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Autor Tópico: Mensagens dos Espíritos  (Lida 171415 vezes)

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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1155 em: 20 de Maio de 2020, 11:59 »
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Quantas e quantas vezes eu repetia as minhas ordens.
Eu pedia que fizessem como eu queria que fizessem,
E fosse quem fosse, porque esta era a minha vontade.
Tantas vontades e desejos tantos que não sei se eram para me satisfazer ou se eram para honrar o meu poder.
Poder este que eu exercia por muitos e muitos anos
Estas heranças que nos fazem cópias daqueles que nos criaram.
E assim eu aprendi e assim eu executava.
Tudo ficou para mim, e não seria de outra forma, pois o herdeiro era eu mesmo.
Filho único de uma fazendeiro completamente afortunado.
De suas posses também estas lhes vieram por herança.
Nossas terras foram terras escravocratas no passado
Passou assim esta posse de pai para filho, e meu pai que foi mais esperto que os outros seus irmãos, acabou assumindo tudo...
Verdadeiras roças de café e de canas de açúcar, como também as criações de gados.
Todos a admiravam porque ela era produtiva e de uma topografia belíssima.
Não havia quem a admirasse, mas esta é uma outra história...
Sei eu que nasci lá, meu pai e eu morávamos nesta fortuna e aprendi as coisas da lide com o meu pai.
Menino eu apenas corria pelos campos e estudava.
Conheci sim as cidades grandes, mas eu mesmo era apaixonado pelas minhas terras.
Quando me dei por gente grande e passei a compreender as coisas, parece-me que eu mesmo já conhecia tudo.
Não sei explicar como, mas aquelas terras já me eram conhecidas.
Sabia de lugares que o meu pai pouco suspeitava existir e também eu contava coisas antigas como se eu as tivesse vivido.
Todos admiravam, mas a importância dada a isto é que eu era o filho do patrão e Deus me enviou a ele para dar-lhe as graças de um filho.
E assim foi passando o tempo até que eu herdasse por completo o mando das terras e das coisas que foi do meu pai.
Não foi preciso que meu pai morresse, ele já velho e não tão bem de saúde como também sozinho, passou-me todas as responsabilidades.
Na verdade, eu já administrava estes bens, pois desde pequeno eu mostrei interesse e conhecimento com os mandos dos serviços.
Mas meu pai vindo a falecer toda esta grandiosidade veio para mim de forma natural.
E assim, fui vivendo e executando as tarefas.
E como senhor absoluto do meu mundo, eu pude me consolidar como um patrão mesmo.
Havia colonos, pois o tempo da escravidão havia passado e também eu possuía empregados diretos.
Toda a produção era fantástica e toda a fazenda era rica em si mesmo.
Suas terras férteis e possuía muita água boa, pois tinha rios e riachos.
Casei-me um pouco tarde para a idade de se casar, mas comigo foi assim e não me arrependia.
Vivia a vida com fartura e gozava desta riqueza e desta autoridade.
Logo vieram os filhos e filhas e os meus projetos se faziam completos.
Mas a minha forma de ser não mudava, e eu possuía uma forte rude de ser, essa era a verdade.
Acostumado a mandar e a tudo saber, minha ideia passou a ter a ideia mais brilhante.
Mas não tive problemas complicados nesta vida, parece-me que ela mesmo foi em função de eu viver naquelas terras e poder ser o dono delas.
Uma fazenda belíssima e uma riqueza grandiosa.
Com o tempo a vida madura veio surgindo e eu vim diminuindo as minhas investidas.
Buscava administrar o que já estava organizado e totalmente produtivo.
E ficando cada vez mais envelhecido foi chegando a minha vez de deixar os meus bens para os meus filhos.
E assim cordialmente eu fui ministrando-lhes o conhecimento preciso, até que eles próprios se organizassem nos serviços e divididos nas tarefas coordenassem de uma forma única a fazenda.
E assim realmente aconteceu, eu fui passando para eles, e eles foram administrando e a coisa deu certo, e para a fazenda tudo foi continuidade de prosperidade,
Que terras fantásticas eu tinha, que coisa preciosa eu possuía...
...
Corria pelos campos coordenando as fugas dos homens e das mulheres de nossa tribo,
Já havíamos perdido muitas pessoas,
Como eu poderia salvá-las se o cerco estava cada vez mais fechado?
Se nas matas corríamos riscos de perder a vida com os animais selvagens, também fora da mata corríamos riscos com os caçadores de gentes.
Fugas, mortes e enfrentamentos.
Não sei qual o valor que possuíamos, mas sabia que éramos vendidos aos montes para mercadores que nos escravizavam.
Foram anos de complicadas fugas e tristes separações.
Havia aqueles períodos de tréguas, mas eram poucos meses, depois tudo se iniciava novamente.
Nossa tribo era organizada como se fôssemos e éramos uma irmandade.
Éramos unidos e tudo era divido entre nós, pois esta era a melhor forma de sobrevivermos.
Mas estas notícias de capturas, de sermos amarrados e vendidos, de sermos escravizados como bichos, de sermos levados para outro mundo, nos deixavam assustados.
Até que chegou a minha vez, fui capturado de uma forma bem ingênua, mas houve uma certa traição.
Como em tudo, sempre é preferível, fosse os outros fossem capturados, do que qualquer pessoa de nossa família.
E assim entregaram o local de nossa fuga, e mesmo que tentássemos fugir, não houve como.
Três meses depois, eu e meus irmãos tribais aportávamos em terras brasileiras.
E ali mesmo fomos separados e negociados como mulas de cargas.
E aquele homem, de roupas de linho e um chicote nas mãos, comprou a minha vida.
E assim fui acorrentado e quase nu levado para o interior de São Paulo.
E em algumas semanas fui apresentado ao capataz e este pouco sem entender o meu dialeto, levou-me aos meus aposentos.
Um barracão enorme, já repleto de outros escravos.
E no outro dia, toda uma vida escrava se inicia, minha tristeza e meu medo era enorme.
Imaginava que a qualquer momento eu seria morto, mas não fui...
Não fui maltratado e nem açoitado...
Em poucos meses eu já estava ao mais ou menos familiarizado com as minhas tarefas.
Verdade que relato uma vida escrava, mas abstenho-me de relatar as atrocidades.
Mas pelo que pude observar em minhas curtas andanças, nesta fazenda todos tínhamos sorte.
Pois apesar de sermos escravos, de não termos o nosso soldo, havia uma vida melhor.
Melhor que digo comparada com a vida dos escravos de outras fazendas.
Logo me habituei aos serviços dos cafezais e logo compreendi os cuidados exigidos.
E com o tempo, pude compreender e aprender sobre os segredos destas terras.
Trabalhávamos o dia inteiro e havia um dia consagrado a um certo descanso.
Nós os escravos, possuíamos a nossa comunidade, e havia um líder fora o capataz da fazenda.
Acompanhei muitas ações de castigos cruéis...
Como eu cheguei um rapazote, logo o medo me moldou as têmperas desta escravidão.
Castrado de uma forma literal, da vida e da juventude, tornei-me um escravo passivo.
E nas minhas lides serviçais, podia eu observar a grandeza daquela fazenda.
Eu a admirava tanto, que sonhava ser um fazendeiro.
Tinha o desejo de possuir algo, de ser dono de alguma coisa.
Eu mesmo só possuía as roupas para as pernas e para o corpo.
Como era bela aquelas terras e eu nem sabia de onde me vinha aquelas vocações.
Pois na minha terra de origem, os campos eram livres e vivíamos praticamente de uma exploração local.
Meus tempos de juventude passaram, fiquei doente com uma certa praga que embolava a minha pele.
Fui afastado do barracão e levado para uma choupana pequenina, bem longe de todos.
Não era ainda um velho, e as coisas pioraram, não houve forma para salvar-me...
Eu morri, como tantos outros morreram...


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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1156 em: 20 de Maio de 2020, 12:00 »
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Liberto de minha escravidão em todos os sentidos, passei a ser de uma certa forma, novamente escravo de minhas dificuldades de compreender esta questão.
Pois o continuar me ofuscou os sentidos...
... 
Um novo centurião nos comandava...
Havia alguns outros que caíram em guerra.
Mas o grupo de guerreiros de que eu fazia parte, foi por este novo centurião adotado.
Não houve novas nomeações, o tempo e a guerra não permitiam.
Acampados em plena batalha, havia apenas uma pequena trégua para o refazimento das tropas.
Dos soldados mortos, fazíamos uma espécie de faxina, e tomávamos posses de seus bens bélicos.
Armaduras, escudos, punhais, espadas médias, e os capacetes mais inteiros.
Meu ombro, havia sido ferido e a minha perna estava com imensas dores.
Um golpe a acertara, sem cortes, mas quase foi quebrada.
Nossas agilidades de combate em grupos estavam sendo revistas.
Havia já três dias de combates sangrentos.
Viemos com o objetivo de retomar terras antes já conquistadas,
Mas os inimigos eram ferozes, eles defendiam suas honras e aquelas terras era altamente férteis...
Realmente via-se as antigas plantações já destruídas e os campos de se criarem gados cobertos de corpos inimigos e amigos.
Nosso novo comandante nos fazia graves acusações,
Corrigia-nos das nossas manobras de ataque executadas,
Segundo ele, as nossas ações permitiram vantagens para o inimigos, tanto que mataram o nosso comandante.
Tínhamos o papel de abrir o centro para que outras tropas entrassem.
Mas agora era a visão dele, e ele sabia que deveria achar um forma de impor em nós, o seu modo de guerrear.
A escola de Guerra era a mesma, mas o comando agora era diferente.
Ser soldado romano já era um feito quase heroico.
O que se queria ser mais?
Novas ordens vieram como também novas organizações para o combate.
Os inimigos aguardavam este pequeno folego, sabiam que retornaríamos de imediato.
Pois conheciam a cabo a nossa impetuosidade de guerrear.
Estávamos na linha de frente, este era o preço de perder o comando, ao menos foi esta a colocação.
Mas esta posição era realmente a posição dos nossos bravos treinamentos e das bélicas teorias.
Discutíamos gravemente nos treinos e nas ordenações esta importante posição.
Recoloquei o meu capacete e aplumei a minha lança, já havia refeito a minha segurança e a bainha de minha espada já não mais me incomodava.
Formação em riste, gritos ensurdecedores das gargantas romanas.
No sangue de nossas veias o desejo de vingança.
Mataram o nosso líder e tantos outros soldados.
Recuaram magnificamente e assistiam a nossa derrota.
Mas agora o número de soldados se multiplicou consideravelmente.
E o ódio também nos alimentava,
Mas...
Mas ainda pude ver a terra molhada e uma pequena flor desabrochando diante dos meus pés,
Verdadeiramente aquelas terras deveriam ser de Roma.
Um silêncio total...
Seria o nosso último silêncio.
O comandante passa por nós com a mão erguida.
Olho a frente e vejo sinais do inimigo, homens valentes.
Estamos de frente e inicia-se nova marcha...
Flechas voam no ar, atiradas por ambas as partes...
O céu está em chuvas de setas.
Ergue-se o escudo em grau calculado...
E vamos andando sem medo na face...
Desperto tempos depois.
Um pesadelo que me levava a combater sem tréguas.
Incansável e alucinado empenho uma batalha sem fim...
Sei que cai atordoado, mas não saberia dizer se morto já estava...
Aquelas terras tão ricas e tão férteis.
Vi alguém parecido a mim, caído e perfurado...
Vago pelo campo de batalha, sem saber do tempo e de mim mesmo.
Meus ânimos são outros e as minhas forças fazem-se invisíveis e penetrantes.
Confusão total...
Não soube mais desta batalha...
Não voltei mais a mim mesmo...
Não vôlei mais...
...
E os filhos me enterram na própria fazenda...
E um misto de imagens desconexas me invadiram.
Quanta dureza em disciplina...
Quantas razões e quantos desejos.
Não saberia compreender a mim mesmo, se ajudado não fosse.
Caminhei pela fazenda um bom período...
Reconheci-me em outras lembranças...
Mas elas, elas estão em mim...
E eu preciso fazer novas marcas em mim,
Preciso me reformar totalmente.
Minhas forças foram adquiridas pelas forças de uma coletividade.
E sozinho ainda, sem aprender, não sou capaz de empreender-me em sério progresso.
E progredir todos iremos.
Agradeço a oportunidade de expor este meu descompasso emocional.
Há muito a se aprofundar dentro destas lembranças.
A lei nos cobra o progresso moral.
O viver nos concede um certo progresso mental.
Mas a idoneidade, pertence a poucos.
Aprendamos sempre.
Investiguemos os recursos da nossa mente.
Ela nos abre valiosas portas.
Graças a Deus!

