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  • Série Psicológica - Joanna de Ângelis

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Autor Tópico: Série Psicológica - Joanna de Ângelis  (Lida 24407 vezes)

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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« em: 28 de Dezembro de 2018, 20:06 »
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Série Psicológica Joanna de Ângelis
Livro : JESUS E ATUALIDADE

* JESUS E ATUALIDADE *

A atualidade do pensamento de Jesus surpreende os mais cépticos estudiosos da problemática humana, sempre complexa e desafiadora, nestes dias.
Profundo conhecedor da psique, Jesus penetrava com segurança nos refolhos do indivíduo e descobria as causas reais das aflições que o inconsciente de cada um procurava escamotear.
Não se permitindo derivativos nem adiamentos, enfrentava as questões com elevado critério de sabedoria, que desnudava as mais intrincadas personalidades psicopatológicas, propondo com rigor a terapia compatível, elucidando quanto à responsabilidade pessoal e eliminando a sombra projetada sob a qual muitos se ocultavam.
Por processos mais demorados, a psicologia profunda chega, no momento, às mesmas conclusões que Ele lograva com facilidade desde há dois mil anos.
Roberto Assagioli, por exemplo, com sua psicossíntese, penetrou nas causas das enfermidades, apoiando-se na realidade “transpessoal” do ser como fator desencadeante das mesmas.
Abraão Maslow descobriu a “psicologia do ser” e abriu espaço para o seu entendimento profundo em relação à psicogênese das enfermidades que deterioram a personalidade do homem.
Groff, relacionando a mente com o cérebro, vai mais além e defronta o ser imortal como agente de inúmeras psicopatologias.
Melanie Klein e Carl Johnson, de origem freudiana, propõem para os esquizofrênicos terapêuticas fundamentadas no amor, na caridade, no perdão cristão como as de maior eficácia, embora se reconheçam arreligiosos.
A personalidade marcante de Jesus impressionava, de forma indelével, todos aqueles que O encontravam.
Identificado com Deus, demonstrava-O em todos os Seus passos, conclamando os ouvintes à conquista da realidade — o reino dos céus — que se encontra no imo de cada um.
A Sua proposta de aferição de valores — os materiais com os espirituais — oferecia a excelente oportunidade para o despertamento mental a respeito da vida e a conseqüente experiência vivencial em clima de harmonia íntima, com uma identificação entre as possibilidades e as circunstáncias existenciais.
Sem utilizar-se de expressões e conceitos interpolados, falava uma linguagem de simples apreensão pela massa ignorante e pelas mentes elitizadas que O buscavam.
Extraordinário narrador de histórias, uma das artes mais difíceis na área do discurso, e poeta ímpar, em razão das imagens puras na sua riqueza de cores e de significado, os Seus ensinamentos eternizaram-se, reconhecidos como dos mais belos jamais anotados pela gnose.
O sermão da montanha, considerado a “carta magna dos direitos humanos”, é um desafio de não-violência, próprio para esta época, assim como foi para aquela em que Ele o enunciou.
Os que o ouviram, jamais se desempregaram da sua magia incomparável.
Não somente, porém, Jesus é atual pelas terapias de amor e pelos ensinamentos que propõe ao homem contemporâneo, mas, também, pelo exemplo de felicidade e exteriorização de paz que irradiava.
Enquanto as ambições desregradas conduzem as inteligências ao paroxismo e à alucinação da posse, da fama, da glória, das disputas cegas, Ele ressurge na consciência moderna em plenitude, jovial e amigo, afortunado pela humanidade e a segurança íntima.
A atualidade necessita urgentemente de Jesus descrucificado, companheiro e terapeuta em atendimento de emergência, a fim de evitar-lhe a queda no abismo.
Pensando nesta inadiável questão, resolvemos apresentar, neste pequeno livro, vinte situações contemporâneas com ocorrências do cotidiano que aturdem a civilização, buscando respostas da conduta na terapia de Jesus, cujos resultados, obviamente, são a saúde, a paz e a felicidade como experiências ainda não fruídas individual e coletivamente pelos homens.
Certa de que o caro leitor encontrará nestas páginas respostas para algumas das suas inquietações, rogamos a Ele que nos oriente e ampare no rumo que seguimos, ansiosos pela nossa realização total.

Salvador, 20 de fevereiro de 1989.
Joanna de Ângelis

Série Psicológica Joanna de Ângelis
JESUS E ATUALIDADE
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« Última modificação: 29 de Dezembro de 2018, 20:12 by Moises de Cerq. Pereira »
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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #1 em: 29 de Dezembro de 2018, 20:12 »
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Série Psicológica Joanna de Ângelis
Livro : JESUS E ATUALIDADE

1 JESUS E DESAFIOS

O processo de evolução constitui para o Espírito um grande desafio.
Acostumado às vibrações mais fortes no campo dos sentidos físicos, somente quando a dor o visita é que ele começa a aspirar por impressões mais elevadas, nas quais encontre lenitivo, anelando por conquistas mais importantes.
Vivendo em luta constante contra os fatores constringentes do estágio em que se demora, vez por outra experimenta paz, que passa a querer em forma duradoura.
No começo, são as dores com intervalos de bem-estar que o assinalam, até conseguir a tranqüilidade com breves presenças do sofrimento, culminando com a plenitude sem aflição.
De degrau em degrau ascende, caindo para levantar-se, atraído pelo sublime tropismo do Amor.
Conseguir o estágio mais alto, significa-lhe triunfar.
Aturdido e inseguro, descobre uma conspiração quase geral contra o seu fatalismo.
São as suas heranças passadas que agora ressurgem, procurando retê-lo na área estreita do imediatismo, em nível inferior de consciência, onde apenas se nutre, dorme e se reproduz, com indiferença pelas emoções do belo, do nobre, do sadio.
Anestesiado pelas necessidades vegetativas, busca apenas o gozo, que termina por causar-lhe saturação, passando a um estado de tédio que antecipa a necessidade premente de outros valores.
Lentamente desperta para realidades que antes não o sensibilizavam e, de repente, passam a significar-lhe meta a conseguir, sentindo-se estimulado a abandonar a inoperância.
O psiquismo divino, nele latente, responde ao apelo das forças superiores e desatrela-se do cárcere celular, qual antena que capta a emissão de mensagens alcançadas somente nas ondas em que sintoniza.
O primeiro desafio, o de penetrar emoções novas, o atrai, impelindo-o a tentames cada vez mais complexos, portanto, mais audaciosos.
Experimentando este prazer ético e estético, diferente da brutalidade do primarismo, acostuma-se com ele e esforça-se para novos cometimentos que, a partir de então, já não cessam, desde que, encerrado um ciclo, qual espiral infinita, outro prazer se abre atraente, parecendo-lhe cada vez mais fácil.
Tudo na vida são desafios às resistências.
A “lei de entropia” degrada a energia que tende à consumpção, para manter o equilíbrio térmico de todas as coisas.
O envelhecimento e a morte são fenômenos inevitáveis no cosmo biológico e no universo.
Os batimentos cardíacos são desafios à resistência do músculo que os experimenta; os peristálticos são teste constante para as fibras que os sofrem; a circulação do sangue é quesito essencial para a irrigação das células; a respiração constitui fator básico, sem o qual a vida perece.
Tudo isso e muito mais, na área dos automatismos fisiológicos, a interferir-nos de natureza psicológica.
É natural que o mesmo suceda no campo moral do ser, que nunca retrocede e não deve estacionar sob pretexto algum.
No progresso, a evolução é inevitável.
A felicidade é o ponto final.
Não cabe ao homem retroceder na luta, senão para reabastecer-se de forças e prosseguir nos embates.
O crescimento de qualquer ideal é resultado dos estágios inferiores vencidos, das etapas superadas, dos desafios enfrentados.
A sequóia culmina a altura e o volume máximos, célula a célula.
O universo se renova e prossegue, molécula a molécula. Facilidade é perda de estímulo com prejuízo para a ação.
Toda a vida do Mestre foi um suceder incessante de desafios.
Embates no Seu meio social e familial constituíram-lhe os primeiros impedimentos, que foram ultrapassados, em razão da superior finalidade para a qual viera.
Ele não aceitou carregar o fardo do mundo em caráter de redenção dos outros, mas ensinou cada um a conduzir o seu próprio compromisso em paz de consciência; não assumiu as tarefas alheias, nem deixou de demonstrar como fazê-las; no entanto, altaneiro, sem presunção, tampouco sem submissão covarde.
Os desafios da sociedade injusta e arbitraria chegaram-Lhe provocadores, mediante situações, pessoas e circunstâncias; apesar disso, sem deter-se, Ele continuou íntegro, enfrentando-os sem ira ou medo.
Passou aquele tempo; todavia, permanecem os resíduos doentios.
Alterou-se a paisagem, não os valores, que prosseguem relativamente os mesmos, gerando obstáculos e insatisfações.
Enfrenta os desafios da tua vida, serena-mente.
Não aguardes comodidades que não mereces.
Realiza a tua marcha, indômito, preservando os teus valores íntimos e aumentando-os na ação diária.
Quem teme a escuridão, perde-se na noite.
Sê tu aquele que acende a lâmpada e clareia as sombras.
Desafiado, Jesus venceu.
Segue-O e nunca te detenhas ante os desafios para o teu crescimento espiritual.

