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Autor Tópico: EXAME DAS RELIGIÕES  (Lida 1964 vezes)

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Offline Klauz

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EXAME DAS RELIGIÕES
« em: 26 de Janeiro de 2011, 10:19 »
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EXAME DAS RELIGIÕES


“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de
mim. Adoram-me, porém, em vão, ensinando doutrinas que são preceitos
de homens.”
(Mateus, XV, 8-9.)

A religião não consiste num amálgama de dogmas e na proclamação
de mistérios.
A Religião é parte da Verdade, que se concede aos que a procuram e
lhes é dada de acordo com o seu grau de elevação moral.
O conhecimento da Religião cresce nas almas, na proporção do
progresso moral e espiritual de cada uma.
Como acontece com a aquisição de quaisquer ramificações do saber, a
Religião não prescinde do estudo, da análise, do livre-exame.
Paulo, doutor dos gentios, aconselhava a seus ouvintes, para obtenção
do conhecimento da Religião, o exame nítido, racional, inteligente de
todas as Escrituras; por esse meio chegariam ao conhecimento da
Verdade: Examinar tudo, mas abraçai só o que for bom (I Tess., V, 21.)
Pedro remata a sua Epístola Universal com a bem significativa sentença: “Crescei no conhecimento e na graça de N. S. Jesus Cristo.” (II Pedro, III, 18.)
João diz peremptoriamente numa das suas cartas, condenando a ignorância: “Deus é luz; se dissermos que temos comunhão com Ele e
andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade.” (I João, I, 5-
6) Tiago não é menos categórico, quando pretende avivar-nos sobre as
tentações e provações, lembrando-nos suas causas e efeitos: “A fortaleza
deve completar a sua obra para que sejais perfeitos e completos, não
faltando em coisa alguma.”(I, 4.)
O conhecimento das circunstâncias que nos cercam se deve completar
com o conhecimento da nossa individualidade e dos nossos deveres
religiosos; do contrário não teremos fortaleza para resistir às tentações e
vencer as provas.
O homem religioso não é, pois, o escravo do culto que repete
maquinalmente as orações do breviário, mas, sim o que estuda e
compreende as Revelações que lhe são transmitidas.
“Examinar tudo e abraçar só o que for bom” é examinar todos os
sistemas religiosos e fazer com inteligência e critério a seleção do que for
bom, rejeitando os erros que as religiões ensinam como artigos de fé.
Está claro que um sistema religioso que proclama a infalibilidade de
seus sacramentos pretende ser intangível e não admite se lhe repudie uma palavra, quanto mais um preceito!
O crítico, por mais competente que seja, filiado a esse credo terá de
submeter-se ainda ao que não julgue bom.
Por exemplo: o católico e o protestante, embora repugne à sua razão os
dogmas das penas eternas e do Diabo, não têm liberdade para impugnar
sua religião; têm, à força, de submeter-se a eles ou então serem excluídos
da comunhão a que pertencem.
Para gozar das regalias do todo, é princípio de Teologia, indispensável
se torna que o adepto aceite as partes integrantes do princípio
conjeturado.”
“Quem não aceita a parte prejudica o todo, não pode, ipso facto, fazer
parte desse todo.”
A sentença de Paulo, pelo que se vê, caduca em face do exame de uma
religião única, porque tendo de aceitar o todo é impossível rejeitar o que
não for bom.
O mesmo acontece às demais recomendações epistolares de Pedro,
Tiago e João.
Para os sacerdotes do Catolicismo e Protestantismo, a sua religião é a
verdade revelada, integral, completa. Aqueles que fizeram profissão de fé
é porque chegaram ao conhecimento da verdade máxima, não têm de
crescer no conhecimento e na graça de N. S. Jesus Cristo; já estão crescidos, não têm mais que crescer, atingiram o ponto culminante da
verdade religiosa, sabem tanto quanto o Cristo, seu conhecimento é
mesmo igual ao de Deus, porque para essas religiões, Jesus Cristo é o
próprio Deus que se manifestou na segunda pessoa da Trindade.
Conclui-se que, falecendo aos católicos e protestantes os atributos de
perfeição com que a sua religião deveria revesti-los, estão eles, sem
dúvida, fora da Verdadeira Religião, necessitando, portanto, pôr em
prática as recomendações apostólicas para obterem o conhecimento da
Verdade, cujos preceitos se resumem na memorável sentença de Paulo:
“Examinai tudo, mas abraçai só o que for bom.”
Foi, portanto, com justa razão que o Cristo repetiu aquelas palavras ao
povo de então, semelhante ao de hoje, discípulos dos escribas, saduceus e
fariseus: “Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe
de mim. Adoram-me, porém, em vão, ensinando doutrinas que são
preceitos de homens.”


