma; isto é, a partícula deixava de ser matéria e se comportava como onda de energia.
          Exaustivamente repetido o experimento, chegou-se à conclusão inescapável de que a partícula atirada só se comportava como matéria quando há um observador observando o experimento; quando não há, não existe matéria, apenas energia.
          CONCLUSÃO: a formação da matéria, ou sua criação, exige um observador. Deus cria mas, não havendo observador, a criação não se completa, não se manifesta no espaço-tempo.   
         PALAVRAS DE CIENTISTAS SOBRE O EXPERIMENTO:
1.   A percepção humana destrói a alternativa onda/partícula, isto é, é pela observação que se concretiza o universo.
2.   Na propagação de sinais visuais, os nervos óticos liberam energias muito superiores às dos grávitons (unidade de força gravitacional). Por isso, a observação  destrói a alternativa onda/partícula.
3.   A percepção humana percebe apenas eventos do nível clássico; os eventos do nível quântico nunca são percebidos pelo ser humano, pois acontecem no nível do atemporal, fora do espaço-tempo.
4.   Não há interferência quando não há observação; a observação interfere e transforma as ondas em partículas, que são os objetos do mundo e o próprio mundo.
5.   A observação é a resposta decisiva sobre a origem de tudo; por ela o ser humano completa a ‘criação’.   
6.   Não temos sequer uma imagem real da natureza; as que temos são de nossas relações com ela pois, apenas por observar, mudamos a natureza e a percebemos.
7.   O universo exige o ato de observação.
8.   Quando examinamos os recessos mais profundos da matéria ou a fronteira mais remota do universo vemos o nosso próprio rosto (já que o homem é imprescindível para a existência do universo).
9.   Não fosse o homem realizando a observação, não existiria o universo como o vemos.
11.   O papel do observador é fundamental, pois é ele quem define os objetos e o universo.
12.   O universo não teria explicação sem a consciência humana, pois esta completa o ‘quebra-cabeças’, finalmente explicando o universo.
13.   Foi necessária a consciência para completar a física quântica (sem ela essa física não teria explicação e não teria explicação o universo).
14.   Tudo está aí mas, se o cérebro não está, nada será percebido. (tudo estará apenas em ‘potência’).                    Continua...


« Última modificação: 03 de Setembro de 2010, 22:32 by Coronel »
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Re: Equilibrio
« Responder #32 em: 03 de Setembro de 2010, 22:28 »
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          SS,                       (ref #28)                    Continuação.........

          
12.   A dinâmica cerebral organiza e faz aflorar aquilo que já é propriedade intrínseca da natureza (isto é, tudo já está aí em ‘potência’, sendo a própria natureza, mas sem o cérebro e seu mecanismo clássico e quântico, nada existe).
13.   Sem a ação dos eventos quânticos do cérebro, não há percepção do mundo, como não haverá os objetos perceptíveis do mundo.
14.   No cérebro acontece a coerência quântica e o colapso das ondas de probabilidades de coisas, objetos e eventos, de todos os fenômenos. Não fosse o cérebro do observador o universo não existiria.
15.   O mecanismo quântico do cérebro, afetado pelas ondas, faz funcionar o seu mecanismo clássico (isto é, tudo acontece no domínio das operações quânticas; este é que faz operar o mecanismo do cérebro e, em conseqüência, vem-nos a percepção do mundo).
16.   Nenhum fenômeno é um fenômeno até que ele seja um fenômeno observado.
          Ao concluir o comentário que faz sobre John Wheeler, "um dos intérpretes mais influentes e inventivos da Mecânica Quântica, aluno de Bohr, autor da expressão ‘buraco negro e it do bit’, com que chamou definitivamente atenção para as relações entre a Física e a Teoria da Informação, nome-chave para a idéia de que o universo, sendo um fenômeno participativo, requer o ato de observação e, logo, a consciência, John Horgan, autor do livro O Fim da Ciência escreve:
          "[...] ele nos dá corajosamente um paradoxo adorável e desalentador: no coração de toda realidade existe uma pergunta, e não uma resposta. Quando examinamos os recessos mais profundos da matéria ou a fronteira mais remota do universo, vemos, finalmente, o nosso próprio rosto perplexo nos devolvendo o olhar”.
          Aí, se não há encontro com a Resposta, há confronto harmônico com a poesia, como esta, da prosa realisticamente perturbadora de Jorge Luiz Borges:
          "Um homem propõe-se a tarefa de desenhar o mundo. Ao longo dos anos povoa um espaço com imagens de províncias, de reinos, de montanhas, de baías, de naves, de ilhas, de peixes, de habitação, de instrumentos, de astros, de cavalos e de pessoas. Pouco antes de morrer, descobre que esse paciente labirinto de linhas traça a imagem de seu rosto”.
          Como essas conclusões obrigatoriamente exigem que se repense a posição e o papel do homem no universo, estranha-se que, até hoje, as religiões não se manifestaram a respeito. E essas descobertas já completaram um século de existência. Talvez o receio de terem de modificar suas premissas básicas, ou do impacto que isso causaria entre os seus adeptos, as tenha feito se calarem.
          Os místicos, há muito, já afirmavam, em palavras de difícil interpretação para o leigo, essa visão que a física atual nos trouxe, pois diziam: “Como a Consciência Universal é vazia, o cérebro existe no espaço e no tempo”,   
          Aqui o assunto está bastante reduzido. Para quem se interessar: visite o http://www.obuscadordedeus.blogspot.com.       





































