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  • Prova e Expiação: Qual a diferença?

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Autor Tópico: Prova e Expiação: Qual a diferença?  (Lida 61756 vezes)

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Offline Conforti

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #60 em: 09 de Abril de 2013, 18:33 »
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      Anton    (ref #54)


      Olá, caro amigo, peço-lhe q seja mais claro.

      Anton disse: Não confundam 'dor' com 'sofrimento' nem 'prazer' com 'felicidade'....
     

      Cel: meu amigo, e qual será nossa vantagem de não confundir “dor” com “sofrimento" e “prazer" com "felicidade”? Deixaremos de sofrer? Pois q dor pode resultar em sofrimento e prazer em felicidade, mesmo q passageiros, ou estou enganado? O amigo pode esclarecer sobre isso para quem, como eu, não está entendendo?

      Anton: Tanto a dor como o prazer todos sentem, mas sofre quem deseja sofrer e é feliz quem se liberta de todas as paixões...

      Cel: meu jovem, isso é outra coisa q o amigo repete, mas q sempre me parece q está faltando alguma explicação: “sofre quem deseja sofrer”. O amigo considera como sendo nada mais que uma multidão de imbecis todos esses q estão sofrendo no mundo, sofrimentos de todas as naturezas, torturantes, desesperadores, insuportáveis? Quer dizer q vc considera q nada mais é do q uma idiota aquela mãe q se desespera ao ver, em seus braços, o pequeno filhinho agonizando com o corpo retorcido de dores sem fim... ? Quer dizer com isso, q vc não sofrerá se neste momento ficar cego, ou tiver órgãos e ossos esmigalhados, ou perder as pernas, num acidente?! É isso, Anton? Vc com uma simples dor de pulpite, só sofre se quiser sofrer?! Ensine-nos a como fazer isso q, embora pareça q vc saiba, não ensina a ninguém; olhe o mundo chorando e se lamentando e muitos nem mais suportando a vida, pois não sabem, ninguém lhe ensinou, como deixar de sofrer simplesmente pelo querer!   

      Então, isso que vemos no mundo é q todos esses q sofrem terrivelmente, estão sofrendo porque querem estar sofrendo? Seja mais claro, meu amigo. Todos os q lêem suas msgs devem ficar perplexos com essas suas afirmações.

      Há, é vidente, quem não sofre por nada, mas esse é doente, anormal, ou já aprendeu a não sofrer, mas aí não entra a questão de querer ou não querer.

      Essa é uma condição a q podemos chegar; não sofrer; podemos até mesmo chamar de ignorantes, aqueles q sofrem, mas nunca de q estão sofrendo porq querem sofrer.

      O amigo também várias vezes repete: “quem quiser pode se libertar de todas as paixões”. É provável q vc consiga, mas “quem quiser”!!!

      E aqueles q, injustamente, estão nas prisões, os q vivem dos restos dos lixões, ou sob aquela ponte, sujos, famintos, com frio, com dores; os que lhes faltam membros, ou os olhos, ou que tem um tumor no cérebro, ou q se julga perseguido por inimigos imaginários; a mãe q tem em seus braços o filhinho agonizando sob dores sem fim, só sofrem se quiserem sofrer! Ou sofre quem não sabe ainda como fazer para deixar de sofrer?

      E aquele q deseja punir quem lhe estuprou a pena filhinha? Aquele cujos hormonios, em grande quantidade o fazem agir impensadamente, praticando absurdos, aqueles q não suportam a perda dos entes mais queridos? Aqueles q não conseguem abandonar seus vícios, ou paixões, podem podem abandona-las toda pelo seu simples querer?
.......................................

« Última modificação: 09 de Abril de 2013, 18:38 by Coronel »
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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #61 em: 01 de Maio de 2013, 18:12 »
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      Anton    (ref #50, de )

      Amigo Anton, me permita usar sua msg para formular algumas questões.
 
     Anton trouxe texto de OLE:

     Texto: LE/132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos? Resp: “Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação”.

      Cel: isso significa que o plano criado, para nós, por quem é, como a doutrina afirma, “soberano Amor”, tem, como método mais eficiente, o fazer sofrer cruelmente aqueles q Ele mesmo criou?! Será isso mesmo? Tem de, forçosamente, nos fazer padecer as torturantes "vicissitudes" da vida, já q nos dotou de mentes tão estúpidas, q só passando por sofrimentos cruéis é que vamos entender q devemos abandonar o mal para chegar à perfeição?!

      Pois esse plano é baseado em nos fazer passar, obrigatoriamente, pelos altos e baixos da vida, do que nos resultam misérias, desgraças e dores sem fim, e q podem, para nós, resultar em multiplicadas encarnações dolorosas a se estenderem por até milhões de anos e, até mesmo, a se assemelharem a sentenças eternas, como diz a doutrina! Que somente assim, nós, os filhos daquele que é Perfeito, aprendemos: à força de chicotadas?!

