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Autor Tópico: As Leis Morais  (Lida 23780 vezes)

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Online Marianna

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Re: As Leis Morais
« Responder #30 em: 06 de Fevereiro de 2017, 03:16 »
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Cap. 27 = A Família

A família é uma instituição divina cuja finalidade precípua consiste em estreitar os laços sociais, ensejando-nos o melhor modo de aprendermos a amar-nos como irmãos.

Existem grupos familiares cujas relações afetivas, por muito fracas, são rompidas facilmente, tomando cada qual o seu próprio rumo tão logo surja uma oportunidade propícia; em outros, entretanto, a amizade com que se querem e a abnegação recíproca de que dão provas chegam a alcançar as raias do sublime.

E, entre esses extremos, um escalonamento quase infinito, em que a maioria dos terrícolas vamos fazendo o nosso aprendizado de fraternidade.

Alguém mais sensível, capaz de raciocinar em termos de eternidade e não apenas em função dos breves instantes de uma existência terrena, talvez nos indague:
●●●●  "E a coexistência familiar tem como objetivo desenvolver e aprofundar a simpatia e a amizade entre os homens, podemos alimentar a certeza de que “post-mortem” reencontraremos nossos entes queridos"?

O amor que nos tenha unido aqui na Terra será levado em conta por Deus, no sentido de garantir que continuemos juntos no Além?

E a mãe que haja merecido o céu, poderá trabalhar pela salvação dos filhos supostamente condenados ao inferno, de modo a poder aconchegá-los, novamente, em seus braços?

Pelo ensino da Teologia, a resposta a estas perguntas seria uma só: não, não e não, o que, se verdadeiro, tornaria insubsistentes os liames familiares e forçosa a conclusão de que fora melhor, neste caso, que ninguém se afeiçoasse a ninguém, para não sofrer, depois, com essa inexorável separação.

O Espiritismo, porém, que é o Consolador prometido pelo Cristo, rasga-nos perspectivas bem mais animadoras.

Diz-nos, baseado no testemunho pessoal das almas trespassadas, que elas formam, no outro lado da Vida, grupos afins, nos quais todos aqueles que se estimam permanecem unidos, integrando comunidades tanto mais felizes quanto mais perfeitas as qualidades morais que hajam adquirido.

Quando uns reencarnam, seja em missão ou em expiação, os outros que se mantêm na pátria espiritual velam por eles, ajudando-os a saírem vitoriosos.

Frequentemente aceitam novas encarnações no mesmo país, no mesmo meio social ou na mesma família, a fim de trabalharem juntos pelo ideal comum ou pelo seu mútuo adiantamento.

Mesmo os que tenham fracassado numa ou mais existências, e se achem, por isso, em regiões purgatoriais, sofrendo com as consequências de seus erros ou de suas paixões infamantes, não permanecem nessa situação mais que o tempo necessário a que se arrependam e se disponham a redimir-se.

Tão logo isso aconteça, aqueles que os amam, embora retardando o seu progresso ou renunciando à felicidade a que fazem jus, descem a ampará-los, encorajam-nos e, não raro, precedem-nos no retorno à Terra, para recebê-los em tutela e encaminhá-los na senda do aperfeiçoamento.

Não se creia, todavia, que todos quantos aqui estiveram Ligados pelo parentesco mantenham esses mesmos vínculos nas esferas espirituais.

Enganam-se os que imaginam seja assim. As uniões, Lá, conforme dissemos acima, obedecem à afeição real, à semelhança de inclinações ou à igualdade de nível evolutivo.

Destarte, as pessoas que se uniram, neste mundo, apenas pela atração física, por mera conveniência ou por outra razão qualquer, sem que, em tal convívio, a simpatia lhes fizesse vibrar as cordas do coração, estas, em verdade:
●●●●  “Não têm nenhum motivo para se procurarem no mundo dos Espíritos, visto que as relações de natureza carnal ou de interesse exclusivamente material se extinguem com a causa que lhes deu origem”. (Kardec)

Não admitindo as doutrinas anti-reencarnacionistas a preexistência das almas e, por conseguinte, seus inter-relacionamentos no passado; dogmatizando, por outro lado, que a diversidade da sorte, na vida futura, é definitiva e irreversível, sem qualquer possibilidade de comunicação entre as eleitas” e as “rejeitadas:
●●●●  Torna-as praticamente estranhas umas às outras, ao mesmo tempo que destrói as afeições nascidas e cultivadas ao influxo das ligações familiares.

Pela lei da reencarnação, ao contrário, as almas amigas se mantêm solidárias, não apenas durante o fugaz período que vai do berço ao túmulo, mas pelos milênios afora, gravitando, juntas, em busca de Deus, nosso Pai Celestial. (Capítulo 7º, questão 773 e seguintes)




« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2017, 18:45 by Marianna »
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Re: As Leis Morais
« Responder #31 em: 11 de Fevereiro de 2017, 06:42 »
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Cap. 28 = A Lei de Progresso

Segundo a Teologia, o homem fora justo, puro, feliz, e assim poderia ter-se mantido por toda a eternidade.

Tentado, por satanás, desobedeceu ao Criador, sofrer, em consequência desse grave a privação da graça, a perda do paz ignorância, a Inclinação para o mal, de A a Z toda a sorte de misérias do corpo e da alma.

Em outras palavras, isso quer dizer o gênero humano teria surgido na Terra perfeito, ou quase, mas depois se degradou até quem opine que se vem tornando cada vez pior.

A Doutrina Espírita, ao contrário, que o progresso é lei natural, cuja ação sentir em tudo no Universo, não sendo admissível, por conseguinte, possa o homem frustra-la ou contrapor-se-lhe com efeito...

... Impulsionado por ela, lo haver “decaído”, “o rei da criação” foi perdendo, ao longo dos séculos:

●  As ferezas do troglodita,
●  A insipiência do selvagem,
●  A amoralidade do bárbaro,

... Num desenvolvimento intelecto-moral vagaroso, mas seguro e ininterrupto, eis que, “imagem e semelhança de Deus”, está fadado a adquirir todos os conhecimentos da Sabedoria e todas as virtudes da Santidade.

Claro que ele se encontra, ainda, bastante distanciado dessa perfeição, mas quem quer que conheça um pouquinho de história da civilização, não pode deixar de reconhecer o enorme avanço, não só na técnica como nos costumes, que conseguiu realizar.

É verdade, sim, que o seu progresso moral se acha muito aquém do fabuloso progresso intelectual a que chegou, e daí porque prevalece, em nossos dias, uma ciência sem consciência, valendo-se, não poucos, de suas aquisições culturais, apenas para a prática do mal.

Os funestos resultados do mau emprego de sua inteligência recairão, porém, fatalmente, sobre si mesmo, arrancando-lhe “sangue, suor e lágrimas” em crescente profusão, até que, trabalhado pela Dor, ganhará experiência, aprendendo então a equilibrar as forças da mente e do coração, como lhe convém, para que sua marcha ascensional se efetue sem quedas nem desvios.

