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Autor Tópico: Mensagens dos Espíritos  (Lida 102763 vezes)

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Online Moises de Cerq. Pereira

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #765 em: 08 de Junho de 2018, 22:12 »
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As palavras surgem uma atrás da outra, buscando mostrarem-se como um sentido, isso sim o é para as possíveis comunicações
As imagens também, tímidas inicialmente, mostram-se em um início buscando compor uma parceira honesta com as palavras que vão surgindo
Junta-se a estas questões; a sensibilidade, um arrepio, uma emoção, alguns receios, algumas dúvidas, outras certezas
Deslizam-se na página em branco a formação de um possível contato...
Brota uma conexão em uma forma toda mágica, pois surgem dando vida e sentido, resta a toda e qualquer questão, a continuidade, a perseverança, a confiança, a determinação e em todo sentido lato, a própria execução
Outrora, preparado estava um texto, e neste exato momento surge-lhe numa espécie de ditado, o agente espiritual ampara-o em promovida sintonia, e assim, discorre num pool de comunicações que lhe é próprio, ou melhor, que lhes são possíveis...
Surgem este misto de possibilidades fenomênicas...
Surge límpido, o trabalho proposto e ao mesmo tempo permitido
De outra vez, pessoalmente está, o próprio Espírito, e presente ao vosso lado, algumas vezes controlado por si e outras vezes amparado por outras Entidades, e discorre de sua própria mente, sua confissão e ação mediúnica
Outras vezes também, de distante paradeiro, surge o canal mental e tal comunicação vos chega de distante origem, a força emissora possui controle próprio, e como que requisitado, o automático se faz em prol da proposta
Vidas em lágrimas, lembranças históricas, mundos diferentes, cores mescladas, vozes delirantes, almas entusiasmadas, feridas abertas, olhares cegos, tratamentos descritos, saudades confirmadas, confusões desequilibrantes, orações fervorosas, romances límpidos, traições enganosas...
Almas! Espíritos! Vidas!
Deus!
Sim!
O Criador surge no verso, na capa, nas páginas, na intenção, nas propostas, no alvo, no objetivo, na nuance, na alegria, na negação, no verbo e muito e também em si mesmo
As páginas não existiam
As oportunidades propiciaram
Os sentidos são variados
Os desejos são diversos
As lições são fartas
Os exemplos são oferecidos
As provas são saboreadas
As questões levantadas
As sementes espalhadas
A compreensão surge definindo-se
A vida... A vida continua
A cadeira e a mesa, a posição e a oportunidade, o escrever e o produzir...
Mundo invisível!
Quem sois vós?
Onde tocá-lo?
Por que tanto mistério?
Qual a razão destas inúmeras sensibilidades?
Habitantes invisíveis!
De onde sois?
Quem sois?
Onde habitas?
Aqui? Ali? Longe? ...  Perto?
E surgem personagens e personagens desaparecem
A conformação biológica e a formação existencial
O tino psicológico e a personalidade construída
A família de onde se surge
A estrada que se caminha
O aprendizado que se pode abraçar
A escolha dos passos
As direções e os ventos
As influências trocadas
A vida que segue
O desejo investido
O desprezo experimentado
A saliva saudosa
O eu, reconstruindo-se em escolhas livres
A única porta, que não se sabe se está saindo ou se está entrando
O precipício que se depara
A escarpa que se deve escalar
O galgar e o apalpar
A desistência, repetidas desistências
O fosso escolhido
A companhia rejeitada
O heroísmo relatado
A santidade reconhecida
Os contos ressurgem e são recontados
As observações que são mostradas
As provas que são descobertas
Os crimes detalhadamente confessados
As guerras, as santas guerras!
O choro de quem chega...
Assim se adestra a mente nas percepções variadas
Forma-se o bom observador
Cria-se um critério íntimo e peculiar
Molda-se o próprio espírito
Torna-se o bom intermediário
Resgata a velha e tão sonhada oportunidade
Reingressa nos campos abandonados
Acaricia o velho arado
Volta-se ao cultivo
Suor surge no rosto e calos brotam nas mãos
O campo recebe velhos cuidados
A fertilidade remove-se renovando-se
As sementes em cuidadosos vasilhames
As orações e as chuvas
Lágrimas, suor, empenho
A mente retorna ao velho hábito
E habitua-se a revelar
E revela...
Torna-se ferramenta
Esquece-se de si
Saboreia a desconfiança
Recebe a oferta ingrata
E continua nos seus propósitos
O Senhor não tardará
O amor retornará
Os talentos multiplicar-se-ão
Desenterra-se velhas habilidades
Reconduz-se...
Estudioso, busca alimentar-se nestas conformidades
Ouve outras almas
Compreende possíveis diversidades
Não olha para traz
Produz-se no dia e no adiante
Confia-se e afia-se
Ainda não possui o verbo próprio
Apenas reiniciante da caminhada seguida
Despesas gratuitas
Surpreende-se com as visitas
Confia nos amigos...
Confiado fica
A mente mostra-se enlouquecida
Monstruosidade aquecida
Despertará?
Quem sabe...
Leia nas mentes, mas cala-te no coração
Cadeias de antigamente
Calabouços secretos
Crimes versus crimes
Amor, dor e perdão
Ouça! Aguarde! Dedique...
Virão, estarão, compartilharão...
Vozes gritantes, emudecerão
Loquazes ingênuos...
Aplaque o próprio medo e domine a coragem
Adestre os passos e comprima o folego
Velozes sentidos....
Não estarás só...
Sozinha, talvez a confiança
Fé é partilha...
E chegará de outras vezes, aqueles ditados oportunos...
Dialogues
Dê-lhes rumo...
E provocarão desânimos
Que deitem aos seus pés
Transcendentes conexões
Detalhes por detalhes
Minucias em minutas... Observe!
Reparta a arte, promova tal execução
Adestre as mentes, renova a geração...
Um quarto escuro, luzes escusas
O ver é próprio, o mostrar é alheio
As páginas
Elas precisam ser escritas
Os cadernos existem e existirão
Livros devem ser lidos
Ideias revisadas
Palavras proferidas
Vozes ouvidas
Loucuras estudadas
Mãos oferecidas
Casos atendidos
Espíritos reerguidos
Renovada atenção
Avante!
Pulse seu coração
Que assim seja
Assim será!

Espírito: Um Espírito Psicógrafo
Médium: Moisés de Cerqueira Pereira


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #766 em: 09 de Junho de 2018, 12:20 »
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Verdades?
Verdades pessoais e verdades universais
Leis?
Forças intransponíveis, e também os impulsos pessoais
Entendimentos?
Apreciação aliada as escolhas, respostas dos próprios passos
Observações?
Momentos refletidos das coisas que se fez, faz e que se fará
Desistências?
Motivações enfraquecidas, medo, pavor, inspirações mal analisadas, atitudes
Meus passos?
Uma narrativa buscando um diálogo apresentador de mim mesmo
Propostas?
Promover uma comparação das coisas que alguém vive e das coisas que se pode evitar viver, que seja o praticar na própria vida
Instruções?
Quem sabe as imagens das minhas colocações surtam efeitos reparadores em nós mesmos, nós que acompanhamos a narrativa buscando entendê-la
Vida?
Um prato de vários sabores, escolhidos e colhidos ao sabor dos feitos e das ofertas
Afinidades?
Quem sabe a condição própria ao sabor das próprias escolhas, dos próprios feitos, dos próprios desejos, dos próprios acertos e ou dos próprios deslizes
Desespero?
Sim! E talvez... Questões nossas, escolhas nossas
Meu viver?
Caminhava impactado pelo volume das coisas que me envolvi e verdadeiramente das coisas que ainda me envolvia direta e indiretamente
Não! Não seria fácil desvencilhar-me, não seria fácil sumir, não seria fácil de forma alguma, assim pois, era a forma que eu entendia
Pensamentos fortes até possuía, pensamentos persuasivos para mim mesmo, uma auto animação, um auto conselho, uma auto gestão
Mas tudo isso não passava de delírio circunstancial, pois as portas vão se fechando e o pior de tudo, vão surgindo paredes sem portas, paredes altas
Primeiramente um cômodo criado e todo mobilhado ao sabor do desejoso conforto e logo após uma expulsão, surge assim a extensão de um muro infinito, claro que coloco as ideias surreais para colorir nosso diálogo
Muitas barreiras intransponíveis acabamos criando com as nossas atitudes, isso é fato...
Inicialmente nem pensamos nas consequências, posteriormente não avistamos a trama que nos envolvemos e consecutivamente o pavor nos chega na pessoa das cobranças ou nas cobranças das próprias pessoas
Nossos passos firmados, passando tantos outros passos para traz, supondo um ato corajoso de vencer e de se mostrar vencedor, a luta incansável pelo progresso
Desejos alcançados e saciados unicamente para um deleite momentâneo, isso é o que verdadeiramente constatamos, quando partimos e de tudo nos desvencilhamos
Momentos favorecidos por uma pequena amostra do sabor sonhado, que na verdade alimentava-se no mundo dos sonhos e das suposições, apostas estas feitas ao sabor das ideologias satisfatórias, quem sabe seja a influência da própria deusa ambição
Mas, no mundo das criações mentais também há leis, no mundo das ideias também há a presença das forças soberanas, do poder do Eterno e assim no campo das nossas suposições, dos nossos anseios e dos nossos desejos, também há vigilantes etéreos, mesmo que ainda inconcebíveis pra muitos de nós
E assim, para cada relatividade, esta possui os seus guardiões, os seus donos, os seus imperadores e também governado está, isso sim, para uma disciplina de todos, pelas leis divinas
Planejava e executava o meu sucesso fortemente amparado pelas coisas do mundo das ideias
Meus pés possuíam asas, e eu voava, voava o sonho dos vencedores...
Mas na verdade eles necessitavam de calçados térreos, de sandálias da humildade, necessitava das forças e dos sabores das poeiras das estradas, do contato com o verdadeiro chão, chão este que me forneceria a vivência reparadora
Condicionado a vida terrena física, a Providência soberana dos destinos, destinara-me a humildade humana, não aos sonhos e os feitos imaginativos, mas parece-me que isto sim é para com todos, com todos nós
Mas julgava-me o realizador máximo das conquistas e assim promovi-me em estrela do meu próprio espetáculo
Pés no chão, cabeça no pescoço, visão dos olhos, ouvir dos ouvidos, abraços dos braços, passos dos passos...
Rumava imaginando possuir a leveza e a força dos poderes imbatíveis
Minha sorte surgia abrilhantando-me a cada momento, mas eu não via o prejuízo causado àqueles que eu deixei para traz
Pois sorte tem quem acredita nela, e ter sorte muitas vezes é tirar o que é do outro
Ancorar minha posição num degrau acima, sem ver a vez dos que deixava caído no degrau de baixo
Cabeça erguida e olhar adiante, meu lema!
Possuía a proposta pessoal de conquistar o meu sucesso
Quem haveria plantado em minha mente esta sonhadora imagem?
Quem haveria condicionado em mim esta potencial ação realizadora?
Sagacidade, tenacidade...
Adjetivos auto intitulados a mim, por mim mesmo
Empreendedor! Vestimenta usufruída que no fundo demonstrava uma nova maneira de roubar as forças do próximo
E assim eu caminhava, realizando o meu sonho, sempre acordado, de dormida a dormida
Assim mesmo eu vivia, assim mesmo eu me prestava, assim mesmo eu me posicionava
A cada manhã, uma nova luz
A cada amanhecer, uma nova benção
A cada despertar, uma nova chance
Que na verdade seriam slogans para promover a minha queda moral
Eu estou no meu dialogo, rodeando meus próprios contos
Eu demonstro possuir ainda as forças da criação mental
Mas por hora, assim mesmo me condiciono a expor-me, pois entre o papel e a minha ideia, busco colocar entre as letras e a leitura, uma imagem desenhada das minhas próprias colocações
Idealizando assim, o campo na formação das ideias para quem possivelmente ler
Visto assim! Confere aos escritos os relatos de minha própria vida, ou melhor, dos atos de minha pregressa vida
Ah! Quanto infortúnio me causei! Quanta decepção eu colhi! Quanta amargura experimentei!
Quanto de um tudo que de mim mesmo eu me permiti!
Um tudo de dores e de remorso isso sim, foi o visto, o colhido
Um tudo de um nada, que eu mesmo me destruí
Elevado a uma categoria de vencedor, nem imaginava ocupar os lugares dos flagelos humanos
Elevado ao patamar dos vencedores, nem imaginava ocupar o lugar dos Ante Cristo
Minhas soberanas convicções, elas iludiram-me e eu iludi-me a elas


