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  • Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS

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Autor Tópico: Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS  (Lida 9645 vezes)

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Offline Almeida

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Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
« em: 20 de Dezembro de 2005, 11:14 »
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. V – Bem-Aventura dos os aflitos


JUSTIÇA DAS AFLIÇÕES

As bem-aventuranças promulgadas por Jesus enaltecem o sofrimento, a dor, as vicissitudes.
Bem-aventurados os que choram, os que têm fome e sede de justiça, os que padecem perseguições, os pobres, os que têm fome.  Literalmente essas palavras dizem que o sofrimento é o caminho da salvação, que só através da dor, do sofrimento, é que o homem consegue sublimar-se e se colocar em condições de habitar o reino dos céus.

Considerando a vida do ponto vista material esse pensamento é um grande contra-senso pois é difícil entender que a vida de sofrimento seja o caminho para a elevação. Além disso, há muita diferença entre os sofrimentos. Uns sofrem muito, outros pouco e alguns aparentemente nada sofrem.

Argumentam alguns que a recompensa virá na vida futura. Mas essa vida futura é apresentada de forma tão fugidia, impalpável, que o consolo que esse argumento oferece é válido apenas quando não se está realmente vivendo um problema sério, uma dor profunda. Nas horas das dores pungentes a dúvida surge e as justificativas perdem o valor.

Por outro lado devemos considerar a sabedoria de Jesus, o nosso Mestre, que pronunciou aqueles ensinamentos. Certamente não é esse o sentido que Ele quis dar àquelas palavras. Considerando ainda que Deus é a perfeição absoluta e que Suas Leis são equânimes, o entendimento desses ensinamentos deve então ser outro.

As dores, as vicissitudes têm uma causa e essa causa sendo originária de Deus, deve, portanto ser justa.

Ao promulgar aqueles ensinamentos, o Divino Amigo sabia muito bem o que fazia e que teríamos grandes dificuldades em entendê-Lo.
O esclarecimento maior deveria ficar para o momento oportuno, quando o homem estivesse mais amadurecido, para, por intermédio do Consolador Prometido, receber o esclarecimento mais completo “pela voz dos Espíritos”.





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Re: Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
« Responder #1 em: 05 de Janeiro de 2006, 20:13 »
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. V – Bem-Aventurados os aflitos


CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES

A Terra é um planeta de expiação e provas. Assim sendo, a quase totalidade de seus habitantes estão a braços com problemas que lhes exigem uma atitude seja de resignação consciente ou de busca de solução e crescimento interior.

Entretanto, como a natureza não dá saltos, a Lei do Aprendizado impõe que as primeiras tentativas quase sempre não são as adequadas. Da insciência advém os sofrimentos, as dores, as decepções, as frustrações.

Em decorrência mesmo do baixo padrão evolutivo da grande maioria, sempre o homem procura uma justificativa para as suas falhas. Responsabiliza o regime político, a sociedade, os familiares, os amigos, a falsidade alheia, etc, etc...Com esse procedimento mental ele despreza um de seus atributos mais sagrados, o Livre-Arbítrio, pois se deixa levar pelos condicionamentos criados pelo meio.

Se, no entanto, o homem olhar com toda a sinceridade para os próprios atos verá ser ele mesmo o causador de suas infelicidades.

A história está recheada de casamentos infelizes, pois tiveram como móvel principal a vaidade e os interesses; inúmeros negócios conduziram gerações a grandes derrocadas em virtude do despreparo e do descaso feito aos recursos disponíveis, muitos pais colhem as amarguras de atitudes desrespeitosas ou mesmo de delinqüência de filhos criados como bibelôs, cercados de mimos e sem direcionamento para as responsabilidades da vida. Quantas disputas e desavenças originaram-se de pequenos aborrecimentos gerados pelo melindre e suscetibilidades exacerbadas.

O Espiritismo, o Consolador Prometido pelo Mestre Jesus, é o convite perene e singelo para o aprendizado e crescimento individual. Informa que a Lei de Causa e Efeito incide sempre nas ações. Pela Lei do Aprendizado, antes citada, a ação inadequada, ou aquela que não atende à produção do bem geral, exigirá sempre a repetição até a sua adequação ao patamar possível conquistado pelo intelecto e a conseqüente automatização do comportamento, transformando-se em conquista inalienável.

Que o homem volte o seu olhar para si mesmo e se conscientize cada vez mais de que ele mesmo foi a causa das vicissitudes presentes e que os atos de hoje constituir-se-ão em efeitos no futuro.