« Última modificação: 03 de Setembro de 2010, 22:30 by Coronel »
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Re: Equilibrio
« Responder #33 em: 04 de Setembro de 2010, 01:48 »
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O equilibro é valido no corpo físico,na alimentação,no trabalho,no lazer,em fim em tudo tem que está presente o equilibro.Tudo isso não é fascio ,temos que ir conquistando aos pouco,e muitas vez não conseguimos, por iço que estamos na terra,para irmos conquistando,se não conseguimos devemos voltar na nossa escola contas vez for preciso.     

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Re: Equilibrio
« Responder #34 em: 04 de Setembro de 2010, 01:52 »
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Citação de: Naudelino em 04 de Setembro de 2010, 01:48
O equilibro é valido no corpo físico,na alimentação,no trabalho,no lazer,em fim em tudo tem que está presente o equilibro.Tudo isso não é fascio ,temos que ir conquistando aos pouco,e muitas vez não conseguimos, por iço que estamos na terra,para irmos conquistando,se não conseguimos devemos voltar na nossa escola contas vez for preciso.   


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Re: Equilibrio
« Responder #35 em: 04 de Setembro de 2010, 12:48 »
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Bom dia Naudelino!
Concordo plenamente!
Mas, não podemos aceitar nosso fracasso. Deus nos proporciona todos os meios de que necessitamos para resistir ao mal causador do desequilíbrio.
Através da inteligência e da razão podemos avaliar se o que fazemos ou desejamos fazer é bom ou mal, para mim e para os outros e, observando nossos pensamentos, escutando nossa consciência, podemos muitas vezes evitar esse desequilíbrio.
Através de nossa intuição podemos reconhecer nossas tendências que muitas vezes  trazemos de vidas passadas e também ouvir os conselhos de nossos protetores.

Orai e Vigiai "Vigiai e Orai, para não cairdes em tentação". - Jesus (Mateus, 26,41)


"Às vezes, naquele minuto de oração deixamos de tomar uma atitude precipitada, de proferir uma palavra agressiva, de permitir que a cólera nos induza a qualquer atitude infeliz." [Chico Xavier]

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." [Chico Xavier]

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Re: Equilibrio
« Responder #36 em: 06 de Setembro de 2010, 16:14 »
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          Olá, Diaz         (ref #30)

