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Autor Tópico: Casamento e Divórcio  (Lida 3221 vezes)

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Offline Klauz

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Casamento e Divórcio
« em: 30 de Janeiro de 2011, 14:21 »
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Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais.

A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.

Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.

Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão.

Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.

Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa. Sogro e sogra, cunhados e tutores consangüíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.

O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito.

Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.

Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.

Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.

Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.
 
* * *

Waldo Vieira. Da obra: Sol nas Almas.
Ditado pelo Espírito André Luiz.


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Offline Mariazinha C.Valenti

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Re: Casamento e Divórcio
« Responder #1 em: 30 de Janeiro de 2011, 21:49 »
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União Conjugal

O que é o casamento?
“Quis Deus que os seres se unissem não somente pelos laços carnais, mas também pelos da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos, e para que sejam dois em vez de um a amá-los, tratá-los e fazê-los progredir.” (E.S.E. cap. XXII item 3)
 Vemos, com isso, que é preciso que haja uma conscientização em torno das responsabilidades assumidas com o casamento.
 Sabemos que através da união conjugal formam-se as famílias, coisa necessária para os reajustes comuns entre os espíritos.
Para que uma união tenha sucesso, para que dela surtam efeitos positivos, é preciso que seja alicerçada no amor. Esse amor envolve respeito mútuo, consciência e responsabilidade.
O casamento civil serve para cuidar dos interesses materiais; é uma garantia maior para os filhos, no campo material. O religioso é um ato social. Mas, o casamento ou a união verdadeira perante Deus e os próprios cônjuges é a união pelo amor sincero. Este não leva em conta nem o civil nem o religioso. O que vai pesar e importar perante a vida são os compromissos assumidos com a união. Assim, estes devem ser colocados em primeiro plano.

Vamos citar alguns exemplos de casamentos ou uniões.

Consideremos como uniões compulsórias ou expiatórias aquelas em que dois espíritos cometeram erros graves, juntos em outras existências, e que hoje precisam corrigi-los juntos.  Não têm, ainda consciência disso e não têm necessariamente, afinidades amorosas. As Leis do Progresso e de Ação e Reação naturalmente os impulsionam, não havendo escolha: unem-se para aprender a conviver entre si e com os filhos, com quem  naturalmente também estão seriamente comprometidos ou de quem receberão ajuda. Encarnam juntos até aprenderem a se afinar e a conviver. As circunstâncias que a vida lhes oferece, os obrigam a isto.

União por resgates e provas. Trata-se da união entre espíritos já conscientes de que erraram juntos e que precisam se reajustar e reconstruir  aquilo que juntos destruíram no passado. Os problemas ou erros, assim como os reajustes, podem ser os mesmos do item anterior, só que estes espíritos querem resgatar seus erros, porque já são conscientes e até pedem esta oportunidade.
 A união é mais forte e, assim, menos penosa e com mais chances de vencer. Geralmente, nesses casos, esses espíritos também necessitam de várias encarnações juntos.

União por afinidade.  Aqui, os espíritos também têm provas e expiações, porém com ideais. São os casais “certinhos”, que se entendem bem e realizam tarefas juntos.  Esta condição de casamento ou união nem sempre significa que os cônjuges tenham elevação espiritual, mas sim afinidade para realizações que podem ser construtivas ou destrutivas. O que indica que em encarnações futuras, quando mais evoluídos, provavelmente tenham que se unir na condição anterior, ou seja, por resgates e provas, porém, com afinidades e tendências já para o lado positivo.

União por renúncia. Existem também os espíritos em graus elevados, que renunciam às suas posições e direitos já adquiridos e vêm à Terra socorrer familiares que se atrasaram na evolução; às vezes, os próprios cônjuges. Sofrem sem reclamar e sentem-se felizes em poder ajudar.
Observemos bem: são espíritos que não reclamam, nem alimentam a idéia de que vieram para ajudar. A conformação é natural, da própria evolução. E sendo evoluídos não se julgam superiores, não reclamam de nada, não se consideram vítimas. Não podemos confundir estes espíritos com aquelas pessoas que vivem se queixando e afirmando que vieram à Terra só para ajudar os outros e para se sacrificarem. A insatisfação levando a queixar-se mostra que é expiação ou prova.

Não importa qual o tipo de união ou casamento seja o nosso. O que é preciso é que todos estejamos conscientes de que uma união conjugal é coisa muito séria perante Deus, e que cabe a nós lutar para que seja coroada de êxito.