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Re: Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
« Responder #2 em: 12 de Janeiro de 2006, 23:15 »
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A Lei do Aprendizado, é a Lei básica de cada espirito, inicio de sua evolução...

Costumo incidir primordialmente neste tema, nos meus estudos, existe sempre algo que dá que pensar e interiorizar...sempre a adquirir de cada vez que passo por esta leitura.

E será por isto, que tanto digo: Só vale a pena o sofrimento quando se aprende a não sofrer...

Bem hajas meu Amigo Almeida

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Re: Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
« Responder #3 em: 16 de Janeiro de 2006, 12:39 »
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. V – Bem-Aventurados os aflitos

CAUSAS ANTERIORES DAS AFLIÇÕES


A vida é eterna e é regida por Leis. O acaso não existe.

Ao reencarnar o homem traz consigo todo um cabedal de conquistas e necessidades.
Pela Lei de Hereditariedade renasce entre os seus semelhantes e pela Lei de Afinidade ressurge entre aqueles que lhe compartilham as tendências e aptidões semelhantes.

Pela Lei de Recapitulação, as suas necessidades de aprendizado causam as circunstâncias felizes ou deprimentes em que se envolve. Assim, o ambiente social, a conformação física saudável ou problemática, a família, as profissões, tudo reflete as tendências que se manifestam a pouco e pouco com que o convidando à preparação adequada para quando da ocasião da manifestação do evento natural em si mesmo.

Desse modo, o Espiritismo, pela revelação das Leis do princípio espiritual, responde e esclarece de maneira bastante satisfatória aos enigmas que a vida apresenta.

Mostra que o homem traz em si mesmo a causa dos revezes que levam ao desequilíbrio, dos aleijões inexplicáveis pela consideração da unicidade da existência, dos aparentes privilégios, das decepções, das frustrações, bem assim das riquezas, dos talentos, dos recursos de são portadores. Mostra que tudo, tanto as causas de origem material quanto as de origem espiritual, moral, encontra utilidade e sabedoria desde que haja a consciência da sua natureza como instrumentos de crescimento do homem, o ser em evolução que as administra provisoriamente.

“919 – Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?”
Resposta: “Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo”. (1)

O estudo coerente da Doutrina dos Espíritos, o Consolador prometido pelo Mestre Jesus, dá condição ao homem de compreender que as Leis que regem a vida, Leis Divinas, são as causas justas de todos os fenômenos e que o homem, ser imortal que é, traz em si mesmo, nos seus “arquivos mentais” todo o potencial de necessidades e virtudes de que é portador.


(1) O Livro dos Espíritos





« Última modificação: 16 de Janeiro de 2006, 17:04 by Almeida »
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Re: Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
« Responder #4 em: 16 de Janeiro de 2006, 13:08 »
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É bem verdade Almeida.

Por isto que acabas de nos escrever, aceitemos, então que nada acontecendo ao acaso, saibamos reconhecer que todos os osbtaculos, não devem ser pensados de forma a não serem ultrapassaveis, pois cada obstaculo, nada mais é do que uma prova a que devemos persistir com todas as nossas forças.

Está assim, na precariedade encontrar as respostas interiores, caminho para o conhecimento de si mesmo.

Conhece-te a ti mesmo, e saberás que tudo te é devido.

Um abraço mta paz



« Última modificação: 16 de Janeiro de 2006, 13:10 by Susana Bernardo »
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Re: Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
« Responder #5 em: 18 de Janeiro de 2006, 22:43 »
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. V – Bem-Aventurados os aflitos


ESQUECIMENTO DO PASSADO


“167. Qual o fim objetivado com a reencarnação?”
Resposta: Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça? (1)

“392. Por que perde o Espírito encarnado a lembrança do seu passado?”
Resposta: “Não pode o homem, nem deve, saber de tudo. Deus assim o quer em sua sabedoria. Sem o véu que lhe oculta certas coisas, ficaria ofuscado, como quem, sem transição, saísse do escuro para o claro. Esquecido do seu passado ele é mais senhor de si”.(
1)

A principal finalidade da encarnação é o progresso do Espírito.
Assim, imerso no plano físico, ele é colocado no local e nas condições mais propícias para que cumpra os objetivos programados.

Um dos grandes fatores de sucesso para o espírito é a Lei do Esquecimento na qual ele se insere.
O Criador em sua Bondade e Sabedoria criou essa Lei que proporciona ao espírito que durante a sua internação no veículo carnal ele se distancie da consciência plena de seus problemas e possa assim reencetar procedimentos visando angariar recursos e fortalecimento para solucioná-los.

