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Autor Tópico: Mensagens dos Espíritos  (Lida 171738 vezes)

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Online Moises de Cerq. Pereira

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1290 em: 19 de Dezembro de 2020, 10:22 »
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_Eu pensei que viesse me confessar!
_ Se confessar?
_ Sim.
_ Qual a razão de ter pensado assim?
_ É que eu constatei que morri e disseram-me que eu podia falar.
_ Mas este seu imaginar me deixou interessado.
_ Eu assisti as preces e acompanhei as suas colocações e como todos estavam ao redor assistindo e havia um silêncio, achei mesmo que eu teria que me confessar.
_ E te trouxeram aqui com esta prevenção?
_ Não, não me trouxeram.
_ Avisaram algo?
_ Também não.
_ E se reuniu com eles devido a?
_ Eu estava aqui e sabendo de minha morte e acostumado a este meu viver, fui de uma certa forma convocado a sentar-me com os demais e com você.
_ Mas e os outros dias?
_ Nos outros dias eu apenas andava, bisbilhotava como também observava.
_ Com interesses?
_ Como assim?
_ Alguém lhe encaminhou que fizesse assim?
_ Eu ando já um bom tempo, as vezes só e as vezes com alguém que conheço.
_ E a sua morte?
_ Até me é engraçado falar, mas já se passou.
_ Sabia dela?
_ Sabia que podia morrer, pois alguns morrem mesmo e chegou a minha vez.
_ Um pouco vago, já que não é novidade saber que todos morrem e que também vamos morrer.
_ Eu falo pelas coisas que eu me envolvia?
_ E eram tão graves assim, ao ponto de correres risco de morreres?
_ Acabava sendo, mas se está é esta uma forma de me fazer confessar eu bem que não queria.
_ Não, não o estou obrigando, apenas observo você e busco tirar algumas lições.
_ Eu não julgava que morreria, mas eu não julgava que a morte se daria assim, que eu viveria assim, aqui e acolá.
_ Faz tanto tempo assim?
_ Faz um tempo sim.
_ E por que andas perambulando de casa em casa?
_ Eu acabei andando e como já andava sem rumo, continuei tocando a vida.
_ Mas o que o levou a pensar que teria de se confessar?
_ A seriedade daqueles que me convidaram a sentar.
_ Um convite?
_ Sim, mas, mais um pouco mais sério.
_ Sério?
_ Sim, eles me olharam e me convidaram a sentar, e não havia como escapar.
_ Imagino.
_ Pois é!
_ E o que teria que se confessar?
_ Eu teria?
_ Você que disse que imaginava assim.
_ A gente sempre carrega um mistério aqui e outro ali.
_ E?
_ E como eu vagava em sua casa, achei que seria os justiceiros.
_ E há justiceiros?
_ Eu já me deparei com alguns e não é nada agradável.
_ Como assim?
_ Sempre que me encontro com alguém, deste encontro sempre surge uma forma de tentarem me convencer de algo.
_ Que algo?
_ Que estou morto, que não posso andar por aí, que é perigoso.
_ E o que mais?
_ Quando estava vivo não era diferente, sempre vinham tentando me converter e eu não gostava destas ideias.
_ Entendi.
_ Entendeu?
_ Sim, é que muitos grupos te persuadiam a segui-los e com isso faziam-se justiceiros de uma certa verdade.
_ Isso também.
_ Havia mais?
_ Ah existe sim, existe os grupos de justiceiros que capturam a gente e fazem-se de senhores da verdade.
_ E com isso?
_ Com isso nos escravizam e nos impõem suas regras pesadas sobre quem eles aliciam e ou sequestram.
_ Poxa!
_ É assim, e eu tenho passado muito por isso.
_ E todos exigiam uma certa confissão?
_ E como exigiam, e alguns queriam que eu assumisse coisas que nem fiz e que nunca me envolvi e nem havia visto.
_ Coisas graves?
_ Me imputavam crimes e erros além de uma ideias furadas de fim de mundo.
_ Ainda isso?
_ Sim e como.
_ E você?
_ Eu fugia de todas as pessoas, bastasse a minha própria morte que eu carregava.
_ Como assim?
_ Continuar vivo depois da morte é complicado.
_ Qual a razão?
_ É que com o tempo se descobre todos os bastidores.
_ Eu já entendi. Você vagava mesmo?
_ Em parte sim e em parte não.
_ Você vasculhava?
_ Eu me envolvi com algumas coisas e acabei pagando com a vida, mas foi pura gaiatice.
_ Tem certeza?
_ Tenho sim, e como tenho.
_ E o que confessaria?
- A cada grupo de maluco que a gente se depara existe uma espécie de confissão, pois todos tem suas coisas estranhas.
_ Gostei de ouvir isso.
_ Mas é! Os mortos são bem complicados.
_ Você está dizendo!
_ É que os vivos, se eu fosse comparar, são bem limitados em grande parte, mas os mortos são puramente fantasmas mesmo, é cada peça que pregam.
_ Falas a verdade?
_ Falo sim, surgem do nada, e acabam envolvendo a gente em suas questões mentais que até apavoram.
_ Poxa! Pelo visto você está sendo caçado.
_ Estou sim.
_ E é?
_ Sim estou, pois andei pisando na bola deste lado também, na verdade eu acho que sou um rebelde.
_ Pode ser, mas sem muita disciplina.
_ Pode ser, mas o que fazer onde todos querem te manipular?
_ E você?
_ O que é que tenho?
_ O que queria aqui?
_ Descansar mesmo.
_ Será?
_ Aqui dentro, ao menos por aqui, tudo me pareceu comum com a minha vida, e eu passei a sentir uma certa normalidade.
_ Até você?
_ O que tem eu?
_ Falando em normalidade!
_ Mas é a verdade, tudo bem que eu estou morto, até aí nada de estanho, mas é que o mundo é poluído demais... Na verdade é um Inferno de tanta gente.
_ Gente?
_ Espírito é gente né? Ao menos eu sou.
_ Sim sim e como somos gentes e também somos espíritos.
_ E aqui, como disse, vim bisbilhotar e acabei me acomodando.
_ Ainda mais essa.
_ Se fosse somente eu.
_ Nem me fala!
_ Já falei...
_ E ainda se ressente?
_ De que?
_ De sua morte e dos seus vacilos?
_ Alguém te conta?
_ Não, mesmo que me contasse, mas você mesmo não me disse?
_ É verdade! Acabei te dizendo.
_ E então?
_ De usuário gaiato a defunto.
_ Rapidinho assim?
_ Não me foi nada legal, eu somente queria ser camarada de todo mundo, mas tem maluco em todo lugar.
_ Tem sim.
_ E agora eu estou aqui, conversando de uma forma tão normal que eu nem imaginava.
_ É, mas...
_ Mas?
_ Foram tiros?
_ Over mesmo, mas um pouco provocado.
_ Valentia?
_ Não, burrice mesmo.
_ Poxa!
_ Pois é!
_ Pastou?
_ Muito!
_ Mentes?
_ Sempre um pouco, não se pode ficar em desvantagem.
_ Ainda brinca?
_ É o meu modo.
_ Entendo.
_ Vai me absolver?
_ Nem sou juiz.
_ Mas eu vi muitos aqui.
_ Não por eu ser juiz.
_ E o que vai ser?
_ Há tantas coisas para se pode ser.
_ Quanto a mim?
_ Seguir a vida né?
_ Como morto?
_ E você vai fazer o quê?
_ Eu quero ser como eles?
_ Eles quem?
_ Esses aí, que tem uma forma bem melhor de viver.
_ Forma?
_ Sim! Eles têm o poder.
_ Quem dera eles pudessem te levar?
_ E não podem por quê?
_ E te levariam para onde?
_ Eu os vi chegando e os vi saindo, de algum lugar eles são.
_ Tá bom!
_ Tá bom o quê?
_ Converse com eles!
_ Conversando mesmo?
_ Você tem muita coisa escondida?
_ Vai querer que eu confesse?
_ Não, não é isso, até porque eles sabem.
_ E o que farei?
_ A que veio aqui?
_ Uma moça me encaminhou apontando o dedo, mas faz dias.
_ E?
_ Eu havia pedido ajuda nos pensamentos, imaginei Deus e lembrei de minha mãe, foi assim que eu vim parar aqui.
_ Entendo.
_ E agora!
_ Creio que eles te ajudarão, pois eles sempre ajudam.
_ Eu espero sair destas confusões intermináveis.
_ Eu imagino suas complicações.
_ Sim, é isso, uma eterna complicação...
_ Mas tem a mente boa.
_ É que uso de uma certa malandragem, mas depois de uma certa estabilidade e uma certa compreensão, eu venho piorando.
_ Bom, resta segui-los, no tempo deles.
_ É o que me dizem também.
_ É isso!
_ Está bem, eu procurarei aguardar este tempo.
_ Que Deus te ampare!
_ Obrigado!
_ Graças a Deus!
_ A Ele!
_ Que assim seja!