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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #2 em: 02 de Janeiro de 2019, 21:14 »
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Livro : JESUS E ATUALIDADE

2 JESUS E REENCARNAÇÃO

Não fosse Jesus reencarnacionista e toda a sua mensagem seria fragmentária, sem suporte de segurança, por faltar-lhe a justiça na sua mais alta expressão propiciando ao infrator a oportunidade reeducativa, com o conseqüente crescimento para a liberdade a que aspira.
O amor por Ele ensinado, se não tivesse como apoio a bênção do renascimento corporal ensejando recomeço e reparação, teria um caráter de transitória preferência emocional, com a seleção dos eleitos e felizes em detrimento dos antipáticos e desditosos.
Com o apoio na doutrina dos renascimentos físicos, Ele identificava de imediato quais os necessitados que estavam em condições de recuperar a saúde ou não, tendo em consideração os fatores que os conduziam ao sofrimento.
E por isso mesmo, nem todos aqueles que Lhe buscavam a ajuda logravam-na ou recuperavam-se.
Porque sabia ser enfermo o Espírito, e não o corpo, sempre se dirigia preferencialmente à individualidade, e não à personalidade de que se revestia cada homem.
Sabendo acerca da fragilidade humana, emulava à fortaleza moral, fiel à lei de causa e efeito vigente no mundo.
Não apenas no diálogo mantido com Nicodemos vibrou a Sua declaração quanto à “necessidade de nascer de novo”.
Ela se repete de forma variada, outras vezes, confirmando o processo das sucessivas experiências carnais, método misericordioso do amor de Deus para o benefício de todos os Espíritos.
Nenhuma surpresa causara aos seus discípulos a resposta a respeito do Elias que já viera, assim como a indagação em torno de quem Ele seria, segundo a opinião do povo, em razão de ser crença, quase generalizada à época, a pluralidade dos renascimentos. 
Espírito puro, jamais enfermou, enfrentando os fatores climáticos e ambientais mais diversos com a mesma pujança de força e saúde a se refletir na expressão de beleza e de paz nEle estampada.
Quem O visse, jamais O olvidaria, e todo aquele que Lhe sentisse o toque amoroso, ficaria impregnado pelo seu magnetismo para sempre.
É verdade que não poucos homens, que foram comensais da Sua misericórdia, aparentemente O esqueceram...
Todavia, reencarnaram-se através da História, recordando-O às multidões, e ainda hoje se encontram empenhados em fazê-lO conhecido e amado.
A psicoterapia que Ele utilizava era centrada na reencarnação, por saber que o homem é o modelador do próprio destino, vivendo conforme o estabeleceu através dos atos nas experiências passadas.
Por tal razão, jamais condenou a quem quer que fosse, sempre oferecendo a ocasião para reparar o prejuízo e recuperar-se diante da própria, bem como da Consciência Divina.
Sem preferência ou disputa por alguém ou coisa alguma, a tudo e a todos amou com desvelo, albergando a humanidade de todos os tempos no seu inefável afeto.
Espalhou missionários pela Terra, falando a linguagem da reencarnação, até o momento em que Ele próprio veio confirmá-la, acenando com esperança futura de felicidade para todas as criaturas.
Não te crucifiques na consciência de culpa, após reconheceres o teu erro.
Não te encarceres em sombras, depois de identificares os teus delitos.
Não te amargures em demasia, descobrindo-te equivocado.
Renasce dos teus escombros e recomeça a recuperação de imediato, evitando futuros retornos expiatórios, injunções excruciantes, situações penosas.
Pede perdão e reabilita-te, ante aquele a quem ofendeste e prejudicaste.
Se ele te desculpar, será bom para ambos.
Porém, se não o fizer, compreende-o e segue adiante, não mais errando.
Infelicitado por alguém, perdoa-o e desatrela-te dele, facultando-lhe a paz e vivendo o bem-estar que decorre da ação correta.
A reencarnação de que te utilizas é concessão superior, que não podes desperdiçar.
Cada momento é valioso para o teu trabalho de sublimação, de desapego, de amor puro. Abrevia os teus renascimentos agindo corretamente e servindo sem cansaço, com alegria, porqüanto, para adentrares no reino dos céus, que se estende da consciência na direção do infinito, é necessário nascer de novo, conforme Ele acentuou.

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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #3 em: 06 de Janeiro de 2019, 15:42 »
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Livro : JESUS E ATUALIDADE