          Caro amigo, acho que não fui claro na pergunta que lhe fiz. Vou tentar ser mais claro e direto:
          “Nós escolhemos realmente? Ou a escola da vida, com todas as experiências que nos proporciona, é que nos leva a “decidir” por uma solução que esteja de acordo com o bem ou de acordo com o mal?”
          O que acontece, no meu modo de ver, é o seguinte: nunca escolhemos; pensamos que escolhemos mas é o que assimilamos do que aprendemos nesta escola, que nos leva a escolher o bem/o certo, ou o mal/o errado. Vou tentar explicar:                   
          Pela doutrina, “todos” os males, sofrimentos e conseqüente infelicidade do mundo (com exceção daqueles sofrimentos que correspondem às provas, e se justificam pois estas são necessárias à adaptação do homem às vicissitudes da vida) nascem das escolhas que fazemos; que temos livre-arbítrio, logo liberdade de escolher, mas que, “propositadamente” e com “más intenções”, e mesmo com conhecimento das terríveis conseqüências de nossos atos, escolhemos fazer o que não devemos fazer, concorda? E como escolhemos fazer erros/maldades/crimes/perversidades, como vemos no mundo, somos punidos com penalidades “expiatórias” que implicam sofrimento muitas vezes insuportáveis.
          No entanto, todos eram perfeitamente iguais. O que motivou, ou que fator entrou nessa primitiva perfeita igualdade que a tornou gigantescamente desigual?
          Como a doutrina ensina que, no momento da criação, todos somos perfeitamente iguais, a minha questão é: se no instante da criação somos todos iguais, qual o motivo de, no instante seguinte, isto é, logo em seguida à criação, nos tornamos  tão desiguais?
          Como tal questão, até hoje, não tem resposta nem pela doutrina, nem por ninguém e, acompanhando um sábio conselho de Paulo, para que se fuja dos preconceitos, conselho mais tarde confirmado pela própria doutrina, sempre sugiro aos amigos que abram seu leque de estudos, procurem respostas em outras correntes espiritualistas, não fiquem totalmente presos àquela em que crêem, só porque têm confiança em suas fontes. Não estudando outras doutrinas, é provável que estejamos deixando de conhecer coisas de extrema importância para nossa realização espiritual.
          Veja o conselho de Paulo: “Estudai de tudo e guardai o que for bom”, e o conselho semelhante, da codificação, contido no “Livro dos Médiuns”:
          "... os que desejam conhecer completamente uma ciência devem ler necessariamente tudo o que foi escrito a respeito, ou pelo menos o principal, não se limitando a um único autor. Devem mesmo ler os prós e os contras, as críticas e as apologias, iniciar-se nos diferentes sistemas a fim de poder julgar pela comparação. Cabe ao leitor separar o bom do mau, o verdadeiro do falso."
          Em geral, as pessoas se prendem àquela crença que conhecem e que julgam correta e descartam qualquer outra, mesmo sem conhecê-las. Chegam até a reagir quando lhes é mostrada alguma coisa que tenha qualquer diferença, por menor que seja, com a doutrina que seguem. E quanto a estudar até mesmo os “contras” e as “críticas”, então, nem pensam nisso!
          Veja a necessidade de estudar, olhar noutras direções e comparar; nossa cabeça é que vai decidir porque a crença/religião é de foro pessoal, de acordo com aquilo que compreendemos e pode ser muito diferente de tudo aquilo que lemos, escrito por quem quer que seja, daquilo que ouvimos, que aprendemos etc.
          Isso é o que todos devíamos fazer mas, infelizmente, não é o que ocorre e, assim, podemos estar deixando de conhecer coisas de extrema importância para o crescimento em direção a Deus.
          Será que me fiz entender, meu amigo?

          Fique em Deus.

 
                   



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Re: Equilibrio
« Responder #37 em: 06 de Setembro de 2010, 21:12 »
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Olá Coronel,
Creio que consegui agora  entender sua colocação. Se nossa experiência se estendesse à um universo além daquele que conhecemos na Terra, certamente nossas escolhas seriam outras.
Mesmo assim, a doutrina aplicada, através da comunicação com seres desta ou de  outras esferas, nos proporciona a ocasião de "estudar, olhar noutras direções e comparar" , citado pelo amigo.
Concordo quando diz,"Não estudando outras doutrinas, é provável que estejamos deixando de conhecer coisas de extrema importância para nossa realização espiritual." porém, numa busca desenfreada por novos conceitos, corremos o risco de menosprezar conceitos antigos.
Cientes de nossa ignorância, é louvável que sigamos o apelo:"Conhece-te a ti mesmo"(Sócrates) , no entanto, acredito que nem sempre encontraremos esse conhecimento fora de nós, além de nossa capacidade de sentir, e de amar.


Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/o-evangelho-segundo-o-espiritismo/equilibrio-28528/30/#ixzz0ymU8rw85


"No entanto, todos eram perfeitamente iguais. O que motivou, ou que fator entrou nessa primitiva perfeita igualdade que a tornou gigantescamente desigual?
          Como a doutrina ensina que, no momento da criação, todos somos perfeitamente iguais, a minha questão é: se no instante da criação somos todos iguais, qual o motivo de, no instante seguinte, isto é, logo em seguida à criação, nos tornamos  tão desiguais?"
Tenho uma opinião à esse respeito,mas fica para a próxima, preciso sair agora.
Até breve
Um abraço!

Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/o-evangelho-segundo-o-espiritismo/equilibrio-28528/30/#ixzz0ymPbRLqN


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Re: Equilibrio
« Responder #38 em: 08 de Setembro de 2010, 22:52 »
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          Olá, Diaz      (ref #35)
          Amigo, minha questão é sempre a mesma pois que nunca obtém resposta: se o Criador nos proporciona, como vc diz,  “todos os meios necessários para resistir ao mal” porque não resistimos?  Porque uns os usam e outros não?
          Cito o amigo:
“Através da inteligência e da razão podemos avaliar se o que fazemos ou desejamos fazer é bom ou mal... e, observando nossos pensamentos, escutando nossa consciência, podemos muitas vezes evitar esse desequilíbrio”.
          Amigo, aqui levantamos várias questões que ninguém explica: porque nem todos têm inteligência e razão suficientes para essa avaliação? Nem todos são capazes de escutar a consciência e observar os pensamentos? Por que muitos podem evitar esse desequilíbrio e muitos não podem?
          Cito o amigo:
"Às vezes, naquele minuto de oração deixamos de tomar uma atitude precipitada... infeliz." [Chico Xavier]
          Perfeito o que o Chico diz mas, porque nem todos têm, nem minutos de oração (pois nem crêem que a oração “funciona”; acham-na coisa tola) e, mesmo que orem, essa capacidade de evitar atitudes erradas não é despertada em todos?
          Veja, meu amigo Diaz, todas as questões se referem à desigualdade que observamos entre os homens. Resumindo as questões numa só: porque, se todos são criados perfeitamente iguais, se tornam “gigantescamente” desiguais?
          É verdade que, conforme a doutrina, uns estão há mais tempo no processo evolutivo, passaram por experiências diferentes, estão em níveis diferentes, uns mais avançados do que outros nesta escola que é a vida. Esses diferentes itens no processo da evolução explicam diferentes atitudes, modos de pensar, etc, certo? Contudo, não explicam a imposição de penalidades expiatórias, que implicam sofrimentos tantas vezes insuportáveis, se não há, aí, culpas ou responsabilidades dos homens, pois agem de acordo com o que já aprenderam nesta escola.  A responsabilidade ou culpa caberia ao “professor”, à escola que ainda não levou o “aluno” a compreender que deve agir doutro modo, concorda? Aí devem caber as chamadas “provas” que, também, implicam sofrimentos “obrigatórios” para todos sem exceção, mas que, segundo a doutrina, se justificam pela necessidade de adaptação das criaturas às vicissitudes da vida.
          Enfim, meu amigo Diaz, a questão é: o que foi que desfez a igualdade inicial e a transformou em desigualdade total?
          E porque esta questão é de máxima importância? Porque o sofrimento afeta a todos sem exceção; é o que perturba a vida de todos pois é obstáculo ao maior anseio de todos os homens: a felicidade. Tudo que o homem faz, de certo ou de errado, seja o mais puro ou o mais pervertido homem, tem como objetivo a conquista da felicidade. Não existe outro objetivo, concorda? 
          No entanto, pela desigualdade a felicidade (ausência de sofrimentos) é maior ou menor em uns do que em outros. E há, ainda, conforme a doutrina, aqueles que, desde o início, tomam o caminho do bem/correção absoluto e, portanto, são mais felizes do que outros já desde o início de sua criação!
          Me perdoe tantas interrogações. Minha intenção é colaborar, levando outros a refletir e analisar suas crenças e “aquilo” que julgam seja a verdade.
          Fique em Deus.           


