Forum Espirita

*
  • Moderadores
  • Regras
  • Sobre
  • FAQs
  • Contactos
Por favor Entre ou registe-se.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
  • Início
  • Pesquisa
  • Contato
  • Salas de Chat
  • Entrar
  • Registe-se
  • Forum Espirita »
  • CODIFICAÇÃO »
  • O Céu e o Inferno »
  • CAPÍTULO 2 - A Preocupação com a Morte

Aumentar pontos de Participação:  
O que pensa sobre esta mensagem?
Gostei Não gostei  
Comentar:

« anterior seguinte »
  • Imprimir
Páginas: [1]   Ir para o fundo

Autor Tópico: CAPÍTULO 2 - A Preocupação com a Morte  (Lida 8216 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Offline edu

  • Mundo de Regeneração
  • *
  • Mensagens: 253
  • Participação: 5
  • edu is on the verge of being accepted.edu is on the verge of being accepted.edu is on the verge of being accepted.edu is on the verge of being accepted.edu is on the verge of being accepted.
  • Sexo: Masculino
  • Amor , estudo e trabalho.
  • Relevância: +32
CAPÍTULO 2 - A Preocupação com a Morte
« em: 08 de Outubro de 2005, 22:37 »
0Gostou?
A Preocupação com a Morte


Death on the Barricades
1849
Woodcut


Neste capítulo do Céu e o Inferno Kardec vai comentar a orígem das nossas preocupações com a morte e como o conhecimento espírita interage com ela.

Segundo Kardec temos na origem da preocupação com a morte o instinto de concervação.Este programa , este código que nos impele a defender o nosso corpo de agressões , a fugir e evitar situações que nos levem a agressão ou a destruição do invólucro físico.
O Codificador comenta que a medida que progredimos em conhecimento  deixamos de temer a morte por entendermos ser a continuidade da vida no plano espiritual uma verdade.Com o tempo abafamos a imperiosidade do instinto de concervação por ele ja não ser tão necessário.A consciência da importância da vida e a necessidade de bem aproveitarmos a jornada terrena nos impele a um aproveitamento máximo da encarnação.Com isto cuidamos melhor do corpo ,damos uma manutenção adequada, não abusamos, respeitamos os seus limites.Vivemos até onde podemos ir na certeza de que cada minuto é um instante de progresso.Não tememos a morte mas também não a buscamos.
Outra questão que o codificador aborda é a do condicionamento religioso.Fomos educados dentro de uma concepção religiosa que dá duas opções ao homem após a morte: ou foi um homem de bem e vai para o céu ou foi um pecador e vai para o inferno.Como imperfeito que somos poucos atingem as exigências para ingressar no céu sabedores de que não foram perfeitos a idéia de irem para o inferno os apavora.
Para minorar esta situação a igreja católica resolveu criar o purgatório, uma espécie de meio termo entre o céu e inferno e tentar enquadrar algumas cituações em que não poderiam condenar alguém a um nem a outro lugar.Não foi um consolo.
Com o espiritismo a comprovação da imortalidade e da individualidade da alma e da lei de progresso  pelas vida sucessivas ocorre um  amadurecimento da concepção do porvir.ESta concepção infantilizada da espiritualidade da lugar a uma visão de justiça e de oportunidade de continuarmos de onde paramos.Somos imortais e infinitas são nossas posibilidades no entanto colhemos o que plantamos e sofremos as consequências de nossas ações.
Com este novo ponto de vista ganhamos um saber que nos possibilita encarar a morte com esperança ao invés de terror na certeza de que a perfeição é um objetivo a ser almejado.Hoje sou melhor do que ontem e amanhã serei melhor do que hoje.


Andrea Appiani  (1754 - 1817)
La morte di Adone

Agora gostaria de lançar uma questão para discutirmos :Porque  apesar do conhecimento que dizemos possuir ainda nos pegamos em situações em que tememos a morte ou que pranteamos excessivamente a morte de um ente querido ?

Registado
Enquanto a vela gabáva-se de ter vencido as trevas a estrela, no céu, cintilava em silêncio.

Offline Almeida

  • Mundo de Regeneração
  • *
  • Mensagens: 337
  • Participação: 0
  • Almeida has no influence.
  • Sexo: Masculino
  • Amai-vos e Instrui-vos
  • Relevância: +20
Re: CAPÍTULO 2 - A Preocupação com a Morte
« Responder #1 em: 16 de Outubro de 2005, 01:37 »
0Gostou?
Citação de: edu em 08 de Outubro de 2005, 22:37
A Preocupação com a Morte

Agora gostaria de lançar uma questão para discutirmos :Porque  apesar do conhecimento que dizemos possuir ainda nos pegamos em situações em que tememos a morte ou que pranteamos excessivamente a morte de um ente querido ?

