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  • Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores

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Autor Tópico: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores  (Lida 5369 vezes)

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Offline SimonB

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Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« em: 13 de Setembro de 2015, 19:42 »
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Caros irmãos, tenho uma duvida em relação à situação dos Espíritos inferiores, em relação aos encarnados:

Quando como encarnado, causamos prejuízo à outro, os efeitos ou consequências de tais atos podem ser instantâneos (rejeição alheia, culpa, etc..). Se tais atos são despercebidos ou ocultos, e se o autor não se arrepender enquanto encarnado, seus efeitos são como que 'gravados' em seu Espírito, para os ressentir depois do desencarne. (Entendo que cada caso é diferente e somente inclui estes exemplos para que vocês seguem o meu raciocínio.)

A minha duvida é a seguinte: Os Espíritos inferiores, sendo livres de praticar o mal, sentem automaticamente o efeito de atos prejudiciais em forma de sofrimento, angustia ou tristeza? Ou para eles existe um 'prazo' no qual podem se comprazer no mal para somente depois sofrer? A logica diz que se sofressem as consequências automaticamente, não existiria Espíritos maus.. não é?

Agradeço já os esclarecimentos, ciente que a minha colocação acima é longe de ser perfeita.
Simon






« Última modificação: 13 de Setembro de 2015, 20:20 by ram-wer »
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Offline Vitor Santos

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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #1 em: 14 de Setembro de 2015, 11:22 »
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Olá amigo Simon

Do pouco que vou sabendo concluo que não existem Espíritos maus. Há Espíritos que fazem maldades, claro,  mas porque são ainda incapazes de dar e receber amor incondicional. Desconhecem ainda essa ventura. Quando a descobrirem mudarão completamente. Eles foram criados com todas as potencialidades para serem Espíritos puros, só que ainda não as desenvolveram.

A transição pode conduzir a duros sofrimentos, eu creio nisso. Mas também creio que esses sofrimentos apenas ocorrem porque o quadro mental do Espírito (digamos assim...) o leva a isso. Porque o assalta o peso de consciência, se é que a sensibilidade moral dele já está suficientemente desenvolvida.

Não creio que existam Entidades de uma ordem Superior que imponham castigos aos Espíritos mais atrasados, no além. Essas Entidades amam incondicionalmente e querem mostrar-lhes a luz, não a escuridão. Para que eles compreendam o que perdem por ser como são. 

O castigo pode vir é da parte das Entidades inferiores que o odeiam, da última encarnação ou anteriores. São seres espirituais atrasados, como ele, incapazes de perdoar e com sede de vingança, talvez. Se o Espírito tem livre-arbítrio, os outros Espíritos também o têm. E ele está sujeito a isso, porque se colocou a si mesmo nessa posição. Um Espírito imaturo, em vez de compreender o que se passa com ele ainda se revolta e vitimiza, provavelmente, com a situação. Não fica bom por isso.

Um Espírito mais maduro compreende o tempo que perdeu, no caminho da felicidade, e sofre o peso de consciência, porque lhe é dada a conhecer, com clareza, a extensão e as consequências do mal que fez, em retrospectiva. Essa consciência das consequências do que fez, encarnado aqui na Terra, já existe, quando existe, mas é mais amortecida. Se se revoltar é contra si mesmo, por não ter sido melhor para ele e para os outros.   

Mas creio que os sofrimentos mais fortes se dão quando estamos encarnados. Eu penso que o "Purgatório" é a encarnação em mundos como este, ou ainda mais atrasados. Não como um castigo, mas para que se cumpra a inevitável lei do progresso espiritual, e porque a decisão de avançar tem de vir do próprio. Tem se ser ele, o Espírito, a compreender porque sofre, e a querer mudar. Se não quer seguir a bem, tem de seguir à força. Mas não é o "chicote" que muda o Espírito, apenas para se livrar do castigo, o chicote serve para lhe captar a atenção. É a consciência de que há alternativa melhor ao "chicote".