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #767 em: 09 de Junho de 2018, 12:21 »
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Viveria na conformidade de ser um homem de bem e assim salvo estaria
O sucesso e as constantes conquistas
Comportamentos adestrados ao sabor de acumular mais, e cada vez mais, acumular mais
Minha palavra progressiva e promissora, mas unicamente pelo sucesso das minhas posses e do meu brilho
Dinheiro traz coisas boas e coisas boas faz homens de sucesso
O consumo circulando em mim mesmo em uma constante troca de coisas e obtenções de lucros, consecutivamente uma promoção de múltiplos prejuízos, mas logicamente ao outro
Não que não haja na matemática providencial, um progresso comunitário, um progresso social, um progresso de nações
Há sim, e como há
Mas coisas comunitárias nos fazem ser iguais e muitas vezes a igualdade nos faz apenas servidores e não ser servidos
No ápice da minha engenhosa verbosidade, percebo-me sendo como as contas que se consomem a si mesmos
Família sustentada e filhos pré-condicionados, e a mim, o ruir do próprio trono
Cidade dos ricos e dos afortunados, nela construí o meu império que se expandiu
País mais rico e de soberano poder, agigantado pelos conquistadores do ouro
Vasta cadeia de departamentos especializados, a cadeia comercial do meu poder
Imenso império de prestação de serviços, a visão coletadora de dinheiro dos meus empreendimentos
Caprichos ao sabor do consumo insaciável
Lá estava eu...
Lá mesmo eu estava
Uma vida múltipla, uma vida mista, para não dizer simplesmente promiscua
Uma promiscuidade fomentada ao sabor de se aproveitar o suposto vacilo alheio, pois verdadeiramente, se se faz e fiz de mim, um verdadeiro animal de ataque e assim pronto a abater o próximo com maestria
Ah meu Deus!
Dizer ainda que meu império crescia e que ao mesmo tempo eu o via ruir
Na verdade minha vida estava pedindo contas dos meus dias
Dias que se esgotavam numa ampulheta totalmente cronometrada
Cronometro este, que me trazia a magia de enfeitiçar-me com as sequelas da inconsistência orgânica
Outros imperadores surgiam aguardando a minha queda
Meu tombo favoreceria a outros reerguimentos, reerguimentos de outros como eu
Mas, novamente impulsiono-me as pressões das cobranças visionárias
E o meu monstro interno, saciado unicamente por executar em mim os seus sonhos
Reconhece e ou reconheço em mim, o fracasso do vaso pessoal que me tornou, o fim do meu ciclo havia chegado
Restou-lhe vitimar-me e vampirizar outras ideias
De onde eu o trouxe?
Quem é este demônio?
As coisas não se contam e não se revelam em simples palavras
Muitas vezes são precisas mais e mais páginas
Novas formas de se contar, de se expor ideias não observadas
Consultar as leis e as possibilidades aprendidas
Se não se esta com Deus, com Deus não se está
Não estava, não o possuía, não acreditava
Mas não havia espaço para tais conjecturas
São razões verdadeiras e indiscutíveis
Há homens que não possuem esta vocação de intimo
Somos nós mesmos os braços de Deus, assim nos vemos
Pois que, levamos o progresso e o próprio progresso executamos, assim respondemos
Somos o futuro e o futuro representamos, nossas santas declarações
Somos as almas já progredidas em benefício da humanidade, nossos orgulhos
Somos os espíritos evoluídos em propostas de melhorar o Mundo, nossas desculpas
Engano, engano, verdadeiramente um sério engano
A lei do amor é universal e atende para todo e qualquer arcano
E eu, adestrado por esta alma sonhadora, não passava de um verdadeiro possesso
Realizava ela em mim, os seus sonhos, como se encarnada fosse
Película ligada a minha, verdadeiramente fincou suas raízes no meu vaso
Julgava ser eu, e ao mesmo tempo eu julgava-me não ser eu
Conflitos mentais e divergências de personalidades
Dois em mim e eu muitas vezes eu, somente tão sozinho
Saciava-me com o poder e desfrutava o meu sucesso
Mas no íntimo, o que seria? Benção ou maldição?
Algumas vezes, aliás, muitas vezes, eu dava os passos que não queria, proferia as palavras que não pensava, tomava atitudes que eu mesmo me surpreendia
Agora vejam! Quanto ainda há de se descobrir sobre a natureza dos homens e sobre os homens na natureza
Natureza! Sim! Verdadeiramente a nossa alma enraizada nas mentes de outras almas
Um misto estranho e possivelmente para muitos, inverossímil
Mas passei toda uma existência vítima de uma possessão
E verdadeiramente digo, me comprazia com estes feitos, pois me beneficiava
Muitos são arrastados para as orgias carnais, outros para os variados vícios do consumo, alguns outros para as doenças da psique, outros são controlados sistematicamente para não cometerem mais abusos e quem sabe, e sim, os próprios crimes são cometidos por estas associações possessivas
Meu mundo e a minha vida, guiada por um espírito que sordidamente cuidou de mim, guiou-me em caminhos de onde eu, a cada momento que se passava, tornava-me coadjuvante de mim mesmo, ou melhor, daquilo que se realizava por mim
E toda a minha vida se passou nesta simbiose
E há, verdadeiramente há, muitos destes processos em vosso meio
No mundo terreno e nos paralelos espirituais, existem vários casos simbióticos
Mas, minha posição é meramente de um contador da própria vida
Todo sucesso observado, torna-se escola para os próprios observadores
E nesta corrida capital, meu progresso arrastou tantos outros visionários, não só posso afirmar, se múltiplos como eu... Eram
Que compreendam estas minhas colocações!
O juízo do meu possessor, também possuía um ciclo de utilidades
Expressão tão simples que uso para expor a minha queda
Totalmente enciumado de mim, e encontrando uma nova época onde seu raciocínio se limitava, tornou-se louco de si mesmo, em suas próprias observações intimas
Logicamente, envolvido em mim e vivendo a minha parcela física, trouxe para a sua mente, com mais facilidades que a minha, trouxe as lembranças de seus traumas existenciais
E possessor e possuído, passaram a viver e reciproca consonância, os tormentos morais das vidas passadas, as obrigações que me cobravam e as suas estranhas neuras psíquicas de sucesso... O Céu é o limite! Quem sabe da queda
Vidas estas que lhe eram próprias, mas que, de alguma maneira tinha em mim, uma profunda reflexão
Imaginai vós, um corpo com duas cabeças, um corpo com dois corações, um corpo que, do seu tronco para baixo, representava apenas um único ser ...
Este ser éramos nós
Não refletido totalmente no corpo físico como se vê, nestes raros nascimentos, mas no meu caso, dois espíritos totalmente intricados pela ambição pessoal de um somente
Não desculpo o meu gérmen nascedouro
O ouro era pouco, as posses eram poucas, o império era pequeno
Um desejo louco e uma vocação ambiciosa de dar a mim, o sabor de vencer, de conquistar e de surpreender
Mas a ambição do meu demônio era insaciável e o seu temperamento era inconstante
Sua louca ação mental esgotara-me em meu próprio raciocínio
Aquela percepção de ter um verme dentro de mim, foi aumentando com a minha velhice
Aquela coisa falando e dominando-me como um filho, como uma coisa dela, como uma posse, foi cada vez mais me levando a uma loucura
Talvez a natureza divina, agia nos separando
Talvez operadores superiores, agissem em benefício de nossas distinções
Talvez ele pudesse ter sido menos orgulhoso
Talvez eu pudesse ter sido menos imprevidente de mim mesmo
As ideias surgiam como luz, e a luz tornou-se trevas e me envolveu
Sufocado no decorrer do tempo, restou a mim executar o meu próprio fim...
A porta aberta, o vento que sopra, o inimigo que entra
A paz perturbada, a mente confusa, o proceder impróprio
O ter e o não ser e a loucura escondida
As crises vividas e as aparências sustentadas
Eu sofria... Como sofria e como disfarçava
Passei a receber constantes humilhações morais, elas viam, elas surgiam dentro de mim
A minha lenta resposta corporal e mental, devido a minha idade orgânica, levou o meu gênio, a ter impaciência comigo
E condicionado a dar ordens, a executar a sua marionete, a dominar os passos que ele mesmo calculava...


