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  • CAP. 18 - MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS

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Autor Tópico: CAP. 18 - MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS  (Lida 21783 vezes)

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Offline Almeida

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CAP. 18 - MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS
« em: 22 de Dezembro de 2008, 22:15 »
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAP. XVIII – MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS

PARÁBOLA DO FESTIM DE NÚPCIAS


Dando seqüência aos estudos dos capítulos desse importante livro da codificação Espírita, após o item “Parábola do Semeador” adentremos agora num novo capítulo, o 18 -Muitos os chamados e poucos os escolhidos-, no item “parábola do festim de núpcias”.

Vimos no item anterior os diversos níveis de idade mental existentes entre os homens. Idade estas que foram simbolizadas pelas glebas aludidas pelo Mestre Jesus em sua Parábola.

Neste item, vamos estudar o porquê que Jesus falava por Parábolas e a evolução das revelações.

“Parábola da Festa de Núpcias”

“E respondendo Jesus, lhe tornou a falar segunda vez em parábolas, dizendo: O Reino dos Céus é semelhante a um homem rei, que faz as bodas a seu filho; e mandou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, mas eles recusaram ir. Enviou de novo outros servos, com este recado: Dizei aos convidados: Eis aqui, tenho preparado o meu banquete, os meus touros e os animais cevados estão já mortos, e tudo pronto; vinde às bodas. Mas eles desprezaram o convite, e se foram, um para a sua casa de campo, e outro para o seu tráfico. Outros porém, lançaram mão dos servos que ele enviara, e depois de os haverem ultrajado, os mataram. Mas o rei, tendo ouvido isto, se irou; e tendo feito marchar seus exércitos, acabou com aqueles homicidas, e pôs fogo à sua cidade. Então disse aos seus servos: As bodas com efeito estão aparelhadas, mas os que foram convidados não foram dignos de se acharem no banquete. Ide pois às saídas das ruas, e a quantos achardes, convidai-os para as bodas. E tendo saído os seus servos pelas ruas, congregaram todos os que acharam, maus e bons; e ficou cheia de convidados a sala do banquete de bodas. Entrou depois o rei para ver os que estavam à mesa, e viu ali um homem que não estava vestido com veste nupcial. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo vestido nupcial? Mas ele emudeceu. Então disse o rei aos seus ministros: Atai-o de pés e mãos e lançai-o nas trevas exteriores: aí haverá choro e ranger de dentes. Porque são muitos os chamados e poucos os escolhidos". (1)


A intuição é a faculdade através da qual o homem oferece condições de sintonia com novos patamares evolutivos. É a somatória das conquistas, o acervo de recursos que permanecem a disposição como alicerce para novas edificações. Diz Emmanuel: “A faculdade intuitiva é instituição universal, através de seus recursos, recebe o homem terrestre as vibrações da vida mais alta, em contribuições religiosas, filosóficas, artísticas e científicas, ampliando conquistas sentimentais e culturais () “(2)

Assim sendo, Jesus, o Mestre por excelência, nos seus ensinos buscava valer-se do cabedal do povo ao qual ele se dirigia. Sabedor do nível intuitivo da época elaborava Parábolas, forma didática capaz de ser intuída, para ensinar aos homens a partir dos recursos mentais que eles podiam oferecer.
Dirigindo-se a um povo que embora houvesse desenvolvido a forma mais adiantada de entendimento da Divindade, o monoteísmo, mantinham-se um povo pastoril, agrícola. A sua concepção monoteísta estava ainda antropomórfica e, portanto eivada de crendices e alegorias próprias de um período de transição e amadurecimento de um novo paradigma que se instalava no pensamento humano.

Desse modo, para ensinar a existência do reino dos céus, que viera implantar na terra, Jesus lança mão de figuras, de fatos comuns, de fácil intuição, aliás, como fazem os professores nas escolas. Estes só ensinam a grafar as letras após exercitarem as crianças na coordenação motora, para, posteriormente ensiná-las a unir as sílabas, formando depois as palavras e as frases

Nesta parábola, o Mestre traça um roteiro das atitudes já tomadas pelo plano maior, condutor dessa humanidade.
Diz que periodicamente eram enviados emissários com instruções de elevação e aprimoramento, os profetas, missionários, filósofos, cientistas, religiosos. Todos deram avanços ao conhecimento humano, preparando-o para novas revelações. Porém não foram plenamente compreendidos pois ainda faltavam recursos para tanto. Eles foram, portanto, enxotados, expulsos. A revelação do próprio Mestre Jesus não fora compreendida pela maioria, e essa maioria o matou.