É verdade, também, que o egoísmo e o orgulho, inspiradores de muitas da leis iníquas em vigência neste mundo, favorecendo os poderosos em prejuízo dos fracos, podem retardar, como efetivamente têm retardado, a prosperidade e o bem-estar comuns.

É que a. Providência, para dar ao homem o mérito de elevar-se pelo próprio esforço e livre iniciativa, sempre lhe concede moratória para que corrija e aperfeiçoe suas instituições, visando àquele objetivo.

—  De tempo em tempo, entretanto, esgotados os compassos de espera, sacude-as violentamente, destruindo:

●  Privilégios odiosos,
●  E governos opressores,
●  Preconceitos estúpidos.

Dando ensejo a que, embora a contragosto dos reacionários e dos retrógrados, o progresso se faça e a conduta humana se harmonize, gradativamente, com a Lei Divina...

Que outra coisa não quer senão que os bens terrenos sejam partilhados equitativamente por quantos hajam concorrido para produzi-los, e que a Paz, alicerçada na Justiça, seja uma bênção a felicitar todas as raças e nações.

Argumentam alguns filósofos que a civilização só serve para aumentar a ambição, estimular a vaidade, multiplicar os vícios, complicar e dificultar a vida, etc, e que seria melhor para o homem que ele retornasse ao estado primitivo, de ignorância e irresponsabilidade.

Se tais pensadores estivessem com a razão, e o gozo fosse inversamente proporcional ao grau evolutivo das criaturas, convir-nos-ia regredir, não apenas à semiconsciência do bruto, mas à condição de meros vermes...

—  O absurdo de semelhante concepção é evidente, não acham?

Antes de malsinar a civilização, urge que cada um de nós ofereça a sua contribuição pessoal para que ela se apure; e, em vez de tentarmos embaraçar a torrente do progresso, acompanhemo-lo, porque, resistir-lhe, é correr o risco de ser esmagado. (Capítulo 8º, questão 776 e seguintes)




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Re: As Leis Morais
« Responder #32 em: 15 de Fevereiro de 2017, 03:11 »
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* images (9).jpg (287.14 Kb - transferido 120 vezes.)


Cap. 28 = A Lei de Progresso

—   Segundo a Teologia, o homem fora justo, puro, feliz, e assim poderia ter-se mantido por toda a eternidade.

Tentado, por satanás, desobedeceu ao Criador, sofrer, em consequência desse grave a privação da graça, a perda do paz ignorância, a Inclinação para o mal, a z toda a sorte de misérias do corpo e da alma.

Em outras palavras, isso quer dizer o gênero humano teria surgido na Terra perfeito, ou quase, mas depois se degradou até quem opine que se vem tornando cada vez pior.

A Doutrina Espírita, ao contrário, que o progresso é lei natural, cuja ação sentir em tudo no Universo, não sendo admissível, por conseguinte, possa o homem frustra-la ou contrapor-se-lhe com efeito, impulsionado por ela, lo haver “decaído”...

“O rei da criação” foi perdendo, ao longo dos séculos, as ferezas do troglodita, a amoralidade do bárbaro, a insipiência do selvagem, num desenvolvimento intelecto-moral vagaroso, mas seguro e ininterrupto, eis que, “imagem e semelhança de Deus”, está fadado a adquirir todos os conhecimentos da Sabedoria e todas as virtudes da Santidade.

Claro que ele se encontra, ainda, bastante distanciado dessa perfeição, mas quem quer que conheça um pouquinho de história da civilização, não pode deixar de reconhecer o enorme avanço, não só na técnica como nos costumes, que conseguiu realizar.

É verdade, sim, que o seu progresso moral se acha muito aquém do fabuloso progresso intelectual a que chegou, e daí porque prevalece, em nossos dias, uma ciência sem consciência, valendo-se, não poucos, de suas aquisições culturais, apenas para a prática do mal.

Os funestos resultados do mau emprego de sua inteligência recairão, porém, fatalmente, sobre si mesmo, arrancando-lhe “sangue, suor e lágrimas” em crescente profusão, até que, trabalhado pela Dor, ganhará experiência, aprendendo então a equilibrar as forças da mente e do coração, como lhe convém, para que sua marcha ascensional se efetue sem quedas nem desvios.

É verdade, também, que o egoísmo e o orgulho, inspiradores de muitas da leis iníquas em vigência neste mundo, favorecendo os poderosos em prejuízo dos fracos, podem retardar, como efetivamente têm retardado, a prosperidade e o bem-estar comuns.

É que a. Providência, para dar ao homem o mérito de elevar-se pelo próprio esforço e livre iniciativa, sempre lhe concede moratória para que corrija
e aperfeiçoe suas instituições, visando àquele objetivo.

—   De tempo em tempo, entretanto, esgotados os compassos de espera:

●   Destruindo privilégios odiosos.
●   Sacude-as violentamente.
●   Preconceitos estúpidos.
●   Governos opressores.

... Dando ensejo a que, embora a contragosto dos reacionários e dos retrógrados, o progresso se faça e a conduta humana se harmonize, gradativamente, com a Lei Divina...

... Que outra coisa não quer senão que os bens terrenos sejam partilhados equitativamente por quantos hajam concorrido para produzi-los, e que a Paz, alicerçada na Justiça, seja uma bênção a felicitar todas as raças e nações.

Argumentam alguns filósofos que a civilização só serve para aumentar a ambição, estimular a vaidade, multiplicar os vícios, complicar e dificultar a vida,  etc, e que seria melhor para o homem que ele retornasse ao estado primitivo, de ignorância e irresponsabilidade.

Se tais pensadores estivessem com a razão, e o gozo fosse inversamente proporcional ao grau evolutivo das criaturas, convir-nos-ia regredir, não apenas à semiconsciência do bruto, mas à condição de meros vermes...

—   O absurdo de semelhante concepção é evidente, não acham?

Antes de malsinar a civilização, urge que cada um de nós ofereça a sua contribuição pessoal para que ela se apure; e, em vez de tentarmos embaraçar a torrente do progresso, acompanhemo-lo, porque, resistir-lhe, é correr o risco de ser esmagado. (Capítulo 8º, questão 776 e seguintes)




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Re: As Leis Morais
« Responder #33 em: 22 de Fevereiro de 2017, 03:40 »
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* vivien_leigh__color__by_lordradim-d71q199.jpg (29.55 Kb - transferido 117 vezes.)


Cap. 29 = Terra — Instituto Educacional

Um instituto de educação, com seus vários cursos: jardim de infância, primário, ginásio, colégio, normal, etc, constitui símile perfeito do que seja a Terra para os espíritos que aqui. se encarnam e reencarnam para realizarem uma parte de sua evolução.