Prezado Edu

Realmente este é um tema muito importante para o diálogo e aprendizado de todos nós:

“É da Lei da natureza o instinto de conservação?
Sem dúvida. Todos os seres vivos o possuem, qualquer que seja o seu grau de sua inteligência. Nuns, é puramente maquinal, raciocinado em outros”
. (1)

O Princípio Inteligente, individualizado no Plano da Criação, destina-se ao aperfeiçoamento relativo, infinito.
No atual estágio evolutivo o homem ainda não pode compreender tanto o seu início na escala evolutiva quanto o seu destino final.

Unido ao Princípio Material “para intelectualizar a matéria” (2) o princípio inteligente transmigra pelos três Reinos da Natureza “segundo o molde mental que traz consigo ( ) contudo, para alcançar a idade da razão, com o título de homem ( ) o ser despendeu para chegar aos primórdios da época quartenária, em que a civilização do sílex denuncia algum primor de técnica, nada menos de um bilhão e meio de anos. ( ) e entendendo-se que a civilização aludida floresceu há mais ou menos duzentos mil anos ( ) somos induzidos a reconhecer o caráter recentes dos conhecimentos psicológicos( )”(3)

Considerando ainda que “tudo serve, que tudo se encadeia na natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo” (4), o ser já morreu e renasceu um número inimaginável de vezes, estando, portanto, automatizado no seu psiquismo todo o mecanismo de abandono e retomada dos corpos pelos quais estagiou.

O instinto no início, a consciência depois, de que a passagem pelo plano físico constitui-se em benção evolutiva, se transforma no arquivo gerador do chamado instinto de conservação aludido pelo plano maior acima citado.

O medo da morte, entretanto, decorre da conceituação tenebrosa que os homens fizeram dela. Os mais diferentes rituais; a aura fúnebre atribuída à morte; os velórios carregados de sofrimento e dor; as conseqüências desastrosas experimentadas por aqueles que menosprezaram a vida e que ficaram registradas no subconsciente, aliados ainda ao pouco conhecimento que o homem tem de si mesmo, tudo contribui para que todos nós nos sintamos em dúvida acerca do que nos espera após a vida no plano físico.

Essa incerteza, o infantil medo do novo; dúvidas que ainda perduram na maioria dos homens encarnados, incluindo os Espíritas (pois os Espíritas são pessoas comuns sem privilégio algum), fazem com que também a morte dos entes queridos soe como perda, como separação em que aquele ente com o qual nos ligamos pelos laços de afinidade se perca no nevoeiro da nossa imaturidade espiritual.

O período que ser inteligente estagia no quarto Reino, o Reino Hominal, é ínfimo.(Ainda habitamos um mundo de Expiação e Provas, o segundo na escala evolutiva Espírita).Esse tempo ainda não foi suficiente para a estratificação da consciência de ser eterno que estamos aprendendo a assimilar que somos, daí o contra-senso aludido.

“Jesus, indubitavelmente, o Senhor do Mundo e o Herói da Sepultura Vazia, foi o mais nobre pregoeiro da vida com excelente realidade a respeito da morte.
Circunscrevendo todos os seus ensinos em torno da vida, e da Vida abundante, a Sua mensagem é um hino perene à glória do existir, seja num ou noutro setor de atividade em que se manifestam as expressões eternas do espírito: na carne ou além dela”
.(5)

(1) Allan Kardec - O Livro dos Espíritos – Perg. 702
(2) Allan Kardec - O Livro dos Espíritos – Perg. 25
(3) André Luiz – Evolução em Dois Mundos – cap. III
(4) Allan Kardec - O Livro dos Espíritos – perg. 540
(5) Joanna de Angelis – Estudos Espíritas – item 7






Registado
A

Offline edu

  • Mundo de Regeneração
  • *
  • Mensagens: 253
  • Participação: 5
  • edu is on the verge of being accepted.edu is on the verge of being accepted.edu is on the verge of being accepted.edu is on the verge of being accepted.edu is on the verge of being accepted.
  • Sexo: Masculino
  • Amor , estudo e trabalho.
  • Relevância: +32
Re: CAPÍTULO 2 - A Preocupação com a Morte
« Responder #2 em: 16 de Outubro de 2005, 04:11 »
0Gostou?
Olá amigo Almeida, como vai ?

                                              realmente você foi muito feliz na sua explanação.

