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Será mesmo que Kardec não recebeu nenhuma informação a respeito, ou por bem ficou-se decidido não tocar no assunto?...Edil,.....Como não? Nessa resposta bastava apenas confirmar as colônias. Essa tese já era defendida muito antes de Kardec. abç1.016. Disseram alguns Espíritos habitar o quarto, o quinto céu, etc.; o que entendiam por isso?– Vós lhes perguntais que céu habitam, porque tendes a idéia de muitos céus sobrepostos como os andares de uma casa: então eles respondem de acordo com a vossa linguagem. Mas para eles as palavras "quarto, quinto céu” exprimem diferentes graus de purificação epor conseguinte de felicidade. É exatamente como quando se pergunta a um Espírito se ele está no Inferno. Se for infeliz dirá que sim porque para ele Inferno é sinônimo de sofrimento; mas ele sabe muito bem que não se trata de uma fornalha. Um pagão vos responderia que estava no Tártaro.Acontece o mesmo cem outras expressões análogas, tais como as de cidade das flores, cidade dos eleitos, segunda ou terceira esfera, etc., que não são mais do que alegoriasempregadas por certos Espíritos, seja como figuras, seja por ignorância da realidade das coisas e mesmo das mais simples noções científicas. Segundo a idéia restrita que outrora se fazia dos lugares de penas e de recompensas, e sobretudo de acordo com a opinião de que a Terra era o centro do Universo, que o Céu formava uma abóbada na qual havia uma região de estrelas, colocava-se o Céu no alto e o Inferno embaixo. Daí as expressões:subir ao Céu, estar no mais alto dos céus, ser precipitado no inferno. Hoje, que a Ciência demonstrou que a Terra não é mais que um dos menores mundos entre tantos milhõesde outros, e sem importância especial; que traçou a história da sua formação e descreveu a sua constituição, provando que o espaço é infinito, de maneira que não há nem alto nem baixo no Universo, faz-se necessário renunciar a colocar o Céu acima das nuvens e o Inferno nos lugares baixos. Quanto ao Purgatório, nenhum lugar lhe havia sido marcado. Estava reservado ao Espiritismo dar sobre todas essas coisas a mais racional explicação, amais grandiosa e ao mesmo tempo a mais consoladora para a Humanidade. Assim, podemos dizer que trazemos em nós mesmos o nosso inferno e o nosso paraíso e queencontramos o nosso purgatório em nossa encarnação, em nossas vidas corpóreas ou físicas.
Mundo dos devasO mundo dos devas é um mundo bom para seres humanos. É porque ele contém tudo aquilo que você gosta hoje. Tudo o que você gosta tem lá. Agora quem vai para lá, volta à encarnar em mundo de prova e expiação.Acontece que a próxima encarnação para prova e expiações não será mais neste planeta. Quem sair da carne nesse momento não vai poder continuar a encarnação no planeta Terra, pois este planeta vai elevar-se. Quando se encerrar o processo de transição planetária, a Terra vai receber espíritos em regeneração e não mais em prova e expiação. Quem estiver em prova e expiação vai para outro planeta. Por isso, como na Terra hoje existe o livro Exilados de Capela, no outro planeta um dia terá o livro Os Exilados da Terra. Os personagens desse livro serão aqueles que não podem continuar na Terra.Quem vai para o mundo dos devas é quem for humano. Isso porque o mundo dos devas é o mundo dos humanos sem carne.Se você teve uma vida liberta da materialidade, se não depende mais da materialidade para ser feliz, vai para outro lugar. Agora, se ainda precisa da materialidade para ser feliz, vai para onde está a matéria.O mundo dos devas é uma expressão hindu e foi utilizada por Krishna, mas aqui vocês conhecem como cidade espiritual.Por isso no mundo dos devas vai ter tudo o que temos aqui e de que gostamos, porque o mundo dos devas é criado a imagem e semelhança da Terra, pois é necessário haver um mundo onde tudo seja a imagem e semelhança da Terra.Esse mundo não foi criado por alguma entidade superior, foi plasmado por nós. Foi plasmado pelos espíritos que precisam desse plasma.Mas, porque é necessário ter esse mundo? Porque no Universo não existem espaços circunspetos. Os Espíritos se reúnem por afinidade. Sendo assim, se existe espírito humanizado sem carne, eles precisam de um lugar para se reunir com seus afins. Juntos, eles plasmam o que querem para si.