É preciso fazer um exame de consciência periodicamente, para ver o que depende de nós para um melhor relacionamento; o que precisa ser feito para corrigir certas desavenças e cada um procurar fazer a sua parte. Quando há esta consciência, pelo menos da parte de um dos cônjuges o relacionamento torna-se mais fácil e os fracassos menos freqüentes.
Vamos um dia prestar contas a Deus e à vida.
Naquilo que falharmos, sofreremos as conseqüências de acordo com a Lei de Ação e Reação.
Paz a todos           Texto do livro A Vida nossa de Cada Dia  de M C V  Mariazinha

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Offline Mariazinha C.Valenti

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Re: Casamento e Divórcio
« Responder #2 em: 30 de Janeiro de 2011, 22:08 »
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União Conjugal

O que é o casamento?
“Quis Deus que os seres se unissem não somente pelos laços carnais, mas também pelos da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos, e para que sejam dois em vez de um a amá-los, tratá-los e fazê-los progredir.” (E.S.E. cap. XXII item 3)
 Vemos, com isso, que é preciso que haja uma conscientização em torno das responsabilidades assumidas com o casamento.
 Sabemos que através da união conjugal formam-se as famílias, coisa necessária para os reajustes comuns entre os espíritos.
Para que uma união tenha sucesso, para que dela surtam efeitos positivos, é preciso que seja alicerçada no amor. Esse amor envolve respeito mútuo, consciência e responsabilidade.
O casamento civil serve para cuidar dos interesses materiais; é uma garantia maior para os filhos, no campo material. O religioso é um ato social. Mas, o casamento ou a união verdadeira perante Deus e os próprios cônjuges é a união pelo amor sincero. Este não leva em conta nem o civil nem o religioso. O que vai pesar e importar perante a vida são os compromissos assumidos com a união. Assim, estes devem ser colocados em primeiro plano.

Vamos citar alguns exemplos de casamentos ou uniões.

Consideremos como uniões compulsórias ou expiatórias aquelas em que dois espíritos cometeram erros graves, juntos em outras existências, e que hoje precisam corrigi-los juntos.  Não têm, ainda consciência disso e não têm necessariamente, afinidades amorosas. As Leis do Progresso e de Ação e Reação naturalmente os impulsionam, não havendo escolha: unem-se para aprender a conviver entre si e com os filhos, com quem  naturalmente também estão seriamente comprometidos ou de quem receberão ajuda. Encarnam juntos até aprenderem a se afinar e a conviver. As circunstâncias que a vida lhes oferece, os obrigam a isto.

União por resgates e provas. Trata-se da união entre espíritos já conscientes de que erraram juntos e que precisam se reajustar e reconstruir  aquilo que juntos destruíram no passado. Os problemas ou erros, assim como os reajustes, podem ser os mesmos do item anterior, só que estes espíritos querem resgatar seus erros, porque já são conscientes e até pedem esta oportunidade.
 A união é mais forte e, assim, menos penosa e com mais chances de vencer. Geralmente, nesses casos, esses espíritos também necessitam de várias encarnações juntos.

União por afinidade.  Aqui, os espíritos também têm provas e expiações, porém com ideais. São os casais “certinhos”, que se entendem bem e realizam tarefas juntos.  Esta condição de casamento ou união nem sempre significa que os cônjuges tenham elevação espiritual, mas sim afinidade para realizações que podem ser construtivas ou destrutivas. O que indica que em encarnações futuras, quando mais evoluídos, provavelmente tenham que se unir na condição anterior, ou seja, por resgates e provas, porém, com afinidades e tendências já para o lado positivo.

União por renúncia. Existem também os espíritos em graus elevados, que renunciam às suas posições e direitos já adquiridos e vêm à Terra socorrer familiares que se atrasaram na evolução; às vezes, os próprios cônjuges. Sofrem sem reclamar e sentem-se felizes em poder ajudar.
Observemos bem: são espíritos que não reclamam, nem alimentam a idéia de que vieram para ajudar. A conformação é natural, da própria evolução. E sendo evoluídos não se julgam superiores, não reclamam de nada, não se consideram vítimas. Não podemos confundir estes espíritos com aquelas pessoas que vivem se queixando e afirmando que vieram à Terra só para ajudar os outros e para se sacrificarem. A insatisfação levando a queixar-se mostra que é expiação ou prova.

Não importa qual o tipo de união ou casamento seja o nosso. O que é preciso é que todos estejamos conscientes de que uma união conjugal é coisa muito séria perante Deus, e que cabe a nós lutar para que seja coroada de êxito.