A Lei do progresso, no entanto e inexorável. A humanidade amadureceu e a verdade trazida por Jesus foi novamente revelada, agora com os ingredientes da razão e do conhecimento, com método atualizado de constatação da verdade, pela voz dos espíritos. A fé raciocinada foi proposta à humanidade. Veio em todos os locais, em todas as classes, para todas as pessoas. Todos foram convidados, todos podem participar da festa de luz e paz que a nova revelação traz.

Os alimentos para o aprimoramento intelectual e moral estão servidos. Basta que o convidado se disponha a utilizá-los, a servir-se deles.
Aqueles que, por negligência, indolência, mantiverem-se apáticos, esquálidos, desnutridos, não buscarem, esperarem ser servidos, sofrerão inevitavelmente a conseqüência da falta de atitude, uma vez que os que se aproveitarem das benesses oferecidas se adiantarão, sublimar-se-ão.
Os demais permanecerão imantados ao seu padrão de pensamentos, com a aura opaca, na companhia dos semelhantes, voltados, como eles para a preguiça, a ignorância, que provocam as dores e sofrimentos, o “ranger de dentes”.

Nos próximos itens desse capítulo vamos ver como fazer para adquirir a “veste nupcial” aludida na parábola, ou seja, como sublimar os pensamentos a fim de tornar a aura mais reluzente, mais afinados com seres melhores que sintonizam o Reino de Deus.


(1) Mateus, XXII:1-4
(2) Emmanuel – Caminho, Verdade e Vida 156

São Paulo/Brasil, 22.12.2008





« Última modificação: 22 de Dezembro de 2008, 22:17 by Almeida »
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Re: CAP. 18 - MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS
« Responder #1 em: 26 de Dezembro de 2008, 15:09 »
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAP. XVIII – MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS

A PORTA ESTREITA


Em seqüência aos estudos dos capítulos desse importante livro da codificação Espírita, após o item “Parábola do Festim de núpcias” adentremos agora num novo item “A porta estreita”.

Vimos no item anterior os que a humanidade nunca está desamparada pelos dirigentes espirituais responsáveis pela sua direção. Vimos também que o fator intuição é determinante para que uma nova revelação seja assimilada. Por isso a dificuldade de aceitação de novos conhecimentos, como foi exposta alegoricamente na parábola.

Neste item, vamos estudar que os Caminhos de Deus não são aqueles que, por ora, julgamos ser.

Jesus, em Sabedoria e Bondade, indica que pelo livre-arbítrio a criatura pode direcionar o seu comportamento, pode determinar o rumo que dá a sua própria vida. Observa que há o comportamento descompromissado consigo mesmo, alheio as suas necessidades reais de aperfeiçoamento pleno, vivendo o dia a dia sem se valer dos recursos conquistados nem buscando inspiração no seu potencial inato, ou seja, vive com limites bastante amplos para suas atitudes, transpõe-se pela vida pela “porta larga”. Considera desse modo que a bondade das Leis Divinas o guindará a patamares mais elevados; que o “acaso” se manifestará deterministicamente conduzindo-o de acordo com a “vontade de Deus” como se diz.

O Espiritismo ensina que essa concepção mitológica da vida não são os caminhos que Deus erigiu para o homem.

Uma vez que cada um é responsável pelo seu próprio aperfeiçoamento Jesus esclarece da necessidade do esforço próprio, do auto-burilamento para a conquista da sabedoria, da capacidade de ser útil, de servir.
A esse esforço que impõe a disciplina, o respeito por si mesmo e pelo próximo, que cerceia atitudes e comportamentos. É a “porta estreita” a que o Mestre se refere. Indica a necessidade de cada um se direcionar mais objetivamente a um alvo de crescimento intelectual e moral, o que o Espiritismo, muito judiciosamente chama de reforma-íntima.