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #768 em: 09 de Junho de 2018, 12:24 »
0Gostou?
Resolveu por resolver, pôr um fim a nossa liga trama
E decididamente resolveu sobre o meu fim
E atormentou-me em meu intimo pensar
E levou-me a desprezar-me em meu mais íntimo pensamento
E dominador de mim, como já era, levou-me ao meu fim...
Notícias que correram o mundo
A minha morte foi sentida e também quem sabe, capitalmente comemorada
Mas no meu inferno, somente eu sei o que vivi
Uma dose abusada
Uma bebida exagerada
Um comportamento contínuo
Um proceder repetido
Dias e dias se afogando
Químicas misturando
Corpo violentando e mente perturbada
Resistência minada
Tombo certo
Alma arrastada
Ah! A minha morte e o meu morrer
Um outro empreendimento perpetrado por ele
Onde foi que nascemos juntos?
Não, isso não existe
Mas coabitamos este logo período do meu viver
Quem seria este Espírito e por que esta obstinação comigo
Os Espíritos também desenvolvem caprichosamente as suas influências no mundo físico
E caprichosamente exercem suas influências nos homens físicos
Alma que somos
Grupos que nos formamos
Erros que cometemos
Lições que passamos
Morto! Julgava-me completamente destruído
Pois afirmam, eu me destruí
Mostrava-me cenas de uma vida sem o corpo
E gabava diante de mim, de ter em nossa sociedade a sorte maior que a minha
Mostrou-me o insucesso das minhas ações
Exibiu a mim, os louros de seus feitos
Página por página, cena por cena... Palavra por palavra
Eu me assustava a cada questão exposta
A minha vida vivida em uma simbiótica sociedade
Não sei se estou redundando, mas tenho que expor nesta simplicidade
Não sou dado as organizações da escrita
Mas espero, ter conseguido passar o meu drama existencial
Um possesso que fui
Um exemplo que exponho
Sou das Terras Americanas
E vejo no momento, a desnecessidade de expor a minha vida de espírito
Suicidando-se por impulso perpetrado por um outro
Tornei-me criminoso de mim mesmo, essa é a pura verdade
Quem sabe lá atrás, teria eu evitado estas cousas aqui na frente
Quem sabe?
Restou-me o vagar sofrido de um Espírito bestializado
Esta vida crônica me esgotou os interesses de ser eu mesmo
E após um tempo, fui descartado e o meu demônio, o meu gênio, o meu gêmeo...
Deserdou-me como farrapo que me tornei
Usado fui para ser ligado em outras mentes, mas meu esgotamento me tornou objeto improdutivo
Tornei-me doença vagante, que provocava depressão em quem quer que fosse, que eu me aproximasse
Doentio tornei-me doença, como doença deixei de ser interessante
Bem na verdade o meu companheiro simbiótico, pertencia a um clã de Espíritos dominadores
E esta legião atua em vários departamentos sociais
Estranha colocações vos faço, afirmações estas que vos revelo, que podem ser questionadas e até ignoradas
Mas o que eu ei de fazer?
Proveito faz quem bom proveito tem
Meu inferno tornou-se eu mesmo
Minhas desditas caminhadas, levou-me ao mais baixo degrau da vida corpórea física
Sim! Verdadeiramente física, pois que, não poderia dizer que eu era um espírito
Não era! Era um resto humano que continuava morrendo sem nunca conseguir morrer
E o tempo e o vento, se encarregou de esgotar todos os recursos imorais a qual fui submetido
Hoje e ainda hoje, sou o tratamento em pessoa
A minha mente flui levemente em total capacidade de se moldar a uma outra e dela fazer o meu terreno habitat
Mas estou sendo controlado, por mentes bem mais educadas e bem mais moralizadas
E quando isso ocorre... Agem em meu recolhimento
Vê! Quantas vezes desististe de escrever?
Eu vos causava um cansaço e um desequilíbrio instantâneo
Mas, aos poucos, uma proteção vos foi condicionada
E conseguimos escrever estas páginas e contar estes contos
Quantas imagens do meu viver observaste?
Mas o intuito era o escrito e tudo o mais faz parte do desenvolvimento constante de vossa vocação
E eu!
Seguirei meus passos, firmando-me como devo ser
Pois que devo ser cônscio, como todos devemos
Possessões!
Se fossem somente os gestos dos enlouquecidos, estaríamos com questões bem leves
Mas aqueles que se dedicam aos estudos da alma, do comportamento e do psiquismo
Terão que adentrar em muitas questões
Para que tenham em si, a força amor de auxiliar o próximo
E assim, se tornarem trabalhadores destas últimas horas
Sim! Sou isso mesmo que vês
Sou esta forma gelatinosa e dosagem transparente
Mais para um fluído do que verdadeiramente para uma massa
Essa é a minha condição mental, sei lá se corporal
E verdadeiramente ainda adoeço aquele que eu me aproximar
Há muitos como eu
Soltos e entregues aos caminhos da natureza etérea
Flutuando de mente em mente
Mas nos encerremos
Nos encerremos...
Agradeçamos a Deus
Agradeçamos ao Cristo
Agradeçamos aos Bons amigos
Agradeçamos tal oportunidade
E que assim seja
Nas graças de Deus!
Que Deus nos abençoe
Que eu me firme
E Deus nos quer felizes
E feliz, por mais estranho que vos pareça, eu me encontro
Me encontro feliz, por que sou abraçado pela esperança pura
A esperança é a mão de Deus amiga
É o futuro certo
É o bem desejado
É o viver almejado
É o próprio Deus nos tocando
A esperança é virtude
Tenhamos esta virtude
Agradeço-te a dedicação
Que tenha amparo divino
Graças a Deus!

Espírito: Um Empreendedor capital
Médium: Moisés de Cerqueira Pereira


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Online Moises de Cerq. Pereira

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #769 em: 12 de Junho de 2018, 16:39 »
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Roguemos a Deus o nosso amparo
Roguei a Deus o meu amparo e ainda rogo constantemente o poder de Deus
Aprendi pelos caminhos das dores estas ações, ações estas seguidas de preces e de uma verdadeira devoção ao nosso Criador
Ajoelhava-me para orar ao lado de minha doce mãezinha
Aos pés da cama antes de deitar-me, ensinou-me estes gestos e estas devoções
Orar a Deus e orar ao meu Anjo de Guarda, orar aos doentes, orar para a nossa família
Nossa casa era uma humilde casa, com os seus cômodos pequenos; uma sala, a cozinha e os quartos
Havia o meu quarto, e nele vivia meus momentos felizes
Minha situação não era nada boa, pois eu era portador de deficiência física
Não possuía doenças mentais, ou melhor dizendo, não era fraco das ideias
Aprendi a ler e a escrever pelo empenho de minha mãe
Dizia-me ela, que no início, lá quando eu nasci, que ela se entristeceu muito com a minha deficiência, mas orou a Deus e pediu forças para poder me criar
De um relacionamento eu nasci, mas minha mãe me criou um tempo sozinha e meu pai um pouco mais tarde veio morar conosco
Veio outros irmãos desta união e eles vieram sãos e somente eu vim assim, com esta deficiência
Meu pai! Trabalhador incansável
Todos os dias saia para trabalhar, ele era meeiro e também tocava outros serviços
Meu pai sabia conduzir pessoas e por esta razão sempre estava administrando uma colheita, aqui ou ali... Era muito requisitado para estas tarefas
Confesso que a minha infância eu superei com bastante alegria estes meus problemas, minha mãe e meus irmãos conseguiram preencher-me de atenções e de cuidados
Em nossa casa, era tudo normal e não havia discriminação
Mas meu pai sempre me advertia quanto a esta passageira realidade
Dizia-me que, meu mundo não seria somente este!
Dizia-me que um dia as cosias poderia se transformar e o amparo que eu tinha também se modificar, e que estas mudanças, se ocorressem, poderia trazer-me sérias questões para a minha vida
Meu pai me ensinava alguma coisa de artesanato e minha mãe algo sobre cozinhar e lavar a minha própria roupa
Aprendi a deslocar-me com uma certa facilidade e assim fui vivendo a minha infância e desta, a infância, fui caminhando para a minha juventude
Minha vida não foi uma vida assim com muitas emoções, pois que as minhas limitações não me permitiam agir com verdadeiro deslize físico, mas confesso, que eu fazia as minhas peripécias
Minha mãe ria e meu pai balançava a cabeça dando gargalhadas
Minha mãe era bem verdadeira comigo,
Eu achava no início que ela era má, mas sua dureza me preveniu de muitas surpresas indesejadas
Disse-me que a minha deficiência me afastaria de muitas pessoas, e que meus sonhos, meus anseios, seriam muitas vezes prejudicados
Disse-me que achava difícil eu ter alguém, disse-me claramente para que eu me preparasse para os dias futuros
Minha mãe não pintava uma tragédia para mim, mas pontuava passo a passo a minha deficiência com os obstáculos que eu me depararia
Em casa, com a minha família eu era bem engraçado
Repetia o que a minha mãe me dizia em particular e surpreendia a todos, com as minhas brincadeiras, eu chegava declamando em voz alta no meio de todos, e para cada obstáculo eu apresentava uma solução, no meio de uma espécie de deboche para com os meus obstáculos.... E assim todos riam
Eu sabia da minha deficiência e minha mãe e meu pai ensinou-me a conviver com ela, mas nossos impulsos de fazer, de viver, de reagir é que verdadeiramente nos dizem o que verdadeiramente é a nossa deficiência
Sentia um desejo enorme de ir para a escola, mas verdadeiramente me era impossível, distâncias e locomoções
Depois das aulas que tive com a minha mãe, o meu pai ensinou-me as contas de suas tarefas e os cálculos dos seus serviços... E assim eu passei a ser o secretário de meu pai e juntos a noite, fazíamos as contas, contas a receber e contas a pagar e eu completava com as minhas piadas, contas a nos sufocar... Eu e meu pai ríamos
Dos meus irmãos fui aprendendo as suas lições e o tempo me trouxe-me alguns outros livros
Eles mesmos não liam em quantidade como eu lia e passei com um tempo a ter uma intepretação mais aguçada, bem na verdade o meu tempo era maior e com isso a minha dedicação foi favorecida
Os tempos passam e nós amadurecemos
Os pais se cansam e nós isso enxergamos
Os irmãos que possuem asas próprias, vão deixando o ninho
E a vida veio me mostrando as suas diversas cores
Graças aos livros e as leituras, compreendia bem as coisas que me eram particulares, como também as coisas que não me eram, e assimilar bem estas diferenças
Já era um homem, e já possuía reflexos verdadeiros de minha personalidade
Não era assim tão religioso, pois os livros aguçaram a minha visão, e os meus ouvidos também ficaram atentos perante esta questão ao nosso alcance
Nas missas que as vezes eu ia, ouvia coisas que lá não se dizia e para evitar aborrecimentos, resolvi não mais esforçar-me para ir
Voltava a dedicação a minha vida para as leituras e apreciava as leituras das obras científicas, não possuía tantas, mas vez ou outra, chegava um precioso valor nas minhas mãos
Dedicava-me também a matemática e viajava sozinho nos meus cálculos
Sonhava em ter uma namorada, isso me ardia na alma
Mas acho que as palavras de minha mãe soaram tão alto na minha alma, que meu intimo verdadeiramente se tornou, ou tornou-me, o rei da timidez
Isso era no meu íntimo, pois eu deslizava muito bem quando podia conversar com uma garota
Algumas vezes ficava pensando que a minha mãe poderia ter transferido para mim a visão que ela teria, se fosse o caso dela namorar um deficiente, ou até de ser uma deficiente
Nós lemos alguns livros que nos faz vencer algumas barreiras e alguns livros de psicologia que chegaram em minhas mãos, ensinou-me esta liberdade de pensar sobre as pessoas e sobre as suas visões sobre as próprias pessoas
E assim fui formando a minha realidade e moldando o meu caráter
Nos livros encontrei uma espécie de assuntos ocultos e esses assuntos muitas vezes me levavam a várias reflexões
Alguns, bem na verdade descobri tratar-se de puras e verdadeiras superstições
Outros porém, traziam uma certa mística e de uma certa forma me encantavam
Prendia-me a estas leituras, mas sabia que não poderia dialogar com todos que eu conhecia e assim com as leituras e as reflexões, fui com um tempo, fazendo o meu juízo sobre as questões da vida
Alguns exercícios mentais, algumas concentrações, alguns testes psicológicos, alguns olhares fixos, algumas respirações ritimadas...
Enfim! Acabei passando por vários caminhos que eu mesmo ria de minhas frustradas peripécias