É preciso fazer um exame de consciência periodicamente, para ver o que depende de nós para um melhor relacionamento; o que precisa ser feito para corrigir certas desavenças e cada um procurar fazer a sua parte. Quando há esta consciência, pelo menos da parte de um dos cônjuges o relacionamento torna-se mais fácil e os fracassos menos freqüentes.
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TEXTo do Livro   A Vida Nossa de Cada Dia de M.C.V.

Amor e Paz a todos     Mariazinha



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Offline Mariazinha C.Valenti

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Re: Casamento e Divórcio
« Responder #3 em: 30 de Janeiro de 2011, 22:12 »
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União Conjugal

O que é o casamento?
“Quis Deus que os seres se unissem não somente pelos laços carnais, mas também pelos da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos, e para que sejam dois em vez de um a amá-los, tratá-los e fazê-los progredir.” (E.S.E. cap. XXII item 3)
 Vemos, com isso, que é preciso que haja uma conscientização em torno das responsabilidades assumidas com o casamento.
 Sabemos que através da união conjugal formam-se as famílias, coisa necessária para os reajustes comuns entre os espíritos.
Para que uma união tenha sucesso, para que dela surtam efeitos positivos, é preciso que seja alicerçada no amor. Esse amor envolve respeito mútuo, consciência e responsabilidade.
O casamento civil serve para cuidar dos interesses materiais; é uma garantia maior para os filhos, no campo material. O religioso é um ato social. Mas, o casamento ou a união verdadeira perante Deus e os próprios cônjuges é a união pelo amor sincero. Este não leva em conta nem o civil nem o religioso. O que vai pesar e importar perante a vida são os compromissos assumidos com a união. Assim, estes devem ser colocados em primeiro plano.

Vamos citar alguns exemplos de casamentos ou uniões.

Consideremos como uniões compulsórias ou expiatórias aquelas em que dois espíritos cometeram erros graves, juntos em outras existências, e que hoje precisam corrigi-los juntos.  Não têm, ainda consciência disso e não têm necessariamente, afinidades amorosas. As Leis do Progresso e de Ação e Reação naturalmente os impulsionam, não havendo escolha: unem-se para aprender a conviver entre si e com os filhos, com quem  naturalmente também estão seriamente comprometidos ou de quem receberão ajuda. Encarnam juntos até aprenderem a se afinar e a conviver. As circunstâncias que a vida lhes oferece, os obrigam a isto.

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 A união é mais forte e, assim, menos penosa e com mais chances de vencer. Geralmente, nesses casos, esses espíritos também necessitam de várias encarnações juntos.

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Re: Casamento e Divórcio
« Responder #4 em: 31 de Janeiro de 2011, 11:32 »
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Divórcio ou Separação

O divórcio causa muita polêmica, por isso, vamos tomar muito cuidado neste comentário. Não vamos julgar ninguém. Cada caso tem seus motivos.
Vamos estudar a separação à luz do Espiritismo. Vamos também, neste comentário, procurar uma orientação para nós e que poderá ser útil também     para àqueles com quem nos relacionamos no dia-a-dia.
Vamos ver o que o Evangelho nos diz: “Moisés concordou que se desse carta de desquite pela dureza de vossos corações”. (E.S.E.)
O que quer dizer isto?  Que o nosso atraso espiritual é que provoca o divórcio, ou separação e, às vezes, os tornam necessários.
“Quis Deus que os seres se unissem, não somente pelos laços carnais, mas também pelos da alma, a fim de que a mútua afeição dos esposos se estenda aos filhos, e, para que sejam dois, em vez de um a amá-los, tratá-los e fazê-los progredir.” (E.S.E.)
Isto quer dizer que fornecer aos filhos orientação, sustento, exemplo, carinho e convivência é responsabilidade dos dois.

O divórcio é permitido por Deus? Sim, como tudo é permitido, mas existem várias circunstâncias a se considerar: ele pode ser uma solução, um paliativo ou um comprometimento.
É uma solução quando o casal já está separado, às vezes, com outros compromissos, e presos apenas pela lei dos homens. É um paliativo quando, com ele, se evita um mal maior, já que o amor e o respeito acabaram.
Na maioria dos casos, o divórcio é um fracasso e até um comprometimento sério para a vida espiritual e o futuro.
Emmanuel faz a seguinte comparação: “O lar é semelhante a um comboio, onde o marido e a mulher são o chefe e o maquinista. Os filhos, parentes e afeiçoados são os passageiros.  Todos precisam colaborar para que este corra bem, mas o marido e a mulher são os responsáveis”.