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Re: Equilibrio
« Responder #39 em: 10 de Setembro de 2010, 18:08 »
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          Olá Diaz               (ref #37)
          Cito o amigo:
“Se nossa experiência se estendesse à um universo além daquele que conhecemos na Terra, certamente nossas escolhas seriam outras”.
          Amigo, penso que não me fiz entender. Aqui e onde for, “nossas” escolhas sempre serão outras desde que as circunstancias e vicissitudes da vida, também sejam outras.
          Cito Diaz:
“Mesmo assim, a doutrina... nos proporciona a ocasião de "estudar, olhar noutras direções e comparar" , citado pelo amigo.
          É isso mesmo, sendo que “comparar” significa “confrontar” a espírita com outras doutrinas e linhas espiritualistas, certo? Apenas não entendi sua afirmação de que a “doutrina proporciona ocasião de olhar noutras direções e comparar”. Será que isso é um fato?
           Cito o amigo:
“Concordo quando diz,"Não estudando outras doutrinas, é provável que estejamos deixando de conhecer coisas de extrema importância para nossa realização espiritual". Porém, numa busca desenfreada por novos conceitos, corremos o risco de menosprezar conceitos antigos”.
          Porque iríamos menosprezá-los se forem mais aceitos por nós do que os novos? É exatamente esse o objetivo da comparação: escolher aquilo que consideramos ser o melhor para nós. E a busca nunca deverá ser desenfreada. Se for, não conseguiremos nem estudar, nem comparar e, portanto, a busca perderá sua finalidade, concorda?
          Cito o amigo:
“Cientes de nossa ignorância, é louvável que sigamos o apelo:"Conhece-te a ti mesmo"(Sócrates) , no entanto, acredito que nem sempre encontraremos esse conhecimento fora de nós, além de nossa capacidade de sentir, e de amar”.
          Como Sócrates, outros disseram coisas semelhantes. Complementando sua citação de Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo e serás Deus”; Jesus: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (“conhecer a verdade” é o mesmo que “conhecer a ti mesmo”, de Sócrates; é conhecer o que realmente somos); o Buda: “O conhecimento da verdade é o fim de todo o sofrimento” (igual ao que Jesus disse pois, o “fim de todo o sofrimento” vem com “a verdade que liberta”). E é verdade que “sempre” todo esse conhecimento esteve e está em nós; apenas não lhe temos acesso pelo impedimento que é o “ego”.

          Pergunta minha:
          “Como a doutrina ensina que, no momento da criação, todos somos perfeitamente iguais, a minha questão é: se no instante da criação somos todos iguais, qual o motivo de, no instante seguinte, isto é, logo em seguida à criação, nos tornamos  tão desiguais?",
          Para a qual suas palavras foram:
“Tenho uma opinião à esse respeito,mas fica para a próxima, preciso sair agora”.

          Um abraço.





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Re: Equilibrio
« Responder #40 em: 11 de Setembro de 2010, 21:32 »
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Cito o amigo: (ref #35)

"Contudo, não explicam a imposição de penalidades expiatórias, que implicam sofrimentos tantas vezes insuportáveis, se não há, aí, culpas ou responsabilidades dos homens, pois agem de acordo com o que já aprenderam nesta escola."

Amigo, segundo a doutrina, o espírito não regride, no entanto, uma vez não aprendida a lição ela deve obrigatoriamente ser recapitulada pelo aluno, até que a aprendizagem se efetue. Assim como em nosso sistema de ensino, não regredimos para as séries anteriores, mas podemos ficar muito tempo repetindo a mesma série.

Em relação a menosprezar conceitos antigos,
Cito o amigo:
"Porque iríamos menosprezá-los se forem mais aceitos por nós do que os novos?"
Menosprezá-los no sentido de termos saído em busca de novo conceito antes de termos chegado à essência do conceito anterior.