      É essa a interpretação q devemos fazer do q diz OLE? Que o Supremo Amor faz suas criaturas evoluírem somente através de crueldades assustadoras? Que a Suprema Inteligência faz mentes tão imbecis (no sentido de tão ignorantes) para q, somente à força de ingentes sofrimentos, percebam o q devem fazer?! Que a Infinita Perfeição produz seres tão imperfeitos q se inclinarão às mais monstruosas Imperfeições, e que Ele desde sempre soube q os criava para esse destino repleto das mais monstruosas imperfeições?! Será essa uma interpretação correta do que seja Deus?

     Texto: Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.

      Cel: fato q mostra que a doutrina afirma q, ou Deus não conhece o futuro, ou q elaborou um plano imperfeito para as encarnações, pois aqueles q Ele planeja, “desenha”, cria, porq deles necessita para suportarem a parte q lhes toca na obra da criação, são os q mais a desarmonizam e destroem! Deus teria, com certeza, ficado frustrado e arrependido (se suscetivel a tais sentimentos) ao perceber q aqueles q ele criou (e continua criando) para o auxiliarem para a boa marcha do universo são exatamente os q mais a perturbam, com desarmonizações sem conta. Como entender isso?

      Alguma coisa não estará equivocada nessas interpretações? Deus, sendo o Todo Poderoso, precisa de auxiliares sem os quais o universo não terá a marcha q deve ter? Será verdade q a perfeita Sabedoria cria para q, no futuro, suas criaturas, sofrendo e gozando e praticando os atos mais absurdos, o possam auxiliar, desde q já tenham deixado de ser possuidoras de mentes imbecis?

      Texto: “Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”

      Cel: como também diz a doutrina, as desigualdades nos levam ao caminho da bondade, da humildade, à caridade e, conseqüentemente, à felicidade; mas também, é evidente, nos levam ao caminho da maldade, do orgulho e do egoísmo e, conseqüentemente, a expiações dolorosas q, como colocado acima, podem ser consideradas castigos eternos, por aqueles q as sofrem. Não estará aí a causa das desigualdades entre os homens? Nas desiguais missões q o Criador lhes confere?

      Pois, sem dúvida, se a espíritos iguais (como diz OLE q são no ato da criação) fossem dadas missões iguais, não haveria desigualdades; todos a elas reagiriam igualmente. Onde, então, ou o q é q dá nascimento às gigantescas desigualdades entre todos nós, desfazendo a perfeita igualdade inicial, levando uns para o bem, e conseqüente felicidade, e outros para monstruosas imperfeições e, em conseqüência, para as mais extremas infelicidades, senão nas diferentes "missões" q Deus dá a cada um de nós, como diz a doutrina?

       Anton: Vicissitude não é algo bom ou mal. Tem a acepção de passar por alternâncias, apenas isto. E expiar consiste em passar pelas alternâncias da vida até alcançar-se a equanimidade ou seja, nem sentir prazer por algo 'bom' e nem sofrer por algo 'mau'.

      Cel: para melhor entender pergunto: se as vicissitudes da vida são os cânceres, nossos e de nossos queridos, as deformações físicas monstruosas, deformações mentais, cometer ou sofrer crimes hediondos, ver seus filhos injustiçados e humilhados, sua filhinha vítima de estupro, ou dementada, escrava das drogas, essas coisas não são boas nem más!?!

      Se são essas as vicissitudes, devemos entender q essas misérias não são nem boas nem má?! E que Aquele q é Justiça e Misericórdia, perfeita Sabedoria, só consegue nos levar à perfeição se, por Sua lei amorosa, nos obrigar a passar por todos esses horrores q o mundo nos apresenta todos os dias? É o passar por sofrimentos que nos leva a alcançar a equanimidade? Esse é o plano de Deus para q suas crias atinjam esse objetivo? Se o espírito não passar pelas vicissitudes, q para os encarnados significam torturas insuportáveis, não chegará ao ideal de equanimidade?

      E devemos acreditar q o Psicólogo universal entende q o fazer sofrer de modo desesperador ensina alguém a amar os semelhantes? Ou ensina a odiar a vida e ao Criador da vida?
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« Última modificação: 01 de Maio de 2013, 18:56 by Coronel »
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Offline Anton Kiudero

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #62 em: 01 de Maio de 2013, 19:06 »
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Citação de: Coronel em 09 de Abril de 2013, 18:33
      Anton    (ref #54)

      Olá, caro amigo, peço-lhe q seja mais claro.

      Anton disse: Não confundam 'dor' com 'sofrimento' nem 'prazer' com 'felicidade'....   