Realmente  adentramos a pouco no reino hominal.Ainda trazemos dentro de nós de forma muito vívida os instintos .Também trazemos vários condicionamentos que como os instintos não desaparecem de pronto.
Muitos de nós passamos séculos vinculados a regiões nas quais não tinhamos fé.Vinculados a crenças que não nos satisfaziam.Na hora da morte não tinhamos um consolo, um saber , uma fé que nos alentasse ,nos dando uma segurança para enfrentar a hora derradeira sem temos.
O fato é que por ignorância passamos por várias existências temendo a morte e lamentando a perda dos entes queridos de maneira que isto até hoje nos condiciona.Somado a herança cultural que nos influencia nesta encarnação que nosa contrange a prantear os mortos como se nunca mais os vessemos vermos aí muitas das raízes de como mesmo hoje sendo espíritas nos surprendemos com a nossa reação ante a morte.
São na maioria das vezes velhos condicionamentos a falarem por nós. Agimos de forma automatizada, da mesma forma que agimos em outras oportunidades em outras encarnações.
Convém a toidos nós rompermos este círculo.Usarmos o conhecimento que já possuimos para passado o impacto entendermos a situação e contruirmos novos procedimentos calcados nas informações e nos saberes que já possuimos.Usarmos o nosso racional para saber que a morte não é o fim e que a vida conmtinua em outro plano.
Talvez isto não seja tão fácil hoje mas o nosso esforço em mudar a nossa reação no presente vai gerar no futuro novos condicionamentos que farão com que sejamos mais equilibrados e serenos ao confrontarmos com a a transição do mundo físico para o espiritual.

Registado
Enquanto a vela gabáva-se de ter vencido as trevas a estrela, no céu, cintilava em silêncio.

Offline M

  • Equipa FE
  • Mundo Feliz
  • *
  • Mensagens: 914
  • Participação: 0
  • M is looked down upon.M is looked down upon.
  • Sexo: Masculino
  • Relevância: +30
Re: CAPÍTULO 2 - A Preocupação com a Morte
« Responder #3 em: 27 de Novembro de 2005, 00:29 »
0Gostou?
Retirado d' O Livro dos Espíritos, Parte Quarta – Esperanças e Consolações
Capítulo 1 – Penalidades e prazeres terrenos:

" 941 - O medo da morte é para muitas pessoas um motivo de perplexidade; de onde vem esse medo, se têm o futuro diante de si?

– É um erro terem esse medo. Mas o que quereis! Procura-se convencê-las desde crianças de que existe um inferno e um paraíso, e que é mais certo irem para o inferno, porque lhe dizem que ao agirem de acordo com a natureza cometem um pecado mortal para a alma: então, quando se tornam adultas, se têm algum discernimento, não podem admitir isso, e tornam-se ateus ou materialistas. (...)

A morte, entretanto, não inspira ao justo nenhum temor, porque, com a fé, tem a certeza do futuro; a esperança lhe faz esperar uma vida melhor, e a caridade que praticou dá-lhe a certeza de que não encontrará no mundo para onde vai nenhum ser do qual deva temer o olhar. (Veja a questão 730.)"

"935 O que pensar das pessoas que vêem as comunicações dos Espíritos como uma profanação?

– Não pode haver nisso profanação quando há recolhimento e quando a evocação é feita com respeito e dignidade. O que prova isso é que os Espíritos que se afeiçoam a vós vêm com prazer, ficam felizes com vossa lembrança e por se comunicarem convosco. Haveria profanação se fizessem disso uma leviandade.

A possibilidade de entrar em comunicação com os Espíritos é uma consolação bem doce, uma vez que nos proporciona o meio de conversarmos com nossos parentes e amigos que deixaram a Terra antes de nós. Pela evocação, os aproximamos de nós, e eles ficam do nosso lado, nos ouvem e respondem; não há, por assim dizer, mais separação entre eles e nós.

Ajudam-nos com seus conselhos, demonstrando sua afeição e o contentamento que têm por nossa lembrança. É para nós uma satisfação saber que estão felizes, aprender com eles mesmos os detalhes de sua nova existência e adquirir a certeza de que, por nossa vez, nos reuniremos a eles."

Acrescentamos nós: É claro que a morte é uma separação por período indeterminado, e chorar por quem parte é mais que legítimo.

M.