Espírito: Um convidado ao diálogo.
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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1157 em: 22 de Maio de 2020, 15:56 »
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Irmãos queridos Porto Seguro!
Nossas sinceras e ilustres saudações.
Recebam de nós todo este carinho e todo este afeto.
Estamos sim,
Visitando todos os lares nestes momentos de reclusão social que vos foi redigido pelas orientações dos órgãos da saúde e decisões políticas.
Estamos visitando a todos e levando a todos os nossos carinhos, as nossas vibrações, os nossos rogos e as nossas preces.
Confiem e tenham pensamentos firmes de bondades para com todos.
Irmãos e amigos!
O invisível está presente e no momento vos é acentuadamente desconhecido.
Mas com a permissão de Deus e a inteligências dos homens, virão recursos não somente para esta questão, como para muitas outras questões.
Há situações complicadas em vosso viver em uma situação coletiva,
Pois que também atinge o Planeta todo, verdadeiramente causa-nos transtornos de várias ordens socais.
Discorrer sobre estas questões e o impacto que elas vos causam no momento não se faz necessário.
Pois que todos vós acompanhais nos canais de notícias.
O momento é de preces, de moderidade, de auxílio para os que podem, de palavras brandas, de dietas protetivas.
Amados Irmãos!
O Nosso Cristo governa o nosso reino que é a Terra.
Ele nos acompanha e nos ama.
Não nos esqueçamos que as coisas simples para a fé, devem ser simples e não complexas.
Viver com uma fé simples, é compreender a importância da nossa colaboração naquilo que fomos chamados.
Oremos todos os dias paras as vítimas, para os doentes, para os recuperados.
Oremos para os profissionais da saúde.
Oremos sempre!
Oremos confiante!
Oremos comprometidos!
Compreendam e aceitem as questões que não estão ao nosso alcance impedir.
Como também exerçamos com bondosos gestos e com brandas palavras aquelas questões que podemos ser úteis.
Vejam queridos amigos!
Vejam o grau de dificuldade que todos estão envolvidos.
Mas creiam que a bondade divina não os desamparará.
Estejamos prontos, resolvidos e compreensivos.
Muitos querem e esperam relatos dos dramas que ocorrem no plano espiritual com esta acentuada margem de óbitos.
Irmãos! Sejamos generosos.
Irmãos! Sejamos amorosos.
Irmãos! Sejamos bondosos.
Oremos!
Isso sim todos nós podemos.
Se vós já possuís a fé na continuidade da vida, não seria esta vida que no momento viveis que carece de vossas atenções?
O que ocorre deste lado, não seria já provado por vós nas leituras edificantes e nos estudos das obras que compõem a doutrina que professais?
Amados amigos!
A fé inabalável precisa ser exercida fielmente.
Não vos assombreis aguardando tragédias e cenas desagradáveis.
Creiamos que a mão de Deus tudo ampara.
Creiamos que a Providência Divina é uma empresa pró-ativa.
Creiamos que os Espíritos superiores possuem o saber e a bondade.
E a nós, colaboremos terminantemente com a fé, com os bons gestos, com as boas palavras, com as nossas preces em bondade.
Irmãos e amigos!
Caríssimos frequentadores e simpatizantes!
Nós também estamos saudosos dos nossos encontros.
Nós também oramos e rogamos a Deus para que retornemos as nossas normalidades.
Normalidades sim!
Compreendam com bondade.
Esta normalidade que nos é rotineira para os caminhos da fé e do viver.
Irmãos e companheiros.
Tê-los ao nosso lado em nossas tarefas nos é de imensa utilidade, com também de imensa satisfação e de imenso prazer.
Pois que somos daqueles que ontem estávamos na vida terrena.
Somos devedores ao Pai, como também amados por Ele.
Estar convosco nos abastece de humanidade, de realidade, como também de muitos ensinos.
Nos comandos fraternos do nosso grande amigo, o Espírito protetor Charles Michel,
Do vosso e do nosso núcleo espírita Porto seguro.
Estamos todos em constantes atividades.
Levamos em nossas visitas aos vossas lares as proteções que Deus nos permite realizar.
Irmãos e Amigos!
Queridíssimos!
Jesus conosco.
Jesus sempre conosco.
Tudo passará como nos ensinam os sábios.
Mas que permaneça o aprendizado e a edificação.
Que nosso Espírito cresça em saber e em caráter.
E que a nossa vontade estenda sempre esta bandeira que a todos os homens de bem representa.
A bandeira da caridade.
Pois a caridade nos salva.
A caridade nos vivifica.
A caridade nos une.
A caridade nos cura.
A caridade nos protege.
A caridade nos ilumina.
A caridade nos reforça a fé.
Oremos amigos!
Oremos por todos os povos.
Oremos pela ciência em suas pesquisas e em suas conclusões.
Amados!
Queridos!
Avante!
Deus conosco!
Graças a Deus!

Espíritos: Espírito amigos Porto Seguro.
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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1158 em: 23 de Maio de 2020, 15:23 »
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Volto-me ao tempo dos carreiros, caminhos feitos por bois e cavalos.
Estradas que cortavam este imenso território em sua formação inicial.
Um jardim fecundo explorado por uma corte oriunda de uma civilização em pleno avanço.
Velha Torre de Babel, esta antiga Europa de tantos povos e tantos idiomas.
Torre também gigantesca em si mesma que não caiu, mas que muito se confundia e ainda se confunde.
Argamassada nos interesses cristianísticos dos poderes do Alto Clero e que aos pouco foi se fundamentando.
Mas hoje recorro ao meu País, uma antiga colônia descoberta, mapeada e dominada.
Restava-me viver um exílio monárquico em terras de minha própria coroa.
Herdeiro destas bandas, mas aos olhos de muitos, deveria eu possuir a matriz governamental.
Mas os meus sonhos diferenciavam dos meus feitos.
Eu era um príncipe formado para ser um absolutista.
Mas a minha convivência e a minha realeza faziam de mim, o mais poderoso de todas as colônias latinas.
Eu vivia bem, eu possuía saber, e eu possui verdadeiramente tudo em minhas mãos.
Terra de riquezas imensas, que uma vez aqui descoberta, jamais daqui se queria sair.
Seu povo se formando, suas terras se domando, suas aristocracias se agigantando.
Seu sol imponente, seu horizonte infinito, seus vizinhos de origem da mesma vizinhança.
Quantos feitos e decisões já me vinha tomadas.
Obedecer a ordens, ser filho servil de um estado magnânimo.
Portugal!
Desbravador pais, possuindo haveres em todos os continentes.
Senhor das naus, e também mercador maestro!
Mas o sol nascia e se punha ao sabor das forças do tempo.
E as marcas destes raios faziam de nós, mais do que um reino, nos queimando, fazia-nos verdadeiros nacionalistas.
Brasil! Brasil! Brasil!
Sou um de seus filhos adotados e um de seus pais amados.
Vos amo imensamente!
Porque a mim me coube governá-lo.
Contam as minhas venturas com sorrisos laterais.
Mas desconhecem os meus feitos bravios,
Os meus laços rompidos e a minha força pessoal.
Tornei homem, e compreendi desta nação o seu papel.
Brilhava-lhe o esplendor do cruzeiro.
Suas luas prateadas, mergulhando seus raios em cada fase em nossas matas.
Seus povos já nativos, e o mundo se transformando.
A outra parte da abóboda descoberta e a Terra se agigantando.
E a mim, um solitário querido, filho deixado e talvez esquecido.
Nos governos de minha origem, eu seria um servidor fiel.
Mas me era preciso mais!
Fui de pouca ambição, construíam em mim os seus ideais.
E eu absorvi esta patente expostas e também, necessária subversão, me submeti.
Terras que cada vez mais se agigantava, um mundo novo, um novo continente,
Brasil! Em teu esplendor “Tu” nascia, e a todos os povos recebia.
Gentes de ciúmes encravados.
Poder e ter, por todos desejados.
Povo que se multiplicava...
Negócios com povos estrangeiros que subindo em mim decidiam.
Lágrimas ocultas derramadas.
Ombros assenhorados...
Viagens mais urgentes,
Leis pendentes.
Vidas pequenas, poderes se totalizando.
Nos meus sonhos, o brilho da cruz.
Nos meus sonhos, a ordem da independência.
Nos meus sonhos, o encontro com a luz.
Mas este sol também era escaldante,
E a vontade também inebriante.
E o quadro se faz.
Um grito irritante.
Desfeita as uniões...
Nasce escravizado,
O brasil da multidões.
Cargas pesadas, vozes que nos desacreditavam
Colégios formados, autoridades realizadas.
Meu coração dolorido, mas era a verdade.
Rompendo com uma nova decisão.
Deixo o meu rebento.
Deixo a minha nação.
Ainda borbulha as águas quentes,
Que se forma esta nação.
Não creem que dentro de si mesmo, nasce a divisão.
Poderes importados de sábios letrados.
Pensamentos ilustres do velho mundo rejeitado.
Nação do Cruzeiro!
Crede em vossa intelectualidade.
Resplandeçam em vossas uniões.
Dominem estes poltrões!
Velhos escorraceiros, das velhas terras aqui nasceram.
Mas não lhes creiam o poderio deste governo brasileiro.
Sonham antigas ilusões, matam por simples pressões.
Elegem-se patriotas nascidos.
Mas são espíritos velhos e bandidos.
Orem ao Senhor dos céus, e creiam em vossas ações.
Gritam impropérios, imaginando-se senhores sãos.
Mas a febre vai passar, é preciso bem governar.
Saudades desta nação, que cresce ao poder do aguilhão.
Saudades destes homens, que aguardam neste esplêndido berço, retornarem.
Sábios e santos pelas luzes do alto guiados.
Gritemos a vida!
Sejamos independentes!
Sejamos uma nação.
Uma nação de boa gente!
Salve Brasil!
Independência e vida!
Grita-te ó Brasil!

