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  • Consequências do Sofrimento!

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Autor Tópico: Consequências do Sofrimento!  (Lida 3222 vezes)

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Offline Atma

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Consequências do Sofrimento!
« em: 18 de Agosto de 2008, 23:04 »
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Consequências do sofrimento


        Existem pessoas muito amargas no Mundo. Pessoas que parecem ter se tornado indiferentes à dor alheia, às dificuldades que tantos enfrentam.

        Fechadas em si mesmas, essas pessoas somente exteriorizam a mágoa que as atormenta.

        Por mais familiares ou amigos as envolvam em manifestações de afeto, de consideração, elas persistem na sua posição.

        Afirmam que foram muito feridas, receberam traições, sofreram em demasia e, por isso, ficaram assim.

        Contudo, há de se considerar que, em verdade, a causa da sua amargura não são as dores eventualmente experimentadas, desde que muitas pessoas sofreram muito mais do que elas e não têm essa mesma reação.

        Recordamos do exemplo da paquistanesa Mukhtar Mai.

        A jovem paquistanesa, para atender uma desavença tribal, mereceu a penalidade da violência sexual, por vários homens do clã que se considerou ofendido.

        Sua história ganhou as manchetes. Tudo porque essa jovem corajosa, em vez de se entregar ao desespero, resolveu lutar por seus direitos.

        Direitos humanos. Direitos de mulher.

        Sabedora de que centenas de mulheres, em seu país, se suicidam, todos os anos, depois de passarem por situações semelhantes à sua, ou outras violências, resolveu agir.

        Analfabeta e pobre, a partir de valores que lhe foram dados pelo governo paquistanês, em um acordo histórico,  ela abriu uma escola para meninas.

        Seu objetivo é que as futuras gerações de mulheres, em seu país, não cresçam analfabetas como ela e venham a ser vítimas indefesas de toda forma de barbárie.

        Diretora de escola, foi eleita mulher do ano nos Estados Unidos, em 2005.

        Em março de 2007, o Conselho Europeu outorgou a ela o North-South Prize de 2006, pela contribuição notável aos direitos humanos.

        É ela mesma, Mukhtar Mai quem diz: Se eu ficasse em casa chorando e me lamentando pelo meu destino, não poderia mais me olhar no espelho.

        Às vezes, fico sufocada de indignação. Mas nunca perco a esperança.

        Minha vida tem um sentido. Minha infelicidade tornou-se útil para a comunidade.

        Todos os dias eu ouço as meninas recitarem suas lições, correrem, conversarem no pátio e rirem.

        Todas essas vozes me reconfortam, alimentam minha esperança.

        Essa escola tinha de ser criada, e eu continuarei a lutar por ela.

        Daqui a alguns anos, essas menininhas já terão suficientes ensinamentos escolares para enfrentar a vida de uma outra maneira, espero.

        Luto por mim mesma e por todas as mulheres vítimas de violência em meu país.

        Ao defender meus direitos de ser humano, lutando contra o princípio da justiça tribal que se opõe à lei oficial, tenho a convicção de estar apoiando as intenções da política de meu país.

        Se pelos estranhos caminhos do destino posso ajudar, desse modo, o meu país e o seu governo, é uma grande honra.

        Que Deus proteja minha missão.

                                                                        * * *

        Pensemos no exemplo e nas palavras da paquistanesa, que continua aguardando por justiça, sem deixar de lutar pelo bem geral.

        Pensemos e, ante as dores que nos cheguem, decidamos pela melhor ação: aproveitar integralmente a lição, a oportunidade, o momento.

        Utilizemos a dor a nosso favor e, se possível, de todos os demais que conosco privam das bênçãos deste lar chamado Terra.
 
* Redação do Momento Espírita, com base no livro Desonrada, de Mukhtar Mai, ed. BestSeller.
 


