T�pico: O Para�so na Terra (Lida 6678 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 28 de Novembro de 2018, 06:03 »

VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

O Para�so na Terra

Muitos temem pela morte, na d�vida se ir�o para o c�u ou ao inferno. Enquanto o c�u seria um lugar de harmonia e beleza, com odores perfumados e c�nticos magn�ficos, o inferno seria um lugar de afli��o e repleto de cen�rios horrendos, com ar p�trido e sons bestiais.

Tais defini��es muitas vezes traduzem o ambiente que nos cerca.

Se alimentarmos conflitos e pensamentos negativos, vivenciaremos o inferno, tal como concebido no imagin�rio popular. Contudo, ao procurarmos a harmonia e o entendimento, estaremos criando um ambiente prop�cio a evolu��o e a aproxima��o do conceito de c�u.

A receita para a escolha entre um e outro invariavelmente passa pela forma como nos relacionamos com as pessoas.

No est�gio primitivo, disput�vamos como animais o resultado da ca�a, das coletas e as oportunidades de reprodu��o. Ao estabelecermos meios de conviv�ncia pac�fica em sociedade, criamos um ambiente prop�cio para o compartilhamento de ideias e o aux�lio m�tuo, que culminaram nas grandes realiza��es da humanidade, observadas e aprimoradas a todo instante.

Ainda assim, apresentamos in�meros resqu�cios desse est�gio primitivo, que se refletem em nossas condutas e consequentemente nas mazelas que vivemos, pois inibem o di�logo, o compartilhamento de ideias e a coopera��o necess�ria para a solu��o de problemas individuais e coletivos.

S�o exemplos deles o �dio, o ego�smo, a vaidade e o orgulho. O orgulho e a vaidade impedem que reconhe�amos as realiza��es do outro, como o sal jogado no solo f�rtil, tornando-o est�ril. O ego�smo n�o nos permite que compartilhemos nossas ideias e que empreendamos esfor�os para o bem comum, ao condicion�-los a garantia de uma contrapartida imediata. O �dio inviabiliza a solu��o de conflitos de interesses entre pessoas e povos, que enxergam na subjuga��o do advers�rio a �nica via de sucesso. Assim sendo, podemos afirmar que tais resqu�cios s�o entraves para a realiza��o das potencialidades plenas dos seres humanos.

Nossas melhores energias s�o desperdi�adas pela aus�ncia de objetivos enquanto indiv�duos e sociedade. Enxergamos em bens materiais e status profissionais, a medida para o nosso sucesso. Por outro lado, a hist�ria reconhece apenas o sucesso daqueles cujas contribui��es beneficiaram toda a humanidade, j� que de milhares de ricos e poderosos de outras �pocas apenas resta o registro nos epit�fios de seus t�mulos.

Tais realiza��es independem do aporte de vultuosas somas financeiras ou s�o exclusividade de grandes g�nios. Elas surgem espontaneamente para aqueles que tem prop�sitos claros em suas vidas. Imprenscidem por�m de um ambiente favor�vel ao seu desenvolvimento.

Para tanto devemos almejar como indiv�duos a valoriza��o do pr�ximo, a abertura para o di�logo e a toler�ncia para que o bem comum n�o seja preterido pelos nossos instintos primitivos, que nos levam a mis�ria moral, cujos efeitos s�o mais nefastos que a mis�ria material.

Podemos vislumbrar um c�u na Terra em que a conviv�ncia harm�nica entre pessoas e povos permita a aus�ncia de muros e pol�cia. Que tenhamos orientadores ao inv�s de repressores. Que as leis e as decis�es pol�ticas n�o sejam apenas impostas e obedecidas, mas reconhecidas como fruto de um entendimento pelo bem comum.

Nesse c�u, teremos muito mais espa�os colaborativos e compartilhados. O aux�lio m�tuo ser� visto e sentido continuamente, propiciando a todos que neles viverem a verdadeira felicidade.

(autor desconhecido)

PAZ, MUITA PAZ!

O Para�so na Terra

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