Espírito: José Molin
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Online Moises de Cerq. Pereira

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1291 em: 19 de Dezembro de 2020, 10:24 »
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Tristes sonhos.
Tristes tardes.
Mas pura verdade.
Verdade pura,
Mas amarga.
Doídas igualdades.
Dores oferecidas.
Indignadas palavras.
Faces feridas.
Campos estéreis.
Fontes secas.
Raças separadas.
Irmãos de origem.
Cores pintadas.
Coisas roubadas.
Vidas enjauladas.
Olhos maus.
Alvos inocentes.
Procura-se gente!
Corre-se e se esconde.
Os olhos para o nada.
Maldita olhada.
Arrastam pernas.
Golpeiam mãos.
Ventres chutados.
Objetos no chão.
Duras marcas.
Sangue escorre.
Olhos se cegam.
Viagem sentença.
Locais infernais.
Não somos gentes.
Nesta cega visão.
Paredões furados.
Corpos já passados.
Nova fila de prontidão.
O ódio rindo.
O terror acariciando.
A morte temida
A vida se esgotando.
Antes do fim.
O abuso desnudo
O imundo desgosto.
O corpo conspurcado.
A lágrima seca.
O corpo furado.
A ira desejosa.
A inveja despida.
A fila que abusa.
O corpo caído
A alma destruída.
O futuro certo.
Tantas iguais.
Tantas diferenças.
A dor alcança.
A morte demora.
A fé esgota.
O horror beija.
Tarde sem sol.
Lua de sangue.
Ventos testemunhas
Cordas ausentes.
Fuga impedida.
Chutes também.
Não há alguém.
Que valha
Que valor se tem.
Roupas surradas.
Filas farrapas.
Mulheres vadias.
Palavras frias.
Objetos vivos.
Até ali.
Lá já se morre.
Um tiro.
Dois tiros.
Três tiros.
Vultos caem
Ao lado
A frente
O grito da gente.
Disparos esperados.
Cabeça esquecidas
Nas pernas.
No corpo.
Surra a vida.
Ventres enxertados.
Gozos saciados.
Certo acerto
Tombo erguida.
Como tantas
Tantas esquecidas.
Tardes tristes
Frio sem sabor
Corpos caem
Valas repletas.
Pútrefo odor.
Caem o corpo.
Sobe a mente,
Indignada passagem
Feridas almas
Vagam aventadas
Ventos sofridos.
Rumos perdidos.
Velas e caniços.
Gotas da vida.
Maldita vida!
Tristezas perpetua.
Alma escurecida.
Por que odiar.
Era a vez à judia.
Lágrimas secas.
Traumas germinados.
Volta-se a vida.
O corpo igual
Igual odiado.
Não há toque.
Sensível tocar.
Mortas encontradas.
Amar é segurar.
Amor estranho.
Medo conhecido.
Volto adiante.
Desconfio gemido.
Pus nas veias.
Nojo sabor.
Não sei, sou?
Vaidades nulas
Cravos fincados.
Tardes tristes
Ventos sofridos.
Vida arrastada.
Nova fase
Fase sofrida
Diferente menina,
Desejo páreo.
Libido amargo.
Alma marcada.
Marcadas vidas.
Finda lembrança.
Amor frio.