      Cel: meu amigo, e qual será nossa vantagem de não confundir “dor” com “sofrimento" e “prazer" com "felicidade”? Deixaremos de sofrer? Pois q dor pode resultar em sofrimento e prazer em felicidade, mesmo q passageiros, ou estou enganado? O amigo pode esclarecer sobre isso para quem, como eu, não está entendendo?

      Anton: Tanto a dor como o prazer todos sentem, mas sofre quem deseja sofrer e é feliz quem se liberta de todas as paixões...

      Cel: meu jovem, isso é outra coisa q o amigo repete, mas q sempre me parece q está faltando alguma explicação: “sofre quem deseja sofrer”. O amigo considera como sendo nada mais que uma multidão de imbecis todos esses q estão sofrendo no mundo, sofrimentos de todas as naturezas, torturantes, desesperadores, insuportáveis? Quer dizer q vc considera q nada mais é do q uma idiota aquela mãe q se desespera ao ver, em seus braços, o pequeno filhinho agonizando com o corpo retorcido de dores sem fim... ? Quer dizer com isso, q vc não sofrerá se neste momento ficar cego, ou tiver órgãos e ossos esmigalhados, ou perder as pernas, num acidente?! É isso, Anton? Vc com uma simples dor de pulpite, só sofre se quiser sofrer?! Ensine-nos a como fazer isso q, embora pareça q vc saiba, não ensina a ninguém; olhe o mundo chorando e se lamentando e muitos nem mais suportando a vida, pois não sabem, ninguém lhe ensinou, como deixar de sofrer simplesmente pelo querer!   

      Então, isso que vemos no mundo é q todos esses q sofrem terrivelmente, estão sofrendo porque querem estar sofrendo? Seja mais claro, meu amigo. Todos os q lêem suas msgs devem ficar perplexos com essas suas afirmações.

      Há, é vidente, quem não sofre por nada, mas esse é doente, anormal, ou já aprendeu a não sofrer, mas aí não entra a questão de querer ou não querer.

      Essa é uma condição a q podemos chegar; não sofrer; podemos até mesmo chamar de ignorantes, aqueles q sofrem, mas nunca de q estão sofrendo porq querem sofrer.

      O amigo também várias vezes repete: “quem quiser pode se libertar de todas as paixões”. É provável q vc consiga, mas “quem quiser”!!!

      E aqueles q, injustamente, estão nas prisões, os q vivem dos restos dos lixões, ou sob aquela ponte, sujos, famintos, com frio, com dores; os que lhes faltam membros, ou os olhos, ou que tem um tumor no cérebro, ou q se julga perseguido por inimigos imaginários; a mãe q tem em seus braços o filhinho agonizando sob dores sem fim, só sofrem se quiserem sofrer! Ou sofre quem não sabe ainda como fazer para deixar de sofrer?

      E aquele q deseja punir quem lhe estuprou a pena filhinha? Aquele cujos hormonios, em grande quantidade o fazem agir impensadamente, praticando absurdos, aqueles q não suportam a perda dos entes mais queridos? Aqueles q não conseguem abandonar seus vícios, ou paixões, podem podem abandona-las toda pelo seu simples querer?
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Amigo Coronel,

Sofre quem esta "apaixonado" pelo personagem que vivencia, ou se preferir, pelo ego, ou se preferir pelo "ser humano" que pensa ser. No entanto não somos "seres humanos", somos espíritos e a vivencia humana (os sentimentos humanos) serve unicamente de prova para nos, espiritos. E isto nada tem a ver com Deus ou com todos os santos, apenas nós fomos responsáveis pela escolha das provas e se Deus as concede será sempre por amor e devemos recebe-las sempre com  amor.

Portanto para não sofrer basta não apaixonar-se pelo personagem. A proposito ninguem esta 'injustamente' em situação alguma porque no universo do Pai não existem injustiças. O 'injustamente' é criação da mente humana apaixonada por si mesma, mas para o espírito é o cumprimento de algo que ele mesmo solicitou.

Anton



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Offline Anton Kiudero

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #63 em: 01 de Maio de 2013, 19:26 »
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Citação de: Coronel em 01 de Maio de 2013, 18:12
      Anton    (ref #50, de )

      Amigo Anton, me permita usar sua msg para formular algumas questões.
 
     Anton trouxe texto de OLE:

     Texto: LE/132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos? Resp: “Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação”.

      Cel: isso significa que o plano criado, para nós, por quem é, como a doutrina afirma, “soberano Amor”, tem, como método mais eficiente, o fazer sofrer cruelmente aqueles q Ele mesmo criou?! Será isso mesmo? Tem de, forçosamente, nos fazer padecer as torturantes "vicissitudes" da vida, já q nos dotou de mentes tão estúpidas, q só passando por sofrimentos cruéis é que vamos entender q devemos abandonar o mal para chegar à perfeição?!