Espírito: Pedro. Um Convidado
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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1159 em: 26 de Maio de 2020, 12:33 »
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Lindas cartas eu recebia nos tempos em que as cartas se faziam.
Correspondentes sentimentos transcritos nas folhas destinadas a este fim.
Ver eu o envelope, ver eu a expectativa da entrega e poder recebê-las e correr para um ambiente particular onde eu pudesse ler.
Estas distâncias não por mim mensuradas e estes motivos nunca por mim aprovados.
Guerras! Políticas bélicas, ofensas classicistas, etnias defendidas, valores invertidos, vidas ceifadas.
Mas elas, as cartas, chegavam, elas vinham, demoravam, mas vinham.
Uma a uma chagou em minhas mãos.
Seus dizeres, inicialmente a cor dos mais belos romances.
Suas saudades detalhadas em minúcias que somente eu entenderia.
Saudades enamoradas em lembranças compartilhadas.
Aquela despedida amarga e aquele sonho de progresso em patente almejada, na ofício de se tirar vidas alheias.
Sonhos ingênuos até um certo ponto permitido.
Estudos deixado de lado, ao pedido da Pátria e ao sabor das eloquentes paixões.
Olhos claros, cabelos louros, altura destacável, bondade explicita.
Parte em adeuses que o meu coração se condoía, verei novamente a flor dos meus dias?
Havia mais de uma ano, um namoro juvenil e estudantil.
Mas o conhecimento permeava os passos infantis.
Tudo foi crescendo e tudo dando certo...
Almas conhecidas era o que éramos...
Sentimentos gêmeos verdadeiramente o que nos unia.
Mas, os poderes e os poderosos...
O levaram de mim...
Me comportei como todas, mas isso somente nas aparências.
E elas chegavam, as cartas destinadas a mim.
Saudades declaradas, sonhos reformados e detalhes explicados.
Deu-se um viagem demorada, deu-se tantos transtornos para entenderem as verdadeiras ordens.
Mas permanecia o amor intocável, permanecia a fé nos laços futuros.
Passam-se os meses e a ferida no coração não tem amparo.
Uma dor inicia-se a formar no exato momento das lembranças saudosas.
Enfim em terras inimigas...
Assuntos modificados, conversas doloridas.
Ódio escancarado, mortes divididas.
Superiores enfurecidos, soldados exigidos.
Lágrimas sentidas em palavras cuidadosamente escritas.
Amigos que se vão, escuridão que se instala.
Mas seguia avante, soldado amado do meu coração!
Eu chorava escondida, não admitia este certo heroísmo.
As leituras nas igrejas, as explicações distantes das palavras do Cristo.
Uma euforia de exagerada superioridade.
Combates que se avançam e avançavam, cartas que se modicaram, dores narradas.
Vitórias esclarecidas, corrupções manobradas.
O inimigo possuía família, havia mães, pais e filhos, o alvo também buscado.
Um tempero infernal vizinhando as folhas enamoradas.
Triste ilusão, tempos mais demorados, patente alcançada, mortes oferecidas.
Ódio descrito, vitórias comemoradas, inimigos caídos.
Minhas dores a sobreporem a minha apaixonada questão.
Nascia ao desejo do heroísmo a nuance de um outro coração.
Ferocidade contada, meu coração machucado.
Do lado de cá, as festas em comemorações...
Notícias se espalhavam, o brilho da nossa nação!
Talvez eu fosse a única, a censurar monstruosa construção.
Dores vindas de agulhas do amor que me fincavam.
Os outros não pertenciam a nossa raça, ao nosso possível credo, ao nosso passado.
Um sonho inventado e um desejo animalesco dividido.
Eu me adoeci, razões delicadas e complicadas para poder descrever.
Cartas demoravam a chegar, a maturidade concebida nos campos dos assassinatos.
O deus amado dos meus sonhos que eu não mais reconhecia.
Os meus olhos sustiam em lágrimas a cada tragédia narrada.
Já não era o valor do castelo sonhado, era os heroísmos dos crimes realizados.
Uma bomba que explodia lá, caiam seus pedaços destes destroços humanos em minha sensibilidade.
Minhas noites repletas de pesadelos.
Minha alma saia correndo, buscava paralisar os braços de minha alma querida.
Via nitidamente as batalhas, via os crimes, as ofensas, as barbáries.
Nada daquilo me engrandecia, pois nada daquilo nunca foi preciso.
Acordava em febre, e já não via mais aqueles olhos apaixonados.
Estava franzida e um heroísmo forjado...
Novas promoções, novos detalhes escritos, novas cartas sangrentas.
Respondi apenas para ser uma última vez.
Expus o meu antipatriotíssimo e terminei com aquilo que eu não mais conhecia.
Lágrimas pelos sofridos, eu não sei de onde veio esta nuance de minha alma!
Odiava a violência, detestava as disputas, fugia das pessoas...
Mas eu também cai em meu campo de batalha,
Minha alma adoeceu, e eu adoeci também,
Meus sentimentos sem cura, minhas verdades incompreendidas.
E fui definhando a cada conquista que minha nação se erguia.
Minhas cartas foram todas queimadas...
Minha família de mim nada compreendia, e eu mesmo pouco me esclarecia.
Meus pesadelos aumentavam.
Vozes, gritos, apelos, sofrimentos mil.
E eu, para muitos já uma louca, apenas orava.
Tudo via, tudo sofria, tudo sentia...
Como sofre os sensitivos nestes tempos de trágicas questões.
Homens que se matavam, políticos que se ofendiam, nações que se idolatravam.
Verdades que minha pobre alma compreendia.
Foram mais alguns anos...
Uma santa tuberculose veio me amparar.
Cuidava de mim todos os dias,
Na companhia dela eu pude ter as minhas razões de sofrer.
Ela escondia as minhas razões e assumia as dores de minha alma.
Companhia bendita, bendita doença!
Fragilizada ...
Vim a morrer
Definhei dia a dia, até meu fim ser decretado.
Subi a altura do meu corpo e nele flutuei...
Para onde ir, se a guerra destruiu os meus enamorados sonhos.
Mas eu não tinha sonhos, eu tinha amor justo.
Eu era sensível a verdade, e a mentira me destruía...
Vaguei errante pelos campos das batalhas.
Assistia ao meu amado em suas campanhas de vitórias.
Nada daquilo me era crível progresso.
O que eu então seria?
Corria as mães aflitas, seus filhos mortos, suas moças violentadas...
Seus esposos fuzilados, suas vidas em feridas vivas.
Vaguei nestas escuridões, sabendo-me ainda viva...
E no tempo e nas dores, fui amparada já em trabalho.
E uma nova ocupação se me desenhou.
Espíritos de ambas as partes, mas os equilibrados.
Recolhendo aquelas almas destruídas, aqueles frangalhos humanos.
Acampamentos erguidos, ao sabor do poder das luzes superioras.
E adiante a máquina destruidora tudo devorando.
Nossas orações, nossos cantos, nossas próprias doações.
E em atividade que eu fui sujeita, vim a compreender tantas questões.
Então a vida e a existência se repaginavam neste livro chamado eternidade.
Então os meus sonhos juvenis, eram impulsos naturais a me impelir.
Mas a minha alma, o meu Espírito, sensivelmente se manifestava.
E eu colhia estes dramas que de suas vibrações, estas dores me atingiam.
Minha sensibilidade ao serviço do bem...
A batalha chega ao um fim, um fim imposto...
A derrota tudo destrói, e sua herança é a decepção.
Os sonhos viram poeiras psíquicas.
E o herói apaixonado torna-se prisioneiro de guerra.
Os dias se ecoam...
Os dias se ecoam.
Que Deus sempre nos permita dialogar.
Que o nosso passado vos sirva de orientações.
O amanhã esperado sempre virá.
Mas a forma que esperamos, esta regeneração aguardada por ter sido anunciada.
Ela, ela terá que ser construída, e já é hora que seja!
Que Deus nos inspire!
Que este novo projeto seja executado!
Que os homens apenas não esperem o amanhã em luz!
Que os homens possam iluminar o seu hoje!
Que assim seja!
E por Deus, assim será.
Graças a Deus!
Muito Obrigado.

Espírito: Michelli
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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1160 em: 30 de Maio de 2020, 12:18 »
0Gostou?
Longe de imaginar que eu pensasse em não pedir perdão.
Agora, com toda esta questão esclarecida, ou melhor, com estas questões esclarecidas.
Questões que eu me refiro a algo que nos reporta a existência da nossa vida e esta realidade de nossa morte.
Hoje compreendo bem todos estes dramas e no fim da história sou em mesmo que reconheço a minha real necessidade de pedir perdão.
O perdão nos é apresentado com muitos significados, mas quando reconhecemos que também temos parte como agressores nestes dramas de nossas vidas,
Não há como negar esta necessidade de reconciliação perpétua, não deve existir em nós este desejo persistente de levarmos a vantagem,
O papel de vítima nos cabe muito bem, bem na verdade muitas vezes o somos, somos sim vítimas de atos inconsequentes dos outros.
Mas ali no cerne de nossos dramas pessoais, com um cuidado bem acentuado, verificaremos que carregamos em nós mesmo a nossa parcela de culpa.
Aquela animosidade não nos é gratuita e também não é gratuita a pessoa que classificamos como os nossos possíveis oponentes.
Usamos muitas expressões para apresentarmos este diagnóstico da incompatibilidade.
Mas em suas origens, descortinam evidentes agressões, covardias, traições, crimes, assassinatos, sequestros.
Enfim está tudo registrado em nós, e o contato vai nos mostrando estas cruéis adversariedades.
Homens que não se entendem, rispidez nata já chancelam aquele encontro, e a imagem traz repugnante comportamento e sentimos náuseas ao ver e ao ouvir qualquer coisa que posso representar este outro.
Perdoar sem saber a causa, também nos se torna um ato de difícil compreensão.
Mas nos é ensinado o esquecimento das vidas pregressas, e nos recomendam o bem praticar, e que seja a quem for.
O silencio pessoal diante destes sintomas nos é recomendado, pois que estes sintomas nos ferem a alma, nos atingem e gratuitamente nos irrita.
As almas mais avançadas em comportamento moral, preconizam esta situação e recomendam o bem proceder a todos os incautos,
Mas muitos destes incautos se apresentam em sua maioria, como seres agressivos por natureza, e correspondem a animosidade inesperada com outra animosidade calculada.
E se configura em gestos repetitivos, bem na verdade sem o conhecimento de causa, mas a causa predominante é a conduta de se ser ainda uma má pessoa,
O homem deve se corrigir moralmente em esforços contínuos
Compreendendo e aceitando o princípio das vidas passadas, rege ele em si mesmo, atitudes pessoais mais cuidadosas para com outro.
Possuidor de valores nobres, busca alcançar o seu próprio livramento, e evitando questões de simples azedume, se imuniza para possíveis futuros infernais.
A lei de causa nos permite a liberdade dos atos, é preciso agir, caminhar, ver, contemplar e decidir, como também a própria escolha se apoia em muitos gostos e interesses pessoais, como também das próprias intenções.
O homem precisa, mesmo em desconhecida questão, optar pelo bem e se esforçar para tais ações.
E assim ele mesmo conclui determinantemente o seu próprio livramento.
Conhecedor que se faz de seu próprio futuro, vai de batalha e batalha livrando-se dos cipoais que o prenderia neste caminhar de sua rota evolutiva.
As garras do mal se esguiam em sua direção, cada vez que ele ao mau dá atenção.
Seus gestos, seus gostos e suas satisfações carecem imediatamente de um balanço consciencial.
Para que vença em si mesmo, o modos operante que vem se dedicando.
No perdão, decidido por este conselho divino, o homem inicia em sua caminhada, trabalhosas questões pessoais,
Passará ele, uma vez optando por este proceder, inumeráveis oportunidades tentadoras, como também sofrerá embates humilhantes.
Resoluto em si, reconhece a importante questão que se lhe visita, a de continuar optando pelo bem proceder.
Será traído, como condenado, será executado como também esquecido...
Será perseguido, como também injuriado.
Todas estas questões se apresentarão a ele em gravidades relativa, relação esta referente ao seu grau de dívidas.
Estas dívidas, são as faltas que o compõe, e assim gradativamente reformando-se no bem, vai condicionando-se portador da moral que o sustentará.
Perdoar é também sentar-se no banco dos réus do juízo divino.
Candidatando-se conscientemente a buscar o caminho reto, esta situação se lhe deparará com frequências inimaginadas.
O homem a si mesmo leva-se a sentar ante este tribunal.
Os recursos que se lhe será oferecido, será a conquista inicialmente de si mesmo, e possuindo-se virão os momentos de provas.
E todo aquele sistema por ele criado e ou aceito, terá um peso enorme a ser enfrentado.
Serão os seus míticos trabalhos de Hércules.
Demandará tempo, talvez vidas...
Mas é preciso...
O próprio homem o faz preciso.
O perdão necessitado e levará a praticá-lo incondicionalmente.
Não carregar ódios, egoísmo, orgulho, desejo de vingança, em suas bagagens morais, lhe condicionará a magnífica oportunidade de encontrar-se com os Espíritos elevados.
Falo do encontro familiar, falo do encontro de se buscar a ser seu digno semelhante.
Portanto Amigos!
Mãos as obras!
Esta simples palavra; Pedrão,
Encerra-se em uma placa direcionadora que está diante do caminho do bem que buscais, isso se o buscais,
Se o buscais com o firme fundamento de vossa fé, esta placa direcionadora se apresentará sempre diante de vós.
Estes são os primeiros exercícios de elevação.
Meditais sobre o perdão, sobre o perdoar.
Meditais em vosso íntimo e busqueis forças para suportardes estas consequências.
Perdoar não é tão somente se livrar.
Perdoar é estender a mão ao inimigo, não para dominá-lo ou para possuí-lo.
Mas para lhe entregar a dracma da vitória sem ressentimentos.
Perdoar antes de tudo é sair das disputas, das imposições.
Perdoar é reconhecer-se também necessitado de perdão.
Estes são os nossos padrões, pois que não somos Espíritos elevados.
Portanto a jornada se vos desenha nitidamente a vossa frente!
Decidam para o bem eu vos oriento, não vos imponho, vos oriento.
Perdoemos para que sejamos perdoados.
Que Deus nos abençoe.
Obrigado pelo simples diálogo.
Que assim seja!
Graças a Deus!