Espírito: Lucia Judia
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Online Moises de Cerq. Pereira

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1292 em: 20 de Dezembro de 2020, 10:49 »
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Nada como sorrir outra vez.
Nada como sentir esta satisfação presente em mim.
Nada como poder olhar para frente e crer que é possível seguir.
Nada como a certeza que em si mesmo é a própria comprovação das coisas que se quer e que sabe que se realizarão.
Homem simples que fui, mas também com algumas complicações em minha alma.
Minha simplicidade colocada trata-se do meu saber, exponho a minha ignorância e exponho a parte que nós nos reconhecemos como equivocados.
Tudo nos torna consequências complicadas quando prevalece o orgulho em nós e também este nosso egoísmo próprio.
Mas este é o mundo das coisas que nos complicam e também de nossas próprias complicações...
E o nosso saber alimenta muitas vezes o nosso próprio limite e ficamos assim abastecendo-nos de uma mesmice controlada.
Mas a vida se finda e a poesia própria do nosso viver necessita de outras rimas como também de outros rumos.
Viver extensivamente ainda se torna pouco ou quase nada, viver intensivamente mutas vezes nos causa cansaço mesmo.
Deveríamos compreender o verdadeiro sentido da ponderação.
E esta pressa de se estar na frente e ou este modo de querer empurrar os outros não seria a nós assim tão necessário.
Abruptos comportamentos que realizamos e nem nos damos conta.
E assim chega o nosso fim,
E quando aprendemos olhar para a linha do horizonte sem os recursos do velho corpo, o nosso próprio espírito se senta e busca uma real meditação.
Então é isso!
A bondade constante e a caridade efetiva!
Meu Deus!
O quanto que se descobre desta nossas descartáveis complicações.
Mas, o que fazer?
Se não viver o que se tem que viver.
E a minha vida deixei, deixei a mim também, deixei os meus e deixei a minha alma se sossegar.
Cada um aporta deste lado neste infinita sabedoria da providência, como podem, queira Deus que compreendam.
Subi pessoalmente tantas vidas em tantos papeis, mas agora seria a hora de decorar, corar e enfeitar a mim mesmo.
A morte vem vindo e a gente vai se apagando, uma lerdeza bruta se apodera de nós.
A rigidez cadavérica chega tomando conta e ainda vivo, isto não nos é nada bom.
Mas havia uma boa disposição, mas havia as forças minguantes que nos são naturais.
E a morte, ao menos a minha, discursava ao meu lado dando-me razões de bem interpretá-la.
Fosse ela mais violenta e eu não a perceberia.
Ela, a minha morte quis também ser uma artista, e veio-me sondar, estudar para me representar.
Mas o seu palco de encenação era escuro, frio, e também com pitadas de muitas incertezas.
E eis que quando quis ela, a minha morte encenar a mim mesmo, talvez quem sabe invejosa de mim...
Surge-me a minha própria vida, interpretando-me também.
E em seu palco era-me transubstancial em si mesma.
E nesta concorrência com a minha atenção, perceber a morte foi-me receber a vida.
E tudo se transformou e eu ressurgi sem sair de cena.
De um lado, a morte, a minha, e do outro lado a vida, eu mesmo.
Ainda me falta conhecimento para expor o que já verdadeiramente conheço.
Pois os estudos do palco são verdadeiramente a interpretação de interpretar.
E eu, raso como sempre, segui com este novo papel, sendo eu o meu novo e próprio eu.
Hoje olho para este período que já passou e olho para esta readaptação que já me ocorreu.
Vejo uma esteira que já passou com as marcas do meu passo e vejo o futuro imenso para o meu viver.
E respiro felicidade pura, sendo eu mesmo o buscador de minha interpretação.
Vasculho sim este mundo e vasculho os meus próprios recursos.
Ensaio novos dizeres e me ocupo também de minhas poses e meus trejeitos.
Avanço e analiso a mim e a minha vida.
E reconheço a estatura de minha viva felicidade.
E digo claramente e convicto que eu sou feliz.
Minha felicidade de poder rir e de fazer sorrir.
O palco aqui é imenso, mas nos exige outras preparações.
Tudo nos é formidável e aproveitador.
A beleza nos é contagiante e a surpresa é a nossa constante.
Nos emocionamos ainda com os homens, com as almas, com as pessoas.
Ainda somos humanos apaixonados pelo que realizamos.
E somos também servidores desta causa nobre.
Esta causa que vos causa segurança na fé e no viver.
Meditamos em nossos atos e meditamos nos nossos dizeres.
A vida de espírito me fez muito feliz.
Me deu muita felicidade.
Estas leis claras e resistentes, como também evidentes.
Não há mais que recear, o bom é viver.
E viver bem.
Vim sem preparo prévio, vim de convite.
Vim também por desejo e por vontade.
Vim e estou,
Deixo meu testemunho e deixo um pouquinho de mim.
Deixo e vou...
Tudo me aguarda.
Tudo o que é bom nos aguarda.
Vivamos sim.
Tenho um imenso prazer em viver.
Uma imensa alegria em existir.
Uma imensa força em animar.
E um eterno desejo de sorrir.
De fazer piadas e extrair observações inteligentes.
Sou ainda assim e quero ser mais.
Quero sim!
Quero ser feliz como eu sou feliz.
Dividam o mundo em muitas realidades.
Mas não dividam e nem se apartam das vossas.
Nossas realidades é viver, existir e sorrir.
Estou feliz por esta naturalidade deste encontro.
E feliz retorno.
Graças a Deus!

Espírito: Mario Lago
Médium: Moisés de Cerqueira Pereira.