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Poderoso é o sol da verdade

Offline Conforti

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Re: EXAME DAS RELIGIÕES
« Responder #1 em: 30 de Janeiro de 2011, 20:56 »
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          Klauz   (ref #0)
          Olá, amigo, permita alguns comentários. Texto:
          “A religião não consiste num amálgama de dogmas e na proclamação de mistérios. A Religião é parte da Verdade, que se concede aos que a procuram e lhes é dada de acordo com o seu grau de elevação moral. O conhecimento da Religião cresce na proporção do progresso moral e espiritual de cada um”.
          Cel: meu amigo, mesmo que o texto não seja seu, se o colocou é porque crê nas afirmações que ele explana, concorda? Assim, lhe pergunto: em que consiste a Religião? O que o amigo quer dizer com “a religião é parte da verdade”? E com “o conhecimento da Religião cresce nas almas, na proporção de seu progresso moral”? Observe, Klauz, que o conhecimento da religião cresce de acordo, não com o progresso moral, mas com o progresso da compreensão vinda do estudo e pesquisa, fato que “pode” resultar em progresso moral pois amplia a compreensão. Também, meu amigo, observe que a verdade nada tem a ver com religiões; está além de qualquer religião do planeta: está na percepção daquilo que nos liberta e nos coloca no mundo Real. É provável que o amigo e eu estejamos afirmando a mesma coisa com relação à religião, pois você a coloca com letra maiúscula, evidentemente com o propósito de mostrar que essa religião a que se refere, não seja nem esta, nem aquela, mas “A” religião. 
          Texto:
          “... a Religião não prescinde do estudo, da análise, do livre-exame. Paulo... aconselhava o conhecimento da Religião, o exame nítido, racional, inteligente de todas as Escrituras: “Examinai tudo, mas abraçai só o que for bom” (I Tess., V, 21)...
          Cel: sábia recomendação de Paulo que, infelizmente, poucos seguem; a própria DE tem conselho semelhante também pouco seguido; muitos se detêm naquela doutrina que consideram “a melhor” por tradição familiar ou porque têm confiança nas fontes de onde vieram os ensinamentos, e fecham os olhos para tudo mais, mesmo sem conhecer esse “tudo mais”, o que implica profundo e prejudicial preconceito; enquanto há preconceitos, não damos sequer um passo na direção de Deus.
          Texto:
          “O conhecimento... se deve completar com o... da nossa individualidade e dos nossos deveres religiosos; do contrário, não teremos fortaleza para resistir às tentações e vencer as provas”.
          Cel: o que significa “conhecimento de nossa individualidade” que nos traz até forças para resistirmos às tentações? Se com essas palavras o texto quer dizer “conhecer quem somos na realidade fora das ilusões do mundo material”, isto é o mesmo que “conhecer a verdade”, fato que, não dá forças para resistir à tentações”, mas que “acaba” com toda e qualquer tentação e necessidade de provas, porque, como disse o Mestre, “... a verdade vos libertará”.
          Texto:
          “Examinar tudo e abraçar só o que for bom”, é examinar todos os sistemas religiosos e fazer, com inteligência e critério, a seleção do que for bom, rejeitando os erros que as religiões ensinam como artigos de fé”.
