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Autor Tópico: Pela árvore se conhece o fruto  (Lida 1408 vezes)

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Offline macili

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Pela árvore se conhece o fruto
« em: 18 de Fevereiro de 2018, 23:34 »
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Pela árvore se conhece o fruto

O capítulo XXI de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” trata deste assunto.



A forma de Jesus ensinar mostrava uma didática que poderia ser aplicada para todos os tempos. Quando Ele falava, doutores e pescadores o entendiam igualmente. Por isso, geralmente se servia de assuntos conhecidos por todos, como a natureza, a família e os costumes da época.

Ao ensinar que quando vemos um fruto saudável podemos deduzir que ele veio de uma boa planta, quis comparar-nos à natureza, mostrando que uma pessoa com hábitos cordiais, atenciosos e generosos só pode ser uma pessoa boa. O inverso também é verdade. De uma pessoa bruta é mais justo que esperemos gestos grosseiros, mal-educados, agressivos. Cada um age conforme a sua índole, que é resultado do progresso que já tenha alcançado e dos valores que realmente lhe importam.

O capítulo XXI de O Evangelho Segundo o Espiritismo aborda a questão dos falsos profetas e adverte para que nos cuidemos contra seus atos. Informa que eles são astuciosos e conseguem enganar até os escolhidos, ou seja, até os mais prudentes e esclarecidos.

Vivemos rodeados deles, quando não, também, mesmo sem perceber, somos um deles. Quando agimos como um falso profeta, indagarão? Quando nos apressamos em dar conselhos sobre assuntos que desconhecemos, ou sabemos apenas superficialmente, ou quando induzimos uma pessoa a erros ou a engodamos com falsos elogios. Também quando matamos a esperança e a ilusão de alguém, desencorajando-o de tentar algo que represente progresso ou esperança em sua vida, porque também já fomos malsucedidos. Se nos demos mal, decidimos que todos os demais também terão insucesso em casos semelhantes, o que não é verdade.

Sem dar-nos conta, somos mais previsíveis e vulneráveis do que imaginamos. Alguém que conhece a índole humana é capaz de fazer revelações a nosso respeito que nós mesmos ignoramos. Já disse um pensador: “O que ele é grita tão alto que nem escuto o que ele diz.” Um exemplo:

Vamos consultar uma senhora que lê a sorte pelas mãos, pelas cartas, pelos búzios ou pela bola de cristal, e ela logo de início já revela que estamos vivendo um tempo de aflição, insegurança e desarmonia no lar – se portamos uma aliança que facilite a observação dela. Diante da afirmativa, contamos para todos que aquela senhora é um prodígio e que adivinha a vida das pessoas. Mas ela apenas disse que vivemos aflitos! Quem não vive? Que temos desentendimentos no lar. Mas onde encontramos um casamento de perfeita harmonia? Inseguros? Quem vive com segurança nestes tempos de corrupção, desonestidade, desemprego, criminalidade desenfreada? E o simples fato de procurá-la para aconselhamento já nos identifica como uma pessoa que está passando por problemas ou precisa de orientação.

Cuidemos para não ser esse falso profeta. Temos um dia de Espiritismo e fazemos discursos doutrinários, querendo converter a humanidade, quando ainda não convertemos nem a nós mesmos. Queremos doutrinar o mundo, para salvá-lo, mas sequer conseguimos salvar a nós mesmos. Se nem Jesus foi unanimidade, por que pretender ser mais competente que Ele? Respondemos precipitadamente a qualquer pergunta porque temos dificuldade para dizer “não sei”, como se fôssemos obrigados a entender de tudo.

Lembro-me de certa passagem com o médium Divaldo Pereira Franco, em São Paulo, lá pelos anos 1970. Ele era o orador oficial do evento que comemorava o aniversário da prática do Evangelho no Lar.

Hospedado no centro da capital, já que ia fazer a palestra no Palácio Mauá (Viaduto Dona Paulina, 80), próximo à Praça João Mendes, decidiu passear no sábado à tarde na rua chique do Centro: a Barão de Itapetininga. Ainda não existiam shoppings centers. Caminhando (naquele tempo se podia fazer isso), ele olhava as lojas, quando viu uma senhora muito elegante e se encantou com a figura. Olhou-a, admirado, quando ela se virou e lhe disse:

 – O que está olhando?

– Nada, senhora.

– Se ficar me olhando, dou-lhe uma guarda-chuvada.

Imediatamente ele lhe pergunta:

– Por que a senhora briga com seu marido e quer descontar em mim?

Surpresa, a senhora indaga como Divaldo poderia saber que ela se desentendera com o marido. Ele lhe diz que é por ser espírita, baiano, e estava em São Paulo para uma palestra sobre religião e espiritualidade; que ela fosse assistir, porque andava muito nervosa e lhe faria bem. Em seguida, cada um seguiu seu rumo.

Contando o episódio a amigos, eles perguntaram se foi a mentora Joanna de Ângelis que o informou sobre o problema da senhora.

– Não – disse o médium –, não precisou. Foi mera questão de observação. Apenas três coisas definem todos os traumas do ser humano: problemas de saúde, de dinheiro e de amor. A humanidade inteira tem suas dificuldades ligadas a esses três flagelos. Observei a senhora, corada, saudável, não me pareceu que seu problema fosse com a saúde. Elegante, com casaco de pele, joias; o problema seguramente não era dinheiro. Só podia ser o amor. Olhei na mão esquerda e vi a aliança. Deduzi: é o marido. Chutei e acertei.

Este exemplo de Divaldo nos serve de alerta para que saibamos que, enquanto conversamos, um bom observador lê nossos olhos, nossa face, nossos gestos, nosso corpo e faz nosso retrato com grande fidelidade, sem precisar usar as informações que lhe damos.

Cuidado com os falsos profetas. Mas, principalmente, cuidado para não ser um deles!


Fonte: Revista Internacional de Espiritismo, fevereiro/2018, por Octávio Caúmo Serrano





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