Isto é o que penso, de momento, certo ou errado. 


Citar
O Céu e o Inferno

O CASTIGO

Exposição geral do estado dos culpados por ocasião da en-
trada no mundo dos Espíritos, ditada à Sociedade Espírita de
Paris, em outubro de 1860.

“Depois da morte, os Espíritos endurecidos, egoístas e
maus são logo presas de uma dúvida cruel a respeito do
seu destino, no presente e no futuro. Olham em torno de si
e nada vêem que possa aproveitar ao exercício da sua mal-
dade — o que os desespera, visto como o insulamento e a
inércia são intoleráveis aos maus Espíritos.
Não elevam o olhar às moradas dos Espíritos elevados,
consideram o que os cerca e, então, compreendendo o aba-
timento dos Espíritos fracos e punidos, se agarrarão a eles
como a uma presa, utilizando-se da lembrança de suas fal-
tas passadas, que eles põem continuamente em ação pelos
seus gestos ridículos.
Não lhes bastando esse motejo, atiram-se para a Terra
quais abutres famintos, procurando entre os homens uma
alma que lhes dê fácil acesso às tentações. Encontrando-a,
dela se apoderam exaltando-lhe a cobiça e procurando ex-
tinguir-lhe a fé em Deus, até que por fim, senhores de uma
consciência e vendo segura a presa, estendem a tudo quanto
se lhe aproxime a fatalidade do seu contágio.
O mau Espírito, no exercício da sua cólera, é quase
feliz, sofrendo apenas nos momentos em que deixa de
atuar, ou nos casos em que o bem triunfa do mal. Passam
no entanto os séculos, e, de repente, o mau Espírito pres-
sente que as trevas acabarão por envolvê-lo; o círculo de
ação se lhe restringe e a consciência, muda até então, faz-
-lhe sentir os acerados espinhos do remorso.
Inerte, arrastado no turbilhão, ele vagueia, como di-
zem as Escrituras, sentindo a pele arrepiar-se-lhe de ter-
ror. Não tarda, então, que um grande vácuo se faça nele e
em torno dele: chega o momento em que deve expiar; a reen-
carnação aí está ameaçadora... e ele vê como num espelho
as provações terríveis que o aguardam; quereria recuar, mas
avança e, precipitado no abismo da vida, rola em sobressal-
to, até que o véu da ignorância lhe recaia sobre os olhos.
Vive, age, é ainda culpado, sentindo em si não sei que lem-
brança inquieta, pressentimentos que o fazem tremer, sem
recuar, porém, da senda do mal. Por fim, extenuado
de forças e de crimes, vai morrer. Estendido numa enxerga
(ou num leito, que importa?!), o homem culpado sente, sob
aparente imobilidade, revolver-se e viver dentro de si mes-
mo um mundo de esquecidas sensações. Fechadas as pu-
pilas, ele vê um clarão que desponta, ouve estranhos sons;
a alma, prestes a deixar o corpo, agita-se impaciente, en-
quanto as mãos crispadas tentam agarrar as cobertas...
Quereria falar, gritar aos que o cercam: — Retenham-me!
eu vejo o castigo! — Impossível! a morte sela-lhe os lábios
esmaecidos, enquanto os assistentes dizem: Descansa em
paz!
E contudo ele ouve, flutuando em torno do corpo que
não deseja abandonar. Uma força misteriosa o atrai; vê, e
reconhece finalmente o que já vira. Espavorido, ei-lo que se
lança no Espaço onde desejaria ocultar-se, e nada de abri-
go, nada de repouso.
Retribuem-lhe outros Espíritos o mal que fez; castiga-
do, confuso e escarnecido, por sua vez vagueia e vagueará
até que a divina luz o penetre e esclareça, mostrando-lhe o
Deus vingador, o Deus triunfante de todo o mal, e ao qual
não poderá apaziguar senão à força de expiação e gemidos.