Vejamos:
●●●●●   “Tal como sucede nos educandários dessa espécie, em que a posição dos alunos nos diversos cursos resulta não propriamente da idade, mas da assimilação dos programas de cada ano ou grau que hajam frequentado...

Assim também, na Escola da Vida, o escalonamento dos espíritos evolucionistas vai-se fazendo, não compulsoriamente, mas em função do bom aproveitamento de cada existência que se lhes proporciona.”

Os povos primitivos formam, por assim dizer, o jardim de infância da Humanidade terrena, enquanto no extremo oposto, os de civilização mais avançada, compõem as classes dos cursos secundários.

Em qualquer dos cursos, os alunos que se descuidam ou não se aplicam convenientemente em seus deveres, são obrigados a repetir determinados exercícios ou graus, quantas vezes se façam necessárias, até que os dominem satisfatoriamente.

De modo análogo, em qualquer plano evolutivo em que se encontrem, os Espíritos são compelidos, através das reencarnações, a reviver certos episódios ou a retornar ao mesmo meio social, tantas vezes quantas sejam precisas, para que tirem proveito das experiências que eles possam ensejar-lhes.

Os alunos dos cursos elementares são instruídos por normalistas, e os que frequentam cursos secundários são, por sua vez, lecionados por professores universitários.

Semelhantemente, os povos selvagens também contam com Espíritos mais adiantados, que reencarnam entre eles a fim de iniciá-los no conhecimento ou despertar-lhes os bons sentimentos...

O mesmo se verificando entre os civilizados, em cujo seio espíritos de escol desempenham missões especiais, no campo da Ciência, da Arte, da Política, da Religião, etc, rasgando novos caminhos para o progresso e o bem-estar coletivos.

Nenhum aluno pode matricular-se regularmente num curso de grau médio sem haver passado antes pelo primário, nem no secundário, sem o aprendizado correspondente ao grau médio, e assim por diante, de sorte que cada discente se acha, exatamente, onde deve e precisa estar.

O mesmo se dá com os espíritos: sua encarnação, neste ou naquele povo, não se faz por acaso, mas em função de seu adiantamento, o que patenteia a Justiça Divina, que não comete equívocos nem concede privilégios, retribuindo a todos rigorosamente de acordo com os seus méritos pessoais.

Como é óbvio, o aluno que, hoje, está fazendo o curso científico, foi, ontem, um dos que aprendiam a tabuada numa classe do primário, e aquele que, hoje, ainda está soletrando. a cartilha, figurará, amanhã, entre os estudantes do clássico, capazes de expressar-se em diversas línguas.

Igualmente, os espíritos agora encarnados, entre povos que lideram a civilização, foram, no passado, brutais antropófagos, e aqueles que, em nossos dias, habitam as selvas, no futuro serão damas e cavalheiros cultos e educados, a se movimentarem em aristocráticos salões.

Os currículos dos vários graus ou séries de cada curso mantêm-se os  mesmos sempre, salvo pequenas alterações, mas as respectivas classes vão se renovando, de ano para ano, com os alunos novatos que vêm substituir os que foram promovidos.

É o que acontece, também, com os povos primitivos e civilizados: eles se conservam mais ou menos estáveis, porque o lugar dos que se adiantam vai sendo tomado por outros espíritos que necessitam das condições sociais que lhes são características para o seu gradual desenvolvimento intelectual e moral.

Nos dias de sabatinas ou de exames, os alunos têm que demonstrar, individualmente, quanto sabem de cada matéria, não sendo admitidas, em hipótese alguma, procurações dos interessados para que tais provas sejam realizadas por outrem.

Ë essa, exatamente, a situação dos espíritos perante Deus: têm que responder, pessoalmente, pelo que fizeram aqui neste mundo, sem que nenhuma igreja, nenhum santo, nenhum guia ou protetor, possa interferir em seu favor.

Uma vez vencido o período de aprendizagem proporcionado pelos institutos educacionais a que nos temos referido como exemplo, os estudantes que se disponham a fazer um curso superior passam a frequentar outras Escolas, agora de nível universitário, onde irão estender e aprofundar os conhecimentos já adquiridos, iniciar-se em outros, e assim por diante.

Os espíritos que pertencem à nossa Humanidade, tal e qual, após conquistarem o grau de progresso peculiar a este mundo, são transferidos para outros mais adiantados, nos quais começam novo ciclo evolutivo, e assim sucessivamente, até atingirem os planos mais felizes da espiritualidade, convertendo-se, então, em colaboradores da Providência, nas sublimes tarefas da Criação. (Capítulo 8º, questão 786 e seguintes.)



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Re: As Leis Morais
« Responder #34 em: 24 de Fevereiro de 2017, 23:12 »
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Cap. 30 = A Evolução da Humanidade

Em que pese à Opinião dos Cépticos e das criaturas mal informadas, um exame atento e sem juízo preconcebido da conduta humana há de levar-nos à conclusão irrefutável de que, a despeito dos inúmeros males Sociais que ainda nos assoberbam a Humanidade tem progredido, afastando-se pouco a pouco, do egoísmo, da crueldade e da injustiça, fazendo que prevaleçam os sentimentos nobres, inspiradores dos mais belos e puros ideais.

Graças àqueles que, em vez de julgarem o Mal uma fatalidade, se dispõem, ao contrário, a trabalhar pela vitória do Bem, dia a dia mais se desenvolve a noção de solidariedade para com UOSSOS semelhantes, mais vivazes se mostram os anseios pela abolição da guerra e maiores avanços se verificam na luta em prol dos direitos humanos. (questão 797.)

Uma boa prova disso é as Nações Unidas no relatório correspondente aos seus vinte anos de existência, iniciada a 24 de Outubro de 1945.

Digna de destaque, nesse documento, a informação de que algumas das nações mais prósperas estão doando seus excedentes agrícolas e outros gêneros alimentícios para amenizar os graves efeitos da fome em outras áreas do mundo, fornecendo-lhes, em complemento, vultosos empréstimos, em condições de resgate bastante vantajosas, bem assim assistência técnica, visando ao aumento da produção de víveres e consequente melhoria de seus padrões de nutrição.

Ressalte-se, por outro lado, o compartilhamento de conhecimentos científicos promovido pelas Nações Unidas, tendo em vista o desenvolvimento de todos os países e a eficiente ajuda da Organização Mundial da Saúde, um de seus órgãos, na elevação das condições sanitárias de toda a Humanidade, seja amparando e fomentando a pesquisa médica internacional, seja auxiliando a irradiação de doenças epidêmicas ou de disseminação em massa, como a febre amarela, a varíola, a malária, a tuberculose, etc.

Perguntamos:
—  Essa colaboração espontânea dos povos mais adiantados em benefício dos menos desenvolvidos não constitui indicio seguro de que estamos caminhando rumo ao altruísmo, ou seja, ao solidaríssimo cristão?