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Offline luciabessa

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Re: Consequências do Sofrimento!
« Responder #1 em: 03 de Dezembro de 2012, 18:39 »
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A atitude da paquistanesa exemplifica muito bem o que é evolução e a percebenos nas atitudes em que a adversidade se faz presente.
A paquistanesa que poderia ser de qualquer outra nacionalidade, diante do que lhe aconteceu, e que ela mesma atribuiu ser consequencia de desconhecimento, desconhecimento este que gerou  a ela buscar o melhor para os seus semelhante o conhecimento de que lhe faltou.
Os espíritos de muita luz que por aqui passaram, todos tiveram pesados fardos que os transformaram em profundos ensinamentos em benefício de toda uma sociedade; embora que não tenham assim atuado para merecer as glórias nestas paragens, demonstraram amor, o que todos eles nos ensinaram e pediram para que assim também o fizessemos. "Amar ao teu próximo assim como tenho ti amado"; "fazei ao teu irmão o que gostarias que este a ti fizesse".

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Offline Atma

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Re: Consequências do Sofrimento!
« Responder #2 em: 04 de Dezembro de 2012, 12:28 »
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Offline Vitor Santos

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Re: Consequências do Sofrimento!
« Responder #3 em: 04 de Dezembro de 2012, 18:11 »
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Olá

Este exemplo da paquistanesa dá que pensar. De um lado vemos que a atrocidade é legal, em alguns sítios, de outro vemos a nobreza, a enorme força da vitima da atrocidade. Mukhtar Mai é, de facto, um grande exemplo para todos nós.

bem hajam

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O perdão compensa!

Offline Atma

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Re: Consequências do Sofrimento!
« Responder #4 em: 04 de Dezembro de 2012, 19:27 »
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Olá,
Quanta nobreza tem esta mulher!
Quanta coragem e quanta generosidade.

..."Às vezes, basta que dois homens entrem em disputa por um problema qualquer para que um deles se vingue na mulher do outro.
Nas aldeias, é muito comum que os próprios homens façam justiça, invocando o princípio do ‘olho por olho’.
O motivo é sempre uma questão de honra, e tudo é permitido a eles.
Cortar o nariz de uma esposa, queimar uma irmã, violara mulher do vizinho."

Embora o Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, ensine que, aos olhos de Alá, homens e mulheres são iguais, em algumas culturas o fundamentalismo distorceu essa visão. E produziu situações que chocam o Ocidente, como meninas proibidas de freqüentar a escola, mulheres impedidas de trabalhar ou condenadas a penas de apedrejamento. "As mulheres reagem de maneira submissa a atos de violência. Encaram isso como se fosse destino", diz Mukhtar. Para o jornal The New York Times, ela é "a Rosa Parks do século XXI", comparação feita com a americana-símbolo do movimento dos direitos civis nos Estados Unidos. Ainda que movida pela revolta, Mukhtar apostou na educação como forma de mudar a realidade em seu país. Na sua e na de outras meninas na mesma situação. Ela aprendeu a ler e escrever, abriu outras três escolas e começou a dar apoio a mulheres vítimas de violência. Seu maior inimigo passou a ser o obscurantismo.

Obscurantismo é o hábito de ocultar fatos e argumentos que possam denunciar ou contradizer, atos, opiniões, argumentos e afirmações de certos grupos que se arvoram donos da verdade.
O obscurantismo é uma atitude, política, religião ou doutrina que se opõe a difusão dos conhecimentos científicos entre as classes populares.
É um estado mental oposto à razão e ao progresso intelectual e material; um desejo de não instrução, um estado de completa ignorância; doutrina contrária ao progresso.
(Arquivo ETC) web.







« Última modificação: 04 de Dezembro de 2012, 19:33 by Atma »
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Offline Atma

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Re: Consequências do Sofrimento!
« Responder #5 em: 04 de Dezembro de 2012, 19:30 »
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A luta de uma mulher pela dignidade humana

Como uma humilde camponesa, contra todas as possibilidades, liderou uma revolução silenciosa que mudou a face de uma pobre região do seu país

A revista Seleções Reader`s Digest, de maio de 2008, publicou reportagem de Robert Kiener com o título “Uma mulher pode fazer a diferença”, sobre  Mukhtar Mai, da pequena aldeia rural de Mirvala, ao sul da província paquistanesa de Punjab.