Esse auto aprimoramento, fruto do trabalho individual, rarefaz-lhe a aura, liga o homem a novos e mais elevados padrões de energia mental, propiciando-lhe construir a “túnica nupcial” que o habilitará a freqüentar o ambiente dos que já adentraram a senda evolutiva, dos que já se propõem, por si mesmos, a engrendar o comportamento dos que compreendem e constroem o reino de Deus entre os homens.

Emmanuel comenta: “se aspiras, desse modo, à realização do teu alto destino, não desdenhes lutar, a fim de obtê-lo.
Na forja da vida, nada se faz sem trabalho e nada se consegue de bom sem apoio no próprio sacrifício”. (1)

“Não te detenhas no círculo das vantagens que se apagam em fulguração passageira, de vez que a ociosidade compra, em desfavor de si mesma, as chagas da penúria e as trevas da ignorância.
Porfia na renúncia que eleva e edifica, enobrece e ilumina.
Não desdenhes a provação e o trabalho, a abnegação e o suor.
E, em todas as circunstâncias, recorda sempre que a “porta larga”é a paixão desregrada do “eu” e a “porta estreita” é sempre o amor intraduzível e incomensurável de Deus”.(2)

No próximo item desse capítulo; “aqueles que dizem Senhor! Senhor! Não entrarão todos no reino dos céus” vamos ver alguns modelos de comportamento que ainda adotamos visando adentrar o reino de Deus.



(1) Livro da Esperança 55
(2) Ceifa de Luz 12






São Paulo/Brasil, 26.12.2008





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Offline Victor Passos

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Re: CAP. 18 - MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS
« Responder #2 em: 27 de Dezembro de 2008, 19:03 »
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OLa AMIGO ALMEIDA
Muita paz

     Excelente seu texto;
Citar
Esse auto aprimoramento, fruto do trabalho individual, rarefaz-lhe a aura, liga o homem a novos e mais elevados padrões de energia mental, propiciando-lhe construir a “túnica nupcial” que o habilitará a freqüentar o ambiente dos que já adentraram a senda evolutiva, dos que já se propõem, por si mesmos, a engrendar o comportamento dos que compreendem e constroem o reino de Deus entre os homens.

Emmanuel comenta: “se aspiras, desse modo, à realização do teu alto destino, não desdenhes lutar, a fim de obtê-lo.
Na forja da vida, nada se faz sem trabalho e nada se consegue de bom sem apoio no próprio sacrifício”. (1)


   Realmente Amigo o homem (Espirito)tem tudo a ganhar restabelecendo seu equilibrio , a porta estreita é um dilema para quem busca as entranhas da falsidade , das paixões mundanas, no entanto sempre sabemos que nada é facil daí a importância de que só com merecimento iremos crescendo .
   Não podemos estar passivos  perante nossos deveres e direitos pois todos somos parte integrante no crescimento, por isso se torna necessário o conhece-te a ti mesmo...Entre turbulência , ou simetrias de sensibilidade generosa, nunca devemos desistir, mas saber renunciar afim de podermos achar a chave para entrar nessa porta que tanto almejamos poder entrar...


Muita paz e harmonia

VICTOR PASSOS

« Última modificação: 29 de Dezembro de 2008, 21:36 by Victor Passos »
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Re: CAP. 18 - MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS
« Responder #3 em: 29 de Dezembro de 2008, 20:57 »
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAP. XVIII – MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS


AQUELES QUE DIZEM: SENHOR! SENHOR! NÃO ENTRARÃO TODOS NO REINO DOS CÉUS


          Em seqüência aos estudos dos capítulos desse importante livro da codificação Espírita, após o item “A porta estreita” adentremos agora num novo item: “Aqueles que dizem: Senhor! Senhor! Não entrarão todos no reino dos céus”.

          Vimos no item anterior os que a porta estreita significa a disciplina que o crente se impõe a fim de atingir os objetivos maiores da sua encarnação. Objetivos estes freqüentemente planejados e apoiados por amigos encarnados e desencarnados e se referem em especial a sua evolução como ser eterno, como espírito.

          Neste item, vamos estudar alguns comportamentos que adotamos aqui na terra, induzidos pelas influências que a “porta larga” impinge. Influências estas derivadas da fragilidade de nossa personalidade que se deixa enredar, induzir, inexperiente que é.