As relações amistosas entre as nações vão, a seu turno, ganhando extensão e profundidade. Haja vista que, através de mediações ou negociações entre as partes litigantes, vários conflitos armados foram evitados ou tiveram fim nestas últimas duas décadas, evitando-se, com tais soluções conciliatórias, o sacrifício de milhões de vidas.

O magno problema do desarmamento, inclusive a proscrição das armas de destruição maciça, um dos objetivos precípuos da ONU, tem sido alvo, igualmente, de persistentes debates no seio da Assembleia Geral e, apesar das divergências entre as principais potências nele interessadas, notáveis progressos já foram alcançados, dando-nos a esperança de que um acordo geral venha a ser firmado em breve, garantindo-se, finalmente, a segurança e a paz internacionais.

Enquanto esse dia não chega, as guerras continuam flagelando diversas regiões, obrigando milhares de pessoas a deixar suas pátrias em busca de refúgio em outros países. Sob os auspícios das Nações Unidas, porém, esses refugiados (menores de idade, em grande parte) recebem abrigo, alimentação, cuidados médicos, educação e formação profissional, tornando-se, assim,  capazes de se auto sustentarem onde quer que venham a viver.

Tais realizações revelam que entre os homens não existe apenas ódio, mas também muita bondade e muito esforço sincero no sentido de acabar com
o sofrimento.

Fecunda e incansável, do mesmo modo, tem sido a porfia da Organização das  Nações Unidas pela implantação da justiça social em todas as partes do mundo, e daí o haver elaborado e proclamado, a 10 de Dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, segundo a qual todos, indistintamente, têm “direito à vida, à liberdade e segurança física, à liberdade de movimento, de religião, de associação e de informação; o direito a uma nacionalidade; o direito de trabalhar sob condições favoráveis, recebendo remuneração igual por igual trabalho realizado; o direito ao casamento e a  constituir família”.

Certos setores especializados, como os direitos da mulher, os direitos da criança e a eliminação da discriminação racial na educação, no emprego, nas práticas religiosas e no exercício dos direitos políticos, têm-lhe merecido, outrossim, acurados estudos, dos quais resultaram declarações especiais, juntamente com a solicitação a, todos os seus Estados membros de providências efetivas para a concretização dos princípios aprovados.

Não é só. Agindo em consonância com os propósitos gerais da Organização, as Nações Unidas utilizaram fortes estímulos junto aos povos dependentes para que reivindicassem o autogoverno, resultando desse apoio o surgimento de grande número de novas nações independentes, notadamente na Ásia e na África...

... Fazendo que seu quadro de membros, que abrangia apenas 51 Estados fundadores, subisse para 114. Isso equivale a dizer que “as liberdades fundamentais do homem” vigoram, hoje, em mais do dobro dos países que, há vinte anos, gozavam desse privilégio.

A evolução da Humanidade, como se vê, é “palpável”. Não enxergá-la, pois, é dar mostra de acentuada miopia espiritual.





« Última modificação: 24 de Fevereiro de 2017, 23:24 by Marianna »
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Re: As Leis Morais
« Responder #35 em: 06 de Março de 2017, 21:58 »
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Cap. 31 = Influência do Espiritismo no Progresso da Humanidade

O progresso da Humanidade, sem dúvida, é lento, muito lento mesmo, mas constante e ininterrupto.

Ainda quando pareça estar regredindo, o que ocorre em certos períodos transitórios, esse recuo não é senão o prenúncio de nova etapa de ascensão.

O que a conduz sempre para a frente são as novas ideias, as quais, via de regra, são trazidas à Terra por missionários incumbidos de lhe ativarem a marcha.

Acontece, entretanto, que:
—  “A Natureza não dá saltos”...

... E qualquer princípio mais avançado, que fuja aos padrões culturais estabelecidos, só ao cabo de várias gerações logra ser aceito e assimilado pelos que seguem na retaguarda.

Essa resistência às concepções modernas, sejam elas políticas, sociais ou religiosas, parece um mal, mas em verdade é um bem, porque funciona como um processo de seleção natural, fazendo que as destituídas de real valor desapareçam e caiam no olvido, para só vin garem aquelas que devam contribuir, efetivamente, para o aperfeiçoamento das instituições.

O Espiritismo é um desses movimentos e se destina não apenas a abrir um campo diferente de pesquisas à Ciência, mas principalmente a marcar uma nova era na História da Humanidade, pela profunda revolução que provoca em seus pensamentos e em seus ideais, impulsionando-a para a sublimação espiritual, pela vivência do Evangelho.

Talvez nos perguntem:
—  Se é assim, se o Espiritismo está fadado a exercer grande influência no adiantamento dos povos, porque os Espíritos não desencadeiam uma onda de manifestações ostensivas, patentes, de modo que todos, até mesmo os materialistas e os ateus, sejam forçados a crer neles e nas informações que nos trazem acerca do outro lado da Vida?

Respondemos:
—  Porventura o Cristo conseguiu convencer os seus contemporâneos quando realizou, às suas vistas, os feitos mais surpreendentes, nos três anos em que com eles conviveu publicamente?

Tais manifestações sempre ocorreram e continuam ocorrendo por toda a parte. No entanto, seja por orgulho ou outra razão qualquer, quantos lhes reconhecem a autenticidade ou se dignam levá-las a sério, tirando delas as deduções filosóficas que suscitam?

—  Não!

—  Não é esse o meio pelo qual os homens haverão de ser convencidos, mas sim pela inteligência, pela razão, o que, como ficou dito de início, demanda algum tempo.

Não se pode negar importância aos fenômenos espíritas, pela comprovação que oferecem da existência e da imortalidade da alma; todavia, forçoso é convir, o Espiritismo começou a implantar-se no mundo, principalmente nas classes mais cultas, só depois de codificado, isto é, que se revestiu de um corpo de doutrina.

—  “Enquanto sua influência não atinge as massas, como bem observou Kardec, vai ele felicitando os que o compreendem."

—  "Mesmo os que nenhum fenômeno têm testemunhado, dizem: à parte esses fenômenos, há a filosofia, que me explica o que nenhuma outra me havia explicado."

Nela encontro, unicamente por meio do raciocínio, uma solução racional para os problemas que no mais alto grau interessam ao meu futuro.

Ela me dá calma, firmeza, confiança; livra-me do tormento da incerteza. Ao lado de tudo isso, secundária  se torna a questão dos fatos materiais.” (L.E. conclusão, V.)

Tomando por base a difusão extraordinária que alcançou em apenas um século de existência, século esse abalado e conturbado pelas mais terríveis guerras da História, é de se esperar que, muito em breve, venha o Espiritismo a tornar-se crença comum, ou melhor, um conhecimento universal:
— “Porque o próprio Cristianismo é quem lhe abre o caminho e lhe serve de apoio”.

A venerável Federação Espírita Brasileira, através de sua Editora, uma das maiores do Continente, vem dando, nesse sentido, uma contribuição valiosíssima, Como nenhuma outra entidade o tem feito.