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1161 em: 31 de Maio de 2020, 15:09 »
0Gostou?
_ O que você se sente?
_ Muitas dificuldades.
_ Em que sentido?
_ A minha vida! Eu!
_ De onde vens?
_ De onde venho nem eu saberia dizer-te.
_ Como chegou aqui?
_ De uma certa forma carregado, sei apenas que de onde eu estava, local este que eu nada compreendia da razão de estar ali, alguém me trouxe.
_ Com alguma promessa?
_ Não sei dizer, apenas sua força me trazia, não sei explicar direito, sei apenas que de onde eu estava eu fui sendo retirado e aqui cheguei.
_ E o que tens compreendido aqui.
_ As preces e o esclarecimento das leituras me chamaram a atenção,
_ Em que sentido?
_ Sobre as coisas que falas, não que eu acreditava e eu as seguia, é que repercutem profundamente em minha alma.
_ Sente dúvidas?
_ Não somente dúvidas, em me sinto mal, sinto-me cansado, fadigado, confuso e estou verdadeiramente estranho.
_ E este alguém que te trouxe, não te esclareceu algo.
_ De início eu não o via, sentia apenas a sua força, uma espécie de presença, e fui aos poucos sendo tirado de onde eu estava por esta atração, depois que senti que fui me afastando, pois eu consegui me locomover, comecei a divisá-lo em minha visão...
_ De que forma?
_ Na forma de um vulto, na forma de um espectro, as vezes luminoso e as vezes um simples vulto que caminhava a minha frente.
_ E de suas forças?
_ Eu não possuía nenhuma, mas conforme eu me afastava de onde eu estava, sentia que era algo que vinha deste vulto era o que me sustentava.
_ E o percurso?
_ Longo, bastante longo.
_ E as tréguas?
_ Às vezes eu senti que despertava de um grave pesadelo, e os meus sentidos me davam uma continuidade e eu percebia, ou me lembrava que caminhava um logo caminho atraído por um alguém.
_ E na distância, conseguia perceber algo?
_ Sentia-me em despejo pessoal, parece-me que parte de mim ficava no caminho.
_ E consequentemente?
_ Cada vez mais, eu ficava mais consciente, mas ainda não me era nada agradável, nada estável.
_ Sabe ao menos quem você é?
_ Pergunta difícil!
- Qual a razão?
_ Tudo vem surgindo gradativamente e a minha mente entra em colapso, suponho que eu já tenha uma noção certa de quem eu sou.
_ Te fez mal?
_ De uma certa forma sim, sim, me fez mal.
_ Esconde algo?
_ Hoje escondo sim, ainda mais por estar aqui em sua casa, digo em sua casa de uma certa forma, pois tudo ainda me é confuso, as coisas que eu vejo me são de variadas aparências.
_ Eu te compreendo um pouco.
_ Mas as minhas lembranças, ganharam firmeza com as orações ouvidas e as reflexões proferidas.
_ Era religioso?
_ Não! Não o era.
_ Nem de formação?
_ Acredito que todo amor de mãe é uma religião.
_ Se lembrou de algo?
_ Quando estava confuso, naquele Inferno em que eu me encontrava, vinha-me fragmentos infantis, e lá estava ela... A minha mãe.
_ E o vulto, este que te atraiu e te encaminhou.
_ Ainda me é um mistério.
_ Não se revelou?
_ Eu mesmo não me revelei, bem provável que eu tenha me rebelado.
_ O que te tornou incapaz?
_ Não sei explicar, mas creio que o poder da morte.
_ E as preces e as explicações ouvidas?
_ Me puseram a refletir sobre o meu real estado, e confesso que depois da surpresa, não houve mais surpresa.
_ Como assim?
_ Quando se é atraído, como esta força que me atraiu, um razão nos constrange no fundo de nosso íntimo, e conforme foste lendo, orando e explicando, a minha mente se desmontou... E como um véu que se erguia, minha realidade foi tornando-se minha propriedade e surpreso restou-me acatar.
_ Orgulho?
_ Se te contasse não se orgulharia.
_ Gravidade?
_ Coisa pesada.
_ Crimes?
_ Sim, também os crimes.
_ Confessas?
_ Não é uma confissão, mas um verdade minha.
_ E das explicações nos princípios que professei?
_ De minha vida quando vivo, levou-me a ter uma visão mais nítida de onde eu estava.
_ E?
_ Meus frutos não são lá agradáveis de se contar.
_ Estava sozinho?
_ Eu lá compreendia uma parte falseada, mas daqui pude ver que estava em um local onde eu me identificava como desgraçado.
_ Tão grave assim?
_ Bem mais do que supões.
_ E agora?
_ Sustentado e orientado em minhas colocações,
_ Uma ajuda?
_ Não sou boa pessoa e não sou paciente, talvez seja eu um ser perigoso.
_ Como se encontras?
_ Minha mente está amparada, e tenho suporte para me expressar, mas há alguns anéis luminosos me rodilhando.
_ Possui ira?
_ Imensa.
_ Não se arrepende?
_ Esta é a questão... Não sinto remorsos, sinto apenas as coisas perturbantes que te falei, mas agora não tão grave.
_ E em se descrever?
_ Uma espécie de compensação.
_ Por contar-me?
_ Muito mais por estar amarrado.
_ Pelo mencionado vulto?
_ Ele não está mais só, há uma espécie de um batalhão.
_ Corporificado?
_ Sim e todos uniformizados.
_ Dos tiros?
_ Sinto o corpo perfurado e sinto uma espécie de repercussão, já que nas preces pude compreender ao rever-me no cerco, que eu não escapei com vida.


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1162 em: 31 de Maio de 2020, 15:10 »
0Gostou?
_ Sim, eles trabalham assim.
_ Não imaginava que houvesse continuidade e nem que ela continuava desta forma, se alguma continuidade eu pudesse aceitar.
_ Creio que há fortes razões para te dominarem antes que saíste de vossas perturbações.
_ Eu pouco ou nada sei dizer sobre estas palavras, mas se falas da confusão que eu estava, já imagino que saí de uma, morri para outra e já me encontro em uma outra.
_ Atingiste seu objetivo?
_ De outras vezes sim, mas desta vez eu saí perdendo, pois a casa caiu.
_ Precisava eliminar?
_ Não é pelas precisões, é pelo cenário que se queria construir.
_ Eras envolvido?
_ Eu era um assassino de contrato.
_ Já imagina, não precisa dizer mais sobre isto.
_ É que me vem na mente, e me vem como uma lembrança natural, mas me é forte o desejo de voltar a minha vida.
_ E o que compreendes?
_ Pelo que pude acompanhar nestas manhãs seguidas, não me é mais possível.
_ O que planejas nestas retomadas de consciência?
_ Quando vivo havia uma voz que me protegia e me aguçava a intuição, me livrando de situações delicadas e me avisando o futuro.
_ Sei como funciona estas colaborações.
_ Não era a minha voz que me falava de dentro de mim?
_ Te excitava ao mal?
_ Por incrível que pareça não.
_ Uma única voz?
_ Na verdade não...
_ No caso desta,algum Espírito guia, que busca te livrar da morte para que aproveitasse o tempo e te emendasse.
_ Complicado de eu entender estas colocações... Mas já outras vozes me davam receitas perfeitas.
...(um tempo)
_ Bom! Percebeste que eu me senti fadigado e me ausentei uns momentos.
_ Sim, eu senti o seu desgaste e busquei te influenciar com maior presença de espírito e isto o incomodou.
_ Mas já estou aqui e você aí.
_ Sim! E a cada momento que se passa, melhor eu fico, é como se sua vida, se assim posso dizer, me abastecesse de alguma forma.
_ Razões há para seres retirado de onde estavas!
_ O que será de mim agora? Serei levado para alguma espécie de prisão.
_ Pelo visto não te querem solto, mas não te querem inconsciente de si mesmo.
_ Não sei te explicar.
_ Creio que agora te levarão e te alojarão em algum local, mas creio que já divisas melhor os que estão ao redor de nós.
_ Na verdade eu não os percebo nitidamente, ouço a voz no ar e alguns vultos no ambiente, mas eu não consigo identificá-los e nem sei onde estou.
_ Pergunte você mesmo sobre o seu destino?
_ Como perguntar, se ainda estou deslocado.
_ Pense, solicite!
_ Me apontam o dedo para a direção de fora, lá está claro, uma luz solar, pois esta eu conheço, mas muitas coisas que vejo me são confusas.
_ Alguma colocação?
_ A parede da janela some e surge um campo quase em vegetação, e no centro uma estrada árida, e um percurso bem longo me surge diante de mim.
_ Algo mais?
_ Adiante já não é mais um único ser que me atrai, há uns seis vultos...
_ Do lado contrário?
_ Uma imensa parede, um muro muito estranho...
_ Como assim?
_ Há tijolos grandes e caricaturas estranhas nele encravadas, e alguma ramagem repleta de espinhos... E acima um profundo ambiente escuro.
_ Chegou?
_ Sim chegou, inicia um processo malicioso em mim, a força que me atraia daquele vulto, está ficando forte.
_ Bom! Chegou a sua hora, novas caminhadas se lhes surgirão.
_ Não consigo adivinhar.
_ Deves segui-los, no decorrer da estrada, novas verdades vão surgir.
_ Há fuga?
_ Há um novo projeto de vida.
_ Ainda não compreendo como devo refazer-me.
_ Ainda não é tempo.
_ Saberei?
_ Mais do que o suficiente, assim se permitas.
_ Penso fortemente em acertar contas antigas.
_ Não seria bom, errar entre os vivos, vai lhe causar atrasos.
_ Os Vultos estão sumindo.
_ Logo também sumirás.
_ Eu vou, é o destino...
_ Compreendeste verdadeiramente algo?
_ Difícil ser do crime, tudo nos é um juízo.
_ Será bom que caminhe, aqui tudo lhe ficará obscuro,
_ É o que pensas?
_ É o que te falam, olhe adiante e em instantes já não estarás mais aqui...
_ Assim farei...
_ É o melhor!
Graças a Deus!