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1293 em: 10 de Janeiro de 2021, 12:22 »
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Amigos e Irmãos Porto Seguro!
Oremos em Deus!
Todos nós nos unamos nestes momentos.
Orar é confiar!
Orar é dialogar!
Orar é crer!
Orar é amar!
Orar é esperar!
Orar é cerificar-se!
Orar é se entregar!
Orar é rogar!
Orar é também chorar!
Orar é agradecer!
Orar é enaltecer!
Orar é viver!
Orar é sorrir!
Orar é recomeçar!
Orar é se unir!
Orar é sensibilizar!
Orar é desejar!
Amados amigos!
Quantas oportunidades nos destes nestas permissões?
Verdadeiramente muitas!
Nós vos agradecemos a confiança e a amizade.
Poder nos relacionarmos com pessoas e com essas pessoas formarmos um grupo.
Vivos e Vivos!
Sim! Vamos viver esta realidade.
Nós muito aprendemos com estes relacionamentos permitidos por nosso Pai Maior.
Amados de nossas afeições!
Vejam!
O Natal se aproxima! 
A data que comemoramos a renovação de toda a humanidade.
Amigos carinhosos!
Vejam!
O Cristo pessoalmente nos veio.
Retirou-nos das nossas próprias escuridões.
Enxugou as nossas lágrimas.
Ergueu-nos de nossas desolações
Deu-nos santas direções.
Plantou-nos alimentos resistentes.
Deu-nos sua companhia celeste.
Falou-nos pessoalmente.
Não nos confundiu em nossos erros.
Tratou-nos particularmente.
Tocou as nossas almas.
Dulcificou os nossos corações.
Pacificou as nossas angústias.
Suavizou as nossas depressões.
Curou as nossas feridas.
Proclamou a nossa irmandade.
Ressuscitou-nos de nossas mortes.
Ensinou-nos um Pai de Misericórdia.
Perdoou os nossos pecados.
Ensino-nos as nossas próprias reparações.
Colegas de caminhada!
Vejam que esta data tudo renova.
Vive a humanidade estas angústias calamitosas.
Vive ainda a degradação de si mesma.
Vive os dissabores da não cooperação.
Vive as fadigas dos poderes passageiros.
Vive as diferenças causada pelo ódio.
Vive a intolerância diante das diferenças.
Vive as discriminações escancaradas.
Vive as ideologias do descompromisso.
Vive a libertinagem que adoece.
Vive a dor que se promovem.
Companheiros de ideal!
É Natal!
Oremos a Deus!
Confiemos nEle sem medo de orar!
Vivemos um tempo de imensos trabalhos.
A Terra humana se agita.
Os valores são rememorados.
E a paz precisa ser cultivada.
Abramos os nossos corações ao bem.
Não profanemos a vida e nem o viver.
Cultivemos os bons atos.
Perdoemos sim!
E perdoemos quantas vezes for necessário.
O Pai Nos ama!
Creiam!
Amigos e correligionários!
Todos somos irmãos!
Todos somos filhos de Deus!
Desejamos a todos imensas alegrias.
Desejamos sinceras resignações.
Desejamos reflexões que renovam a alma.
Desejamos reformas no próprio coração.
Desejamos a busca pelo entendimento.
Desejamos o encontro com a verdade.
Desejamos a cura de nossas maldades.
Amigos Porto Seguro!
Oremos pelos necessitados.
Oremos uns pelos outros.
Oremos pelos esquecidos.
Oremos pelos criminosos.
Oremos pelos abandonados.
Oremosos por nós.
Oremos aos Bons Espíritos.
Oremos suavemente.
Irmãos Porto Seguro!
Comemoremos o Natal!
Sejamos caridosos para com os estranhos.
Sejamos renovadores da esperança.
Sejamos representantes do bem.
Caríssimos amigos!
Tenham todos uma bela vida.
Tenham todos um digno viver.
Tenham todos a compreensão precisa.
Tenhamos todos o Natal do Cristo em nossos corações.
Tenhamos fé!
Tenhamos dedicação a razão!
Que Deus abençoe a todos nós.
Que o Cristo seja comemorado em nossos corações.
Oremos todos nós.
Sejamos união!
Feliz Natal!
De todos nós,
Seus amigos e colaboradores espirituais Porto Seguro!
Graças a Deus!
Espíritos: Angeluz e Amigos.
Médium: Moisés de Cerqueira Pereira.
Amigos e Irmãos Porto Seguro!
Oremos em Deus!
Todos nós nos unamos nestes momentos.
Orar é confiar!
Orar é dialogar!
Orar é crer!
Orar é amar!
Orar é esperar!
Orar é cerificar-se!
Orar é se entregar!
Orar é rogar!
Orar é também chorar!
Orar é agradecer!
Orar é enaltecer!
Orar é viver!
Orar é sorrir!
Orar é recomeçar!
Orar é se unir!
Orar é sensibilizar!
Orar é desejar!
Amados amigos!
Quantas oportunidades nos destes nestas permissões?
Verdadeiramente muitas!
Nós vos agradecemos a confiança e a amizade.
Poder nos relacionarmos com pessoas e com essas pessoas formarmos um grupo.
Vivos e Vivos!
Sim! Vamos viver esta realidade.
Nós muito aprendemos com estes relacionamentos permitidos por nosso Pai Maior.
Amados de nossas afeições!
Vejam!
O Natal se aproxima! 
A data que comemoramos a renovação de toda a humanidade.
Amigos carinhosos!
Vejam!
O Cristo pessoalmente nos veio.
Retirou-nos das nossas próprias escuridões.
Enxugou as nossas lágrimas.
Ergueu-nos de nossas desolações
Deu-nos santas direções.
Plantou-nos alimentos resistentes.
Deu-nos sua companhia celeste.
Falou-nos pessoalmente.
Não nos confundiu em nossos erros.
Tratou-nos particularmente.
Tocou as nossas almas.
Dulcificou os nossos corações.
Pacificou as nossas angústias.
Suavizou as nossas depressões.
Curou as nossas feridas.
Proclamou a nossa irmandade.
Ressuscitou-nos de nossas mortes.
Ensinou-nos um Pai de Misericórdia.
Perdoou os nossos pecados.
Ensino-nos as nossas próprias reparações.
Colegas de caminhada!
Vejam que esta data tudo renova.
Vive a humanidade estas angústias calamitosas.
Vive ainda a degradação de si mesma.
Vive os dissabores da não cooperação.
Vive as fadigas dos poderes passageiros.
Vive as diferenças causada pelo ódio.
Vive a intolerância diante das diferenças.
Vive as discriminações escancaradas.
Vive as ideologias do descompromisso.
Vive a libertinagem que adoece.
Vive a dor que se promovem.
Companheiros de ideal!
É Natal!
Oremos a Deus!
Confiemos nEle sem medo de orar!
Vivemos um tempo de imensos trabalhos.
A Terra humana se agita.
Os valores são rememorados.
E a paz precisa ser cultivada.
Abramos os nossos corações ao bem.
Não profanemos a vida e nem o viver.
Cultivemos os bons atos.
Perdoemos sim!
E perdoemos quantas vezes for necessário.
O Pai Nos ama!
Creiam!
Amigos e correligionários!
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Todos somos filhos de Deus!
Desejamos a todos imensas alegrias.
Desejamos sinceras resignações.
Desejamos reflexões que renovam a alma.
Desejamos reformas no próprio coração.
Desejamos a busca pelo entendimento.
Desejamos o encontro com a verdade.
Desejamos a cura de nossas maldades.
Amigos Porto Seguro!
Oremos pelos necessitados.
Oremos uns pelos outros.
Oremos pelos esquecidos.
Oremos pelos criminosos.
Oremos pelos abandonados.
Oremos por nós.
Oremos aos Bons Espíritos.
Oremos suavemente.
Irmãos Porto Seguro!
Comemoremos o Natal!
Sejamos caridosos para com os estranhos.
Sejamos renovadores da esperança.
Sejamos representantes do bem.
Caríssimos amigos!
Tenham todos uma bela vida.
Tenham todos um digno viver.
Tenham todos a compreensão precisa.
Tenhamos todos o Natal do Cristo em nossos corações.
Tenhamos fé!
Tenhamos dedicação a razão!
Que Deus abençoe a todos nós.
Que o Cristo seja comemorado em nossos corações.
Oremos todos nós.
Sejamos união!
Feliz Natal!
De todos nós,
Seus amigos e colaboradores espirituais Porto Seguro!
Feliz Natal!
Graças a Deus!