Suas edições de livros básicos da Doutrina, inclusive em Esperanto, além de se espalharem por todo o Brasil e pelas Américas, têm penetrado, também, em dezenas de outros países da Europa, da Ásia e da África, concorrendo sobremaneira para a reforma e a evangelização da Humanidade, apressando, assim, a construção de um mundo melhor, alicerçado no Amor, na Justiça, na Paz e na Fraternidade universais.

Que Deus, pois, a ampare e continue a iluminar seus dirigentes, a fim de que seja cada vez mais digna da sublime tarefa que Jesus lhe há confiado. (Capítulo 8º questão 798 e seguintes)




« Última modificação: 08 de Março de 2017, 21:09 by Marianna »
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Re: As Leis Morais
« Responder #36 em: 08 de Março de 2017, 21:37 »
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Cap. 32 = A Lei de Igualdade

Ensina a Doutrina Espírita que, perante Deus, todos os homens são iguais, pois tiveram o mesmo princípio e destinam-se, sem exceção, ao mesmo fim:
●●●●  "A glória e a felicidade."

As dissemelhanças que apresentam entre si, quer em inteligência, quer em moralidade, não derivam da natureza íntima deles; resultam apenas de haverem sido criados há mais ou há menos tempo e do maior ou menor aproveitamento desse tempo, no desenvolvimento das aptidões e virtudes que lhes são intrínsecas, consoante o bom ou o mau uso do livre arbítrio por parte de cada um.

—   Essa igualdade absoluta dos homens perante Deus seria válida também em Sociologia?

●●●●  “Não; nem é possível. A isso se opõe a diversidade das faculdades e dos caracteres”... Já o disseram, há mais de um século, as vozes que ditaram a Kardec os delineamentos filosóficos do Espiritismo.

A ambição e a inveja de uns, somadas ao idealismo irrefletido de outros, fazem que muitos sonhem com uma quimérica igualdade das riquezas, que, se chegasse a concretizar-se:
●●●●  “Seria desfeita a curto prazo pela força das coisas”, acrescentaram, ainda, aquelas mesmas vozes.

Não se infira daí que as falhas de nossa estrutura sócio-econômica, responsáveis por tantos sofrimentos, não devam ser sanadas.

Pelo contrário, todos devemos lutar para que as instituições terrenas se aperfeiçoem, permitindo alcancemos uma situação tal em que caiam os privilégios de casta ou de nascimento...

Extingam-se os preconceitos de cor, de raça e de crença; haja oportunidades educacionais para quantos as desejem, indistintamente; as sanções penais não recaiam tão somente sobre os fracos; a mão-de-obra seja associada e não escrava do capital, etc.

O melhor meio de atingirmos esse objetivo, todavia, não é a subversão da sociedade, o que retardaria o progresso e o bem-estar coletivos, mas sim a cristianização do homem, levando-o ao cumprimento exato de seus deveres para consigo mesmo, para com o próximo e para com Deus...

Incutindo-lhe, outrossim, serena e inabalável confiança nos desígnios da Providência, que não desampara ninguém e, malgrado certas aparências enganadoras, a todos retribui de conformidade com seus méritos, através do mecanismo das vidas sucessivas.

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados:
●●●●  “Todos os homens são proletários da evolução”...

... E que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto as variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.

●●●●  “Que os trabalhadores da direção saibam amar e que os da realização nunca odeiem” (Emmanuel), tal a equação oferecida pelo Evangelho à problemática social.

Quando o egoísmo e o orgulho deixarem de ser os sentimentos predominantes na Terra; quando compreendermos que somos todos irmãos, amando-nos realmente uns aos outros como preceitua a Religião:
●●●●  "Todo homem de boa vontade achará ocupação adequada às suas aptidões, que lhe garanta o mínimo necessário a uma vivência compatível com a dignidade humana, e mesmo aqueles que não mais possam manter-se em atividade, por doença ou velhice, terão a seu favor o amparo da lei, sem que precisem humilhar-se, recorrendo à caridade pública."

Beneficiados pela lei de Deus, que nos assinalou um só e único destino, busquemos, todos, conquistar a Sabedoria e o Amor, razão teleológica de nossa existência, dedicando-nos ao trabalho e à prática do Bem.

Guardando a certeza de que, embora momentaneamente colocados em diferentes planos na paisagem social da Terra, em atenção às necessidades evolutivas de cada qual, todos caminhamos para um atado de justiça perfeita, o que vale dizer - todos haveremos de sentir, um dia, o “reino do céu” dentro de nossos próprios corações. (Capítulo 9º, questão 803 e seguintes.)





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Re: As Leis Morais
« Responder #37 em: 11 de Março de 2017, 05:13 »
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Cap. 33 = A Igualdade de Direitos do Homem e da Mulher

Disseram, com muito acerto, as entidades que forneceram a Kardec os subsídios com que foi composto “O Livro dos Espíritos”, que Deus outorgou a ambos os sexos os mesmos direitos, sob qualquer ponto de vista, e que a situação de inferioridade em que se acha a mulher, em quase todo o mundo, é devida “ao predomínio injusto e cruel que sobre ela assumiu o homem”, ou seja “o abuso da força sobre a fraqueza.

Efetivamente, as pesquisas sociológicas comprovam que a supremacia masculina só foi obtida pela violência, visto que, tão inteligente quanto o homem, a mulher tê-lo-ia auxiliado e acompanhado nas glórias de que se ufana, caso não fosse cerceada, em sua liberdade e em seus anseios de realização, por Leis e preconceitos engendrados pelo sexo forte, exclusivamente ao sabor do egoísmo que o tem caracterizado ao longo das idades.

É possível tenha existido um período na evolução da sociedade em que a mulher houvesse exercido papel predominante na família e na tribo, cabendo-lhe, inclusive, a iniciativa de tomar marido ou maridos, se assim o desejasse, o que deve ter durado muito pouco.

É certo que ainda existem alguns povos de civilização primária, em que a mulher tem maior importância econômica que o homem, dando origem a uma linhagem matrilinear, segundo. a qual o nome dos filhos, a herança, etc., provêm da mãe e não do pai; é verdade que, aqui, ali e acolá, algumas mulheres ascenderam à chefia de nações, mas são casos excepcionais.

—  A regra, desde as sociedades primitivas, foi e continua sendo a sujeição da mulher.

A periódica perturbação uterina que a acomete a fragilidade de sua constituição orgânica e a maior sensibilidade com que Deus a criou, predispondo-a à delicadeza das funções maternais, sempre a prejudicaram na competição dos sexos...

—  Condenando-a, em todas as fases de sua vida e em todo e qualquer sistema social vigente, à subordinação e à obediência a um homem:

●  O pai,
●  O filho,
●  O sogro,
●  O marido,
●  Ou o irmão mais velho...