Vicissitude nada tem de torturante ou de crueldade. Vicissitude é apenas a alternancia entre as situações. Sentir-se rico ou pobre. Saudavel ou doente. Amado ou odiado. Apenas isto. E expiação consiste em passar por estes altos e baixos sem perder a equanimidade ou equilibrio interior. Somente isto. Todos os adjetivos que voce agregou são apenas fruto de sua visão "humana" da vida.

Deus criou algum "ser humano"? Que me lembre nenhum, todos foram criados pelos espíritos para passar por provas auto-escolhidas... O "ser humano" é o ego... 

E desde o principio dos tempos, Deus não deixou um so vivinho para nos contar a historia, matou a todos de mil formas diferentes, mas jamais matou a espirito algum. O espírito é criação divina.

Citação de: Coronel em 01 de Maio de 2013, 18:12
Pois esse plano é baseado em nos fazer passar, obrigatoriamente, pelos altos e baixos da vida, do que nos resultam misérias, desgraças e dores sem fim, e q podem, para nós, resultar em multiplicadas encarnações dolorosas a se estenderem por até milhões de anos e, até mesmo, a se assemelharem a sentenças eternas, como diz a doutrina! Que somente assim, nós, os filhos daquele que é Perfeito, aprendemos: à força de chicotadas?!

Mas se o espírito o solicitou, o que Deus vai fazer? Deus é o único espirito do universo que não possui livre arbítrio, ja que o concedeu totalmente ao espirito para que este possa estabelecer as suas provas e seu destino. Ninguem a não ser nos mesmos pode ser acusado de qualquer mal ou qualquer bem que nos faça...

Citação de: Coronel em 01 de Maio de 2013, 18:12
Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.

      Cel: fato q mostra que a doutrina afirma q, ou Deus não conhece o futuro, ou q elaborou um plano imperfeito para as encarnações, pois aqueles q Ele planeja, “desenha”, cria, porq deles necessita para suportarem a parte q lhes toca na obra da criação, são os q mais a desarmonizam e destroem! Deus teria, com certeza, ficado frustrado e arrependido (se suscetivel a tais sentimentos) ao perceber q aqueles q ele criou (e continua criando) para o auxiliarem para a boa marcha do universo são exatamente os q mais a perturbam, com desarmonizações sem conta. Como entender isso?

Onde a desarmonia? Cada um cumpre a sua parte na obra da criação, sob as ordens de Deus, portanto é um todo harmonico.

E voce conhece o projeto de Deus para o universo para afirmar que os espíritos o perturbam? De onde voce tirou esta pérola?

Citação de: Coronel em 01 de Maio de 2013, 18:12
      Texto: “Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”

      Cel: como também diz a doutrina, as desigualdades nos levam ao caminho da bondade, da humildade, à caridade e, conseqüentemente, à felicidade; mas também, é evidente, nos levam ao caminho da maldade, do orgulho e do egoísmo e, conseqüentemente, a expiações dolorosas q, como colocado acima, podem ser consideradas castigos eternos, por aqueles q as sofrem. Não estará aí a causa das desigualdades entre os homens? Nas desiguais missões q o Criador lhes confere?

Cada ser possui o absoluto livre arbítrio moral de criar a realidade moral e sentimental que deseja. O que em nada afeta o universo, afeta apenas a si mesmo.

Citação de: Coronel em 01 de Maio de 2013, 18:12
      Pois, sem dúvida, se a espíritos iguais (como diz OLE q são no ato da criação) fossem dadas missões iguais, não haveria desigualdades; todos a elas reagiriam igualmente. Onde, então, ou o q é q dá nascimento às gigantescas desigualdades entre todos nós, desfazendo a perfeita igualdade inicial, levando uns para o bem, e conseqüente felicidade, e outros para monstruosas imperfeições e, em conseqüência, para as mais extremas infelicidades, senão nas diferentes "missões" q Deus dá a cada um de nós, como diz a doutrina?

A paixão maior ou menor por si mesmo. Os apegos materiais, sentimentais e morais. E como para isto o espírito sempre possui o livre arbítrio, podem variar ao infinito as combinações de sentimentos....

Citação de: Coronel em 01 de Maio de 2013, 18:12
       Anton: Vicissitude não é algo bom ou mal. Tem a acepção de passar por alternâncias, apenas isto. E expiar consiste em passar pelas alternâncias da vida até alcançar-se a equanimidade ou seja, nem sentir prazer por algo 'bom' e nem sofrer por algo 'mau'.

      Cel: para melhor entender pergunto: se as vicissitudes da vida são os cânceres, nossos e de nossos queridos, as deformações físicas monstruosas, deformações mentais, cometer ou sofrer crimes hediondos, ver seus filhos injustiçados e humilhados, sua filhinha vítima de estupro, ou dementada, escrava das drogas, essas coisas não são boas nem más!?!