          Recentemente saídos das concepções politeístas e mitológicas que o alimentou por muitos séculos, o homem ainda traz atavicamente resquícios dessas fases da evolução. Considera que a Divindade privilegia aos que lhe adoram, aos que oferecem dádivas, aos que dizem Senhor! Senhor! em suma.

          Jesus já ensinara que nem todos os que assim se comportam estão nas condições de elevação espiritual que aparentam ou que se julgam estar. Mas ensina que concomitantemente ao ato “litúrgico” a atitude de realização precisa ser equivalente.

          Lemos no Livro dos Espíritos:

          “653 -Precisa de manifestações exteriores a adoração?
          Resposta:-A adoração verdadeira é a do coração. Em todas as vossas ações, lembrai-vos sempre de que o Senhor tem sobre vós o seu olhar.

          a)   será útil a adoração exterior?

          Sim, se não consistir num vão simulacro. É sempre útil dar um bom exemplo. Mas, o que somente por afetação e amor-próprio o fazem, desmentindo com o proceder a aparente piedade, mau exemplo dão e não imaginam o mal que causam.” (1)

          Na fase humana a evolução do ser está entregue a si mesmo. Ela depende de atitude, a sua atitude.

          Adorar a Deus, ou dizer com os lábios Senhor! Senhor! tem seu valor, porém, deixa de se consolidar no coração, interiorizar-se, tornar conquista espiritual se não for acompanhada do comportamento correspondente, pelo exemplo, pela atitude harmoniosa, elevada, verdadeira, que corrobore a intenção demonstrada, pois, embora louvável ela fica incompleta sem a exemplificação que promove a experiência que a retifica incessantemente, lapidando-a a cada passo.

          Erigir-se espiritualmente embasado em teorias ou em práticas místicas, em atos exteriores, corresponde à figura do Mestre de edificar a casa sobre a areia. É uma construção sem fundamentos; frágil, que cai facilmente diante das intempéries da vida. Pautar o comportamento nas realizações, ou seja, pelo processo de tentativa e erro, aplicar em si mesmo a Lei do Aprendizado, é como construir sobre a pedra. As tempestades das dificuldades naturais, as ventanias das dores dos mais diferentes matizes, os reveses morais, não conseguem abalar a direção de paz e crescimento adotada, pois está fundamentada nos pilares do sentimento compatível com o conhecimento, no amor.

          “Exportadores de teorias, olvidam os tesouros da prática e daí as dúvidas e negações que, por vezes, lhe assaltam o entendimento. Esperam o bem que ainda não semearam e exigem patrimônios que não construíram por descuidados de si próprios”. (2)

          A sabedoria do Mestre Jesus agora é explicada pelo Espiritismo e suas revelações ficam claras. As lições do Mestre deixam de ser preceitos que devem ser aceitos para se tornarem revelações de Leis que precisam ser entendidas.

          Na seqüência do livro vamos estudar “muito se pedirá áquele que muito recebeu”.




(1) Livro dos Espíritos 653
(2) Vinha de Luz 26

São Paulo/Brasil, 29.12.2008





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Re: CAP. 18 - MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS
« Responder #4 em: 30 de Dezembro de 2008, 11:26 »
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TODOS VÓS QUE VIVEIS EMPENHADOS NOS SERVIÇOS TERRESTRES ,POR UMA ERA MELHOR,MANTENDE ACESO NO CORAÇÃO O DEVOTAMENTO Á CAUSA DO EVANGELHO DO CRISTO.NÃO NOS CERCEIEM DIFICULDADES OU INGRATIDÕES.DESDOBREMOS NOSSAS ATIVIDADES SOB O PRECIOSO ESTIMULO DA FÉ,PORQUE CONNOSCO VAI Á FRENTE,ABENÇOANDO-NOS A HUMILDE COOPERAÇÃO,AQUELE TRABALHADOR DIVINO QUE LIMPARÁ A EIRA DO MUNDO.