« Última modificação: 27 de Novembro de 2005, 00:33 by Mário »
Registado

Offline Victor Passos

  • Mundo Divino
  • *
  • Mensagens: 5037
  • Participação: 216
  • Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!
  • Sexo: Masculino
  • Todo o Projeto de estudo eleva o espirito
  • Relevância: +797
    • Criança Diferente
  • Cidade: Viana do Castelo
  • País: Portugal
Re: CAPÍTULO 2 - A Preocupação com a Morte
« Responder #4 em: 05 de Julho de 2007, 09:28 »
0Gostou?
   OLA amigos

   Muita paz

      [quote][/quote]O medo da morte, entretanto, decorre da conceituação tenebrosa que os homens fizeram dela. Os mais diferentes rituais; a aura fúnebre atribuída à morte; os velórios carregados de sofrimento e dor; as consequências desastrosas experimentadas por aqueles que menosprezaram a vida e que ficaram registradas no subconsciente, aliados ainda ao pouco conhecimento que o homem tem de si mesmo, tudo contribui para que todos nós nos sintamos em dúvida acerca do que nos espera após a vida no plano físico.

Essa incerteza, o infantil medo do novo; dúvidas que ainda perduram na maioria dos homens encarnados, incluindo os Espíritas (pois os Espíritas são pessoas comuns sem privilégio algum), fazem com que também a morte dos entes queridos soe como perda, como separação em que aquele ente com o qual nos ligamos pelos laços de afinidade se perca no nevoeiro da nossa imaturidade espiritual
Citar
[/color]

No livro Céu e Inferno diz-nos:

2. - Este temor é um efeito da sabedoria da Providência e uma consequência do instinto de conservação comum a todos os viventes. Ele é necessário enquanto não se está suficientemente esclarecido sobre as condições da vida futura, como contrapeso à tendência que, sem esse freio, nos levaria a deixar prematuramente a vida e a negligenciar o trabalho terreno que deve servir ao nosso próprio adiantamento.
Assim é que, nos povos primitivos, o futuro é uma vaga intuição, mais tarde tornada simples esperança e, finalmente, uma certeza apenas atenuada por secreto apego à vida corporal.



    Amigos todos sabemos que a teoria das penas eternas , veio envolver em demasia todos aqueles que entraram na fé de quem as defende, e com isso se juntarmos o medo a Deus pela imposição dos castigos e a ida para o Ceu e inferno, são mais do que suficientes para aniquilar qualquer fuga a essa fobia milenária.
   Nós debruçamo-nos em demasia na morte fisica , mas não podemos afastar-nos da morte real que é as dos valores que fazemos colidir todos os instantes e que sumeramente são mais importantes.
     Não temos que nos preocupar com aqueles que ainda velam os mortos com velinhas, flores , ou canticos, mas com aquilo que os leva a fazê-lo e duvido que algum de nós no desencarne de alguém querido não sinta a dor , ou não siga o velorio do irmão ido! Claro que temos muito de emotivo , que temos também medo da morte porque nem sabemos o que é a vida ...
     
No Ceu e Inferno diz;
 A solidariedade entre vivos e mortos faz-lhe compreender a que deve existir na Terra, onde a fraternidade e a caridade têm desde então um fim e uma razão de ser, no presente como no futuro.
[/b][/b][/color]
       
   Todos estamos em estágios diferentes , os conhecimentos diferem , não fossemos nós seres individualizados, logo a necessidade de perceber o que morre e o que vive, porque não importa o acto de velorio, ,mas os valores de amor ,respeito e grandeza que ele englobam, não será já uma reflexão à morte?!

CARÁCTER DA VIDA

Segundo Garcia Morente em Fundamentos da Filosofia, o primeiro carácter que encontramos na vida é o da ocupação. Viver é ocupar-se; viver é fazer; viver é praticar. É um por e tirar das coisa, é um mover-se daqui para ali. Porém, se olharmos com mais atenção, a ocupação com as coisas não é propriamente ocupação, mas preocupação. Preocupamo-nos, primeiramente, com o futuro, que não existe, para depois acabar sendo uma ocupação no presente que existe.

Pelo facto de escolhermos, de termos um propósito, tanto vil como altruísta, nossa vida é não-indiferença. O animal, a pedra e o vegetal estão no mundo, mas são indiferentes. O ser humano não, ele tem que vivenciar a sua vida. A vida se interessa: primeiro, com ser, e segundo, com ser isto ou aquilo; interessa com existir e consistir.


6. O BINÔMINO VIDA MORTE

Sentido físico: ter um corpo e desaparecer com o corpo

Sentido psicológico: a cada nova idade morre uma fase e nasce outra. O próprio nascimento já é uma morte, porque o bebê separou-se do ventre materno.

Sentido filosófico: pensar criticamente está vivo; pensar dogmaticamente morto.

Sentido religioso: a noção da vida eterna. Morrer para nascer de novo.

Para que haja vida, temos de vivenciá-la integralmente. Será que estamos inteiros naquilo que estamos fazendo?