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #770 em: 12 de Junho de 2018, 16:40 »
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Mas compreendia muito bem a minha limitação e isto de uma certa forma fazia-me ser uma pessoa sem revoltas e sem queixas...
Não era assim uma deficiência exagerada, mas a simplicidade dos meus pais, tornaram-na até um certo ponto, uma grandiosa lastima, mas o tempo e as reflexões me fizeram vencer esta questão
Passei a andar mais e a conhecer as pessoas, e tornei-me uma pessoa mais feliz, e apreciava imensamente as conversas
Descobri a leviandade logo cedo e dela me afastei, selecionando assim as minhas amizades
Devido ao cuidado dos meus pais, vivi uma espécie de juventude semi enclausurado, mas também esta questão em venci
Um certo tempo de nossas vidas, meu pai resolveu ir morar na cidade mais próxima e assim nos mudamos, alguns irmãos já havia casado e isso facilitou nas despesas
Achei maravilhosa a vida urbana, pois ela me possibilitava a minha locomoção com mais facilidade...
Aprendi a andar de bicicleta com a minha deficiência e tudo, os filhos dos nossos vizinhos me ensinaram e depois de tantos tombos e muitas gargalhadas... Eu venci
Virei um ás da bicicleta, equilibrava-me e poderia deslocar-me com mais destreza e isto me trouxe uma imensa alegria...
Meus irmãos e meu pai me presentearam com uma bicicleta e isto me deu uma certa independência, para não dizer melhor, uma verdadeira liberdade
Criei uma certa coragem e a cada dia ia mais além
Os meus vizinhos participavam das minhas excursões e me ajudavam nos momentos difíceis e a própria bicicleta tornou-se minha muleta de rodas
Conhecendo as pessoas também conheci a escola da cidade e conversando com os meus pais, eles me autorizaram nela me ingressar, e para a minha surpresa me aceitaram e quando cheguei a noite e fui me deitar, senti uma vontade de orar e de agradecer a Deus e confesso que chorei a noite toda
Logo perceberam a minha habilidade com a escrita e a leitura e assim, foram me transferindo de série em série conforme eu passava nas provas que me eram aplicadas, tive um histórico escolar e nele o reconhecimento da diretora e do delegado de uma outra cidade diante dos meus conhecimentos
E assim em apenas um ano já pude entrar em um curso técnico e assim optei pelo magistério, pois era o que melhor eu poderia seguir
Meus pais não cabiam de emoções e senti pessoalmente a alegria da minha mãe
Estudava a noite e fui pelo colégio convidado a estagiar, como forma de apoio e como nota curricular
E com a minha deficiência, eu venci, foi para mim como vencer o equilíbrio da bicicleta... E novamente a emoção tomou conta de mim...
Passei a dar aulas particulares em casa, meu pais me autorizaram
E eu ensinava aqueles alunos com mais dificuldades e mais dificultosos também
E se passaram o tempo dos meus estudos e formei-me no magistério
Foi uma festa, ganhei roupas novas e fui um dos formandos que proferiu algumas palavras nesta humilde colação de graus...
Minha formatura foi magnifica para mim, estava eu inserido na sociedade como um promotor da cultura, da moral e do conhecimento
No ano seguinte fiz a prova e consegui o direito de lecionar e a escola convidou-me a dar aulas de filosofia, e eu aceitei
Estudei o currículo exigido e fui atrás dos livros precisos para o complemento das aulas
Enfim! Mais uma vitória, mais uma bicicleta vencida, mais um equilíbrio superado
Sei que são coisas simples e ao alcance de todos, mas estas conquistas me possibilitaram uma coragem moral muito gigante, pois não havia mais deficiência, não havia mais obstáculos
Eu não ia aos meus obstáculos para provar que eu podia, eu ia para conviver com eles, pois eu sabia da minha deficiência, e assim eu me assimilava aos obstáculos da forma melhor que eu pudesse conviver com eles
Meu primeiro ano letivo, foi maravilhoso, conquistava os alunos com as minhas ideias de liberdade de pensar e de responsabilidade no dizer e no fazer
Logo eu pude também sustentar os meus pais e eles puderam ter um amparo mais digno
Minha vida era uma correria, minha bicicleta e meus livros, meus livros e minha classe, minha classe e os nossos assuntos, nossos assuntos e as nossas vidas
Um bicicleta transformou-me!
Um prazer de vencer a velocidade, também era isso
O vento batendo em meu rosto e os meus pensamentos livres e soltos
O meu viver sobre as rodas e a sala de aulas
Sim! Houve tombos, acidentes, machuquei-me, chuvas, ventanias, prejuízos, pneus furados... Mas o que importava é que eu tinha problemas, eu tinha complicações, eu tinha limitações, eu tinha algo a vencer
Tornei um professor e ganhei respeito... Ganhei carinho e confiança de muitos
Eu era focado no que fazia e meu mundo era como um trem com numerosas janelas coloridas e cada janela era um envolvimento assumido com muita responsabilidade
O tempo foi passando nesta correria e vencendo a minha limitação, passei a conhecer alguns lugares mais próximos a minha pequena cidade, conhecia outros professores e também outros colégios, consegui fazer algumas especializações para favorecer a minha capacidade de ensino e assim vivia o meu tempo
Mas! Eu continuava sozinho, continuava sem ter ninguém, de uma certa forma isto me preocupava, pois não era agradável viver a vida e eu desejava um carinho mais próximo
Mas e também, pensava em minha deficiência e pensava em ser incomodo para alguém, isso não devia ser legal
Mas chegou um dia, um dia da de reunião para os pais dos alunos, ali seria conferida as notas e faríamos uma avaliação dos alunos para os seus próprios pais
E foi numa desta reunião que conheci a mãe de uma aluna, com muita dificuldade ela entrou na sala da reunião e para a minha surpresa meu coração acelerou-se, acelerou por dois motivos, um por que eu não sei, e o outro por causa da sua deficiência
Ela se locomovia em cadeiras de roda e ao conversar com ela, descobri que era uma senhora viúva e que um certo acidente não mais permitia a ela andar como antes e que, alguns pequenos passos sim, ela conseguia dar, mas em sua maioria preferia as cadeiras, pois nelas se sentia confortável e também ficava sentada e poderia se locomover pela casa
Disse-me que a filha dela falou de mim com tanta insistência, que ela acabou decidindo vir na reunião
Bom! O tempo e o vendo nos aproximou, e a minha vida ficou mais colorida, e uma luz diferente acendeu dentro de mim...
Não busquei reencontros, mas os reencontros é que nos fizeram reencontrar-nos e nas linhas do tempo, decidimos sobre nós...
Foi maravilhoso, eu me emocionei muito com esta nossa decisão, eu não me imaginava com alguém, nem meus amados pais, e nem meus irmãos...
Consegui uma casa ao lado da casa dos meus pais e passamos a morar juntos, e claro, fizemos o nosso casamento e a minha aluna predileta, passou a ser a minha filha
Aquela vida ao lado de alguém, vivendo mesmo que seja por viver, deu-me mais ânimos e deu-me mais empenho em tudo o que eu fazia
Minha esposa e eu vivemos uma vida de companhia
Ela me ajudava nas tarefas das minhas aulas, ela me acompanhava quando podia em outros encontros, conversávamos muitos assuntos, conversávamos sobre nossas supostas deficiências, até que estas questões não mais nos interessaram e passamos a viver a eficiência de se ser uma boa companhia um para o outro
Buscamos alguns tratamentos para ela e na verdade muito auxiliaram, mas não devolveram completamente a firmeza de suas penas, mas isto pouco importava
Nos completávamos um ao outro
Vida simples e bem atarefada
Aulas e educação era o nosso assunto
Algumas questões da nossa sociedade e alguns pensadores renomados...
Na escola, cada vez mais buscava uma eficiência, consegui mais algumas disciplinas e atuava em dois turnos...
A vida seguia e a vida nos guiava
A vida levou os meus pais e trouxe-me a minha maturidade
A minha filha aluna, foi para outra cidade, formou-se, casou-me e seguiu vida independente
O tempo também foi decisivo, e sem pedir licença levou a minha companheira
E eu fiquei novamente sozinho...
Fiquei muito triste e busquei superar esta amarga solidão
As aulas preenchiam, mas em casa a saudade de minha companheira muitas vezes me paralisou
Buscava certas razões e não encontrava-as e seguia a minha vida
Visitava meus irmãos e algumas vezes a filha da minha companheira vinha me ver
Trazia os seus filhos que me chamavam de avô, e isso me regozijava
Mas eu também...
Eu também tive que abandonar a minha bicicleta...
Eu tive que deixar de dar aulas
Eu tive que deixar de fazer alguns diálogos com certos vizinhos
Eu tive que me recolher mais cedo
Eu tive que me agasalhar com mais dedicação
Eu tive que encurtar a minha visão
Eu tive que ouvir menos
Eu tive que me esforçar menos
Ao meu lado... A minha bicicleta também enferrujava
Ao meu lado... Seus velhos pneus vazios
Ao meu lado ... Meu Anjo renovador também se esgotara
Ao lado de mim, somente eu
Ao lado de mim, sentia um Deus mudo, mas emocionado