É por isso que tem cidade espiritual que é mais industrializada, outra que é mais mata, outra ainda que possui mais diversões. Elas foram plasmadas em comum por espíritos afins que gostam daquilo.Esse mundo é plasmado pelos espíritos que lá estão e eles o plasmaram de um determinado jeito, que é a mesma coisa do que eles gostam. E, todos que têm afinidade com aquilo, ou seja, gostam daquilo, vão para lá e ajudam a plasmar.É preciso não confundir ser humano sem carne e ser humano que não sabe que está morto, pois são duas coisas diferentes. Tem muito ser humano que morre e não sabe que está morto. Ele continua aqui onde vocês estão. Se você não sabe que morreu, o que você vai fazer? Vai continuar dormindo na sua cama. Vai continuar acordando todos dias pela manhã, tomando café com a sua esposa e pegando o seu carro ou o seu ônibus par ir ao trabalho todos os dias. Esse não é o mundo dos Devas. O mundo dos devas é formado por aqueles que sabem que morreram, mas plasmam o que eles estão acostumados a viver. A proposito, isto ja era do conhecimento dos homens ha milenios. A faculdade mediunica que se disseminou atualmente é que permitiu que estes locais plasmados fossem amplamente divulgados. E como há muitos que estão tão arraigados a materia que não conseguem compreender outra coisa, acreditam piamente (precisam acreditar) que seja verdadeiro. So ha um pequeno detalhe, este mundo dos devas ou colonias, não fica no ceu, fica no umbral mesmo, que é onde estamos. E tecnicamente, não existe fora da mente dos que acreditam que exista, e é isto que encontramos no LE.
Edil: "Anton, acontece que, na minha opinião, a DE de certa forma colabora com essa confusão ao separar radicalmente mundo material e mundo espiritual com a noção de que estamos no primeiro enquanto encarnados e no segundo quando desencarnamos."Usas o plural indevidamente, porque nem todos se amam a si próprios para se verem e sentirem no dito mundo material.
Caro Silvio Matos;na minha resposta a você eu não disse que vc não entendeu; leia lá. Eu desse que vc não me atendeu... aquela solicitação de me trazer uma imagem dos páramos espirituais volitantes.Companheirão; a conclusão a que chegamos, eu e você, é que temos nossa opinião a qual fundamentamos com os mesmos argumentos que apenas se diferenciam pelas interpretações.Eu vejo a coisa sob um ponto de vista e vc, por outro. Apenas isto.Não que eu ou vc desprezemos os estudos de Kardec... as palavras que lemos nas obras básicas são as mesmas, mas fazem diferente sentido, para um e outro.Mas, agora vc me permita ir um pouco além: enquanto os que aceitam a existência das colonias se baseiam no argumento de que Kardec é a base sólida, a rocha dos séculos no espiritismo, mas sempre admitindo - como se encontra em A Gênese - que a Doutrina é progressista, ou seja, não estava pronta e acabada... daí as obras subsidiárias que ampliam conceitos sem os negar.Por outro lado, os que não aceitam as colônias, partem para afirmativas que chegam quase a ser ofensivas... Emmanuel e ALuiz descrevem o que vêem, fora da realidade... todo o trabalho de Chico Xavier é fundado na imaginação de algumas entidades... Acho que a diferença na argumentação é bem sintomática.abraçosArthur
...na minha opinião, a DE de certa forma colabora com essa confusão ao separar radicalmente mundo material e mundo espiritual com a noção de que estamos no primeiro enquanto encarnados e no segundo quando desencarnamos....
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