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1163 em: 04 de Junho de 2020, 00:16 »
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Deixar e partir.
Ser retirado, deixar e partir.
Não ter o controle, ser retirado, deixar e partir.
Ser surpreendido, não ter o controle, ser retirado, deixar e partir.
Sentir um momento estranho, ser surpreendido, não ter o controle, ser retirado, deixar e partir.
Ter os pensamentos desordenados, sentir um momento estranho, ser surpreendido, não ter o controle, ser retirado, deixar e partir.
Depois de uma longa e demorada visita das dores, ter os pensamentos desordenados, sentir um momento estranho, ser surpreendido, não ter o controle, ser retirado, deixar e partir.
Meu estado senti que não teria reversão, depois de uma longa e demorada visita das dores, ter os pensamentos desordenados, sentir um momento estranho, ser surpreendido, não ter o controle, ser retirado, deixar e partir.
Tudo veio se agravando, meu estado senti que não teria reversão, depois de uma longa e demorada visita das dores, ter os pensamentos desordenados, sentir um momento estranho, ser surpreendido, não ter o controle, ser retirado, deixar e partir.
Buscava compreender estes meus mesmos raciocínios.
Raciocínios estes que me levavam a palmilhar os meus próprios acontecimentos.
E destas minhas investigações, ou melhor nestas minhas investigações, buscava eu achar alguma brecha, alguma saída, como se eu quisesse identificar um sonho.
Imaginei assim, insistentemente nesta possibilidade, a de que eu estava sonhando.
Eu mesmo me levava na linha dos acontecimentos, desenhava em minha mente outros desfechos, e buscando viver estes supostos desfechos, logo tudo se desfazia.
E lá estava eu, naquele local que não era o meu mundo.
Meu olhar alcançava todo o ambiente possível, e meu silêncio não ousava quebrar a minha suposta ideia de um sonho.
Já havia passado por esta questão em vida, eu tive esta experiência quando eu passei por uma outra gravidade.
Mas naquela ocasião, eu sentia que flutuava ali, ou seja, a minha sensibilidade não era total, pois depois de um certo tratamento eu despertei no leito do hospital, pois eu estava hospitalizado para sofrer uma delicada cirurgia.
E retornando a vida, mesmo internado, aquelas imagens ficaram enfraquecidas em minha mente, e ao despertar vi o olhar de contentamento do médico e algumas outras pessoas de sua equipe, demonstrando-me um certo alívio.
Vi o seu suor frio e a sua preocupação estancada em sua face.
Recomendou, depois de proferir um baixinho graças a Deus, todos os cuidados possíveis, não me tirou os cabos que me ligavam aos aparelhos.
E depois de uns dias deu-me alta e olhando nos meus olhos, falou-me em milagre, e disse-me: Quase o perdi!
E eu ainda surpreso, fui assaltado rapidamente por aquelas lembranças que eu tive do outro mundo, fiquei quieto e respondi:
Deus! Sempre Deus, e abaixo de Deus, os médicos.
O agradeci, e ele apertou a minha mão e disse-me seriamente:
Se cuide!
Mas realmente algo mexeu comigo e algo me modificou.
Pois aquelas lembranças daquela experiencia no momento de minha cirurgia, não estava de acordo com a minha fé religiosa.
Não saberia dizer se ali era o Céu, mas eu afirmaria que estive em um outro hospital.
Mas na gratidão de se estar vivo, e no compromisso do meu medo de morrer, dediquei mais a minha fé, e aquelas lembranças somente ficaram comigo.
E fui viver minha religiosidade com mais intensidade e uma certa regularidade em meus comportamentos.
Mas agora, agora eu não sentia que o que eu via e vivia era o sonho.
Mas agora eu não sentia que este sonho, ou que esta visão iria em algum momento terminar.
Sabe lá Deus o que se passava em minha mente.
Senti e sabia que eu não estava no meu mundo, pois eu mesmo me sentia diferente.
E ali não era um local de se fazer qualquer juízo que se ocorre depois da morte, ou ao menos era o que eu acreditava e o que eu esperava.
Sabia que havia recebido mais uma chance de Deus,
E eu dava este testemunho, não expunha as coisas que eu realmente passei, jamais falaria de qualquer hospital que fosse,
Em minha palavras eu dava o meu testemunho de que eu fui do outro lado e pela graça de Deus, eu havia voltado para dar testemunho aos fiéis.
Imagino que eles pensavam impressionantes imagens apocalípticas com estes meus testemunhos.
Não havia como desmentirem-me, pois eles acompanharam as ocorrências daquele meu procedimento cirúrgico e minha família afirmava-me que todos esperavam a minha morte.
Mas eu fui salvo!
Deus havia me dado uma nova chance!
Eu era um escolhido!
Não havia outra explicação para aquele milagre.
Havia inúmeras passagens bíblicas que corroboravam com a minha experiencia.
Mas a vida seguiu e agora eu passava por uma outra situação.
Bem parecida na verdade, reconhecido o ambiente, mas sem hipótese de ser mais uma nova chance.
Eu não era tão novo e não era um homem apenas maduro, eu já era um senhor.
Como eu era conservado, por não ter trabalhado em serviços pesados, eu era até elegante.
Mas agora eu fechava os olhos, fazia as minhas preces, recitava passagens bíblicas que eu me lembrava e terminava com um; obrigado meus Deus por mais este dia que se inicia.
Abria os meus olhos, e nada de um novo dia que se iniciava.
Eu estava ali ainda, naquele ambiente que me era até certo ponto estranho e para mim de indesejável presença.
Não era ruim, e não havia sofrimentos, havia sim tantos outros leitos como o meu, e outros internados como eu.
Mas eu não queria continuar ali, eu deveria despertar, esta era a minha esperança.
Mas enfim, a cada momento que se passava, mais preso naquela realidade eu permanecia.
Percebia que dormia, era até bom, mas perceber que eu despertava neste suposto sono, não me era nada bom.
Pois tudo permanecia como antes.
Onde estaria a minha família?
Por que não me visitavam?
E uma revolta peculiar começou a invadir a minha mente.
Pensava em protestar, mas para quem?
Pensava em me levantar, mas o medo de ficar ali e de conferir que tudo fosse real, me deixava com dúvidas, melhor era ficar deitado e esperar o meu despertar tão esperado por mim.
Aquilo era um sonho, sim um sonho.
Um pesadelo, um sequestro, uma imaginação.
Mas este tempo não passava, mesmo de olhos fechados, eu não me enganava, ali eu estava permanente.
Orava a Deus e o que fazer mais?
E a saudade aumentava, e o medo mais ainda.
Será verdade? Morri mesmo? A vida continua?
E nada de respostas.
Fiquei neste confinamento supostamente hospitalar por muitos dias.
Até que um grupo de pessoas felizes e humoradas entraram neste ambiente.
Sorriam, conversavam entre si, e andavam de leito a leito.
Até que uma destas pessoas elegantes chegou a mim.
Seu olhar franco, seu sorriso esplendoroso, seu brilho diferente e sua segurança inquebrantável.


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1164 em: 04 de Junho de 2020, 00:16 »
0Gostou?
Me olhou sorrindo e silenciou-se.
E eu a olhei, aguardava algum esclarecimentos e algo mais.
Aguardava mesmo era ser desperto e ouvir dela o sagrado; ainda não chegou a sua hora.
Mas ela, e estes outros conforme eu sentia, era joviais demais para o meu medo.
Contentes por natureza, bondosos por vocação.
Ela olhou-me sorridente, mas agora com o riso mais controlado e em uma bela franqueza me disse:
“Chegou sim a sua hora, aliás o senhor já se encontra nela!”
Confesso que eu quis me cobrir por inteiro, mas ela emendou-me novas palavras.
Não!
Ainda não estás em juízo, salvo as suas próprias reflexões, que são verdadeiramente o seu juízo,
Este sim lhe dirá mais cedo ou mais tarde, que além da vida que continua e já que deixaste a outra vida na carne, o melhor é continuar.
Ela sorria e eu não.
Ai meu Deus, quanta ingenuidade de minha parte!
Eu que decretara o Céu e o Inferno para muitas pessoas em muitas ocasiões.
Agora eu não tinha forças e nem entendimento para enxergar a minha própria destinação.
E eles, aquele grupo de felizes pessoas, se olharam e simplesmente se retiraram.
Bom! Restava-me agora acordar, assim eu esperava.
Hoje, depois desta longa estadia neste ambiente, todos fomos levados para um outro local, uma espécie de educandário pós morte, uma imensa mansão se assim posso me descrever.
Estava em uma localidade isolada, ao redor uma vegetação imensa e sem fim...
E ali, no decorrer desta minha e nossa estadia, podemos sim, compreender que havíamos deixado a vida encarnada.
Foi-me explicado muitas questões dos textos bíblicos e o quanto que a fé revela mais do medo e da ignorância de que os homens são portadores.
Mas que mesmo em erro vivencial, a ausência de crimes e erros graves em nossas vidas nos condicionavam a estes direitos pós vida carnal.
Muitos ali eu percebi, que passaram por processo perturbadores de difíceis descrições.
Se eu pudesse escolher alguma gravura que pudesse representar suas descrições, era sim, verdadeiramente os vales infernais.
Meus sentimentos foram se equilibrando e amparado visitei muitos dos meus, como também a minha comunidade religiosa.
Mas o que dizer a mim mesmo de essa fé que eu professava e que não professa a continuidade da vida viva e dinâmica no além túmulo, pode oferecer alguma possibilidade de contato educativo?
Verdadeiramente não pode, não há como, seria uma agressão, e tudo viraria um pandemônio.
Mas o tempo passou e eu aprendi muito.
Já me confiam os planos de um novo retorno.
Já me confiam importantíssimas lições desta ciência do Espírito.
Já não tenho assim tanta vontade de despertar deste imaginado sonho.
Demorou, mas consegui um certo desapego aos meus, de minha família.
Não que eu os esquecesse, mas eles também se lembram de mim, mas não esperam e não professam nenhuma possibilidade de contato.
Creiam que essa possibilidade é imensamente amarga,
Pois eu pude acompanhar algumas atividades dos Espíritas, e eu fui surpreendido e fui testemunha daqueles encontros entre estes dois mundos.
Eu vi familiares se emocionando e agradecendo a Deus a bondade desta doutrina.
Depressões sendo verdadeiramente vencidas com este verdadeiro verbo consolador.
Dogmas enraizados sendo vencido pelos diálogos nas palestras, jovens projetando uma vida de valores morais e verdades espirituais.
Senhoras e senhores bem idosos, professando o dia com um vigor de fé inabalável.
Falando entre si, da morte como se fosse um nada.
E nestas oportunidades, não há como não me lembrar dos meus que eu deixei sem despedir-me.
Não há como me lembrar das passagens que se referem a Lázaro e ao Rico.
Pois lá, eles têm o Consolador Prometido, lá já se encontram os espiritas.
Queira Deus que eu jamais perca estes aprendizados,
Queira Deus que eu consiga levar estas sagradas sementes em minha alma, quando eu retornar.
E quando soar a minha hora, eu leve comigo esta leve bagagem.
Quero agradecer esta oportunidade de hoje.
Como é maravilhoso dialogar!
Como é maravilhoso ser sentido!
Mesmo com um estranho, isso nos prova o quanto somos irmãos, o quanto somos filhos do mesmo Pai!
Que Deus abençoe os participantes deste maravilhoso grupo Porto Seguro.
Pude visitar outras Assembleias Espíritas, e cada qual com as suas diferentes características, mas todas com os mesmos envolvimentos.
Eu que fui um pastor de uma bela comunidade, imagino e compreendo o quanto é maravilhoso esta idoneidade que vocês se ensinam.
Esta hierarquia do bem.
Muito obrigado!
Eu consegui me relatar como eu imaginava.
Gostaria de expor mais um pouco da minha eloquência.
Eu fazia meus crentes rirem...
Mas desejar estar sonhando o mesmo sonho pela segunda vez.
Poder encarar aqueles olhos azuis e lúcidos daquela enfermeira.
E agora poder lembrar-me destas coisas,
Me fazem sorrir.
E meu riso vos é sincero.
Uma abraço a todos!
Deus nos abençoe!
Graças a Deus!