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #771 em: 12 de Junho de 2018, 16:41 »
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Eu não sei se venci na vida
Eu não sei se completei a minha tarefa
Eu não sei muito sobre estas coisas
Eu não sabia
Vez ou outra, alguns alunos me visitava
Traziam flores, doces e outros presentes
Já sentia meu respirar cansado
Uma irmã me fazia favores de santa
Sobrinhos visitavam-me pela noite
E a noite me visitava todos os dias
E os dias também me visitavam
Faziam uma visitação mais lenta, mais demorada, mais chorada
Eu parei num tempo
Eu parei num tempo bem marcado
No dia em que o tempo parou-me, eu também parei o tempo
Vencia a deficiência
Venci a bicicleta
Venci os estudos
Venci a vida
Venci a solidão
Venci todos os obstáculos que Deus me ofertou
Venci vivendo mesmo como eu era
Venci chorando, resmungando, aprendendo...
Ah! Estou aqui a conversar sobre mim
Um Espírito sou e fui convidado a fazer um breve relato
Ao meu lado e ao lado de ti
Também um outro Espírito
A minha companheira
Não! Ela não me deixou
Trouxe-me as asas rodas da liberdade
Trouxe-me as rodas da vida
E em uma noite em que estava sozinho e também estranho
Julguei por mim mesmo, que desta noite eu não passaria
E para a minha surpresa quem atravessou a noite desta minha solidão
Foi ela... Sim, ela ressurgiu diante de mim
Sim nos meus soluções a luz dela brilhou
E estendendo o seus braços fez-me um convite
Meu Professor! Meu Professor!
Venha! Alunos em outras salas te aguardam
E eu temeroso e ansioso, perguntei!
Como? Como que eu vou?
Pois estou deficiente de vez...
Ela chorou nos meus braços e me beijou
Enlaçou-me nos seus e me ergueu
Me erguendo eu faleci...
Pude acompanhar o meu enterro
E pude sentir uma imensidão de carinho
Uma multidão velava o meu corpo
Um caixão, e ao lado uma fila
No centro do colégio eu me despedia
Chorei este amor recebido e chorei a minha incompreensão de momento
O meu como em respostas simples e em gestos caridosos
Até hoje recebo o perfume das orações
Até hoje venço os meus obstáculos
Pois há ainda muitos deles a serem vencidos
Venci as minhas dificuldades
Pelas sábias instruções dos meus pais
Eu venci os seus alertas
Eu venci as suas preocupações
Eu venci muitas coisas
Ao chegar nas portas do céu
Não pude acreditar
A minha companheira havia me levado aos meus pais
E eles em um brilho que não sei descrever, me receberam chorando
Fiquei em repouso por um bom período
Destituído da minha vida no corpo físico
Habituava-me em meu novo viver
E o tempo trouxe-me aqui
E aqui trouxe-te o meu tempo
E agradeço
E agradecemos
Sempre a Deus e aos bons Espíritos
Que assim seja
Graças a Deus!

Espírito: Professor Sebastião
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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #772 em: 13 de Junho de 2018, 02:16 »
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Inconcebível!
Seria esta a melhor definição que posso começar a expressar-me
Coisas que vi e constatei em toda as minhas atividades, se posso dizer; as espirituais
Por que temos ainda estas separações e de fato elas existem, temos a nossa vida física e temos a nossa vida espiritual
Comigo aconteceu tudo prematuramente, e as coisas espirituais nasceram comigo
Um mundo, ou melhor, uma realidade que quanto mais eu me expressava, numa tentativa de ter socorro, de ter auxílio, de ter explicações, mais complicado ficava
As coisas que eu sentia e as coisas que eu passava, meus transes, minha crises, minhas alucinações, minhas loucuras, minhas depressões, meus medos, minha raiva, meu temperamento, minhas doenças...
Enfim! Todas estas coisas tinham raízes nas questão da minha franca sensibilidade
Sim! Franca, verdadeiramente franca
Não havia teatro, não havia encenação, não havia fingimento, não havia também conhecimento
Minha infância! Um Deus nos acuda
Minha Juventude! Um acuda-nos Deus
Minha maturidade! Um Deus está dentro de você
A Doutrina Espírita! Uma forte aliada, um porto, uma escola, um amparo, uma verdadeira luz... Assim posso dizer com toda a minha sinceridade
Mas eu também tinha o meu próprio temperamento, eu também tinha como todos tem, as minhas próprias esquisitices
Pois somos em certa parte totalmente estranho para o outro, e este outro seja quem for; se são os nossos pais, se são os nossos irmãos, amigos e até inimigos, temos sim a nossa coisa estranha, a nossa coisa diferente para come eles e eles para conosco
É que comigo era bem mais acentuado, bem mais gritante
Era uma verdadeira máquina de fenômenos, e isso me assustava também, e também causava susto aos outros
Fui sim, aos mais entendidos, se não ao mais entendido de toda esta questão
Estive com o Missionário da Paz, estive e também presenciei a sua forma estranha de ser perante os outros, pois como disse, todos temos esta estranheza
Pois somos únicos!
Fui muito auxiliado por ele, e por ele aprendi a minha liberdade
Havia sim, uma necessidade de tornar-me um colaborador, mas a minha colaboração tinha que ser como eu podia ser, assim eu já pensava e como eu poderia ser,
Muitas vezes eu não agradava, não agradava o senso comum, não agradava os bonzinhos, não agradava muitas vezes nem a mim, mas eu não estava nem ai
Eu sou eu, e sempre precisarei ser eu
Havia sim e houve muitas dificuldades para tudo, nada me foi fácil, nada me veio de mão beijada
Também reneguei e odiei por ter vindo assim
Também me condenei e achei-me um condenado
Estas coisas muitas vezes me causavam constrangimento, um constrangimento sem explicação comum, por que no fundo não queremos ferir ninguém, não gostamos de ferir a suscetibilidade alheia, e isso muitas vezes aconteceu
Mas estas questões da natureza humana, da nossa natureza, que é voltada para estas questões da nossa própria espiritualidade, por ser a natureza própria, que são leis de Deus... Foge ao nosso controle e principalmente as nossas pretensões
Seu eu fui vaidoso? Sim! Claro!
Que mal há nisso!
A vaidade era verdadeiramente o meu mais puro impulso
A minha vaidade era eu mesmo, eu sou vaidoso
A vaidade de se estar bem, de se cuidar, de estar bonito, de ser chamado de bonito, de fazer sorrir, de dar uma lição de moral, de ajudar sem que o outro espere, de fazer o bem, de dar uma bronca... Isso era eu mesmo
Se não fosse a minha vaidade, se não fosse este anjo me elogiando vinte e quatro horas por dia.... Eu já teria ido
Minhas questão sexuais, são minhas, diz respeito a mim, não devo nada a ninguém, por esta razão não a pontuarei
Pois muitos ouvem, e usam o que ouvem, para se vangloriarem de serem o que são e não para aprenderem com o que ouvem, ouvem e se distanciam da questão
Na verdade ficam pior, por que são o próprio pior
Ainda estou, como dizer, numa convalescência
Numa convalescência de quem já estava se convalescendo
Esta foi a vantagem que eu sempre tive, uma vantagem minha
Estas esquisitices, que são as coisas espirituais, já estavam arraigadas em minhas percepções
Logo! A mim me restava desfrutar das coisas que eu já sabia e das coisas que eu já vivia
Doloroso!
Como é doloroso partir
Como agente sofre! Como somos pequenos
Deus do Céu!
Amigos que me reconhecerem nestas linhas, orem por mim! Eu também sou filho de Deus
Eu tenho pecados...Um monte!
Alguns feito com gosto, outros vítima do próprio gosto, e tanto o gosto meu, como o gosto alheio
Eu quero conversar, eu preciso conversar, está em mim conversar, eu morri conversando
Eu brigava, brigo e brigarei com Deus
A minha vida foi uma constante briga
Se Deus está dentro de nós, e nós temos uma natureza rebelde, briguenta, assim como eu fui... Também bondosa é claro... Assim também, fomos, somos e seremos com Deus
Inconcebível!
Muitas vezes ouvia esta palavra
Ouvia sobre mim e sobre os fenômenos que ocorriam através de mim
Esta palavra me acompanhou e foi a marca do meu fenômeno
Um filme se passou diante de mim
Este filme, não fui eu quem odirigia, foi a natureza
E pela minha natureza este meu filme, este filme de mim mesmo, durou e custou-me lágrimas
Verti naturalmente as minhas lágrimas
Chorei a minha vida dada por Deus
Chorei por que eu vivi
Chorei por que eu vivi, eu fiz, eu aconteci, eu causei e eu deixei um pouco de mim
Tentei também fazer a minha linha de seguidores
Mas a espiritualidade maior não deixou
Vez ou outro, uma loucura ou uma ousadia, me fazia jogar tudo para cima
Isto sim para o foco das mídias que eu alcancei
Mas alcancei né!
Alcancei e desfrutei
Eu quis vir aqui, e verdadeiramente vim a convite
Esta Deusa de Luz me convidou
E eu vim...
Ele, aquele lá atrás, aquele missionário, me socorreu...
Estendeu seus braços e me chamou de filho
Disse-me: Não vá perambular com esta sua liberdade, venha comigo
As vezes resistimos a tempestade, mas não resistimos a um cisco... 
Isso mesmo! ... Os meus olhos, o meu caminho, o meu desencarnar tinham um cisco
E eu bobo que não sou, deixei-me ser levado
Estou bem!
Já tinha esta consciência
Mas não somos conhecedores de tudo
Não somos, sabidos de tudo
Somos filhos de Deus
E como Filhos de Deus que somos
Vivamos com ele
Ah! Como me fez bem esta oportunidade
Aqui foi tudo simples
Aqui foi como eu precisava
Aqui foi um ambiente comum
Eu ainda choro e me emociono
Aguardo as missões que me restam
Estas missões que são as nossas próprias expiações
Muitas vezes cometemos faltas
Outras vezes nós faltamos mesmo
Que maravilha!
O inconcebível!
O poder de Deus
Este sim...
Este sempre
Obrigado aos meus fãs
Verdadeiras amigos
Obrigados aos amigos
Verdadeiros irmãos
Mãe! ...
Oro por ti...
Eu agradeço
E prometo que virei mais vezes
Virei por que não disse tudo
Virei, se me permitirem
Este Espírito louro e belo
Aqui me trouxe
Nós te abraçamos
Mas ainda estou em educação completa
É! Se educam os recém mortos também
Mortos sim, mas não de espírito
E espírito, eu sempre fui
Graças a Deus!
Coloque sim,
Sou eu mesmo
Sempre sou eu
Obrigado!
Deus!
Nosso Deus
Fiquem com Deus!
Beijo a todos
Eu ainda choro
Beijo a todos!