Espíritos: Angeluz e Amigos.
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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1294 em: 10 de Janeiro de 2021, 12:23 »
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Irmãos no Amor do Mestre Jesus,
Que hoje nos une mais uma vez para que possamos conjuntamente oferecer os mais puros sentimentos de Amor, de Energia, de Dedicação e Luz, a todos os Irmãos que se dedicam a Salvar Vidas,
Assim como aqueles que tenham a necessidade de se sentir envolvidos por esta visita.
Próximos a virada de mais um ano, vamos visitar e abraçar fortemente aqueles que juraram se dedicar ao próximo,
Vestindo seus jalecos como se fossem armaduras impenetráveis e indestrutíveis,
Colocando suas existências em risco para salvar e curar o próximo de várias enfermidades e do atual Covid 19.
Espíritas! Católicos! Evangélicos! Muçulmanos! e outros...
Vamos envolvê-los e protegê-los com um forte e fraterno abraço de Amor,
Sendo que o mesmo se transforme na redoma que os protege gerando muitas cores e luzes que penetram e advém deste enorme universo.
Irmãos que talvez não tenham ouvido falar em “Amar ao próximo como a Ti mesmo”,
Mas que praticam os ensinamentos do Mestre Jesus.
Lembrando que 2020 foi e é ainda o ano que leva às descobertas e mudanças, pessoais e socias.
Vamos envolver e abraçar aqueles irmãos que perderam seus entes queridos, onde seus corações possam aceitar a perda temporária,
Abraçando também aqueles que não parecem entender a atual época, para que possam agir com cautela em suas atitudes.
Vamos oferecer muito amor e dedicação aqueles irmãos encarnados e desencarnados que precisam sentir e ver a luz do Amor do mestre Jesus.
Um amigo um dia me disse que a maior doença não é a física, mas sim a espiritual
Muitas vezes ignorada e considerada pelo homem como supérflua,
Vamos abraçar e envolver estes irmãos com muita luz!
Quando pensava no que ia dizer um irmão se aproximou e me disse para escrever estas palavras e falar que estava oferecendo a todos nós;

‘Olhar o caminho a seguir
E pelos passos ir
Como o raio a interagir
No ser ao qual devemos progredir
No ano que está por vir
Ser um foco a reagir
No caminho a poder ouvir
O coração a progredir
Escutar sempre o Mestre nos incutir
“Amar ao próximo como a ti mesmo”
Procure nunca esquecer o caminho a seguir.

De nosso Colega Porto Seguro
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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1295 em: 10 de Janeiro de 2021, 12:24 »
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Irmãos queridos!
Busquemos o nosso bom proceder,
Isso sim nos importa.
Sabemos pelas instruções da doutrina dos Espíritos que vivemos em um mundo de provas e expiações.
Este sabemosr pronunciado significa que esta questão se trata de um enunciado da doutrina, é o que claramente ela afirma.
Logo compreendemos diante deste enunciado, que a condição clara aqui da maioria de seus moradores, é a de Espíritos em dívidas e em provas.
Poderemos experimentar assim de início uma certa aversão a este enunciado,
Mas convenhamos, que com os estudos e as reflexões da própria doutrina dos Espíritos, como também com a própria participação nas atividades mediúnicas,
Falo destas atividades que nos possibilitam a relação extra corpórea que nos possibilita averiguar o estado em que se encontra os desencarnados, verificamos sim que a nossa realidade moral se expressa assim mesmo como a doutrina nos coloca.
Nossa realidade sendo esclarecida como realmente ela é.
Sabemos que possuímos em nós grande parte dos enunciados doutrinários que se referem aos Espíritos da terceira ordem.
Compreendendo esta questão sem equívocos, começamos a verdadeiramente nos conhecer e assim compreender o que verdadeiramente temos que combater, vencer e erradicar em nós.
São estes mesmo Espíritos, os de terceira ordem, que adentram e se encontram envolvidos com a lide Espírita.
Somos sim e busquemos compreender que somos estes próprios Espíritos.
Ao aceitar a doutrina, verdadeiramente ela não nos muda automaticamente,
Mas nos propícia verdadeiros meios para que freemos com a nossas forças o que há em nós de equivocado.
Busquemos assim vencer as paixões que nos escravizam.
Busquemos vencer o desânimo que nos manieta.
Busquemos evitar a maledicência que nos diminui.
Busquemos vencer a raiva que nos adoece.
Busquemos vencer o próprio autoritarismo que nos separa.
Busquemos vencer a preguiça que nos lança as privações.
Busquemos vencer os vícios que nos empobrecem.
Busquemos vencer as agressões que nos mancham.
Busquemos vencer a inveja que nos isola
Busquemos vencer o orgulho que nos massifica.
Busquemos vencer o egoísmo que nos desqualifica.
Busquemos vencer o comodismo que nos torna ociosos.
Busquemos vencer a indiferença que nos cega.
Busquemos vencer o ato de criticar que nos torna levianos.
Busquemos orar para vencermos as distancias que nos separam de Deus.
Busquemos perdoar para que possamos também alcançar o perdão.
Busquemos estudar para alcançar a verdadeira luz.
Busquemos viver em fraternidade para sermos verdadeiros irmãos.
Busquemos compreender as nossas imperfeições para que não criemos dissidências.
Busquemos amar para não expressarmos o ódio.
Busquemos não vingar para termos a consciência tranquila.
Busquemos meditar sobre os próprios erros para não os repetir.
Busquemos aliviar a dor do outros, pois que também temos sofrimentos.
Busquemos promover a paz para tê-la ao nosso redor.
Busquemos promover as bem aventuranças para vivermos colhendo bons frutos.
Busquemos viver a realidade de mundo que vivemos, para que tenhamos desejo sincero de transformá-lo.
Busquemos equilibrar as próprias emoções, para não agredirmos gratuitamente.
Busquemos evitar aglomerações pestilenciais, para o bem nosso e alheio.
Busquemos ter palavras instrutivas para favorecer o bem comum.
Busquemos amar como queremos ser amados.
Busquemos compreender e vencer as nossas próprias realidades de atraso morais e intelectuais, para alcançarmos o valor da utilidade.
Busquemos ser diplomatas da concórdia, para que possamos avistar mais sorrisos.
Busquemos o conhecimento para termos valores benéficos em nossas ações.
Busquemos dividir as oportunidades para que não professemos as correrias desordenadas.
Busquemos compreender os enunciados científicos, para que a verdade seja também elementos de nossas posses.
Busquemos apreciar a natureza, para que não nos sintamos exclusivos em suas forças manifestantes.
Busquemos o silencio da meditação, para que eduquemos o nosso ouvir.
Busquemos usar de nossas sensibilidades sensoriais, para que os nossos sentidos físicos tenham o amparo da razão.
Busquemos o trabalho que tudo sustenta, para que de nossa parte possamos auxiliar quem não tem.
Busquemos caminhar de consciência livre, para que não sejamos obstáculos voluntários a liberdade alheia.
Busquemos compreender o outro, para que o nosso caráter seja límpido e claro.
Busquemos ser o que somos, compreendendo sim que devemos curarmo-nos de nossas mazelas.
Busquemos reconhecer a nossa inferioridade, para que sejamos justos com as nossas aplicações de progresso.
Busquemos amar a Deus com todas as nossas forças!
Amigos e queridos irmãos!
Nossa tarefa não é uma tarefa fácil.
Muito depende nós, mas sem Deus e sem a fraternidade pouco ou nada realizaremos.
Tenhamos paciência no caminhar.
A regeneração nos chegará, mas demandará novos séculos.
Felizes aqueles que se anteciparão nas próprias reformas.
Agora o que recebemos é o poder do próprio progresso.
Não busquemos ser obstáculos que serão atropelados.
Sejamos elementos da revigoração, do nosso próprio revigorar.
Este patamar superior nos será de importante conquista,
Por esta razão o labor moral nos é preciso executar.
Compreendamos estas questões e efetuemos a nossa marcha,
Não haverá gritos de emancipação e nem arroubos de combates.
Haverá sim a auto qualificação.
Busquemos ser moderados e pacificados.
Busquemos sim o Reino de Deus e tudo o mais nos será acrescentado.
Busquemos o bom viver.
Busquemos na letra espírita o valor de seu próprio espírito, o espírito da letra.
Tenhamos fé!
Tenhamos resistência!
Não é mais tão somente uma travessia de um mar vermelho.
Mas trata-se de uma travessia maior.
E os valores nos serão cobrados.
E os valores nos serão exigidos.
E os valores deverão ser realizados.
Caminhemos irmãos.
Caminhemos firmes.
Hoje já nos guia nesta travessia o Legislador do amor.
E o amor tudo vence.
Aprendamos a amar e seremos com os vencedores.
O Cristo nos Guia.
Creiamos!
Tenhamos a paz!
Graças a Deus!