3 JESUS E HUMANIDADE


Jesus-Homem é a lição de vida que haurimos no Evangelho como convite ao homem que se deve deificar.
Não havendo criado qualquer doutrina ou sistema, Jesus tornou a Sua vida o modelo para que o homem se pudesse humanizar, adquirindo a expressão superior.
No Seu tempo, e ainda agora, o homem tem sido símbolo de violência, prepotência e presunção, dominador exterior, estorcegando-se, porém, na sua fragilidade, nos seus conflitos e perecibilidade.
Após os Seus exemplos surgiu um diferente homem: humilde, simples, submisso e forte na sua perenidade espiritual.
Enquanto os grandes pensadores de todos os tempos estabeleceram métodos e sistemas de doutrinas, Ele sustentou, no amor, os pilotis da ética humanizadora para a felicidade.
Não se utilizou de sofismas, nem de silogismos, jamais aplicando comportamentos excêntricos ou fórmulas complexas que exigissem altos níveis de inteligência ou de astúcia.
Tudo aquilo a que se referiu é conhecido, embora as roupagens novas que o revestem.
Utilizou-se de um insignificante grão de mostarda, para lecionar sobre a fé; recorreu a redes de pesca e a peixes, para deixar imperecíveis exemplos de trabalho; a semente caindo em diferentes tipos de solos, para demonstrar a diversidade de sentimentos humanos ante o pólen de luz da Sua palavra.
O “sermão da montanha” inverteu o convencional e aceito sem discussão, exaltando a vítima inocente ao invés do triunfador arbitrário; o esfaimado de justiça, de amor e de verdade, em desconsideração pelo farto e ocioso, dilapidador dos dons da vida.
Jesus é a personagem histórica mais identificada com o homem e com a humanidade.
Todo o Seu ministério é feito de humanização, erguendo o ser do instinto para a razão e daí para a angelitude.
Igualmente, é o Homem que mais se identifica com Deus.
Nunca se lhe refere como se estivesse distante, ou fosse desconhecido, ou temível.
Apresenta-o em forma de Amor, amável e conhecido, próximo das necessidades humanas, compassivo e amigo.
Reformula o conceito mosaico e atualiza-o em termos de conquista possível, aproximando os homens dele pela razão simples de Ele estar sempre próximo dos indivíduos que se recusam a doar-se-lhe em amor.
Referindo-se ao “reino”, não o adorna de quimeras nem o torna pavoroso; antes, desperta nos corações o anelo de consegui-lo na realidade da transcendência de que se reveste.
Nega o mundo, sem o maldizer, abençoando-o nas maravilhosas  paisagens nas quais atende a dor, e deixa-se mergulhar em meditações profundas sob o faiscar das estrelas luminíferas do Infinito.
Jesus, na humanidade, significa a luz que a aquece e a clareia.
Se te deixaste fossilizar por doutrinas ortodoxas que pretendem nEle ter o seu fundador, renasce e busca-O, na multidão ou no silêncio da reflexão, fazendo uma releitura das Suas palavras, despidas das interpretações forjadas.
Se te decepcionaste com aqueles que se dizem seguidores dEle, mas não Lhe vivem os exemplos, olvida-os, seguindo-O na simplicidade dos convites que Ele te endereça até agora e estão no conteúdo das Suas mensagens, ainda vivas quão ignoradas.
 Se não lhe sentiste o calor, rompe o frio da tua indiferença e faze-te um pouco imparcial, sem reações adrede estabelecidas, facultando-Lhe penetrar-te o coração e a mente.
Na tua condição humana necessitas dEle, a fim de cresceres, saindo dos teus limites para o infinito do Seu amor.
 Jesus veio ao homem para humanizá-lo, sem dúvida.
Cabe-te, agora, esquecer por momentos das tuas pequenezes e recebê-lO, assim cristificando-te, no logro da tua realização plena e total.

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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #4 em: 09 de Janeiro de 2019, 12:08 »
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Livro : JESUS E ATUALIDADE

4 JESUS E AMOR

A figura humana de Jesus confirma a Sua procedência e realização como o Ser mais perfeito e integral jamais encontrado na Terra.
Toda a Sua vida se desenvolveu num plano de integração profunda com a Consciência Divina, conservando a individualidade em um perfeito equilíbrio psicofísico.
Como conseqüência, transmitia confiança, porque possuía um caráter com transparência diamantina, que nunca se submetia às injunções vigentes, características de uma cultura primitiva, na qual predominavam o suborno das consciências, o conservadorismo hipócrita, uma legislação tão arbitrária quanto parcial e a preocupação formalística com a aparência em detrimento dos valores legítimos do individuo.
Portador de uma lidima coragem, se insurgia contra a injustiça onde e contra quem se apresentasse, nunca se omitindo, mesmo quando o consenso geral atribuía legalidade ao crime.
Paciente e pacífico, mantinha-se em serenidade nas circunstâncias mais adversas, e jovial, nos momentos de alta emotividade, demonstrando a inteireza dos valores íntimos em ritmo de harmonia constante.
Numa sociedade agressiva e perversa, elegeu o amor como a solução para todos os questionamentos, e o perdão irrestrito como terapêutica eficaz para todas as enfermidades.
Não apenas ministrava-o através de palavras, mas, sobretudo, mediante atitudes claras e francas, arriscando-se por dilatá-lo especialmente aos infelizes, aos detestados, aos segregados, aos carentes.
Em momento algum submeteu-se às conveniências perniciosas de raça, ideologia, partido e religião, em detrimento do amor indistinto quanto amplo a todos que O cercavam ou O encontravam.
Por amor, elegeu um samaritano desprezado, para dele fazer o símbolo da solidariedade.
Com amor, liberou uma mulher equivocada, tirando-lhe o complexo de culpa.
Pelo amor, atendeu à estrangeira siro-fenícia que Lhe pedia socorro para a enfermidade humilhante.
De amor estavam repletos Seu coração e Suas mãos para esparzi-lo com os espezinhados, fosse um cobrador de Impostos, uma adúltera, o filho pródigo, a viúva necessitada, ou a mãe enlutada.
Sempre havia amor em Sua trajetória, iluminando as vidas e amparando as necessidades dos corpos, das mentes, das almas.
Compadecia-se de todos; no entanto, mantinha a energia que educa, edifica, disciplina e salva.
Chorou sobre Jerusalém, invectivou a farsa farisaica, advertiu os distraídos, condenou a hipocrisia e deu a própria vida em holocausto de amor.
Nunca se perdeu em sentimentalismos pueris ou agressividades rudes.
O amor norteava-lhe os passos, as palavras e os pensamentos.
Tornou-se e prossegue como sendo o símbolo do amor integral em favor da humanidade, à qual auspicia um sentimento humano profundo e libertador.

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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #5 em: 12 de Janeiro de 2019, 16:47 »
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Livro : JESUS E ATUALIDADE

5 JESUS E TOLERÂNCIA

Em termos de psicologia profunda, a questão do julgamento das faltas alheias constitui um grave cometimento de desumanidade em relação àquele que erra.
O problema do pecado pertence a quem o pratica, que se encontra, a partir daí, incurso em doloroso processo de autoflagelação, buscando, mesmo que inconscientemente, liberar-se da falta que lhe pesa como culpa na economia da consciência.
A culpa é sombra perturbadora na personalidade, responsável por enfermidades soezes, causadoras de desgraças de vária ordem.
Insculpida nos painéis profundos da individualidade, programa, por automatismos, os processos reparadores para si mesma.
Toda contribuição de impiedade, mediante os julgamentos arbitrários, gera, por sua vez, mecanismos de futura aflição para o acusador, ele próprio uma consciência sob o peso de vários problemas.
Julgando as ações que considera incorretas no seu próximo, realiza um fenômeno de projeção da sua sombra em forma de auto-justificação, que não consegue libertá-lo do impositivo das suas próprias mazelas.
A tolerância, em razão disso, a todos se impõe como terapia pessoal e fraternal, compreendendo as dificuldades do caído, enquanto lhe distende mãos generosas para o soerguer.
Na acusação, no julgamento dos erros alheios, deparamos com propósitos escusos e vingança-prazer em constatar a fraqueza dos outros indivíduos, que sempre merecem a misericórdia que todos esperamos encontrar quando em circunstâncias equivalentes.
Jesus sempre foi severo na educação dos julgadores da conduta alheia.
Certamente, há cortes e autoridades credenciadas para o ministério de saneamento moral da sociedade, encarregadas dos processos que envolvem os delituosos, e os julgam, estabelecendo os instrumentos reeducativos, jamais punitivos, pois que, se o fizessem, incidiriam em erros idênticos, se não mais graves.
O julgamento pessoal, que ignora as causas geradoras dos problemas, demonstra o primitivismo moral do homem ainda “lobo” do seu irmão.
O Mestre estabeleceu a formosa imagem do homem que tem uma trave dificultando-lhe a visão, e no entanto vê o cisco no olho do seu próximo.
A proposta é rigorosa, portadora de claridade iniludível, que não concede pauta a qualquer evasão de responsabilidade.
Ele próprio, diante da multidão aflita, equivocada, perversa, insana, ao invés de a julgar, “tomou-se de compaixão” e ajudou-a.
Naturalmente não solucionou todos os problemas, nem atendeu a todos, como eles o desejavam.
Não obstante, compadecido, os amou, envolvendo-os em ternura e ensinando-lhes as técnicas de libertação para adquirirem a paz.
Tem compaixão de quem cai.
A consciência dele será o seu juiz.
Ajuda aquele que lhe constitui punição.
Tolera o infrator.
Ele é o teu futuro, caso não disponhas de forças para prosseguir bem.
A tolerância que utilizares para com os infelizes se transformará na medida emocional de compaixão que receberás, quando chegar a tua vez, já que ninguém é inexpugnável, nem perfeito.