—  No estágio da caça, era ela quem:

●  Lenhava,
●  Cozinhava,
●  Cuidar dos filhos,
●  Construía a cabana,
●  Mantinha-a em ordem,
●  E fazia as vestes para a família.

—  Enquanto o homem descansava, folgadamente, nos intervalos de suas excursões cinegéticas.

Nas marchas, era usada como besta de carga, transportando quase toda a bagagem, e, se se mostrasse incapaz de acompanhar o bando, era abandonada pelo caminho.

Mais tarde, quando deixou de ser nômade para aplicar-se à agricultura e ao pastoreio, misteres estes que exigiam maior resistência física, o homem habilitou-se ainda mais a impor sua supremacia...

—  Já que a mulher, presa ao lar, foi-se enfraquecendo ao afeiçoar-se à arte:

●  Do cesto,
●  Da esteira,
●  Da costura,
●  Da cerâmica,
●  Da tecelagem,
●  E a outros afazeres que tais.

Com o crescimento da propriedade transmissível, constituída de produtos da terra, gado, etc, cresceu também a subordinação da mulher.

É que o homem, conquanto se permitisse exercitar o sexo fora de casa, como coisa absolutamente natural, passou a exigir dela a mais perfeita castidade antes do casamento e a mais completa fidelidade depois, cioso de que a herança só fosse transmitida a filhos seguramente seus.

—  E assim nasceu a moralidade dupla, que perdura até hoje.

A partir daí, foi a mulher submetida a um regime de reclusão, rigorosíssimo em alguns povos, atenuado em outros, pagando com a morte o adultério, antes tolerado como pecado venial.

No Oriente, até bem pouco tempo, ela não tinha o direito de sobreviver ao marido, devendo suicidar-se ou ser morta, para acompanhá-lo na sepultura. A família patriarcal, com o macho mais velho à frente, impôs-se, a esta altura, definitivamente, fazendo-se a base econômica, moral, legal e política da sociedade.

Esposa e filhas tornaram-se, então, verdadeiras escravas do chefe de família, que delas dispunha, a seu bel-prazer, como “coisas” de sua propriedade.

—  Aquela podia ser repudiada com:

●  Uma simples palavra;
●  Ou dada em pagamento de dívidas;
●  Vendidas a quem as quisesse adquirir;
●  Sem que lhe importasse conhecer o objetivo da transação.

Entre os judeus, o casamento fazia-se, não raro, por compra, Jacob pagou Lia e depois Raquel com catorze anos de trabalho no clã do sogro, sete para cada uma; já o profeta Oseias obteve sua mulher por muito menos: apenas. quinze ciclos de prata e alguma quantidade de cevada.

Na velha Rússia, por ocasião do casamento das filhas, o pai aplicava-lhes, de leve, algumas chicotadas, e depois entregava o chicote ao marido, numa transmissão de poder.

Na Grécia, em plena “idade do ouro”, Sólon baixou um decreto, pelo qual “qualquer ato realizado sob a, influência de uma mulher não seria considerado válido perante a justiça”, sendo que seu compatriota, o não menos famoso Eurípedis, considerava-a “vítima de irremediável inferioridade mental.”

Nos primórdios de Roma era comum as crianças do sexo feminino serem abandonadas num distrito baixo e pantanoso, situado perto do Monte Aventino, onde eram devoradas por aves de rapina, pelos cães ou por feras. Salvavam-se apenas as que eram apanhadas por mercadores de escravos, que as destinavam ao meretrício.

Muitas mães, para livrarem as filhas de tanta miséria, preferiam destruí-las ao nascerem. Vem daí, certamente, o maior regozijo, mesmo em nossos dias, com o nascimento dos meninos do que com o das meninas.

Como mulher e prole se constituíssem unidades de trabalho lucrativas, a poligamia expandiu-se, visto que cada nova mulher que desposava era, para o homem, como que a aplicação de capital a lhe produzir juros.

Assim, quase todos os homens ricos possuíam”, além da “esposa principal”, quantas concubinas lhes aprouvessem, sendo considerado tanto mais próspero quanto maior fosse o número delas e de filhos.

Gradualmente, com o progresso moral, as concubinas foram desaparecendo, até que, com o advento do Cristianismo, os povos adotaram o casamento monogâmico como a única forma legítima de associação dos sexos.

As restrições às atividades da mulher, todavia, persistiram. Embora honrada no lar, não lhe davam oportunidade de ilustrar-se além do necessário ao múnus doméstico, nem lhe permitiam ombrear-se com o homem na vida pública.

As religiões (dominadas pelo homem) também hão considerado a mulher como um ser inferior. Haja vista que em algumas não lhe permitem sequer  entrar nos templos; em outras, de coadjuvar nas cerimônias ritualísticas:
●●●●   "O Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, refere-se a ela como criatura imperfeita..."

Chegando a declarar, explicitamente, que o homem pode até espancá-la; nas próprias igrejas cristãs o sacerdócio é dignidade privativa do sexo masculino e se, por um lado, exaltam a mulher na pessoa da mãe de Jesus, por outro apontam-na como agente do demônio, causa da perdição da Humanidade.

Há pouco mais de meio século, vencendo barreiras milenares, a mulher vem ampliando bastante sua atuação na sociedade, participando de tarefas outrora unicamente masculinas, mas não conseguiu ainda ficar em pé de igualdade com o homem, pois até em países de cultura mais avançada continuam a negar-lhe regalias políticas e a exigir-lhe autorização do marido para que possa praticar diversos atos de natureza civil.

—  Chegará o dia em que, completamente emancipada, a mulher venha a desfrutar os mesmos direitos do homem?

—  Sim, diz a Doutrina Espírita, visto que inexistem razões em contrário.

Entretanto:
●●●●   “Preciso é que cada um esteja no lugar que lhe compete, de conformidade com suas aptidões”.

Porquanto, se tudo é lícito a ambos, cabe ao bom-senso determinar o que seja mais conveniente ao homem e à mulher, para a perfeita harmonia no lar e, consequentemente, no corpo social.

Querendo, talvez, compensar-se do longo período de escravização a que foi submetida, a mulher moderna está agora cometendo um grave erro:
●●●●   “O de subestimar ou mesmo rejeitar a sublimidade das funções que lhe foram destinadas pela Providência, masculinizando-se no pior sentido.”

Troca as alegrias sacrossantas do lar pelos gozos turvos do mundanismo, imita o homem em seus desvarios e licenciosidades e deixa de dar aos filhos a atenção e o carinho devidos, perdendo, ipso-facto, o seu amor e o seu respeito, e, o que é pior, contribuindo, em grande parte, para que eles (os filhos), sentindo-se desprezados, se revoltem contra a vida, como o prova esse trágico fenômeno a que se convencionou chamar “juventude transviada”.

Acreditamos, todavia, que essa estado de coisas seja transitório. A mulher acabará compreendendo que, para ser verdadeiramente feliz, deve voltar a ocupar-se dos seus deveres de esposa e de mãe...