Só esta última frase é que deve ser entendida num sentido mais figurado, na minha opinião. Deus é Infinitamente Bom e Justo, não creio que Ele seja vingador (Ele não se ofende, nem anda a vingar ninguém contra outrem, tipo justiceiro cruel e implacável. Isso vai contra a ideia de um Deus Bom. É uma imagem de um Deus à semelhança do homem terrestre), nem que Deus tenha tenha de ser apaziguado. Isso é ainda uma visão mais primitiva de Deus.

Bem haja

« Última modificação: 14 de Setembro de 2015, 11:24 by Vitor Santos »
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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #2 em: 14 de Setembro de 2015, 13:51 »
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Gostaria de acrescentar um ponto. Um espírito em desequilíbrio, ligado aos vícios e desequilíbrios emocionais da matéria, tais como ódio, vingança, etc, não respeita o livre-arbítrio de seu semelhante e muitas vezes é preciso uma interferência de ordem superior, pois aquele que era seu devedor ja resgatou seu débito. Nestes casos, ja ouvi relatos de irmãos em reuniões de desobsessão, que, à partir daquela data, estavam perdendo temporariamente seu livre-arbítrio. Em muitos casos, e isto está na codificação, existe a reencarnação compulsória, onde este irmão passará por situações que tragam o ensinamento necessário. Em alguns casos pode haver a migração para planetas inferiores moralmente. O espírito pode continuar no "caminho mal", pois Deus não nos obriga a ser bons, sempre nos mostra a consequência de nossos atos, mas perde a possibilidade de praticar esse "mal" contra alguém que ja tenha resgatado sua dívida, pois Deus ampara a todos os seus filhos.Espero ter contribuído.

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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #3 em: 15 de Setembro de 2015, 14:49 »
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Caro Vitor, obrigado pela resposta. Entendo que não existem Espíritos 'maus' propriamente dito e por isso usei o termo 'inferiores que se comprazem em praticar o mal'. Pois apesar da codificação afirmar que 'nada vêem que possa aproveitar ao exercício da sua maldade', as zonas mentais chamadas 'umbralinas' estão repletas de falanges de tais Espíritos, livres de influenciar, obsidiar, enganar ou atacar outros desencarnados ou encarnados. 

A minha dúvida refere-se exclusivamente ao efeito deprimente ou penoso que tais atos geram nos seus autores no mundo espiritual: se tal efeito é ressentido imediatamente ou, como no caso dos encarnados, certo fator o amortece ou diminua para somente depois ser revivida na consciência do infrator.

Em relação ao seu comentário: 'Mas creio que os sofrimentos mais fortes se dão quando estamos encarnados.'

O livro 'Memórias de um suicida' destaca que o sofrimento no além-tumulo resultante de crimes graves é de tal forma multiplicado, que seres encarnados mal conseguiriam o imaginar.

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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #4 em: 15 de Setembro de 2015, 15:08 »
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Tem razão valter, quando estão resgatados ou 'capturados' por entidades benevolentes, certos Espíritos terão que reencarnar imediatamente, embora isto não seja regra. A remoção do livre arbítrio, se me lembro bem, é como que ultima instancia, quando todos os outros métodos faliram. Em 'Sexo e Obsessão', o líder de uma falange de Espíritos obsessores finalmente se rende ao suplico da sua mãe. Se não tivesse aceito, teria sido encaminhado para o isolamento até a reencarnação compulsória.

O que eu queria entender é como se dá, no invisível, o sofrimento causado por desencarnados, sendo ele imediato ou postergável, como muitas vezes acontece entre nós encarnados.