      Se são essas as vicissitudes, devemos entender q essas misérias não são nem boas nem má?! E que Aquele q é Justiça e Misericórdia, perfeita Sabedoria, só consegue nos levar à perfeição se, por Sua lei amorosa, nos obrigar a passar por todos esses horrores q o mundo nos apresenta todos os dias? É o passar por sofrimentos que nos leva a alcançar a equanimidade? Esse é o plano de Deus para q suas crias atinjam esse objetivo? Se o espírito não passar pelas vicissitudes, q para os encarnados significam torturas insuportáveis, não chegará ao ideal de equanimidade?

Vicissitude tambem é ter saude, beleza fisica, inteligencia brilhante, não sofre crimes, não tomar drogas, ser rico... O amigo somente ve o lado negativo das vicissitudes, mas existem sempre dois lados...



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Offline Conforti

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #64 em: 04 de Maio de 2013, 18:47 »
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      Anton Kiudero      (ref #)

      Antou escreveu: Sofre quem esta "apaixonado" pelo personagem que vivencia, ou se preferir, pelo ego, ou se preferir pelo "ser humano" que pensa ser. No entanto não somos "seres humanos", somos espíritos e a vivencia humana (os sentimentos humanos) serve unicamente de prova para nos, espíritos. E isto nada tem a ver com Deus ou com todos os santos, apenas nós fomos responsáveis pela escolha das provas e se Deus as concede será sempre por amor e devemos recebe-las sempre com  amor.
 
      Cel: certo, meu amigo; minha pergunta foi feita pelo fato de vc sempre dizer q "sofre quem quer sofrer", o que me deixa encafifado pois, vc há de concordar q "sofre quem não sabe como fazer para não sofrer", concorda?

      Anton: Portanto para não sofrer basta não apaixonar-se pelo personagem. A proposito ninguém esta 'injustamente' em situação alguma porque no universo do Pai não existem injustiças. O 'injustamente' é criação da mente humana apaixonada por si mesma, mas para o espírito é o cumprimento de algo que ele mesmo solicitou.

      Cel: é, não há injustiças, como não há justiças, porq não há julgamentos já que não há responsáveis nem culpados. Pois tudo está acontecendo como efeito de uma determinada causa dessa sequência talvez infinita de causas e efeitos q resultam da causa inicial, da causa de todas as causas e de todos os efeitos.
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Offline Brenno Stoklos

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #65 em: 30 de Maio de 2013, 01:47 »
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Há um trecho do ESE que explica bem essa diferença:

                                          Evangelho Segundo o Espiritismo
                             
                                                       Capítulo V

                                       Causas anteriores das aflições



10. Os Espíritos não podem aspirar à completa felicidade, enquanto não se tenham tornado puros: qualquer mácula lhes interdita a entrada nos mundos ditosos. São como os passageiros de um navio onde há pestosos, aos quais se veda o acesso à cidade a que aportem, até que se hajam expurgado. Mediante as diversas existências corpóreas é que os Espíritos se vão expungindo, pouco a pouco, de suas imperfeições. As provações da vida os fazem adiantar-se, quando bem suportadas.

Como expiações, elas apagam as faltas e purificam. São o remédio que limpa as chagas e cura o doente. Quanto mais grave é o mal, tanto mais enérgico deve ser o remédio. Aquele que muito sofre deve reconhecer que muito tinha a expiar e deve regozijar-se à idéia da sua próxima cura. Dele depende, pela resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não lhe estragar o fruto com as suas impaciências, visto que, do contrário, terá de recomeçar.


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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #66 em: 30 de Maio de 2013, 11:19 »
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Olá amigo Brenno

Concordo em parte consigo, embora a frase do ESE ainda tenha um pouco o peso negativo do "pecado" no sentido católico. Os pecados são erros cometidos. Por mais horríveis que possam parecer, são fruto do facto dos espíritos serem aprendizes. Imperfeição deve ser tomada como ignorância, infância espiritual. E não como procedimento voluntária e conscientemente errado, isto é, como se o ser que erra tivesse consciência plena das consequências e opções que tinha, a nível espiritual, isto é, como se a criatura fosse um espírito puro, sábio, que tomou opções erradas deliberadas. A teoria dos anjos caídos não é espirita. Para a doutrina espirita os espíritos são criados simples e ignorantes. Não há aprendiz que não cometa erros no seu percurso para sábio.

A expiação é um remédio, o que significa que não é uma pena para aplicar a um espírito que errou, para vingar as suas vitimas. Mas uma medida destinada a corrigir o próprio. Por consequência a expiação deixa de ter razão de ser quando a correcção se dá, ou quando a "cura" se dá. Não se pode confundir expiação com reparação.