Enquanto o homem, descendo do pedestal de pretensa superioridade em que se colocou, há de tributar-lhe o merecido apreço, convencido, finalmente, de que sua companheira faz jus às mesmas prerrogativas humanas, pois, em última análise, é a sua cara «metade”.(Capítulo 9º, questão 817 e seguintes).





« Última modificação: 05 de Abril de 2017, 04:45 by Marianna »
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Re: As Leis Morais
« Responder #38 em: 05 de Abril de 2017, 05:12 »
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Cap. 34 = A Lei de Liberdade

O homem é, por natureza, dono de si mesmo, isto é, tem o direito de fazer tudo quanto achar conveniente ou necessário à conservação e ao desenvolvimento de sua vida.

Essa liberdade, porém, não é absoluta, e nem poderia sé-lo, pela simples razão de que, convivendo em sociedade, o homem tem o dever de respeitar esse mesmo direito em cada um de seus semelhantes.

Isto posto, todo e qualquer costume, que torne uma pessoa completamente sujeita a outra, constitui uma iniquidade contrária à lei de Deus.

Durante muito tempo, aceitou-se, como justa, a escravização dos povos vencidos em guerras, assim como foi permitido, pelos códigos terrenos, que homens de certas raças fossem caçados e vendidos, quais bestas de carga, na falsa suposição de que eram seres inferiores e, talvez, nem fossem nossos irmãos em humanidade.

Coube ao Cristianismo mostrar que, perante Deus, só existe uma espécie de homens e que, mais ou menos puros e elevados eles o são, não pela cor da epiderme ou do sangue, mas pelo espírito, isto é, pela melhor compreensão que tenham das coisas e principalmente pela bondade que imprimam em seus atos.

Felizmente, de há muito que a escravatura foi abolida e, com ela, o privilégio que tinha o senhor de poder maltratar impunemente o escravo, ou mesmo matá-lo, se assim lhe aprouvesse. Agora, todos somos cidadãos, podendo dispor, livremente, de nossos destinos.

A liberdade de pensamento e a de consciência, por se inscreverem, também, entre os direitos naturais do homem, conquanto padeçam, ainda, aqui, ali e acolá, certas restrições e repressões, vêm alcançando, igualmente, notáveis progressos.

De século para século, menos dificuldade encontra o homem para pensar sem peias e, a cada geração que surge, mais amplas se tornam as garantias individuais no que tange à inviolabilidade do foro íntimo.

O sistema do “crê ou morre”, que alguns retrógrados desejariam ver restabelecido, está. definitivamente superado e não voltará jamais. de jeito nenhum.

—  Vingam e viçam, hoje, idéias bem diferentes.

Nas dissensões religiosas, as chamas das fogueiras foram substituídas pelas luzes do esclarecimento, e na catequese filosófica ou política, estejamos certos, daqui para o futuro, buscar-se-á empregar, cada vez mais, a força da persuasão ao invés da imposição pela força.

Sinais evidentes desta evolução, temo-los:
a) ● Na orientação que os dois últimos papas, João 23 e Paulo 6º, deram à Igreja Católica, inclinando-a ao liberalismo e à tolerância, como o provam as decisões tomadas no Concílio Ecumênico recentemente encerrado, entre elas, a extinção do famigerado “Index Librorum Prohibitorum”, ou seja, o rol dos livros proibidos pela congregação do Santo Ofício, no qual eram incluídas todas as obras que, embora edificantes, infirmassem ou contradissessem a sua doutrina.

b) ● Na linha adotada pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ao  optar pela propaganda ideológica como o meio mais eficaz de atrair os povos para o socialismo, em lugar da conquista pelas armas, como o fazia até há alguns anos.

Sem dúvida, estamos ainda muito distantes de uma vivência mundial de integral respeito às liberdades humanas; todavia, já as aceitamos como um ideal a ser atingido, e isso é um grande passo, pois tal concordância há-de levar-nos, mais dia, menos dia, a esse estado de paz e de felicidade a que todos aspiramos. (Capítulo 10º, questão 825 e seguintes.)




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Re: As Leis Morais
« Responder #39 em: 07 de Abril de 2017, 03:42 »
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Cap. 35 = O Livre Arbítrio

O livre arbítrio é definido como “a faculdade que tem o indivíduo de determinar a sua própria conduta”, ou, em outras palavras, a possibilidade que ele tem de, “entre duas ou mais razões suficientes de querer ou de agir, escolher uma delas e fazer que prevaleça sobre as outras”.

Problema fundamental da Filosofia ética e psicológica, vem sendo estudado e discutido acaloradamente desde os primeiros séculos de nossa era, dando ensejo a que se formulassem, a respeito, várias doutrinas díspares e antagônicas até.

Acham alguns que o livre arbítrio é absoluto, que os pensamentos, palavras e ações do homem são espontâneos e, pois, de sua inteira responsabilidade.

Evidentemente, laboram em erro, porquanto não há como deixar de reconhecer as inúmeras influências e constrangimentos a que, em maior ou menor escala, estamos sujeitos, capazes de condicionar e cercear a nossa liberdade.

—  No extremo oposto, três correntes filosóficas existem que negam peremptoriamente o livre arbítrio:
 
●  O fatalismo,
●  O determinismo,
●  E o predestinacionismo.

Os fatalistas acreditam que todos os acontecimentos estão previamente fixados por uma causa sobrenatural, cabendo ao homem apenas o regozijar-se, se favorecido com uma boa sorte, ou resignar-se, se o destino lhe for adverso.

Os predestinacionistas baseiam-se na soberania da graça divina, ensinando que desde toda a eternidade algumas almas foram predestinadas a uma vida de retidão e, depois da morte, à bem-aventurança celestial, enquanto outras foram de antemão marcadas para uma vida reprovável e, consequentemente, pre condenadas às penas eternas do inferno.

—  Se Deus regula, antecipadamente, todos os atos e todas as vontades de cada indivíduo - argumentam -, como pode este indivíduo ter liberdade para fazer ou deixar de fazer o que Deus terá decidido que ele venha a fazer?

Estas duas doutrinas, como se vê, reduzem o homem a simples autômato, sem mérito nem responsabilidade, ao mesmo tempo que rebaixam o conceito de Deus, apresentando-O à feição de um déspota injusto, a distribuir graças a uns e desgraças a outros, unicamente ao sabor de seu capricho.

Ambas repugnam às consciências esclarecidas, tamanha  sua aberração.

Os deterministas, a seu turno, sustentam que as ações e a conduta do indivíduo, longe de serem livres, dependem integralmente de uma série de contingências a que ele não pode furtar-se, como os costumes, o caráter e a índole da raça a que pertença; o clima, o solo e o meio social em que viva:

●  A educação,
●  Os princípios religiosos,
●  E os exemplos que receba...