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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #5 em: 15 de Setembro de 2015, 15:35 »
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Pensando de uma forma um pouco mais filosófica o que é sofrimento? Será que ele pode ser impingido a uma pessoa? Não me refiro ao sofrimento por uma dor física, mas uma "dor moral". Acredito que somente o próprio ser impinge sua própria dor. Quando vc olha, vive, reanalisa uma situação de que participou consegue tirar uma conclusão. Se esta conclusão o afligir se tornará sofrimento. Cada um de nós tem uma capacidade individual de suportar adversidades, supera-las, revive-las, transforma-las em aprendizado. Por isso não tem como fazer uma conta matemática da quantidade de sofrimento em um determinado momento do tempo e por uma quantidade determinada de tempo. O tempo é determinado pelo nosso amadurecimento espiritual entendendo qual a nossa participação nas situações dolorosas de que fomos vítimas e/ou vilões. A partir desta identificação cada um reagirá de forma diferente e por um tempo diferente. Ha um livro interessante do Rubens Saraceni, intitulado "Diálogo com um executor". Logicamente não é uma regra, mas um caso interessante para ilustrar nossos comentários. Como é bom trocar idéias! Quanto podemos aprender uns com os outros. Paz e luz a todos nós.

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Offline Vitor Santos

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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #6 em: 15 de Setembro de 2015, 17:48 »
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Olá amigo Valter

Eu concordo consigo. Isso que o amigo diz aplica-se tanto ao sofrimento como às situações agradáveis.

O que define o impacto de uma acção é o que fica na memória, depois dela. E não a acção em si. Mas isso nem sempre depende de nós.

Por exemplo o caso de algo que correu muito bem, mas que no fim correu mal. O fim tem mais impacto na memória do que o resto da acção. Algo que correu mais ou menos mas acabou bem tem um impacto mais positivo do que algo que correu muito bem e acabou mal. Baseio-me na Psicologia Positiva, que li nos livros de Martin Seligman. Isto não é apenas conversa, baseia-se no método experimental, cientifico e da analise estatística.

Segundo Seligman, a felicidade, como muito bem diz, tanto quanto sei, não é a simples subtracção do somatório das coisas agradáveis ao somatório das coisas desagradáveis.

A nível espiritual é mais complicado. O nosso comportamento é determinado por uma série de varáveis. Nisso, o Espiritismo apresenta-nos uma visão um pouco limitada, exagerando o peso das escolhas morais no nosso comportamento. Embora admita a influência dos factores ambientais e do corpo de carne. O peso que dá às escolhas morais, no comportamento é que me parece exagerado. Mas isto é apenas uma opinião...

Penso que Deus nos criou para sermos tal como somos. Na obra de Deus está prevista a possibilidade de fazer o mal e o bem. Mas a consciência do bem e do mal que se faz depende do nível espiritual e da inteligência da criatura. Se Deus quisesse que tivéssemos sempre um comportamento teria-nos criado assim. Mas, provavelmente, estaríamos mais perto das máquinas do que dos seres espirituais, que têm a liberdade de tomar decisões. Inclusivamente decidir como reage às coisas menos agradáveis.

Acho que é muito difícil separar os sofrimentos ou os gozos carnais dos morais. O mais normal é sofrer por uma mistura de factores materiais e espirituais. O homem terreno é um conjunto intimamente ligado de carne e espírito.

Bem haja   
 

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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #7 em: 15 de Setembro de 2015, 20:50 »
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No evangelho, e na biblia, a mensagem de Jesus é que a felicidade não é deste mundo. Não sendo deste mundo, qualquer ensaio que fizermos sobre ela nos faltará informação. A psicologia se baseia somente neste mundo, e nesta vida, portanto só consegue analisar os efeitos e nem sempre as verdadeiras causas, quando mais profundas, oriundas de outras encarnações. Sempre ficam muitas pontas soltas. Voce ja leu alguma obra do Dr Inácio Ferreira? Ele trabalhou no sanatório da cidade de Uberaba, veja este link http://bvespirita.com/Psiquiatria%20em%20Face%20da%20Reencarnacao%20(Dr.%20Inacio%20Ferreira).pdf . Se trata de uma pessoa irreverente, tanto encarnado quanto desencarnado. Ha uma certa polêmica, entre os espíritas, sobre suas obras, mas acho que temos o direito de ver e tirar nossas próprias conclusões. Eu ja li diversas delas.