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1296 em: 10 de Janeiro de 2021, 12:26 »
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Poder subir a altura do alcance dos olhos
Poder ver do alto imensurável a firmeza de um passo.
Poder ver as esferas celestes e contemplar este esplendor espacial.
Poder cheirar as flores, ouvir o canto dos pássaros, admirar as gramíneas rastejantes.
Poder apreciar a vastidão sem fim ao sabor da compreensão.
Poder acompanhar o limite de uma caminhada, de uma vida, de uma existência.
Poder compreender as rotas planetárias e as influência dos sóis em seus exercícios milenares.
Poder assistir as razões das almas que riem, que silenciam, que choram, que buscam e que esperam.
Poder ver esses colossos materiais seguindo suas trajetórias silenciosas neste infinito éter.
Poder ver caminhar a criança, correr o jovem, empreender o adulto e curvar o idoso.
Poder observar as diferentes vibrações da vida manifestante que envolve as verdades dos mundos.
Poder decifrar as cores que se manifestam na natureza, carreando às nossas vistas a magnitude das múltiplas criações.
Poder absorver o silêncio dos suntuosos corpos de brilho próprio nestes confins siderais.
Poder ver a vida mantendo-se em seus iguais, no laço familiar que a realidade divina os une.
Poder ver o tempo e a sutil transformações que envolve os milênios nestas nossas contagens referidas.
Poder ver as gerações formando estes ir e estes vir das almas nos corpos dos homens.
Poder ver os governos dos mundos espirituais em suas sinfônicas reuniões ao sabor das inspirações divinas.
Poder ver os homens formados no desejo de possuir, de ser e de exercer a força onde ainda prepondera o sabor do orgulho, do egoísmo e da vaidade.
Poder olhar ao infinito Céu e compreender as ausências e as presenças dos maciços corpos planetários.
Poder ver o homem carregando grãos de areia e construindo suas cidades modernas, cobrindo no passado os seus próprios registros.
Poder ver os mundos gasosos exercendo um poder íntimo em si mesmo com as participações dos inúmeros raios solares e os seus imensos poderes nestas reações colossais.
Poder ver os grupos sociais que se agigantam em suas formações, criando algo que lá adiante representará a própria queda...
Poder refletir nestas migrações tanto materiais como espirituais que acontecem nestes mundos em suas variadas conformações.
Poder assistir o progresso de um sistema e a derrocada de um outro em plena harmonia astronômica.
Poder ver o saber sendo pulverizado nas inteligências e as suas devidas fecundações favorecendo novas acomodações sociais.
Poder ver a radiação invisível ao olho comum, influir modificações acentuadas nestas fecundadas reações químicas que promovem as explosões solares.
Poder ver o verbo de uma inteligência sublime modificar o pensar e o agir de uma imensa comunidade planetária.
Poder ver os mundos invisíveis e as suas forças que promovem choques modificadores nos mundos de outras vibrações.
Poder ver o grande aglomerado de Espíritos que trafegam pela via material influindo em suas variadas estações.
Poder ver e poder saber.
Poder visitar e poder participar.
Poder modificar e poder sustentar.
Poder compreender e poder esclarecer.
Poder ter poder.
Poder transformar a própria inteligência em fator que prepondera em si mesma.
Poder libertar-se das amarras inúteis e viver saboreando a alegria em cada gesto que se pratica.
Poder e saber ser único e cooperar com a formação do próximo para o mesmo objetivo e utilidade.
Poder libertar-se da dor e poder promover a satisfação.
Poder ver as consequências e poder praticar os feitos.
Poder rastrear as causas e poder meditar sobre o fazer.
Poder ouvir e saber falar.
Poder existir e sempre continuar.
Poder ter amor e saber amar.
Poder servir e saber receber.
Poder olhar e saber distinguir.
Poder seguir e saber voltar.
Poder se erguer e saber recuar.
Poder perdoar e saber ensinar.
Poder viver.
Poder ir
Poder voltar.
Poder viver e saber continuar
Poder e poder.
Assim quis refletir e me expressar.
O saber, o fazer, o existir, o continuar...
O poder.
O Ser.
Graças a Deus!