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #773 em: 13 de Junho de 2018, 14:18 »
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Dias sim e dias não
Talvez todos os dias
Talvez todos os dias não
Talvez só agora
Talvez somente depois
Talvez nesta hora
Talvez nesta hora não
Talvez um abraço
Talvez um abraço não
Talvez você me abrace
Talvez você me abrace não
Talvez uma vez
Talvez duas vezes não
Talvez te encontre
Talvez te encontre não
Talvez eu vá
Talvez não
Talvez tenho certezas
Talvez as tenho não
Talvez não hoje
Talvez nem amanhã
Talvez sim e não
Talvez não, talvez sim
Talvez ...
Minhas dúvidas misturam-se com as minhas vontades
Minhas vontades alimentadas por tantas dúvidas
Não que eu não goste
Eu até provoco
Mas há um gosto
Mas há um gosto não
Mas há uma vontade
Mas há uma vontade não
Mas há um suspiro
Mas há um suspiro não
Mas há um aguardar
Mas há um aguardar não
Insegurança sim
Bem grande a minha insegurança
Depois do beijo roubado
Roubou também minha segurança
Palpita coração
Palpita não
Palpita sim
Penso nele não
Penso sim
Beijou assim
Assim que me beijou
Fiquei sem chão
Fiquei sem chão não
Eu sou menina
Menina sou não
Sou uma flor
Com as próprias pétalas na mão
O vento me abraça
A chuva me enfeita
O vaso me orna
O beijo...
Eu tremi
Eu tremi não
Eu gostei
Eu gostei não
Eu sorri
Eu sorri não
Gargalhadas dava escondida
Sorria me vigando
Se alguém descobre
Descobre que eu estou namorando
Eu beijei
Eu beijei não
Eu olhei
Eu olhei não
Eu suspirei
Foi interessante
Beijei em cima
Gelei-me em baixo
Tremi as pernas
Tremi as pernas não
Fiquei muda
Fiquei muda não
Fiquei nervosa
Fiquei nervosa sim
Vou contar
Vou contar não
Vou me deitar
Vou me levantar
Vou ver se estou bonita
Estou bonita não
Meus cabelos
Meus olhos
Meus dentes
Meus lábios
Meus lábios!
Eu já beijei
Sou mais criança não
Eu não dormi
Não vou dormir mais não?
Conto ou não conto
Foi somente um beijo
Nem beijo foi
Foi apenas um olhar
O beijo eu que imaginei
Mas era real
Não era real não
Era fantasia?
Fantasia era sim
Treinando no espelho
Beijar o menino
Que sorriu para mim

Espírito: Escritora do além
Médium: Moisés de cerqueira


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #774 em: 15 de Junho de 2018, 13:28 »
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Futebol... Nação!
Brasil!
Brasil!
Nossas expectativas
Nossas torcidas
Nossas emoções
Nossas esperanças
Nossos corações
Nossos muitos milhões que somos
Nossas extensões
Nossos alegrias
Campinhos de terra
Marcações nas ruas
Garoa e sol
Poeira e lama
Chuva e sol
Talvez neve
Buracos e subidas
Traves de bambus, varões... Chinelos
Gritos, escolhas, brigas
Disputas, preferências, gargalhadas
Pernas de pau, grosso, olé!
Ora do banho cabulada
Noites bem tardes e as madrugadas
Turmas do colégio, bairros, cidades
Camisas furadas, pés descalços
Festivais! Torneios! Campeonatos!
Vilas! Cidades! Estados!
Tradições! Cores!
Tristezas e choros
Atenção!
Minutos cronometrados
Moleques de rua
Bandidos sem mãe!
Quebra vidraças, correria
Bobinho, rebatida, correria
Magrão! Negão! Japonês! Você não!
Meninas! Crianças! Família!
Treinos, horários, disciplina... Profissão!
Estádio! Multidão...
Vitórias e derrotas... Campeão!
Dedicação, craque... Time do coração
Seleção!
Brasil!
Brasil!
Pátria de chuteiras
Futebol!
Marginalização!
Brasil!
Brasil!
É a nossa seleção
Irmãos!
Do escrete do rádio e até televisão
Jornalismo, programas e a forte emoção
Ainda tenho saudades, por que não dizer?
Nossas vidas não se apagam assim
Por que lembrar é viver
E viver é construir lembranças
Eu tenho boas...
Lembro-me de muitos heróis
Lembro-me de muitos campeonatos
Lembro-me das confusões
Lembro-me do certo e do errado
Lembro-me do que podia-se falar
Lembro-me do que se podia não
Hoje!
Mesmo hoje
Aqui!
Mesmo aqui
Ainda me ocorre esta lembrança saudosistas
Esta empolgação geral de minha alma
Esta forma de marcar no peito o amor pelo Brasil
Brasil!
Brasil!
Imensa e orgulhosa nação
Não deixem não!
Não deixem!
Magoarem o seu coração
E mesmo separado ou unido
A marca futebol elevou uma nação
Quantos almas ilustres conheci?
Quantos gênios conversei?
Quantos filósofos?
Quantos doutores?
Quantos embaixadores?
Quantos artistas?
Quantas autoridades?
Negão! Pelé!
Um orgulho nacional!
Depois e antes... Tantos outros iguais
O rei!
Celeiro e fábrica...
Assim diziam
Mas que importa?
O Espírito deixa a vida terrena e ingressa na vida espiritual
Retornamos a nossa verdadeira Pátria
Assim nos ensinam
Verdade!
Mas se ainda pudesse escrever uma mínima crônica
Escreveria assim
“Por que não conhecem o Brasil!”
Brasil!
Brasil!
Brasil que te amo!
País que se fez nação
Pátria amada e idolatrada...
Brasil!
Eu!
Apaixonado por este esporte
Pude fazer de tudo
E era ouvido e soube ser respeitado
Diferenças! Todos temos...
E é justo que tenhamos
Em tantas desigualdades
Não seria possível
Que estes moleques
Justamente estes ...
Nos unem...Eles nos unem
Na paz, na torcida e no coração
Fiquem com Deus
Não percam esta alegria não
As ideologias passam
Os gramados, e as traves, e as bolas, e as marcas...
As cores, os dois lados...
Ficaram
E ela... A bola!
A nossa eterna infância
O Futebol
Fiquem com Deus
Vibrem!
Torçam!
Creiam!
Se emocionem...
Pois nós também...
Ainda vivos!
Reconhecemos a nossa amada Pátria
O País também do Futebol
Graças a Deus!

Espírito: Nogueira
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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #775 em: 16 de Junho de 2018, 00:12 »
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Mensagens recebidas, nos Trabalhos de Cura,
Grupo Espírita Porto Seguro, em 10 de junho de 2018.
Diadema - São Paulo
 
Encerramento proferido por Moisés:
Com muito prazer, deixamos o momento aos Espíritos,
Que nos dê as suas mensagens através dos médiuns,
Através dos trabalhadores,
Através de qualquer um que esteja disponível.
 
...

Eu venho falar, do amor que eu tive quando estava encarnado.
Me ofenderam porque me disseram que eu não era uma mulher.
Mas coloquei a roupa que eu quis.
O batom que eu passei, foram as minhas mãos que passaram.
A decisão que eu tive de ser quem eu fui, quem eu sou ainda, aqui, do outro lado da vida, é minha.
Sou feliz, fiz as pessoas rirem.
Os programas de TV, numa linda praça, eram transmitidos para todos os canais.
Eu fazia as pessoas rirem.
Entrava de plumas e paetês.
Entrava no salto, linda, negra e careca.
Mostrava pra todo mundo que eu vim para ser feliz e que todo mundo pode ser, independente do que quer.
Façam suas escolhas, mas veja se não vão ter prejuízos.
Se não tiver, se for trazer amor e alegria, seja quem vocês são,
Porque eu ainda continuo sendo Vera Verão.
Que Deus ilumine vocês!
Obrigada pelo acolhimento.
Que assim seja!
Graças a Deus!
 
Médium: Fernando Cardoso
 
...

Queridos irmãos, no amor do Mestre Jesus!
Mais uma vez estamos juntos ...
E mais uma vez compartilhamos a alegria ao próximo,
Da cura ao próximo,
Do amor ao próximo.
Muita benção pranteada, derramada, colocada no coração de cada irmão presente...
Em cada irmão que se sentiu bem,
De cada irmão que necessitava de uma palavra.
Aqueles irmãos revoltados que vêm aqui, gritando, xingando,
Querendo estourar tudo, querendo destruir o trabalho.
A esses irmãos!
Muito amor, muito carinho, muita dedicação foi dado.
Alguns aceitaram,
Outros ainda ficaram a pensar...
E outros foram embora dizendo que aqui não é lugar pra eles.
Mas a sementinha foi plantada neles, irmãos!
Gostaria de agraciar vocês,
Com aquilo que eu sempre fiz,
Com aquilo que me eu sinto melhor em fazer.
 