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Offline Vitor Santos

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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #8 em: 16 de Setembro de 2015, 06:44 »
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Olá amigo Valter

Citar
No evangelho, e na biblia, a mensagem de Jesus é que a felicidade não é deste mundo.

O amigo tem toda a razão. Ou melhor, Jesus , esse homem especialmente sábio e de alto nível moral, tinha razão. Só as pessoas ingénuas, como alguns adolescentes iludidos, que ainda não têm experiência da vida, não vêem isso. Eu concordo que a felicidade não é deste mundo.

Quando eu falei em felicidade, eu referia-me ao nível de felicidade. Há momentos de felicidade, na vida. Mas a felicidade permanente, aqui, de facto, não é possível. Todavia, o nível de felicidade das pessoas pode ser muito diferente.

Há várias escolas de psicologia. Aquela que mais conhecemos tem base na doutrina materialista, como diz. Mas há outras que admitem que somos seres espirituais. Todavia, mesmo a psicologia mais tradicional estuda o comportamento humano. E, se realmente somos Espíritos imortais, como creio, essa psicologia, embora não admita as causas que são espirituais, também estuda a alma. Se a alma dita uma parte do nosso comportamento, e se a psicologia estuda o comportamento, a psicologia também estuda a alma, num contexto especial: o da alma encarnada.

As conclusões cientificas de várias correntes da psicologia (que até nem é considerada ciência por muitos cientistas fanáticos, que crêem na filosofia materialista), não falam em alma, no sentido em que nós falamos, isso é verdade. Todavia, nas leis do comportamento humano, que a psicologia estuda, também está incluída a alma, se ela influi no comportamento.

Eu vou ler a obra do Dr. Inácio Ferreira, de que fala, que não conheço. Mas se o amigo ler as psicografias do Espírito que se auto denominou Hammed, e do qual encontrei na WEB o video seguinte, a titulo de exemplo, vai encontrar grandes lições de psicologia, do ponto de vista do impacto das nossas atitudes presentes no nível de felicidade, aqui na Terra e até depois, no além, e nas várias reencarnações. Se acreditarmos que a atitude é decidida pela Alma (mas não só, isso é obvio), ou mesmo se não acreditarmos que somos Espíritos imortais, o impacto das nossas atitudes vai dar ao mesmo.

Lá por uma pessoa não crer, ela é, da mesma forma, um Espírito imortal. E não é um inimigo dos que crêem, se não se tratar de um fanático, é apenas uma pessoa que vê a vida, de um ponto de vista diferente. E o respeito pelas ideias alheias é fundamental. Se Jesus nos ensinou a amar o próximo, sem especificar quem é esse próximo, ensinou-nos a amar todos, sem excepção. E o amor implica o respeito pelas ideias alheias. A aceitação das pessoas, tal como elas são. E o bom senso leva-nos a compreender, que por mais que possamos saber, os nossos conhecimentos são sempre muito limitados.


https://www.youtube.com/embed/LUI0odAl4Ws


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« Última modificação: 16 de Setembro de 2015, 06:52 by Vitor Santos »
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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #9 em: 16 de Setembro de 2015, 14:48 »
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Penso que a premissa da pergunta, segundo a qual os espíritos "maus" teriam consciência do mau que praticam, leva a conclusões diversas, que embora muito bem embasadas, a meu ver não endereçam o equívoco da premissa.

Vejam, penso que esses espíritos não praticam o mau deliberadamente, mas em condições de acreditarem que estão a praticar um ato justo, dentro de sua ignorância acerca do que é o bem e ainda do próprio desconhecimento de Deus.

Quero crer que, tendo consciência da prática do mau, imediatamente o espírito se volta para o bem, porque essa é a chama fundamental de todas as almas.