Depois de ter sido estuprada, o caminho que ela teria de seguir, segundo os costumes locais, seria cometer o suicídio. Mas ela decidiu viver, para lutar por justiça e ajudar outras mulheres a terem uma vida mais digna. Apoiada pelos pais e fortalecida espiritualmente pelas lições do Alcorão, ela dizia: “Sou só a primeira gota d`água, mas a chuva virá. E muitas gotas de chuva acabam formando um grande rio”.

Ninguém da sua família (pai, mãe e quatro irmãos)  sabia ler nem frequentara a escola. Eram, porém, muçulmanos devotos, que rezavam cinco vezes ao dia.  Mukhtar tinha uma mente privilegiada e conseguia memorizar trechos do Alcorão. Tranquila, mansa no falar, essa mulher altiva de 1,70 m de altura pensava, mantendo os profundos olhos negros voltados para  baixo:  “O Alcorão me protegerá”.

A família de Mukhtar Mai é da casta mais baixa dos gujar  e vivia, até então, de escassos recursos dos campos de cana-de-açúcar e trigo. A casa era de barro e  tinham eles somente poucas cabras e bois, uma vaca e um pedaço de terra. Não dispunham de luz elétrica, telefone, nem água corrente. Mukhtar casou-se aos 18 anos e não teve filhos. Um casamento arranjado. Ela  não foi feliz. O divórcio era  raro no Paquistão rural – a mulher era malvista, mas os pais a apoiaram e, em menos de um ano, Mukhtar recebeu do marido o talaq  (na lei islâmica, o repúdio do homem à mulher), que a libertou oficialmente do casamento e lhe permitiu voltar para a casa da família em Mirvala.

A agressão ocorreu na noite de 22 de junho de  2002, quando Mukhtar Mai tinha 28 anos.  Em 31 de agosto de 2002, cinco dos seis mastoi (casta superior) condenados (quatro por estupro) foram absolvidos e libertados. O sexto teve a pena de morte comutada para prisão perpétua. 

“O que realmente preciso é de uma escola”, disse Mukhtar ao receber dinheiro do governo

Os ativistas dos direitos humanos protestaram contra o veredicto. Houve também um protesto internacional e o governo paquistanês ordenou que os mastoi voltassem à prisão. Continuaram, então, presos, à espera de  novo julgamento.

Ghulam, pai de Mukhtar Mai, lhe ensinou a respeitar os mais velhos e a proibia de mentir. “Temos muito pouco, mas possuímos nossa honestidade”, dizia à filha, o que fez com que ela desenvolvesse um forte senso sobre o que é certo ou errado. 

Quando, por ordem do governo, a ministra federal para as mulheres, Attiva Inayatullah, deu-lhe um cheque de meio milhão de rúpias (cerca de 8.200 dólares – mais do que seu pai ganharia em décadas), Mukhtar, que jamais havia visto um cheque, disse: “Não preciso de dinheiro. O que realmente preciso é de uma escola”. Ela teve essa ideia ao perceber que a maioria de pessoas que se solidarizaram com ela eram educadas. O pagamento, disse então a ministra, não era uma compensação, mas um pequeno símbolo de “nossa identificação” pelo sofrimento pelo qual Mukhtar passou. Então, ela concordou em receber o cheque, desde que pudesse usar o dinheiro para a construção de uma escola para meninas. 

Determinada, comprou um terreno perto de casa e contratou trabalhadores para a construção de uma escola primária. Ela também ajudou, fazendo tijolos de barro e transportando-os para o local da obra. A Escola-Modelo para Meninas Mukhtar Mai tomou forma e abriu as portas em dezembro de 2002. O governo pavimentou a estrada e trouxe luz e telefone para Mirvala. 