EMMANUEL


SAUDAÇÕES FRATERNAS
CANCELA

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Re: CAP. 18 - MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS
« Responder #5 em: 05 de Janeiro de 2009, 10:51 »
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

CAP. XVIII – MUITOS OS CHAMADOS E POUCOS OS ESCOLHIDOS



A QUEM MUITO FOI DADO, MUITO SERÁ PEDIDO




          Em seqüência aos estudos dos capítulos desse importante livro da codificação Espírita, após o item “Os que dizem Senhor, Senhor!” adentremos agora no novo item: “a quem muito foi dado, muito será pedido”.

          Vimos no item anterior que “os que dizem Senhor, Senhor! restringem-se, de amiúde, a adoração exterior. Desconsideram que a Lei que rege a obtenção do conhecimento inclui a prática, a aplicação, das suas concepções mentais.
 
          Neste item, vamos estudar que o conhecimento adquirido pelo esforço, “dez por cento de inspiração e noventa por cento de transpiração” como se diz, traz consigo a responsabilidade equivalente.

          O Espiritismo revela que vida se rege por Leis materiais e espirituais ou morais, concomitantemente. É como a água; não existe com abstração de um de seus elementos, o hidrogênio ou o oxigênio. Desse modo a criatura não evolui com desprezo de uma delas. Se se aprimorar intelectualmente sem a equiparação moral, estaciona, por não saber usar o conhecimento. Se avançar em sentimentos sem conhecimento cai no dogmatismo, no fanatismo, no pieguismo.

          A evolução é proporcional ao equilíbrio entre o conhecimento e o sentimento. (1) É o que Jesus ensina ao dizer: ”Porque àquele servo, que soube a vontade de seu Senhor, e não se apercebeu, e não obrou conforme a sua vontade, dar-se-lhe-ão muitos açoites. Mas aquele que não a soube, e fez coisa dignas de castigo, levará poucos açoites. Porque a todo aquele, a quem muito foi dado, muito será pedido, e ao que muito confiaram, mais conta lhe tomarão”. (2)

          Antes do Espiritismo, o ensinamento do Mestre estava restrito a alguns segmentos sociais. O povo em si vivia alheio e os que detinham o poder o orientavam de acordo com seus interesses e entendimentos.

          No momento aprazado o Consolador veio e reviveu o ensinamento do Cristo para todos os homens.

          Muitos não assimilaram a nova revelação. Permanecem arraigados aos preceitos antigos. Estes, embora possuam grande cabedal intelectual, por não terem ainda se desenvolvido moralmente desconhecem os mecanismos da formação dos sentimentos. Confundem-se, perdem-se em suas próprias conjecturas, não tem “olhos de ver nem ouvidos de ouvir”. São os cegos e surdos a que Jesus se refere ao dizer:“E Jesus lhe disse: Eu vim a este mundo para exercitar um juízo, a fim de que os que não vêem, vejam, e os que vêem, se tornem cegos. E ouviram alguns dos fariseus que estavam com ele, e lhe disseram: Logo, também nós somos cegos; Respondeu-lhes Jesus: Se vós fosseis cegos, não teríeis culpa; mas como agora mesmo dizeis: Nós vemos, fica subsistindo o vosso pecado.” (3)

          Os que compatibilizaram o intelecto e o sentimento já possuem proporcionalmente a claridade das luzes divinas; já vislumbram a senda evolutiva. São os que estão aptos a praticar a Lei de Cooperação e de Auxílios Mútuos; que reza que o maior conduza o menor, quem tenha dê a quem não tenha e quem saiba ensine a quem não sabe.

          Desses, portanto será pedido o comportamento condizente com os recursos de que são portadores. São os mais responsáveis. Conhecem a realidade da vida; percebem o patamar psicológico, moral, que norteia a direção de seus pés. Serão mais cobrados no comportamento pautado na paz, na harmonia, no equilíbrio. Serão exigidos que sejam os condutores da humanidade para a nova era de paz que o Mestre preconiza. Espera-se que sejam os trabalhadores de Jesus, que, tanto em suas tarefas cotidianas quanto em suas famílias ou na vida social enfim, resplandeça sempre a libré do Cristo a identificá-los como o “a quem muito foi dado” conscientes, porém de que “muito lhes será pedido”.

          Na seqüência do livro vamos estudar o capítulo dezenove: “A fé que transporta montanhas”.


(1) Livro dos Espíritos 780
(2) Lucas, XII:47-48.
(3) João, IX:39-41


São Paulo/Brasil, 05.01.2009



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