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1297 em: 10 de Janeiro de 2021, 12:26 »
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Graças ao nosso bom Deus!
Graças a Deus demos sempre.
Viver e compreender a vida.
Viver e compreender o próprio crescimento.
Viver e compreender que crescer nos é de direito como de dever.
Assim a vida surge em nossa compreensão,
Já estamos encarnados e completando alguns anos e a nossa razão nos localiza em um meio.
Estamos envolvidos e inseridos em uma família com as suas questões próprias onde já fazemos parte destas.
Passamos com o conviver a compreender quem são as pessoas que nos rodeiam.
Conseguimos nos identificar e vamos acentuando a nossa colaboração a este meio ou quem sabe nossa rebeldia.
O nascer é um despertar lento e muitas vezes tão ingênuo como também confuso.
E as regras espontâneas daquele meio em que nascemos, vão nos moldando de humores de variadas ordens.
Nossa personalidade vai aos pouco ganhando muitos dos aspectos daqueles com quem convivemos.
E são estes ganhos influências dos nossos pais, irmãos, parentes ou amigos da família.
Mas lá dentro de nós, aguarda o nosso espírito, o nosso eu, a sua vez de manifestar-se livremente.
Quem sabe!
Quem sabe como nós já somos.
Carregados que somos de grandes formações pessoais oriundas das vidas anteriores, estamos nesta viva vida, pelas vias das nossas vivas realidades, nos formando e nos reformando consequentemente.
Que seja o brilho da vontade, que seja as frustrações do meio, que seja as nossos limitações reconhecidas ou transferidas, vamos sim, completando o nosso nascimento.
Coisa estranha a nossa maturidade, leva anos e leva tempo, mas também desponta muitas vezes desde os primórdios de nossas manifestações.
Somos de muitos aspectos em variadas circunstantes
Mas mais adiante chega a nossa vez de respondermos por nós mesmos, e mesmo no mar dos receios, o oceano dos anseios nos aguarda sem tréguas.
Podemos perder esta existência, podemos nos frustrar, podemos nos superar, podemos apenas continuar.
Mas é que outros fatores e tantas outras circunstâncias nos remete e se remetem ao nosso viver.
A vida alheia também nos marca de muitas verdades.
E a natureza tempera sutilmente as forças dos nossos ímpetos.
Logo já estamos no meio dos demais, consciente de uma parcial possibilidade e vamos em nossas decisões seguindo as verdades do nosso próprio viver.
Quantas verdades nos influenciaram?
Se eram verdades mesmo, muitas vezes foram as razões das nossas dores.
Quantas vezes recorremos as fantasias de nossas almas, e vivemos o lúdico.
Sim, nós nos fazemos peças de interesses e nós nos fazemos interesses para algumas peças.
Nos sujeitamos a algumas pessoas e dominamos algumas outras.
E ocorre de nossa moral, trazer-nos um ar todo especial, formado fielmente em grãos que se desmoronarão para muitas possibilidades.
Nossos passos seguem buscando novas escolhas e nos ferindo, atingindo, repercutindo com as sequencias das escolhas já envelhecidas.
Imitamos os nossos, até que nós nos percebemos sem atitudes devidas, as próprias.
Devidamente equivocados, disfarçamos a nossa decepção, buscando descarregar em um outro o peso de nossas já insignificantes ações.
Nos lançamos aos braços da amizade que caminha conosco.
Parece que usurpamos o próprio alheio.
E fazemos inúmeras escolhas entre os semelhantes e não suportamos ser preteridos por estes.
Nossas igualdades vão nos minando as forças e pouco sabemos o que é ser livre para ser diferente, ou quem sabe mesmo, ser único.
E o ser diferente que nos tornamos nos assusta e nos carreia de veias depressivas.
Estamos maduros, já não somos uma cria que vive em seu meio de origem, já não somos o filhote frágil do sistema que nascemos.
Mas quanto a isso pouco nos percebemos, pois não temos olhos educados para perceber.
Nossos passos fazemos questões de deixar rastros, para que uma vez e novamente perdidos nos reencontremos.
Nossa vida ganha fôlegos e se distancia de nossa infanto normalidade, mas ainda queremos segurança nos velhos padrões.
E num mundo que nada se faz idêntico, os padrões levam-nos muitas vezes a uma regressão desajeitada.
Nostálgicas saudades, são-nos verdadeiras covardias.
Nada emitimos contra as saudades, mas a vida nos condiciona sempre ao dinamismo do novo.
E o saber requererá de nós sempre uma corajosa ousadia.
Das coisas proibidas, descobre-se leis inexistentes.
E das leis que nos regem, pouco conhecemos de nossas importâncias.
O velho e acabado berço, fazemos questão de carregá-lo nas costas,
Que não seja os próprios criadores, mas há ainda uma acentuada fuga da maioridade mental.
Mas o que faremos, se não conversamos?
Algumas vezes a conversa deve ser o olho no olho,
Já outras é o silencio, sem conversas, que devemos encarar.
Estamos formando um status comprometedor com a velocidade conquistada.
E nos veem seguidos momentos que nos são reservados unicamente para as escolhas.
E segue uma avalanche de consequências...
Não suportamos os golpes.
A vida nos é curta, e quando iniciamos a compreender, a verdade novamente se esconde e nos surge a morte ou a fraqueza.
Que importa o que seja!
Falta-nos de lá atrás, o que não soubemos colher ou plantar.
E vivemos de rememorar a própria falha e gastamos tempo apreciando as próprias lacunas.
E o vazio passa a ser o nosso íntimo ambiente.
E da vida formada em um meio, ou formatada sem ser completa,
Pouco ou nada conseguimos aplicar de liberdade neste um pouco desse nós.
Podemos estar sendo a repetição do outro.
Podemos estar sendo o outro se querendo em nós.
Podemos estar sendo o que não queríamos ser.
E os medos e as supostas regras, já nos surgem castigando.
E a vida se finda.
E nada se fez...
Sente-se o gosto,
Sentiu! Mas não provou.
Tocou as próprias asas, mas não voou.
Cai a alma iludida,
Finda-se a vida
E não viveu!
Triste constatação.
Triste inação.
Fecha-se o tempo e escurece a vida.
Transportada a essência, o essencial surge invisível no velho meio.
Doce amargura.
O tato não mais tateia.
Os gostos não mais se combinam
No paladar não há degustar.
Os passos flutuam e o vento os carrega.
As emoções tornam-se lemes aleatórios, sem vontades certas.
As velas impulsionadoras são decepções de forças desconhecidas.
Sacode o mundo e abala a alma.
E até que se reequilibre!
E até que se desperte!
E até que se encontre!
Caminhos escuros, ventanias uivantes.
Dores insistentes, desejos desviados.
Razões vazias, caminhos misturados.
Reflexos atordoados, direções inacabadas.
Volta a alma ao mundo das almas.
Muda, transtornada, pouca influente por ser má influenciada.
Perdida, por ter nada encontrado.
Emaranhada nas teias imaginadas.
Segura e amarrada nas lições de sua falsa liberdade.
Não soube, não tentou...
Segue.
Perturbada, somente perturba.
Até que se acalme.
Até que se reconheça.
Até que se aceite.
Até que se recomece.
Até que se entende.
Até que se sabe.
Até que se encontre.
No tempo não há tempo.
Vozes vazias.
Vozes surdas.
Vozes loucas.
Vozes mudas.
Vozes refalam.
Vozes caminham.
Vozes que apenas vozeiam.