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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #6 em: 19 de Janeiro de 2019, 12:24 »
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Série Psicológica Joanna de Ângelis
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6 JESUS E HONRA

A estrutura psíquica de Jesus é o modelo da perfeita identificação com a tarefa que Ele veio exercer.
Ele pôde penetrar nas leis fundamentais da vida que conduzem os homens, estabelecendo em palavras e atos os roteiros seguros para o equilíbrio fisiopsíquico de todos.
Projetando a Verdade, não esmagava com a Sua natural superioridade, não absorvendo cada individualidade, que permanecia mais independente.
Aqueles que se Lhe afeiçoavam, encontravam a paz e por esta razão, optavam livremente por segui-lo.
Ele sabia despertar as potencialidades jacentes em cada um, canalizando-as para as operações saudáveis, mediante cujo esforço se fruíam júbilos e plenitude.
As parábolas, que lhe guardam as instruções vivas, continuam adequadas para os problemas hodiernos, possuindo sentido harmônico e orientação capazes de serem aplicadas sem qualquer conflito de época, lugar e pessoa.
O homem moderno prossegue, de certo modo, com as mesmas aspirações e necessidades dos seus antepassados, ressalvadas algumas conquistas logradas através dos tempos.
Desse modo, ainda permanece com carências e inseguranças que lhe perturbam as estruturas emocionais.
Para conseguir a liberdade interior e a emancipação, necessita da luz do conhecimento e da coragem para entregar-se com decisão â honra dos objetivos que persegue.
Saber o que pretende da vida e como consegui-lo, eis o processo-parto de amadurecimento pessoal rompendo com as suas próprias raízes os atavismos que lhe procedem do passado espiritual.
Para este esforço, a honra se lhe torna o inigualável guia interior, impulsionando-o para a frente, nos passos que deve dar, sem mais deter-se.
Na ruptura dos laços familiares constringentes, Jesus, sem deixar de atender aos compromissos morais e sociais com o clã a que pertencia, demonstrou a grandeza da coragem que a honra pessoal lhe facultava.
Buscado pela família, que Lhe ignorava o ministério, duvidando da Sua missão, e assim tentando interrompê-la, quando Ele punha os alicerces da Boa Nova nos corações, foi advertido por alguém que Lhe disse:
“— Tua mãe e Teus irmãos aí se encontram e chamam por Ti.”
Chegara-Lhe o momento da indeclinável quão honrosa decisão, facultando-Lhe interrogar com tranqüilidade:
“— Quem é meu pai, minha mãe, quem são meus irmãos, senão aqueles que fazem a vontade de Deus?”
A estupefação geral não O perturbou e Ele prosseguiu como se nada houvesse acontecido.
Honra é a coragem de eleger o melhor.
A dubiedade na decisão entre os que O desejavam reter e aqueles que Lhe necessitavam da presença e das lições, seria a lamentável falência dos objetivos que buscava.
Não há, aí, desrespeito aos familiares.
Estes, sim, presunçosos e amedrontados, sem O consultarem, desrespeitavam-Lhe a opção de homem independente, que viera para um apostolado que jamais negara qual seria o término: a humilhação, a cruz, a morte.
A Sua honra levava-O ao prosseguimento, mesmo lutando contra todos os fatores hostis.
Ele viera romper os impedimentos, arrancar a escultura modelada do homem integral, do mármore frio da sociedade utilitarista e escravocrata.
O cinzel e o martelo para arrebentar a pedra eram a honra e o dever.
Nada podia emparedá-lo nos limites das conveniências, dos receios pueris, das afeições imaturas.
Vinte séculos depois, ei-lO o mesmo escultor de almas, trabalhando o granito das vidas, a fim de libertá-las.
Tua honra deve modelar-se na dEle.
Tua decisão para a felicidade, rompendo as estruturas passadistas e acomodadas, é a força do teu empreendimento.
Entra em ti mesmo e ausculta a consciência, o teu guia íntimo, a fim de saberes o que pretendes, o que é melhor para ti e como conquistá-lo.
A tua libertação diferirá daquela que rompe vínculos de afetividade para soltar-se, escravizando-se a outras situações piores.
A honra de encontrar um guia interno, que te orienta nos fundamentos da vida de Jesus, é o desalgemar-se de tudo quanto constitui retentiva, para que sigas plenamente.
Após isto, não serás mais o mesmo, nem te repetirás.
A consciência do dever se manifestará a ti na honra de seguir em padrões de respeito a todos e a tudo, porém, de liberdade total sob a liderança de Jesus.

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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #7 em: 01 de Fevereiro de 2019, 11:51 »
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8 JESUS E DEVER

Por certo, de maneira inconsciente, incontáveis indivíduos se crêem merecedores de tudo.
Supõem que até o Sol brilha porque eles existem, a fim de facultar-lhes claridade, calor e vida.
Fecham-se nos valores que se atribuem possuir e, quando defrontam a realidade, amarguram-se ou rebelam-se, partindo para a agressividade ou a depressão.
Não assumem responsabilidades, nem cumprem com os deveres que lhes cabem.
As vezes comprometem-se, para logo abandonarem a empresa acusando os outros, sentindo-se injustiçados.
São exigentes com a conduta alheia e benevolentes com os próprios erros.
Sempre estremunhados, tornam-se pesado fardo na economia social, criando situações desagradáveis.
Fáceis e gentis quando favorecidos, tornam-se rudes e ingratos, se não considerados como acreditam merecer.
Afáveis no êxito, apresentam-se agressivos no esforço.
Olvidam-se de que a vida é um desafio à coragem, ao valor moral e que todos temos deveres impostergáveis para com ela, para com nós mesmos e para com os nossos irmãos terrestres.
Ninguém tem o direito de fruir sem trabalhar, explorando o esforço de outrem.
O prêmio é a honra que se concede ao triunfador que se empenhou por consegui-lo.
Palmo a palmo, o viajante ganha o terreno que percorre, fitando com desassombro a linha de chegada.
O dever de cada um o conduz na empreitada da evolução.
Esse esforço resulta da conquista moral que a consciência se permite, em plena sintonia com o equilíbrio cósmico.
Ser útil em toda e qualquer circunstância, favorecer o progresso, viver com dignidade, são algumas expressões do dever diante da vida.
Em inolvidável parábola, Jesus delineou o comportamento do homem que se esforça e merece respeito, demonstrando-lhe a fragilidade e, ao mesmo tempo, o desejo de renovação.
Mateus recorda que:

“havia um homem que tinha dois filhos.
Falou ao primeiro:
“Filho, vai hoje trabalhar na vinha”,
ao que ele respondeu:
“Sim, senhor”;
porém, refletindo, mais tarde, resolveu não ir.
Ao segundo filho fez a mesma proposta e ele disse:
“Não quero”.
Todavia, arrependido, foi. “
— Qual dos dois atendeu a vontade do pai?”, pergunta o Mestre.
 E os interrogantes responderam a Jesus:
“O segundo”. (*)