Divórcio, desquite, separação são a mesma coisa. Trata-se sempre de uma união interrompida; portanto, um adiamento da tarefa, trazendo o retardamento dos reajustes e, conseqüentemente, do progresso espiritual.
Os filhos sofrem as conseqüências porque o comboio, do qual são os principais passageiros, descarrila ou pára no meio do caminho. Esta situação sempre causa danos e prejuízos.
Filhos mal assistidos representam destruição e fracasso.
Palavras de André Luiz: “O lar é um santuário de bênçãos, onde as almas culpadas se reúnem para juntas, ascenderem a Deus”.

Quando falamos de casamento, mostramos algumas origens de uniões. Vamos ver o que a separação provoca nesses casos.

União compulsória ou por expiação: Espíritos culpados, que erraram juntos, queiram ou não, terão que corrigir os erros juntos. Nem sempre conseguem viver por muito tempo junto. Divórcio ou separação, às vezes, já estão previstos pelo Plano Maior, ao reencarnar. Falamos previsto, e não programado.
Os cônjuges não sabem, mas o pequeno espaço de tempo vivido juntos compulsoriamente, preparou e fortaleceu a próxima união na encarnação vindoura. Nestes casos, acreditamos que a separação não é tão grave e tem atenuantes pela ignorância do casal. É bom lembrar que se o estágio compulsório abrange a existência toda, não vai haver meios de separação.

Casamentos por provas e resgates: os espíritos estão conscientes de que precisam se reajustar e reconstruir, juntos, os erros e destruições do passado. Inclusive em relação aos espíritos que receberem como filhos, que, sabemos, também têm suas culpas a resgatar. Nestes casos, uma separação é bem mais grave do que no primeiro, porque o casal é consciente, tem mais obrigações e condições de se tolerarem e de se compreenderem, agem pelo livre arbítrio. Os reajustes acrescidos das conseqüências causadas pela separação, também ficam acumulados para uma próxima encarnação.

Os casais que se unem por afinidade, mas também com provas e expiações, porém com ideais, são aqueles casais que, quando a afinidade é para o bem, tudo corre muito certinho. De repente, surge um obstáculo, ou o que é mais comum, surge uma terceira pessoa e se dissolve a união.  Podemos dizer que esta situação é muito mais grave, principalmente para o cônjuge que se deixa envolver, porque este tem condições de superar o teste e está fracassando.
Quanto maior o compromisso assumido com o casamento ao reencarnar, mais graves as conseqüências na separação.

Naqueles casos de casamento por renúncias, em que um espírito mais elevado, vem à Terra para socorrer um ente querido que se atrasou no processo evolutivo, o espírito que veio em socorro do outro tem mais determinação, dificilmente se deixa envolver por ilusões ou forças negativas. A separação, provavelmente, seria provocada pelo cônjuge que está sendo ajudado, ou melhor dizendo, por aquele que é menos evoluído.
Quanto maior a evolução, maior é a responsabilidade.   
É preciso que o cônjuge que estiver no nível acima, faça tudo para evitar a separação.

Em todos os casos de separação, a gravidade varia, dependendo do conhecimento de cada um e das conseqüências que podem trazer. O sofrimento para o outro cônjuge, os desequilíbrios dos filhos, tudo compromete e acumula reajustes para o futuro.
Muitas separações podem ser evitadas se houver mais compreensão, mais humildade e honestidade por parte dos cônjuges. Com isto, muitos sofrimentos poderiam ser poupados.

As pessoas que se intrometem entre os casais e ocasionam separações, estão assumindo uma débito muito grande e doloroso perante Deus. As que tentam construir sua felicidade em cima da desgraça alheia, e muitas que recorrem a trabalhos negativos para separar casais, podem esperar graves conseqüências, com grandes sofrimentos para o futuro. Podem acreditar, as vantagens conseguidas de momento não valem a pena perante as conseqüências que virão.

Nunca se deve apoiar ou provocar uma separação. Na medida do possível, temos que pensar e mostrar as conseqüências que poderão advir, sem condenar ou impor nada, considerando sempre que cada um resolve a destinação de sua própria vida.

Não vamos nos esquecer que um bom tratamento espiritual reforçado por leituras esclarecedoras poderão ajudar muito o casal a refletir melhor e até, quem sabe, reconsiderar a situação.
Texto do livro A Vida Nossa de Cada Dia  de M.C.V.
Amor e Paz a todos         Mariazinha






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