Cito o amigo:
 “Como a doutrina ensina que, no momento da criação, todos somos perfeitamente iguais, a minha questão é: se no instante da criação somos todos iguais, qual o motivo de, no instante seguinte, isto é, logo em seguida à criação, nos tornamos tão desiguais?",
R. Apesar de inicialmente iguais, fomos criados para progredir. Todos têm de início as mesmas capacidades e, portanto as mesmas possibilidades de progredir, no entanto, nossas escolhas obedecem a lei da ação e reação, fazendo com que distanciemos uns dos outros na escala evolutiva.

Cito o amigo(#ref. 35)
Amigo, aqui levantamos várias questões que ninguém explica: porque nem todos têm inteligência e razão suficientes para essa avaliação? Nem todos são capazes de escutar a consciência e observar os pensamentos? Por que muitos podem evitar esse desequilíbrio e muitos não podem?
R. Sem olharmos para o passado, não poderemos entender o presente, e muito menos o futuro. Acredito que muitos males que nos chocam hoje, pelo seu caráter hediondo no passado não nos causaria tão desagradável impressão, ou até mesmo quem sabe, comprazeríamos em participar de tal malefício.

Um abraço, Coronel!
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Re: Equilibrio
« Responder #41 em: 12 de Setembro de 2010, 17:34 »
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          Amigo Diaz                           (referencia sua resposta #40)
          Frente às palavras abaixo,
"Contudo, não explicam a imposição de penalidades expiatórias, que implicam sofrimentos tantas vezes insuportáveis, se não há, aí, culpas ou responsabilidades dos homens, pois agem de acordo com o que já aprenderam nesta escola.", o amigo explicou:
          Cito o Diaz:
“Amigo, segundo a doutrina, o espírito não regride, no entanto, uma vez não aprendida a lição, ela deve obrigatoriamente ser recapitulada pelo aluno, até que a aprendizagem se efetue”.
          Sim. Contudo, isso não explica justifica a imposição de penalidades expiatórias, que implicam os sofrimentos terríveis, que vemos no mundo. Aí, se explica a existência de provas, necessárias à adaptação às contingências da vida, concorda? E as “expiações”?
          Diaz citando minhas palavras:
"Porque iríamos menosprezá-los (conceitos antigos) se forem mais aceitos por nós do que os novos?" e dando sua resposta:
“Menosprezá-los no sentido de termos saído em busca de novo conceito antes de termos chegado à essência do conceito anterior”.
          Não há dúvida; no entanto quando saímos em busca de novos conceitos já devemos ter chegado à essência do anterior pois o objetivo é comparar para escolher o melhor, escolha que, desse modo, não poderemos fazer. Ficamos com dois conceitos sem poder compará-los, pois o anterior não foi entendido ainda!
          Pergunta, anterior, minha:
 “Como a doutrina ensina que, no momento da criação, todos somos perfeitamente iguais, a minha questão é: se no instante da criação somos todos iguais, qual o motivo de, no instante seguinte, isto é, logo em seguida à criação, nos tornamos tão desiguais?".
          Cito a resposta do amigo:
“Apesar de inicialmente iguais, fomos criados para progredir. Todos têm de início as mesmas capacidades e, portanto as mesmas possibilidades de progredir, no entanto, nossas escolhas obedecem a lei da ação e reação, fazendo com que distanciemos uns dos outros na escala evolutiva”.
          Também aqui concordo, em parte, com o amigo. Se tornam desiguais pois suas escolhas são desiguais, certo? E é essa a questão: “Se são iguais porque as escolhas/decisões são desiguais?
          O amigo cita palavras minhas:
“... aqui levantamos várias questões que ninguém explica: porque nem todos têm inteligência e razão suficientes para essa avaliação? Nem todos são capazes de escutar a consciência e observar os pensamentos? Por que muitos podem evitar esse desequilíbrio e muitos não podem?”
          E cito a resposta do Diaz:
“Sem olharmos para o passado, não poderemos entender o presente, e muito menos o futuro. Acredito que muitos males que nos chocam hoje, pelo seu caráter hediondo no passado não nos causaria tão desagradável impressão, ou até mesmo quem sabe, comprazeríamos em participar de tal malefício”.
          Concordo com o amigo; contudo o amigo há de concordar que essa sua colocação nenhuma resposta oferece às questões acima.
          Diaz, um abraço.
          Perceba Deus.