Além de outras circunstâncias não menos importantes, quais o regime alimentar, o sexo, as condições de saúde, etc.

Os fatores apontados acima são, de fato, incontestáveis e pesam bastante na maneira de pensar, de sentir e de proceder do homem.

Assim, por exemplo, diferenças climáticas, de alimentação e de filosofia, fazem de hindus e americanos do norte tipos humanos que se distinguem profundamente, tanto na complexão física, no estilo de vida, como nos ideais.

Via de regra, a fortuna nos torna soberbos, enquanto a necessidade nos faz humildes:

●  Um dia claro e ensolarado nos estimula e alegra, contrariamente a uma tarde sombria e chuvosa, que nos deprime e entristece;

●  Uma sonata romântica nos predispõe à ternura, ao passo que os acordes marciais nos despertam ímpetos belicosos.

Quando jovens e saudáveis, estamos sempre dispostos a cantar e a dançar, já na idade provecta, preferimos a meditação e a tranquilidade, etc.

Daí, porém, a dogmatizar que somos completamente governados pelas células orgânicas, de parceria com as impressões, condicionamentos e sanções do ambiente que nos cerca, vai uma distância incomensurável.

Com efeito, há em nós uma força íntima e pessoal que sobrexcede e transcende a tudo isso: nosso “eu” espiritual!

Esse “eu”, ser moral ou alma (como quer que lhe chamemos), numa criatura de pequena evolução espiritual, realmente pouca liberdade tem de escolher entre o bem o mal, visto que se rege mais pelos instintos do que pela inteligência ou pelo coração.

Mas, à medida que se esclarece, que domina suas paixões e desenvolve sua vontade nos embates da Vida, adquire energias poderosíssimas que o tomam cada vez mais apto a franquear obstáculos e limitações, sejam de que natureza forem.

Habilita-se também a pesar as razões e medir conseqüências, para decidir sempre pelo mais justo, embora desatendendo, muitas vezes, aos seus próprios desejos e interesses.

Um dia, como o Cristo, poderá afirmar que já venceu o mundo, pois, mesmo faminto, terá a capacidade de, voluntariamente, abster-se de comer; conquanto rudemente ofendido, saberá refrear sua cólera e não revidar à ofensa...

E, ainda que todos ao seu derredor estejam em pânico, manterá, imperturbável, sua paz interior. (Capítulo 10º, questão 843 e seguintes)




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Re: As Leis Morais
« Responder #40 em: 21 de Abril de 2017, 06:08 »
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Cap. 36 = Fatalidade e Destino

Fatalidade e destino são dois termos que se empregam, amiúde, para expressar a força determinante e irrevogável dos acontecimentos da vida, bem assim o arrastamento irresistível do homem para tais sucessos, independentemente de sua vontade.

—  Estaríamos nós, realmente, à mercê dessa força e desse arrastamento?

Raciocinemos:
●●●●  “Se todas as coisas estivessem previamente determinadas e nada se pudesse fazer para impedi-las ou modificar-lhes o curso, a criatura humana se reduziria a simples máquina, destituída de liberdade e, pois, inteiramente irresponsável.”

Subsequentemente, os conceitos de Bem e Mal ficariam sem base, tornando nulo todo e qualquer princípio ditado pela Moral.

Ora, é evidente que, quase sempre, nossas decepções, fracassos e tristezas decorrem, não de nossa “má estrela”, como acreditam os supersticiosos, mas pura e simplesmente de nossa maneira errônea de proceder, de nossa falta de aptidão para conseguir o que ambicionamos, ou por uma expectativa exageradamente otimista sobre o que este mundo nos possa oferecer.

Importa reconhecermos, entretanto, que, embora grande parte daquilo que nos acontece sejam consequências naturais de atos consciente ou inconscientemente praticados por nós, ou por outrem, com ou sem a intenção de atingir-nos, vicissitudes, desgostos e aflições há que nos alcançam sem que possamos atribuir-lhes uma causa cognoscível, dentro dos quadros de nossa existência atual.

Sirvam-nos de exemplo certos acidentes pessoais, determinadas doenças e aleijões, desastres financeiros absolutamente imprevisíveis, que nenhuma providência nossa ou de quem quer que seja teria podido evitar, ou o caso de pessoas duramente feridas em suas afeições ou cujos reveses cruéis não dependeram de sua inteligência, nem de seus esforços.

As doutrinas que negam a pluralidade das existências, impossibilitadas de apresentar uma explicação satisfatória para essa importante questão, limitam-se a dizer que os desígnios de Deus são imperscrutáveis, ou a recomendar paciência e resignação aos desgraçados, como se isso fosse suficiente para saciar a sede das mentes perquiridoras e tranquilizar os corações dilacerados pela dor.

A Doutrina Espírita, ao contrário, com a chave da reencarnação, faz-nos compreender claramente o porquê de todos os problemas relacionados com a nossa suposta “má sorte”.

Os acontecimentos que nos ferem e magoam, no corpo ou na alma, sem causa imediata nem remota nesta vida, longe de se constituírem azares da fatalidade ou caprichos de um destino cego, são efeitos da Lei de Retorno, pela qual cada um recebe de volta aquilo que tem dado.

Em anterior(es) existência(s), tivemos a, faculdade de escolher entre o amor e o ódio, entre a virtude e o vicio, entre a justiça e a iniquidade; agora,porém, temos que sofrer, inexoravelmente, o resultado de nossas decisões, porque “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.

Quando assim não seja, as dificuldades e os sofrimentos por que passamos fazem parte das provas por nós mesmos escolhidas, antes de reencarnarmos, com o objetivo de desenvolver esta ou aquela boa qualidade de que ainda nos ressentimos, ativando, destarte, nosso aperfeiçoamento, a fim de merecermos acesso a planos mais felizes onde a paz e a harmonia reinam soberanamente.

Em suma, algumas circunstâncias graves, capazes de ensejar nosso progresso espiritual, podem, sim, ser fatais; mas já vimos que somos nós próprios, no exercício do livre arbítrio, que Lhes geramos as causas determinantes.

Nosso presente nada mais é, portanto, que o resultado de nosso passado, assim como nosso futuro está sendo construído agora, pelos pensamentos, palavras e ações de cada momento.

Tratemos, então, de dignificar nossa presença à face da Terra, agindo sempre em conformidade com as leis divinas, para que nossas agruras de hoje se transformem, amanhã, sômente em bênçãos e alegrias, bem-estar e tranquilidade. (Capítulo 10º, questão 851 e seguintes.)






« Última modificação: 21 de Abril de 2017, 06:10 by Marianna »
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Offline Renata N Correia

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Re: As Leis Morais
« Responder #41 em: 18 de Maio de 2017, 07:42 »
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Lindas mulheres, os tópicos também. Vc está bem? Não tenho visto vc aqui, volte logo, sentimos muito a sua falta, isso aqui sem vc não tem sentido.

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