Espírito: Pastor Dinho.
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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1165 em: 05 de Junho de 2020, 12:13 »
0Gostou?
_ Confesso que para mim e no meu caso tudo se tornou melhor!
_ Você nos fala da sua questão depois de sua morte?
_ Isso! Perfeitamente isso
_ Um depoimentos espontâneo?
_ Sim, e também para esta minha oportunidade de dialogar.
_ Veio trazido por alguém?
_ Sim, eu vim, mas também já tinha esta vontade de conversar.
_ Com os vivos?
_ Bem na verdade eu também estou vivo, mas antes eu jamais queria conversar com os mortos, e agora sou eu que depois de minha morte tive esta vontade.
_ Faz tempo que fez a sua passagem?
_ Olha! Um pouco de tempo sim, alguns anos, mas não chegou a uma década para ser preciso.
_ E gostaria de contar um pouco de si?
_ Nas conversas que tenho, vejo que esta oportunidade sempre surge.
_ Com os outros?
_ Sim! Com outros Espíritos que muitas vezes passamos a conhecer, principalmente aqui onde me encontro.
_ Conversam sobre suas passagens?
_ Sim! Como em uma fila que frequentamos para algumas de nossas necessidades, e assim aqui, nos conhecemos e passamos a dialogar sobre esta questão.
_ E isso vos agrada?
_ Agrada sim, pois são nossas verdades e conversar nos consola, ainda mais neste local de amparo e de recuperação.
_ Qual a razão de ter se sentido melhor como dito inicialmente?
_ Você vai concordar comigo assim que eu lhe disser algumas peculiaridades do meu viver.
_ Por gentileza! Pode nos relatar.
_ Eu era um rapaz até vistoso, mas era peralta também, gostava de umas boas doses de adrenalina e algo mais.
_ E vai nos dizer?
_ Ah sim! Isso não me incomoda, eu não tenho certos preconceitos.
_ Certo! E aí?
_ Eu gostada de ser radical, de ser diferente, ou melhor, de ser eu mesmo, não gostava de ser mongo, eu gostava de aventuras e desta loucura contagiante que os perigos nos provocam.
E eu tinha um carro e tinha namorada.
Meu sonho era envenená-lo, deixá-lo altamente turbinado.
Bom! Recursos eu não tinha, eu não tinha muito dinheiro.
Eu tinha o meu trabalho, a minha mãe e o meu pai, a minha casa e heroicamente o meu carro.
Eu era super realizado, eu era maluco por ter conseguido esta aquisição.
Meu pai me ajudou, eu havia ficado de maior e fiz um esforço danado para tirar a minha habilitação.
De início era um pouco familiar, um passeio aqui, um passeio ali, e uma flanelada no meu carro constantemente.
Tinha que estar brilhando! Apesar de quase ser impossível.
Era uma máquina não muito nova, mas servia para impressionar.
E assim eu fui me soltando, tendo noções de direção e me arriscando mais nas velocidades.
E com essas arriscadas eu ia ficando cada vez mais, mais apaixonado pelas velocidades.
Eu trabalhava duro e curtia muito o meu carro, a minha namorada e a minha vida.
E com um tempo guardando dinheiro, e alguns direitos a mais, eu consegui trocar o meu carro.
Consegui uma máquina maravilhosa!
E este era bem melhor e mais a minha cara.
Era um “opalão”, isso sim me deixou maluco.
E com um carro deste, aumenta as amizades e as amizades aumentam a nossa liberdade.
E consequentemente a liberdade nos dá asas, ou melhor, eu tinha rodas.
Rodas largas, bancos pretos, painéis pretos e um opala branco.
Eu era louco por esta minha conquista.
Quando andava com minha mãe, eu a fazia ficar louca de medo.
Fazia umas curvas acentuadas e freava pulsando o pedal.
Ela ria e me xingava... Minha mãezinha! Que saudades!
E assim tudo foi se agigantando.
Minha felicidade não tinha limites.
E eu era o cara!
E cada vez mais buscava conhecer e entender de carros.
Meu pai, me alertava sobre os excesso, mas ele era maneiro, dizia-me que no tempo dele, quando era moço, que quando o pai dele lhe deu um cavalo selado, ele também se achou o bom.
Meu pai pedia-me par tomar cuidado e não abusar.
Mas era impossível não abusar.
Eu já tinha uns vinte anos, e eu já namorava...
Eu trabalhava, eu até fumava,
Não gostava muito, mas me dava um charme, pois era assim na minha época.
E as velocidades no limite das minhas loucuras...
Eu acabei me acidentando.
Ah! Foi uma batida feia.
Vinha sim numa rodovia federal, lá estava eu com o meu opala brilhando.
Graças a Deus eu estava sozinho.
E o carro rodou...
Puxou suavemente a traseira e tudo rodou.
Foi tão sutil inicialmente, parece-me que a parte de traz flutuou...
E o troço estava feito.
Acordei todo arrebentado no hospital.
Ao meu lado os enfermeiros cuidando de mim.
E bem aos pés do leito, olhando para mim, o médico.
Eu voltei reclamando dores, chamando a minha mãe e o meu pai.
Eu senti muitas dores...
O médico me olhou seriamente, creio que ele não gostava de rapazes loucos como eu.
O médico olhou-me fixamente e me deu um parabéns.
Disse-me parabéns e completou me dizendo que eu tinha fraturas graves e que rezasse a Deus, se é que eu tinha algum, pois que minha coluna estava comprometida.
Eu nem sabia o que era coluna e fraturas eu já havia sofrido na minha infância.
Mas chegou a hora da visita e o meu mundo desabou.
Minha mãe e meu pai entraram chorando.
E eu ali, como uma múmia engessada.
Sem poder me locomover direito, fui logo falando e perguntando se eu iria embora hoje.
Meus pais diziam-me para eu ter paciência... e choravam, acho que pensavam que eu iria morrer.
Antes fosse, antes eu tivesse morrido.
Falo assim com o espírito de minha juventude, pois eu compreendi nestes atuais tempos o quanto que eu era jovem.


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1166 em: 05 de Junho de 2020, 12:13 »
0Gostou?
Depois de uns vinte dias ou mais eu fui levado de ambulância para a minha casa.
Aquela maca e eu ali praticamente amarrado.
Chegando em casa, meus vizinhos saíram para me receber.
Amigos e alguns parentes.
Eu confesso que eu chorava, pois estas pessoas reunidas por mim me trouxeram emoções.
E todos me olhavam e sentiam por mim, uns até choravam e eu acenava com dificuldades.
Mas o pior ainda estava por vir.
Meus pais depois que me acomodaram, na presença de alguns parentes e amigos que entram em casa.
Meus pais me disseram a real...
Eu não mais andaria...
Eu não tinha noção daquelas palavras, aquelas palavras faziam-me sentido devido ao estado que eu me encontrava, mas depois que eu sarasse tudo voltaria ao normal.
Mais a tarde todos foram embora e eu cansado dormi.
E assim seguiu-se os meus dias...
Eu acordava, minha mãe e o meu pai cuidavam de mim, e eu dormia.
E assim se passaram muitos dias.
Meu pai e minha mãe nunca me ofenderam, via assim o quanto eles me amavam.
E um dia eu perguntei, um pouco receoso sobre o meu opala.
Meu pai chorou e silenciou-se um pouco.
Foi em outro cômodo de nossa casa e voltou com um jornal.
No jornal eu pude ver o estado em que ficou o meu opala.
Confesso que eu chorei muito...
Meu pai me disse que eu o perdi, pois que o meu opala estava preso e não compensaria os gastos.
Meu pai disse-me que entregou os documentos as autoridades e que também chorou.
E assim foi a minha vida radical.
Uma tristeza imensa tomou conta de mim.
Eu tive que fazer mais algumas cirurgias e alguns acompanhamentos.
Mas nunca mais voltei ao normal.
Minha namoradinha sofreu muito e ela sempre ia em casa.
Até que eu mesmo terminei, dei tchau a ela e a mim mesmo.
E outras gravidades vieram.
Eu depressivo em minha profunda imobilidade e os meus pais sofrendo em cuidar de mim.
Mas eu conseguia com um certo esforço me arrastar.
Veio a fase da cadeira de rodas e eu ali sentado nela e querendo um volante, um motor...
Querendo a minha vida e o meu carro.
E assim eu prossegui com a minha mãe, com o meu pai e com esta minha condição.
Fui ficando mais velho e mais retraído.
Claro que eu não demonstrava para as pessoas e para o meus pais.
Eles não tinham culpa.
Mas a saudade da minha vida era imensa.
Pude fazer alguns passeios e pude visitar algumas pessoas.
Mas eu fiquei assim, limitado...
Totalmente impotente em meus recursos físicos, pude me aposentar.
E isso ajudava muito a minha mãe.
Fui ficando um certo coroa, fui ficando sozinho.
E devido estas progressões negativa do meu viver.
Creio que eu peguei uma forte pneumonia.
E eu tinha algumas feridas, devido ficar sentado e deitado.
Eu fiquei um pouco mais pesado.
E eu não aguentei esta crise e vim a falecer.
Há muitas coisas a serem contadas.
Mas, melhor não as contar.
Eu fui levado ao hospital e depois de uns dias em faleci.
Flutuei sobre mim mesmo e me vi na cama do hospital completamente estranho.
Ali sim não era eu...
Fiquei ali sem bem compreender.
Até que se fez uma certa aglomeração de médicos e de enfermeiros.
Tentavam algo no meu peito, mas creio que tentavam me reanimar.
Impossível! Pois eu já estava em outra.
Eu assistia aquelas cenas sem entender bem direito.
Passou-se algumas horas, todos desistiram de mim.
Fiquei ali, peito aberto dos lençóis, e olhar parado...
Bom! Eu digo o meu corpo.
Depois o corpo foi levado e eu de alguma forma o acompanhava.
Até que chegaram os meus pais e alguns tios...
E ai eu verdadeiramente pude chorar.
Eu chorei como criança.
Ao ver a minha mãezinha e o meu paizinho chorarem.
Aquela cena sim, era o fim da minha vida.
Morrer nem foi tanto ruim, foi bom, eu sou maluco e eu queria um milagre mesmo.
Mas, os meus pais chorando pela minha morte me acertaram a alma e eu titubeei penosamente.
Eu me sentia um peso, mas esperava um milagre.
Assistia as corridas de carros e depois sozinho eu chorava.
Eu digo a todos que vi o meu velório e a presença dos conhecidos.
Quando todos oraram por mim, eu chorei emocionado e desmaiei de minha consciência.
Despertei já em outro mundo, já em outra condição.
Que maravilha de sensação, me sentia leve e inteiro.
Me sentia estranho, mas em uma condição mais preferível.
Eu sentia as dores dos meus pais aqui onde eu estava,
Mas cuidaram que eu não me evadisse, e assim vim me recuperando.
Eu imaginava que eu poderia voltar aquele corpo deficiente caso eu fosse aos meus pais, mas eles, os Espíritos que cuidavam de mim, riam de mim e a cada ingenuidade minha, uma aula de pura verdade existencial.
Aqui é maravilhoso assim eu confesso.
Comecei a sentir muita saudade dos meus pais e da minha vida.
Depois de algum tempo eu soube que poderia ver os meus pais.
E assim me levaram em minha casa e onde eu morava.
Eu sentia uma sensação maravilhosa, apesar da forte emoção.
Eu pude ver os meus pais e me aproximar deles, mas eles simplesmente lembravam de mim, era unicamente isto que eu provocava,
Fiquei feliz, mas não fiquei completamente feliz.
Até que um dia vieram com um boa notícia.
Em uma noite, em relação a vida cotidiana na terra, trouxeram a minha mãe para visitar-me.
Isso me foi muito magnifico,
Nós conversamos muito e eu esclarecia coisas para ela que eu já sabia,
Mas eu sentia que ela não estava bem consciente de si.
Pois me ensinaram que ela ainda estava ligada ao corpo que estava dormindo.
Que para ela, tudo era um sonho, que envolvia questões de crenças e de conhecimento.
Mas não importava, nós nos abraçamos muito, e choramos juntos.
E assim tudo se acalmou em mim...
Doutra vez devido este sonho e devido a minha mãe ter contado a uma grande amiga, a amiga lhe sugeriu buscar uma Casa Espírita e a minha mãe e o meu pai começaram a frequentar este ambiente com esta esperança de ter algo sobre mim, muito mais do que os sonhos.
Os meus cuidadores assim me contavam e me contavam que eles estavam trabalhando para tal possibilidades.
Trabalhavam para este encontro entre mim e os meus pais,
E depois de uma longa caminhada a minha mãe conseguiu.
E em uma Casa Espírita, através daqueles trabalhos...
Eu e meus pais nos encontramos...
Eu pude senti-los e abraçá-los.
Pude pessoalmente dar notícias de mim, e de confortar os meus pais.
Eles choravam e repetiam em lágrimas.
É ele mesmo, é o meu Paulinho!
... É isso!
Assim eu termino!
_Poxa! Obrigado pela sua colaboração.
_ Eu que agradeço, pois também me fez bem.
_ Obrigado pela visita!
_ Obrigado pela acolhida,
_ Quer dizer algo mais?
_ Não iria recomendar cuidados, não iria dar sermões aos apaixonados por carros como eu era, mas uma gratidão a Deus pela vida, pela existência, pelo seu amor, e aos meus pais quero sempre as suas bençãos...
Que Deus lhe pague!
_ Obrigado!
_ Graças a Deus!
_Graças a Deus!