A dor é sempre um aviso de algo que está errado. É um sinal de alarme. Quando temos dores é porque há alguma coisa a corrigir, na nossa vida. Seja a nível físico, seja a nível psicológico. Sem dor a criatura não sabia que tinha um problema para resolver. Não evoluiria. Como a paz do coração é um sinal que vamos no caminho certo.

bem haja

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Offline Brenno Stoklos

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #67 em: 31 de Maio de 2013, 02:53 »
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Citação de: Vitor Santos em 30 de Maio de 2013, 11:19
Olá amigo Brenno

Concordo em parte consigo, embora a frase do ESE ainda tenha um pouco o peso negativo do "pecado" no sentido católico. Os pecados são erros cometidos. Por mais horríveis que possam parecer, são fruto do facto dos espíritos serem aprendizes. Imperfeição deve ser tomada como ignorância, infância espiritual. E não como procedimento voluntária e conscientemente errado, isto é, como se o ser que erra tivesse consciência plena das consequências e opções que tinha, a nível espiritual, isto é, como se a criatura fosse um espírito puro, sábio, que tomou opções erradas deliberadas. A teoria dos anjos caídos não é espirita. Para a doutrina espirita os espíritos são criados simples e ignorantes. Não há aprendiz que não cometa erros no seu percurso para sábio.

A expiação é um remédio, o que significa que não é uma pena para aplicar a um espírito que errou, para vingar as suas vitimas. Mas uma medida destinada a corrigir o próprio. Por consequência a expiação deixa de ter razão de ser quando a correcção se dá, ou quando a "cura" se dá. Não se pode confundir expiação com reparação.

A dor é sempre um aviso de algo que está errado. É um sinal de alarme. Quando temos dores é porque há alguma coisa a corrigir, na nossa vida. Seja a nível físico, seja a nível psicológico. Sem dor a criatura não sabia que tinha um problema para resolver. Não evoluiria. Como a paz do coração é um sinal que vamos no caminho certo.

bem haja


Nesse caso, amigo Vitor, pensamos da mesma maneira.

O que nos faz praticar o mal (agir em desacordo com as leis Divinas) é justamente o fato de sermos imperfeitos, ignorantes. Por isso não praticamos o mal de forma consciente.
O que nos dará a consciência disso é o sofrermos as consequências (Expiação) desse ato praticado.




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Offline Vitor Santos

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #68 em: 31 de Maio de 2013, 13:11 »
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Olá amigo Brenno

É verdade, concordamos.

O que eu não acredito é em pensas retroactivas. Se um espírito já se corrigiu realmente, naquilo que errou, já não tem necessidade de suportar penas em encarnações futuras por causa disso.

Também não acredito que doenças sejam consequências ou penas de encarnações anteriores, a não ser que tenham a haver com a genética do corpo de carne que foi escolhido para reencarnar. As doenças são consequências da forma como natureza terrestre se apresenta e da forma como nos expomos a essa natureza.

Há uma certa ideia de que as pessoas que estão mal na vida, estão assim porque são  são penas de encarnações passadas. Eu não acredito nisso. Porque para acreditar nisso, teria de acreditar que os que estão bem são premiados de outras encarnações. E nem sempre as pessoas que estão bem, sobretudo nos aspectos materiais, são pessoas de boa moral.

Este muito tem muita injustiça. Não é justo. Da perspectiva da vida milenar do espírito, no computo das várias encarnações, isso sim, vamos encontrar a justiça.

bem haja 

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Offline Brenno Stoklos

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #69 em: 01 de Junho de 2013, 03:44 »
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Qual a diferença entre expiação e prova?

Expiação é o resgate imposto pela Justiça Divina a espíritos recalcitrantes.
Prova é o resgate escolhido por espíritos conscientes de seus débitos e necessidades.


Como identificar o espírito em expiação?

Geralmente é o indivíduo que não aceita seus sofrimentos, as situações difíceis que enfrenta, rebelando-se. Atravessa a existência a reclamar do peso de sua cruz.


E o espírito em provação?

Podemos identificá-lo como aquele indivíduo que enfrenta as atribulações da existência de forma equilibrada, aceitando-as sem murmúrios e imprecações. Como um aluno que se submete a exame, tenta fazer o melhor, habilitando-se a estágio superior.


É sempre assim?

Nada é definitivo no comportamento humano, já que exercitamos o livre-arbítrio. Um espírito em provação, que fez louváveis planos para a vida presente, pode refugar o que planejou. Da mesma forma, um espírito em expiação pode experimentar um despertamento da consciência, dispondo-se a enfrentar suas dores com dignidade, buscando o melhor.


Miséria é expiação?

