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Autor Tópico: SIM, SIM, NÃO, NÃO.  (Lida 6789 vezes)

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Offline *Leni*

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SIM, SIM, NÃO, NÃO.
« em: 05 de Fevereiro de 2009, 21:00 »
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SIM, SIM, NÃO, NÃO

O prezado leitor, certamente, conhece a história daquele homem que se gabava de viver “às mil maravilhas” com mulher e filhos. Um amigo, que sabia de coisas por ele ignoradas, recomendou-lhe que testasse os familiares anunciando a cada um, enfaticamente: – Eu sei de tudo!

Assim fez.
Ante a afirmativa peremptória, todos mostraram a face oculta:

• A esposa estava enrolada no Banco.
• O filho consumia drogas.
• A filha praticara um aborto.
• A sogra o difamava.
• A doméstica o roubava.

Quase “fundiu a cuca” ao perceber que estava mergulhado num oceano de falsidades.

É a imaturidade que leva o indivíduo a mentir. Falta à verdade para tirar vantagem, furtar-se às suas responsabilidades, livrar-se de seus problemas. É típico de nosso povo.

Não obstante a índole fraterna e boa, está sempre disposto a burlar os regulamentos e infringir a lei, em iniciativas que a sabedoria popular define como o “jeitinho brasileiro”. Mas, antes de constituir característica de uma nação ou de uma raça, a mentira exprime tendência inerente à Humanidade, no estágio de evolução em que nos encontramos. Por isso, o profeta Isaías enfatizava que todo homem é mentiroso. Reporta-se, obviamente, ao ser humano, porquanto também as nobres representantes do sexo feminino fazem das suas. Dizem as más línguas que as mulheres aprendem a chorar para que as pessoas acreditem em suas lorotas.

A mentira está na raiz de todos os males, estendendo-se como erva daninha no relacionamento social. Filhos dela, instrumentos de auto-afirmação social e profissional, temos a bajulação, a calúnia, a demagogia, a hipocrisia, a maledicência. E não é novidade que alguns dos melhores propagandistas e vendedores dos produtos de consumo são incríveis mentirosos, hábeis na arte de iludir os incautos com sua falácia.

A rainha desse engodo é a televisão. Montada sobre objetivos mercantilistas, condiciona nossos hábitos, nossas iniciativas, nossa maneira de viver. Ante a sutileza da técnica de envolver e das imagens condicionantes, operam-se prodígios.

Produtos de duvidoso valor nutritivo, aparecem como fontes de vitalidade.
Substâncias inócuas, transformam-se em panacéias, capazes de resolver variados problemas de saúde.
Lojas que exploram a bolsa do povo, são exaltadas como o paraíso da economia.

O pior está nos comerciais do cigarro, apresentados com tais requintes que convencem os incautos de que fumar dá status, torna o indivíduo atraente viril, campeão do sucesso, capaz de desfrutar plenamente as delícias da vida.

“Entre para o mundo de …”
– diz a propaganda famosa, que nos apresenta belos cavalos, fazendas magníficas, prados verdejantes, homens viris, belos e felizes, a fumar tranqüilamente, passando a falsa idéia de que fumar é tudo isso. Deveriam incluir alguns asnos, a representar os incautos que embarcam nessa criminosa impostura.

Observe algo significativo, amigo leitor:

Todo o mal no Mundo está associado à mentira!
Pudéssemos eliminá-la e estaríamos às portas do Reino Divino. Sem ela, não haveria adultério, estelionato, roubo, corrupção, políticos venais, comerciantes desonestos, atletas drogados. Para que nos disponhamos a esse esforço é preciso admitir que, longe de resolver os nossos problemas, a mentira apenas os transfere, em regime de débito agravado:

• Podemos mandar dizer ao credor que não estamos em casa, mas ele voltará, com juros acrescidos.

O mentiroso torna-se escravo da mentira. Para sustentar a falsidade inicial é obrigado a mentir sempre, comprometendo-se moral e espiritualmente.

No tesouro de minhas recordações mais ternas da infância, há a figura de Pinóquio, boneco feito gente, cujo nariz crescia desmesuradamente, sempre que mentia. Evidente que o apêndice nasal não se altera quando faltarmos à verdade. Se acontecesse, raros evitariam narigadas. Não obstante, desajusta-se o nosso psiquismo, situando-nos à mercê de influências inferiores.

Em nosso próprio benefício, portanto, é recomendável cultivar a verdade, sustentando um comportamento compatível com a recomendação de Jesus:

Seja o vosso falar, sim, sim, não, não! (Mateus, 5:37).

Ainda que em princípio nos julguemos em desvantagem, num mundo onde raros não mentem, conquistaremos algo de valor inestimável, sem o qual é complicado conviver:

A confiança das pessoas.

Ricard Simonetti.
Livro Para Rir e Refletir.





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