A consciência do seu passado lhe tolheria as iniciativas, pois o espírito renasce, quase sempre, em companhia daqueles com quem teve relacionamentos anteriores. Esses relacionamentos, entretanto, nem sempre geraram causas agradáveis.

Esse esquecimento, porém, não é absoluto. As tendências, aptidões e virtudes são como que lembranças que permanecem em estado latente, intuições, direcionando-lhes as manifestações e atraindo as ocorrências em que poderão exercitar as qualidades ainda em fase de aquisição ou consolidar aquelas já adquiridas.
É a Lei de Recapitulação em vigência, convidando o ser encarnado a acionar o seu potencial conquistado.

Mesmo encarnado, o espírito passa um terço de sua vida no plano espiritual, durante o repouso do corpo físico, pelo sono. Nesse período, consideradas as limitações que a matéria lhe impõe, ele se recorda de quem é, vive as peripécias da sua vida eterna, espiritual, e, não raro, ao retornar para o estado de vigília, recorda-se vagamente de alguns acontecimentos desses momentos de desprendimento; é o sonho.

Há ainda, em raríssimas exceções, aqueles que tem consciência de algumas vidas passadas. Diante da repetição de algum fato marcante em sua vida anterior, ou de algum fator indutivo, a memória espiritual emerge na vida presente e ele tem perfeita consciência de quem foi, onde viveu, quem eram seus parentes, etc...Tais fatos são utilizados pelos estudiosos para comprovar a Lei da Reencarnação.

Sem a Lei do Esquecimento o livre arbítrio sofreria grandes influências e distorções.

No entanto, também, intimamente, todo espírito encarnado pode ter idéia bastante próxima da realidade do seu passado.
Se ele analisar com honestidade a si mesmo, se estudar as suas tendências, os seus sentimentos mais contidos, tudo pode revelar-lhe quais são as suas necessidades maiores de aprimoramento ou de fortalecimento.
Não raro, nesses momentos de reflexão e meditação é que o espírito reconhece a sabedoria e a bondade de Deus ao lhe impor o esquecimento do passado ...



(1) O Livro dos Espíritos



« Última modificação: 19 de Janeiro de 2006, 14:23 by Almeida »
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Re: Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
« Responder #6 em: 19 de Janeiro de 2006, 12:39 »
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Gente,
hoje em dia, em Portugal e no Brasil, não são poucos os que enchem as salas de pretensos terapeutas, a procurarem informações de seu passado. Não tenho nada com isso, mas o dever é premuni-los para a bobagem que fazem a jogarem seu dinheiro fora. como vimeos o esquecimeto do passado forma dentre as provas, o liame que dignifica a prova reencarnatória.
De um lado ele não nos deixpreocupados com aquele que nos é cobrador, mas também não nos apenta os erros cometidos, evitando o estado de auto-comiseração. assim, o esquecimento do passado, prova rude ao encarnado, é por demais necessário a que reatemos nosso justo e reto andar, pois se por ele não podemos verificar o passado, analizando as provações chegamos com certeza ao porque da nossa dor atual e saberemos se ela provém do passado longínquo ou dos nossos dias de hoje.
Não esqueçamos, contudo, que a Lei  que rege nosso reencarnar, é a do Progresso. Logo estamos fadados ao progresso. Talç fato nos mostra que o Esquecimento do passado é um fator de facilitação ao progresso vindouro, mas que por este devamos trabalhar sempre.
Abraços,
Moura

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Re: Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
« Responder #7 em: 19 de Janeiro de 2006, 18:35 »
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Olá, amigos  :)

De facto se há esquecimento, é porque assim nos permite ultrapassar dificuldades que, de outra forma, seriam intransponíveis, tais como conviver na mesma familia com o algoz ou a vitima do passado, enquanto o esquecimento temporario nos permite o resgate e o perdão.

No entanto, cada principio, é sabido, tem sua excepção.
Para ser excepção, convém ser excepcional, raro, em casos limitados.