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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1167 em: 09 de Junho de 2020, 12:00 »
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Vozes eu ouvia e imagens também,
Às vezes as imagens eram somente vultos e as vezes eram imagens bem nítidas.
As vozes as vezes eram sussurros, murmúrios, já outras vezes eram palavras e até frases, como também o chamar do meu nome.
As imagens podiam ser vultos rápidos e as vezes escuros e as vezes vultos parados,
Esses vultos as vezes tinham uma forma iluminada, já outras vezes eram pessoas mesmo que eu via, muitas destas eu não as conhecia, mas as via em suas naturalidades.
Alguns vultos surgiam na minha frente e outras vezes eu os via ao lado de outras pessoas e ou nos lugares em que eu andava,
Alguns vultos estavam até aleatórios as questões das outras pessoas e também muitas vezes tinham condutas introspectivas.
Era assim o meu viver, isso iniciou-se bem cedo em minha infância, mas na infância me era natural, causei alguns transtornos para os meus pais e os meu familiares, mas depois crescendo fui me adaptando a minha forma de ser e de interagir com estas questões.
Minha família tinha religião, eu não gostava muito de frequentá-la, pois os ambientes eram carregados de Espíritos, e isso me causava enorme confusão.
Mas eu fui crescendo e fui me virando com estas minhas coisas.
Jovenzinha, eu era um pouco afastada dos outros, tinha um viver solitário, e na verdade tinha poucos ou nenhum amigo.
Para os meus familiares eu era estranha, mas para mim, eu estava na frente deles.
Aprendi logo cedo a administrar estas questões espirituais que estavam nitidamente percebíveis por mim.
E assim seguiu-se o meu viver.
Estudei até onde pude e logo dei a busca de um certo trabalho, pois eu sonhava com a minha independência, e uma vez conquistando, como toda jovem, dei-me a fazer meus planos de vida futura.
Eu até pensava em namorar, em casar-me e em ter alguém, pensamentos estes que todas as pessoas têm e assim comigo não era diferente.
Apesar de ser uma pessoa retraída para muitas pessoas e até os meus familiares, eu na verdade fui uma menina de riso fácil, de olhar cativante e de amizade sincera.
E assim esta minha faculdade vinha ganhando proporções em suas capacidades.
Mas não havia ninguém que me orientasse e como as religiões próximas possuíam aversão a estas ocorrências das manifestações e sensações espirituais, e assim eu vivia na minha.
E se não possuíam aversões elas possuíam interpretações próprias, e assim eu mesmo não me dei a buscar relações de crenças com nenhuma delas.
Era o meu trabalho, era os meus estudos, era as minhas atividades em casa com os meus pais, eram os meus livros de romances que eu bem escolhia, e era assim o meu viver.
Uma menina jovem, já bem resolvida em seus passos.
Poucas vezes eu ia as festas, ia mesmo com o fim útil de me saciar de coisas gostosas.
Eu tinha que me dar algum prazer e buscava ser cordial com as pessoas.
Logo compreendi o quão era difícil para as pessoas não viverem como eu vivia.
Parece-me que lhes faltavam as percepções de um algo mais, de uma auxílio primordial.
Eu as via verdadeiramente como pessoas deficientes.
E verdadeiramente eram.
Quando uma pessoa conversava comigo, eu sentia as suas influências, os seus pensamentos e as suas intenções,
E assim eu já ficava precavida, e agia na conformidade da natureza da pessoa que eu me relacionasse, e assim logo ela estava desarmada e até convicta de sua equivocada intenção e até de questões de suas situações.
E assim fui ficando mais adulta e também fui me formando mulher.
Fui ficando uma jovem atraente apesar de minha forma simples e até desajeitada, diante das outras, de me comportar.
Meus valores eram outros, e a minha intimidade possuía um valor muito importante.
Não falo da intimidade de relação seja ela qual for.
Mas eu falo de minha pessoa interna, eu não buscava iludir ninguém.
E percebi que estes meus recursos, que me eram naturais, devam-me vantagens a mim, em muitas situações na vida.
Buscava ser honesta no trabalho e me limitava aos meus ofícios,
Apesar de perceber muitas questões, me alinhava apenas ao que era do meu interesse e de minha responsabilidade.
E assim, sendo discreta e pontual, ganhava confiança e até recebi importantes promoções.
Tentei como me era de direito avançar em alguns namoros, mas me era de certa forma muito sofrido,
Não porque que eu fosse altamente intelectual, não era somente isso, mas o vazio não compensava certos sentimentos e assim eu me desviava de qualquer progresso neste sentido.
Evitava algumas vezes em dar o meu parecer sobre questões que me eram propostas, pois sabia que estas oportunidades nos enchem de orgulho e nos alimentam em vaidade,
E assim eu buscava enaltecer a liberdade da escolha diante da análise pessoal das possíveis consequências.
E assim a vida ia passando.
No fundo, em minha juventude ainda iniciando, se assim posso colocar, eu sentia falta de algo, e esse algo não era um alguém ou uma coisa, não que eu subestimasse as pessoas e nem que eu não gostasse do que eu possuía.
Era algo maior, era algo imenso, era algo que preenchia este meu vazio, que somente eu sabia que ele existia.
E assim com os meus dezessete anos, iniciei-me a ter sonhos que me eram estranhos.
Inicialmente eu sonhava, uma forma de dizer, que a minha vida se processava ao inverso dos dias vividos.
Não sei se no momento do sonho eu tinha uma boa noção, mas eu ia dormindo e logo me via deitada e assim daquele ponto a minha memória iniciava a fazer um retrocesso mental.
Eu me via deitando e me via levantando ao mesmo tempo, isso me era natural...
Sentava-me em minha cama e começava a pensar no meu dia, no que eu havia feito e a qualidade das coisas e dos meus gestos que eu havia empregado.
E assim a cada dia que se passava esta forma de me ver que eu entendi que era uma análise, ia me levando cada vez mais ao início de minha vida.
Eu retornava a me ver desde o momento atual até as proximidades de minha infância.
E estas lembranças me eram tão envolventes que as suas cores me eram fantásticas, e os sons como também os detalhes destas lembranças.
Sentia também emoções variadas e ainda assim com todas estas apresentações memoriais eu ainda me sentia em um enorme vazio, ainda me faltava um algo,
E creio que este processo se dava como uma busca, eu buscava uma razão, um algo que preenchesse todo o meu viver.
E depois de algum período nestas experiencias bem delicadas e até curiosas, eu me vi completamente no ventre de minha mãe.
Aquela oportunidade me deixava extasiada e altamente emocionada.
Eu me via em forma fetal, e por um bom período eu me contemplava, achava aquela oportunidade muito rica para mim.
Eu pude ver e rever o meu próprio nascimento e pude compreender as emoções diferentes de meus pais, as suas preocupações e os seus medos, quanto a esta questão de se ter um filho e toda esta responsabilidade de ter que cria-lo.
Meu pai apresentava uma fé em si mesmo, uma livre segurança, pois trabalhava e gostava de trabalhar.
Minha mãe, mostrava-se mais medrosa e sentia até um certo suor frio com esta questão...
Pude ver assim o início desta minha formação, pude me ver em uma nuance antes do meu nascimento, ou melhor, da minha formação fetal e um certo poder adormecedor que me envolvia...
Não sei se estão corretas estas palavras, mas verdadeiramente eu estava praticamente inativa...
O feto se formando que viria a ser eu mesma e uma forma ao lado, que era eu e estava de uma certa forma perdendo-se de um lado e se formando de outro.
Hoje compreendo que os processos de fecundação e ou para a fecundação se variam ao infinito e que correspondem a cada Espírito de conformidade as suas questões e formas circunstanciais que envolve tanto a sua existência como o ato sexual.
Mesmo com estas faculdades ostensivas em mim, eu compreendi que o conhecimento de muitas coisas não brotava assim como mágica, era preciso me envolver, me dedicar e nestas questões observáveis bem analisá-las.
E aí sim, depois vinha um certo acordo mental, como se estas coisas eu conhecesse um algo delas, uma parte e até por completo.
E assim, em cada deitar-me, um processo continuado e delicado...
Como eu adorava apreciar os detalhes das coisas, compreendê-las com boa apreciação, este meu processo regressivo se tornava de uma certa forma moroso, compreensível em si, mas moroso na apreciação.
E assim eu pude rever toda a minha vida neste retrocesso praticamente espontâneo em mim.
Mas, desde o observar de minha fecundação, surgiram-me barreiras curiosas.
Apesar de ter uma vasta naturalidade com as manifestações dos Espíritas, elas eram em minha realidade física, era em minha realidade de encarnada.
Via-os em meu mundo, em minha relação, e sujeitava este alcance que me era natural a uma convicção pessoal que não era colocada em teste.
Mas a realidade existencial não era somente esta, havia novas lições a serem aprendidas.
E assim iniciou-se em mim este delicado processo.
Vendo-me sendo de uma certa forma ligada aos processos da gestação de minha mãe e podendo me ver nestas transferências psíquicas, espirituais e físicas, começou em mim um novo processo indagatório.
Eu já era praticamente calada, desde estes processos, por não ter uma parceria que eu pudesse dialogar e até me expor, passei a ficar cada vez mais, mais silenciosa.
As pessoas mais próximas me indagavam sobre o que estava me ocorrendo.
Eu lhes dizia que não havia nada comigo, que eu estava bem de saúde, bem nas minhas ocupações e que não havia motivos para tantas preocupações.
E assim, todas as noites, surgiam novas descobertas e todos os dias, novas reflexões.
Aquele vazio que eu sentia em minha alma e que eu cobrava a causa real, foi aos poucos ganhando preenchimento.
Eu me sentia sozinha, mas também realizada, pois era um processo muito pessoal.