Defrontamos, nessa experiência, a ação e a promessa, o fato e a intenção.
A ação deve predominar porque é resultante do dever.
Para ela não se tornam necessárias palavras melífluas ou confortadoras, mas sim a decisão para realizá-la corretamente.
Jesus sempre propõe o dever, a ação; bem entender, a fim de melhor atuar.
Ele não induz ninguém à alienação da realidade objetiva do mundo.
Ele estabelece uma escala de valores que devem ser respeitados, merecendo primazia os mais relevantes, que se tornam a pauta de conquistas do homem de bem, que cumpre com o seu dever.
Diante dEle, estagnação é morte e esta é crime cometido contra o “reino de Deus” que está dentro do próprio homem, necessitando de ser conquistado.
Todas as parábolas que Ele nos ofereceu estão plenas de ação, sem impositivos externos, antes como resultado de espontânea lucidez da consciência desperta.
Nunca prometas realizar o que não pretendes fazer.
Jamais permaneças inoperante em um lugar já conquistado.
Identifica as possibilidades aí vigentes e segue adiante.
O dever que te impõe renúncia e sacrifício, também te alça à harmonia, liberando-te dos conflitos e das dúvidas.
Não cesses de crescer interiormente.
 A insatisfação com o que já lograste sem rebeldia, será a tua motivação para conquistas mais expressivas.
És servidor do mundo. Jesus, que se originara nas estrelas, afirmou ser o servo de todos e assim se fez, para que “tivéssemos vida e esta em abundância”.

*Mateus: 21, 28 e seguintes.
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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #8 em: 08 de Fevereiro de 2019, 11:28 »
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9 JESUS E ALEGRIA

Essa tristeza que te domina, amargurando as tuas horas, é grave enfermidade que deves combater a partir de agora.
Nenhuma complacência para com ela, nem justificativa enganosa para aceitá-la.
Os argumentos de infelicidade quanto de insatisfação não passam de sofismas e mecanismos de evasão da realidade.
Problemas todos os têm, com um imenso universo de apresentação.
A falta deles geraria, por enquanto, desmotivação para a luta, para o progresso.
Essa nostalgia deprimente que te aliena e consome é adversária cruel, a que te entregas livremente sem reação, ampliando-lhe o campo de domínio, à medida que lhe cedes espaço.
Seja qual for a razão, fundamentada em acontecimentos atuais, deves transformar em bênção que te convida à reflexão e não ao desalento.
A tristeza é morbo prejudicial ao organismo, peste que consome a vida.
Tudo, em tua volta, é um hino de louvor, de alegria, de gratidão a Deus.
Observa-o bem.
Somente o homem, porque pensa, se permite empolgar pela tristeza, descambando para os surdos conflitos da rebeldia.
Essa tristeza pode resultar de dois fatores, entre outros: reminiscências do teu passado espiritual e perturbação com repercussão obsessiva.
No primeiro caso, as impressões pessimistas devem ser eliminadas, alijando-as do inconsciente, sob pressão de idéias novas, agradáveis, positivas, que te cumpre cultivar, insistindo em fixá-las nos painéis mentais.
Se te acostumas a pensar bem, superarás as lembranças más.
Os hábitos se enraízam, porque se repetem, dominando os automatismos da mente e do corpo.
Na segunda hipótese, a hospedagem mental e emocional de Entidades desencarnadas, malévolas, ocorre porque encontram sintonia nas tuas faixas psíquicas, estabelecendo contato hipnótico que se agrava com o tempo.
Em ambos os casos te encontras incurso em débitos para com as soberanas Leis da Vida.
Não te reencarnaste, porém apenas para pagar, antes, sim, para ressarcir com amor, liberando-te dos compromissos negativos mediante as ações relevantes.
És candidato às cumeadas da montanha, e não um condenado às galés nas sombras do remorso inútil ou no charco das lágrimas perdidas.
Se permaneces na situação infeliz, tornas-te vítima de ti mesmo.
Todavia, se te resolves por sair do caos, transformas-te em teu próprio psicoterapeuta.
Jesus, apenas uma vez, deixou-se vestir de tristeza, de amargura.
No Getsêmani, quando só Ele velava e os amigos, ali próximos, dormiam, embora aquela fosse a hora decisiva, o pré-final.
E o permitiu por piedade para com os companheiros invigilantes, que se não davam conta da gravidade do momento.
Sempre Ele cultivou a alegria da esperança, a bênção da saúde, a dádiva da paz.
O Seu, foi o ministério do júbilo, da transformação do homem e do mundo velhos em uma criatura e sociedade inteiramente novas.
Renascimento é vitória sobre a morte.
E alegria que procede da libertação.
Rasga, portanto, essa mortalha de sombras sob a qual ocultas todas as tuas possibilidades de triunfo, e sai a semear fraternidade na grande vinha que te aguarda.
Realiza um novo, um atual encontro contigo mesmo e examina-te melhor, sem deplorares a situação em que te encontras, e vai na direção do êxito.
Isto é fundamental, não como um pagamento, porém como um dever que te falta cumprir, a fim de te recuperares.
Deus te concede esse direito e tens que corresponder-Lhe, usando-o em teu benefício.
Provavelmente sofres pressões, que são uma falta de humanidade, mas tua é a submissão a essa força constritora que aceitas.
Se, em verdade, queres sair da tristeza, podes.
Em caso contrário, és responsável por ela, assim te comprazendo, o que é séria enfermidade.
 
 “Alegrai-vos”, propôs Jesus, “é chegado até vós o reino de Deus.”

Este reino está dentro de nós, esperando ser descoberto e habitado.
Aguarda-te, desafiador.
Chegou até onde estás.
Dá o teu passo em sua direção, penetra-o, deixa-te por ele preencher e alegra-te para sempre, como herói que concluirá a luta.

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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #9 em: 12 de Fevereiro de 2019, 19:38 »
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10 JESUS E CORAGEM

A coragem de Jesus!
A Sua foi uma vida de constantes desafios.
Em luta contínua em favor do Bem, jamais deixou de agir corretamente, com desassombro.
A mensagem de que se tornara portador, objetivando libertar as consciências humanas para a Verdade, dEle fez o paladino da coragem.
Nunca anuiu com o crime disfarçado de legalidade; com a arrogância mascarada de humildade; com a injustiça apoiada pelos poderosos; com a hipocrisia travestida de honestidade; com a discriminação de qualquer natureza sob justificativas sociais, econômicas, raciais ou religiosas.
Elegeu um samaritano como exemplo de solidariedade, em detrimento de um sacerdote presunçoso e de um levita astuto, que desfrutavam de algum prestígio na comunidade dominadora, embora aquele fosse detestado e desconsiderado.
Apoiou a mulher, que se tornara objeto de prazeres e era acusada publicamente de haver induzido o homem ao pecado, ao crime, com naturalidade e ternura, escolhendo uma equivocada, de conduta pública irregular, para torná-la mensageira da boa nova da Sua ressurreição.
Fez-se a voz dos humildes e esquecidos, os sem direitos nem apoio, a fim de que os seus justos reclamos se fizessem ouvidos.
Conviveu com as pessoas ditas de “má vida”, sem receio de contaminação, com total desprezo dos que possuíam privilégios em uma vida má, à qual se entregavam ocultamente.
Sua palavra, suave ante os sofredores, tornava-se contundente e viril diante dos perversos, dos bajuladores e dos pusilânimes, os quais nunca temeu.
Em momento algum receou perder a vida, pois que para isso viera.
Não negociou favores ou submeteu-se às conveniências humanas.
Humilde, não se fez subserviente; afável, não se tornou piegas; amigo, não se qualificou subalterno.
Sempre estóico, mantinha a linguagem e a conduta próprias para cada ocasião, pessoa e circunstância, sem afastar-se do roteiro que estabelecera.
Viveu e agiu com firmeza, fora de subterfúgios, mantendo um só comportamento; o de fidelidade a Deus.
Apóia-te nEle.
Sob tribulação ou fora dela, busca-O.
Em dúvida atroz ou perseguido, pensa em como Ele agiria nessa situação, e faze conforme te inspire a consciência reta.
Reflexiona com tranqüilidade em torno da coragem de Jesus e busca-Lhe o exemplo.
Tem coragem de viver!
Não te escondas, nem escamoteies a tua situação sob desculpas e mentiras.
Auto-analisa-te, banhado pela claridade dos ensinamentos dEle e rompe os grilhões que te jugulam ao medo, à insegurança, à instabilidade, ao sofrimento moral e físico.
Enfrenta com naturalidade os teus limites e angústias, confiante na vitória, não te evadindo dos deveres que te compete realizar.
Em cada insucesso aprende como não repetir a façanha, sem depressão ou arrependimento.
A experiência é a súmula das tentativas que deram resultados positivos e negativos.
Nunca temas a ninguém, atribuindo-lhe uma superioridade e valor que certamente não possui.
Respeita, sim, as conquistas de cada pessoa, considera-a e toma-a como estímulo para ti, a fim de que também alcances essas realizações superiores.
Concede-te o direito de ser humano e o dever de cresceres sempre, sem que te detenhas no degrau ou patamar onde te encontras.
Age sempre ajudado pelo otimismo.
O medo é inimigo atroz, que dizima vidas aos milhões.
A coragem nasce nos valores morais do homem que elege a conduta correta para uma vida feliz.
A coragem de viver deve ser treinada continuamente, vencendo as pequenas barreiras da timidez, dos receios de fracassos, dos complexos de inferioridade, das doenças reais ou imaginárias, fortalecendo o ânimo em cada triunfo e reconsiderando a ação em cada insucesso.
Coragem é conquista que difere muito da temeridade.
O homem de coragem espera, confia e age no momento próprio, enquanto que o temerário faz-se precipitado, impiedoso e irresponsável.
Toma como exemplo para tua vida a coragem de Jesus e segue tranqüilo.