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Re: Equilibrio
« Responder #42 em: 14 de Setembro de 2010, 16:36 »
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Citação de: Coronel em 12 de Setembro de 2010, 17:34
Sim. Contudo, isso não explica justifica a imposição de penalidades expiatórias, que implicam os sofrimentos terríveis, que vemos no mundo. Aí, se explica a existência de provas, necessárias à adaptação às contingências da vida, concorda? E as “expiações”?
       

Amigo, acreditando que nossa vida em cada encarnação não passa de alguns minutos apenas em nossa longa caminhada espiritual, o que seriam essas contingências que o amigo cita  senão expiações de nossas próprias faltas?
Citação de: Coronel em 12 de Setembro de 2010, 17:34
          Amigo Diaz                           (referencia sua resposta #40)
                   Cito o Diaz:

          Diaz citando minhas palavras:
"Porque iríamos menosprezá-los (conceitos antigos) se forem mais aceitos por nós do que os novos?" e dando sua resposta:
“Menosprezá-los no sentido de termos saído em busca de novo conceito antes de termos chegado à essência do conceito anterior”.
          Não há dúvida; no entanto quando saímos em busca de novos conceitos já devemos ter chegado à essência do anterior pois o objetivo é comparar para escolher o melhor, escolha que, desse modo, não poderemos fazer. Ficamos com dois conceitos sem poder compará-los, pois o anterior não foi entendido ainda!

Amigo, aqui vejo que a questão se enquadra no tópico "Equilíbrio". O amigo notadamente mais adiantado intelectualmente que eu, embora sua humilde e modesta aceitação em debater comigo, já dever ter conhecimento das várias correntes filosóficas que tratam a questão do equilíbrio.
Penso que elas devam concordar com a busca  da verdade que se encontra dentro de nós mesmos, pelas práticas de observação do momento presente e da meditação.
Será que dando tanta ênfase a comparação não estamos entrando em desequilíbrio?

Cito o amigo:
 “Como a doutrina ensina que, no momento da criação, todos somos perfeitamente iguais, a minha questão é: se no instante da criação somos todos iguais, qual o motivo de, no instante seguinte, isto é, logo em seguida à criação, nos tornamos tão desiguais?".

Parece ser esta a  questão que mais lhe incomoda, estou certo?
Cito um trecho de A Gênese, Cap. III para nossa reflexão:
9. – Decorrendo, o mal, das imperfeições do homem e tendo sido este criado por Deus, dir-se-á, Deus não deixa de ter criado, se não o mal, pelo menos, a causa do mal; se houvesse criado perfeito o homem, o mal não existiria.
   Se fora criado perfeito, o homem fatalmente penderia para o bem. Ora, em virtude do seu livre arbítrio, ele não pende fatalmente para o bem, nem para o mal. Quis Deus que ele ficasse sujeito a lei do progresso e que o progresso resulte do seu trabalho, a fim de que lhe pertença o fruto deste, da maneira que lhe cabe a responsabilidade do mal que por sua vontade pratique. A questão, pois, consiste em saber-se qual é no homem a origem da sua propensão para o mal. (1)

(1) O erro está em pretender-se que a alma haja saído perfeita das mãos do Criador, quando este, ao contrário, quis que a perfeição resulte da depuração gradual do Espírito e seja obra sua. Houve Deus por bem que a alma, dotada de livre-arbítrio, pudesse optar entre o bem e o mal e chegasse a suas finalidades últimas de forma militante e resistindo ao mal. Se das mãos, a houvesse associado à sua beatitude eterna, Deus tê-la-ia feito, não a sua imagem, mas semelhante as si próprio. (Bonnamy, A Razão do Espiritismo, cap. VI)
 
Um abraço!
Diaz

         
         