          Cel: aí vê-se a enorme importância de se questionar tudo, mesmo aquilo em que já acreditamos pois, como rejeitar erros que nem sabemos que são erros? Assim, usando nossa própria faculdade de análise, devemos fazer essa seleção, que é evidente se faz pela comparação entre a nossa crença e as demais. Se não comparamos, se não abrimos os olhos para outras linhas de pensamentos, como saber que a nossa é a melhor, que contém maior aproximação da verdade? E podemos, também, estar deixando de conhecer coisas de extrema importância para nosso crescimento espiritual, concorda?
          E uma coisa importante: religião é assunto de foro pessoal, pois nós elegemos aquela que mais se harmoniza com nossos conceitos acerca da vida e de tudo; e pode, portanto, ser totalmente diferente daquilo que aprendemos, que lemos, ouvimos, sabemos ou supomos, seja de qualquer fonte que tenha vindo.
          Texto: 
          “Para os sacerdotes do Catolicismo e Protestantismo, a sua religião é a verdade revelada, integral, completa...”
          Cel: o texto só se lembrou das doutrinas advindas do cristianismo e, entre elas, se esqueceu do espiritismo; não se referindo, também, às numerosas outras disseminadas pelo mundo, cada uma com suas divisões e denominações diferentes, tudo resultado de interpretações equivocadas das palavras daqueles que tiveram vislumbres da verdade. E essa afirmação referente aos sacerdotes do catolicismo e protestantismo se aplica a “todas” as demais pois, cada uma, se considera a única certa, embora, numa atitude de complacencia, afirmem que “todos caminhos levam a Deus”....
          Texto:         
          “Aqueles que fizeram profissão de fé é porque (julgam) que chegaram ao conhecimento da verdade máxima... não têm mais que crescer, atingiram o ponto culminante da verdade, sabem tanto quanto o Cristo, seu conhecimento é mesmo igual ao de Deus...”
          Cel: será que essas afirmações refletem, mesmo, a verdade dos que fizeram profissão de fé? Será que eles consideram, mesmo, seu conhecimento igual ao de Jesus e até ao de Deus?!!!... Como se pode afirmar isso? Que pesquisa perfeita chegou a essa conclusão??? Ou é apenas suposição do autor do texto?
          Texto:
          “Conclui-se que, falecendo aos católicos e protestantes os atributos de perfeição com que a sua religião deveria revesti-los, estão eles, sem dúvida, fora da Verdadeira Religião, necessitando, portanto, pôr em prática as recomendações apostólicas para obterem o conhecimento da Verdade, cujos preceitos se resumem na memorável sentença de Paulo: “Examinai tudo, mas abraçai só o que for bom.”
          Cel: novamente o amigo se esqueceu dos espíritas; somente tem-se referido a erros dos católicos e dos protestantes; e os espíritas? A doutrina é infalível, mesmo com tantas dúvidas, pontos obscuros e estranhos e mesmo conflitantes com sua base, o cristianismo? Somente católicos e protestantes não te a perfeição com que sua religião deveria revesti-los? Os seguidores de outras doutrinas já estã, então, revestidos dos atributos da perfeição?...
          Texto:
          “... com justa razão que o Cristo repetiu “Este povo honra-me com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Adoram-me, porém, em vão, ensinando doutrinas que são preceitos de homens.”
          Cel: e é evidente que o amigo percebe que nenhum desdouro cabe a “esse povo que O honra apenas com os lábios...”. Tudo que “esse povo” ainda faz é apenas fruto da ignorância e não de qualquer desejo de fazer errado. Existirá outra razão para só O honrarem com os lábios?...
          Meu amigo Klauz, me perdoe tantas perguntas; a intenção é fazer refletir e, se for o caso, analisar essas afirmações, tanto suas, quanto minhas.
          Um abraço e uma ótima semana.


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