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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #10 em: 20 de Fevereiro de 2019, 15:42 »
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11 JESUS E DECISÃO

A um jovem, que parecia disposto a ingressar na Nova Era, candidatando-se a segui-lO, Jesus propôs o convite direto, sem preâmbulos.
Apesar do interesse que se refletia na face ansiosa, o moço, receoso, esquivou-se sob a justificativa de que iria antes sepultar o genitor que havia morrido.
Diante da resposta que parecia justa, o Mestre foi, no entanto, contundente, informando-o “Deixa aos mortos o cuidado de sepultar os seus mortos; mas tu, vem construir no coração o reino de Deus”.
Pode causar estranheza a atitude e proposta de Jesus a um filho que pretendia cumprir com o seu dever imediato: no caso, enterrar o pai desencarnado.
É provável que esse fosse o seu intento real, adiando o engajamento na tarefa da vida eterna.
Todavia, é possível que o moço ocultasse alguma outra intenção.
O desejo de estar presente ao velório e à inumação do cadáver talvez significasse a preocupação de ser visto como um filho cuidadoso e fiel, merecedor da herança que lhe cabia.
Alguma disposição testamentária, provavelmente, exigia-lhe o cumprimento desse dever final, sob pena de perder o legado.
Então, a sua presença não significaria um ato de amor, mas um ato de interesse subalterno.
Os bens materiais, não obstante possuam utilidade, favorecendo o conforto, o progresso, a paz entre os homens quando bem distribuídos, são, às vezes, de outra forma, algemas cruéis que aprisionam as criaturas, e que, transitando de mãos, são coisas mortas, que não merecem preferência ante as verdades eternas.
Igualmente se pode pressupor que o rapaz, ainda cioso da sua juventude, não estivesse disposto a renunciá-la, encontrando, na justificativa, uma forma nobre para evadir-se do compromisso.
Os gozos materiais são cadeias muito vigorosas que jugulam os homens às paixões primitivas que deveriam superar a benefício próprio, mas que quase sempre os levam à decomposição moral, à morte dos ideais libertadores.
Quiçá a preocupação a respeito da nova responsabilidade causasse no candidato um receio injustificado, levando-o à escusa com o argumento apresentado.
O medo de assumir compromissos graves impede o desenvolvimento intelecto-moral do indivíduo, mantendo-o estacionado na rotina despreocupada e monótona do seu dia-a-dia.
O convite de Jesus faz-se acompanhar de um programa intenso, iniciando-se na renovação íntima para melhor, e prosseguindo na ação construtiva do bem em toda parte.
O medo é fator dissolvente da individualidade humana, responsável por graves desastres e crimes que poderiam ser evitados.
É força atuante que conduz à morte das realizações dignificantes e das próprias criaturas.
Por fim, suponhamos que o sentimento filial prevalecesse na resposta e ele estivesse preocupado com o pai desencarnado.
Ainda assim, qualquer pessoa poderia sepultá-lo, mas ninguém, exceto ele mesmo, poderia encarregar-se da sua iluminação.
Jesus era a sua oportunidade única.
Jesus penetrou-o e sabia o motivo real da sua recusa.
Porém, deixou-o livre para decidir-se.
Ele foi sepultar o progenitor e não voltou.
Perdeu a oportunidade.
Muitos ainda agem assim.
Observa o que elegeste para a tua atual existência: seguir a vida e vivê-la ou acumular tesouros mortos para sepultá-los no olvido.
Desnuda-te interiormente e contempla-te.
Que possuis de real, que a morte não te arrebatará, e o que seguirá contigo?
Usa de severidade neste exame de consciência e toma o lugar do jovem convidado.
Que responderias a Jesus nesse momento?
Queixas-te dos problemas que te aturdem e os relacionas, ignorando ou tentando desconhecer que estás na Terra para aprender, resgatar, reeducar-te.
Olha ao redor e compreenderás o quanto é urgente que te decidas pelo melhor e duradouro para ti como ser imortal que és.
Postergando a decisão, quando então a tomar, provavelmente as circunstâncias já não serão as mesmas e a tua situação estará diferente, talvez complicada.
O momento é este.
Deixa-te permear pela presença dEle e, feliz, segue-o.
Com tal atitude os teus problemas mudarão de aparência. perderão o significado afligente, contribuirão para a tua felicidade.
Renascerás dos escombros e voarás no rumo da Grande Luz, superando a noite que te aturde.

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« Responder #11 em: 26 de Fevereiro de 2019, 12:06 »
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12 Jesus e Responsabilidade