Não é a posição social que determina a natureza das experiências vividas pelo espírito. O homem rico pode estar em processo expiatório, caracterizado por graves problemas. Por outro lado, a extrema pobreza pode ser uma opção do espírito em provação, atendendo a imperativos de sua consciência.


O que há em maior quantidade na Terra: espíritos em provação ou em expiação?

A humanidade é composta por uma maioria de espíritos imaturos, sem o necessário discernimento para planejar experiências. Situando-se nos domínios da expiação.


Dois espíritos vivem a mesma situação aflitiva. Nasceram com grave limitação física. Um  está em expiação, outro em provação. O sofrimento é igual para ambos?

Provavelmente aquele que está em provação sofrerá bem  menos. Tendo planejado a deficiência que enfrenta, tenderá a aceitá-la melhor. Isso tornará bem mais leve a sua cruz. Rebeldia, inconformação, revolta, desespero, são pesos adicionais que tornam a jornada humana bem mais sofrida.


Quando a Terra deixará de ser um planeta de expiação e provas?

Quando o homem terrestre deixar de ver no Evangelho um mero repositório de virtudes inacessíveis, elegendo-o por roteiro divino para todas as horas, com a invencível disposição de vivenciar seus princípios em plenitude.




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Offline Eric Tavares

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #70 em: 22 de Abril de 2016, 20:06 »
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Prova e Expiação:
1- É bem certo que nossas ações no presente formam e constroem nosso futuro, isto é, se nossas ações são boas ou más, nosso futuro será bom ou ruim. Sofremos portanto no futuro as consequências das faltas cometidas no passado, pelos sofrimentos físicos ou morais, seja na vida corpórea, seja no mundo espiritual. Esses sofrimentos portanto constituem a expiação. Essa expiação pode ser buscada e escolhida pelos Espíritos arrependidos, mas também pode ser imposta aos Espíritos muito ignorantes ou relutantes demais para compreender a necessidade de resgatar seus erros.

2 - No entanto, o Espiritismo nunca alegou que todo sofrimento suportado nesse mundo seja necessariamente causa de uma determinada falta do passado, mas também podem ser simples provas facultativamente suportadas pelos Espíritos, para se adiantarem e progredirem mais rapidamente: toda expiação é uma prova, porque também serve como teste, mas nem toda prova é uma expiação. Prova portanto é facultativa e voluntariamente escolhida, e a expiação é sempre compulsória, pois uma hora ou outro o Espirito terá que expiar.

3 - Como então podemos saber se estamos passando por uma prova ou expiação? Pode-se dizer que as expiações são as que normalmente geram reclamações e impelem a revolta contra os desígnios do criador, e as provas são aquelas suportadas resignadamente, por pessoas que parecem nada de mal trazer de suas existências pretéritas, e que pedem sempre a Deus pode-las suportar com a fé e a coragem necessárias. A expiação pode sempre, sem duvida alguma, ser encarada da maneira devida por aqueles que a suportam, mas é indicio de que foi antes pedida e escolhida por um Espirito arrependido do que imposta. Aquele que quer descobrir o que foi no passado sempre o pode estudando a si mesmo, estudando suas tendencias instintivas.

4 - Para analisar portanto as causas de determinado sofrimento suportado nesse mundo devemos analisar três áreas: a existência atual, as existências pretéritas e os períodos entre vidas, que são chamados de erraticidade.

« Última modificação: 22 de Abril de 2016, 21:23 by Eric Tavares »
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Offline lconforjr

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #71 em: 22 de Abril de 2016, 20:59 »
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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?

      Ref resp #70 em: 22 04 16, às 20:06, de Eric Tavares
     
      Olá Eric, prazer em ter vc aqui conosco.

      Considerando o que vc escreveu, e que a doutrina sabiamente aconselha que sobre ela raciocinemos para entende-la melhor, me permita colocar alguns comentários que poderão servir para nosso raciocínio:

      - Se nossas ações, no presente, constroem nosso futuro, qual é a causa de cometermos tantas ações tão más? Será nosso desejo ter um futuro negro e cheio de sofrimentos para nós mesmos?!

      - e qto ao que fizemos no passado para construirmos este presente tb tão cheio de iniquidades, injustiças, humilhações, egoísmos, afinal, de sofrimentos para nós mesmos, porq o fizemos se com o livre-arbítrio que a doutrina diz que temos, podíamos escolher só fazer ações boas?

      - No seu item 2, vc diz que há tb sofrimentos decorrentes de provas suportadas facultativamente pelos espíritos. Aqui cabe a pergunta: é esse o processo evolutivo criado por Deus, a quem a doutrina confere os atributos de soberano amor, soberana justiça e infinita sabedoria? Aquele que sofre mais evolui mais?!