Assim, referiu o almeida que Há ainda, em raríssimas excepções, aqueles que tem consciência de algumas vidas passadas: de facto, lembro de termos refrido aqui o caso de uma menina indiana (8 anos?) que dizia que era casada, dava o nome do "marido", onde morava, os filhos que tinha, o nome que tinha nessa outra reencarnação (lembro que na India reencarnação é crença quasi-geral), etc.. um dia, os pais aborrecidos e para lhe mostrar que era imaginação dela levaram na ao local (bem distante, noutra regão da India) por ela referido. Mas, lá chegaram para verificar uma casa tal qual a menina a descrevera, jardim e flores. Bateram a porta e apareceu um homem que a menina logo reconheceu como sendo seu "marido", o qual surpreendido disse que sim era esse seu nome e que tinha tido uma esposa, de nome tal qual referido pela criança e falecida na data que ela dissera. E também tinha os filhos que ela dissera. Emais outros pormenores irrefutáveis de ser ela a reencarnação.

Daqui duas interpretações: ou Deus permite ao Espirito da defunta influenciar a menina, sem ser ela, mas lhe transmitindo todas as recordações. Então, se é Espirito pouco evoluido e faz isso para perturbar, dificilmente tem poder para transmitir recordações visuais, mas apenas transmite por pensamentos, como se de uma voz interior falasse, mas a menina tinha recordações visuais para ser tão bem recordada dos pormenores, pois sabemos que recordamos melhor nossas vivências do que simples conversas ou leituras. E porque Deus permitiria que os Espiritos nos viessem assim enganar? Teria que haver uma finalidade instrutiva, não?

Segunda interpretação: era de facto recordações da vida anterior da menina, e isso para confirmar e divulgar a fé reencarnacionista. Senão, também Kardec não devia ter revelado o que esquecemos, tal como sermos Espiritos aqui reencarnados. Não?

E aí sim, pode ser a razão de nalguns casos Deus permitir levantar o veu do esquecimento para alguns de nós. Por exemplo, para que a medecina integre esse factor na sua pesquisa. Foi o caso do Brian Weiss. Ele passou a crer na reencarnação depois de tantos pacientes a fazer a terapia regressiva com ele. E com isso escreveu e divulgou estes casos. Útil, não?

Agora claro que o que está mal é fazer por mera curiosidade. Mas para curar fobias, traumas, porque não? Afinal não temos aqui um paralelo à proibição mosaica de convocar espiritos? Temos que distinguir quando isso é util e quando é simples leviandade nossa. Esta última é que é desaconselhada. Assim também não devemos radicalizar num extrêmo nem no outro esta questão da regressão da memória, legítima nalguns casos, e com especialistas sérios. Em tudo, como dizia Buddha, a via do meio é sempre a mais aconselhável, em regra geral de experiência. No estudo da codificação, mais uma vez defendo este ponto, imprescindível é distinguir a letra e o espirito, a forma e a substância. Daí eu ter feito este paralelo com o caso da evocação dos Espiritos desmistificado pelo próprio Kardec.

Abraços.

Pg.  :)


« Última modificação: 20 de Janeiro de 2006, 16:43 by Peregrino »
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Re: Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
« Responder #8 em: 20 de Janeiro de 2006, 01:27 »
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Com as devidas descupas, tenhio de discordar do amigo Peregrino.
Não são execpções, e sim regras, ora, estas regras são mesmo em númeo pequeno porque pequeno é o número dos que fazem bem e correta a lição de casa. Logo e só no intuito de facilitar-lhes a reencarnação e o progresso, lhes é permitido o lebrarem-se de retalhos de encoarnação anterior, veja, bem eu falo no singular e não no plural, se os amigos forme a doutrina vão que lá também é colocado no singular, um erro neste ponto fará com que se conclua erradamente. Reafirmando: não nos lembramos, ou melhor, tais pessoas não se lembram de vidas passadas, até porque vida a temos uma só, lembrar-se-ão de existência passada e desta só de fragmentos que as facilitará na conquista do progresso espirirtual.
Abraços,
Moura

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Re: Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
« Responder #9 em: 20 de Janeiro de 2006, 19:58 »
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. V – Bem-Aventurados os aflitos
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MOTIVOS DE RESIGNAÇÃO


No capítulo nove, item oito, do livro em estudo, o codificador afirma que “resignação é o consentimento do coração”.

Sabemos que para que haja o consentimento do coração é necessária a compreensão do problema, o assentimento da razão.

Considerando que o Pai não nos criou para o sofrimento é paradoxal a assertiva de que ele seja o caminho do aprimoramento. Mas o sofrimento é real, não podemos fugir desse fato, principalmente no nosso Planeta, de Expiação e Provas.

Como conciliar então esse estado de coisas?

Podemos dividir os sofrimentos em duas causas: Expiação ou Provas.