Há, no homem, latente, um forte mecanismo que o leva a fugir da responsabilidade, transferindo o seu insucesso para outrem, na condição de indivíduo social, ou para os fatores circunstanciais da sorte, do nascimento e até de Deus.
Quando tal não se dá, na área das suas projeções comportamentais, apega-se ao complexo de culpa, mergulhando nas depressões em que oculta a infantilidade, pouco importando a idade orgânica em que transita.
A responsabilidade resulta da consciência que discerne e compreende a razão da existência humana, sua finalidade e suas metas, trabalhando por assumir o papel que lhe está destinado pela vida.
Graças a isso, não se omite, não se precipita, estabelecendo um programa de ação tranquila, dentro do quadro de deveres que caracterizam o progresso individual e coletivo, visando à conquista da plenitude.
O homem responsável sabe o que fazer, quando e como realizá-lo.
Não se torna parasita social, nem se hospeda no triunfo alheio, tampouco oculta-se no desculpismo ridículo.
A sua lucidez torna-o elemento precioso no grupo social onde se movimenta.
Talvez não lhe notem a presença, face à segurança natural que proporciona; todavia, a sua falta sempre se faz percebida por motivos óbvios.
A responsabilidade do homem leva-o aos extremos do sacrifício, da abnegação, da renúncia, inclusive do bem-estar, e até mesmo da sua vida.
Como pastor de almas, Jesus fez-se nos responsável, elucidando-nos a respeito dos deveres, das necessidades reais, dos legítimos objetivos da nossa vida.
Em contrapartida, doou-se nos até o holocausto, não fosse a Sua vida ao nosso lado, em si mesma, um grande e estoico sacrifício de amor.
Não obstante, conclamava a todos que O buscavam para o dever da responsabilidade, que os capacita para as realizações relevantes.
Por conhecer a alma humana em sua realidade plena, identificava nela as nascentes de todos os males, como também a fonte generosa de todas as bênçãos.
Porque o homem ainda prefere a manutenção das próprias mazelas, nelas se comprazendo, anestesia-se no infortúnio em que permanece com certo agrado, embora demonstre desconforto e infelicidade.
Desse modo, sempre que acolhia àqueles que O buscavam, conhecendo-lhes as causas dos pesares, após atendê-los, propunha-lhes com veemência que não retornassem aos erros, a fim de que lhes não acontecesse nada pior.
A responsabilidade liberta o indivíduo de si mesmo, alçando-o aos planos superiores da vida.
Enquanto ele se movimenta cultivando o morbo das paixões selvagens, desajusta os implementos emocionais, tornando-se vítima de si mesmo, facultando que se lhe instalem as doenças degenerativas e causticantes.
A renovação moral propicia a canalização das energias saudáveis de forma favorável, preservando o ser para os cometimentos elevados a que se destina.
A humanidade sobrevive graças aos seus homens responsáveis, que trabalham continuamente em prol do bom, do belo, do ideal.
Eles se destacam pela grandeza das suas realizações cimentadas no sacrifício pessoal.
À mulher surpreendida em adultério, aos portadores do mal de Hansen e aos obsediados, após a recuperação de cada um, a advertência de Jesus era sempre firmada na responsabilidade, para que, em entesourando os valores éticos e os deveres espirituais, não se permitissem voltar aos erros.
Neste momento, quando necessitas dEle, reformula os teus conceitos sobre a vida e passa a atuar corretamente, dominado pela responsabilidade.
A ninguém transfiras a causa dos teus desaires, dos teus insucessos.
Dá-te conta deles e recomeça a ação transformadora.
Mesmo que não o queiras, serás sempre responsável pelos efeitos dos teus atos.
Colherás conforme semeares.
Assume, portanto, o teu compromisso com o Mestre e permanecerás saudável interiormente, prosseguindo íntegro nos teus deveres com responsabilidade.

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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #12 em: 02 de Março de 2019, 19:15 »
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13 JESUS E REVOLUÇÃO

Jesus sempre agiu na condição de psicólogo profundo.
Não importava o revestimento, a aparência com que se Lhe apresentavam as pessoas ou estas se referiam ás suas doenças, aos seus sentimentos.
Quando verbaliza o que lhe vai no íntimo, o homem invariavelmente escamoteia, no envoltório das palavras, o que desejaria dizer.
Há mesmo, de forma inconsciente, um terrível pavor para alguém desnudar-se perante si próprio, e não menor diante de outrem.
Por sua vez, são poucas as pessoas que sabem escutar, ver, compreender.
O sorriso de simpatia de um momento transforma-se em esgar noutro instante e a gentileza transmuda-se em agressividade.
Além disso, o ouvinte capta a projeção do narrador, adaptando a informação à própria problemática; o entendimento de que é capaz, ao seu campo de conflitos.
Jesus, por ser o Homem Integral, límpido na Sua transparência efetiva, penetrava os arcanos mais profundos do indivíduo, desconhecidos para si mesmo, que se debatia na superfície dos efeitos sem lograr remontar às suas causas.
Seus diálogos eram rápidos e diretos.
Não se utilizava de circunlóquios, nem de evasões.
Quando recorria a parábolas ou apresentava contra-interrogações aos fariseus e hipócritas, usava de uma técnica sem paralelo, mediante a qual o farsante se descobria nas suas próprias palavras.
Assim o fez, repetidas vezes, inclusive com o sacerdote que Lhe indagara quem era o seu próximo, narrando-lhe a parábola do “Bom samaritano” e obrigando-o, pela lógica, à conclusão.
Igualmente, aplicou o método com aqueles que Lhe inquiriram se era lícito pagar-se o imposto, pedindo-lhes uma moeda e indagando-lhes de quem era a efígie nela esculpida.
Era com os sofredores, porém, que Ele mantinha a mais correta psicoterapia de que se tem conhecimento.
Não recorria aos sonhos dos seus pacientes, para descobrir-lhes o inconsciente, os seus arquivos, as suas sombras psicológicas.
Não administrava os medicamentos usuais ou outros de complicadas fórmulas.
Não transferia para os seus familiares o peso da culpa, da hereditariedade, dos fatores sócio-econômicos.
Não fazia que sumarizassem os fenômenos desgastantes, mediante acusações de qualquer procedência.
Amava-os, transmitindo-lhes segurança e auxiliando-os a redescobrirem as potencialidades latentes, abandonadas.
Despertava neles uma visão nova da existência, amparando-os naquele instante, não porém impedindo que prosseguissem conforme o desejassem.
Jamais se lhes impôs.
Era buscado por todos, sem os procurar, porque o êxito de qualquer empreendimento depende do seu realizador.
Os fatores circunstanciais são-lhe o campo, o espaço onde agirá.
É certo que, beneficiados, quase todos que Lhe receberam a claridade libertadora foram adiante, a sós, por eleição pessoal.
Muitos, se não a quase totalidade, foram ingratos; outros tantos recaíram nas redes em que se amolentaram na indolência; diversos
O acusaram, inconscientes e inadvertidos.
Todos, porém, sem exceção, não ficaram indenes ao Seu magnetismo, à Sua afabilidade, ao Seu poder.
Revolucionário por excelência, estabelecia a luta de dentro para fora: a morte do homem velho e o nascimento do homem novo.
Oferecia a contribuição do primeiro passo.
Os demais pertenciam ao candidato, que os deveria dar.
A obra era geral; a ação de cada um, que Lhe cabia realizar.
Seguindo à frente, aplainava a estrada.
Os inimigos estavam no foro íntimo dos combatentes.
Ele sabia, também, que o esforço era árduo e só a perseverança, o tempo e o trabalho levariam à vitória.
Assim, não se irritava, e nunca se impacientava.
Se desejas, realmente, a cura dos teus males, deixa-te auscultar por este sublime psicoterapeuta.
Segue-lhe as instruções.
Revoluciona-te, rompendo com o comodismo, a autoflagelação, a autopiedade, o passado sombrio.
Renasce de dentro de ti.
Se queres o triunfo real, sai a campo e luta.
Abre-te ao amor e ama sem esperar resposta.
Não estás sozinho na batalha.
Ao teu lado outros combatentes aguardam apoio, qual ocorre contigo.
Descobre-os e une-te a eles, sabendo, porém que a tua será a revolução com Jesus e não contra o mundo, a humanidade ou a vida.