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1168 em: 09 de Junho de 2020, 12:00 »
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E assim vieram a mim, novas noites e novos dias.
“Acredito que o melhor processo é deixar que eu busque te falar o que escrever e você busque ao reler, reler para a melhor forma segundo a sua visão, para melhor ficar exposto.
Pois a minha preocupação central é o diálogo consigo, e que o mais vier é consequente”.
E assim pude ver as formações celulares do meu futuro corpo, mas esta minha visão era uma visão investigativa, pois eu via o feto se formando e corria a ver eu em espírito vivendo este processo.
Estas coisas me eram inusitadas e também fantásticas.
Em meu tempo de encarnada e no ambiente moral religioso em que eu vivia, seria completamente rejeitada e rechaçada por quem quer que fosse.
Era uma questão minha, e era para que eu aproveitasse e apreciando preenchesse estas buscas que eram minhas,
Eu fazia as minhas preces ao ir me deitar, mas eu não usava nenhuma processo físico, respiratório ou de repetição para que estas coisas acontecessem.
Eu não ingeria nenhuma bebida, e não absorvia em mim frases repetidas, salvo as orações aprendidas com os meus pais.
E assim eu buscava pensar nas coisas que eu já havia vivenciado mentalmente e repassava as lembranças como se vê as próprias joias que se tem guardadas em uma caixinha toda caprichosa.
Eu apreciava muito estas minhas oportunidades.
E logo eu me encontrava no ponto em que eu havia passado e deixado na experiencia anterior, e assim tudo prosseguia.
Essas coisas não me ocorriam com uma frequência diária, mas me ocorriam mais de uma vez por semana.
Variava muito, parece-me que elas me testavam, e quando ocorriam, vinham com a mesma força.
Com estas experiencias, minha relação em vida também mudou.
Eu passei a tratar diferente as pessoas e nas oportunidades de conversas que com elas eu tinha, eu estava mais penetrante e bem mais atenciosa.
Com um certo limite bem na verdade, mas as pessoas se prendiam mais a mim com suas devidas necessidades, mas eu buscava devolver a elas o que a elas eram de responsabilidades delas.
E assim passei a compreender este processo gestatório para a ligação do Espírito em um corpo que se formava.
Percebia o quanto de riqueza e de capricho existem nestas circunstâncias, pois tudo se processava em uma organização surpreendente.
Estes processos chegaram-me a um certo tempo e deram-me uma pausa, e eu passei a refletir sobre estas coisas com mais cuidado, digo, um cuidado comigo mesma.
Me deram uma certa razão e também acresceu em mim um grau de responsabilidade para com a vida.
Pude compreender a importante questão do nascimento para a vida de uma pessoa, seja ela quem fosse, os valores eram imensamente iguais.
Desde este período destas minhas experiências em diante, a minha visão deu uma pequena pausa, parece-me que a minha ocupação em refletir sobre estas coisas, deu-me ou mostrou-me as forças da atenção que eu me dedicava.
Havia ainda em mim, este meu vazio, saudoso de uma certa forma, mas inicialmente incompreensível.
Pois que, eu ainda buscava como preencher esta questão em minha alma.
Mas estas experiencias, me deram sim, um colorido completamente diferente em minha forma de ver a vida, a minha e a dos demais.
E assim passou-se alguns meses, e as minhas indagações ganharam outra atenção,
Passei-me a questionar sobre a morte das pessoas, sobre a nossa morte.
E foi nestas minhas ocupações mentais, que eu despertei novamente uma nova etapa para as minhas percepções espirituais.
Minha ocupação com este assunto, iniciou-se logo após eu ter concluído em mim e para o meu entendimento, de que eu era algo bem mais importante e real, como também mais definitivo que o meu próprio corpo.
E assim, passei discretamente a andar nas proximidades de um certo cemitério que havia na localidade em que eu morava.
Minhas atenções eram especulativas, fazia-me de uma caminhante comum, mas buscava dar-me as observações do que eu conseguiria observar.
E pouco eu pude ver, pois somente percebia vultos que atravessam este ambiente, de um lado para o outro, e muitas vezes não correspondiam a minha expectativa.
Teria de haver, pensava eu, uma forma de conseguir observar melhor estas coisas.
Mas eu não encontrava uma maneira de poder me empreender nestas observações.
Recordei-me que ao deitar-me, eu muitas vezes me via fora do meu corpo, e fica apenas refletindo sobre mim e assim em pouco tempo desaparecia.
Meus sonhos surgiam claros e eram muitos e as vezes também desconexos como o é com todas as pessoas.
E em uma certa noite, após o meu deitar e esta minha separação de meu corpo físico que me era comum, criei uma certa coragem e iniciei-me a andar.
E desde este dia, minhas experiencias ganharam novas ações.
Deitada, logo me via fora do corpo, e assim iniciava cautelosamente e bem consciente as minhas caminhadas noturnas.
Iniciei tais passos pelos cômodos de minha casa e para a minha surpresa me deparei com muitos vultos, que vagavam por este ambiente.
Mas aos pouco estes vultos eu os reconheci, eram os meus familiares que dormindo como eu, saiam de seus corpos e perambulavam pela casa e havia também alguns conhecidos que ali aportavam.
Eu percebia que eles não estavam tão conscientes como eu, andavam de um lado para o outro murmurando questões das preocupações das coisas de seus dias....
Às vezes me eram de uma certa forma engraçado, mas cada preocupação trazia o se teor, e muitas vezes surpreendia-me com os comportamentos agressivos.
Mas logo eles se acalmavam, se aproximavam do corpo deles e uma espécie de paralização lhes ocorria...
Eles ficavam imóveis em todos os sentidos.
Imaginava eu, que seria o cansaço mental, que os levavam a uma certa estafa.
Percebi que aquelas observações não me renderiam muita coisa, salvo seus próprios problemas que por eles mesmo eram declarados em suas sonâmbulas manifestações espirituais, se assim posso colocar.
E assim passei a buscar a explorar o mundo lá fora.
Eu saia de minha casa e passava a percorrer certas distâncias e com estas andanças, passei a ter mais experiencias.
Tudo me era novo, mas as visões começaram a fazer e a dar-me um sentido mais organizado.
Era isto! Os homens, as pessoas, viviam sem saber de suas reais existências noturnas.
Possuíam recursos curtos e bem limitados, sofriam em suas incapacidades, geravam em si mesmos um drama preocupante com os anseios de suas almas.
Seus diálogos noturnos ou melhor, sonambúlicos, as vezes me assustavam, pois estavam carregados de tramas nada confiáveis e nada bondosos.
Não generalizo e nem era este o alvo das minhas especulações.
Passei a dedicar-me as estas andanças noturnas, algumas vezes me relacionava com outros andantes como eu, mas não me dava ao direitos de aprofundar as confianças.
Percebi também que com o meu pensamento, o meu desejo eu podia me fazer invisível, mesmo fora do corpo, para estes seres que também estavam fora do corpo.
E assim me defendia de certas coisas inconvenientes, com esta minha invisibilidade desejável.
Eu nunca fui de me preocupar com a vida alheia num sentido invejoso,
Eu tinha razões para buscar as minhas razões.
E assim minhas observações passaram a ser cautelosas, buscava eu repostas para a minha questão, que era a vida de pois da morte, pois que com isso me preocupei.
Mesmo que desde a minha infância eu via os Espíritos, mas eu percebi que apesar desta possibilidade em mim, carecia eu de explicações mais informativas, pois o saber sempre foi alvo de minhas buscas.
E a cada noite surgia uma nova oportunidade, uma nova aventura e também uma nova etapa, creio que assim eu posso colocar-te.
Das redondezas de minha casa, passei a andar pelas ruas mais distantes, e comecei cautelosamente a entrar nas casas alheias,
Eu percebendo-me invisível, fazia assim para extrair algo dos outros que pudesse ser preenchido em mim.
E assim passei a visitar a casa de alguns parentes e também de alguns conhecidos.
Mas de início via apenas o que eu via em minha casa, pessoas fora dos corpo, e que ficavam circulando por estes limites domésticos.
Na verdade, nem todas as pessoas que eu percebia ficavam em suas casas.
Elas dormiam, saiam espontaneamente de seus corpos, paravam um instante como que refletindo sobre algo e depois sumiam como se fosse lançadas céu afora.
Saiam em uma velocidade muitas vezes bem vertiginosa.
Mas eu não me dei a seguia-las, estas viagens destas pessoas, não me chamaram a atenção.
Mas no fundo, parece-me que alguma força me conduzia.
Foi assim que de casa em casa, de observação a observação que eu me interessei para ser mais prudente e mais observadora.
Fiquei algumas noites seguidas em algumas casas, e percebia um certo intercambio com espíritos estranhos a estas família.
Alguns destes encontros e ou visitas, traziam alegria a estas pessoas destas casas, já outros traziam dissabores.
Estas observações causavam-me muito constrangimento, pois eu descobria a fonte de muitas questões que os envolvia durante os seus estados despertos, acordados.
Pude ver uma numerosa quantidades de Espíritos e os seus variados interesses.
E também pude acompanhar alguns destes seus diálogos.
Mas ainda estava presente em mim aquele vazio existente em minha alma.
A vida cotidiana, bem observada e analisada, não me trazia as respostas e ou o preenchimento deste vazio que existia em minha alma.
Vi que no fundo eu agia sozinha e que a minha observação me trazia uma certa morosidade.
Foi nestas conclusões que surgiu diante de mim um certo Espírito.
Ele me era estranho, mas percebeu-me assim mesmo nesta minha invisibilidade desejável e rompeu esta minha privacidade.


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Re: Mensagens dos Espíritos
« Responder #1169 em: 09 de Junho de 2020, 12:01 »
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E pela possibilidade acontecida surgiu-nos um diálogo e uma aproximação.
Com poucas palavras ele resumiu para mim a minha situação e os meus interesses.
Disse-me que muitas respostas que eu buscava não estavam necessariamente no impacto destas minhas observações.
E assim passamos a dialogar nesta noite, e esta noite me foi agradável, pois pude ter uma relação que correspondesse aos meus anseios.
Naquela noite em que ele surgiu, apesar de eu questioná-lo, ele não quis identificar-se e nem me disse de onde vinha, pois inocentemente eu imaginava que ele, como eu, fosse alguém ainda vivo.
E assim desde este encontro, nossa amizade e confiança passou a ser mais correspondente.
Durante o dia, eu tentava encontrá-lo em algumas das pessoas que eu me encontrava nas ruas.
Mas isso tornou-se muito dificultoso para mim.
Pois tornou-se uma obsessão sem frutos.
E a noite ao sair do meu corpo e de minha casa, ao ir para fora dela, logo nos encontrávamos.
E assim desta confiança e desta amizade, surgiu confiança para as minhas indagações e as minhas respostas começaram a surgir.
Com ele eu passei a sentir segurança e as coisas que havia em mim ele as conhecia.
Relatou-me parte de minha infância, relatou-me as minhas dificuldades com as visões que me ocorriam, relatou-me as dificuldades e as descrenças dos meus familiares.
E destes relatos que ele me fazia, indicava-me claramente que ele me conhecia, e foi surgindo e aumentando a amizade e a confiança.
Já acordada e em minhas atividades rotineiras dos meus dias, iniciei-me a sentir falta destes encontros.
Era como seu eu começasse a gostar, a ter uma paixão, e a ter saudades.
Nossos encontros eram bem juvenis, surgiu naturalmente e naturalmente evoluiu.
Eu ia me deitar e quando menos esperava, eu já estava o esperando, e lá estava ele...
E aí tudo de bom se transcorria nestes encontros para a minha satisfação.
Nossas conversas ganharam bom volume, e seus conhecimentos muito me favoreciam.
Ensinava-me coisas que respondiam e preenchiam as minhas indagações.
Pude apreender assim um vasto conhecimento.
Mas a minha vida física acabou ganhando cores amareladas, pois eu estava perdendo o interesse sobre ela,
E eu pouco me aplicava a ela como devia me aplicar, e sempre me colocava a deitar mais cedo, evitava o relacionamento corriqueiro com os meus familiares e com os meus conhecidos.
Na vida acordada nada me preenchia, esta era a minha verdade de momento.
Foi quando em um de nossos diálogo ele me esclareceu quanto a esta minha realidade.
E disse-me que teria que dar um tempo e que iria me deixar, pois eu estava faltando com as minhas responsabilidades em minha vida.
Esclareceu-me muitos pontos da minha conduta e confesso que estas colocações muito me entristeceram.
E assim ausentou-se por um bom período e eu de minhas andanças noturnas, sem a sua presença, comecei a perder o interesse.
E aquele velho sintoma de sentir um vazio em minha alma, voltou a se manifestar.
Descrever estas passagens de minha vida me é importante, pois julgo ser um assunto atraente para ti, e possivelmente para quem o puder ler.
Sei que há muitas impossibilidades para muitas pessoas, mas todos temos um certo vazio e criamos uma expectativa e uma simpatia com estes relatos.
Por mais simples que eles sejam, acabam preenchendo as nossas razões com certos incentivos.
Não se combate as crenças com argumentos e colocações graves, a suavidade é o melhor recurso, pois propicia confiança e não desperta temores.
Os temores existem e eles são mais presentes do que imaginamos.
A psique do homem possui coisas registradas de suas vivências que nem imaginamos.
E assim quando eu menos esperava, o Espírito amigo surge novamente.
Mas agora de uma forma e de uma possibilidade diferente.
Eu fui para o meu quarto, e cuidava de algo pessoal para a minha acomodação, pois eu iria me deitar.
E assim sutilmente, eu ainda estava acordada, ele me surge sorridente.
Verdadeiramente eu sentia amor por aquele ser, e me senti imensamente feliz.
Quis abraçá-lo, mas não sabia como, quis conversar e cobrar-lhe a tamanha ausência, mas ainda não encontrava um maneira.
E ele ali e eu ainda acordada, foi uma bela surpresa e uma imensa felicidade.
Eu confesso que fiquei perdida e também me senti um pouco maluca.
Como poderia um afeto tão acentuado por alguém que era de uma realidade que não a minha!
E assim eu tive uma experiencia interessante, pois ele me surgiu sorridente e conversava como se ali estivesse há muitas horas.
E analisando em mim mesmo nesta instantaneidade eu pude compreender rapidamente que todo este tempo ele estava em minha companhia.
Depois de que eu me acostumei com a sua presença, pois eu não senti que devia ter algum comportamento de autoridade dele para comigo.
Passamos a dialogar e eu pude perceber que se fazia naturalmente pelos pensamento, eu me senti com a fixação mental mais alterada e minha concentração estava nítida para este diálogo.
Eu sorria mesmo como uma menina apaixonada, creio sim e era este sentimento.
E ele sorria e me perguntava coisas do meu cotidiano, perguntava sobre os meus familiares e sobre os meus problemas.
E logo me propôs que eu me deitasse.
E assim cuidei de me deitar, meus pais já haviam se recolhido e eu assim o fiz.
E mal me deitei e já me vi ao seu lado, e eu como uma menina encantada e ele como um ser acima de mim.
Mas logo ele me segurou pela mão e saímos espaço afora.
Esta noite foi diferente para mim, pois que correspondemos sentimento e eu ainda estava perdida, e ele conduzia-me com simples naturalidade.
Passei toda a minha vida sem ter uma amizade segura,
Se foram a minha infância e esta parte de minha juventude sem alguém mais próximo de mim.
E agora surge este, um Espírito e de sentimentos cativante, de assunto correspondente e de conhecimentos que me preenchiam, eu me sentia muito feliz.
Voltamos ao meu lar, as horas voaram e eu não as senti passar.
Ele me trouxe, já era manhã, e me fez despertar e assim ainda permaneceu comigo alguns momentos.
E quando eu menos esperei, julgando ter aquela companhia para o resto do dia, ele desvaneceu-se sem que eu percebesse.
Mas o dia transcorreu com mais alegria e com mais colorido para mim.
Já a tarde comecei a ouvir o seu sorriso, garantindo-me que estava ao meu lado.


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