Continua

« Última modificação: 05 de Julho de 2007, 10:34 by Victor Manuel Pereira de Passos »
Registado

Offline Victor Passos

  • Mundo Divino
  • *
  • Mensagens: 5037
  • Participação: 216
  • Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!Victor Passos is awe-inspiring!
  • Sexo: Masculino
  • Todo o Projeto de estudo eleva o espirito
  • Relevância: +797
    • Criança Diferente
  • Cidade: Viana do Castelo
  • País: Portugal
Re: CAPÍTULO 2 - A Preocupação com a Morte
« Responder #5 em: 05 de Julho de 2007, 10:30 »
0Gostou?
Continuação

CEU E INFERNO

4. - Para libertar-se do temor da morte é mister poder encará-la sob o seu verdadeiro ponto de vista, isto é, ter penetrado pelo pensamento no mundo espiritual, fazendo dele uma ideia tão exacta quanto possível, o que denota da parte do Espírito encarnado um tal ou qual desenvolvimento e aptidão para desprender-se da matéria. No Espírito atrasado a vida material prevalece sobre a espiritual. Apegando-se às aparências, o homem não distingue a vida além do corpo, esteja embora na alma a vida real; aniquilado aquele, tudo se lhe afigura perdido, desesperador. Se, ao contrário, concentrarmos o pensamento, não no corpo, mas na alma, fonte da vida, ser real a tudo sobrevivente, lastimaremos menos a perda do corpo, antes fonte de misérias e dores. Para isso, porém, necessita o Espírito de uma força só adquirível na madureza.


Penso que o temor da morte se vai diluindo ,como as próprias filosofias que professaram o medo e o castigo, porém a Filosofia espirita tem que ensinar a cultivar a vida, para que o elo espiritual possa ser entendido , sem duvias e cepticismos se desmantelar também, as palavras sem fundo , não retem a verdade , exoneram a vontade.
 Temos que ser concisos , verdadeiros , porque só dessa forma aniquilaremos o dogmatismo e a cegueira que no fundo é de todos nós! Sim...porque temos o conhecimento dos valores espirituais e não cumprimos seus preceitos, teorizamos e não praticamos, e disso é que se faz a morte.
Analisemos, rabusquemos, erremos, tornemos a repetir as experiências, mas é fundamental encontrar a verdade, e em situação de duvida , nunca nos posicionarmos no talvez ,mas no bom senso e razão,saibamos não profetizar escombros da inquisição milenária , que nos queimou , mas não calou a verdade.

   Vivamos as coisas vivas e deixemos as mortas entregues aos que a cultivam...a seu tempo a verdade se fará presente.
    Conheçamos a vida para matar a morte.
     
Apoio;

    GARCIA MORENTE, M. Fundamentos de Filosofia - Lições Preliminares. 4. ed., São Paulo, Mestre Jou, 1970.
KARDEC, A. O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo. 22 ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.
KARDEC, A. Obras Póstumas. 15. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.

Muita paz
Victor Passos




Registado


  • Imprimir
Páginas: [1]   Ir para o topo
« anterior seguinte »
 

Comente no facebook

Assuntos relacionados

  Assunto / Iniciado por Respostas Última mensagem
Morte - A morte dói?

Iniciado por andreia Reencarnação

11 Respostas
17907 Visualizações
Última mensagem 09 de Agosto de 2019, 18:31
by dOM JORGE
Capítulo XVIII - São chegados os tempos. Sinais dos tempos

Iniciado por HAVM A Génese

1 Respostas
10007 Visualizações
Última mensagem 01 de Julho de 2008, 13:14
by Diegas
Cap. II - A Preocupação com a Morte

Iniciado por *Leni* O Céu e o Inferno

0 Respostas
1791 Visualizações
Última mensagem 28 de Dezembro de 2008, 22:16
by *Leni*
Capítulo III - O HOMEM DEPOIS DA MORTE

Iniciado por *Leni* Reencarnação

0 Respostas
3808 Visualizações
Última mensagem 02 de Fevereiro de 2009, 23:59
by *Leni*
Nosso Lar - Capítulo a Capítulo

Iniciado por Edna☼ Livros Espíritas

1 Respostas
274 Visualizações
Última mensagem 03 de Setembro de 2015, 14:27
by Edna☼

Clique aqui para receber diariamente novidades do Forum Espirita.


Estudos mensais

facebook-icontwitter-icon

O seu e-mail:


 
Receba no seu e-mail um resumo diário dos novos tópicos.

Pesquisar assunto



Pesquisa avançada
  • Mobile


    • Powered by SMF 2.0 RC3 | SMF © 2006–2009, Simple Machines LLC