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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #13 em: 08 de Março de 2019, 11:03 »
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14 JESUS E POSSES

O apego aos bens materiais torna-se uma jaula que aprisiona o possuidor distraído, que passa a pertencer àquilo que supõe possuir.
Causa aflição, pelo medo de perder o que acumula; pela ânsia de aumentar o volume dos recursos; pela circunstância de ter que deixá-los ante a iminência da morte sempre presente na vida.
Desvaria, porque intoxica de orgulho e prepotência a criatura, que se crê merecedora de privilégios e excepcionais deferências, que a não impedem de enfermar-se, neurotizar-se, padecer de solidão e morrer como todas as demais.
Enrijece os sentimentos, que perdem a tônica da solidariedade, da compaixão e da caridade, olvidando-se dos outros para pensar apenas em si.
Faz pressupor que nasceu para ser servido, abandonando o espírito de serviço que dignifica e favorece o progresso.
O possuidor que não se interessa por repartir os valores, oferecendo dignas oportunidades de trabalho, é escravo que mais se envilece, quanto mais se prende às posses.
Rico é todo aquele que doa, assim espalhando os recursos, que se multiplicam em diversas mãos em benefício geral.
O rico verdadeiro é investidor consciente, que não paralisa o crescimento da sociedade, antes amplia sua área de realizações.
Sabe que é mordomo transitório e não dono permanente, devendo prestar contas, oportunamente, dos valores que lhe foram confiados.
Verdadeiramente, o homem nada possui.
Nem a si mesmo ou à sua vida, tornando-se usuário de tudo quanto lhe chega e passa.
A descoberta de tal realidade harmoniza-o interiormente e com tudo quanto é temporário, em trânsito para o que é de sabor eterno, que é a sua espiritualização.
No século desfruta, mas não retém.
Na Vida permanece, mas não abusa.
O encontro de Jesus com o jovem rico, que se dispôs a segui-lO, reveste-se de extraordinário conteúdo contemporâneo.
Apesar de cumpridor das exigências formais da sociedade e da religião, não tinha consciência do significado da integração da sua existência no ideal fecundo da vida eterna.
Queria o “reino”, desfrutando os favores do mundo, em forma dos bens que lhe facilitavam a caminhada faustosa.
Anelava por seguir o Amigo e fruir da Sua companhia, sem contribuir com nada.
Ter mais, sem despojar-se de algo, era o seu intento.
O Mestre, que o conhecia em profundidade, estabeleceu como requisito fundamental, que ele vendesse tudo quanto possuía, desse-o aos pobres e o seguisse.
A vida é feita de intercâmbios, de trocas e permutas.
“Se dá a quem tem e se tira de quem não tem”, daquele que é avaro e nunca reparte o excesso que, para ele, não é nada, no entanto, para os demais, é tudo.
O moço era rico e gozador, mas não era feliz, pois que lhe faltava algo: a solidariedade que pacifica as ansiedades do coração.
Talvez ele se pudesse libertar dos bens materiais; todavia, não estava acostumado aos limites da escassez, ao equilíbrio da falta, a uma posição menos vistosa, destituída do brilho enganoso da fatuidade e da bajulação.
Renunciar aos tesouros seria um passo na direção da renúncia de si mesmo, e isto era-lhe demasiado.
Favorecido pela abundância, receou a carência.
Renunciou, então, ao permanente, e perdeu-se na vacuidade.
Possuis, como bens atormentantes, ao lado das moedas, propriedades, títulos, semoventes, as paixões e caprichos deles decorrentes.
Almejas paz e afeição, felicidade e auto-realização; entretanto, quando se te apresenta o ensejo, recalcitras e avalias o montante daquilo que deves doar em troca, optando por prosseguir conforme te encontras.
Queres, porém não estás seguro da opção que deves fazer, da contribuição a brindar, do teu esforço pela libertação.
Somente é feliz aquele que é livre.
Só existe felicidade em quem se encontrou com a verdade, absorveu-a e tomou-a como norma de conduta.
No redemoinho das tuas querelas e conveniências, se desejas vida nova e harmônica, ouve Jesus:
“Despoja-te de tudo, dá aos outros o que seja útil e segue-me”
— propõe Ele.
Desnudado, estarás fecundado pela luz; portanto, livre e feliz.
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Re: Série Psicológica - Joanna de Ângelis
« Responder #14 em: 17 de Março de 2019, 10:23 »
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15 JESUS E TORMENTOS

Genericamente, o homem tem sido considerado como a massa física e mental, ainda incompleta, que demanda o túmulo e ali se consome.
As religiões reportam-se à alma com um destino adrede fixado para o futuro, repousando na ociosidade ou padecendo na punição intérmina.
O mundo é, para os primeiros, um lugar de prazeres imediatos com a inevitável presença do sofrimento, que faz parte da sua imperfeição; para os segundos, é “vale de lágrimas” ou “lugar de degredo”.
De um lado, a simplista informação do nada após a morte; do outro, a fatalidade preestabelecida, violando os códigos do querer, do lutar, do vencer.
Uma e outra corrente de pensamento conduz, inevitavelmente, aos tormentos.
Aqui, o gozo até a lassidão dos sentidos, e ali, a amargura frustrante. a castração da alegria em mecanismos de evasão da realidade.
Fundamentados nessas propostas, surgem aqueles que vivem para fruir e os que se recusam à satisfação.
Jesus foi o protótipo da felicidade.
Amava a Natureza, os homens, os labores simples com os quais teceu as Suas maravilhosas parábolas.
Não condenava as condições terrenas, não as exaltava.
Na posição de Mestre ensinava como se devia utilizá-las, respeitando-as, com elas gerando alegria entre todos, abençoando-as.
Como Médico das almas propunha vivê-las sem pertencer-lhes, assinalando metas mais elevadas, que deveriam ser conquistadas com esforço pessoal.
Os tormentos humanos procedem da consciência de culpa de cada criatura.
Originário de outras existências corporais, o Espírito herda as suas ações, que ressurgem em forma de efeitos.
Quando aquelas foram saudáveis, estes se lhe fazem benfazejos.
O inverso é, igualmente, verdadeiro.
Dos profundos arcanos da individualidade surgem as matrizes das aflições que se lhe estabelecerão no ser como processos depuradores, facilitando a instalação das enfermidades, dos tormentos, das insatisfações.
Da mesma forma, criam-se-lhe as condições favoráveis para a existência, fácil ou árdua, no lar caracterizado por problemas sócio-econômlco-morais, ou enriquecido de amor e recursos que lhe favorecem a jornada.
No ser profundo, imortal, encontram-se as raízes dos fenômenos que agora lhe repontam sobre o solo da organização carnal. 
Os teus tormentos atuais são tormentos que engendraste em vidas passadas.
Atormentaste com impiedade e agora sofres sem conforto.
Afligiste sem misericórdia e ora padeces sem afeição.
Inquietaste com perversidade e hoje te perturbas sem consolo.
O teu íntimo é um caldeirão fervente.
Os conflitos se sucedem e sais de um para outro desespero.
Tens dificuldade em exteriorizá-los, verbalizá-los, aliviando-te.
Fobias, complexos, recalques dominam-te a paisagem mental e te sentes um fracassado.
Retempera o ânimo, porém, e sai do refúgio dos teus tormentos para a luz clara da razão.
Ninguém está, na Terra, fadado ao sofrimento aos conflitos destruidores.
Todos retornam ao mundo para aprender, recuperar-se, reconstruir.
Na ausência do amor-ação, aparece-lhes a dor-renovação.
Assim, dispõe-te à paz, à libertação dos tormentos e lograrás alcançá-las.
No inolvidável encontro de Jesus com a mulher de vida libertina, que Lhe lavou os pés com unguento de lágrimas, enxugando-os com os seus cabelos, temos a psicoterapia para todos os tormentos.
Disse Ele ao anfitrião que o censurava mentalmente por aceitar a atitude da pobre atormentada:
“Ela muito amou, e, por isso, os seus pecados lhe serão perdoados.”
Fitando-a com ternura e afeição, recomendou-lhe:
“Vai-te em paz, a tua fé te salvou.”
O amor que se converte em reparação de erros é a eficiente medicação moral para todas as chagas do corpo, da mente e da alma.
Ama e tranquiliza-te, deixando os teus tormentos no passado, e, ressuscitando dos escombros. ressurge, feliz, para a reconstrução sadia da tua vida.

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