« Última modificação: 14 de Setembro de 2010, 16:42 by Diaz »
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Re: Equilibrio
« Responder #43 em: 15 de Setembro de 2010, 22:49 »
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          Diaz     (ref #42)
          Cito o amigo Diaz:
“Acreditando que nossa vida em cada encarnação não passa de alguns minutos em nossa longa caminhada espiritual, o que seriam essas contingências que o amigo cita  senão expiações de nossas próprias faltas?”
          Amigo, a doutrina é bem clara: as contingências da vida se resolvem com as “provas”, sofrimento obrigatórios para todos sem exceção, mas, conforme a DE, necessários à adaptação do homem à vida em diferentes mundos. Quando a DE fala em “expiações”, se refere a sofrimentos, muitas vezes inenarráveis, que é o que vemos no mundo e em toda história do ser humano. Expiação implica castigos “gigantescos”em face da crueldade, teimosia em repetir os erros, rebeldia, corrupção, crimes os mais hediondos etc, das criaturas divinas.   
          Cito o Diaz:
“Será que dando tanta ênfase à comparação não estamos entrando em desequilíbrio?”
          Não, meu amigo Diaz. Veja, há doutrinas, religiões, crenças e filosofias que nada explicam aos seguidores; ao contrário, muitas vezes o seguidor é obrigado a acreditar naquilo que ela ensina, sem poder nem mesmo questionar pois, como, dizem elas, “são os insondáveis desígnios de Deus”! Há outras afirmações semelhantes a essa, há “dogmas”, nos quais o seguidor tem de, simplesmente, como um cordeirinho, abaixar a cabeça e acreditar. E, meu amigo, se não abrimos nossos olhos e não compararmos, ficaremos estagnados, presos aos ensinamentos dessas doutrinas que a nada levam, ficamos marcando passos e não caminhamos um pouco que seja na direção do crescimento espiritual, na direção de Deus, concorda? Daí a enorme necessidade de enfatizar a comparação. Como já lhe disse, a própria DE enfatiza a comparação.
          Às minhas palavras:
 “Como a doutrina ensina que, no momento da criação, todos somos perfeitamente iguais, a minha questão é: se no instante da criação somos todos iguais, qual o motivo de, no instante seguinte, isto é, logo em seguida à criação, nos tornamos tão desiguais?".
          O amigo respondeu:
“Parece ser esta a  questão que mais lhe incomoda, estou certo?”
          Amigo Diaz, essa questão de modo algum me incomoda. O que me incomoda, e por isso tento abrir os olhos de alguém mais, é ver quantos semelhantes nossos, não percebem certas estranhezas, e mesmo contradições e incoerências nas respostas das doutrinas que professam, fato que deveria levá-los a buscar respostas mais coerentes em outras direções. O que ocorre é que, em geral, aquele que segue uma doutrina, porque tem confiança na sua origem, nas suas fontes, não tem atenção para mais nada, julgando que a sua é a melhor, a que contem toda a verdade, ou mesmo que é a única certa.

          Amigo Diaz, esse texto que vc cita de “A Gênese”, fala da criação com igualdade para todos, que os erros vêm do uso indevido do livre-arbítrio, que cada um deve avançar por seu próprio esforço etc., certo? Então, para que o amigo reflita um pouco, pois é com a reflexão que podemos aumentar nossa compreensão, lhe trago estas questões: Se todos foram criados  perfeitamente iguais, o que transformou essa perfeita igualdade em “gigantesca” desigualdade? O que leva muitos a usarem o livre-arbítrio de forma tremendamente desigual em relação a outros? O que é que faz que uns usem de mais esforço e vontade do que outros para evoluir? E veja ainda esta: Se todos são perfeitamente iguais no momento da criação, porque nesse momento alguns já se encaminham para o bem absoluto enquanto outros se encaminham para o mal absoluto, como afirma a codificação?
          Fique em Deus.

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Re: Equilibrio
« Responder #44 em: 15 de Setembro de 2010, 23:14 »
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Boa Noite Coronel,
Se me permite só uma observação
Não tenho acompanhado esse tópico. mas pegando sua última e eterna questão,
respondo que a DE não admite um espírito caminhar eternamente para o mal, a evolução segundo fala é constante, o espirito no máximo pára, e volta para cumprir provas e expiações.
Um abço
Hebe

PS: Não me pergunte de novo porque uns escolhem o bem outros o mal se foram criados iguais. É só uma observação quanto a DE.  :D :D

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