Acompanhada de guarda-costas da polícia, ela foi de casa em casa pedir aos pais que enviassem as filhas para a nova escola. A tarefa não foi fácil, pois ouvia sempre a alegação: “Meninas não precisam aprender a ler” ou “Só os meninos precisam ser educados”. Mukhtar se comprometeu, então, a mandar uma van para buscar cada menina.

Em pouco tempo mais de 700 crianças de todas as castas eram ali atendidas

A escola não tinha luxo. Em vez de cadeiras, as meninas se sentavam sobre sacos de aniagem. Mukhtar se sentava ao lado delas, para também aprender a ler e escrever. Buscou recursos, vendeu seus brincos e uma vaca e, quando a imprensa divulgou a história, chegaram-lhe muitas doações. Ela, então, contratou carpinteiros para fazer assentos e carteiras de madeira para as alunas. Foram instalados ventiladores no teto, tornando, assim, agradável o ambiente sufocante das aulas. Com saldo suficiente, ela abriu uma escola para meninos em Mirvala e outra para meninas numa aldeia próxima. E mais de 700 crianças de todas as castas (inclusive da casta mastoi) se misturavam livremente nas escolas.

A ação benemérita de Mukhtar Mai não parou por aí. Mulheres, algumas estupradas, outras mutiladas, outras espancadas,  outras com cicatrizes horríveis no rosto – vítimas de ataques de ácido – ou sem nariz ou orelhas, punição para as supostas adúlteras, procuravam Mukhtar. Foi então criado, ao lado da primeira escola, o Centro Mukhtar Mai de Assistência de Crise da Mulher, para o qual chegam, em média, diariamente, cinco vítimas em busca de auxílio. E ninguém deixa de ser atendida.

“Mukhtar – diz a reportagem – fala baixo e raramente olha no rosto de estranhos. Embora tenha viajado muito e obtido reconhecimento internacional, é muito tímida, e prefere que outros falem por ela. Suas maneiras gentis impõem respeito.” Sempre que ela entra no pátio do colégio, os alunos vêm e educadamente tocam no xale e apertam-lhe a mão. “Quando estou com meus alunos, sinto-me em paz”, diz ela.

Mukhtar sorri quando vê Sidra Nazaru, uma das alunas mais inteligentes da escola. A menina de 10 anos e olhos claros diz que quer ser médica. Um ano antes, os pais de Sidra ameaçaram tirá-la do colégio porque haviam prometido casá-la com um homem de 30 anos. Mukhtar enfrentou a família, que desistiu da ideia. Sidra continuou na escola, livre para perseguir seu sonho.

Homens e mulheres, ensina o Espiritismo, devem gozar de
direitos iguais

Com as escolas e o Centro de Assistência, Mukhtar salvou e continua a salvar mulheres paquistanesas da repressão da justiça tradicional, o mesmo sistema obsoleto que a tornou vítima de um estupro coletivo. Agora, as mulheres recorrem a ela, em vez de se submeter ao panchayat local. Como diz o ativista paquistanês de direitos humanos Hashid Rehman: “Contra todas as possibilidades, essa humilde camponesa liderou uma revolução silenciosa".

A ignorância e o desconhecimento dos ensinamentos de Jesus, em que pese já terem decorrido mais de 2 mil anos da sua passagem luminosa pela Terra, ocasionam fatos como esse, em que se discrimina o ser humano pelo simples fato de ter nascido mulher!

A resposta das Entidades Venerandas às questões 817 a 822 de O Livro dos Espíritos esclarece que Deus deu ao homem e à mulher a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir. A inferioridade moral da mulher em certas regiões vem tão-somente do domínio injusto e cruel que o homem exerceu sobre ela.

A mulher é fisicamente mais fraca do que o homem, para lhe assinalar funções particulares.  Mas ambos têm que se ajudar mutuamente nas suas provas.

Para que uma legislação seja perfeitamente justa – ensina o Espiritismo –, deve consagrar igualdade de direitos entre o homem e a mulher. Todo privilégio concedido a um e a outro é contrário à justiça. A emancipação da mulher segue o processo da civilização, ao passo que a sua escravização marcha com a barbárie. Os sexos só existem na organização física, pois os Espíritos podem tomar um ou outro, não havendo diferenças entre eles a esse respeito. Em face disso, devem gozar, evidentemente, dos mesmos direitos.