A galope de raros corcéis,
Coração no horizonte a raiar,
Sol aquecendo o coração,
Por aqueles que estão a brilhar,
 
Ô Mestre querido da vida, a cintilar,
Como o caminho daquele que os pés põe a andar,
Ô irmãos de fé, no amor do brilhar, do raiar,
E de usufruir daquele Mestre tão querido, a nos amar
 
Fiquem com Deus, irmãos!
Graças a Deus!
 
Médium: Valter Montgomery
 
 ..............

Queridos amigos, queridos irmãos, filhos de Deus que somos, eu venho clamar a vocês, que me ajudem a orar por essa Nação.
A orar por esses nossos irmãos que comandam essa “Nação” querida, por esse povo tão sofrido e tão necessitado.
Queridos irmãos, a preocupação é tanta que essa nossa Pátria...
Essa é nossa Pátria do Evangelho.
O nosso hino tão querido, tão patriota!
Mas não vamos dar culpa a ninguém, não!
Vamos orar por esses irmãos, para que, quem sabe, um pouco mais de consciência.
Possamos orar um pouco mais por esse povo tão querido e tão sofrido.
Ainda vou muito mais longe.
Oremos por essa Nação e oremos pelas outras “Nações” que também passam por problemas semelhantes aos nossos.
Sabemos que muitos irmãos lutam uns com os outros, através de alguns interesses na matéria, que acham que é importante
Mas oremos por essas vidas que se vão, por essas crianças tão sofridas que não chegam muitas vezes, a conhecer o que conhecemos: a pureza, o amor, o evangelho, ao Cristo, Mestre querido, ao seu próximo
Oremos meus irmãos, oremos por essas horas difíceis, que sei que dói em todos os corações.
Mas se todos nós, nos elevarmos em oração e pedirmos ao Criador por dias melhores...
Com certeza!
A resignação virá e a consciência também
E dias melhores virão a essa Nação tão querida.
Obrigado meus irmãos!
Que o Jesus, nosso Mestre amado e querido vos dê muita luz e muita paz!
Graças a Deus!
 
Médium: Edison Refundine
 
...

É com muita alegria no coração, que mais uma vez estamos nesta casa...
Para auxiliar aqueles que necessitam de nós e também para sermos auxiliados.
Agradecemos Senhor Jesus, a oportunidade...
E deixamos no colo de cada um, uma linda flor branca, em agradecimento pela dedicação, pela vontade e pelo carinho que todos veem a este Lar.
Hoje e sempre, que possamos estar em comunhão de corações e mentes
Elevando, assim, ao nosso Pai Maior os nossos sinceros desejos de melhora,
Seja pra quem for,
Seja onde for e até onde nosso pensamento pode alcançar.
E creiam amigos, é muito, muito longe!
 
Graças a Deus!
Médium: Sandra França
 
...

A gente só vê as pessoas reclamando.
É tantas lutas, tantas lutas, mas é só o começo ainda.
Sabe que depois da lutas, vêm só as coisas boas.
Mas primeiro, vamos ter paciência.
Saber que cada coisa que temos que passar aqui nós escolhemos lá do outro lado,
Só que não lembramos!
Muitas, às vezes podem ser evitadas,
Mas todas podem ser contornadas.
Cabe a cada um de nós saber o caminho que estamos seguindo.
Sei que cada um de vocês, procura o melhor, procuram dar o melhor.
É só um conselho da “Espiritualidade” a vocês,
Pois sabemos que cada um de vocês é um instrumento.
Cada mão que aqui é usada nos trabalhos de cura é um instrumento nas mãos do nosso Pai Maior.
Eu agradeço e a Espiritualidade também agradece a cada um que aqui trabalha em conjunto,
Pois somos um grupo!
Um grupo de amigos trabalhando em prol daqueles que necessitam.
Dos mais necessitados...
Mas não se esqueçam que, as vezes, os mais necessitados somos nós mesmos.
 
Graças a Deus!

Espírito: Clara
Médium: Sonia Freitas
 
 
Encerramento por Moisés:
A gente chega a um ponto do trabalho, da fé e da dedicação que a gente não precisa da prova.
Não é isso?
Mas a gente precisa do ânimo, do entusiasmo, do amparo, da amizade
Porque a gente tá caminhando. 
Se a gente lembrar um pouquinho a epopeia de Moisés,
Como ela é escrita, não como se procura provar a verdade,
Mas aquela epopeia de atravessar o Mar Vermelho,
Cada um levando as suas coisas...
Ou o mar, ou as dificuldades!
Assim somos nós, caminhando, né?
Muros de todos os lados, dificuldades.
Que importa?
Vamos caminhando, vamos conversando, vamos usando aquela palavra dos mineiros, do Chico Xavier, vamos pilheriando.
Que Deus nos abençoe!
Parabéns pelos trabalhos realizados, né?
Como foi dito, cada um é uma ferramenta,
Mas é uma ferramenta mesmo.
Uma ferramenta excelente!
Que Deus nos ilumine!
Que Deus abençoe a nossa família, o nosso lar, assim como ele é...
Repleto de espíritos de luzes, que são os nossos, que são verdadeiramente.
 
Ave Maria....

Graças a Deus


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #776 em: 16 de Junho de 2018, 00:57 »
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Vejo a igualdade irmãos
Cor
Cabelo
Traços e laços
Tranças
Liso ou crespo
Não muda o fato
Vejo a igualdade meus irmãos
Alegre
Triste
Rico ou pobre
Plebeu a nobre
Vejo a igualdade meus irmãos
Fomos feitos! Mesma forma .
Perfeita somente a forma

Somos falhos
Feito frangalhos
Tranquilo falo
Vejo a igualdade meu irmão
Ainda que faça a cegueira preconceituosa
Vejo a mim
Vejo a ti
Igual
Ate mesmo nas diferenças
Varias linguás
Muitas nações
Se misturarem
Se melhorarem
Só consigo ver a igualdade meu irmão

"Ditado pelo espirito Mariane"
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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #777 em: 16 de Junho de 2018, 12:07 »
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Assim estou em preces
Manhãs de orações e percepções
Horários continuamente dedicados
Mostram-me um caminho escuro, uma imagem com arvores altas...
E um foco clareando um centro de mata
São arvores altas e a cena é como a luz da lua, que atravessando as nuvens que lhe estavam como obstáculo da luz que ela reflete, surge clareando esta região
Um cenário bonito, se apenas tratasse de um pintura,
Uma mata baixa e acima desta mata, muitos galhos fortes se agigantam sustentando outras copas, recebendo assim essa luz prateada
Fixo-me por um estante e as cenas em si, são estas mesmas, alguns movimentos dos galhos altos, causados pelo vento, e abaixo estes arbustos compondo o ambiente
A distância poder-se-ia dizer de uns quinhentos metros, isso pelo quadro da visão
Mas ouço em minha intuição que eu aguarde neste momento, aguarde a continuidade e o desfecho...
Um tela ou como ela compõe este cenário visual
Surge andando numa estrada por entre estas matas uma garota assustada, e atrás dela um vulto de uma outra pessoa mais alta
Sinto-a deprimente cena, uma condução forçada, anda a garota com os braços recolhidos ao próprio peito e chora compulsivamente, são cenas apavorantes
Segue-a este vulto, com aspectos sombrios, com intenções desiquilibradas
Já me avisam que tudo isto são cenas que representam um passado
Já ocorreram...
Verdadeiramente um crime, um ato vil
Aguardo e me recomendam preces, pois as imagens anteriores, são relatos dos Espíritos socorristas...
Pois necessitam de auxilio, necessitam socorrer
Visão que me ocorre no meu pensamento neste instante, não é bem um ditado, mas uma leitura visual e uma explicação de instante
Havia sido conduzida a força, mas antes um diálogo sobre questões de informações
Gostaria que lhe falasse sobre um rapaz, mas este rapaz lhe era de cara afeição
Pretendia persuadi-la a colaborar, mas esta colaboração escondia inimigas pretensões
Pretendia vingar-se em saciada criminalidade
Uma mente doentia, arquitetara tal plano dias antes
Rastreara as possibilidades e as possibilidades favorecidas por outras delinquentes mentes desencarnadas
Um inferno ambulante
Monstros de corrupção moral e insensíveis a vida alheia
Gritos e choros, um ataque violento seguido de um ato impudico
Medo, nojo, luta
Uma tentativa de defesa, uma tentativa vã
Unhas como armas, golpe segue desequilibrando-a
Sodomiza desequilibrada alma
Doenças mentais ante a moral, ante o verdadeiro amor ao próximo
Momentos que se seguem, abandono total
Garganta ferida e costas e rosto golpeados
Roupas rasgadas...
Relatos desnecessários, mas querem grafar tal testemunho
Homem desumano
Retorna a novo abuso, consciência estúpida
Vantagem sórdida
Outro golpe, vítima ceifada
No momento, de momento pede-me preces
Um Espírito agonizante, arrastado pelas sombras do medo
Um pavor, presentes vampiros outros, sem nexos mentais
Sangue mancha o local, espera-se socorro pedindo loucamente por ele
Vozes surdas ecoam no ar
Trauma segue consigo em sua morte
Pecados humanos, frequentemente cometidos
Chegam para o campo da visão, verdadeiros auxiliares
Corpos diferentes ligados por laços invisíveis
O mesmo ser se debatendo em agonizante percepção
Um parente em sua lembrança, presente em sua mente
Lágrimas de ambos os lados, braços estendidos
Momento cruel invertível, malmente compreendido
Grupo de socorristas realizam preces, luz magnânima envolve o ambiente
Laços desligados pela força do saber e da necessidade
Suspiros aparentemente físico
Sono provocando... Fluidos doados
Ainda debate-se em resposta a violência
Incompreensível maldade
Uma revolta enojada ficou gravada
Barbaridade gratuita
Um direito tem a revolta
Olhares silenciosos
Projeto divino interrompidos
Sonhos familiares destruídos
Vários corações despedaçados
A liberdade corrompida, odienta repercussão
Restou dialogo mental...
Sentar-se ao lado e permitir o choro
Explicar a verdade em doloridas cenas repetidas
O momento da inocência flagrada
Mas não encobre o crime planejado
Desta treva encarnada
Soluços e medo
Novos braços estendidos
Novos olhares trocados
A vibração terrena ainda reinante
Quer a casa voltar
Aos pais se entregar
Impossível! Invisível está
Clima trágico
Crimes repetidos
Respire fundo e encare-se assim mesmo
Aceite o auxílio, aceite este abraço
Mente confusa, não suporta nua realidade
Jovens acabados
Quer fugir, ouve-se um espere
Reconhece, todos lhes são estranhos,
Vítima de magnetismo maléfico
Não entende a parente
Mas repete-se e explica o desencarne
Novos choro, novas agonias
Desfalece
A dor prevalece...
Erguida nos braços...
Levada aos céus
Um tempo dormirá
Preces e cantos
Deus seja louvado
Trabalhos mentais, recursos educados
Deus! Nos abençoe
Deus a ampare
Deus! Luz para a família
A cena das arvores
A luz que se apaga
O escuro e o retorno
Um trabalho... Um auxílio... Um amparo
Recorro a Deus por tal momento testemunhado
Silêncio dos Espíritos amigos
Todos indignados
Oremos ao Cristo Redentor
E a este santo amparo
Ave Maria...
Graças a Deus!