Há aqueles casos em que, incursos na senda evolutiva, a Lei do Aprendizado nos impele a repetir experiências mal sucedidas para adequá-las ao nível intelectual concebido. Todos temos problemas mal resolvidos, desvios da rota evolutiva, que geram atribulações de toda ordem, sejam elas, psicológicas, sociais, físicas, familiais...É a expiação.

Há também outras situações em que há objetivos a serem atingidos. Nestes casos os sofrimentos consistem nas necessidades de iniciativas espontâneas no sentido de superar os obstáculos naturais das novidades.

É o Pai que luta honestamente para manter a família equilibrada, é a mãe extremosa que esquece de si mesma para dar a orientação mais correta aos filhos. É o administrador que cumpre com todas as suas obrigações para manter a fonte de sustento para inúmeras pessoas, ou o operário dedicado que vence as dificuldades das suas limitações para cumprir o dever assumido.

Inúmeros pesquisadores, estudiosos, cientistas, ficam no anonimato durante anos ou, quiçá, a vida toda, buscando desvendar os enigmas das doenças ou das Leis naturais, visando proporcionar mais conforto para a humanidade. São as provas.

A compreensão, então, das causas dos nossos sofrimentos dá ao homem a condição de se resignar, de ter o consentimento do coração e seguir produzindo o melhor dentro dos limites a que se propõe.

André Luiz, no livro Ação e Reação apresenta a dor-expiação como sendo o efeito os desvios da rota de progresso a que a nossa insciência conduziu e a dor-evolução que é aquela em que o nosso comportamento e esforço estão associados ao processo de crescimento.

O nosso sofrimento atual pode ser comparado ao da criança que “sofre” para crescer. “Sofre” fisicamente pelas transformações do corpo e “sofre” psiquicamente pelas adaptações a que é constrangida a fazer devido as emotividades geradas nas transições pelas faixas mentais oriundas do desenvolvimento fisiopsicossomático.

Enfim, a dor não é castigo; é conseqüência natural do estágio evolutivo atual do homem encarnado no planeta Terra rumo ao aperfeiçoamento relativo.




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Re: Cap. 05 - BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
« Responder #10 em: 31 de Janeiro de 2006, 13:42 »
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Cap. V – Bem-Aventurados os aflitos


O SUICÍDIO E A LOUCURA


“943-Donde nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se apodera de certos indivíduos?”
Resposta: “Efeito da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade.
Para aquele que usa suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera”
. (1)

O Espiritismo é o Consolador prometido por Jesus. Bem compreendida nos seus três aspectos: Científico, Filosófico e Religioso, proporciona ao homem a profilaxia que o afasta dos distúrbios mentais tão comuns quando ele não compreende as agruras da vida.

Comumente são classificados como loucos àqueles que se desequilibram a ponto de perderem o controle sobre si mesmos, no entanto, essa patologia se apresenta nos mais variados matizes e não raro acometem àqueles com os quais convivemos cotidianamente sejam nos contatos sociais, profissionais, familiares mesmo. São homens aparentemente normais mas que carregam consigo grandes traumas e dramas que podem emergir a qualquer momento levando-os a praticar atos insanos.

Depararmos então com insubordinados, revoltados, frustrados, inseguros, que, em variadas vezes redundam no suicídio, seja ele físico pela destruição da vida do corpo, ou psicológico quando se abandonam e perdem a alegria de viver e se entregam à inutilidade e à dependência.

Tais estados, é evidente, trazem em suas causas os problemas mal resolvidos pelo espírito em provação ou expiação e que, por não receberem o lenitivo da esperança e da consolação pela certeza do sempre presente amparo Divino, entregam-se ao desespero, ao desprezo por si mesmos, ao suicídio.

O Espiritismo é, portanto, a tábua de salvação para todos aqueles que se encontram ao desamparo. Cientificamente mostra a permanência natural da vida após a morte do corpo, sem solução de continuidade, pela manifestação dos próprios espíritos através da mediunidade como instrumento de pesquisas da sociedade espiritual; Filosoficamente promove parâmetros para a compreensão de si mesmos pelos seus fundamentos da criação Divina e do destino glorioso a todas as Humanidades; Religiosamente propicia ao homem a capacidade de amar ao próximo como a si mesmo, como ensinou o Mestre Jesus, pela compreensão de que a Perfeição Absoluta que o criou é a mesma que o conduz.

Desse modo proporciona a verdadeira Fé, a Fé Raciocinada, “aquela que pode encarar a razão face a face em qualquer época da humanidade”.(2)



(1) O Livro dos Espíritos
(2) O Evangelho Segundo o Espiritismo – Frontispício






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