Espírito: Um observador Dali.
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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1298 em: 10 de Janeiro de 2021, 12:27 »
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As chuvas cairão?
As covas foram abertas e as sementes enterradas, esta era a minha preparação.
Olhava para o céu, e ao meu modo fazia a Deus a minha oração.
O tempo permitiu que o sol se estendesse mais uns dias o seu brilho.
Mas as vezes eu pensava que o sol mesmo, este que eu conhecia, cedeu o seu lugar para um outro sol que eu não conhecia.
Pois desmedido diante do meu conhecimento, ele castigava mais que os outros acontecimentos.
Pois eu já era experiente nestas lidas, e eu conhecia bem quem era o meu sol.
Mas este sol já pela manhã, os seus brilhos eram mais ferozes,
E a vida de um tudo com o seu calor ele abraçava.
Secava e minguava.
Mas eu já sabia, a chuva dele sempre corria.
Pois o sol era quente demais, e até as minhas esperanças não suava mais, fervia.
Mas eu já me conhecia, minhas esperanças existiam, mas para ela tinha pouco ou nada de chances.
E assim, cavouquei a terra seca, abri cova com a força bruta da picareta.
Desci mais um pouco a sua profundidade.
Terra seca, terra dura, terra teimosa, terra pelo sol castigada.
A noite eu via as estrelas, queria vê-las não.
Buscava naqueles brilhos, fumaças de nuvens para escondê-las.
Pois seria estas as notícias que alegraria o meu coração.
Coração! Coração seco e ressequido, judiado de tristezas e de dolorosas emoções.
Perdera a vaca, a de leite, minha da última, consolação.
Perdera o cachorro, o caçador bondoso.
Perder a cabra, a que parecia gente.
Perdera parte das galinhas, as veteranas experientes.
Perdera as palmas, de espinhos furiosos.
O sol, este estranho, agora desconhecido.
Este sol confundido, não era o mesmo de outros tempos.
Castigava não a mando divino, estava a minha fé no divino.
E lá estava o vasto poeirão ...
Todo armado de covas, aguardando as vezes de a chuva poder chover.
Seria meu ataque de antecipação.
Pois o perverso sol para mim não era a minha iluminação.
Gente perversa este sol, não tinha coração.
A lua estava vermelha, meus olhos frios e sonhadores.
Em cada canto do céu, um caminho de dores.
Até este céu, estava seco demais, suas estrelas faiscavam securas também.
E adormeci, envelhecido em minhas pobres esperanças.
Já não contava mais a minha idade, ela me perdeu de importância.
Mulher debandava com a morte e os velhos filhos partiram sonhos de cidades.
E lá fiquei, outra companhia se me achou.
Mas esperava o que comer, e o que crescer na vida tinha não.
Certos anos, certas dezenas de anos, incertos viver.
Vivia eu, meu castigo santo, e meu desencanto, cantava ajuda de qualquer santo.
Mas era isto, levantava-me no frescor deste sol, a vida passada e estorricada insistia viver.
As vezes as vozes dos idos vinham me visitar, o que fazer?
Nem lágrimas eu podia chorar.
Cacimba curta, a água já chorava companhia.
Mas nesta noite soou o trovão.
Olhei não via a direção.
Longe bem longe, somente chegava o clarão.
Terras outras para mim, somente eram anunciação.
Mas eu havia ouvido, era o mais forte estampido.
Caia de joelhos, virando-me dois de mim mesmo.
Era um sonho, ou quem sabe alguma separação.
A lua estava alta, e eu na cama de forquilhada armação.
Dormia ao lado do corpo, outro de minha desolação.
Não podia enfeitá-la, nem agrada-la, pois dinheiro não havia não.
E agora a deixava com as covas secas cheias de sementes que também esperavam.
Nem a chuva e nem o sol me veio velar.
Era a madrugada e foi a dor que veio me avisar.
Arrastei-me na minha imaginação.
Supunha ser o fim da minha vivência, e era então.
Sai acompanhando o nada, não havia mais que a decepção.
Morto errante, segui o caminho que a lua indicava.
Nem outros morto eu via, nem sabia se era sonho ou alucinação.
Mais adiante, um pouco mais de ilusão.
O velho meu pai me aguardava atenção.
Era isso mesmo filho, o seu fim desta experimentação.
Não havia o que chorar, ficava para trás, não tinha mais jeito não.
Olhou meu pai e indicou-me a direção.
Agora era a vida nova, uma vida que de nova era a nova continuação.
Muitos anos naquela situação.
Tudo me foi fazendo de novo, menos as lembranças que de saudade não me deixaram não.
Esperava ainda eu a chuva, e esperava ainda eu a plantação.
E fui caminhando, caminhando numa estradinha sem saber a direção.
Agora sim, o pai apenas indicou-me direção.
Fui rompendo sozinho, e sozinho fui vivendo vida morta.
E aquela outra vida, vida castigada, mas amada.
A vida do meu seco coração.
Morreu eu, o velho torrão.

Espírito: Severino Santa Cruz
Médium: Moisés de Cerqueira Pereira

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