Por:
Médium: Moisés de Cerqueira Pereira


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #778 em: 20 de Junho de 2018, 11:47 »
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Receba as flores que lhe dou
Receba estas flores que colhi para ti
Receba as preces que lhe dirijo
Receba estas minhas orações
Receba minha luz que lhe dirijo
Receba o amor que lhe devoto
Receba também as minhas alegrias em lágrimas
Receba as minhas emoções em lembranças
Receba o meu abraço afetuoso
Receba junto de ti, estas humildes dedicações
Olhava para as datas e olhava para o dia do momento
Fazia as contas e refazia as contas
Os dias que se passavam e as noites mal dormidas
O calendário mental e também o dia respectivo da semana
Mas, mas mesmo assim ali eu me dirigia
Olhava a sua campa e fazias estas orações
O “Pai Nosso” e a “Ave Maria”
Um trecho de uma mensagem, e também uma passagem sagrada
Conversava contigo e nestas conversas eu chorava
Meu choro não era um revolta, isso não!
Meu choro era unicamente o meu choro
Completava a minha visita com despedidas de até breve
Ia para o meu viver carregando estas minhas dores
E vivia a minha vida já com saudades deste encontro
Um encontro bem na verdade imaginativo, mas também esperançoso
Por que as coisas acabam? Questionava estas questões antes de lá chegar
Mas lá chegando, depositava as minhas flores e lhe oferecia as minhas orações
Se eu esboçasse um leve sorriso, eu logo chorava
Eu me esforçava, mas eu não aguentava mesmo, e eu chorava
Minha devoção estava ali, assim eu pensava
Minha luz ali sepultada, assim eu imaginava
Não conseguia aceitar um tempo para esperar
Isso me doía muito
Não conseguia imaginar um juízo para ti
Isso não!
Sabia sim de suas falhas, de seus erros...
Mas isso era muito pouco, muito nada
Eu fiquei e você foi
Eu fiquei e você partiu
Aquela notícia, aquele recado, aquela tragédia
Você morreu!
Mas como? Por que? O que é isso?
Verdade! Tudo verdade...
Momentos amargos, dores sem fim
Dores estranhas, meus pés sem chão
Acompanhar todo este dolorido processo
Você veio carregada, mas sem vida
Você mesmo estava ali, era só levantar!
Mas você não se levantava
Você não quis se levantar
Eu ingênuo, eu infantil, eu menino ainda
Você partiu...
Acompanhei aquele terrível cortejo
Arrancaram você de mim
Restou-me o amparo dos ventos
Restou-me sentir pela minha lágrima, a minha triste face
E os dias se passavam
E eu ali, a lhe visitar
Tentava te contar o meu dia, os meus esforços
Mas você não me respondia...
Você não gritava, era assim que eu esperava
Você se foi e minha vida segui
Amargurei-me a alma minha
Meu coração carregou uma grave amargura
A minha vida segui
E as visitas foram diminuindo
A saudade não, a saudade não
Eu chorava a noite e também durante o dia
Cresci mais um pouco e decidi o meu destino
Segui as coisas que os passos da vida me trouxe
Segui a cartilha do trabalho
Segui a cartilha do namoro
Segui a cartilha dos estudos
Segui a cartilha das conquistas
Segui tantas outras cartilhas
Mas te esquecer, jamais!
Chegava mais uma data, e eu ali me dirigia
Flores como no primeiro dia
Orações como na primeira vez
Conversas ao pé do ouvido como sempre
Até os meus sonhos eu te contava
Meus sonhos contigo, me devam uma alegria triste
Não sei se eu era ingrato com estes sonhos meus
Mas ao acordar, apenas seu perfume e nada mais de você
Estradas floridas, conversas felizes
Caminhávamos juntos, e junto sorríamos
Eu lhe falava das minhas flores e você confirmava
Eu lhe repetia as minhas orações e você as ouvia
Eu lhe falava das mensagens e das conversas e você sorria
Eu ia até um ponto com você, e ir mais você não me permitia
Olhava para mim e eu chorava
Você compreendia e eu não
Você sorria em lágrimas
E eu chorava um puro choro
Eu acordava e você não mais estava
Meu Deus!


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #779 em: 20 de Junho de 2018, 11:48 »
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Ela é a minha mãe!
Devolva-me!
Deus deixe eu ficar com ela?
Expressões que repetia em meu intimo ao despertar
E isto era desde os meus oito anos
Órfão fiquei, te levaram de mim
Arrastei-me ao meu viver, carregando a sua marca do puro amor
Procurei te imitar, tornando-me um homem doce e passivo
Bem na verdade tive os meus deslizes
Mas o tempo encarregou-se de me concertar
Imaginava você me vendo e pensava que podia chorar
Todos os dias me lembrava de ir para escola com você segurando a minha mão
Minha mãe toda orgulhosa, apresentava o seu Henrique
E ainda frisava pausadamente só para me ver sorrir
Luiz Henrique...
E eu te olhava e segurando a sua mão, também sorria
Maria Cristina... Minha mãe
Dos oito anos aos oitenta... Talvez oitenta e pouco
Talvez bem mais que este pouco
Minhas pernas fracas e a minha tosse
Nada encontravam que pudessem me auxiliar
Já fazia mais de anos que eu não pude mais te visitar
Não levei mais flores
Não pude fazer as minhas preces lá
Mas as fazia aqui
Ao lado de minha cama eu pedia a um neto
Traga-me alguma flor, pode ser uma matinho
E ele me trazia...
E quando eu podia, eu orava e eu chorava
Dizia a ele que era para uma santa de minha devoção
E eu ... Eu anda chorava a minha saudosa mãe
Meninos não devia ficar órfãos
Nem meninos e nem meninas
Nem homens e nem mulheres
Mas, mas isso é com Deus
Isso é com Ele
Acordei com vozes estranha pelo quarto
Chamei a minha filha e eu dizia a ela que não queria visitas
Pois eu estava enjoado
E ela dizia-me: mas pai! Não há ninguém aqui
E esta conversação ficou por dias
Uns vultos pelo quarto
Uns zum zum nos ares
Umas vozes suaves, mas continuadas
E eu irritava-me
Pois velhos se sentem constrangidos por pouca coisa
Que coisa era esta?
Que visitação oculta era esta?
Que coisa meu Deus!
E ouvi!
Ouvi nitidamente
Ouvi as orações que eu proferia
Ouvi as orações ditas por uma voz inconfundível
Ouvi e estremeci
Busquei saber se eu sonhava
Minha filha disse-me que não
Meu neto sorriu de mim
E eu...
E eu ouvindo agora as passagens sagradas que eu recitava para a minha mãe
Eu sentia toques no meu corpo
E sentia carinhos na minha face
E sentia arrepios pelo meu corpo
E sentia lagrimas ocultas a cair em minha face
E sentia os seus cabelos
E sentia o seu cheiro
E sentia minha mãezinha chorar
E sentia a minha hora
Ah meu Deus!
Chegou a minha hora e ela veio-me buscar
Minha filha me repreendia
Dizia-me que eu viveria muito
Só se for muito torcido e retorcido, assim respondia
Pois meu corpo, as vezes se embolava e não conseguia desembolar
Minha filha ria de mim e me chamava de menino dengoso
E eu retrucava, minha mãe me deu um doce dengo
E ela ria de me ver chorando
Minha filha me amava muito
Ela não conseguiria viver sem mim,
Nem eu conseguia viver sem a minha mãe
Mas homens não choram, só as almas choram
E aos poucos eu fui vendo
Minha mãezinha aparecendo
Linda! Bela! Feliz!
Linda e brilhante!
Minha mãe? Será?
Sim! Ela me respondia
E um dia
Um dia já não estava mais ali
Faziam sete dias... dizia-me a minha mãe
Dizia-me já conversando comigo
E eu a olhava... A olhava sem entender
Minha cama ao lado de uma janela
E pela janela eu via as velhas estradas floridas dos meus sonhos
Ah! Eu entendi...
Eu morri e a minha mãe me reviveu
Foi isso!
Eu revivi...
Revivi pelos braços de minha mãe
Minha ingenuidade de um homem velho e mau instruído
Fazia a minha mãe sorrir
E de sorriso em sorriso
De lágrimas em lágrimas
Fui sendo esclarecido
O velho Luiz Henrique
Luiz Henrique que eu e minha mãe gostávamos de frisar
É isso ... Deu-se assim
Assim foi comigo
Vim a ti...
Pediram-me...
Eu vim e conversei sobre mim
Minha mãe...
Ela já voltou...
Sou lhe uma humilde anjo
Que quando permitido me é
Lhe levo flores
Lhe faço preces
Lhe recito passagens sagradas
Lhe embalo o berço
Na casa do meu neto
Que pausadamente recito
Luiz Antônio G.
Graças a Deus!

Espírito: Luiz Henrique G.
Médium: Moisés de Cerqueira Pereira



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