Diante desse pensamento, não acredito que os espíritos sintam quaisquer arrependimentos, culpas ou dores, todas em nível de consciência, em razão da ausência da carne, o que exclui a dor física, porque simplesmente não reconhecem em seus atos a maldade praticada.

Vejam que "Al Capone", quando confrontado pelas autoridades acerca de todo o mal que causara, as mortes do inocentes em vão, disse que a culpa era do Estado que o havia proibido de exercer o comércio legalmente, indicando claramente o estado de torpeza de sua conturbada mente, justificando seus atos em razão de um subterfúgio que ele mesmo criou, em autodefesa.

Luz e Serenidade a todos.

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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #10 em: 16 de Setembro de 2015, 15:15 »
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O Evangelho nos diz que se o egoismo e o orgulho fossem banidos do planeta nós daríamos um salto evolutivo. O primeiro nos faz buscar nosso bem estar sem nos preocuparmos com quem é lesado pela nossa escolha. O segundo não permite que admitamos nossos erros mesmo que esteja completamente evidente. Eu costumo dizer que o mal não existe, ele é o bem que você faz somente pra você, prejudicando outras pessoas. Por isso aquele que pratica o mal se justifica. E a psicologia já está bem avançada nestes aspectos. A raiz de todos os nossos problemas, e esta raiz é longa, estará ligada a estes dois vícios.
Eu ja li "As dores da alma" de Hammed e realmente é muito esclarecedora. Paz e luz aos amigos.

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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #11 em: 21 de Setembro de 2015, 00:46 »
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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores

      Ref resp #7 em: 15 09 15, 20:50 de Valtervcj

      Valter escreveu: No evangelho, e na biblia, a mensagem de Jesus é que a felicidade não é deste mundo. Não sendo deste mundo, qualquer ensaio que fizermos sobre ela nos faltará informação. A psicologia se baseia somente neste mundo, e nesta vida, portanto só consegue analisar os efeitos e nem sempre as verdadeiras causas, quando mais profundas, oriundas de outras encarnações. Sempre ficam muitas pontas soltas...

      Conf: Jesus, certamente, pode falar isso devido a já possuir uma compreensão perfeita sobre todas as moradas celestes que Deus preparou para nós! Isso o levou a conhecer todos os mundos habitados por espíritos encarnados ou desencarnados, sejam esses mundos os mais atrasados em sua evolução, ou os mais adiantados onde existem os mais puros espíritos e mais próximos de Deus!

      A felicidade completa, sem mácula, afinal, não existe em nenhum dos mundos, nem nos materiais, nem no espiritual!!
.............


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Re: Efeito dos maus atos nos espíritos inferiores
« Responder #12 em: 21 de Setembro de 2015, 20:09 »
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Olá amigo mrgr

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Vejam, penso que esses espíritos não praticam o mau deliberadamente, mas em condições de acreditarem que estão a praticar um ato justo, dentro de sua ignorância acerca do que é o bem e ainda do próprio desconhecimento de Deus.

Eu penso que as pessoas podem fazer o mal sabendo que é um mal. Se alguém (sem ser um caso patológico) comete um homicídio deliberado, sabe bem que está a fazer o mal. A moral não é algo que apenas os religiosos respeitam. Há muitos ateus materialistas que são pessoas de bem. Não há uma relação causa-efeito entre a bondade e a religião. Em certos casos pode existir uma correlação, mas não uma relação causa-efeito.

O que pode ser bem diferente é o modelo que cada um usa para explicar a vida. O comportamento das pessoas é demasiado complexo para se reduzirem as causas do mal apenas ao desconhecimento de uma religião, ou de um modelo espiritualista, para explicar a vida. Para saber o que motiva as pessoas seria necessário poder colocar-se na pele delas. E talvez aquele que critica ou condena o outro, na pele dele pode ser bem pior do aquele a quem condena.

Bem haja

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