      - Vc diz tb que os espíritos pedem e suportam provas para se depurar e forçosamente tenho de perguntar: se a expressão “se depurar” significa “se purificar”, quais são as causas de nos termos tornado impuros se, qdo fomos criados, não éramos impuros?

      Me desculpe de, assim que vc pousou aqui, já o encho de perguntas. Isto se deve à necessidade de termos uma “fé raciocinada”.
 
      Seja bem vindo; um abraço!


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Offline Eric Tavares

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #72 em: 27 de Abril de 2016, 02:20 »
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Citação de: lconforjr em 22 de Abril de 2016, 20:59
Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?

      Ref resp #70 em: 22 04 16, às 20:06, de Eric Tavares
     
      Olá Eric, prazer em ter vc aqui conosco.

      Considerando o que vc escreveu, e que a doutrina sabiamente aconselha que sobre ela raciocinemos para entende-la melhor, me permita colocar alguns comentários que poderão servir para nosso raciocínio:

      - Se nossas ações, no presente, constroem nosso futuro, qual é a causa de cometermos tantas ações tão más? Será nosso desejo ter um futuro negro e cheio de sofrimentos para nós mesmos?!

      - e qto ao que fizemos no passado para construirmos este presente tb tão cheio de iniquidades, injustiças, humilhações, egoísmos, afinal, de sofrimentos para nós mesmos, porq o fizemos se com o livre-arbítrio que a doutrina diz que temos, podíamos escolher só fazer ações boas?

      - No seu item 2, vc diz que há tb sofrimentos decorrentes de provas suportadas facultativamente pelos espíritos. Aqui cabe a pergunta: é esse o processo evolutivo criado por Deus, a quem a doutrina confere os atributos de soberano amor, soberana justiça e infinita sabedoria? Aquele que sofre mais evolui mais?!

      - Vc diz tb que os espíritos pedem e suportam provas para se depurar e forçosamente tenho de perguntar: se a expressão “se depurar” significa “se purificar”, quais são as causas de nos termos tornado impuros se, qdo fomos criados, não éramos impuros?

      Me desculpe de, assim que vc pousou aqui, já o encho de perguntas. Isto se deve à necessidade de termos uma “fé raciocinada”.
 
      Seja bem vindo; um abraço!

Respondendo sua terceira pergunta: 3 - Não, aquele que mais sofre não é aquele que mais progride. As tribulações e os sofrimentos suportadas na vida corpórea são sem duvida meios necessários ao progresso do Espirito, mesmo por aqueles que seguiram o caminho do bem dês do principio, contudo, quanto menos se desviarem para o caminho do mal e seguirem o caminho do bem, mais rápido e menos penoso será seu trajeto rumo a perfeição espiritual. Quando passarmos para mundos mais avançados, onde não há os sofrimentos que aqui se encontram, não mais necessitaremos das tribulações que aqui se encontram. Aquele que mais progride é aquele que se esforça pra cumprir a lei de Deus (Vide Livro dos Espíritos VII – Progressão dos Espíritos - perguntas 114 - 127 e Finalidade da Encarnação - perguntas 132 - 133).

« Última modificação: 27 de Abril de 2016, 02:44 by Eric Tavares »
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Offline Eric Tavares

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Re: Prova e Expiação: Qual a diferença?
« Responder #73 em: 27 de Abril de 2016, 05:25 »
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Citação de: Mizica em 13 de Abril de 2010, 02:58
Oi Marccello, obrigada pelo inestimável auxílio

Quando vc fala o que se segue:
"...Um Espírito pode, portanto, ter conquistado um certo grau de elevação, mas querendo avançar mais, solicita uma missão, uma tarefa, pela qual será tanto mais recompensando, se sair vitorioso, quanto mais penosa tiver sido a luta. Esses são, mais especialmente, os casos das pessoas de tendência naturalmente boas, de alma elevada, de sentimentos nobres inatos, que parecem nada trazer de mau de sua precendente existência, e que sofrem com resignação cristã as maiores dores, pedindo forças a Deus para suportá-las sem reclamar. Podem-se, ao contrário, considerar como expição as aflições que provocam reclamações e levam o homem à revolta contra Deus..."

Então Jesus é um desses casos, Ele não precisava mas mesmo assim veio para nos ajudar...?! É assim que a DE explica a vinda de Jesus ao planeta? Se estou fugindo do assunto, me fala e desculpa, tá?

Grande abraço e obrigada por partilhar o "pão"
Mizica

Olá amiga, queria responder este teu questionamento. O caso de Jesus não foi uma expiação, nem uma provação: aquele que é perfeito não precisa ser provado. Tanto a prova quanto a expiação são meios de progredir, e Jesus já era um Espirito puro, perfeito, quando encarnou aqui na terra. Jesus veio em missão, enviado diretamente por Deus, para nos auxiliar, ele realmente não precisava daquilo para ganho próprio nenhum.

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