No capítulo do referido livro, publicado pela FEESP, há uma nota de rodapé do tradutor, J. Herculano Pires, que esclarece que marido e mulher não são senhor e escrava, mas companheiros que desempenham tarefa comum, com responsabilidades idênticas pela sua realização.

Allan Kardec, ao tratar do assunto, asseverou que Deus apropria a organização de cada ser às funções que ele deve desempenhar. Se Deus deu menor força física à mulher, deu-lhe ao mesmo tempo maior sensibilidade, em relação à delicadeza das funções maternais e à debilidade dos seres confiados aos seus cuidados. As funções são diferentes, mas seus direitos devem ser iguais.

Altamiro Carneiro.
O Consolador.


« Última modificação: 04 de Dezembro de 2012, 20:46 by Atma »
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Re: Consequências do Sofrimento!
« Responder #6 em: 04 de Dezembro de 2012, 19:34 »
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A Coragem De Mukhtar Mai

Em uma tribo do Paquistão seu irmão se envolveu com jovem de casta superior - para as leis da tribo atrevimento puro.A condenação não poderia ser pior – Por ser irmã do envolvido teria que sofrer estupro em grupo. Porém, a jovem não aceitou a punição e resolveu denunciar o abuso a justiça do Paquistão.
A coragem de Mukhtar Mai ecoou e virou notícia nos quatro cantos do planeta, seu grito de liberdade bateu forte no coração das mulheres espezinhadas pela violência, tornou-se exemplo de garra.Pequena no tamanho, grande na ousadia!
Lamentavelmente alguns homens, ou mesmo alguns países consideram a mulher inferior ao homem e com isso abusam da força, constrangem, humilham, desrespeitam essas pérolas que devem ser amadas incondicionalmente.
Mães, irmãs, filhas que têm seus direitos usurpados pela força física e ignorância!
Infelizmente ainda encontramos pela frente “machões” que covardemente agridem verbal e fisicamente sua companheira, usam e abusam de uma autoridade calcada na força física, cedo ou tarde perceberão o quão enganados estão.
Quanta bobagem!
Certa vez um educador de modernas idéias perguntou a seus mestres:
P - O homem e a mulher são iguais diante de Deus e têm os mesmos direitos?
Os mestres responderam:
– Sim; Deus deu a ambos a compreensão do bem e do mal e a capacidade de progredir.
E continuou o célebre educador:
P - De onde vem a inferioridade moral da mulher em alguns países?
E responderam os mestres:
– Do domínio injusto e cruel que o homem impôs sobre ela. É um resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Para os homens pouco avançados, do ponto de vista moral, a força faz o direito.
Não há diferenças, homens e mulheres, idosos e crianças, somos, todos, almas em busca do aperfeiçoamento, somos diferentes na essência, todavia, iguais nos direitos a desfrutar e deveres a cumprir, qualquer que seja a forma de violência praticada decorre da falta de desenvolvimento moral de quem a pratica.
Prezada leitora, se estas ao lado de alguém que não respeita seus direitos, procure a solução pacífica da conversa aliada ao auxílio de um profissional da área de psicologia, volte a freqüentar sua religião, seja ela qual for, se nada disso resolver, não se intimide e denuncie o valentão à justiça.

Pense nisso!
Wellington Balbo.


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Re: Consequências do Sofrimento!
« Responder #7 em: 04 de Dezembro de 2012, 19:51 »
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"Entre o bem e o mal não existe neutralidade.
De igual modo, não há miscibilidade ou transição entre a verdade e a mentira.
Escondemo-nos na sombra ou revelamo-nos na luz.
Quem não edifica o bem, só por essa omissão já está forjando o mal, em forma de negligência."

Emmanuel - livro O Espírito da Verdade.


« Última modificação: 04 de Dezembro de 2012, 20:14 by Atma »
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